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FABIANA BEZERRA MANGILI
VARIABILIDADE CLIMÁTICA E SEUS IMPACTOS NA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA EM LONDRINA (PR).
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao
Departamento de Geociências da Universidade
Estadual de Londrina, como requisito parcial à
obtenção do Título de Bacharel em Geografia.
Orientador: Profª. Drª. Deise Fabiana Ely
LONDRINA 2014
FABIANA BEZERRA MANGILI
VARIABILIDADE CLIMÁTICA E SEUS IMPACTOS NA PRODUÇÃO DE MILHO SAFRINHA EM LONDRINA (PR).
Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao
Departamento de Geociências da Universidade
Estadual de Londrina, como requisito parcial à
obtenção do Título de Bacharel em Geografia.
Banca examinadora
____________________________________ Orientador: Prof.ª Drª. Deise Fabiana Ely
Universidade Estadual de Londrina – UEL
____________________________________ Prof. Dr. Gilnei Machado
Universidade Estadual de Londrina – UEL
____________________________________ Prof.ª Ma. Karine Bueno Vargas
Universidade Estadual de Londrina – UEL
Londrina, 21 de Novembro de 2014.
AGRADECIMENTOS
Mais uma etapa concluída! Porém os ônus e os bônus não pertencem
somente a mim. Deixo aqui os meus sinceros agradecimentos a todos e todas que
participaram do meu percurso geográfico até o presente momento.
Primeiramente, nada seria possível se meus pais, Marcelo e Delcý, não me
acolhessem nesse plano, aceitassem o desafio de formar enquanto ser humano e
me apoiassem em todas as escolhas da minha vida. Sem os senhores, eu não seria
nada. Dessa união também surgiram outros dois seres, Fernanda e Flávia, que
apesar dos constantes debates, discussões e até brigas eu amo infinitamente. Esse
agradecimento se estende aos outros familiares da família Bezerra Mangili (e seus
desmembramentos).
À minha orientadora de 6 longos anos, Profª Drª Deise Fabiana Ely, que
desde os meus primórdios na graduação me indica o caminho para o saber
geográfico.
Agradeço também aos membros da banca, Prof. Dr. Gilnei Machado e Profª
Ma. Karine Bueno Vargas por aceitar esse desafio.
Um agradecimento gigantesco a todos e todas que compartilharam comigo os
momentos de descontração, debates, e amadurecimento do conhecimento:
Alexandre, Baiano, Belli, Caíque, Camila, Cirso (take easy!), Cocada, Felipe,
Fernando, Helô, Isa, Jéssica, Léo, Lívia, Lú, Lucas, Nalin e Zé. Vocês são fora de
série. Agradeço também aos meus companheiros de graduação, que me
aguentaram por 4, 5 e até 6 anos, principalmente à Ângela, Caroline, Juliana,
Luciana, Marcela e Priscila.
Mais do que companheira de graduação, mais do que grande parceira, mais
do que grande amiga, um agradecimento especial ao meu benssinho, Paula. Você
entende meus olhares.
E por último, grande agradecimento às pessoas que conviveram comigo em
diversos espaços importantíssimos para esse momento: UEL, LATEC, LabClima,
IPPUL e Tomio. E para findar os agradecimentos, não posso deixar de mencionar os
excelentes professores, funcionários e servidores do Departamento de Geociências
da Universidade Estadual de Londrina, instituição pública, acolhedora e de
qualidade.
MANGILI, Fabiana Bezerra. Variabilidade Climática e seus Impactos Na Produção De Milho Safrinha Em Londrina – Pr. 2014. 102 f. Monografia (Bacharelado em Geografia) – Universidade Estadual de Londrina. 2014.
RESUMO
A presente pesquisa objetiva entender a influência do ritmo climático sobre a cultura
do milho safrinha no município de Londrina (PR). Essa cultura apresentou um
aumento de mais de 10.000% na área de produção no município, no período de
1985 a 2013. Foi realizado tratamento de dados secundários referente aos totais
anuais de produção; produtividade; área de plantio; colheita e perda de milho
safrinha (ou milho segunda safra), disponibilizados pela SEAB/DERAL para período
de 1985 a 2013 e os dados diários de temperatura e precipitação pluviométricos
para o período de 1976 a 2013 foram cedidos pelo IAPAR. Tais dados foram
submetidos aos métodos estatísticos que permitiram averiguar a correlação entre as
variáveis produtivas e climáticas. Para analisar as potenciais áreas de produção do
milho safrinha no município foram utilizadas técnicas de sensoriamento remoto em
imagens do satélite Landsat5. Mediante esses procedimentos metodológicos foi
possível verificar que o aumento das temperaturas e das chuvas potencializa a
produtividade do milho safrinha e que a diminuição das temperaturas, ocorrência de
geadas e baixos totais pluviométricos impactam negativamente a cultura, causando
perdas nos totais de produção.
Palavras – chaves: Produtividade. Eventos extremos. Milho safrinha.
MANGILI, Fabiana Bezerra. Climate Variability and Its Impact On Production Of Second Corn Crop in Londrina - Pr. 2014. 102 f. Monograph (Bachelors Thesis in Geography) – Universidade Estadual de Londrina. 2014.
ABSTRACT
This research aims to understand the influence of climate on the second harvest corn
– usually referred to as safrinha - in Londrina (PR). This culture showed an increase
of over 10,000% in the production area in the county, from 1985 to 2013. Treatment
of secondary data regarding the total annual production was performed; productivity;
planting area; harvesting and loss of winter maize available by SEAB / DERAL for
period 1985 to 2013 and daily data of temperature and rainfall precipitation for the
period 1976-2013 were provided by IAPAR. These data were subjected to statistical
methods that allowed to determinate the correlation between production and climate
variables. To analyze potential areas of production of safrinha in the county were
used remote sensing techniques in satellite images Landsat5. Through these
methodological procedures was verified that rising temperatures and rain enhances
the productivity of winter maize and decreasing temperatures, frosts and low total
rainfall negatively impact the culture, causing losses in total production.
Key - words: Productivity. Extreme events. Second corn crop.
Lista de figuras
Figura 01: Calendário Fenológico do Milho. .............................................................. 20
Figura 02: Localização de Londrina. ......................................................................... 26
Figura 03: Uso do solo de Londrina. ......................................................................... 28
Figura 04: Pedologia de Londrina. ............................................................................ 29
Figura 05: Formação Geológica de Londrina. ........................................................... 30
Figura 06: Unidades aquíferas em Londrina. ............................................................ 31
Figura 07: Classes de Declividade em Londrina. ...................................................... 32
Figura 08: Domínios Fitogeográficos de Londrina. .................................................... 33
Figura 09: Classificação climática de Londrina. ........................................................ 34
Figura 10: Atuação das Massas de ar no Brasil ........................................................ 35
Figura 11: Índice de vegetação calculado para o ano de 1985 – Londrina (PR). ...... 55
Figura 12: Uso e ocupação do solo em 1985. ........................................................... 56
Figura 13: Índice de vegetação calculado para o ano de 1994 - Londrina (PR). ....... 57
Figura 14: Uso e ocupação do solo em 1994. ........................................................... 58
Figura 15: Índice de vegetação calculado para o ano de 2000 - Londrina (PR). ....... 59
Figura 16: Uso e ocupação do solo em 2000. ........................................................... 61
Figura 17: Índice de vegetação calculado para o ano de 2005 - Londrina (PR). ....... 62
Figura 18: Uso e ocupação do solo em 2005. ........................................................... 63
Lista de gráficos
Gráfico 01: Projeção de produção de milho 2ª safra no Brasil – 2013/ 2014 (Mil ton).
.................................................................................................................................. 17
Gráfico 02: Produção de milho no Paraná – 1976/ 2013. .......................................... 18
Gráfico 03: Média das temperaturas mínimas mensais em Londrina (PR). .............. 37
Gráfico 04: Temperaturas médias mensais em Londrina (PR).................................. 37
Gráfico 05: Média das temperaturas máximas mensais em Londrina (PR). ............. 38
Gráfico 06: Totais pluviométricos mensais em Londrina (PR). .................................. 39
Gráfico 07: Temperaturas médias máximas, médias e médias mínimas e totais de
precipitação no verão em Londrina (PR). .................................................................. 40
Gráfico 08: Temperaturas médias máximas, médias e médias mínimas e totais de
precipitação no outono em Londrina (PR). ................................................................ 41
Gráfico 09: Temperaturas médias máximas, médias e médias mínimas e totais de
precipitação no inverno em Londrina (PR). ............................................................... 42
Gráfico 10: Temperaturas médias máximas, médias e médias mínimas e totais de
precipitação na primavera em Londrina (PR). ........................................................... 43
Gráfico 11: Produção do milho safrinha em Londrina (PR) no período de 1985 a
2013. ......................................................................................................................... 44
Gráfico 12: Área plantada, perdida e colhida de milho safrinha em Londrina (PR) no
período de 1985 a 2013. ........................................................................................... 44
Gráfico 13: Produtividade do milho safrinha em Londrina (PR) no período de 1985 a
2013. ......................................................................................................................... 45
Gráfico 14: Número de dias com temperaturas médias iguais ou superiores a 26ºC e
iguais ou inferiores a 15,5°C (no período de janeiro a junho de 1985 a 2013) e
ocorrência de geadas em Londrina (PR). .................................................................. 46
Gráfico 15: Totais de chuva dos meses de janeiro a abril em Londrina (PR), no
período de 1985 a 2013. ........................................................................................... 48
Gráfico 16: Extrato do Balanço Hídrico Mensal em Londrina (PR) para o ano de
1985. ......................................................................................................................... 50
Gráfico 17: Balanço Hídrico para Londrina (PR) no ano de 1985. ............................ 50
Gráfico 18: Extrato do Balanço Hídrico Mensal em Londrina (PR) para o ano de
1994. ......................................................................................................................... 51
Gráfico 19: Balanço hídrico para Londrina (PR) no ano de 1994. ............................. 51
Gráfico 20: Extrato do Balanço Hídrico Mensal para Londrina (PR) no ano de 2000.
.................................................................................................................................. 52
Gráfico 21: Balanço hídrico para Londrina (PR) no ano de 2000. ............................. 52
Gráfico 22: Extrato do Balanço Hídrico Mensal para Londrina (PR) no ano de 2005.
.................................................................................................................................. 53
Gráfico 23: Balanço hídrico para Londrina (PR) no ano de 2005. ............................. 53
Lista de tabelas
Tabela 01: Variação da pluviosidade anual em Londrina (PR). ................................. 47
Tabela 02: Dias de ocorrências de geadas em Londrina (PR) nos anos de perda do
milho safrinha. ........................................................................................................... 49
Tabela 03: Resultados da Correlação de Pearson. ................................................... 65
Sumário
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 11
2. O CLIMA E AS ATIVIDADES AGRÍCOLAS ......................................................... 13
2.1 Vulnerabilidades climáticas e características do milho safrinha .................. 16
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................. 21
4. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DA ÁREA DE ESTUDO ......................... 26
5. VARIABILIDADE CLIMÁTICA EM LONDRINA (PR) ........................................... 34
5.1 Impactos climáticos na produção de milho safrinha em Londrina (PR) ...... 43
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 66
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................... 68
8. APÊNDICES ......................................................................................................... 73
8.1. Apêndice A - Tabela dos Balanços hídricos .................................................. 74
9. ANEXOS .............................................................................................................. 76
9.1. Anexos A - Dados disponibilizados pela SEAB/DERAL ............................... 76
11
1. INTRODUÇÃO
O milho safrinha é cultivado entre o término da safra da soja e o início da
implantação da safra de trigo, período em que o solo fica ocioso (TSUNECHIRO;
GODOY, 2001) e se configura como uma opção a mais para o agricultor, o que tem
contribuído para o aumento cada vez mais desse cultivo no Brasil.
Para um bom desenvolvimento e boa produtividade a cultura do milho
apresenta necessidades climáticas ideais de temperatura e de disponibilidade de
água no solo (FANCELLI, 2011). E quando esse cereal é cultivado fora de época, a
chamada safrinha, fica mais suscetível às variabilidades do clima. Apesar disso, a
produtividade da segunda safra do milho tem crescido no Brasil todo
(TSUNECHIRO; MARTINS; MIURA, 2013).
Essa cultura foi implantada em Londrina (PR) no ano de 1985, com cerca de
450ha de área plantada e foram colhidas 675 toneladas. No ano de 2013 o total da
área cultivada em Londrina alcançou mais de 47.000ha com uma produção de
295.152 toneladas.
Apesar desse crescimento considerável, o objetivo da presente pesquisa é
investigar os impactos das variações do clima na produção do milho safrinha, neste
município.
Para tanto, a investigação ocorreu em três partes. Primeiramente foi realizado
um levantamento bibliográfico para compreensão e caracterização do clima e seus
impactos nas atividades agrícolas, elencando pesquisas referentes à temática da
variabilidade climática e produção agrícola no estado do Paraná. Nessa primeira
parte, ainda são discutidas as características do cultivo do milho safrinha e as suas
vulnerabilidades climáticas.
Em um segundo momento, foi realizada a caracterização da área de estudo,
município de Londrina, localizado no norte do estado do Paraná, compreendendo
um levantamento de suas características físicas, formação e desenvolvimento.
Por último, foram utilizados dados secundários anuais de totais de produção,
produtividade, total de área colhida, plantada e perdida de milho safrinha no
município de Londrina disponibilizados pela SEAB/DERAL para os anos de 1985 a
2013 e que subsidiaram a análise do desenvolvimento dessa cultura no referido
município. A partir dos dados diários de temperatura e precipitação referente ao
12
período de 1976 a 2013, obtidos junto ao IAPAR, foi realizada uma caracterização
climática da área de estudo.
Para atingir o objetivo geral da pesquisa foram aplicados métodos estatísticos
aos referidos dados, além de técnicas de sensoriamento remoto para caracterizar
possíveis áreas destinadas ao desenvolvimento da cultura do milho safrinha e a
correlação da variabilidade climática com a vulnerabilidade do milho.
13
2. O CLIMA E AS ATIVIDADES AGRÍCOLAS
O clima é entendido como “a série dos estados atmosféricos acima de um
lugar em sua sucessão habitual” (SORRE apud MONTEIRO, 1976, p. 22). A partir
desse conceito, o clima é analisado como fenômeno natural e que possui uma
dinâmica própria, atuando na superfície da Terra de acordo com os diferentes usos e
ocupações do solo.
Os diversos usos se dão de acordo com as diferentes atividades
desenvolvidas pela sociedade. Umas das principais atividades é a agricultura, que
subsidia a alimentação humana.
A atividade agrícola depende dos fenômenos naturais, pois “Em regiões
tropicais, como o caso da maior parte do território brasileiro, a agricultura assume o
papel de principal atividade humana mais intrinsecamente relacionada com os
parâmetros climáticos” (SANT’ANNA NETO, 1998, p. 127). Portanto o fenômeno
climático:
[...] afeta a agricultura e determina a adequação dos suprimentos alimentícios de dois modos principais. Um é através dos azares (imprevistos) climáticos para as lavouras e o outro é através do controle exercido pelo clima sobre o tipo de agricultura praticável ou viável numa determinada área. Os parâmetros climáticos exercem influência sobre todos os estágios da cadeia de produção agrícola, incluindo a preparação da terra, semeadura, crescimento dos cultivos, colheita, armazenamento, transporte e comercialização (AYOADE, 1986, p. 261).
Conforme exposto, o clima exerce um papel importante no processo da
produção agrícola. Com o conhecimento das necessidades fisiológicas da planta o
clima é um fator favorável ao sucesso da produção. Porém, considerando-o
enquanto um sistema natural e dinâmico, este possui variações naturais dos seus
ciclos que, nas atividades agrícolas, são conhecidos como azares climáticos.
Os “azares” climáticos (climatic hazards), entretanto, pela sua própria natureza e magnitude, escapam ao controle do homem. Fenômenos como furacões, tornados, vendavais, ocorrências de granizo e geada, além dos veranicos e da influência do “El niño”, pela sua potencialização, envolvem forças físicas superiores à capacidade de proteção que a sociedade contemporânea tem a seu dispor (SANT’ANNA NETO, 1998, p. 128).
14
Os principais azares climáticos a serem tratados aqui são os de origem
térmica e pluviométrica, pois a temperatura seja “do ar e do solo, afeta todos os
processos de crescimento das plantas. Todos os cultivos possuem limites térmicos
mínimos, ótimos e máximos para cada um dos seus estágios de crescimento”
(AYOADE, 1986, p. 264). E com relação à chuva o principal azar climático é a falta
dela, ou seja, a seca, pois esta “constitui um grave risco para a agricultura tanto nas
regiões temperadas quanto nas regiões tropicais” (AYOADE, 1986, p. 272).
Deste modo, as atividades agrícolas estão intrinsecamente ligadas às
variações naturais do clima, de forma que o conhecimento mais profundo acerca dos
fatores componentes da dinâmica climática é favorável ao processo produtivo. Para
tanto, o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos referentes à temática que
relaciona clima e agricultura auxilia no avanço desse conhecimento.
