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UFCSPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PORTO ALEGRE
YANET PATRICIA TRIANA SANCHEZ
ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM DA HIPERTENÇÃO ARTERIAL NA
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇOES.
IRITUIA- PA
2018
-
YANET PATRICIA TRIANA SANCHEZ
ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM DA HIPERTENÇÃO ARTERIAL NA
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇOES.
Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização
Em Saúde da Família pela Universidade Federal
De Ciências da Saúde de Porto Alegre e UNA-SUS
Orientador. Patricia Maria Barros Thomas Medica
De Família e Comunidade
IRITUIA
2018
-
YANET PATRICIA TRIANA SANCHEZ
ESTRATÉGIA DE ABORDAGEM DA HIPERTENÇÃO ARTERIAL NA
PREVENÇÃO DE COMPLICAÇOES.
Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização
Em Saúde da Família pela Universidade Federal de
Ciências da Saúde de Porto Alegre e UNA-SUS.
Orientador. Patricia Maria Barros Thomas
Medica de família e Comunidade
1º Avaliador:
2º Avaliador: Nota: _____________________
Data: _____/______/_________
IRITUIA-PA
2018
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 05
2 ESTUDO DE CASO CLÍNICO................................................................................08
3 PROMOÇÃO DA SAÚDE, EDUCAÇÃO EM SAÚDE E NIVEIS DE
PREVENÇÃO................................................................................................................12
4 VISITA DOMICILIAR..............................................................................................16
5 REFLEXÃO CONCLUSIVA.................................................................................... 18
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 19
ANEXO A – PROJETO DE INTERVENÇÃO............................................................. 20
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1 INTRODUÇÃO
Meu nome é Yanet Patricia Triana Sanchez, sou natural de Cuba província
Villa Clara, tenho 32 anos terminei minha educação básica e pré-universitária em
escolas públicas. Entrei na universidade por uma bolsa de estudo oferecida por
no ministério de Saúde em Cuba, me graduei-me depois de 6 anos em mês de
julho 2009 pela Faculdade de ciências Medica de Villa Clara. Em esse mesmo
ano iniciei minha carreira profissional como médico geral por um tempo de 2
anos em no município de Caibarien, posteriormente fiz uma residência de
especialização em Medicina Geral Integral (MGI) por um tempo de 3 anos.
Em julho de 2016 aderi ao Programa Mais Médicos para Brasil, onde atuo no
Município Irituia, Estado Pará faz um ano e 6 meses.
O município de Irituia localiza-se na mesorregião do nordeste do estado do
Pará, pertencendo a região de Guajarina apresenta uma área de 1379523 km2
e população de 30573 habitantes com densidade demográfica de 21,8
habitantes por km2 concentrado 24 458 (80 %) na zona rural e 6 115 (20 %) zona
urbana. (Irituia, 2016, p.11 )
Em Irituia, a Hipertensão Arterial se comporta como a doença crônica com
maior incidência na população. Na ESF Brasileira onde trabalho pertencente ao
município com um Número de habitante de 1537 tem 135 pacientes hipertensos
sendo a Hipertensão Arterial uma das doenças com mais incidência na
população. Neste trabalho vamos a caracterizar o comportamento clinico e
epidemiológica da hipertensão arterial para ver os principais fatores de risco da
doença em esta população e fazer ações que permitam melhorar a qualidade de
vida dos pacientes e diminuir a incidência da doença a traves de estilos de vidas
mais saudáveis.
A Hipertensão Arterial é uma doença crónica determinada por elevados
níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha
que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue
através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas,
sistólica e diastólica, referente ao período em que o músculo cardíaco está
contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica). A pressão normal em repouso situa-
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se entre os 100 e 140 mmhg para a sistólica e entre 60 e 90 mmhg para a
diastólica de acordo com Sociedade Brasileira de hipertensão, (Brasil,2006,
p.56)
A hipertensão arterial é um dos principais fautores de risco para a ocorrência
do acidente vascular cerebral, tromboembólico ou hemorrágico, enfarte agudo
do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença
arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crónica e
insuficiência cardíaca, (Liberman, 2007, p.37)
Existem dados que demostram que a doença acomete cerca de 20% da
população mundial, mas acomete cerca de 30% da população negra. Nos
Estados Unidos, estimativas relatam que cerca de 50 milhões de pessoas podem
ser rotuladas como hipertensas. Outro dado relevante, é que o número de
pessoas naquele país com mais de 50 anos com hipertensão, é
proporcionalmente superior ao de pessoas normais (Osterberg, 2005). No Brasil,
as doenças cardiovasculares são responsáveis; por 33% dos óbitos com causas
conhecidas (Brasil, 2006, p.65)
De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS) é um grave problema de saúde pública no Brasil. Sua
prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos (32% em média),
chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos
com mais de 70 anos. Afeta mais de 30 milhões de brasileiros (36% dos homens
adultos e 30% das mulheres) e é o mais importante fator de risco para o
desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares (DCV), com destaque para o
Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), as duas
maiores causas isoladas de mortes no País. (São Paulo,2006, p.45)
Segundo dados do Inquérito Populacional realizado nas capitais brasileiras,
a frequência de adultos que referiram diagnóstico médico de hipertensão arterial
variou entre 16,6 % e 29,7 %. Em Pará, foi de 22,9%, sendo 20,3 % do sexo
masculino e 23,6 % do sexo feminino. A Hipertensão Arterial tem alta prevalência
e baixas taxas de controle, é considerado um dos principais fatores de risco
modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública no Brasil,
(Paz, 2006, p.132)
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Constitui-se, assim, o problema deste Projeto de Intervenção a seguinte
questão: Quais são as Ações de saúde para diminuir a incidência da Hipertensão
Arterial na população do EFS brasileira, município de Irituia?
