UECE-2002-1-0a-completa-1dia-gabarito

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2 LÍNGUA PORTUGUESA/LÍNGUA ESTRANGEIRA PORTUGUÊS Número de Questões: 40 (quarenta) Valor de Cada Questão: 2,5 Pontos Texto 1 DIVERSIDADE CULTURAL 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 A expressão “diversidade cultural” é recente. Ela engloba realidades diversas, desde as relações entre a eco- nomia e a cultura até as relações interculturais (...). Esta nova noção é positiva e expressa o desejo de preservar todas as culturas do mundo dos riscos da uniformização. De fato, a globalização da economia e do comércio levanta questões sobre a capacidade das coletividades manterem a diferença em todas as dimensões da manifestação cultural, como a língua, a expressão criadora, os valores, as idéias e a história. (www.quebecamericas.com . Adaptação) 01. Falar em diversidade cultural equivale, no texto, a falar em preservar todas as culturas do mundo dos riscos da uniformi- zação. O conhecimento de mundo do leitor permite-lhe afirmar que se consegue isso A) proibindo o intercâmbio entre culturas diferentes B) evitando a influência recíproca das culturas C) protegendo as culturas tradicionais do risco do progresso D) resguardando as culturas da perda de suas peculiaridades 02. O texto sugere que, entre o fenômeno da globalização e o da uniformização cultural, pode haver uma relação de A) tese e antítese B) causa e efeito C) meio e fim D) hipótese e tese 03. A expressão preservar todas as culturas do mundo dos riscos da uniformização (linhas 4 e 5) tem no texto o mesmo sentido de A) preservar, do mundo dos riscos da uniformização, todas as culturas B) preservar, dos riscos da uniformização do mundo, todas as culturas C) preservar, dos riscos da uniformização, todas as culturas do mundo D) preservar, da uniformização dos riscos, todas as culturas do mundo Texto 2 O ÓDIO À DIFERENÇA 11 12 13 14 15 16 17 18 19 É milenar o hábito de estranhamento entre os homens. Indivíduos que por algum motivo destoam num grupo qualquer costumam provocar sentimentos de antipatia entre aqueles que se sentem iguais entre si – e superiores ao que lhes parece diferente. O racismo, baseado em preconceito, nasce daí. Povos mais escuros, mais pobres, menos cultos ou simplesmente de outra etnia sempre foram vítimas de desprezo irracional por parte de coletividades que se consideram superiores na comparação. (VEJA. 26/9/2001) 04. Quanto à estruturação, pode-se dizer que o parágrafo-texto em estudo utiliza a seguinte forma de organização: A) paralelo e contraste entre as idéias B) idéia geral e idéias específicas C) indicação de tempo e espaço D) enumeração ordenada de idéias 05. A relação que se estabelece, no texto, entre estranhamento (linha 11), sentimentos de antipatia (linhas 13 e 14) e desprezo irracional (linha 18) sugere, principalmente, A) espanto B) repulsa C) surpresa D) inquietação 06. Os segmentos de um texto se entrelaçam por meio de meca- nismos coesivos, que permitem ao leitor identificar relações entre as palavras. No texto, o termo coletividades (linha 19) re- laciona-se com o sintagma cujo núcleo é A) homens (linha 12) B) indivíduos (linha 12) C) grupo (linha 13) D) aqueles (linha 14) 07. Na sentença, O racismo, baseado em preconceito, nasce daí (linhas 15 e 16), o fato de a expressão baseado em preconceito vir entre vírgulas indica que A) todo racismo se apóia em preconceito B) há um racismo apoiado em preconceito e outro não apoia- do em preconceito C) há diferença entre o racismo apoiado e o não apoiado em preconceito D) há mais racismo apoiado em preconceito do que racismo não apoiado em preconceito 08. O advérbio simplesmente (linha 17) sugere que, no tocante ao bom convívio entre as pessoas, ser de outra etnia, em compa- ração com ser mais escuro, mais pobre, menos culto, tem A) nenhuma importância B) igual importância C) muita importância D) menos importância Texto 3 AOS RICOS, O PRIVILÉGIO 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 Toda nação civilizada ergueu-se da barbárie, tornando-se antes uma sociedade hierarquizada. Pelas mais diversas razões, alguns indivíduos ascenderam sobre outros e passaram a usar seu poder para organizar o modo de vida dos demais. Os privilégios surgiram justamente dessa especialização social. As nações mais desenvolvidas criaram salvaguardas legais e redes de amparo social privadas e estatais para amenizar o choque entre as elites e a maioria da população. Entre elas, a mais sagrada é a igualdade dos cidadãos perante a lei. A forma como funcionam as prisões especiais, no Brasil, fere profundamente esse princípio. É bem verdade que todos os países civilizados possuem esse tipo de prisão; isso é bom e justo. Mas não é bom que seu ocupante lá esteja simplesmente porque tem curso superior. O pobre, no Brasil, não vai para a cadeia. Vai para o inferno. Por um simples roubo, conviverá de forma

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LÍNGUA PORTUGUESA/LÍNGUA ESTRANGEIRA

PORTUGUÊS

Número de Questões: 40 (quarenta) Valor de Cada Questão: 2,5 Pontos

Texto 1

DIVERSIDADE CULTURAL

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10

A expressão “diversidade cultural” é recente. Ela engloba realidades diversas, desde as relações entre a eco-nomia e a cultura até as relações interculturais (...). Esta nova noção é positiva e expressa o desejo de preservar todas as culturas do mundo dos riscos da uniformização. De fato, a globalização da economia e do comércio levanta questões sobre a capacidade das coletividades manterem a diferença em todas as dimensões da manifestação cultural, como a língua, a expressão criadora, os valores, as idéias e a história.

(www.quebecamericas.com. Adaptação)

01. Falar em diversidade cultural equivale, no texto, a falar em

preservar todas as culturas do mundo dos riscos da uniformi-zação. O conhecimento de mundo do leitor permite-lhe afirmar que se consegue isso A) proibindo o intercâmbio entre culturas diferentes B) evitando a influência recíproca das culturas C) protegendo as culturas tradicionais do risco do progresso D) resguardando as culturas da perda de suas peculiaridades

02. O texto sugere que, entre o fenômeno da globalização e o da

uniformização cultural, pode haver uma relação de A) tese e antítese B) causa e efeito C) meio e fim D) hipótese e tese

03. A expressão preservar todas as culturas do mundo dos riscos

da uniformização (linhas 4 e 5) tem no texto o mesmo sentido de

A) preservar, do mundo dos riscos da uniformização, todas as culturas

B) preservar, dos riscos da uniformização do mundo, todas as culturas

C) preservar, dos riscos da uniformização, todas as culturas do mundo

D) preservar, da uniformização dos riscos, todas as culturas do mundo

Texto 2

O ÓDIO À DIFERENÇA

11 12 13 14 15 16 17 18 19

É milenar o hábito de estranhamento entre os homens. Indivíduos que por algum motivo destoam num grupo qualquer costumam provocar sentimentos de antipatia entre aqueles que se sentem iguais entre si – e superiores ao que lhes parece diferente. O racismo, baseado em preconceito, nasce daí. Povos mais escuros, mais pobres, menos cultos ou simplesmente de outra etnia sempre foram vítimas de desprezo irracional por parte de coletividades que se consideram superiores na comparação.