Defune (1990) estudou as transformações espaciais nas regiões Norte e
Noroeste do estado do Paraná ocasionadas em virtude do desmatamento para a
expansão das áreas de produção agrícola e como essa modificação do espaço
geográfico interfere no clima. A autora realizou uma análise de dados secundários
de variáveis climáticas, de produção agrícola e de bases cartográficas e, por meio
da aplicação de métodos estatísticos, observou que a atuação antrópica na
transformação da paisagem natural resultou na alteração dos balanços de energia
da superfície dessas áreas, gerando um quadro climático peculiar.
Almeida (2005) desenvolveu uma análise subsidiada na geografia do clima,
que ressalta o clima como fenômeno geográfico e constatou que o déficit hídrico
acarreta na diminuição do rendimento da produção de soja nos estados do Rio
Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná.
Guerra (2006) procurou correlacionar os eventos de ENOS com a
produtividade das culturas de milho e trigo no Paraná por meio de um tratamento
estatístico de dados oriundos do IAPAR e do IBGE. E observou que durante eventos
fortes de La Niña foram obtidos melhores rendimentos nos cultivos nas áreas ao sul
do estado. Enquanto que durante eventos de El Niño, devido aos excessos de
chuva, houve queda nos rendimentos das culturas estudadas.
Outro estudo que procurou ressaltar o papel do clima nas atividades agrícolas
foi o elaborado por Ely et al (2007). Para esta pesquisa foram realizados trabalhos
de campo em uma fazenda em Londrina (PR) que é composta por 42 lotes de
pequeno porte, com o intuito de reconhecer os meios de produção das diversas
15
culturas desenvolvidas na mesma. A partir desse reconhecimento in loco, da
aplicação de questionários aos produtores e da análise de dados de temperatura e
pluviosidade disponibilizados pelo IAPAR os autores concluíram que, devido à alta
dependência tecnológica dos produtores, as culturas estão mais suscetíveis à
variabilidade climática; principalmente à chuva.
Domingues (2010) realizou um estudo sobre a relação da variabilidade
térmica e hídrica com a produtividade da cana-de-açúcar nos municípios de Cambé
e Mirador, no estado do Paraná, no período de 1981 a 2006. Foi realizado análises
estatísticas de dados climáticos disponibilizados pelo IAPAR e de produtividade
oriundos do IBGE. A partir dessa análise a autora encontrou uma maior correlação
dos valores de produtividade obtidos em Cambé com anos de El Niño e maior
correlação dos valores de produção de Mirador com os anos de La Niña.
Por meio de um estudo subsidiado na análise rítmica, Hiera (2011) concluiu
que o ritmo climático de Marialva (PR) é o principal regulador da produção de uva. O
estudo foi realizado por meio de dados de produção da SEAB e de dados climáticos
(precipitação, temperatura, insolação e umidade relativa do ar) da estação
climatológica principal de Maringá. Após elencar a safra com maiores valores de
produtividade e relacionar com os elementos do clima, o autor aponta que este
último influencia na diminuição dos totais de produção da uva; porém propicia que a
mesma seja cultivada em duas safras anuais.
Carmello (2013), a fim de relacionar os aspectos geográficos com a
produtividade da soja na vertente sul da bacia do Rio Paranapanema, produziu uma
análise para o período das safras de 1999/00 a 2009/10 considerando os dados
pluviométricos da Agência Nacional de Águas – ANA e de produção oriundos da
SEAB/DERAL. Por meio de tratamento estatístico e análises de correlação o autor
identificou que em anos chuvosos as safras apresentam bons resultados e os anos
secos e extremamente secos acarretam em diminuição na produtividade da soja;
desde que esses períodos coincidam com específicas fases de desenvolvimento da
planta.
Borsato (2013) estudou a relação da precipitação pluvial com os valores de
produção das culturas de soja, trigo, milho e feijão na Mesorregião Centro Ocidental
Paranaense no período de 1976 a 2011. Por meio de métodos estatísticos e análise
de dados (SUDERHSA; ANA; INMET e SEAB/DERAL) de chuva e valores de
produção das culturas a autora aponta possível relação entre essas duas variáveis
16
estudadas, porém ressalta que esse fenômeno meteorológico não é determinante
para o rendimento.
Os estudos geográficos voltados para a explicação da relação clima e
agricultura apontam a influência do fenômeno climático nos rendimentos das
atividades agrícolas. Porém, observa-se que os estudos não assinalam o clima
como fator decisivo aos sucessos ou insucessos das colheitas, mas ressaltam seu
papel de insumo na produção, pois:
Ao considerar o clima (e seus elementos) como insumo na produção agrícola, pretende-se afirmar que o seu papel não é o de determinante no sistema, mas sim, o de regulador do processo (tanto quando o capital, a tecnologia e o trabalho humano). Isto significa que, quanto maior for a possibilidade de inversão de capital e maior a possibilidade de utilização e sofisticação da tecnologia, menor a dependência dos fatores do clima (SANT’ANNA NETO, 1998, p. 128).
2.1 Vulnerabilidades climáticas e características do milho safrinha
Segundo Cruz; Pereira Filho; Duarte (2014), o milho safrinha pode ser
definido como:
[...] o milho de sequeiro cultivado extemporaneamente, de janeiro a abril, quase sempre depois da soja precoce, na região Centro-Sul brasileira, envolvendo basicamente os estados do Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e, mais recentemente, Minas Gerais.
A prática de realizar a segunda safra do milho é recente.
Há cerca de 25 anos, a safrinha praticamente não existia. Esse sistema de plantio extemporâneo, sem irrigação, teve seu início por volta de 1978/79. O milho safrinha era semeado principalmente após a colheita da soja precoce (situação que prevalece até a atualidade), após a colheita do feijão “das águas” e mesmo plantado nas entrelinhas da própria cultura do milho da safra normal, depois que este atingia a maturação fisiológica, quando então o milho era “dobrado” (uma prática utilizada no passado) (CRUZ; PEREIRA FILHO; DUARTE, 2014).
A expansão territorial das áreas produtivas reflete nos totais de produção do
Brasil (gráfico 01). A partir da década de 1990, os totais de produção aumentam de
forma exponencial, demonstrado a importância da segunda safra. Tsunechiro;
Martins; Miura (2013) ressaltam que, dos totais de áreas plantadas no Brasil em
17
1993, 9,4% delas (primeira safra + segunda safra) representaram a participação do
milho, 27% das áreas em 2003 foram destinadas à segunda safra do milho e em
2013 as áreas destinadas ao milho safrinha ultrapassaram as áreas da primeira
safra, com 56% da área total.
O gráfico 01 demonstra o crescimento dos totais de produção do milho
safrinha no Brasil e apresenta uma projeção para a safra de 2014. Observa-se o
crescimento da produção a partir da safra do começo da década de 1990 que,
apesar de apresentar oscilações de produção, os totais continuam a crescer.
Gráfico 01: Projeção de produção de milho 2ª safra no Brasil – 2013/ 2014 (Mil ton).
Fonte: GUTH, 2014.
Apesar dessa prática recente, o milho safrinha teve grande expansão na
região Oeste do Paraná a partir da década de 1980, evoluindo cada vez mais, como
alternativa de atividade econômica (TSUNECHIRO; GODOY, 2001).
Os principais fatores que explicam os aumentos sucessivos da área de plantio de milho safrinha são: possibilidades do uso mais racional dos fatores de produção (terra, máquinas, equipamentos e mão-de-obra) em período ocioso do ano; preços maiores do cereal na safrinha que na safra normal; menor custo de produção e falta de outras alternativas mais seguras e rentáveis para a época (TSUNECHIRO; GODOY, 2001, p. 1 - 2).
No gráfico 02 é possível observar que a produção do milho safrinha no estado
paranaense apresentou o mesmo padrão de crescimento que os totais do país, ou
18
seja, grande crescimento a partir do começo da década de 1990, apresentando
algumas oscilações de diminuição dos valores totais. Apesar dessas oscilações, a
produção total das safras do milho no Paraná também teve um aumento
significativo.
Gráfico 02: Produção de milho no Paraná – 1976/ 2013.
Fonte: Franco; Marques; Vidigal Filho, p. 1, 2013.
Também se observa no gráfico 02 que a produção do milho segunda safra a
partir de 2011 ultrapassou os totais da primeira safra no Paraná.
O crescimento das áreas e totais de produção do milho segunda safra ocorreu
devido ao maior emprego de tecnologia e insumos, como o desenvolvimento de
cultivares. Apesar de que:
Basicamente, não há diferença entre a cultivar de milho para a safra normal e para a safrinha, ou seja, não há uma característica específica que diferencia as plantas do milho safrinha. Entretanto, dependendo da época de plantio dentro do período recomendado para a safrinha, o ciclo é uma característica importante a ser considerada na escolha das cultivares. (CRUZ; PEREIRA FILHO; DUARTE, 2014)
O aperfeiçoamento dos cultivares tem crescido ao longo das safras, pois para
a safra de 2010/2011 já havia no mercado cerca de 361 cultivares convencionais de
milho (CRUZ; PEREIRA FILHO; SILVA, 2010) e para a safra de 2012/2013 havia
455, acrescendo outros 17 tipos de cultivares para a safra de 2013/2014 (CRUZ;
PEREIRA FILHO; QUEIROZ, 2014).
19
Apesar desse grande aumento de produção da segunda safra do milho, a
implantação de uma cultura fora de época pode apresentar certas dificuldades,
como adversidades climáticas. Bergamaschi; Matzenauer (2009, p. 242) escrevem
que “O clima é o principal fator responsável pelas oscilações e frustrações das
safras agrícolas no Brasil”.
Segundo Ely; Almeida; Sant’Anna Neto (2003, p. 504), os fatores econômicos
e climáticos são os que mais influenciam o resultado produtivo e afirmam que:
Em geral, é no rendimento que se expressam os desvios da produção provocados por fatores econômicos ou climáticos. No primeiro, a descapitalização do produtor leva ao emprego de menor uso de tecnologia, pela redução da aplicação de insumos como adubação, uso de sementes melhoradas e, controle de pragas e ervas invasoras que comprometem o desenvolvimento adequado das lavouras. No segundo, qualquer condição ambiental que provoque estresse no desenvolvimento das plantas, como temperaturas extremas, estiagens ou chuvas excessivas, condições que favoreçam o desenvolvimento de pragas ou doenças, ou ainda, que comprometam as operações de colheita, havendo perda do produto no campo, também se reflete no rendimento final.
De acordo com Shioga; Gerage (2010), nos municípios do Paraná o cultivo do
milho safrinha é desenvolvido entre os meses de fevereiro a março, de forma que a
colheita aconteça entre os meses de inverno, fora do período apropriado.
Fancelli (2001, p. 11) aponta que “Independentemente da tecnologia e da
época empregada, o período de tempo e as condições climáticas em que as plantas
de milho são submetidas constituem-se em preponderantes fatores de produção”. A
figura 01 apresenta o calendário fenológico e as características das diferentes
etapas de desenvolvimento do milho.
20
Figura 01: Calendário Fenológico do Milho.
Fonte: Fancelli, 2001, p.16-17.
De acordo com Cruz; Pereira Filho; Duarte (2014):
A época de semeadura é influenciada principalmente pela latitude e altitude da região, bem como pelo tipo de solo e o ciclo da cultivar. [...] Quanto mais ao sul do Brasil, maior o risco de perdas por geadas a partir do final de maio, principalmente nas regiões de maior altitude, em que o milho safrinha deve ser semeado primeiro (até janeiro ou até a primeira quinzena de fevereiro). [...] Nas regiões acima da latitude 22, o fator mais crítico é a disponibilidade de água no solo nos estágios finais de desenvolvimento devido ao inverno seco, sendo o efeito da altitude inverso ao relatado anteriormente: quanto mais alto, mais amenas as temperaturas e, consequentemente, menores as perdas de água por evapotranspiração, permitindo semeaduras um pouco mais tardias (geralmente até fevereiro). As semeaduras mais tardias de milho safrinha são realizadas na faixa de transição climática do mesotérmico úmido para seco, que abrange as regiões norte do Paraná, sudoeste do estado de São Paulo (Médio Paranapanema) e parte do Mato Grosso do Sul. Nessas regiões, as semeaduras podem se estender até o segundo decêndio de março (riscos intermediários de geada e seca).
Os principais impactos das baixas temperaturas no milho safrinha ocorrem
nas fases de fecundação e enchimento dos grãos (a partir do estágio 7, figura 01),
que ocorre nos meses de maio/junho (FANCELLI, 2001). Nesse processo, Cardoso
21
apud Fancelli (2001), esclarece que as geadas podem interromper e interferir
negativamente no ciclo de enchimento dos grãos, pois “A geada pode trazer
prejuízos em qualquer fase do desenvolvimento das plantas, porém para a
“safrinha”, os riscos entre o florescimento e a maturação são os mais importantes,
pois esta parte do ciclo pode vir a ocorrer no período do inverno em que o risco é
maior” (GONÇALVES et al, 2012).
A temperatura diária está fortemente ligada com o período de duração do
cultivo, no caso do milho safrinha, “No período vegetativo e na maturação,
temperaturas médias diárias superiores a 26ºC podem promover a aceleração
dessas fases, bem como inferiores a 15,5ºC podem retardá-las (SHIOGA; GERAGE,
2010, p. 238)”.
Outro azar climático que prejudica o processo de maturação do milho safrinha
é a seca, pois:
A demanda hídrica da cultura de milho por ocasião do florescimento e enchimento de grãos corresponde à faixa de 5,0 e 7,5 mm/ dia, e portanto, tais estádios fenológicos devem ocorrer em meses com precipitação média igual ou superior a 150 mm. Na época da safrinha, normalmente, estas condições de suprimento suficiente de água são observadas até, no máximo, final de abril, sendo que a partir deste período o índice pluviométrico decresce bruscamente. Daí a importância de respeitar a data limite para a semeadura de milho safrinha relativa a cada região produtora. (FANCELLI, p. 20, 2001)
Se houver algum estresse hídrico, este é prejudicial logo nas primeiras etapas
da produção, no período de germinação e emergência (FANCELLI, 2001), fases 0 e
1 da figura 01. Dessa forma, se a “lavoura de milho for implantada até 15 de
fevereiro, os riscos de déficit hídrico serão minimizados” (FANCELLI, p. 20, 2001).
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Primeiramente, para o desenvolvimento da presente pesquisa foi realizado
um levantamento bibliográfico que propiciou um maior entendimento sobre a
influência do clima na agricultura, assim como sobre o cultivo do milho safrinha e
suas principais características fisiológicas.
22
Posteriormente foi efetuada uma análise da variabilidade climática do
município com os dados das médias de temperatura máxima, média e mínima, além
dos totais de chuva com os dados disponibilizados da estação agrometeorológica
(código 02351003) do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) para os anos de
1976 a 2013 (período disponível de dados). A caracterização da variabilidade
climática no município foi elaborada a partir da análise das médias de temperatura e
totais pluviométricos anuais e sazonais. A sazonalidade delimitada para o presente
estudo foi: verão (dezembro, janeiro e fevereiro), outono (março, abril e maio),
inverno (junho, julho e agosto) e primavera (setembro, outubro, novembro), pois
corresponde ao calendário meteorológico dessa região.
Mediante os dados de temperaturas diárias oriundos da rede do IAPAR, foi
elaborado um gráfico para os meses de janeiro a junho (período compreendido pelo
plantio e colheita do milho safrinha em Londrina), considerando o número de dias
com médias de temperaturas iguais ou acima de 26°C (dias quentes) e iguais ou
abaixo de 15,5°C (dias frios), para os anos entre 1985 a 2013 (ano que inicia-se o
cultivo em Londrina, até os dias atuais). O gráfico também demonstra os totais
anuais de ocorrência de geadas no município, baseado em um levantamento
fundamentado em Bernardes (1982). A escolha desse intervalo das temperaturas
médias diárias está baseada em Shioga; Gerage (2010) que escreveram sobre a
influência desse intervalo de temperaturas na produção do milho safrinha.
Com os dados de precipitação pluviométrica, também disponibilizados pela
rede do IAPAR, foi produzido um gráfico com os totais mensais para os meses de
janeiro a abril. A seleção desse período está fundamentada em Fancelli (2001), que
escreveu sobre a influência dos valores totais de chuva em determinados períodos
da produção do milho safrinha.
Para os totais pluviométricos anuais foi aplicado o cálculo estatístico do
Desvio Padrão, que é utilizado para classificar anos padrão em relação à média
(SILVESTRE; SANT’ANNA NETO; FLORES, 2013) com o intuito de observar as
tendências anuais de chuva, que foram classificadas como: anos extremamente
secos, secos, habituais, chuvosos e extremamente chuvosos.