Com este trabalho pretendemos mencionar os principais fatores de risco,
determinar as idades de maior incidência na população com a doença e
determinar ações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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2 ESTUDO DO CASO CLINICO
Paciente Maria dos Santos Martinez de 52 anos com escolaridade ensino
médio, casada, e ama de casa mora na Vila da Brasileira com suas dois filhas e
seu esposo, vivenda de madeira com uma sala, 3 quartos e cozinha.
Maria é hipertensa há 4 anos, obesa e cumpre pouco com as orientações
dadas em consulta medica, sendo difícil o controle da hipertensão Arterial.
1ra Consulta:
Dados da triagem: peso: 76kg, estatura: 1.45 cm; IMC: 36.15 obesidade grau
ll, temperatura: 36,1oC, pressão arterial: 150/100 mmHg.
Queixa Principal: dor de cabeça.
História da doença atual: Paciente feminina de 52 anos, com antecedentes de
hipertensão arterial há 4 anos faz uso de captopril 25 mg 2vezes ao dia além de
hidroclorotiazida 25 mg uma vez ao dia, gosta de comer massa, gorduras, está
obesa, não faz exercícios físicos, não faz caminhadas, ou seja, é muito
sedentária.
Agora chega em consulta com queixas de cefaleia, e com uma pressão arterial
elevada. Urinas normais, não taquicardia, não adormecimento em extremidades
superiores nem inferiores, não câimbras.
Exame Físico:
Aparato Cardiovascular: TA: 150/100 mmHg, Frequência Cardíaca: 85x´, não
sopros, não edemas.
Exame do pescoço: não sopros carotídeos.
Exame do pulmão: murmulho vesicular normal, não escuto estertores.
Frequência Respiratória: 18x´
Exame do abdome: suave, depressível, não dor na palpação.
Neurológico: sem alterações.
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Passo examines de rotina:
Hemograma
Glicemia
Colesterol
Triglicerídeos
ECG
Urina
Fundo de olho
Achado no exame clinico Hipertensão Arterial Descompensada, obesidade,
sedentarismo, risco de doenças cerebrovasculares.
Orientações gerais:
Cumprimento do tratamento farmacológico e não farmacológico
-Tratamento não farmacológico:
Praticar Exercícios físicos
Fazer caminhada
Não comer salgado, não gorduras, não massa.
-Tratamento farmacológico:
Captopril 25 mg 2 vezes ao dia
Hidroclorotiazida 25 mg 1 vez ao dia
- Manter monitoramento da pressão arterial por 2 semanas
-Encaminho com Nutricionista.
-Retorno aos 15 dias.
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A hipertensão arterial é um dos principais fautores de risco para a ocorrência
do acidente vascular cerebral, tromboembólico ou hemorrágico, enfarte agudo
do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença
arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crónica e
insuficiência cardíaca, (Liberman, 2007, p.37)
Rangel (2006) assegura que os idosos uma vez envolvidos nos exercícios
físicos reduzem sua pressão sistólica e diastólica, com taxas de mortalidade
menores que as dos sedentários.
Os exercícios físicos são muito importantes para diminuir as cifras de tensão
arterial por umas das causas de Hipertensão Arterial é o sedentarismo.
Entre os pacientes que iniciam o tratamento para o controle da HAS, entre o
16% e 50% abandonam a medicação anti-hipertensiva durante o primeiro ano
de uso, tornando-se prioritário aos profissionais de saúde desenvolver e
programar estratégias que motivem ao paciente a continuar uma determinada
terapêutica farmacológica ou não, fazendo intervenções com equipe
multiprofissional. (Paz,2011, p.43)
Consulta 2
Dados da triagem: peso 75 kg, estatura 1.45 cm, IMC: 36.15 obesidade grau ll
peso, TA: 140/90 mmHg
São avaliados os resultados do examines:
Hemograma sem alterações
Glicemia 90 mg/dl
Colesterol: 270 mmol/l
Triglicerídeos: 150 mmol/l
ECG: Ritmo sinusal norma FC: 76x´não alterações dos complexos QRS, exame
sem alterações.
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A paciente foi avaliada por a nutricionista quem fez um regime para ela e explicou
a importância de manter a dieta para ter um controle do peso e da pressão
arterial.
A paciente tem risco de sofrer um acidente cerebrovascular, pois tem fatores de
rico como: obesidade, Hipercolesterolemia, é hipertensa, sendo muito importante
o cumprimento das orientações em todas as consultas, fazer a dieta, manter um
estilo de vida sano, manter seu tratamento hipertensivo e também tratamento
para hipercolesterolemia.
A equipe de saúde tem a responsabilidade de fazer um acompanhamento
integral na paciente com visitas domiciliarias, acompanhamento mensal em
consulta, acompanhamento odontológico e nutricional.