(VEJA. 26/9/2001)

04. Quanto à estruturação, pode-se dizer que o parágrafo-texto em estudo utiliza a seguinte forma de organização: A) paralelo e contraste entre as idéias B) idéia geral e idéias específicas C) indicação de tempo e espaço D) enumeração ordenada de idéias

05. A relação que se estabelece, no texto, entre estranhamento

(linha 11), sentimentos de antipatia (linhas 13 e 14) e desprezo irracional (linha 18) sugere, principalmente, A) espanto B) repulsa C) surpresa D) inquietação

06. Os segmentos de um texto se entrelaçam por meio de meca-nismos coesivos, que permitem ao leitor identificar relações entre as palavras. No texto, o termo coletividades (linha 19) re-laciona-se com o sintagma cujo núcleo é A) homens (linha 12) B) indivíduos (linha 12) C) grupo (linha 13) D) aqueles (linha 14)

07. Na sentença, O racismo, baseado em preconceito, nasce daí

(linhas 15 e 16), o fato de a expressão baseado em preconceito vir entre vírgulas indica que A) todo racismo se apóia em preconceito B) há um racismo apoiado em preconceito e outro não apoia-

do em preconceito C) há diferença entre o racismo apoiado e o não apoiado em

preconceito D) há mais racismo apoiado em preconceito do que racismo

não apoiado em preconceito 08. O advérbio simplesmente (linha 17) sugere que, no tocante ao

bom convívio entre as pessoas, ser de outra etnia, em compa-ração com ser mais escuro, mais pobre, menos culto, tem A) nenhuma importância B) igual importância C) muita importância D) menos importância

Texto 3

AOS RICOS, O PRIVILÉGIO

20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36

Toda nação civilizada ergueu-se da barbárie, tornando-se antes uma sociedade hierarquizada. Pelas mais diversas razões, alguns indivíduos ascenderam sobre outros e passaram a usar seu poder para organizar o modo de vida dos demais. Os privilégios surgiram justamente dessa especialização social. As nações mais desenvolvidas criaram salvaguardas legais e redes de amparo social privadas e estatais para amenizar o choque entre as elites e a maioria da população. Entre elas, a mais sagrada é a igualdade dos cidadãos perante a lei.

A forma como funcionam as prisões especiais, no Brasil, fere profundamente esse princípio. É bem verdade que todos os países civilizados possuem esse tipo de prisão; isso é bom e justo. Mas não é bom que seu ocupante lá esteja simplesmente porque tem curso superior.

O pobre, no Brasil, não vai para a cadeia. Vai para o inferno. Por um simples roubo, conviverá de forma

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selvagem e promíscua com assassinos e estupradores, chefes de quadrilha, assaltantes. O país deveria ter cadeia limpa e segura para todos os que a justiça mandar prender. Resolvida essa primeira questão, vem a da prisão especial. A única hierarquia aceitável na separação dos presos é aquela ditada pela natureza do delito. Autores de pequenos furtos ou de crimes produzidos pela emoção, réus primários – esses não devem conviver no mesmo ambiente com quadrilheiros e homicidas profissionais. Rico e pobre devem ter direito a uma prisão diferente das que existem para ambos no Brasil atualmente.

(Carta ao leitor. Veja: 17/1/2001. Adaptação)

09. O autor do texto defende que

I. todos os infratores, ricos ou pobres, tenham direito a pri-são especial, dependendo da natureza do delito cometido

II. todos os infratores, ricos ou pobres, tenham direito a uma prisão decente

III. assassinos, estupradores, chefes de quadrilha e assaltan-tes, ricos ou pobres, não tenham direito a uma prisão de-cente

É correto o que se afirma A) apenas em I B) apenas em II C) em I e II D) em II e III

10. Ao se deparar com o enunciado O pobre, no Brasil, não vai para a cadeia. Vai para o inferno (linhas 35 e 36), o leitor po-de ter quebradas suas expectativas, uma vez que I. seu conhecimento de mundo lhe diz que no Brasil os po-

bres, muito mais que os ricos, vão para a cadeia II. o termo inferno não entra costumeiramente numa grada-

ção com o termo cadeia III. se estabelece paralelismo sintático entre dois termos – in-

ferno e cadeia – que não apresentam paralelismo semânti-co

É correto o que se afirma A) em I e II B) em I e III C) em II e III D) em I, II e III

11. O país deveria ter cadeia limpa e segura para todos os que a

justiça mandar prender. Resolvida essa primeira questão, vem a da prisão especial (linhas 38-40). O segundo período trans-crito soma ao primeiro a idéia de que o Brasil A) só pode pensar em prisão especial para alguns quando tiver

prisão decente para todos B) tem duas questões a serem resolvidas: prisão decente para

os pobres e prisão especial para todos C) não tem prisão decente para os pobres, mas tem prisão es-

pecial para os ricos D) deve ter prisão decente para ricos e pobres, mas também

prisão especial para todos

12. O pronome demonstrativo esses (linha 44) tem a função textual de I. retomar, resumindo, os elementos da enumeração imedia-

tamente anterior II. enfatizar o sentido da enumeração, para reforçar a tese de-

fendida a seguir III. estabelecer uma relação de conclusão entre os elementos

das duas enumerações da frase É correto o que se afirma A) apenas em I B) apenas em II

C) em I e II D) em II e III

Texto 4

OUTRO NOME DO RACISMO

48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85

Odeio surtos de bom-mocismo, remorsos súbitos, arrastões morais. Abomino a retórica politicamente correta, paternalismos vesgos, equívocos bem-intencionados.

Assisto pois com fastio e espanto às discussões sobre a implantação de um sistema de cotas, na universidade, para estudantes de pele negra. No Ceará, baseado no mesmo voluntarismo míope, tramita na Assembléia projeto que garante cotas no vestibular para estudantes da escola pública. As duas propostas padecem do mesmo pecado original: pretendem remediar uma injustiça histórica através de outra.

A perversa desigualdade brasileira tem raízes profundas, construídas ao longo de 500 anos de exploração, preconceito e exclusão. Portanto, não será resolvida na base de decretos e canetadas oficiais. O tal sistema de cotas aponta no alvo errado. Em vez de combater o problema em suas causas primeiras, procura apaziguar nossas consciências cívicas investindo contra o que, na verdade, é só uma conseqüência.

Se queremos, de fato, estabelecer políticas compensatórias a favor dos excluídos, que apontemos então nossa indignação para o coração da desigualdade: é preciso investir maciçamente na educação básica, elevando efetivamente o nível da escola pública.

Ao adotarmos cotas e cursinhos pré-universitários exclusivos para negros, estaríamos na verdade estabelecendo um retrocesso histórico, institucionalizando o questionável conceito de raça. Ressuscitaríamos assim, quem sabe, as teses de Nina Rodrigues. Reforçaríamos a idéia anacrônica de que as raças são naturais e, por conseqüência, que uma pode realmente ser superior às outras. Assim, só alimentaríamos ainda mais o preconceito. Oficializaríamos o gueto e a discriminação.