Por meio dos dados dos totais de produção, área plantada, perdida e colhida,
disponibilizados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Departamento de
Economia Rural (SEAB/DERAL) de Londrina foram elaborados gráficos que
subsidiaram a compreensão da dinâmica e desenvolvimento desta cultura no
23
município. Posterior a essa análise, foi observado que houve perda de áreas
colhidas em relação às áreas plantadas, somente nos anos de 1985, 1994, 2000 e
2005. Com o intuito de verificar possíveis influências dos fatores climáticos nessas
perdas, as análises posteriores objetivaram um detalhamento da situação das
temperaturas e precipitações pluviométricas nesses quatro anos de perdas.
Por meio dos dados do IAPAR, possibilitou um levantamento dos dias em que
ocorreram episódios de geadas com base na metodologia de Bernardes (1982), que
preconiza o registro de 5ºC nos abrigos meteorológicos como deflagrador da
formação de geada na relva.
Para analisar a relação das chuvas ou a falta delas com a referida produção,
optou-se por utilizar a técnica do Balanço Hídrico (BH). Essa técnica é baseada na
proposta de Thornthwaite & Mather (1955) e é
uma das várias maneiras de se monitorar a variação do armazenamento de água no solo, tanto na escala diária como escalas maiores como a mensal, utilizando-se valores médios de vários anos (normal climatológica). Através da entrada desses dados, fornece estimativas da evapotranspiração real (ETR), da deficiência hídrica (DEF), do excedente hídrico (EXC) e do armazenamento de água do solo (ARM). Este balanço hídrico climatológico torna-se assim um indicador da disponibilidade hídrica em uma região, para um grupo de culturas (CARVALHO; STIPP, 2004, p. 59).
Os gráficos de BH foram elaborados utilizando uma planilha no software
EXCEL® elaborada por Rolim; Sentelhas; Barbieri (1998) em que é necessário
inserir a latitude (em graus) da localidade a ser estudada, médias das temperaturas
mensais, totais pluviométricos mensais e o valor da capacidade de água disponível
no solo (CAD). A planilha segue o
[...] método de THORNTHWAITE & MATHER (1955) para o cálculo do BH Normal e Sequencial [...]. Esse método considera que a variação do armazenamento (ARM) de água do solo é uma função exponencial que envolve uma capacidade de água disponível (CAD) (Função da profundidade de exploração efetiva das raízes e características físicas do solo) e perda de água acumulada (Negativo Acumulado). Para a estimativa da ETP os programas utilizam o procedimento proposto por THORNTHWAITE (1948), o qual tem a vantagem de necessitar apenas dos dados de temperatura média do ar dos períodos e da latitude local. Esse método dá resultados confiáveis entre as latitudes de 40oN e 40oS (DOURADO NETO & Van LIER, 1991). [...] Para o BH sequencial é dada ao usuário duas opções: o valor do armazenamento do período anterior pode ser fornecido, ou este valor ficará igual a capacidade de água disponível
24
(CAD) [...] O cálculo do BH de cultura [...] seguiu também o método apresentado por THORNTHWAITE & MATHER (1955), mas com modificações propostas por BARBIERI et al (1997) que possibilita o cálculo com CAD e coeficiente de cultura (Kc) variáveis. Essas modificações são importantes pois se sabe que no caso de uma cultura, a CAD e o Kc (função do índice de área foliar-IAF) não são constantes, variando com a fase fenológica da cultura (ROLIM; SENTELHAS; BARBIERI, 1998, p. 135).
As variáveis climáticas utilizadas na realização do BH são as mesmas obtidas
junto ao IAPAR.
Para calcular a CAD, que representa o máximo de água disponível que
determinado tipo de solo pode reter em função de suas características físico-hídricas
(SENTELHAS; ANGELOCCI, 2012) foi utilizada a fórmula estimada por Doorenbos,
Kassam (1994 apud Sentelhas, Angelocci, 2012), que consiste em:
CAD= CADmédia * Zr
Em que CADmédia é a capacidade de água disponível média, em mm de água/cm
de profundidade de solo e Zr é a profundidade específica do sistema radicular da
planta, em cm. A CADmédia é calculada de acordo com os tipos de solo: solos
argilosos = 2,0 mm/cm; solos de textura média = 1,4 mm/cm e solos arenosos = 0,6
mm/cm. A Zr utilizada para o milho foi 45 cm. (SENTELHAS; ANGELOCCI, 2012)
Posterior às análises relacionadas às geadas e a disponibilidade hídrica no
solo, objetivou-se verificar a situação da cobertura vegetal nesses anos para inferir
os impactos da variabilidade climática no município. Primeiramente, foram
elaborados mapas de uso e ocupação do solo para uma data de cada um dos quatro
anos (23 de julho de 1985; 16 de julho de 1994; 14 de junho de 2000; 14 de julho de
2005). As datas escolhidas são referentes à disponibilidade das imagens para cada
ano, e consiste em períodos que provavelmente já foram realizadas as colheitas do
safrinha. Procurou-se manter equidade anual nas datas escolhidas, levando em
consideração a qualidade das imagens.
Esses mapas apresentam as potenciais localizações das áreas de cultivo do
milho safrinha no município, para tanto, as amostras colhidas para identificar o uso
do solo estão divididas em quatro classes: vegetação densa; agropecuária; solo
exposto e urbano. Para a composição das amostras foi utilizada a ferramenta de
classificação supervisionada do software ArcGis 10.1®, em imagens do Landsat5
25
previamente composta pelas bandas 1, 2, 3, 4, 5 e 7. O layout e exportação dos
mapas foram manipulados no mesmo software.
Para calcular o índice padronizado de cobertura vegetal foram utilizadas as
bandas referentes ao vermelho (V) e ao infravermelho próximo (IVP), bandas 03 e
04 respectivamente, do satélite Landsat5 para imagens dos dias disponíveis dos
anos de 1985, 1994, 2000, 2005 e aplicado o índice de vegetação por meio da
seguinte fórmula:
NDVI = (IVP – V) / (IVP + V)
NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) é o indicador de presença de
vegetação que varia de -1 a 1 e quanto maior o valor, maior o índice de cobertura
vegetal. O índice “permite efetivamente destacar a vegetação clorofílica utilizando as
bandas vermelha e infravermelho próximo (IVP) dos captores”. (DUBREUIL, 2005, p.
93)
Este cálculo foi realizado no software ArcGis 10.1® por meio da ferramenta
Calculadora Raster. Após aplicar o cálculo, o acabamento e o layout dos mapas
foram elaborados no mesmo software. As imagens do satélite Landsat5 disponíveis
para o município de Londrina foram adquiridas gratuitamente no site
<http://www.dgi.inpe.br/CDSR/>.
Para finalizar a análise da relação da variabilidade climática com as perdas de
produção do milho safrinha em Londrina foi aplicado o cálculo estatístico da
Correlação de Pearson, que é uma medida de associação linear entre variáveis
(FIGUEIREDO FILHO; SILVA JÚNIOR, 2009, p. 118). Este cálculo foi empregado
por meio do software XLStat® que permitiu verificar o grau da intensidade de
correlação entre as variáveis climáticas, os totais de produção e a produtividade.
Para tanto, foram utilizados os dados de totais anuais de produção, produtividade
anual, média das temperaturas mínimas e das máximas, temperatura mínima e
máxima absoluta, totais de chuva e os valores máximos e mínimos absolutos das
precipitações para o período de janeiro a junho dos anos de 1985 a 2013.
26
4. CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS DA ÁREA DE ESTUDO
Londrina, situa-se no norte do Estado do Paraná, entre as latitudes
23°08’47”S e 23°55’46”S e entre as longitudes 50°52’23”O e 51°19’11”O (figura 02).
Figura 02: Localização de Londrina.
Os primeiros projetos para a formação do município iniciaram com os
trabalhos da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP) que, de acordo com
Fresca (2007, p. 144), tinha como principal objetivo um projeto fundiário, um
loteamento, [...] para ser vendido a um amplo mercado consumidor representado,
sobretudo, por ex-colonos de café, imigrantes ou não, principalmente do interior do
estado de São Paulo.
Esse projeto se iniciou por volta de 1924 – 1929 com os primeiros
acampamentos de técnicos, topógrafos, mateiros da CTNP, para demarcação e
posterior subdivisão dos lotes em propriedades agrícolas e, em 1934, foi
oficialmente criado o município de Londrina (FRESCA, 2007).
27
A cidade de Londrina foi rapidamente ocupada, pois suas características
físico-geográficas eram comuns aos projetos imobiliários da CTNP.
As terras, constituídas de solos muito férteis, facilitaram o
empreendimento “imobiliário-colonizador”, como também as
condições topográficas, em sua maior parte com espigões de topos
planos, e suavemente inclinados. As condições climáticas e
principalmente a fertilidade do solo, propícias à cultura cafeeira,
favoreceram também esse empreendimento (FÁVARO, 2011, p. 6).
De acordo com os dados do trabalho desenvolvido por Fávaro (2011), em
Londrina logo se formou uma classe média rural, baseada na expansão de
atividades agrícolas que propiciou uma crescente demanda de investimentos em
outras áreas, como comércio, indústria e serviços, se destacando como um
importante centro urbano desde a década de 1950. Por conseguinte, a expansão
físico-territorial da área urbana acompanhou o crescimento rápido da população e do
processo de urbanização.
A partir da década de 1970 houve uma ampla substituição das formas de uso
do solo, da estrutura fundiária, das relações sociais e econômicas, da demanda de
mão-de-obra, que estavam associados à cafeicultura e passam por um novo
processo de modernização e mecanização culminando com a inserção da produção
de soja e trigo, o êxodo rural e a descentralização em outros centros urbanos
localizados no norte do Paraná (FÁVARO, 2011, p. 7).
Esse processo histórico definiu a expansão do território e do espaço urbano
de Londrina de forma que, em um período de pouco menos de 80 anos, sua
população ultrapassou os 500 mil habitantes (IBGE, 2010).
A área urbana que, a princípio somava 4 km², totaliza no início do século XXI
105,43 km², representando uma expansão de 26,35 vezes (CASARIL, 2009, p. 91).
Atualmente, de acordo com IPARDES (2013), a densidade demográfica de Londrina
é de 324,50 hab/km², sendo que 97,40% da população reside na área urbana do
município.
De acordo com IPARDES (2013), o município de Londrina possui atualmente
uma área territorial de 1.656,606 km², cerca de 1% da área total do estado do
Paraná.
28
Como é possível observar na figura 03, grande parte do espaço geográfico do
município londrinense, no início dos anos 2000, era destinada às atividades
agrícolas.
Figura 03: Uso do solo de Londrina.
Por meio da figura 03 observa-se que a cobertura florestal está concentrada
apenas em alguns pontos do município, como por exemplo no Parque Estadual Mata
dos Godoy, a oeste. Verifica-se que o uso do solo do município concentra
majoritariamente as atividades agrícolas. De acordo com IPARDES (2013), o milho é
atividade agrícola que teve maior valor de produção em 2012, em termos de área
plantada. Sendo assim, atualmente, o milho é a principal cultura (em termos
quantitativos) produzida em Londrina.
A grande quantidade de áreas agricultáveis no município se deve ao tipo de
solo da região (figura 04), que é caracterizado por extrema fertilidade.
29
Figura 04: Pedologia de Londrina.
O processo de formação pedológica do território de Londrina resulta em um
solo de origem basáltica, tendo porções diferenciadas ao longo do mesmo. A
predominância é do solo tipo Nitossolo Vermelho Eutroférrico (conhecido como terra
roxa), que é rico em ferro e responsável pela cor avermelhada. De acordo com
Londrina (2014) “O melhor solo de Londrina e um dos mais férteis do mundo está na
região setentrional do município, que se caracteriza por uma topografia mais plana”.
Tais formações pedológicas se devem aos processos geológicos de
configuração do atual município de Londrina, conforme figura 05.
Na figura 05 é possível observar que o município tem praticamente toda sua
geologia baseada na Formação Serra Geral. Formação que é “constituída por
extensos derrames de rochas ígneas, predominando basaltos de idade jurássica-
cretácica. No entanto, no extremo sudeste, ocorrem as Formações Pirambóia e
Botucatu, estas são sequências sedimentares continentais formadas no Triássico-
Jurássico”. (LONDRINA, 2008)
30
Figura 05: Formação Geológica de Londrina.
Essa formação
Inicia-se com a Formação Pirambóia, que consiste de uma variada alternância de ambientes lacustres, fluviais e eólicos, sucedida pela Formação Botucatu, que representa um gigantesco campo de dunas arenosas, seguindo uma tendência mundial da época. Esse imenso deserto é coberto pelo maior derrame de lavas basálticos (com termos ácidos e intermediários também) conhecido do planeta, constituindo a Formação Serra Geral. A fase das lavas marca importante período de subsidência e estruturação da bacia (MINEROPAR, p. 13, 2006).
dando origem à principal unidade aquífera subterrânea de Londrina, que é a Serra
Geral Norte (figura 06), formada entre 138 e 127 milhões de anos atrás, constituída
por uma sequência de derrames vulcânicos que deram origem às rochas basálticas
do município (IRITANI; EZAKI, 2009).
Devido aos fraturamentos da rocha basáltica, Londrina possui uma rede
hidrográfica farta e distribuída ao longo do município todo (figura 06).
31
Figura 06: Unidades aquíferas em Londrina.
Londrina se localiza na bacia hidrográfica do rio Tibagi e os rios e córregos
são todos de caráter perene, dispostos na direção e sentidos oeste-leste em sua
grande maioria, escoando por sobre o relevo que possui esta orientação para a
margem esquerda do rio Tibagi (LONDRINA, 2008). Destaca-se que na área urbana
de Londrina existem 84 cursos d’água (SEMA, 2014).
Devido às características geológicas, o relevo de Londrina apresenta uma
morfologia levemente ondulada, como é possível observar na figura 07.
32
Figura 07: Classes de Declividade em Londrina.
O município está situado no Terceiro Planalto Paranaense, na subunidade
morfoescultural Planalto de Londrina que apresenta dissecação média. A classe de
declividade predominante é menor que 10%. As maiores classes de declividade
estão no leste e centro do município, extremo sul do perímetro urbano.
O relevo do município apresenta um gradiente de 820 metros com altitudes
variando entre 360 (mínima) e 1.180 metros ao nível do mar (máxima). As formas
predominantes são topos alongados, vertentes convexas e vales em “V”, modeladas
em rochas da Formação Serra Geral (MINEROPAR, 2006).
Devido a grande quantidade de rios e córregos no município, originalmente
Londrina era recoberta pelas florestas Estacional Semidecidual e Ombrófila Mista
(figura 08), porém com a ocupação antrópica, atualmente ocorrem apenas alguns
resquícios dessa vegetação nativa.
33
Figura 08: Domínios Fitogeográficos de Londrina.
De acordo com Londrina (2008), os resquícios da vegetação original somam
cerca de 25% da cobertura vegetal do município, conforme figura 03 e são
encontrados principalmente ao longo dos cursos hídricos e em reservas.
Outro elemento de extrema importância para a grande área de atividades
agrícolas em Londrina, além do tipo de solo, é o tipo climático predominante (figura
09).
34
Figura 09: Classificação climática de Londrina.
De acordo com a classificação climática de Köppen (figura 09), que tem como
base as variáveis de temperatura e precipitação, o município de Londrina apresenta,
predominantemente, um clima do tipo Cfa, ou seja, clima úmido, sem estação seca
definida e média de temperatura de 22ºC (MAACK, 1981).
As características físicas do município de Londrina são preponderantes ao
cultivo do milho safrinha, pois os processos de formação deste território resultaram
em solos férteis, com uma vasta rede hidrográfica distribuída por todo o município e
um clima propício, que apresenta chuva o ano todo e variabilidade anual das
temperaturas passíveis às atividades agropecuárias.
5. VARIABILIDADE CLIMÁTICA EM LONDRINA (PR)
A Região Sul do país possui o Clima Subtropical Úmido, de acordo com a
figura 10, que tem por característica a regularidade da distribuição anual de
35
pluviosidade e baixas temperaturas do inverno, aspectos resultantes da associação
entre a posição geográfica da área, o relevo e a atuação dos sistemas atmosféricos
intertropicais e polares (MENDONÇA DANNI-OLIVEIRA, 2007).
Figura 10: Atuação das Massas de ar no Brasil
Fonte: Mendonça; Danni-Oliveira (2007, p. 109).
Dessa forma, as massas de ar atuantes na região e, consequentemente, no
município de Londrina, são: Massa Equatorial Continental (MEC), Massa Tropical
Atlântica (MTA), Massa Tropical Continental (MTC) e Massa Polar Atlântica (MPA).