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3 PROMOÇÃO EM SAÚDE, EDUCAÇAO EM SAÚDE E NIVEIS DE
PREVANÇÃO
O cenário da intervenção é em minha UBS composta pela enfermeira,
medico, 1 técnico de enfermagem, 8 agentes comunitários de saúde e uma
dentista que só atende dois dias na semana. Contamos com uma população de
1537 habitantes, famílias extremadamente carentes, o trabalho fundamental
desta população é na roça, com uma alta incidência de doenças crônicas entre
elas a hipertensão arterial pelo qual na minha UBS traçamos um plano de ações
para diminuir esta incidência e proporcionar-lhes aos pacientes hipertensos
melhor qualidade de vida e melhor controle da doença para isso foi importante o
trabalho de todos com a equipe cadastrando e acompanhando todos os
pacientes hipertensos, tentando cumprir com a linha de cuidado do programa
de hiperdia que tem os seguintes atendimentos:
. Atendimento medico
. Atendimento de enfermagem
. Assistência Fisioterápica
. Assistência Odontológica
. Acompanhamento nutricional
. Avaliação oftalmológica
. Atividade Física
. Assistência Farmacêutica
Segundo (Paz, 2011) as doenças cardiovasculares constituem a principal
causa de morbimortalidade na população brasileira. A hipertensão Arterial
Sistêmica representa um dos principais fatores de risco para o agravamento
desse cenário por estar relacionada ao surgimento de outras doenças crônicas
não transmissíveis que trazem repercuçoes negativas para a qualidade de vida.
De acordo com (Santos, 2008) o número de pacientes portadores de Hipertensão
Arterial tende a aumentar nos próximos anos, não somente devido ao
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envelhecimento da população e a crescente urbanização, mas, sobretudo, pelo
estilo de vida do paciente pouco saudável.
O grande impacto da morbimortalidade cardiovascular na população brasileira
traz um desafio para o sistema público de saúde: a garantia de acompanhamento
sistemático dos pacientes hipertensos assim como o desenvolvimento de ações
referentes `a promoção de saúde e `a prevenção de doenças crônicas não
transmissíveis, sendo este desafio sobretudo da atenção básica notadamente da
saúde da família que atua com equipe multiprofissional, segundo (Santos,2008)
Na minha UBS não só acompanhamos ao paciente na consulta também
manteemos esse acompanhamento fora do consultório médico com visitas
domiciliarias como parte das ações de promoção e prevenção, as quais são
muito importantes para conhecer o médio no qual se desenvolve o paciente, suas
preocupações, assim como sua alimentação, seu estilo de vida, identificar e
modificar fatores de risco do paciente para evitar a aparição de complicações
futuras, o cumprimento com sua medicação e a relação com seus conviventes,
desta forma tentamos fazer uma avaliação integral do paciente hipertenso
caracterizando ao paciente como um todo no ambiente psíquico e social e
involucrando aos familiares no controle da doença do paciente.
Para intervir nos fatores de risco é de suma importância que a equipe saiba
como se relacionar com o paciente e com sua respectiva família, afinal somente
estabelecendo vínculo de confiança é que será possível a aceitação de algumas
mudanças em seus hábitos diários. A presença de uma doença crônica no
ambiente familiar exige uma série de alterações na estrutura da família, pois
passa a ter que adaptar a dinâmica familiar às necessidades e atividades
relativas ao tratamento e apoio ao membro portador da doença. (Martins,2010)
Como parte das ações de promoção Nossa equipe também formou um grupo
de hipertensos com o objetivo de intercambiar experiências, trocar ideias,
compartilhar mudanças no estilo de vida, fortalecer os vínculos entre serviço de
saúde e os pacientes hipertensos e desenvolver atividades educativas.
A pesar da importância da abordagem individual, cada vez mais se comprova a
necessidade da abordagem coletiva para se obter resultados mais conscientes
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e duradouros dos fatores que levam a hipertensão arterial. Uma reforça a outra
e são complementares. A exposição coletiva ao risco e como consequência da
estratégia, a redução dessa exposição tem um efeito multiplicador quando
alcançada por medidas populacionais de maior amplitude. (Diretrizes Brasileiras
de Hipertensão Arterial, 2010)
Planejamos realizar atividade grupal segunda feria no período matutino, cada
semana com a participação de toda a equipe com os seguintes temas:
- Pratica de exercícios Físicos.
(Santos, 2006) assegura que os idosos uma vez envolvidos nos exercícios
físicos reduzem sua pressão sistólica e diastólica, com taxas de mortalidade
menores que as dos sedentários
- Tabagismo
- Atividade nutricional sendo importante a dieta hipossódica e hipolipidica.
- Cumprimento do tratamento farmacológico continuo
Segundo Paz (2011), entre os pacientes que iniciam o tratamento para o controle
da HAS, entre o 16% e 50% abandonam a medicação anti-hipertensiva durante
o primeiro ano de uso.
Tal panorama indica que o modo como as pessoas fazem seus tratamentos está
entre os maiores desafios no enfrentamento da doença, que o tratamento
adequado pode consistir tanto na adoção de estilo de vida saudável, quanto no
uso de medicação ou a associação de ambos. (Silva, 2004)
- Complicações frequentes no paciente hipertenso sem controle.
Segundo o Ministério de Saúde (2006) hipertensão arterial sistêmica (HAS) sem
controle pode levar a complicações cardiovasculares, cerebrovasculares e
renais, sendo responsável dos 40 % das mortes por acidente vascular cerebral,
25 % das mortes por doença arterial coronariana e 50% dos casos de
insuficiência renal terminal, junto com a diabete.
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- Relato de experiência do paciente em relação ao diagnóstico da Hipertensão
Arterial e suas mudanças no estilo de vida assim como participação familiar no
controle da doença.