Os adeptos da idéia se defendem com nova pérola do pensamento politicamente correto. Falam de uma tal ''discriminação positiva''. Em bom português, não passa de uma outra forma de racismo. Um racismo às avessas. Mas o mais puro e insuportável racismo.

(Lira Neto. O POVO: 14/9/2001)

13. Considerando as informações presentes no segundo parágrafo e as relações entre este e outros parágrafos do texto, pode-se a-firmar que o autor, I. no primeiro parágrafo, expõe os pressupostos para o

posicionamento que assume no segundo II. no quarto parágrafo, apresenta dados que justificam o

posicionamento que assume no segundo III. no quinto parágrafo, propõe uma solução alternativa para

o problema que é exposto no segundo É correto o que se afirma A) apenas em I B) apenas em II C) em I e II D) em II e III

14. Os complementos de Odeio (linha 48) e Abomino (linha 49)

apresentam o mesmo tipo de estrutura sintática: uma série de três sintagmas nominais. Esse paralelismo entre as duas cons-truções é quebrado apenas pela forma do sintagma a retórica politicamente correta (linha 49), o qual se diferencia dos outros por estar no singular e por ser determinado pelo artigo definido a. Pode-se inferir daí que o autor considera a retórica politica-mente correta um fato A) amplamente conhecido B) de menor importância

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C) pouco comum D) de grande importância

15. O enunciado Ao adotarmos cotas e cursinhos pré-universi-tários exclusivos para negros, estaríamos na verdade institu- cionalizando o questionável conceito de raça (linhas 72 a 75) conservará o mesmo sentido se for assim reescrito: A) Quando adotarmos cotas e cursinhos pré-universitários

exclusivos para negros, estaremos na verdade estabele-cendo um retrocesso histórico, institucionalizando o ques-tionável conceito de raça.

B) Caso adotássemos cotas e cursinhos pré-universitários ex-clusivos para negros, estaríamos na verdade estabelecen-do um retrocesso histórico, institucionalizando o questio-nável conceito de raça.

C) Se adotarmos cotas e cursinhos pré-universitários exclusi-vos para negros, estaremos na verdade estabelecendo um retrocesso histórico, institucionalizando o questionável conceito de raça.

D) Porquanto adotássemos cotas e cursinhos pré-universitários exclusivos para negros, estaríamos na ver-dade estabelecendo um retrocesso histórico, instituciona-lizando o questionável conceito de raça.

16. Sobre o uso dos tempos verbais no quinto parágrafo (linhas 72

a 80) , pode-se afirmar: I. o futuro do pretérito poderia ser substituído pelo futuro do

presente sem prejuízo para o sentido do texto II. a alta freqüência de formas verbais no futuro do pretérito

imprime às informações um caráter de possibilidades re-motas, o que reforça o espanto revelado pelo autor no se-gundo parágrafo

III. no discurso de Nina Rodrigues, que é referido pelo autor, as formas do presente do indicativo - são (linha 77) e po-de (...) ser (linha 78) - expressam verdades universais

Está correto o que se afirma A) em I e II B) apenas em II C) apenas em III D) em II e III

17. O termo tal nas expressões O tal sistema de cotas (linha 62) e

uma tal “discriminação positiva” (linhas 82 e 83) dá a idéia de A) desdém B) indiferença C) indefinição D) indignação

18. Sobre o termo pois (linha 51), podemos dizer que tem a função de I. marcar uma relação textual-discursiva II. concluir o que é enunciado no primeiro parágrafo III. constituir um elo de coordenação entre orações É correto o que se afirma A) em I e II B) em I e III C) apenas em III D) em I, II e III

19. Os mecanismos de estruturação do texto nos autorizam a infe-

rir que I. a expressão a implantação de um sistema de cotas, na uni-

versidade, para estudantes de pele negra (linhas 52 e 53) particulariza surtos de bom-mocismo (linha 48)

II. o sistema de cotas é uma injustiça III. para o autor, as raças são naturais, e uma pode ser superior

às outras É correto o que se afirma A) apenas em I B) em I e II

C) em I e III D) em II e III.

20. O dicionário apresenta várias possibilidades de sinonímia entre as palavras. No entanto termos dados como equivalentes em sentido podem apresentar certa gradação quanto à intensidade. Nessa perspectiva, podemos dizer, quanto a odeio (linha 48) e a abomino (linha 49), que A) odeio é mais intenso e equivale a detesto B) odeio é menos intenso e equivale a sinto horror C) abomino é menos intenso e equivale a detesto D) abomino é mais intenso e equivale a sinto horror

21. Considere as relações de sentido que as palavras do texto

estabelecem entre si. O grupo em que um dos termos NÃO pertence ao mesmo campo semântico é

A) escola (linha 56); educação (linha 70); estudantes (linha 53) B) preconceito (linha 61); gueto (linha 80); injustiça (linha 58) C) decretos (linha 62); consciências (linha 65); cotas (linha 52) D) paternalismos (linha 50); retórica (linha 49); projeto (li-

nha 55)

Texto 5

AS IRACEMAS DO CEARÁ

8687888990919293949596979899

100101102103104105106107108109110111112113114115

Em pleno domingo, ao pino do sol, procurávamos, entre o pouco verde que ainda resta, entre as pequenas estra-das de Caucaia, a índia que recebera o mesmo nome da virgem dos lábios de mel de José de Alencar. Ao encontrá-la, algumas semelhanças nos vêm à mente. Os cabelos são negros como asa de graúna só que ficam presos no topo da cabeça. O pé é pequeno e grácil, mas não aparece nu e sim calçado em uma chinela de borracha. Está ali uma outra Iracema, está ali também o retrato das índias de agora, longe do traço romanesco do poeta-romancista.

Esta Iracema, de sobrenome Matos Mesquita, traça uma história diferente daquela dos seus antepassados (...).

Até pouco tempo atrás ensinava os guris da aldeia da Lagoa, embaixo de uma cajazeira. Iracema trocou os livros e as cantigas de meninos para tornar-se agente de saúde. “O trabalho da índia não é mais diferente do da mulher branca. Antes, ela ia para a mata, plantava e fazia artesanato. Agora, algumas vendem frutas e peixes em Fortaleza e outras ou são professoras ou apenas domésticas”, explica Iracema.

Da antiga imagem das mulheres de seios de fora, saia de palha e cocar na cabeça resta muito pouco.

As mulheres indígenas não esperam mais aquilo que a terra sob os pés tem a oferecer. (...)

Apenas algumas índias conhecem a saga da virgem dos lábios de mel. “Nós fomos abandonados como a Iracema do livro. Só que abandonados pelas autoridades. Hoje, a situação está mudando um pouco porque não ficamos mais calados e descobrimos que temos direitos. E estamos lutando por eles”, enfatiza a Iracema dos Tapebas.