Segundo Monteiro (1963), a MPA é uma massa fria que se forma sobre o
Atlântico, na latitude da Patagônia. O referido autor ainda distingue a PA em duas:
A orientação meridiana da cordilheira andina cria duas massas: a Pa, [...] e a Polar Pacífica (Pp), as quais tendo a mesma gênese, estão intimamente relacionadas. Quando, em avanço na vertente ocidental dos Andes, a Pp encontra oposição da Massa Tropical Pacífica (o que gera frontogênese na Frente Polar Pacífica), estabelece um fluxo dirigido do SW para NE que, conseguindo transpor a cordilheira, nestas latitudes já bem menos elevada e contínua, vem reforçar a
36
Massa Polar Atlântica. [...] Graças a este reforço e às facilidades do relevo na vertente oriental dos Andes, a Massa Polar Atlântica é mais potente nos seus avanços do sul para o norte (MONTEIRO, 1963, p. 123 - 125).
As características de atuação da MPA “são rápido declínio da temperatura e,
consequentemente, maiores amplitudes térmicas, umidade relativa muito baixa, céu
claro, pressão atmosférica em elevação, tempo ensolarado e - dependendo das
condições atmosféricas - formação de geada” (BALDO, 2006, p. 53).
A MEC origina-se da planície amazônica e caracteriza-se por umidade
específica e temperaturas acima de 30ºC, queda na pressão atmosférica, sendo os
ventos fracos de direção norte, noroeste e oeste. A característica do tempo sob este
sistema é de instabilidade. O avanço desta massa para o Sul depende da posição
da Frente Polar (BALDO 2006).
Originária do Atlântico Sul, a MTA é uma massa quente e úmida, com
temperaturas sempre entre 20 e 30ºC, com ventos fracos a moderados vindos de
leste e sudoeste, com céu claro ou parcialmente encoberto. Sua atividade é
constante no ano inteiro na região norte do Paraná (BALDO, 2006).
A MTC se forma na depressão do Chaco e propicia um tempo quente e seco,
com ventos predominantes de oeste e noroeste, com baixas pressões. Esta massa
produz temperaturas acima dos 30ºC e não são registradas precipitações quando
atua na região norte do Paraná (BALDO, 2006).
Baldo (2006) ainda destaca a atuação de outros sistemas atmosféricos na
região Sul do Brasil, conectados às massas de ar citadas anteriormente ou de
dinâmica própria. A massa Tropical Atlântica Continentalizada (TAC), Polar
Tropicalizada (PT), Frente Polar Atlântica (FPA), Frente Polar Atlântica Estacionária
(FPE) e Frente Polar Atlântica em Dissipação (FPAD), Repercussão da Frente Polar
Atlântica (RFPA), Recuo da Frente Polar Atlântica (Rec. FPA), a Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) e as Linhas de Instabilidade Tropical (IT).
Devido à atuação de determinados sistemas atmosféricos, o clima em
Londrina segue o padrão de temperaturas mais baixas em meses de inverno, assim
como maiores valores de temperaturas nas demais estações, como é possível
verificar no gráfico 03.
37
Gráfico 03: Média das temperaturas mínimas mensais em Londrina (PR). 1
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Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Ano
Me
se
s
8,0- 10,0 10,0- 12,0 12,0- 14,0 14,0- 16,0 16,0- 18,0 18,0- 20,0 20,0- 22,0 22,0- 24,0 24,0- 26,0 26,0- 28,0 28,0- 30,0 30,0- 32,0 32,0- 34,0
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
As menores médias ocorrem em Londrina no período de maio a setembro,
com valores entre 8ºC e 14ºC. Destaca-se que os anos de 1981, 1985, 1988, 1989 e
2000 apresentaram as médias mais baixas de todo o inverno londrinense. Vale frisar
que no ano 2002 o intervalo com temperaturas inferiores a 14ºC foi menor somente
entre os meses de junho a agosto.
Gráfico 04: Temperaturas médias mensais em Londrina (PR).
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Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Ano
Me
se
s
8,0- 10,0 10,0- 12,0 12,0- 14,0 14,0- 16,0 16,0- 18,0 18,0- 20,0 20,0- 22,0 22,0- 24,0 24,0- 26,0 26,0- 28,0 28,0- 30,0 30,0- 32,0 32,0- 34,0
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Por meio do gráfico 04 observa-se que em Londrina as menores médias
térmicas ocorrem nos meses de inverno e os maiores valores nos meses de verão,
38
outono e primavera. Essa variabilidade térmica é resultante da incidência dos raios
solares sobre uma superfície que recebe essa energia
de acordo com a posição em que se encontra a Terra em sua órbita ao redor do sol, o que leva a disponibilizar quantidades diferentes de energia para o aquecimento do ar em cada época do ano, além de diferenciar a entrada de energia solar de uma latitude a outra. [...] nas latitudes mais elevadas, a passagem das estações do ano repercute na diferenciação das temperaturas do ar ao longo do ano (MENDONÇA; DANNI-OLIVEIRA, 2007, p. 54).
Essa variabilidade é visível no gráfico 05, no qual observa-se que as médias
mais elevadas das temperaturas máximas se encontram temporalmente entre os
meses de outubro a março.
Gráfico 05: Média das temperaturas máximas mensais em Londrina (PR).
19
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Jan
Fev
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Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Ano
Me
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s
8,0- 10,0 10,0- 12,0 12,0- 14,0 14,0- 16,0 16,0- 18,0 18,0- 20,0 20,0- 22,0 22,0- 24,0 24,0- 26,0 26,0- 28,0 28,0- 30,0 30,0- 32,0 32,0- 34,0
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
O ano de 2002 foi um ano mais quente, pois as médias das máximas
diminuíram somente a partir de abril e essas temperaturas não ficaram abaixo dos
22ºC o ano todo. Enquanto que o ano de 1991 apresentou maior frequência de
valores menores. Destaca-se também que os anos de 1983, 1987, 1988, 1990,
1997, 1999, 2000, 2004 e 2009 foram os anos que apresentaram as menores
médias das máximas.
Assim como ressaltaram Mendonça; Danni-Oliveira (2007), Grimm (2009, p.
261) esclarece que a variabilidade anual das temperaturas na região sul do país é
explicada pelos fatores da radiação solar recebida (que varia de acordo com a
39
posição geográfica), a topografia e a “advecção de ar quente do norte da região
durante praticamente o ano todo”.
Gráfico 06: Totais pluviométricos mensais em Londrina (PR).
19
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Jan
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Mai
Jun
Jul
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Set
Out
Nov
Ano
Me
se
s
0-50 50-100 100-150 150-200 200-250 250-300 300-350 350-400 400-450
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
No gráfico 06 verifica-se que em Londrina os menores totais de chuva
ocorrem nos meses de inverno e o período mais chuvoso se concentra os meses de
verão.
Grimm (2009) pontua que há dois tipos de regime de chuva na região Sul do
Brasil, as monções de verão ao norte da região e máximos de inverno em latitudes
médias. As monções de verão são responsáveis pelos maiores valores de totais de
precipitação em janeiro, dessa forma, representando um regime de precipitação
unimodal.
As monções de verão ocorrem devido ao [...] aquecimento da superfície e o aporte de umidade para dentro do continente, e então para o Sul, tendem a instabilizar a atmosfera, produzindo mais convecção, em associação com o sistema de monção da América do Sul. Tanto com aquecimento quanto a convergência de umidade são maiores mais ao norte da região Sul, nas proximidades das ZCAS1, razão pela qual essa é a área onde a
1De acordo com Carvalho; Jones (2009), a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) é
a presença de uma banda de nebulosidade e chuvas com orientação noroeste-sudeste, que se estende desde a Amazônia até ao Sudeste do Brasil e, frequentemente, sobre o oceano Atlântico Subtropical.
40
chuva de verão é mais intensa [...]. Tanto durante o verão como nas estações de transição (ou seja, no semestre quente, de outubro a abril), os Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM) são frequentes e respondem por grande parte da precipitação total, especialmente nas estações de transição. O CCM é um sistema com espessa cobertura de nuvens frias, com forma aproximadamente circular (diâmetro da ordem de algumas centenas de quilômetros) e tempo de vida mínimo de seis horas, mais longo do que um sistema convectivo isolado (GRIMM, 2009, p. 270 - 271).
A atuação da Frente Polar Atlântica (FPA) também resulta em chuvas na
Região Sul, pois
[...] estão associados aos ciclones extratropicais e aos vórtices ciclônicos em altos níveis. [...] A FPA é a principal agente promotora das chuvas nesse setor do território e, quando não é a responsável direta, dinamiza as linhas de instabilidade descritas anteriormente, causadoras de chuvas também nessa porção do País (MENDONÇA DANNI-OLIVEIRA, p. 149, 2007).
Conforme explica Baldo (2006, p. 53), a FPA “sempre resulta numa queda
significativa da temperatura, em aumento da nebulosidade e da umidade relativa e,
consequentemente, na geração de precipitação pluviométrica”.
A estação de verão, de acordo com o gráfico 07, que é o período mais
chuvoso do ano em Londrina, apresenta totais anuais de 300mm, no mínimo.
Gráfico 07: Temperaturas médias máximas, médias e médias mínimas e totais de precipitação no verão em Londrina (PR).
0
130
260
390
520
650
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1976
1977
1978
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1980
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1991
1992
1993
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1996
1997
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1999
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2001
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2009
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2011
2012
2013
mm C
Ano
Precipitação Temperatura máxima Temperatura média Temperatura mínima
Fonte: IAPAR, 2014.
41
O verão mais chuvoso ocorreu no ano de 1997 e em 2012 foram registrados
os menores valores de pluviosidade.
Mendonça; Danni-Oliveira (2007) explicam que o tempo no verão tem
temperaturas mais elevadas devido à atuação das massas TC, EC, TA e MPA.
Devido à influência da MEC observa-se que, quando as médias das temperaturas
apresentam um aumento, os valores totais de chuva diminuem, como nos anos de
1978, 1984, 1986, 1998, 2000, 2003 e 2012.
Gráfico 08: Temperaturas médias máximas, médias e médias mínimas e totais de precipitação no outono em Londrina (PR).
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260
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1977
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1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
mm C
Ano
Precipitação Temperatura máxima Temperatura média Temperatura mínima
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
De acordo com o gráfico 08, no outono em Londrina, as médias das
temperaturas são relativamente baixas (entre 15ºC e 30ºC). O ano de 1980 foi um
dos anos com maiores valores de totais de chuva, assim como 1983, 1985, 1988,
1992 e 1998, já 1981, 1982, 1997, 2006, 2009 e 2011 foram os anos com menores
totais de pluviosidade.
Conforme gráfico 09 Londrina apresenta um inverno com totais de
precipitação, em média, mais baixos que as outras estações e com médias de
temperaturas que não ultrapassam 27ºC e que frequentemente atingem 10ºC,
caracterizando altas amplitudes.
O inverno com redução das chuvas e frio está atrelado à “atuação da MPA,
em consórcio com a diminuição da disponibilidade de energia solar [...]. A
predominância da atuação da MPA e sua maior capacidade em rebaixar as
42
temperaturas nesta época legitimam os valores médios inferiores a 18ºC”
(MENDONÇA DANNI-OLIVEIRA, 2007, p. 144).
Gráfico 09: Temperaturas médias máximas, médias e médias mínimas e totais de
precipitação no inverno em Londrina (PR).
0
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260
390
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0
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1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
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2010
2011
2012
2013
mm C
Ano
Precipitação Temperatura máxima Temperatura média Temperatura mínima
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Porém, apesar da diminuição dos valores totais das chuvas, o inverno
londrinense sofre a atuação da FPA que acarreta em altos totais de precipitação.
De acordo com o gráfico 10 observa-se que a primavera londrinense
apresenta temperaturas médias e precipitações elevadas, assim como o verão. A
amplitude anual das médias das temperaturas está em torno dos 14ºC e a média
das temperaturas na primavera fica próxima de 22ºC.
43
Gráfico 10: Temperaturas médias máximas, médias e médias mínimas e totais de precipitação na primavera em Londrina (PR).
0
130
260
390
520
650
780
0
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1976
1977
1978
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
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2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
mm C
Ano
Precipitação Temperatura máxima Temperatura média Temperatura mínima
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Os anos de 1985, 1993, 2007 e 2013 foram os anos em que a primavera foi
mais quente, já os anos de 1976 e 1989 essa estação foi mais fria, com média da
temperatura mínima abaixo de 15ºC.
5.1 Impactos climáticos na produção de milho safrinha em Londrina (PR)
O município de Londrina destaca-se na região norte do Paraná como um dos
grandes produtores de milho safrinha. Neste município o início da produção dessa
cultura teve início na safra de 1984/1985 com o plantio de 500ha. A partir do gráfico
11 verifica-se que a produção aumentou de maneira significativa, cerca de 43.000%
em 29 safras/anos, de 675 para 295.152 toneladas. Para as safras dos anos de
1988, 1989 e 1990 não há dados do total de produção e das áreas plantadas,
colhidas e perdidas.
44
Gráfico 11: Produção do milho safrinha em Londrina (PR) no período de 1985 a 2013.
Fonte: SEAB/DERAL, 2014. Org.: Própria autora.
Conforme os dados apresentados no gráfico 11 a produção do milho safrinha
em Londrina aumenta a partir de meados da década de 1990 (assim como no Brasil,
de acordo com o gráfico 01). Verifica-se que os maiores valores dos totais de
produção foram os obtidos nas safras 2003, 2010, 2012 e 2013.
Gráfico 12: Área plantada, perdida e colhida de milho safrinha em Londrina (PR) no período de 1985 a 2013.
Fonte: SEAB/DERAL, 2014. Org.: Própria autora.
45
De acordo com o gráfico 12, no decorrer de 29 anos de cultivo a área colhida
aumentou de 450ha para 47.000ha, ou seja, uma expansão de mais de 10.000% na
área destinada à esta cultura.
Somente as safras dos anos de 1984/1985; 1993/1994; 1999/2000 e
2004/2005 tiveram perda da área plantada. Na safra do ano de 1993/1994 houve
perda total.
Por meio do gráfico 13 observa-se que os anos mais produtivos foram 2012 e
2013. Destaca-se que os anos de 1998, 2003 e 2010 também apresentaram altos
valores de produtividade. Já os anos 1985, 1994, 2000 e 2005, em que houve perda
de safra, foram os menos produtivos.
Gráfico 13: Produtividade do milho safrinha em Londrina (PR) no período de 1985 a
2013.
Fonte: SEAB/DERAL, 2014. Org.: Própria autora.
O período de duração do cultivo do milho safrinha está fortemente ligado à
temperatura diária e destaca-se que as temperaturas influenciam de forma a retardar
ou acelerar o desenvolvimento vegetativo e a maturação do milho (SHIOGA;
GERAGE, 2010). Dessa forma, com a diminuição das médias diárias das
temperaturas, a colheita pode ser adiada em virtude da diminuição de calor recebido
pela planta.
No caso do milho safrinha desenvolvido em Londrina (PR), o retardamento da
colheita pode resultar em maior suscetibilidade aos episódios de geadas, pois no
46
município esse fenômeno ocorre ao menos uma vez ao ano, proveniente das
entradas dos sistemas FPA e PA, e geralmente, se iniciam no mês de maio
(MANGILI; MORAES; ELY, 2010).
No gráfico 14 é possível verificar a distribuição das ocorrências de geadas e
os intervalos críticos ao desenvolvimento do milho safrinha ao longo dos anos de
cultivo no município de Londrina, ou seja, anos com número de dias com
temperaturas diárias iguais ou acima de 26ºC e iguais ou abaixo de 15,5ºC
(SHIOGA; GERAGE, 2010).
Os dados referentes aos episódios de geadas são anuais. No que se refere
aos intervalos de temperatura, esses correspondem somente ao primeiro semestre
do ano, pois é o período de cultivo do safrinha.
Gráfico 14: Número de dias com temperaturas médias iguais ou superiores a 26ºC e
iguais ou inferiores a 15,5°C (no período de janeiro a junho de 1985 a 2013) e
ocorrência de geadas em Londrina (PR).
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Observa-se que Londrina apresenta maior número dias quentes no período
do gráfico 14. Nesse período do ano, geralmente, ocorre aumento de dias mais frios
quando há a diminuição de dias mais quentes.
Os anos com o primeiro semestre mais quente são 1998, 2001 a 2003, 2005
a 2007 quando também se verifica uma diminuição dos episódios de geadas. Já os
anos com o primeiro semestre mais frio são: 1987, 1990, 1997, 1999, 2001, 2004 e
2011.
47
É possível verificar que os anos com maior valor de produtividade (gráfico 13),
1998; 2003 e 2010 são anos em que houve maiores números de dias quentes no
primeiro semestre (gráfico 14).
No que se refere às geadas, estas são frequentes e ocorrem em quase todos
os anos com picos de valores máximos nos anos de 1990 e 2000.
Para compreender a variabilidade anual das chuvas em Londrina foi
elaborada a tabela 01. Por meio desta tabela é possível caracterizar anos de
episódios extremos, como os anos de 1997, 1998, 2009 e 2013 que foram
extremamente chuvosos e os anos de 1985, 1999 e 2003 que foram extremamente
secos.