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4 VISITA DOMICILIAR
A visita domiciliar constitui um instrumento de atenção à saúde que possibilita,
a partir do conhecimento da realidade do indivíduo e sua família in loco, fortalecer
os vínculos do paciente, da terapêutica e do profissional, assim como atuar na
promoção de saúde, prevenção, tratamento e reabilitação de doenças e agravos
e tem sido apontada como importante veículo de operacionalização de parte de
um programa ou de uma política de assistência à saúde presente na sociedade
em dado momento histórico, possibilitando a concretização da longitudinalidade,
integralidade, acessibilidade e a interação entre o profissional e o
usuário/família.(Abrahão,2007)
Considero que a visita domiciliar é uma ferramenta fundamental no trabalho
da equipe onde estamos em contato com a realidade do paciente permitindo-nos
conhecer suas relações familiares as condições socioeconômicas, e da
comunidade onde mora, proporcionando que os pacientes que não tenham
acesso ao posto por determinadas situações tenham assistência medica, como
o paciente acamado, pacientes com problemas de acesso à unidade pelas
condições da estrada, ausência de meios de transporte, pacientes com
ausências no atendimento programado, portadores de doenças transmissíveis
de notificação obrigatória, dos hipertensos, diabéticos, portadores de
tuberculose e hanseníase que não estão aderindo ao tratamento, gestantes,
crianças com dificuldade no desenvolvimento psicomotor.
Os principais objetivos dela são: conhecer o domicilio e suas características
ambientais, identificando problemas socioeconômicas e culturais, verificar a
estrutura e a dinâmica familiar com elaboração do genograma ou familiograma
ou ecomapa, identificar fatores de risco individuais e familiares, prestar
assistência ao paciente no seu próprio domicílio, especialmente em caso de
acamados, auxiliar no controle e prevenção de doenças transmissíveis, agravos
e doenças não transmissíveis, estimulando a adesão ao tratamento,
medicamentoso ou não, promover ações de promoção à saúde, incentivando a
mudança de estilo de vida, propiciar ao indivíduo e à família a participação ativa
no processo saúde doença, Adequar o atendimento às necessidades e
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expectativas do indivíduo e de seus familiares, intervir precocemente na
evolução para complicações e internações hospitalares, estimular a
independência e a autonomia do indivíduo e de sua família, incentivando práticas
para o autocuidado, Aperfeiçoar recursos disponíveis, no que tange a saúde
pública, promoção social e participação comunitária. (Abrahão,2007)
Na minha UBS as visitas domiciliarias são programadas pela equipe, este
planejamento pode ser semanalmente ou quinzenal na quinta feria dependendo
da existência do transporte fornecido pela secretaria de saúde, fazendo uma
seleção do indivíduo e ou das famílias que estejam definidas como prioritárias,
onde todos os participantes da equipe expõe suas prioridades e a necessidade
de chegar até o paciente e o por que, cada ACS traz a prioridade da sua área,
aqui também avaliamos gestantes de risco que são faltosas assim como os
menores de um ano. Na hora da visita é importante ter um vínculo de confiança
tanto com o paciente como com sua família, pois a família tem um papel
fundamental como cuidadora e contribui nas execuções das orientações
medicas. Observar o médio familiar tentando de apreciar crises familiares e
assim caracterizar a família, condições estruturares da vivenda, presença de
animais domésticos, condições socioeconômicas, renda familiar, identificar
fatores de risco, Se for o caso se pode fazer coleta de examines, verificar
pressão arterial, fazer curativos, fazer avaliação medica e sempre dar
orientações gerais e levar ações de prevenção para evitar possíveis
complicações tornando-se a visita educativa para o paciente e para sua família.
Temos um exemplo de visita domiciliar realizada `a paciente do caso clinico
exposto em este trabalho: Hipertensa, obesa, que preocupava porque tendo
tratamento médico ficava com sua pressão alta e apresentava fatores de risco
para desencadear possíveis complicações o caso foi discutido e foi realizada a
visita em sua casa com participação da nutricionista, enfermeira e professor de
educação física com um objetivo educativo tentando mudar estilos de vida e
melhorar sua qualidade de vida.
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5 REFLEXÃO CONCLUSIVA
Considero que o curso que foi muito enriquecedor porque, consolidou
conhecimentos antigos, mais ao mesmo tempo deu a conhecer novas
tecnologias para nosso cenário de trabalho, conhecer fluxogramas de ações na
abordagem de diferentes situações medicas na Atenção Primaria de Saúde no
Brasil. Foi um período de muito aprendizado, de consolidar a pratica com o
estudo, de enriquecer-nos com a cultura do povo brasileiro e sobre tudo de
conhecer um sistema de saúde tão diferente ao nosso em Cuba, sendo este
curso imprescindível para o trabalho do um médico estrangeiro em Brasil.
Com o Eixo 1 do curso aprendi sobre o sistema único de saúde, as diversas
etapas do sistema de saúde para ser finalmente o que é hoje, a atenção primaria
de saúde, conceitos importantes de epidemiologia, vigilância em saúde,
processo de trabalho em equipe entre outros temas que se caracterizavam por
ser extensos sem negar que são temas e conceitos fundamentais para o trabalho
do dia a dia.
O Eixo 2 foi muito interessante e útil para nosso trabalho do dia a dia com a
discussão de 30 casos complexos, trocando experiências no fórum com nossos
colegas conhecendo a realidade de cada município em quanto ao manejo de
determinada situação, todos os casos muito interessantes com doenças que
acompanhamos todos os dias e situações que são comuns no posto de saúde.