(Ana Naddaf e Marisa A. de Britto Xavier. O POVO. 18/4/1999)

22. No texto, que constitui um relato, supõe-se que todos os fatos referidos ocorreram num tempo anterior ao da enunciação (o momento da produção do relato). Considerando-se então a perspectiva das autoras, pode-se dizer que as formas verbais procurávamos (linha 86), recebera (linha 88) e vêm (linha 90) indicam, respectivamente, A) passado remoto, passado recente, passado intermediário B) passado intermediário, passado remoto, presente

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C) passado remoto, passado intermediário, presente D) passado intermediário, passado remoto, passado recente

23. Sobre o termo ainda (linha 87), pode-se afirmar: I. contribui para expressar a idéia de que o fim do verde é

iminente II. permite estabelecer uma relação entre a situação do

meio-ambiente e a dos índios III. ressalta o movimento do povo indígena em favor da pre-

servação do verde É correto o que se afirma A) apenas em I B) apenas em II C) em I e II D) em II e III

24. As jornalistas, ao traçarem o retrato da situação da índia na

atualidade, intertextualizam com o romance Iracema, de José de Alencar. A intertextualidade pode ser entendida como a uti-lização de referências ou partes de obras preexistentes na ela-boração de um novo texto. Sobre esse importante recurso tex-tual só NÃO se pode dizer que A) supõe um conhecimento partilhado por autor e leitor B) pressupõe fidelidade ao gênero do texto original C) transporta de um texto para outro idéias que serão confir-

madas ou questionadas D) valida a idéia de que um texto não pode ser lido isolada-

mente, mas em constante diálogo com outro(s) texto(s) 25. Na expressão Está ali uma outra Iracema (linhas 93 e 94)

NÃO está presente a seguinte idéia: A) está ali uma índia chamada Iracema como a personagem

do romance alencarino B) está ali mais uma Iracema moderna C) está ali mais uma índia chamada Iracema D) está ali uma índia diferente da Iracema criada por José de

Alencar 26. O elemento coesivo só que (linha 91), como o mas (linha 92),

opõe idéias. No texto em estudo, pode-se afirmar que só que A) tem a mesma força argumentativa que mas B) intensifica, mais do que mas, a oposição das idéias C) minimiza o contraste estabelecido entre as duas informa-

ções D) acrescenta à informação uma forte carga pejorativa

27 A estrutura sintática do enunciado Iracema trocou os livros e as

cantigas de meninos para tornar-se agente de saúde (linhas 99 e 100) torna-o pouco preciso. Das alternativas de reestrutura-ção que seguem, apenas uma NÃO soluciona esse problema. Assinale-a. A) Iracema trocou os livros e as cantigas de meninos pelos

instrumentos utilizados no trabalho de agente de saúde. B) Iracema trocou os livros e as cantigas de meninos e tor-

nou-se agente de saúde. C) Iracema trocou a profissão de professora pela de agente

de saúde.

D) Iracema deixou de ser professora para tornar-se agente de saúde.

Texto 6

IRACEMA

116 117

Além, muito além daquela serra que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema.

118 119 120 121 122 123 124 125 126 127

Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna e mais longos que seu talhe de palmeira.

O favo da jati não era doce como o seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado.

Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo, da grande nação tabajara. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas.

(José de Alencar)

28. O objetivo principal do texto é caracterizar Iracema. Essa in-

tenção se materializa pelo(a) I. uso de formas verbais de aspecto durativo II. predominância de verbos no pretérito perfeito do indicativo III. emprego de adjetivos e orações relativas É correto o que se afirma A) em I e II B) em I e III C) em I, II e III D) apenas em III

29. Ao caracterizar Iracema, José de Alencar relaciona-a a elemen-

tos da natureza, pondo aquela em relação a esta em uma posi-ção de A) equilíbrio B) dependência C) complementaridade D) vantagem

30. Para descrever Iracema, Alencar emprega palavras que apelam

principalmente A) à razão B) aos sentidos C) aos sentimentos D) à fantasia

31. Ao aproximar a heroína dos elementos da natureza, José de

Alencar cumpre um dos itens do programa romântico, segundo o qual a natureza I. tem função decorativa II. significa e revela III. encarna as pressões anímicas É correto o que se afirma A) apenas em I B) em II e III C) apenas em III D) em I e II

32. Em Além, muito além daquela serra que ainda azula no hori-

zonte, nasceu Iracema. (linhas 116 e 117), há um reforço do e-lemento lingüístico que denota lugar. No texto literário em questão, podemos dizer que esse reforço I. indica uma distância física do espaço civilizado II. extrapola a simples notação de lugar e parece indicar,

também, um tempo remoto III. sugere um espaço e um tempo míticos, isto é, que existem

paralelamente ao espaço e ao tempo reais É correto o que se afirma A) somente em I B) em II e III C) somente em III D) em I, II e III

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33. O segundo parágrafo do texto começa com a palavra que en-

cerra o primeiro: Iracema. Temos um recurso de repetição, co-nhecido como anadiplose, que, no texto em estudo, I. contribui para acentuar o ritmo II. ajuda o leitor a perceber Iracema como a figura central da

descrição III. produz uma espécie de eco, por meio do qual a figura da

protagonista se destaca É correto o que se afirma A) apenas em I B) apenas em II C) em II e III D) em I, II e III

Texto 7

HERANÇA

128 129 130 131

132

133 134 135 136

137 138 139

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- Vamos brincar de Brasil? Mas sou eu quem manda Quero morar numa casa grande ... Começou desse jeito a nossa história. Negro fez papel de sombra. E foram chegando soldados e frades Trouxeram as leis e os Dez-Mandamentos Jabuti perguntou: “- Ora é só isso?” Depois vieram as mulheres do próximo Vieram imigrantes com alma a retalho Brasil subiu até o 10º andar Litoral riu com os motores Subúrbio confraternizou com a cidade Negro coçou piano e fez música Vira-bosta mudou de vida Maitacas se instalaram no alto dos galhos No interior o Brasil continua desconfiado A serra morde as carretas Povo puxa bendito pra vir chuva Nas estradas vazias cruzes sem nome marcam casos de morte As vinganças continuam Famílias se entredevoram nas tocaias Há noites de reza e cata-piolho Nas bandas do cemitério Cachorro magro sem dono uiva sozinho De vez em quando a mula-sem-cabeça sobe a serra ver o Brasil como vai

Raul Bopp

34. No poema “Herança”,

A) revelam-se as influências dos povos que deram origem ao brasileiro

B) superestima-se a voz do colonizador português C) minimiza-se a importância do negro na formação do povo

brasileiro D) subestima-se a influência do índio em nossa cultura

35. Considerando-se as formas verbais empregadas no poema, constata-se que o pretérito perfeito dialoga com o presente, de modo a permitir a divisão do texto em duas partes: a primeira parte, do verso 1 ao 17 (linhas 128 a 144), e a segunda, do ver-so 18 ao 31 (linhas 145 a 158). Sobre essas duas partes pode-mos afirmar: A) a primeira retrata a realidade brasileira do tempo da colo-

nização; a segunda, os primeiros anos do século XX B) a primeira sugere o processo de formação da cultura brasi-

leira; a segunda, a manifestação, no presente, de valores do passado

C) a primeira enfoca o passado numa perspectiva a-histórica; a segunda, o presente em contradição com o passado

D) a primeira focaliza o legado cultural herdado pelo povo brasileiro; a segunda, as marcas de um passado esquecido