Tabela 01: Variação da pluviosidade anual em Londrina (PR).
Ano Desvio Padrão Ano Desvio Padrão
1985 -4,95 2000 -1,01
1986 -2,74 2001 1,57
1987 2,33 2002 -1,10
1988 -2,49 2003 -4,36
1989 1,82 2004 -1,63
1990 -1,36 2005 -1,40
1991 -1,47 2006 -3,80
1992 2,53 2007 -0,15
1993 1,72 2008 -2,10
1994 -2,50 2009 6,98
1995 1,35 2010 2,16
1996 0,72 2011 -1,71
1997 2,71 2012 -1,27
1998 3,78 2013 3,16
1999 -4,22
Legenda
EXTREMAMENTE SECO
SECO
HABITUAL
CHUVOSO EXTREMAMENTE
CHUVOSO
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
No município de Londrina, para o período estudado e com relação à
variabilidade das precipitações, verifica-se que ocorrem anos habituais com maior
frequência. Também foi identificada a ocorrência de anos secos e chuvosos, mas
sem um padrão nas ocorrências; ressaltando-se a necessidade de estudos que
verifiquem a correlação com as teleconexões para a explicação dessa variabilidade.
48
Para compreender como essa variabilidade da distribuição anual das chuvas
impacta no milho safrinha é necessário analisar o período que a cultura está mais
suscetível às oscilações pluviométricas. Conforme Fancelli (2001), para um
desenvolvimento ótimo do milho safrinha é necessário um total pluviométrico mensal
superior a 150 mm, principalmente nos primeiros meses do cultivo. Entende-se que
esse período se dá entre os meses de janeiro a abril, conforme já exposto
anteriormente. Portanto o gráfico 16 demonstra os totais pluviométricos para estes
meses, dos anos de produção do milho safrinha.
Observa-se por meio do gráfico 16 que esses totais de 150 mm são atingidos
geralmente nos meses de janeiro e fevereiro, com exceção nos meses de janeiro
dos anos de 1985, 1992, 1998 e 2006 e nos meses de fevereiro dos anos de 1988,
1990, 1991, 2002, 2003, 2004, 2005 e 2012.
Gráfico 15: Totais de chuva dos meses de janeiro a abril em Londrina (PR), no período de 1985 a 2013.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
mm
Ano
Janeiro Fevereiro Março Abril
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Nos meses de março e abril os totais anuais, geralmente, ficaram abaixo dos
150mm, demonstrando um período crítico para o início da implantação do milho
safrinha no município por se tratar de um intervalo de totais de chuvas abaixo do
necessário para a cultura, podendo afetar negativamente o cultivo.
A análise desses períodos podem apontar causas das quedas de produção
do milho safrinha, pois os totais mínimos exigidos pela cultura podem não ser
atingidos nos períodos necessários. Dado que, conforme foi observado no gráfico
49
12, ocorre a expansão da cultura do milho safrinha no município devido ao aumento
das áreas destinadas a este cultivo.
Portanto, é possível concluir que a variabilidade climática não interferiu no
aumento da produção total do milho segunda safra. Porém, nos anos de 1985, 1994,
2000 e 2005 houve perdas nos totais de áreas colhidas em relação ao total que foi
plantado, como já foi exposto anteriormente.
Com o intuito de verificar as influências climáticas nas perdas da produção do
milho safrinha em Londrina foram realizados estudos mais detalhados para esses 4
anos, com enfoque em episódios de temperaturas reduzidas e totais de
pluviosidade, pois são eventos que prejudicam o milho safrinha.
Na tabela 02 consta o levantamento dos dias de ocorrência de geadas em
Londrina (PR).
Tabela 02: Dias de ocorrências de geadas em Londrina (PR) nos anos de perda do milho safrinha.
Ano Mês
Junho Julho Agosto
1985 07, 08, 10, 11 07, 08, 11 -
1994 25, 26, 27 09, 10, 11 04
2000 - 13, 14, 16, 17, 18, 20, 21, 24, 25 -
2005 - - -
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
De acordo com a tabela 02 verifica-se que as geadas foram mais frequentes
no mês de julho, com exceção do ano de 2005 que não registrou ocorrência deste
fenômeno hidrometeorológico. Nos outros anos os episódios ocorreram em dias
próximos ou consecutivos nos meses de junho e julho. O ano de 1994 foi o único
com um evento no mês de agosto.
A sequência de dias com episódios de geadas, conforme tabela 02, pode ter
influenciado diretamente nas perdas dos totais de produção do milho safrinha, pois
de acordo com Gonçalves et al, 2012, a geada pode danificar o safrinha em
qualquer fase de desenvolvimento. De acordo com Fancelli, 2001, nesses meses a
cultura está nos últimos estágios de desenvolvimento (figura 01).
Para verificar as possíveis influências da distribuição temporal e quantitativa
das chuvas nos 4 anos em que houve perda de produção foi aplicado o cálculo do
50
Balanço Hídrico, que consiste em “monitorar o armazenamento de água no solo
computado o volume de água que entra e sai” (INMET, 2014).
Gráfico 16: Extrato do Balanço Hídrico Mensal em Londrina (PR) para o ano de
1985.
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Gráfico 17: Balanço Hídrico para Londrina (PR) no ano de 1985.
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Conforme os gráficos 16 e 17, o ano de 1985, em Londrina, apresentou
deficiência hídrica de aproximadamente -60 mm no mês de janeiro. O mês de
fevereiro foi caracterizado pela reposição de água no solo. Entre os meses de março
a maio ocorreu excedente hídrico e, a partir do mês de junho, teve início um período
de deficiência hídrica que se prolongou até o final do ano. Destaca-se a exceção do
mês de novembro quando houve reposição de água no solo.
51
Gráfico 18: Extrato do Balanço Hídrico Mensal em Londrina (PR) para o ano de 1994.
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Gráfico 19: Balanço hídrico para Londrina (PR) no ano de 1994.
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
De acordo com os gráficos 18 e 19, o ano de 1994 registrou excedente hídrico
de mais de 60mm entre os meses de janeiro e fevereiro. Em março houve
deficiência hídrica e retirada de água do solo, mas que foi reposta no mês de abril e
maio. Entre maio e junho houve excedente hídrico e a partir de julho inicia um
período de deficiência hídrica que perdurou até setembro, posteriormente foi
identificado um período de excedente hídrico que se prolongou até o final do ano.
Apesar dos gráficos 07, 08, 09 e 10 demonstrarem que o ano de 1994 não
apresentou diminuição de totais de chuva em relação aos outros anos, esses
52
períodos de deficiência hídrica podem ser explicados pelos valores de
evapotranspiração que são maiores que os valores de precipitação (anexo 1).
Gráfico 20: Extrato do Balanço Hídrico Mensal para Londrina (PR) no ano de 2000.
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Gráfico 21: Balanço hídrico para Londrina (PR) no ano de 2000.
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
O ano de 2000 iniciou com retirada de água do solo (-10 mm), mas o mês de
fevereiro demarca um período de excedente hídrico que perdura até março com
valores de mais de 100mm por mês (gráficos 20 e 21). Em abril ocorre retirada de
aproximadamente -60mm de água do solo, quando também se verifica menos de
50mm precipitados (gráfico 15); caracterizando o mês como de deficiência hídrica,
bem como o mês de maio. A partir de junho há reposição de água no solo e o
período de julho a setembro é marcado pelo excedente hídrico. Em outubro há outro
período de deficiência hídrica devido à diminuição das chuvas (gráfico 09) e em
53
novembro há reposição da água no solo que gerou excedente hídrico, assim como o
mês de dezembro.
Gráfico 22: Extrato do Balanço Hídrico Mensal para Londrina (PR) no ano de 2005.
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Gráfico 23: Balanço hídrico para Londrina (PR) no ano de 2005.
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
O ano de 2005 iniciou com excedente hídrico de mais de 250 mm, porém no
decorrer de fevereiro a agosto ocorre deficiência hídrica, com exceção do mês de
maio quando houve reposição de água no solo devido ao aumento dos totais de
chuvas (gráficos 22 e 23). Conforme se observa no gráfico 15, o mês de janeiro de
2005 apresentou os maiores totais pluviométricos no período estudado, porém nos
meses de fevereiro, março e abril os totais não atingiram 100mm por mês. Nos
meses de setembro a dezembro não foram mais registrados períodos de deficiência
54
hídrica. Destaca-se somente a retirada ocorrida no mês de novembro quando
ocorreu uma diminuição das chuvas.
Conforme Fancelli (2001) há um período crítico no desenvolvimento do milho,
no período de germinação e emergência dos grãos, com relação à quantidade
insuficiente de chuva. Em Londrina este período crítico para a segunda safra do
milho se dá nos dois primeiros bimestres do ano (janeiro a abril), como já foi
abordado anteriormente. Por meio das análises dos gráficos de BH dos anos em que
ocorreram perdas nas safras desta cultura foi verificado períodos de deficiência
hídrica nos primeiros quatro meses dos anos. Os anos mais críticos foram 2000 e
2005, pois apresentaram mais de 2 meses de deficiência de água no solo.
Com o intuito de melhor visualizar a dinâmica da vegetação ao longo dos
anos em que foram identificadas perdas de safra e relacionar com as variáveis
climáticas foi aplicado o cálculo do índice de vegetação para o município, pois de
acordo com Dubreuil (2005, p. 93) “Calculando um índice de vegetação (combinação
de informações procedentes de diferentes bandas espectrais) a datas diferentes
pode-se então comparar o estado da cobertura vegetal em diferentes momentos do
ano”.
Diante do exposto, foram confeccionados mapas de uso e ocupação do solo
para averiguar as potenciais áreas de produção de milho safrinha em Londrina para
comparar com os mapas de distribuição anual da vegetação, por meio do cálculo do
índice de vegetação, analisando correlações com as ocorrências de geadas e
distribuição hídrica no solo, com base nas análises dos balanços hídricos.
55
Figura 11: Índice de vegetação calculado para o ano de 1985 – Londrina (PR).
56
Figura 12: Uso e ocupação do solo em 1985.
57
Figura 13: Índice de vegetação calculado para o ano de 1994 - Londrina (PR).
58
Figura 14: Uso e ocupação do solo em 1994.
59
No ano de 1985, em janeiro, toda a área do município, com exceção da área
urbanizada (figura 12), apresentou altos valores de cobertura vegetal (figura 11).
Com o início do período de inverno a cobertura vegetal diminuiu, principalmente no
mês de junho e alcança valores baixos no mês de agosto, quando se observa a
diminuição do índice de vegetação em todo o território londrinense.
Nesse mesmo período foi observado por meio do gráfico 17 que, a partir do
mês de junho, se inicia um período de deficiência hídrica, resultado da diminuição
dos totais de chuvas. No inverno deste ano houve ocorrência de geadas no começo
dos meses de junho e julho. Com o fim do inverno e início das estações mais
quentes os índices voltam a aumentar nas áreas de vegetação mais densa (figura
12). Observa-se na figura 12 que a maioria do território londrinense, em 1985,
dispunha de áreas potenciais às atividades agropecuárias.
Em 1994 observa-se a presença de vegetação mais densa no setor oeste do
município de Londrina e menos densa no setor norte, onde a área urbana está
localizada (figura 14). É possível observar que o índice de vegetação foi maior nos
meses de janeiro, abril e novembro (figura 13), períodos de excedente hídrico
(gráfico 19). Já nas imagens de junho e julho, produzidas em datas próximas aos
dias de ocorrência de geadas e em período de deficiência hídrica (gráfico 19),
apresentaram baixos valores do índice de vegetação. Observa-se que no uso e
ocupação do solo há mais áreas de solos expostos (figura 13) comparado com a
figura 11, de 1985. A imagem utilizada para o mapa (figura 13) foi produzida dias
após as ocorrências de geadas no mês de julho.
60
Figura 15: Índice de vegetação calculado para o ano de 2000 - Londrina (PR).
61
Figura 16: Uso e ocupação do solo em 2000.
62
Figura 17: Índice de vegetação calculado para o ano de 2005 - Londrina (PR).
63
Figura 18: Uso e ocupação do solo em 2005.
64
Na figura 15 observa-se que no ano de 2000 o índice de cobertura vegetal
diminuiu nos meses de inverno, quando comparado às outras estações do ano. No
mês de maio os valores mais altos do índice de vegetação foram encontrados nas
áreas de vegetação densa (figura 16), assim como as imagens dos dias de inverno.
Nos meses de junho e julho as áreas com menores índices são as áreas de
agropecuária (figura 16). Nesse período houve deficiência hídrica (gráfico 21) e no
mês de julho foram identificados 9 dias com ocorrência de geadas. No mês de
dezembro a cobertura vegetal se torna mais densa e melhor distribuída pelo território
de Londrina devido ao excedente hídrico do solo (gráfico 21), resultado do aumento
dos totais de precipitação.
O ano de 2005 apresenta a mesma dinâmica do índice de cobertura vegetal
dos anos anteriores de acordo com a figura 17, ou seja, diminuição das áreas com
altos índices de vegetação nos meses de inverno e aumento dessas áreas nos
meses de verão. Porém, o mês de julho apresenta os maiores valores de cobertura
vegetal em áreas de agropecuária e vegetação densa (figura 18); melhor distribuído
espacialmente do que o mês de agosto, que apresenta altos índices de cobertura
vegetal em regiões de vegetação densa (figura 18), resultado da redução da
precipitação e da deficiência hídrica neste último mês (gráfico 23) quando foram
observadas áreas com valores mínimos menores que as verificadas nos anos já
analisados. Em 2005 não houve ocorrência de geadas, o que pode ter contribuído
para esses resultados.
As análises das imagens produzidas com o cálculo do NDVI demonstraram
que as chuvas e as temperaturas impactam na cobertura vegetal do município
londrinense causando diminuição em períodos com baixas temperaturas e baixa
precipitação com alta evapotranspiração, das quais se podem obter algumas
considerações sobre os impactos do clima na produção do milho safrinha.
Esses impactos resultaram na perda de produção da colheita, pois as
ocorrências de geadas e a diminuição dos totais das chuvas ocorreram nos períodos
mais sensíveis de desenvolvimento do milho. Vale ressaltar que as análises
referentes aos gráficos de produtividade (gráfico 13) e de ocorrência de geadas
(gráfico 14) ressaltaram a relação dos anos com maior número de dias quentes com
o aumento da produtividade das safras.
Com a finalidade de confirmar essa relação entre as variáveis climáticas e a
oscilação dos totais de produção e de produtividade do milho safrinha, a tabela 03
65
sintetiza os resultados da aplicação do método estatístico de correlação de Pearson
para o período dos primeiros semestres dos anos de 1985 a 2013.
Para efetuar a correlação foram utilizadas as variáveis climáticas
apresentadas na tabela 03 referente ao primeiro semestre de cada ano,
correlacionado com os totais de produção anuais (anexo 2) e com os totais anuais
de produtividade (gráfico 13).
Tabela 03: Resultados da Correlação de Pearson.
Variáveis Produção Produtividade
Coeficiente de determinação (r² %)
Produção Produtividade
Média das temperaturas mínimas
0,119 0,346 1,4 12,0
Média das temperaturas máximas
-0,107 0,068 1,1 0,5
Temperatura mínima absoluta
0,196 0,176 3,8 3,1
Temperatura máxima absoluta
0,183 0,118 3,3 1,4
Média das temperaturas 0,034 0,257 0,1 6,6
Total das precipitações 0,248 0,218 6,2 4,8
Precipitação máxima absoluta
0,228 0,321 5,2 10,3
Precipitação mínima absoluta
0,352 0,229 12,4 5,2
Fonte: IAPAR, 2014. Org.: Própria autora.
Na tabela 03 é observada que a relação entre as médias das temperaturas
máximas é inversamente proporcional a produção. No restante das variáveis há
correlação proporcional de intensidade, já que o método da correlação de Pearson
permite acurar a relação entre a intensidade da relação entre as variáveis.
Observa-se que as médias das temperaturas não apresentam correlação com
a produção do milho safrinha (0,1% de determinação).
Entre as variáveis de temperatura, os valores mínimos absolutos são os que
possuem maior intensidade de correlação (3,8%) com a variabilidade da produção.
Essa correlação pôde ser observada nas análises dos dias de ocorrência de geadas.
É possível verificar que a maior correlação ocorre entre a produção total do
milho safrinha com as variáveis de precipitação, pois estas apresentam maior valor
de determinação do que as variáveis de temperatura. A precipitação mínima
absoluta é a que apresenta maior correlação com a variação da produção (12,4% de
66
determinação). Essa correlação foi constatada nas análises dos gráficos de balanço
hídrico, pois foi verificado que os períodos de deficiência hídrica nos primeiros
meses do ano podem ter resultado nas perdas das safras.
Já em relação à produtividade, verifica-se que as variáveis climáticas
apresentam correlação. A menor correlação encontrada foi com a média das
temperaturas máximas (0,5%). As intensidades de correlações mais expressivas
ocorrem com as variáveis de temperatura máxima absoluta (12%) e precipitação
máxima absoluta (10,3%).