Penso que este eixo me possibilitou mais aprendizado no manejo de condutas
médicas, foi esclarecedor em alguns aspectos como manejo de trauma, manejo
de drogas ilícitas, doenças crônicas abordadas como Hipertensão Arterial sendo
este último motivo de uma intervenção de saúde na UBS onde trabalho, assim
como muitos temas mais.
Considero como profissional da saúde que o curso de especialização ajudou
muito para meu trabalho, senti de perto a realidade do sistema de saúde e o
curso permitiu unir a prática com o teórico melhorando cada vez mais nosso
trabalho.
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REFERENCIAS
Liberman A. Aspectos epidemiológicos e impacto clínico da hipertensão
arterial no indivíduo idosos: Rev. Bras. Hipertens;14: 17-20, 2007.
Irituia. Secretaria Municipal de Saúde de Irituia. Plano Municipal de Saúde de
Irituia, 2016.
Martins, Maria Silvia Amicucci Soares et al.Hipertensão Arterial e estilo de
vida em Sinop, município da Amazônia legal.Arq. Brás.Cardiol,maio 2010.
Ministério de Saúde. Secretaria de atenção básica. Hipertensão arterial
sistêmica para o sistema único de saúde. Caderno de atenção básica n.15;
Brasil, 2006.
Osterberg L, Blaschke T. Adherencetomedication. NEJM 2005; 353 (5):487-97.
Paz EPA, Souza MHN, carvalho PM et al. Estilos de vida de pacientes
hipertensos atendidos com estratégia de saúde familiar: Invest. Educ.
Enferm. 29 (30);467-476, 2011.
Santos ZMSA, Lima HP. Tecnologia educativa em saúde na prevenção de
hipertensão arterial em trabalhadores: Análises das mudanças no estilo de
vida .Texto Contexto. Enferma;17(1): 9097, 2008.
Diretrizes Brasileiras de Hipertensao Arterial. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1
supl.1): 1-51
Abrahão . A visita domiciliar como uma estratégia da assistência no
domicílio. In: Morosini MVGC, Corbo A D. Modelos de
atenção e a saúde da família. Rio de Janeiro: ESPJV, 2007.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE
PORTO ALEGRE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
Yanet Patricia Triana Sánchez.
Ações de saúde para diminuir a incidência da Hipertensão
Arterial no ESF. Brasileira, município Irituia. Pará. Brasil.
Projeto de Intervenção apresentado à
Universidade Federal de Ciências da Saúde do
Porto Alegre como requisito para obtenção do
título de Especialista em Atenção Básica em
Saúde da Família.
Orientador (a): Prof.(ª) Eva Emanuela Lopes
Cavalcante Feitosa.
Irituia
2017
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RESUMO
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) representam uma
ameaça para a saúde e desenvolvimento a todas as nações e Brasil não está
exceto de isso. O seguinte projeto tem como objetivo diminuir os fatores de risco
da hipertensão arterial assim como a incidência na população atendida pela
equipe de saúde do programa de saúde da família Brasileira no município de
Irituia, Estado de Pará, no período compreendido desde de maio até dezembro
2017. Será feito um Estudo de Intervenção Educativa que será realizado com 50
adultos, que concordarem em participar do estudo de forma voluntária que são
atendidos no posto com idade igual ou superior a 18 anos, ambos os gêneros,
com diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistólica. Será utilizado um questionário
sobre características sócias demográficas e clínicas para verificar o
conhecimento dos pacientes sobre a Hipertensão Arterial Sistólica, sintomas,
tratamento, complicações e prevenção. Esperamos aumentar o nível de
conhecimento na população e assim a redução do número de fatores de risco e
a incidência da Hipertensão arterial sistólica e suas complicações, queremos
obter mudanças nos estilos de vida dos pacientes e assim melhorar a qualidade
de vida da população que mora na comunidade da Brasileira.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................04
2 OBJETIVOS..............................................................................................................06
2.1 OBJETIVO GERAL..................................................................................................07
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS....................................................................................07
3 REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................08
4 MATERIAIS E METODO........................................................................................09
5 CONOGRAMA.........................................................................................................11
6 RECURSOS NECESSARIOS...................................................................................12
6.1 RECURSOS HUMANOS..........................................................................................12
6.2 RECURSOS MATERIAIS........................................................................................12
7 RESULTADOS ESPERADOS..................................................................................13
8 REFERENCIA............................................................................................................14
9 APENDICE.................................................................................................................
10 APENDICE 1..............................................................................................................
11 APENDICE 2.............................................................................................................
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INTRODUÇÃO
O município de Irituia localiza-se na mesorregião do nordeste do estado do
Pará, pertencendo a região de Guajarina apresenta uma área de 1379523 km2
e população de 30573 habitantes com densidade demográfica de 21,8
habitantes por km2 concentrado 24 458 (80 %) na zona rural e 6 115 (20 %) zona
urbana. (Irituia, 2016, p.11)
Em Irituia, a Hipertensão Arterial se comporta como a doença crônica com
maior incidência na população. Na ESF Brasileira pertencente ao município com
um Número de habitante de 1537 tem 135 pacientes hipertensos sendo a
Hipertensão Arterial uma das doenças com mais incidência na população. Neste
trabalho vamos a caracterizar o comportamento clinico e epidemiológica da
hipertensão arterial para ver os principais fatores de risco da doença em esta
população e fazer ações que permitam melhorar a qualidade de vida dos
pacientes e diminuir a incidência da doença a traves de estilos de vidas mais
saudáveis.