36. A articulação das duas partes do texto é feita, principalmente,

pelo (a) A) notação de lugar, no interior (linha 145) B) significação da forma verbal continua (linha 146) C) substantivo Brasil (linha 146) D) pelo uso da quadra, que repete o formato da estrofe inicial

37. O cotejo das duas partes do texto sugere-nos, como idéia(s)

básica(s) do poema, I. a diversidade cultural brasileira II. a precariedade da cultura brasileira III. a permanência da tradição na cultura brasileira É correto o que se afirma A) apenas em I B) apenas em III C) em I e II D) em I e III

38. Ao dizer que soldados e frades Trouxeram as leis e os Dez-Mandamentos (linha 134) em vez de dizer que eles trouxeram a “justiça” ou seu “código de direito”, e a “religião cristã” ou o “Cristianismo”, o poeta enfatiza, por processo metonímico, A) o caráter de autoritarismo e intransigência da colonização B) a retidão de caráter e a religiosidade do colonizador C) as diferenças culturais entre colonizador e colonizado D) a civilização transplantada para o Novo Mundo

39. A locução verbal foram chegando (linha 133) empresta à ação

da chegada dos soldados e dos frades um sentido de A) permanência B) iteratividade C) continuidade D) término

40. Considere as variadas acepções dicionarizadas do substantivo

jabuti: 1. um tipo de réptil de carapaça alta; 2. denominação de uma tribo indígena brasileira – a tribo dos jabutis; 3. herói in-vencível das histórias indígenas do extremo norte, cheio de as-túcia e habilidade; 4. um tipo de árvore; 5. engenho rudimentar para descaroçar algodão. Pode-se dizer que, ao compor os ver-sos Jabuti perguntou: / “- Ora é só isso?” (linhas 135 e 136), o poeta consegue I. indicar, por processo metonímico, todos os índios brasi-

leiros II. sugerir a resistência dos índios à colonização III. sugerir, por meio de uma reação da natureza, a rejeição à

cultura do colonizador É correto o que se afirma A) apenas em I B) em I e II C) apenas em II D) em I, II e III

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – INGLÊS

Número de Questões: 20 (vinte) Valor de Cada Questão: 05 (cinco) Pontos

Texto I

CLOVE AND CINNAMON

01 02 03 04 05 06 07

08 09 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 21 22

There are writers I admire and writers I love. I both admired and loved Jorge Amado. Although a cardcarrying Communist in his youth, deep inside he was actually a conservative. He was a conservative in his love for his country and family, and a conservative in his adoring faithfulness to the Portuguese language as we speak it in Brazil. He was a conservative revolutionary.

A conservative is someone who preserves, defends and

shelters whatever is in danger of becoming extinct. Well, Jorge Amado loved his homeland and wanted to protect it from invaders and colonizers. He wanted Brazil to be free; he wanted the Amazon – its trees, its birds, its animals – left intact. Jorge Amado loved nature, with a flaming, passionate love that others reserve for religion.

He was also a true believer in Brazil: fascinated by the

tropics, enthralled by our music and dance, and always in love with Afro-indigenous traditions. That´s another way of saying that he loved Bahia, his home state, which was also the cradle of the country and home to its early childhood. For Bahia is where it all began. Jorge Amado managed to transpose that history into his books with the generous passion of someone who loved life as much as he loved writing.

Trecho do artigo de Ligia Fagundes Telles, Revista TIME,

20/08/2001.

41. De acordo com o primeiro parágrafo do texto, Jorge Amado era um conservador:

A) por seu amor ao Brasil e sua fidelidade à língua portuguesa B) por ter deixado o partido, apesar de comunista de carteiri-

nha C) porque passou toda sua vida na Bahia D) por gostar muito do Brasil e da culinária baiana

42. O título do texto é uma referência a:

A) “Cavaleiro da Esperança” B) “Mar Morto” C) “Navegação de Cabotagem” D) “Gabriela, Cravo e Canela”

43. Por amar sua terra natal, o escritor desejou:

A) expulsar os colonizadores do país B) protegê-la dos investidores estrangeiros C) que a Amazônia permanecesse intacta D) que fosse feita a reforma agrária no país

44. Segundo a autora do texto, Jorge Amado:

A) acreditava verdadeiramente no futuro do Brasil B) queria que a Bahia ficasse independente do Brasil. C) queria que o Brasil fosse um país livre D) amava a Bahia, mas se importava pouco com o Brasil

45. Em He was also a true believer in Brazil (linha 15) as palavras

true e believer são respectivamente: A) advérbio e substantivo B) adjetivo e adjetivo C) verbo e adjetivo D) adjetivo e substantivo

46. O plural da frase da questão anterior é: A) They were a true believer in Brazil B) They were true believers in Brazil C) They were a true believers in Brazil D) They were trues believers in Brazil

47. Indique o “present perfect tense” de love (linha 01), speak

(linha 06), e write (linha 22), respectivamente: A) loved, spoke, wrote B) loves, speaks, writes C) had loved, had spoken, had written D) has loved, has spoken, has written

48. O referente do pronome its (linha 12) é:

A) Brazil C) homeland B) Amazon D) Bahia

49. As formas verbais was (linha 15) e began (linha 20) estão,

respectivamente, nos seguintes tempos: A) “simple past” e “simple past” B) “simple past” e “simple present” C) “simple present” e “simple present” D) “past perfect” e “simple past”

50. Assinale a alternativa que contém a classificação gramatical

CORRETA dos vocábulos: A) passionate (linha 13), childhood (linha 19) - adjetivo e

advérbio B) flaming (linha 13), free (linha 11) - substantivo e adjetivo C) homeland (linha 10), always (linha 16) – substantivo e

advérbio D) generous (linha 21), preserves (linha 08) – verbo e verbo

Texto II

THE POWERFUL INFLUENCE OF WEATHER

23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54

Weather has a powerful effect on people. It influences health, intelligence, and feelings.

In August, it is very hot and wet in the southern part of the United States. Southerners have heart attacks and other kinds of health problems during this month. In the Northeast and Middle West, it is very hot at some times and very cold at other times. People in these states tend to have heart attacks after the weather changes in February or Mar-ch.

The weather can also affect intelligence. For example, in a 1938 study by scientists, the IQ (intelligence quotient) scores of a group of undergraduate college students were very high during a hurricane, but after the storm, their scores were 10 percent (%) below average. Hurricanes can increase intelligence. Very hot weather, on the other hand, can lower it. Students in many of the United States often do badly on exams in the hot months of the year (July and August).

Weather also has a strong influence on people’s feelings. Winter may be a bad time for thin people. They usually feel cold during these months. They might feel depressed during cold weather. In hot summer weather, on the other hand, overweight people may feel unhappy. The summer heat may make them tired and irritable.

Low air pressure relaxes people. It increases sexual feelings. It also increases forgetfulness. People leave more packages and umbrellas on buses and in stores on low-pressure days. There is a “perfect weather” for work and health. People feel best at a temperature of about 64º F with 65 percent humidity (moisture in the air).

Are you feeling sick, sad, tired, forgetful, or very intelligent today? The weather may be the cause.