Dessa forma, compreende-se que os valores máximos de chuva e
temperatura máxima potencializam a produtividade e valores baixos de temperatura
mínima e precipitação afetam a produção total do milho segunda safra em Londrina.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
As características fisiológicas do milho expõem-no à suscetibilidade às baixas
temperaturas e baixos totais de chuva, conforme foi identificado no levantamento
bibliográfico. A segunda safra do milho no município de Londrina é cultivada em
períodos do ano que apresentam essas características climáticas em seu ritmo.
No entanto, a análise dos dados de produtividade e totais de produção
aumentou significativamente. O crescimento dos totais de produção ocorreu devido
a expansão das áreas destinadas a essa cultura.
Apesar desse aumento, houve anos em que o total de área colhida foi menor
que o total de área plantada, significando perda de produção. Os anos identificados
com esta situação em Londrina (PR) foram: 1985, 1994, 2000 e 2005.
O desenvolvimento do presente estudo permitiu observar que, em relação ao
aumento dos totais de produção, não houve intervenções de ordem climáticas,
porém no que se refere à produtividade, há certa correlação. Já por meio de estudos
estatísticos foi verificada certa influência dos períodos em que ocorrem reduções
das temperaturas e maior frequência de geadas nas perdas de produção; assim
como os baixos valores de chuva.
Para a safra/ano de 1985 houve poucos dias quentes e ocorrência de geadas
em dias consecutivos. A diminuição de dias quentes pode ter retardado a colheita
67
deixando-a suscetível às geadas. As imagens de satélite demonstram diminuição de
índice de vegetação nos meses de inverno em áreas de potencial cultivo do safrinha
no município. Esse ano foi extremamente seco e, em janeiro que é um período de
grande necessidade hídrica do milho safrinha, houve deficiência hídrica no solo.
Na safra/ano de 1994, que apresentou perda de toda a área plantada, as
geadas ocorreram em dias consecutivos nos meses de inverno, com poucos dias
quentes no primeiro semestre do ano. Foi possível observar a diminuição do índice
de vegetação no período de inverno em todo o território londrinense. O ano foi
caracterizado como seco e apresentou deficiência hídrica no solo no mês de março.
O ano de 2000 foi o ano com maior ocorrência de geadas de todo o período
estudado. Na safra deste ano ocorreram poucos dias quentes e as imagens
utilizadas para a produção do NDVI demonstraram baixo índice de cobertura vegetal
para as áreas de provável cultivo do safrinha no período de outono e inverno. Este
foi caracterizado como um ano habitual no que se refere às chuvas, porém
apresentou deficiência hídrica no solo no mês de abril.
No ano de 2005 não houve ocorrência de geadas e apresentou um grande
número de dias quentes no primeiro semestre. A cobertura vegetal apresentou
valores médios de NDVI nas potenciais áreas de cultivo do milho segunda safra.
Porém, apesar de ter sido um ano habitual, demonstrou um período de deficiência
hídrica entre os meses de fevereiro a agosto.
Nesses quatro anos de perdas de safra houve deficiência hídrica nos
primeiros meses do ano (período crítico para a cultura) e ocorrência de geadas (com
exceção de 2005). É possível relacionar esses fatores com as perdas, pois por meio
do cálculo da Correlação de Pearson foi observado intensidade de correlação com o
total produzido, com a temperatura mínima e com a precipitação. Destaca-se que a
maior correlação encontrada foi com os valores de precipitação mínima.
Ainda com relação à aplicação da correlação de Pearson, foi observado que
os valores máximos de temperatura e precipitação pluviométrica possuem
intensidade de correlação com a produtividade, potencializando-a.
Mediante o exposto, os procedimentos aplicados demonstram que, apesar do
desenvolvimento de novos cultivares mais adaptados às regiões de produção, os
totais de produção do milho safrinha em Londrina (PR) são vulneráveis aos impactos
oriundos da variabilidade do clima.
68
Para prevenir esses impactos negativos, os produtores de milho safrinha em
Londrina (PR) devem iniciar o plantio nos dois primeiros meses do ano,
preferencialmente no mês de janeiro, devido aos altos valores de chuvas e
temperatura, pois contribuem com o aumento da produtividade e evita que o
desenvolvimento da planta ocorra em meses de ocorrência de geadas, precavendo
assim, perdas de produção.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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8. APÊNDICES
74
8.1. Apêndice A - Tabela dos Balanços hídricos
1985 Decêndios Num NDA T P N I ETP P-ETP NEG-AC ARM ALT ETR DEF EXC
de oC mm horas Thornthwaite mm mm mm mm mm mm dias 1948
Jan 31 1 24,0 53,9 13,4 10,8 122,67 -68,8 -243,0 6,05 -6,93 60,8 61,8 0,0
Fev 28 32 25,0 206,6 13,0 11,5 119,82 86,8 0,0 90,00 83,95 119,8 0,0 2,8
Mar 31 60 24,0 162,9 12,5 10,8 114,75 48,1 0,0 90,00 0,00 114,8 0,0 48,1
Abr 30 91 22,5 266,8 11,8 9,7 88,59 178,2 0,0 90,00 0,00 88,6 0,0 178,2
Mai 31 121 18,5 143,5 11,1 7,3 52,90 90,6 0,0 90,00 0,00 52,9 0,0 90,6
Jun 30 152 16,1 22,5 10,7 5,9 34,68 -12,2 -12,2 78,61 -11,39 33,9 0,8 0,0
Jul 31 182 16,1 25,2 10,6 5,9 35,63 -10,4 -22,6 70,01 -8,60 33,8 1,8 0,0
Ago 31 213 20,3 4,0 10,9 8,3 65,40 -61,4 -84,0 35,39 -34,62 38,6 26,8 0,0
Set 30 244 21,6 27,4 11,6 9,2 78,53 -51,1 -135,1 20,05 -15,34 42,7 35,8 0,0
Out 31 274 23,8 35,0 12,2 10,6 109,84 -74,8 -210,0 8,73 -11,32 46,3 63,5 0,0
Nov 30 305 25,0 155,5 12,9 11,4 126,81 28,7 -79,0 37,42 28,69 126,8 0,0 0,0
Dez 31 335 25,7 50,1 13,3 11,9 145,40 -95,3 -174,3 12,98 -24,44 74,5 70,9 0,0
TOTAIS 262,8 1153,4 144,0 113,3 1095,02 58,4 629 0,00 833,6 261,4 319,8
MÉDIAS 21,9 96,1 12,0 9,4 91,25 4,9 52,4 69,5 21,8 26,6
1994 Decêndios Num NDA T P N I ETP P-ETP NEG-AC ARM ALT ETR DEF EXC
de oC mm horas Thornthwaite mm mm mm mm mm mm dias 1948
Jan 31 1 24,1 209,5 13,4 10,8 123,51 86,0 0,0 90,00 0,00 123,5 0,0 86,0
Fev 28 32 25,7 186,8 13,0 11,9 127,28 59,5 0,0 90,00 0,00 127,3 0,0 59,5
Mar 31 60 23,7 51,3 12,5 10,5 109,67 -58,4 -58,4 47,05 -42,95 94,2 15,4 0,0
Abr 30 91 22,5 120,4 11,8 9,7 87,20 33,2 -10,3 80,25 33,20 87,2 0,0 0,0
Mai 31 121 20,3 149,8 11,1 8,3 65,02 84,8 0,0 90,00 9,75 65,0 0,0 75,0
Jun 30 152 17,3 149,9 10,7 6,5 39,84 110,1 0,0 90,00 0,00 39,8 0,0 110,1
Jul 31 182 18,0 39,1 10,6 7,0 45,61 -6,5 -6,5 83,72 -6,28 45,4 0,2 0,0
Ago 31 213 20,1 0,0 10,9 8,2 62,48 -62,5 -69,0 41,82 -41,91 41,9 20,6 0,0
Set 30 244 22,9 34,7 11,6 10,0 90,47 -55,8 -124,8 22,50 -19,31 54,0 36,5 0,0
Out 31 274 23,8 170,0 12,2 10,6 108,91 61,1 -6,7 83,59 61,09 108,9 0,0 0,0
Nov 30 305 24,0 132,0 12,9 10,8 113,68 18,3 0,0 90,00 6,41 113,7 0,0 11,9
Dez 31 335 25,4 168,0 13,3 11,7 141,12 26,9 0,0 90,00 0,00 141,1 0,0 26,9
TOTAIS 267,7 1411,5 144,0 116,2 1114,79 296,7 899 0,00 1042,1 72,7 369,4
MÉDIAS 22,3 117,6 12,0 9,7 92,90 24,7 74,9 86,8 6,1 30,8
75
2000 Decêndios Num NDA T P N I ETP P-ETP NEG-AC ARM ALT ETR DEF EXC
de oC mm horas Thornthwaite mm mm mm mm mm mm dias 1948
Jan 31 1 25,2 127,2 13,4 11,6 139,29 -12,1 -12,1 78,69 -11,31 138,5 0,8 0,0
Fev 29 32 24,3 233,6 13,0 10,9 115,19 118,4 0,0 90,00 11,31 115,2 0,0 107,1
Mar 31 61 23,7 230,1 12,5 10,6 111,05 119,1 0,0 90,00 0,00 111,0 0,0 119,1
Abr 30 92 22,6 21,8 11,7 9,8 89,52 -67,7 -67,7 42,41 -47,59 69,4 20,1 0,0
Mai 31 122 18,6 46,5 11,1 7,3 53,84 -7,3 -75,1 39,09 -3,32 49,8 4,0 0,0
Jun 30 153 19,1 97,4 10,7 7,6 53,61 43,8 -7,4 82,87 43,79 53,6 0,0 0,0
Jul 31 183 14,7 75,4 10,6 5,1 28,86 46,5 0,0 90,00 7,13 28,9 0,0 39,4
Ago 31 214 19,1 90,5 11,0 7,6 57,08 33,4 0,0 90,00 0,00 57,1 0,0 33,4
Set 30 245 20,4 181,4 11,6 8,4 68,77 112,6 0,0 90,00 0,00 68,8 0,0 112,6
Out 31 275 24,7 71,8 12,3 11,3 121,49 -49,7 -49,7 51,82 -38,18 110,0 11,5 0,0
Nov 30 306 23,9 189,8 12,9 10,7 113,19 76,6 0,0 90,00 38,18 113,2 0,0 38,4
Dez 31 336 24,6 146,5 13,3 11,1 129,82 16,7 0,0 90,00 0,00 129,8 0,0 16,7
TOTAIS 260,9 1512,0 144,1 112,0 1081,71 430,3 925 0,00 1045,3 36,4 466,7
MÉDIAS 21,7 126,0 12,0 9,3 90,14 35,9 77,1 87,1 3,0 38,9
2005 Decêndios Num NDA T P N I ETP P-ETP NEG-AC ARM ALT ETR DEF EXC
de oC mm horas Thornthwaite mm mm mm mm mm mm dias 1948
Jan 31 1 24,4 408,6 13,4 11,0 127,59 281,0 0,0 90,00 0,00 127,6 0,0 281,0
Fev 28 32 25,0 26,5 13,0 11,4 118,88 -92,4 -92,4 32,24 -57,76 84,3 34,6 0,0
Mar 31 60 25,3 69,5 12,5 11,7 130,62 -61,1 -153,5 16,35 -15,89 85,4 45,2 0,0
Abr 30 91 24,1 72,6 11,8 10,9 105,42 -32,8 -186,3 11,35 -5,00 77,6 27,8 0,0
Mai 31 121 20,6 89,1 11,1 8,6 68,80 20,3 -94,1 31,65 20,30 68,8 0,0 0,0
Jun 30 152 19,7 39,6 10,7 7,9 56,18 -16,6 -110,6 26,32 -5,33 44,9 11,3 0,0
Jul 31 182 17,3 33,9 10,6 6,5 41,39 -7,5 -118,1 24,22 -2,10 36,0 5,4 0,0
Ago 31 213 20,3 41,1 10,9 8,4 65,09 -24,0 -142,1 18,55 -5,67 46,8 18,3 0,0
Set 30 244 19,4 141,4 11,6 7,8 58,74 82,7 0,0 90,00 71,45 58,7 0,0 11,2
Out 31 274 23,3 261,6 12,2 10,3 102,85 158,7 0,0 90,00 0,00 102,9 0,0 158,7
Nov 30 305 23,5 92,8 12,9 10,4 107,33 -14,5 -14,5 76,58 -13,42 106,2 1,1 0,0
Dez 31 335 23,6 148,9 13,3 10,5 116,13 32,8 0,0 90,00 13,42 116,1 0,0 19,3
TOTAIS 266,5 1425,6 144,0 115,3 1099,04 326,6 597 0,00 955,3 143,8 470,3
MÉDIAS 22,2 118,8 12,0 9,6 91,59 27,2 49,8 79,6 12,0 39,2
76
9. ANEXOS
9.1. Anexos A - Dados disponibilizados pela SEAB/DERAL
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 84/85
MUNICÍPIO
ALVORADA DO SUL
BELA VISTA DO PARAÍSO
CAFEARA
CAMBÉ
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
250 - 250 1.736 434
700 105 595 1.909 1.136
50 - 50 1.240 62
1.200 120 1.080 1.800 1.944 CENTENÁRIO DO SUL 250 - 250 3.420 855 FLORESTÓPOLIS 75 - 75 1.747 131 GUARACÍ 85 10 75 1.500 113 IBIPORÃ 200 20 180 1.500 270 JAGUAPITÃ 300 15 285 1.800 513 LONDRINA 500 50 450 1.500 675 LUPIONÓPOLIS 300 - 300 3.420 1.026 MIRASELVA 145 - 145 1.738 252 PRIMEIRO MAIO 1.100 50 1.050 1.984 2.083 PORECATU 70 - 70 3.429 240 ROLÂNDIA 1.000 100 900 1.800 1.620 SERTANÓPOLIS 5.000 - 5.000 2.504 12.520
TOTAL NR LONDRINA 11.225 470 10.755 2.220 23.874 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
77
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 85/86
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 500 200 300 1.210 363 BELA VISTA DO PARAÍSO 150 30 120 1.175 141 CAFEARA 120 - 120 992 119 CAMBÉ 1.050 - 1.050 1.487 1.561 CENTENÁRIO DO SUL 140 - 140 1.071 150 FLORESTÓPOLIS 50 30 20 1.250 25 GUARACÍ 500 - 500 1.400 700 IBIPORÃ 100 - 100 1.500 150 JAGUAPITÃ 500 - 500 1.400 700 LONDRINA 300 - 300 1.500 450 LUPIONÓPOLIS 80 30 50 1.000 50 MIRASELVA 45 15 30 1.167 35 PRIMEIRO MAIO 50 - 50 1.260 63 PORECATU 200 - 200 1.860 372 ROLÂNDIA 1.400 - 1.400 1.487 2.081 SERTANÓPOLIS 200 - 200 1.240 248
TOTAL NR LONDRINA 5.385 305 5.080 1.419 7.208 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
78
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 86/87
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI P
VIDADE
(kg/ha)
RODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL - - - - - BELA VISTA DO PARAÍSO - - - - - CAFEARA - - - - - CAMBÉ - - - - - CENTENÁRIO DO SUL - - - - - FLORESTÓPOLIS - - - - - GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ 80 - 80 1.600 128 JAGUAPITÃ - - - - - LONDRINA 200 - 200 1.600 320 LUPIONÓPOLIS - - - - - MIRASELVA - - - - - PRIMEIRO MAIO - - - - - PORECATU - - - - - ROLÂNDIA - - - - - SERTANÓPOLIS - - - - -
TOTAL NR LONDRINA 280 - 280 1.600 448 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
79
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 87/88
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTIVIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL - - - - - BELA VISTA DO PARAÍSO - - - - - CAFEARA - - - - - CAMBÉ 80 55 25 1.240 31 CENTENÁRIO DO SUL - - - - - FLORESTÓPOLIS - - - - - GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ - - - - -
JAGUAPITÃ 242 36 206 990 204 LONDRINA - - - - - LUPIONÓPOLIS - - - - - MIRASELVA 95 50 45 1.200 54 PRIMEIRO MAIO 48 - 48 1.104 53 PORECATU - - - - - ROLÂNDIA 52 52 - - - SERTANÓPOLIS 430 - 430 1.240 533