A Hipertensão Arterial é uma doença crónica determinada por elevados
níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha
que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue
através dos vasos sanguíneos. A pressão sanguínea envolve duas medidas,
sistólica e diastólica, referente ao período em que o músculo cardíaco está
contraído (sistólica) ou relaxado (diastólica). A pressão normal em repouso situa-
se entre os 100 e 140 mmhg para a sistólica e entre 60 e 90 mmhg para a
diastólica de acordo com Sociedade Brasileira de hipertensão, (Brasil,2006,
p.56)
A hipertensão arterial é um dos principais fautores de risco para a ocorrência
do acidente vascular cerebral, tromboembólico ou hemorrágico, enfarte agudo
do miocárdio, aneurisma arterial (por exemplo, aneurisma da aorta), doença
arterial periférica, além de ser uma das causas de insuficiência renal crónica e
insuficiência cardíaca, (Liberman, 2007, p.37)
Existem dados que demostram que a doença acomete cerca de 20% da
população mundial, mas acomete cerca de 30% da população negra. Nos
Estados Unidos, estimativas relatam que cerca de 50 milhões de pessoas podem
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ser rotuladas como hipertensas. Outro dado relevante, é que o número de
pessoas naquele país com mais de 50 anos com hipertensão, é
proporcionalmente superior ao de pessoas normais (Osterberg, 2005). No Brasil,
as doenças cardiovasculares são responsáveis; por 33% dos óbitos com causas
conhecidas (Brasil, 2006, p.65)
De acordo com a Sociedade Brasileira de Hipertensão, a Hipertensão Arterial
Sistêmica (HAS) é um grave problema de saúde pública no Brasil. Sua
prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos (32% em média),
chegando a mais de 50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos
com mais de 70 anos. Afeta mais de 30 milhões de brasileiros (36% dos homens
adultos e 30% das mulheres) e é o mais importante fator de risco para o
desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares (DCV), com destaque para o
Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), as duas
maiores causas isoladas de mortes no País. (São Paulo,2006, p.45)
Segundo dados do Inquérito Populacional realizado nas capitais brasileiras,
a frequência de adultos que referiram diagnóstico médico de hipertensão arterial
variou entre 16,6 % e 29,7 %. Em Pará, foi de 22,9%, sendo 20,3 % do sexo
masculino e 23,6 % do sexo feminino. A Hipertensão Arterial tem alta prevalência
e baixas taxas de controle, é considerado um dos principais fatores de risco
modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública no Brasil,
(Paz, 2006, p.132)
Constitui-se, assim, o problema deste Projeto de Intervenção a seguinte
questão: Quais são as Ações de saúde para diminuir a incidência da Hipertensão
Arterial na população do EFS brasileira, município de Irituia?
Com este trabalho pretendemos mencionar os principais fatores de risco,
determinar as idades de maior incidência na população com a doença e
determinar ações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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2.OBJETIVOS
2.1 Geral:
Caracterizar o comportamento clinico e epidemiológico da hipertensão
arterial no ESF: Brasileira do município Irituia, Estado Pará.
2.2. Específicos:
Mencionar os principais fatores de risco da hipertensão encontrados na
população.
Determinar o conjunto de idade com maior incidência de hipertensão,
assim como sexo e raça.
Determinar ações para melhorar a qualidade de vida dos pacientes
hipertensos e baixar o risco de apresentar a doença.
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1. REVISÃO DA LITERATURA
Segundo o Ministério de Saúde (2006) hipertensão arterial sistêmica (HAS)
é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo, que pode levar a
complicações cardiovasculares, cerebrovasculares e renais, sendo responsável
dos 40 % das mortes por acidente vascular cerebral, 25 % das mortes por
doença arterial coronariana e 50% dos casos de insuficiência renal terminal,
junto com a diabete.
A hipertensão Arterial pode levar ao desencadeamento de muitas
complicações em diferentes órgãos de nosso corpo.
De acordo com Sociedade Brasileira de Hipertensão (São Paulo, 2006,
p.36), no ano de 2000 a pessoa com mais de 60 anos, no Brasil, alcançava
aproximadamente os 15 milhões, em 2010 teve um incremento de 8,6 % a 11 %,
chegando, neste ano, a mais 20 milhões de idosos. Segundo estimativas, em
2025 o país terá mais de 30 milhões de idosos e aproximadamente 85 %
apresentarão pelo menos uma doença (São Paulo, 2006, p.38).
A Hipertensão Arterial tem uma tendência cada ano em um aumento
exagerado de casos tendo previsão até 2025 de 30 milhões de idosos.
As elevações da pressão arterial podem aparecer em qualquer indivíduo
independentemente da faixa etária da vida, mas as pessoas com mais de 60
anos apresentam até 60% de possibilidades de desenvolvimento da doença,
segundo (Liberman ,2007, p.46).
A doença crônica pode apresentar em qualquer idade, mas
fundamentalmente em idosos.
A hipertensão arterial configura-se, atualmente, como um dos principais
fatores de risco para doenças cardiovasculares, com consequências
significativas para a saúde pública. A pressão alta abrange cerca de 30% da
população adulta brasileira, sendo que na terceira idade o índice é de mais de
50% e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil (Osterberg,
2005, p.45).