KIRN, Elaine & HARTMANN, Pamela. A Reading Skills Book.

New York, McGraw-Hill, 1996. Pg23.

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8

51. De acordo com o texto, os habitantes do sul dos Estados Uni-dos têm mais ataques cardíacos e outros problemas de saúde quando o clima está: A) muito frio e úmido B) muito quente e seco C) muito quente e úmido D) nem muito quente, nem muito frio

52. No estudo feito pelos cientistas com estudantes universitários,

observou-se que os resultados obtidos quanto ao QI dos estu-dantes: A) ficaram acima da média no inverno B) ficaram abaixo da média durante um furacão C) foram muito baixos durante uma tempestade D) foram mais altos durante um furacão

53. De acordo com o texto, a baixa pressão do ar:

A) deprime as pessoas gordas B) aumenta o esquecimento C) causa ataques do coração D) deixa as pessoas cansadas

54. Quanto à influência exercida pelo clima sobre as pessoas, po-

de-se dizer que: A) no verão os magros ficam mais irritados B) na primavera os gordos sentem-se mais saudáveis C) no verão os gordos ficam cansados e irritados D) no inverno os gordos ficam deprimidos

55. Nos Estados Unidos os estudantes não conseguem bons resul-

tados em provas realizadas nos meses de: A) junho e julho B) julho e agosto C) agosto e setembro D) setembro e outubro

56. Os verbos feel (linha 43), make (linha 46) e relax (linha 47)

são: A) regulares (feel, feeled, feeled, make, maked, maked,

relax, relaxed, relaxed) B) irregulares (relax, relaxen, relaxen; feel, felt, felt, make,

made, made) C) relax é regular (relax, relaxed, relaxed); feel e make são

irregulares feel, felt, felt; make, made, made) D) relax e feel são regulares(relax, relaxed, relaxed; feel,

feeled, feeled); make é irregular (make, made, made) 57. Os antônimos de hot (linha 25) e sick (linha 53) são respecti-

vamente: A) cold e happy B) wet e healthy C) cold e healthy D) cold e forgetful

58. Em “people’s feelings” (linhas 41-42) o ‘s é forma:

A) abreviada de is B) abreviada de has C) indicadora do caso genitivo saxônico D) indicativa do plural

59. A expressão on the other hand (linhas 44-45) introduz a idéia

de: A) conclusão B) adição C) contraste D) causa

60. In August, it is very hot and wet in the southern part of the United States (linhas 25-26). Indique a opção cuja preposição in está empregada INCORRETAMENTE: A) The man was dressed in an old blue uniform. B) The fisherman claimed he had seen a monster in the sea. C) They were defeated in the elections. D) My sister left her books in the table.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – ESPANHOL

Número de Questões: 20 (vinte) Valor de Cada Questão: 05 (cinco) Pontos

Texto I

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19

La abuela de Bertha Jensen murió maldiciendo. Ella había vivido toda su vida en puntas de pie, como

pidiendo perdón por molestar, consagrada al servicio de su marido y de su prole de cinco hijos, esposa ejemplar, madre abnegada, silencioso ejemplo de virtud: jamás una queja había salido de sus labios, ni mucho menos una palabrota.

Cuando la enfermedad la derribó, llamó al marido, lo sentó ante la cama y empezó. Nadie sospechaba que ella conocía aquel vocabulario de marinero borracho. La agonia fue larga. Durante más de un mes, la abuela vomitó desde la cama un incesante chorro de insultos y blasfemias de los bajos fondos. Hasta la voz le había cambiado. Ella, que nunca había fumado ni bebido nada que no fuera agua o leche, insultaba con voz ronquita. Y así, insultando, murió; y hubo un alivio general en la familia y en el vecindario.

Murió donde había nacido, en el pueblo de Dragor, frente a la mar, en Dinamarca. Se llamaba Inge. Tenía una linda cara de gitana. Le gustaba vestir de rojo y navegar al sol.

GALEANO, Eduardo. Amares (Antología de Relatos). Madrid: Alianza Editorial, 1998, p. 237. Adaptado

C U E S T I O N E S 41. El personaje central del texto:

A) se negaba a pedir perdón por las molestias que causaba B) andaba siempre descalza, en compañía de sus hijos C) era una mujer virtuosa, dedicada a su familia D) solía quejarse a su esposo, por la prole numerosa

42. Al quedarse enferma, la abuela de Bertha Jansen:

A) se sentó en la cama y empezó a llorar B) llamó al esposo y lo encaró con miedo C) no tardó a hacer una extraña confesión a los suyos D) sentó al marido ante la cama y se puso a hablar

43. De acuerdo con el autor, Inge, de repente:

A) pasó a usar un lenguaje rastrero B) sospechó que estaba siendo perseguida por un marinero C) dio muestras de que se había emborrachado D) decidió no revelar a nadie que conocía al marinero

44. Durante más de un mes:

A) la abuela fue víctima de toda suerte de injurias B) tuvo ataques de vómito que la dejaron muy débil C) sorprendió a todos con su lenguaje, sus improperios D) lloró mucho mientras vomitaba insultos y blasfemias

45. Concluye el texto arriba transcrito que la señora:

A) dijo a su esposo que había sido una gitana B) comenzó a beber agua y leche con moderación C) murió vestida de luto, en el pueblo de Dragor D) no paró de insultar y así se comportó hasta la muerte

46. “... ni mucho menos una palabrota” (línea 06) Identifique la frase en la que el vocablo mucho esté

igualmente empleado con corrección: A) La anciana murió mucho antes que su marido. B) Era una madre mucho abnegada.

C) La voz de la mujer cambió mucho de prisa. D) Estaba mucho frío en la habitación de la abuela.

47. La palabra nadie (línea 08) se clasifica como:

A) adverbio de negación B) conjunción adversativa C) preposición arcaica D) pronombre indefinido

48. Identifique el sinónimo de borracho (línea 09):

A) inculto B) ebrio C) nervioso D) enojado

49. Es, como leche (línea 13), divergente del portugués en el

género: A) desorden B) huracán C) semblante D) ciudad

50. El término rojo (línea 18) significa “vermelho” e não “roxo”. Apunte la serie de vocablos que también son falsos amigos, es

decir, heterosemánticos: A) cóndor, héroe, rúbrica B) abstracto, oneroso, formidable C) aposta, estafa, sótano D) disfrutar, ofrecer, pensar

Texto II 202122232425262728293031323334353637383940

Una señorita, como es debido, sirve al padre y a los hermanos como servirá al marido, y no hace ni dice nada sin pedir permiso. Si tiene dinero o buena cuna, acude a misa de siete y pasa el día aprendiendo a dar órdenes a la servidumbre negra, cocineras, sirvientas, nodrizas, niñeras, lavanderas, y haciendo labores de aguja o bolillo. A veces recibe amigas, y hasta se atreve a recomendar alguna desvergonzada novela susurrando: - Si vieras cómo me hizo llorar... Dos veces a la semana, en la tardecita, pasa algunas horas escuchando al novio sin mirarlo y sin permitir que se le arrime, ambos sentados en el sofá ante la atenta mirada de la tía. Todas las noches, antes de acostarse, reza las avemarías del rosario y se aplica en el cutis una infusión de pétalos de jazmín macerados en agua de lluvia al claro de luna. Si el novio la abandona, ella se convierte súbitamente en tía y queda en consecuencia condenada a vestir santos y difuntos y recién nacidos, a vigilar novios,a cuidar enfermos, a dar catecismo y a suspirar por las noches, en la soledad de la cama, contemplando el retrato del desdeñoso. Así lo es en este año de 1908, en Caracas... .