TOTAL NR LONDRINA 947 193 754 1.161 875 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
80
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 88/89
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 100 - 100 1.150 115 BELA VISTA DO PARAÍSO 70 - 70 1.115 78 CAFEARA - - - - - CAMBÉ - - - - - CENTENÁRIO DO SUL 25 - 25 1.240 31 FLORESTÓPOLIS - - - - - GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ - - - - - JAGUAPITÃ - - - - - LONDRINA - - - - - LUPIONÓPOLIS - - - - - MIRASELVA 60 - 60 1.240 74 PRIMEIRO MAIO 100 - 100 1.150 115 PORECATU - - - - - ROLÂNDIA - - - - - SERTANÓPOLIS 500 - 500 1.116 558
TOTAL NR LONDRINA 855 - 855 1.136 971 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
81
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 89/90
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇ
ÃO (t)
ALVORADA DO SUL 50 - 50 1.500 75 BELA VISTA DO PARAÍSO 70 - 70 1.500 105 CAFEARA - - - - - CAMBÉ - - - - - CENTENÁRIO DO SUL 200 - 200 1.000 200 FLORESTÓPOLIS - - - - - GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ 120 - 120 1.612 193 JAGUAPITÃ 25 - 25 1.200 30 LONDRINA - - - - - LUPIONÓPOLIS 70 - 70 857 60 MIRASELVA - - - - -
PRIMEIRO MAIO 290 - 290 1.500 435 PORECATU - - - - - ROLÂNDIA - - - - - SERTANÓPOLIS 2.000 - 2.000 1.983 3.966
TOTAL NR LONDRINA 2.825 - 2.825 1.793 5.064 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
82
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 90/91
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 100 - 100 1.612 161 BELA VISTA DO PARAÍSO 200 - 200 1.488 298 CAFEARA 30 - 30 1.240 37 CAMBÉ 600 - 600 1.735 1.041 CENTENÁRIO DO SUL 240 - 240 1.240 298 FLORESTÓPOLIS 240 - 240 1.240 298 GUARACÍ 120 - 120 1.364 164 IBIPORÃ 560 - 560 1.612 903 JAGUAPITÃ 150 - 150 1.364 205 LONDRINA 650 - 650 1.700 1.105
LUPIONÓPOLIS - - - - - MIRASELVA 150 - 150 1.488 223 PRIMEIRO MAIO 2.250 - 2.250 1.984 4.464 PORECATU 50 - 50 1.240 62 ROLÂNDIA 500 - 500 1.860 930 SERTANÓPOLIS 6.500 - 6.500 1.984 12.896
TOTAL NR LONDRINA 12.340 - 12.340 1.871 23.083 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
83
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 91/92
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 400 - 400 2.200 880 BELA VISTA DO PARAÍSO 200 - 200 1.800 360 CAFEARA - - - - - CAMBÉ 800 - 800 1.750 1.400 CENTENÁRIO DO SUL 150 - 150 1.650 248 FLORESTÓPOLIS 200 - 200 2.000 400
GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ 700 - 700 2.200 1.540 JAGUAPITÃ 250 - 250 1.650 413 LONDRINA 650 - 650 1.800 1.170 LUPIONÓPOLIS - - - - - MIRASELVA 100 - 100 2.000 200 PORECATU - - - - - PRIMEIRO DE MAIO 3.500 - 3.500 2.200 7.700 ROLÂNDIA 400 - 400 1.750 700 SERTANÓPOLIS 10.000 - 10.000 2.480 24.800
TOTAL NR LONDRINA 17.350 - 17.350 2.295 39.810 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
84
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 92/93
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 4.000 - 4.000 2.200 8.800 BELA VISTA DO PARAÍSO 4.500 - 4.500 2.200 9.900 CAFEARA 60 - 60 1.600 96 CAMBÉ 1.500 - 1.500 2.200 3.300 CENTENÁRIO DO SUL 400 - 400 1.600 640 FLORESTÓPOLIS 500 - 500 1.800 900
GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ 4.500 - 4.500 2.200 9.900 JAGUAPITÃ 150 - 150 2.000 300 LONDRINA 1.000 - 1.000 2.200 2.200 LUPIONÓPOLIS 50 - 50 1.600 80 MIRASELVA 500 - 500 1.800 900 PITANGUEIRAS 300 - 300 1.600 480 PORECATU 200 - 200 1.800 360 PRIMEIRO DE MAIO 12.000 - 12.000 2.200 26.400 ROLÂNDIA 550 - 550 2.000 1.100 SERTANÓPOLIS 17.000 - 17.000 2.300 39.100
TOTAL NR LONDRINA 47.210 - 47.210 2.213 104.456 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
85
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NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 93/94
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI P
VIDADE
(kg/ha)
RODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 7.000 6.300 700 1.557 1.090 BELA VISTA DO PARAÍSO 4.000 4.000 - - - CAFEARA - - - - - CAMBÉ 500 500 - - - CENTENÁRIO DO SUL 500 450 50 3.600 180 FLORESTÓPOLIS 500 450 50 3.600 180 GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ 4.000 4.000 - - -
JAGUAPITÃ 200 200 - - - LONDRINA 1.300 1.300 - - - LUPIONÓPOLIS - - - - -
MIRASELVA 500 450 50 5.400 270 PITANGUEIRAS 300 300 - - - PORECATU 200 200 - - - PRIMEIRO DE MAIO 13.000 11.700 1.300 4.000 5.200 ROLÂNDIA 500 500 - - - SERTANÓPOLIS 18.000 16.150 1.850 584 1.080
TOTAL NR LONDRINA 50.500 46.500 4.000 2.000 8.000 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
86
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NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 94/95
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 9.000 - 9.000 2.220 19.980 BELA VISTA DO PARAÍSO 6.500 - 6.500 1.740 11.310 CAFEARA - - - - - CAMBÉ 3.500 - 3.500 2.460 8.610 CENTENÁRIO DO SUL 85 - 85 1.983 169 FLORESTÓPOLIS 1.800 - 1.800 2.100 3.780
GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ 8.000 - 8.000 2.700 21.600 JAGUAPITÃ 500 - 500 2.580 1.290 LONDRINA 5.700 - 5.700 2.220 12.654 LUPIONÓPOLIS 960 - 960 1.680 1.613 MIRASELVA 400 - 400 2.400 960 PITANGUEIRAS 194 - 194 1.500 291 PORECATU 190 - 190 2.880 547 PRIMEIRO DE MAIO 13.000 - 13.000 2.940 38.220 ROLÂNDIA 700 - 700 2.940 2.058 SERTANÓPOLIS 18.000 - 18.000 2.400 43.200
TOTAL NR LONDRINA 68.529 - 68.529 2.426 166.282 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
87
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NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 95/96
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 5.500 - 5.500 1.740 9.570 BELA VISTA DO PARAÍSO 8.000 - 8.000 1.860 14.880 CAFEARA 25 - 25 780 20 CAMBÉ 6.000 - 6.000 1.980 11.880 CENTENÁRIO DO SUL 85 17 68 960 65 FLORESTÓPOLIS 700 280 420 1.140 479 GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ 7.500 - 7.500 1.980 14.850
JAGUAPITÃ 500 - 500 1.920 960 LONDRINA 5.660 - 5.660 1.920 10.867 LUPIONÓPOLIS 1.082 - 1.082 1.440 1.558 MIRASELVA 20 20 - - - PITANGUEIRAS 240 - 240 1.920 461 PORECATU 200 120 80 1.080 86 PRADO FERREIRA 1.200 - 1.200 1.860 2.232 PRIMEIRO DE MAIO 13.000 - 13.000 1.980 25.740 ROLÂNDIA 300 - 300 2.040 612 SERTANÓPOLIS 19.000 - 19.000 1.980 37.620 TAMARANA 40 - 40 2.040 82
TOTAL NR LONDRINA 69.052 437 68.615 1.923 131.962 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
88
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 96/97
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 9.500 - 9.500 2.678 25.441 BELA VISTA DO PARAÍSO 10.000 - 10.000 2.300 23.000 CAFEARA 30 - 30 1.000 30 CAMBÉ 9.000 - 9.000 2.480 22.320 CENTENÁRIO DO SUL 384 - 384 1.020 392 FLORESTÓPOLIS 2.000 - 2.000 3.680 7.360 GUARACÍ 250 - 250 3.680 920 IBIPORÃ 8.000 - 8.000 1.800 14.400 JAGUAPITÃ 250 - 250 1.240 310 LONDRINA 4.130 - 4.130 1.980 8.177 LUPIONÓPOLIS 1.020 - 1.020 1.500 1.530
MIRASELVA - - - - - PITANGUEIRAS 450 - 450 1.500 675 PORECATU 150 - 150 4.300 645 PRADO FERREIRA 1.650 - 1.650 3.900 6.435 PRIMEIRO DE MAIO 14.000 - 14.000 3.230 45.220 ROLÂNDIA 1.000 - 1.000 1.860 1.860 SERTANÓPOLIS 19.000 - 19.000 2.000 38.000 TAMARANA 300 - 300 3.719 1.116
TOTAL NR LONDRINA 81.114 - 81.114 2.439 197.831 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
89
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 97/98
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 9.500 - 9.500 3.480 33.060 BELA VISTA DO PARAÍSO 10.000 - 10.000 3.960 39.600 CAFEARA 105 - 105 2.460 258 CAMBÉ 7.000 - 7.000 3.960 27.720 CENTENÁRIO DO SUL 250 - 250 2.460 615 FLORESTÓPOLIS 2.000 - 2.000 3.480 6.960 GUARACÍ 220 - 220 2.460 541 IBIPORÃ 9.000 - 9.000 3.960 35.640 JAGUAPITÃ 120 - 120 3.480 418 LONDRINA 4.600 - 4.600 3.960 18.216 LUPIONÓPOLIS 60 - 60 2.040 122
MIRASELVA - - - - - PITANGUEIRAS 120 - 120 5.400 648 PORECATU 170 - 170 3.480 592 PRADO FERREIRA 900 - 900 4.020 3.618 PRIMEIRO DE MAIO 14.000 - 14.000 3.960 55.440 ROLÂNDIA 500 - 500 5.400 2.700 SERTANÓPOLIS 21.000 - 21.000 3.960 83.160 TAMARANA 600 - 600 3.720 2.232
TOTAL NR LONDRINA 80.145 - 80.145 3.887 311.540 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
90
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 98/99
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 12.100 - 12.100 3.180 38.478 BELA VISTA DO PARAÍSO 10.000 - 10.000 2.940 29.400 CAFEARA 105 - 105 2.460 258 CAMBÉ 9.000 - 9.000 2.940 26.460 CENTENÁRIO DO SUL 450 - 450 3.420 1.539 FLORESTÓPOLIS 1.500 - 1.500 3.180 4.770 GUARACÍ 200 - 200 2.940 588 IBIPORÃ 9.000 - 9.000 3.000 27.000 JAGUAPITÃ 120 - 120 3.000 360 LONDRINA 5.300 - 5.300 3.000 15.900 LUPIONÓPOLIS 105 - 105 1.980 208 MIRASELVA 181 - 181 2.460 445 PITANGUEIRAS 1.160 - 1.160 3.180 3.689 PORECATU 600 - 600 3.180 1.908 PRADO FERREIRA 450 - 450 3.180 1.431 PRIMEIRO DE MAIO 16.000 - 16.000 3.240 51.840 ROLÂNDIA 800 - 800 3.180 2.544 SERTANÓPOLIS 23.000 - 23.000 2.940 67.620 TAMARANA 350 - 350 3.180 1.113
TOTAL NR LONDRINA 90.421 - 90.421 3.047 275.551 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
91
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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 99/2000
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 13.000 3.900 9.100 1.500 13.650 BELA VISTA DO PARAÍSO 11.500 5.700 5.800 2.340 13.572 CAFEARA 220 - 220 2.460 541 CAMBÉ 9.000 6.300 2.700 1.740 4.698 CENTENÁRIO DO SUL 570 - 570 2.460 1.402 FLORESTÓPOLIS 1.500 375 1.125 2.280 2.565 GUARACÍ 300 50 250 1.020 255 IBIPORÃ 9.200 7.360 1.840 1.020 1.877 JAGUAPITÃ 1.500 - 1.500 600 900 LONDRINA 6.000 1.200 4.800 1.500 7.200 LUPIONÓPOLIS 1.040 416 624 2.940 1.835 MIRASELVA 73 73 - - - PITANGUEIRAS 1.815 1.255 560 1.800 1.008 PORECATU 700 700 - - - PRADO FERREIRA 1.500 300 1.200 1.740 2.088 PRIMEIRO DE MAIO 15.000 9.000 6.000 2.400 14.400 ROLÂNDIA 1.000 700 300 1.000 300 SERTANÓPOLIS 22.500 11.300 11.200 1.620 18.144 TAMARANA 600 120 480 2.820 1.354
TOTAL NR LONDRINA 97.018 48.749 48.269 1.777 85.788 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
92
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 00/01
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 14.500 - 14.500 2.880 41.760 BELA VISTA DO PARAÍSO 10.000 - 10.000 3.720 37.200 CAFEARA 50 - 50 3.000 150 CAMBÉ 7.000 - 7.000 3.000 21.000 CENTENÁRIO DO SUL 1.064 - 1.064 3.480 3.703 FLORESTÓPOLIS 900 - 900 2.700 2.430 GUARACÍ 800 - 800 3.720 2.976 IBIPORÃ 9.200 - 9.200 3.720 34.224 JAGUAPITÃ 683 - 683 3.000 2.049 LONDRINA 5.700 - 5.700 2.760 15.732 LUPIONÓPOLIS 484 - 484 3.000 1.452 MIRASELVA 180 - 180 2.700 486 PITANGUEIRAS 1.600 - 1.600 3.480 5.568 PORECATU 400 - 400 3.720 1.488 PRADO FERREIRA 400 - 400 3.720 1.488 PRIMEIRO DE MAIO 16.300 - 16.300 3.480 56.724 ROLÂNDIA 800 - 800 3.720 2.976 SERTANÓPOLIS 24.500 - 24.500 3.720 91.140 TAMARANA 250 - 250 2.460 615
TOTAL NR LONDRINA 94.811 - 94.811 3.408 323.161 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
93
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 01/02
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 14.500 - 14.500 3.360 48.720 BELA VISTA DO PARAÍSO 9.500 - 9.500 1.980 18.810 CAFEARA 136 - 136 1.980 269 CAMBÉ 6.000 - 6.000 2.460 14.760 CENTENÁRIO DO SUL 2.700 - 2.700 1.380 3.726 FLORESTÓPOLIS 1.000 - 1.000 2.760 2.760
GUARACÍ - - - - - IBIPORÃ 8.000 - 8.000 2.580 20.640 JAGUAPITÃ 350 - 350 2.340 819 LONDRINA 5.016 - 5.016 2.940 14.747 LUPIONÓPOLIS 300 - 300 1.500 450 MIRASELVA 40 - 40 2.460 98 PITANGUEIRAS 726 - 726 2.940 2.134 PORECATU 300 - 300 2.580 774 PRADO FERREIRA 600 - 600 2.640 1.584 PRIMEIRO DE MAIO 16.000 - 16.000 3.060 48.960 ROLÂNDIA 500 - 500 1.860 930 SERTANÓPOLIS 21.000 - 21.000 2.640 55.440 TAMARANA 605 - 605 2.460 1.488
TOTAL NR LONDRINA 87.273 - 87.273 2.717 237.110 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
94
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 02/03