Assim, segundo (Araújo de oliveira,2009), “hipertensão arterial é definida
como pressão arterial sistólica maior ou igual 140 mmHg e uma pressão arterial
diastólica maior ou igual 90 mmHg”. O aparecimento da hipertensão arterial é
consequência de uma combinação de fatores ambientais e predisposição
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genética. Portanto, a hipertensão resulta de várias alterações estruturais que
tanto amplificam o estímulo hipertensivo, quanto causam danos cardiovascular
(Martins,2010, p.26).
A Hipertensão Arterial tem muitos fatores de risco como obesidade, fumante,
sedentarismo, antecedentes familiares de primeira linha, uma alimentação
inadequada assim como fatores ambientais.
Envelhecer não é adoecer, é seguir sendo, seguir existindo, realizando,
criando vida, é superar os limites dos que nos antecederam e de nossa própria
geração, mas o sistema de saúde brasileiro, os trabalhadores da saúde e a
população brasileira, ainda precisam de mais preparação ao respeito, para lograr
um envelhecimento saudável. No Brasil, o crescimento dos índices das pessoas
com sessenta anos ou mais é muito superior a todas as demais faixas etárias,
aumentando o peso dos cuidados com a saúde, é por isso que um novo saber
de saúde, específico e avançado, faz-se necessário, com parâmetros técnicos,
culturais, sociais e biomédicos, que tenham como foco a prevenção e a
promoção da saúde. (Rangel, 2006, p.57)
No Brasil a faixa etária de 60 anos em adiante é maior que as outras é por
isso que precisamos de um sistema de saúde dirigido principalmente a promoção
e prevenção e assim evitar desenvolver doenças crônicas não transmissíveis e
suas complicações.
Rangel (2006) assegura que os idosos uma vez envolvidos nos exercícios
físicos reduzem sua pressão sistólica e diastólica, com taxas de mortalidade
menores que as dos sedentários.
Os exercícios físicos são muito importantes para diminuir as cifras de tensão
arterial por umas das causas de Hipertensão Arterial é o sedentarismo.
Entre os pacientes que iniciam o tratamento para o controle da HAS, entre o
16% e 50% abandonam a medicação anti-hipertensiva durante o primeiro ano
de uso, tornando-se prioritário aos profissionais de saúde desenvolver e
programar estratégias que motivem ao paciente a continuar uma determinada
terapêutica farmacológica ou não, fazendo intervenções com equipe
multiprofissional. (Paz,2011, p.43)
A Hipertensão Arterial precisa de tratamento continuo, o paciente não pode
deixar de tomar sua medicação é por isso a importância de palestras educativas
e de intervenções assim como do acompanhamento pelo professional.
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2. MATERIAIS E METODO:
Trata-se de um estudo de Intervenção Educativa a ser realizado na ESF
Brasileira, município de Irituia, Estado de Pará, em pacientes com diagnóstico
de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) no período de maio – dezembro 2017.
Sujeitos da Intervenção.
A amostra será constituída por 50 adultos, que concordarem em participar
do estudo de forma voluntária, após lerem e assinarem o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (Apendice 2). Como critérios de inclusão
serão estudados pacientes com idades igual ou superior a 18 anos, ambos os
gêneros, com diagnóstico de HAS, capazes de responder verbalmente ou pela
escrita um questionário. Serão excluídos pacientes com idades inferiores aos 17
anos, e os que não concordarem em participar do estudo.
Estratégias e Ações
Serão aplicados um questionário com questões sobre características sociais,
demográficas e clínicas (Apendice 1). Será utilizada um questionário para
verificar o conhecimento do paciente sobre a HAS, sintomas, tratamento,
complicações e prevenção. A aplicação do questionário será realizada pela
própria pesquisadora do estudo após a consulta em ambiente calmo e tranquilo.
Após aplicação do questionário utilizando orientação sobre HAS sintomas,
tratamento, complicações e prevenção. A intervenção educativa procura diminuir
a frequência de hipertensão arterial e trabalhar com fatores de risco como:
obesidade, sedentarismo, tabagismo, dislipidemias, alcoolismo, tudo isso
podendo ser produto de hábitos ou estilos de vidas inadequados, baixo nível de
informação da população.
Serão propostas temáticas com linguagem de fácil acesso a partir de
reuniões que terão uma periodicidade quinzenal e tempo de duração aproximado
de uma hora e também reuniões quinzenais, na unidade de saúde, nas quais
cada dia será discutido um tema relacionado ao estilo de vida saudável. Durante
as reuniões quinzenais serão discutidos o desenvolvimento do projeto para
possíveis intervenções, se necessárias, e análise comparativa sobre do número
de fatores de riscos existentes antes e depois dos grupos educativos.
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Avaliação e Monitoramento.
Após o período de 30 dias, o questionário será aplicado novamente e os
dados comparados para saber a eficácia da orientação. Os dados serão
tabulados em planilhas de Excel e aplicado teste estatísticos necessários para
compreensão dos dados. O desenvolvimento do estudo respeitou os princípios
de ética em pesquisa envolvendo seres humanos. Com a implantação das ações
antes ditas neste trabalho é esperado uma redução da incidência da hipertensão
arterial, suas complicações e melhorar os estilos de vidas da população.
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3. CRONOGRAMA
Cronograma Maio Junho Julho Agosto Setembro Dezembro
Elaboração do
Projeto
X X X X X X
Aprovação do Projeto X
Estudo da literatura X X X X X X
Coleta de dados X X
Discussão e análises
dos resultados
X
Revisão final e
digitação
X
Entrega do trabalho
final
X
Socialização do
trabalho
X
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4. RECURSOS NECESSARIOS
Recursos Humanos:
Equipe de saúde da família composta por 6 agentes comunitários de Saúde,
1 técnicos de Enfermagem, 1 enfermeiros, 1 médicos, 1 dentista, 1 auxiliar de
saúde bucal.