GALEANO, Eduardo. Amares (Antología de Relatos). Madrid:

Alianza Editorial, 1998, p. 237. Adaptado

51.El autor señala que es deber de una señorita

A) nunca pedir permiso a sus padres B) servir a su familia C) simplemente no hacer o decir nada D) pedir siempre al cura licencia para realizar algo

52. Al tener plata o buena cuna, la señorita:

A) aprende a vivir con la servidumbre B) ayuda al sacerdote en la misa C) va a la misa muy temprano D) empieza a dar órdenes a sus hermanos

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53. La señorita, además de recibir amigas, de vez en cuando: A) musita palabras sin sentido B) indica una novela indecorosa a sus amigas C) echa a llorar copiosamente, de tristeza D) recomienda desvergonzadamente novelas rosas

54. Dos veces a la semana, la señorita:

A) se encuentra con su novio, a quien mira con atención B) por algún tiempo oye al novio, sin verlo personalmente C) practica, en la tardecita, una acción desvergonzada D) escucha a su novio sentada en el sofá

55. Si el novio abandona a la señorita, ella es condenada a:

A) vestirse como santa B) impartir clases a otros novios C) prestar asistencia a enfermos D) dar apoyo a sus tías

56. Los verbos hacer y decir (“.. no hace ni dice nada...” / línea

21) son: A) regulares B) de irregularidad propia C) de irregularidad común D) de irregularidad aparente

57 El término cuna (línea 22) quiere decir:

A) crédito B) imagem C) conduta D) berço

58. La preposición hasta, en “hasta se atreve a recomendar...”

(línea 26), puede ser sustituida, con el mismo significado, por: A) aun B) todavía C) casi D) nunca

59. La expresión “antes de acostarse” (línea 32) tiene el sentido de:

A) antes de dormir B) antes de deitar-se C) antes de despir-se D) antes de enfeitar-se

60. El vocablo agua (línea 34) es precedido del artículo EL puesto

que: A) se evita así una cacofonía B) tiene género distinto del portugués C) pertenece al género masculino D) es un sustantivo del género ambiguo

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LÍNGUA ESTRANGEIRA – FRANCÊS

Número de Questões: 20 (vinte) Valor de Cada Questão: 05 (cinco) Pontos

Texto I

BAHIA PLEURE JORGE AMADO

01 02 03 04 05 06

07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33

Jorge Amado est mort d’une crise cardiaque, le 6 août, à Bahia, la même ville où il est né en 1912. Il jouissait d’une immense popularité et ses livres étaient traduits dans une cinquantaine de langues. Dans ses romans, Jorge Amado a-vait su donner vie et chair au peuple des campagnes comme à celui des métropoles.

Jorge est mort et la tristesse fond sur Bahia comme un

orage d’été. Elle fouette les frondaisons de palmes, ruisselle dans les rues tortueuses, brise tous les élans et suspend toutes les pagailles de la ville. Jorge est mort. Personne ne songeait à l’appeler autrement. Pour la cuisinière ambulante, pour l’archevêque, pour le danseur de capoeira et le ministre de la Culture, il était, il reste Jorge, et personne ne lui aurait donné du Monsieur. Depuis son premier livre en 1931 – Le Pays du Carnaval -, le succès du public a toujours souri à Jorge Amado, alors que la critique a longtemps haussé les sourcils devant sa prose vagabonde, ses personnages en sueur, son explicite sensualité.

Pendant deux générations, le nombre de ses lecteurs

n’a fait que s’accroître: il a sans doute vendu plus de trente millions de livres. Si bien que le phénomène littéraire prend une dimension sociologique. Comment un homme par- vient-il à s’identifier aussi profondément et pendant si longtemps à son peuple? On pourrait penser à une attirance mystique, presque religieuse; les gens de ces âpres contrées aiment sécréter leurs propres icônes, qu’ils vénèrent en d’ardents pèlerinages. Mais la réputation de Jorge Amado dépasse évidemment sa province comme elle dépasse son pays; son succès n’a rien de folklorique ni de miraculeux . Professionnel de l’écriture – un des rares à en vivre dans son pays -, mais aussi coeur généreux et enthousiaste, il l’a bâti sur beaucoup de travail, beaucoup d’amertume et beaucoup de convictions.

Extrait et adapté de Le Monde Interactif, 15.08.2001

41. Signalez ce qui est VRAI par rapport aux informations

contenues dans le texte sur l’écrivain Jorge Amado: A) Il n’a parlé que du peuple des campagnes B) Il a créé des personnages simples comme des

cuisinières et des danseurs de “capoeira” C) Son oeuvre est plein de tristesse comme un orage

d’été D) Le phénomène Jorge Amado dépasse la littérature et

atteint la dimension sociologique

42. À partir de la composition des idées principales du texte, ci-après présentée, marquez l’option qui contient l’ordre correct de présentation de ces idées:

I. La simplicité de l’auteur II. La dimension de son oeuvre III. L’annonce de la mort de Jorge Amado IV. Son succès auprès du public et la critique V. Le sentiment qui se répand dans toute la ville à cause de

sa mort VI. Sa popularité nationale et internationale A) III, VI, V, I, IV, II B) VI, V, III, II, I, IV C) VI, V, III, IV, I, II D) III, VI, V, II, I, IV

43. La comparaison entre “orage d’été” (ligne 08) et “tristesse”

(ligne 07) s’explique par: A) la séquence des sentiments exprimés B) la dimension de leur beauté C) la similitude de leurs conséquences D) la coupure entre le réel et l’abstrait

44. D’après le texte, la critique faite à l’oeuvre de Jorge Amado:

A) a un fond aussi optimiste que son fidèle public B) reconnaît le populisme de sa prose essentiellement

vagabonde C) met en valeur la sensualité explicite de ses personnages D) a été rigoureuse à cause de la forte identité de ses thèmes

avec le peuple 45. Cochez l’option contenant une autre phrase du texte qui

corrobore l’idée exprimée dans la phrase “Mais la réputation de Jorge Amado dépasse évidemment sa province comme elle dépasse son pays” (lignes 27-29):

A) “... le nombre de ses lecteurs n’a fait que s’accroître...” (lignes 19-20)

B) “... ses livres étaient traduits dans une cinquantaine de langues” (lignes 03-04)

C) “... qu’ils vénèrent en d’ardents pèlerinages”. (lignes 26-27) D) “On pourrait penser à une attirance mystique, presque

religieuse” (lignes 24-25) 46. En ce qui concerne le professionnel de l’écriture (ligne 30), le

texte nous informe qu’au Brésil: A) Il y en a certainement plusieurs B) On en trouve facilement C) Le nombre de ces professionnels augmente jour après jour D) Il n’est pas fréquent d’en trouver qui vivent de l’écriture.