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 15.900 - 15.900 3.960 62.964 BELA VISTA DO PARAÍSO 11.300 - 11.300 4.920 55.596 CAFEARA 750 - 750 2.940 2.205 CAMBÉ 6.000 - 6.000 4.920 29.520 CENTENÁRIO DO SUL 2.900 - 2.900 3.180 9.222 FLORESTÓPOLIS 2.500 - 2.500 2.760 6.900 GUARACÍ 750 - 750 2.700 2.025 IBIPORÃ 6.500 - 6.500 3.300 21.450 JAGUAPITÃ 480 - 480 4.020 1.930 LONDRINA 16.460 - 16.460 4.680 77.033 LUPIONÓPOLIS 730 - 730 3.180 2.321 MIRASELVA 260 - 260 2.520 655 PITANGUEIRAS 1.700 - 1.700 3.240 5.508 PORECATU 1.300 - 1.300 3.600 4.680 PRADO FERREIRA 420 - 420 4.020 1.688 PRIMEIRO DE MAIO 16.300 - 16.300 4.620 75.306 ROLÂNDIA 705 - 705 3.300 2.327 SERTANÓPOLIS 21.500 - 21.500 4.680 100.620 TAMARANA 800 - 800 4.680 3.744
TOTAL NR LONDRINA 107.255 - 107.255 4.342 465.694 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 03/04
MUNICÍPIO
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 17.000 - 17.000 3.240 55.080 BELA VISTA DO PARAÍSO 12.738 - 12.738 3.120 39.743 CAFEARA 3.300 - 3.300 2.460 8.118 CAMBÉ 3.520 - 3.520 3.300 11.616 CENTENÁRIO DO SUL 2.608 - 2.608 2.460 6.416 FLORESTÓPOLIS 2.954 - 2.954 2.760 8.153 GUARACÍ 1.089 - 1.089 4.980 5.423 IBIPORÃ 5.500 - 5.500 3.000 16.500 JAGUAPITÃ 3.925 - 3.925 2.640 10.362 LONDRINA 9.500 - 9.500 3.480 33.060 LUPIONÓPOLIS 1.450 - 1.450 2.460 3.567 MIRASELVA 50 - 50 2.460 123 PITANGUEIRAS 1.645 - 1.645 3.300 5.429 PORECATU 1.679 - 1.679 3.780 6.347 PRADO FERREIRA 4.200 - 4.200 3.840 16.128 PRIMEIRO DE MAIO 15.004 - 15.004 3.780 56.715 ROLÂNDIA 521 - 521 2.940 1.532 SERTANÓPOLIS 20.500 - 20.500 3.120 63.960 TAMARANA 800 - 800 2.760 2.208
TOTAL NR LONDRINA 107.983 - 107.983 3.246 350.478 Fonte: DERAL NR. LONDRINA
96
MUNICÍPIO COD
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 0080 17.000 850 16.150 2.760 44.574
BELA VISTA DO PARAÍSO 0280 8.700 2.597 6.103 2.700 16.478
CAFEARA 0340 1.450 - 1.450 1.980 2.871
CAMBÉ 0370 4.000 - 4.000 2.460 9.840
CENTENÁRIO DO SUL 0510 3.900 875 3.025 2.280 6.897
FLORESTÓPOLIS 0800 3.327 1.037 2.290 2.220 5.084
GUARACÍ 0920 1.450 1.050 400 1.920 768
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL D LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 04 / 05
CÓDIGO 0198
IBIPORÃ 0980 5.500 500 5.000 2.400 12.000
JAGUAPITÃ 1190 2.655 - 2.655 1.920 5.098
LONDRINA 1370 8.000 400 7.600 2.220 16.872
LUPIONÓPOLIS 1380 900 370 530 2.400 1.272
MIRASELVA 1600 300 167 133 2.220 295
PITANGUEIRAS 1965 2.480 - 2.480 1.980 4.910
PORECATU 2000 1.450 386 1.064 2.160 2.298
PRADO FERREIRA 2033 1.829 726 1.103 1.980 2.184
PRIMEIRO DE MAIO 2050 17.000 7.000 10.000 1.260 12.600
ROLÂNDIA 2240 1.000 183 817 1.980 1.618
SERTANÓPOLIS 2650 20.500 3.000 17.500 1.980 34.650
TAMARANA 2667 800 300 500 2.880 1.440
TOTAL NR LONDRINA 102.241 19.441 82.800 2.195 181.749
Fonte: DERAL NR. LONDRINA
97
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL D LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 05 / 06
CÓDIGO 0198
MUNICÍPIO COD
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 0080 16.200 - 16.200 2.880 46.656
BELA VISTA DO PARAÍSO 0280 10.230 - 10.230 1.200 12.276
CAFEARA 0340 828 - 828 2.200 1.822
CAMBÉ 0370 7.000 - 7.000 3.400 23.800
CENTENÁRIO DO SUL 0510 1.883 - 1.883 2.500 4.708
FLORESTÓPOLIS 0800 1.412 - 1.412 3.480 4.914
GUARACÍ 0920 950 - 950 2.700 2.565
IBIPORÃ 0980 4.200 - 4.200 2.820 11.844
JAGUAPITÃ 1190 1.934 - 1.934 2.520 4.874
LONDRINA 1370 7.600 - 7.600 2.355 17.898
LUPIONÓPOLIS 1380 804 - 804 1.700 1.367
MIRASELVA 1600 247 - 247 2.500 618
PITANGUEIRAS 1965 3.880 - 3.880 2.580 10.010
PORECATU 2000 182 - 182 3.000 546
PRADO FERREIRA 2033 1.985 - 1.985 4.560 9.052
PRIMEIRO DE MAIO 2050 15.000 - 15.000 2.230 33.450
ROLÂNDIA 2240 1.451 - 1.451 3.462 5.023
SERTANÓPOLIS 2650 10.358 2.358 8.000 1.500 12.000
TAMARANA 2667 500 - 500 1.983 992
TOTAL NR LONDRINA
86.644
2.358
84.286
2.425
204.413
Fonte: DERAL NR. LONDRINA
98
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL D LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 06 / 07
CÓDIGO 0198
MUNICÍPIO COD
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA ÁREA
PERDIDA COLHIDA
(ha) (ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 0080 18.150 - 18.150 3.658 66.393
BELA VISTA DO PARAÍSO 0280 11.000 - 11.000 4.320 47.520
CAFEARA 0340 1.120 - 1.120 3.660 4.099
CAMBÉ 0370 11.000 - 11.000 4.920 54.120
CENTENÁRIO DO SUL 0510 2.268 - 2.268 5.100 11.567
FLORESTÓPOLIS 0800 908 - 908 7.980 7.246
GUARACÍ 0920 1.080 - 1.080 4.440 4.795
IBIPORÃ 0980 6.500 - 6.500 3.840 24.960
JAGUAPITÃ 1190 2.413 - 2.413 3.370 8.132
LONDRINA 1370 9.000 - 9.000 3.780 34.020
LUPIONÓPOLIS 1380 1.600 - 1.600 4.080 6.528
MIRASELVA 1600 107 - 107 3.120 334
PITANGUEIRAS 1965 6.275 - 6.275 5.160 32.379
PORECATU 2000 1.064 - 1.064 4.200 4.469
PRADO FERREIRA 2033 2.887 - 2.887 4.920 14.204
PRIMEIRO DE MAIO 2050 17.500 - 17.500 3.840 67.200
ROLÂNDIA 2240 1.200 - 1.200 3.840 4.608
SERTANÓPOLIS 2650 18.000 - 18.000 3.960 71.280
TAMARANA 2667 680 - 680 2.220 1.510
TOTAL NR LONDRINA
112.752
- 112.752
4.127
465.363
Fonte: DERAL NR. LONDRINA
99
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 07 / 08
CÓDIGO 0198
MUNICÍPIO COD
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 0080 18.150 - 18.150 4.440 80.586,00
BELA VISTA DO PARAÍSO 0280 10.300 - 10.300 4.860 50.058,00
CAFEARA 0340 874 - 874 3.360 2.936,64
CAMBÉ 0370 8.000 - 8.000 4.260 34.080,00
CENTENÁRIO DO SUL 0510 4.433 - 4.433 4.620 20.480,46
FLORESTÓPOLIS 0800 1.450 - 1.450 3.840 5.568,00
GUARACÍ 0920 560 - 560 3.360 1.881,60
IBIPORÃ 0980 8.000 - 8.000 3.360 26.880,00
JAGUAPITÃ 1190 2.904 - 2.904 4.680 13.590,72
LONDRINA 1370 10.500 - 10.500 3.540 37.170,00
LUPIONÓPOLIS 1380 1.600 - 1.600 3.600 5.760,00
MIRASELVA 1600 131 - 131 3.520 461,12
PITANGUEIRAS 1965 6.800 - 6.800 4.380 29.784,00
PORECATU 2000 556 - 556 4.200 2.335,20
PRADO FERREIRA 2033 3.388 - 3.388 4.860 16.465,68
PRIMEIRO DE MAIO 2050 21.659 - 21.659 3.900 84.470,10
ROLÂNDIA 2240 1.100 - 1.100 5.760 6.336,00
SERTANÓPOLIS 2650 17.000 - 17.000 4.800 81.600,00
TAMARANA 2667 400 - 400 3.600 1.440,00
TOTAL NR LONDRINA
117.805
- 117.805
4.260
501.883,52
Fonte: DERAL NR. LONDRINA
100
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 08 / 09
CÓDIGO 0198
MUNICÍPIO COD
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 0080 19.430 - 19.430 2.220 43.134,60
BELA VISTA DO PARAÍSO 0280 11.000 - 11.000 2.340 25.740,00
CAFEARA 0340 887 - 887 3.800 3.370,60
CAMBÉ 0370 5.000 - 5.000 3.960 19.800,00
CENTENÁRIO DO SUL 0510 4.515 - 4.515 3.800 17.157,00
FLORESTÓPOLIS 0800 1.600 - 1.600 3.480 5.568,00
GUARACÍ 0920 540 - 540 2.460 1.328,40
IBIPORÃ 0980 6.800 - 6.800 3.300 22.440,00
JAGUAPITÃ 1190 1.330 - 1.330 2.580 3.431,40
LONDRINA 1370 15.420 - 15.420 3.540 54.586,80
LUPIONÓPOLIS 1380 1.800 - 1.800 3.800 6.840,00
MIRASELVA 1600 160 - 160 3.600 576,00
PITANGUEIRAS 1965 6.800 - 6.800 3.480 23.664,00
PORECATU 2000 620 - 620 3.200 1.984,00
PRADO FERREIRA 2033 3.424 - 3.424 2.130 7.293,12
PRIMEIRO DE MAIO 2050 21.887 - 21.887 2.880 63.034,56
ROLÂNDIA 2240 1.034 - 1.034 3.300 3.412,20
SERTANÓPOLIS 2650 15.000 - 15.000 2.700 40.500,00
TAMARANA 2667 1.200 - 1.200 2.740 3.288,00
TOTAL NR LONDRINA
118.447
- 118.447
2.931
347.148,68
Fonte: DERAL NR. LONDRINA
101
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 09 / 10
CÓDIGO 0198
MUNICÍPIO COD
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 0080 19.230 - 19.230 4.440 85.381,20
BELA VISTA DO PARAÍSO 0280 11.000 - 11.000 4.260 46.860,00
CAFEARA 0340 880 - 880 4.440 3.907,20
CAMBÉ 0370 5.000 - 5.000 5.400 27.000,00
CENTENÁRIO DO SUL 0510 4.520 - 4.520 4.000 18.080,00
FLORESTÓPOLIS 0800 1.760 - 1.760 4.260 7.497,60
GUARACÍ 0920 540 - 540 4.240 2.289,60
IBIPORÃ 0980 9.000 - 9.000 5.000 45.000,00
JAGUAPITÃ 1190 2.420 - 2.420 4.020 9.728,40
LONDRINA 1370 15.420 - 15.420 4.540 70.006,80
LUPIONÓPOLIS 1380 1.800 - 1.800 4.440 7.992,00
MIRASELVA 1600 130 - 130 3.900 507,00
PITANGUEIRAS 1965 6.800 - 6.800 4.480 30.464,00
PORECATU 2000 620 - 620 4.200 2.604,00
PRADO FERREIRA 2033 4.280 - 4.280 4.860 20.800,80
PRIMEIRO DE MAIO 2050 21.890 - 21.890 4.200 91.938,00
ROLÂNDIA 2240 2.000 - 2.000 4.980 9.960,00
SERTANÓPOLIS 2650 13.650 - 13.650 4.800 65.520,00
TAMARANA 2667 6.880 - 6.880 4.800 33.024,00
TOTAL NR LONDRINA
127.820
- 127.820
4.526
578.560,60
Fonte: DERAL NR. LONDRINA
102
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA RURAL - DERAL
NÚCLEO REGIONAL DE LONDRINA
ÁREA E PRODUÇÃO FINAL
MILHO SAFRINHA
SAFRA 10/11
CÓDIGO 0198
MUNICÍPIO COD
ÁREA
PLANTADA
(ha)
ÁREA
PERDIDA
(ha)
ÁREA
COLHIDA
(ha)
PRODUTI
VIDADE
(kg/ha)
PRODUÇÃO
(t)
ALVORADA DO SUL 0080 20.000 - 20.000 4.440 88.800,00
BELA VISTA DO PARAÍSO 0280 9.000 - 9.000 4.980 44.820,00
CAFEARA 0340 628 - 628 4.020 2.524,56
CAMBÉ 0370 12.250 - 12.250 2.880 35.280,00
CENTENÁRIO DO SUL 0510 4.400 - 4.400 3.720 16.368,00
FLORESTÓPOLIS 0800 3.400 - 3.400 5.460 18.564,00
GUARACÍ 0920 540 - 540 3.720 2.008,80
IBIPORÃ 0980 12.000 - 12.000 3.150 37.800,00
JAGUAPITÃ 1190 3.800 - 3.800 3.720 14.136,00
LONDRINA 1370 19.420 - 19.420 3.280 63.697,60
LUPIONÓPOLIS 1380 2.100 - 2.100 4.740 9.954,00
MIRASELVA 1600 98 - 98 4.440 435,12
PITANGUEIRAS 1965 4.800 - 4.800 3.480 16.704,00
PORECATU 2000 1.500 - 1.500 4.440 6.660,00
PRADO FERREIRA 2033 5.000 - 5.000 4.440 22.200,00
PRIMEIRO DE MAIO 2050 21.900 - 21.900 4.440 97.236,00
ROLÂNDIA 2240 3.360 - 3.360 3.480 11.692,80
SERTANÓPOLIS 2650 23.500 - 23.500 3.240 76.140,00
TAMARANA 2667 1.500 - 1.500 4.200 6.300,00
TOTAL NR LONDRINA
149.196
- 149.196
3.829
571.320,88
Fonte: DERAL NR. LONDRINA
103
Estado do Paraná
Secretaria da Agricultura e do Abastecimento
Departamento de Economia Rural
Milho (2ª safra) (cod. 0198)- Levantamento de produção agrícola no Núcleo
Regional de Londrina na Safra 11/12
Cod Município
Área
plantada
(ha)
Área
perdida
(ha)
Área
colhida
(ha)
Produtivi-
dade
(kg/ha)
Produção (t)
0080
Alvorada do Sul
19.450,0
- 19.450,0
5.460
106.197,0
0280 Bela vista do Paraíso 15.820,0 - 15.820,0 5.220 82.580,4
0340 Cafeara 873,0 - 873,0 4.320 3.771,4
0370 Cambé 23.370,0 - 23.370,0 5.520 129.002,4
0510 Centenário do Sul 4.800,0 - 4.800,0 5.220 25.056,0
0800 Florestópolis 5.780,0 - 5.780,0 5.580 32.252,4
0920 Guaraci 2.120,0 - 2.120,0 4.460 9.455,2
0980 Ibiporã 14.520,0 - 14.520,0 4.980 72.309,6
1190 Jaguapitã 6.700,0 - 6.700,0 4.460 29.882,0
1370 Londrina 47.000,0 - 47.000,0 6.240 293.280,0
1380 Lupionópolis 2.200,0 - 2.200,0 5.220 11.484,0
1600 Miraselva - - - - -
1965 Pitangueiras 5.460,0 - 5.460,0 4.740 25.880,4
2000 Porecatu 661,0 - 661,0 5.460 3.609,1
2033 Prado Ferreira 6.050,0 - 6.050,0 5.520 33.396,0
2050 Primeiro de Maio 23.200,0 - 23.200,0 5.640 130.848,0
2240 Rolândia 12.000,0 - 12.000,0 5.680 68.160,0
2650 Sertanópolis 25.000,0 - 25.000,0 5.040 126.000,0
2667 Tamarana 8.000,0 - 8.000,0 4.440 35.520,0
Total NR de Londrina 223.004,0 - 223.004,0 5.465 1.218.683,8
104
Estado do Paraná
Secretaria da Agricultura e do Abastecimento
Departamento de Economia Rural
Milho (2ª safra) (cod. 0198)- Levantamento de produção agrícola no Núcleo
Regional de Londrina na Safra 12/13
Cod Município
Área
plantada
(ha)
Área
perdida
(ha)
AREA A
SER
COLHIDA
Produtivi-
dade
(kg/ha)
Produção (t)
0080
Alvorada do Sul
20.150,0
- 20.150,0
5.460
110.019,0
0280 Bela vista do Paraíso 15.500,0 - 15.500,0 5.220 80.910,0
0340 Cafeara 1.400,0 - 1.400,0 4.320 6.048,0
0370 Cambé 29.800,0 - 29.800,0 5.520 164.496,0
0510 Centenário do Sul 5.800,0 - 5.800,0 5.220 30.276,0
0800 Florestópolis 6.600,0 - 6.600,0 5.580 36.828,0
0920 Guaraci 2.400,0 - 2.400,0 5.220 12.528,0
0980 Ibiporã 16.850,0 - 16.850,0 5.200 87.620,0
1190 Jaguapitã 6.550,0 - 6.550,0 5.460 35.763,0
1370 Londrina 47.300,0 - 47.300,0 6.240 295.152,0
1380 Lupionópolis 3.000,0 - 3.000,0 5.220 15.660,0
1600 Miraselva 165,0 - 165,0 5.220 861,3
1965 Pitangueiras 5.960,0 - 5.960,0 5.200 30.992,0
2000 Porecatu 800,0 - 800,0 5.460 4.368,0
2033 Prado Ferreira 5.960,0 - 5.960,0 5.520 32.899,2
2050 Primeiro de Maio 23.220,0 - 23.220,0 5.640 130.960,8
2240 Rolândia 19.300,0 - 19.300,0 5.680 109.624,0
2650 Sertanópolis 28.880,0 - 28.880,0 5.040 145.555,2
2667 Tamarana 5.800,0 - 5.800,0 5.200 30.160,0
Total NR de Londrina 245.435,0 - 245.435,0 5.544 1.360.720,5