Recursos Materiais:
Computadores.
Fichas de Acompanhamento de Domiciliar
Impressora
Cadernos de Atenção Básica (Envelhecimento, Atenção Domiciliar)
Canetas
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5. RESULTADOS ESPERADOS:
. Detectar a presença de um baixo nível de conhecimento na população
hipertensa dos critérios diagnósticos, fatores de risco e estilos de vida, medidas
de prevenção. Conhecer sobre os critérios que definem a Hipertensão pelos
pacientes. Diminuir fatores de risco e a incidência da Hipertensão Arterial e suas
complicações. Conhecer as principais ações para melhorar a qualidade de vida
dos pacientes.
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6. REFERÊNCIA
Irituia. Secretaria Municipal de Saúde de Irituia. Plano Municipal de Saúde de
Irituia, 2016.
Liberman A. Aspectos epidemiológicos e impacto clínico da hipertensão
arterial no indivíduo idosos: Rev. Bras. Hipertens;14: 17-20, 2007.
Martins, Maria Silvia Amicucci Soares et al.Hipertensão Arterial e estilo de vida
em Sinop, município da Amazônia legal.Arq. Brás.Cardiol,maio 2010.
Ministério de Saúde. Secretaria de atenção básica. Hipertensão arterial
sistêmica para o sistema único de saúde. Caderno de atenção básica n.15;
Brasil, 2006.
Osterberg L, Blaschke T. Adherencetomedication. NEJM 2005; 353 (5):487-97.
Paz EPA, Souza MHN, carvalho PM et al. Estilos de vida de pacientes
hipertensos atendidos com estratégia de saúde familiar: Invest. Educ.
Enferm. 29 (30);467-476, 2011.
Santos ZMSA, Lima HP. Tecnologia educativa em saúde na prevenção de
hipertensão arterial em trabalhadores: Análises das mudanças no estilo de
vida .Texto Contexto. Enferma;17(1): 9097, 2008.
Silva, Jorge Luís Lima; Souza, Solange Lourdes de Sousa. Fatores de risco
para hipertensão arterial sistêmica versus estilo de vida docente: Revista
eletrônica de enfermagem, V.06,n.03,p.330-335;2004.
Sociedade Brasileira de hipertensão ( SBH ).V Diretrizes Brasileiras de
hipertensão arterial. São Paulo (SP) 2006.
Sociedade Brasileira de Cardiologia/Sociedade Brasileira de
Hipertensão/Sociedade Brasileira de Nefrologia Diretriz Brasileira de
Hipertensão arterial. Arq.BrásCardial 2007.
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APENDICE
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APENDICE 1
Modelo Levantamento
Nome: ____________________________ Número de Ordem: _______
1. A partir do que figuras considerados hipertensos? (Marque um)
a) Maior 160/100 ____ b) Prefeito de 170/110 _____
2. Considere a pressão arterial elevada apenas se a máxima (sistólica)?
Sim ____ Não _____ Não sei _____
3. Por que considerar importante o controle da hipertensão?
Impede anormalidades no fundo de olho que prejudiquem a visão ___
4. Você acredita que a hipertensão é um processo de envelhecimento em si?
Sim ___ Não ____
5. Que importância dá o controle de outros fatores que estão relacionados com
a hipertensão?
Ao colesterol alto _______ ____ _____ _______ Ansiedade e _______ ____
_____ _______
6. Porque sei que você tem pressão alta? Um. Outracausa ______
7. Quando você toma
Um. Quando a pressão arterial é alta _____
8. Em sua opinião, apontar o que são as complicações da hipertensão
Um. Não sei _____
9. Você sabe se essas drogas elevar a pressão arterial?
Prednisona _____ ______ ________
B). A efedrina (nasal ou xarope) _____ ______ ________
10. Diga se for considerado útil para ajudar a controlar a pressão arterial o
seguinte:
Um. Exercíciofísico habitual _____ ______ _______
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APENDICE 2
Termo de consentimento livre e esclarecido
Eu, __________________________________________, portador (a) do RG
No. _______________________, após ter sido esclarecido(a) pela Médica
Yanet Patricia Triana a respeito do projeto de pesquisa, concordo em participar
deste estudo. Estou ciente de que não serei identificado em nenhum momento
deste estudo, que minhas respostas não influenciarão em nada o meu
tratamento e que não corro riscos ao me submeter a este estudo. Ficou claro
que a minha participação é isenta de despesas e que tenho garantia de acesso
a tratamento hospitalar, quando necessário. Concordo, voluntariamente, em
participar deste estudo sobre AÇÕES DE SAÚDE PARA DIMINUIR A
INCIDENCIA DA HIPERTENSAO ARTERIAL no posto de saúde Brasileira e sei
que posso retirar o meu consentimento a qualquer momento, sem penalidades
ou qualquer prejuízo ao meu tratamento.
______________________________________ Data: ___/___/___ (Assinatura
do paciente ou representante legal)
______________________________________ Data: ___/___/___ (Assinatura
da testemunha)
Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária, o Consentimento Livre e
Esclarecido deste paciente para a participação neste estudo.
______________________________________ Data: ___/___/___ (Yanet
Patricia Triana Sanchez)