47. Signalez ce qui se rapporte à Jorge Amado, selon le texte:

A) icône B) monsieur C) pagailles D) miraculeux

48. La phrase du texte qui exprime le fort réalisme et la remarqua-

ble sensualité qui caractérisent et distinguent les personnages de l’oeuvre de Jorge Amado est: A) “Le succès du public a toujours souri à Jorge Amado”

(lignes 15-16) B) “Jorge Amado avait su donner vie et chair au peuple des

campagnes comme à celui des metrópoles” (lignes 04-06) C) “Le nombre de ses lecteurs n’a fait que s’accroître” (lignes

19-20) D) “Les gens de ces âpres contrées aiment sécréter leurs

propres icônes” (lignes 25-26) 49. Signalez ce qui est FAUX par rapport au texte:

A) le verbe “jouir” (ligne 02) est synonyme de “bénéficier” B) le pronom démonstratif “celui” (ligne 06) remplace “le

peuple”

VOCABULAIRE 1. Fond (ligne 07) verbe fondre - desabar 2. Fouette (ligne 08) verbe fouetter – açoitar, castigar 3. Frondaison(s) (ligne 08) – folhagem(ns) 4. Ruisselle (ligne 08) verbe ruisseler – jorrar 5. Pagaille(s) (ligne 10) – folia(s), festejo(s) 6. A haussé (ligne 16) verbe hausser – levantar, erguer7. Âpre(s) (ligne 25) –austero(s), áspero(s), seco(s) 8. Contrée(s) (ligne 25) – região(ões), terra(s), país(es)9. A bâti (ligne 31) verbe bâtir – construir, edificar

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8

C) le pronom personnel “l’” (ligne 11) se rapporte au pays natal de l’écrivain Jorge Amado

D) l’élément de relation “alors que” (ligne 16) sert à lier des idées opposées

50. Cochez l’option qui contient la phrase où l’adverbe

“autrement” N’A PAS la même valeur sémantique que dans la phrase du texte “Personne ne songeait à l’appeler autrement” (lignes 10-11): A) Elle est autrement jolie que sa soeur B) Il envisagea cette séparation tout autrement que d’habitude C) Il agit autrement qu’il parle ou qu’il ne parle D) Je n’ai pas pu faire autrement que d’y aller

51. Dans une perspective temporelle les verbes “était” et “reste”

(ligne 13) nous présentent: A) un état de permanence qui peut être changé dans l’avenir B) la gradation d’un procès sans perspective dans l’avenir C) le prolongement d’un état jusqu’au présent, même au

futur, qui a commencé dans le passé D) une séquence qui serait vue comme limitée dans le présent

52. Cochez l’option qui justifie la valeur d’emploi des verbes du

texte “aimer” (ligne 26), “dépasser” (ligne 28) et “avoir” (ligne 29) au présent de l’indicatif:

A) il exprime une action en cours d’accomplissement B) il évoque une action passée étroitement liée à la situation

présente C) il est utilisé à la place du passé composé pour faire

revivre une série d’actions D) il affirme une vérité qui devient incontestable et générale

53. Identifiez comme VRAIES ou FAUSSES les options dont les

phrases ONT ou N’ONT PAS la même valeur d’emploi verbale de la phrase du texte “ On pourrait penser à une attirance mystique, presque religieuse” (lignes 24-25) et marquez la bonne réponse: I. Je souhaiterais avoir votre opinion sur la question II. Le premier ministre déclencherait des élections la

semaine prochaine III. Pourriez-vous me rendre ce service? IV. Nous vous serions reconnaissants de donner suite à notre

demande la semaine prochaine A) les quatre options sont fausses B) il n’y a que la deuxième option qui est vraie C) les deux premières sont vraies et les deux dernières sont

fausses D) il n’y a que la quatrième option qui est fausse

54. Dans la phrase “Professionnel de l’écriture – un des rares à en

vivre dans son pays...” (lignes 30-31), le pronom en a comme référent:

A) l’écriture B) professionnel C) professionnel de l’écriture D) son pays

55. Marquez l’option qui contient la phrase où le pronom en N’A

PAS la même fonction exercée dans la phrase du texte “Professionnel de l’écriture – un des rares à en vivre dans son pays...” (lignes 30-31): A) Qui seront les hommes de ce nouveau millénaire? Nous en

avons déjà parlé dans notre dernière classe B) La vie familiale traverse une grave crise d’identité; les

sondages à ce propos en témoignent C) Bahia est en deuil. La mort de Jorge Amado en suspend

toutes les pagailles D) Il y avait des élèves qui ne faisaient pas attention au débat,

il ne s’en occupaient pas

56. Cochez l’option contenant l’ordre dans lequel les mots complètent convenablement l’extrait de texte suivant sur la mort de Jorge Amado: “Les cendres de Jorge Amado ______ au pied d’un manguier du jardin de sa maison à Salvador, ______ il ______ les quarante dernières années de sa vie. Son épouse, Zélia Gattai, _______ ________ le grand amour de sa vie, ______ un seul moment de son cercueil”. A) qui, a été, ne s’est pas éloignée, seront répandues, où, avait

vécu B) seront répandues, où, a été, qui, ne s’est pas éloignée, avait

vécu C) seront répandues, où, avait vécu, qui, ne s’est pas éloignée,

a été D) seront répandues, où, avait vécu, qui, a été, ne s’est pas é-

loignée 57. Dans le texte, l’expression “hausser les sourcils” (ligne 16)

exprime un sentiment de: A) reproche B) douleur C) bonheur D) révolte

58. Le pronom personnel “Elle” (ligne 08), sujet des verbes

“fouetter”, “ruisseler” (ligne 08), “briser” et “suspendre” (ligne 09) remplace: A) mort B) tristesse C) Bahia D) ville

59. Les actions exprimées par les verbes de la question précédente

peuvent être attribuées aussi: A) aux frondaisons de palmes B) à tous les élans C) à l’orage de l´été D) aux rues tortueuses

60. Dans la phrase du texte “Pendant deux générations, le nombre

de ses lecteurs n’a fait que s’accroître” (lignes 19-20), l’expression ne faire que veut dire que le nombre de ses lecteurs: A) a incessamment augmenté B) n’a pas du tout augmenté C) s’est progressivement réduit D) a relativement augmenté

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Universidade Estadual do Ceará - UECE

Comissão Executiva do Vestibular - CEV

CONCURSO VESTIBULAR – 2002.1

GABARITO OFICIAL

PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA / LÍNGUA ESTRANGEIRA

DATA DA PROVA: 06/01/2002

- LÍNGUA PORTUGUESA

- LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS

- LÍNGUA ESTRANGEIRA - FRANCÊS

- LÍNGUA ESTRANGEIRA – ESPANHOL

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

D B C B B D A D C D A C A A B D A A B D

21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40

C D C B B B B B D B B D D A B B D A C D

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

A D C C D B D B A C C D B C B C C C C D

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

D A C D B D A B C A C D B A C D A B C A

41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60

C D A C D A D B A C B C B D C B D A B A

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