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Uberaba espera pela Família Maçônica

Universal

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28/03/2012 9Formas de Caridade

(Org. por Sérgio Biagi Gregório)

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28/03/2012 Formas de Caridade 10

I – Fora Da Caridade Não Há Salvação

PAULO

Paris, 1860

            10 – Meus filhos, na máxima: Fora da caridade não há salvação, estão contidos os destinos do homem sobre a Terra e no céu. Sobre a Terra, porque, à sombra desse estandarte, eles viverão em paz; e no céu, porque aqueles que a tiverem praticado encontrarão graça diante do Senhor. Esta divisa é a flama celeste,  coluna luminosa que guia os homens pelo deserto da vida, para conduzi-los à Terra da Promissão. Ela brilha no céu como auréola santa na fronte dos eleitos, e na Terra está gravada no coração daqueles a quem Jesus dirá: “Passai à direita, benditos de meu Pai”. Podeis reconhecê-los pelo perfume de caridade que espargem ao seu redor. Nada exprime melhor o pensamento de Jesus, nada melhor resume os deveres do homem, do que esta máxima de ordem divina. O Espiritismo não podia provar melhor a sua origem, do que a oferecendo por regra, porque ela é o reflexo do mais puro Cristianismo. Com essa orientação, o homem jamais se transviará. Aplicai-vos, portanto, meus amigos, a compreender-lhe o sentido profundo e as conseqüências de sua aplicação, e a procurar por vós mesmos todas as maneiras de aplicá-la. Submetei todas as vossas ações ao controle da caridade, e a vossa consciência vos responderá: não somente ela evitará que façais o mal, mas ainda vos levará a fazer o bem.Porque não basta uma virtude negativa, é necessária uma virtude ativa. Para fazer o bem, é sempre necessária  a ação da vontade, mas, para não fazer o mal, bastam freqüentemente à inércia e a negligência.            Meus amigos, agradeçam a Deus, que vos permitiu gozar a luz do Espiritismo. Não porque somente os que a possuem possam salvar-se, mas porque, ajudando-vos a melhor compreender os ensinamentos do Cristo, ela vos torna melhores cristãos. Fazei, pois, que vos vendo, se possa dizer que o verdadeiro espírita e o verdadeiro cristão são uma e a mesma coisa, porque todos os que praticam a caridade são discípulos de Jesus, qualquer que seja o culto a que pertençam.Share this:

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Caridade Maçônica

As mais antigas religiões reservavam destacado lugar a Caridade. Não há moral espiritualista que não a tenha como um dos esteios. A caridade esta contida na fórmula Mazdeista, síntese de sua Moral – bons pensamentos, boas palavas, boas ações; é uma das eis perfeições da doutrina budista, pelas quais o justo alcança a bemaventurança do Nirvana; e refulge na trindade cristã das virtudes teologais, com a Fé e a Esperança. A maçonaria, que tem suas raízes mergulhadas nessas antigas verdades, não podia deixar de ter a Caridade em suma consideração, como uma das refulgentes gemas de sua elevadíssima Ética.

Caridade está no código da moral maçônica, guardando o mesmo rútilo explendor que tem nos Evangelhos, como deve ser no coração dos maçons. Todavia, cumpre assinalar que Caridade não se resume apenas aos atos de beneficiência, que dela tão somente são úteis e louváveis manifestações exteriores. Considerar a Caridade como simples atos   beneficiência – ainda que não sejam aqueles atos de ostentação e de vaidade, que incensam o orgulho de quem dá e cobrem de vergonha a quem recebe,  -  é dar ´`aquele sublime vocábulo uma acepção muito restrita.

Caridade é principalmente Amor. Os estóicos já empregavam o termo para designar a filantropia , o amor à humanidade, “caritas generis jumani”. E os gregos, para designar a mesma virtude, usavam a palavra “ágape” que corresponde ao amor.Caridade é complemento da Justiça; amar alguém não é somente respeitar-lhe os bens e dar-lhe o que lhe pertence; é respeitar-lhe a dignidade e a consciência, é bondade, é fazer por esse alguém aquilo que desejaria que os outros a si próprio fizessem. Assistir ao próximo, suavizar-lhe as misérias, ampará-lo na desgraça, inegavelmente são deveres da Caridade, mas há muita gente que o faz semter a caridade no coração, apenas por um egoísmo disfarçado.

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A Caridade Maçônica é amor, porque o Amor é toda a força e toda a beleza da Maçonaria. Doutrina Cristã, que foi um jorro de luz projetado nas profundezas das méserias humanas, pode ser resumida em uma só frase, em que refulge a essência divina de seu criador : Amai-vos uns aos outros. Que imensidão de bênçãos, que séculos de felicidade, que mundos de paz e fartura essas palavras tão simples não constuiriam, se os homens soubessem ouvi-las  e lhes dar obediência. O maçon é um homen de fé; e, assim a Caridade, que ele pratica, é aquela mesma a que se referia Sõ Paulo na Iª Epistola aos Corintios, a fé em ação.

A Caridade Maçônica não é egoística, meio para o individuo adquirir méritos profanos ou tentar obter salvação pessoal; é a caridade-Amor, a Caridade-Filantrópia, a  Caridade que não se ostenta, a Caridade sem nomes, sepultada sempre no mais profundo segredo constante e eficaz, que se manifesta pelos atos de beneficência mas não se resume neles.É Caridade inteligente e esclarecida, que usa da tolerência, que respeitaa personalidade, que, nos conselhos de família, admoesta com prudência e bondade, que perdoa e esquece os agravos pessoais, que não escandaliza, que suporta com paciência os defeitos e fraquezas alheias, queouve com atenção, que não acusasem provas, que não descrê da eemenda, que usa da equidade nos julgamentos e não aplica nunca a lei do seu inteiro rigor (“summum jus, summa injuria”). A Caridade maçônica deve reunir a prudência do bom varão, a serenidade do reto juiz, a ternura do pai amoroso a cordialidade que nasce no coração amigo, a fraternidade que une num só amplexo os homens justos e compreensivos.

Essa caridade, no sentido lato e sublime de amor aos homens, é que uma maçons de todas as pátrias, de todas as raças e de todos os tempos. Dessa fraternidade sobrevêrm os frutos sazonadas da cooperação, as messes milagrosas da amizad, os tesouros espirituais da mútua compreensão. Se todos os homens se abraçassem, cheios dessa integral Caridade, nesse mesmo amplexo de fraternidade maçônica, as guerras estariam proscritas, as ambições vencidas, a inveja seria emulação, e o ódio se transformaria em amor. E o reino anunciado por Jesus talvez pudesse realizar-se mesmo na terra.

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Lembremos as palavras da ”Imitação de Cisto” :“Sem a Caridade de nada vela nenhuma obra exterior, tudo, porém o que dela se inspira, por pequeno e desprezível que seja, produz abundantes frutos “ Conservemos, nós os maçons a Caridade no coração, como fonte perene de benefícios e de amor

ADONAI

Boletim Oficial do Grande Oriente de São PauloAno VI – Agosto de 1945 – nº 8

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Formas de CaridadeIntrodução

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Quais são as formas de caridade? É possível distinguir a forma material da espiritual? Onde está posta a verdadeira caridade?

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Formas de CaridadeConceito

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Aspectos de uma coisa abstrata; modos de apresentar um objeto.

• Formas

Amor a Deus e ao próximo é uma virtude que, com a justiça, regula o procedimento moral do homem para com os outros seres e, especialmente, para com os outros homens.

• Caridade

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Formas de CaridadeConsiderações Iniciais

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A palavra caridade , tal qual Evangelho, é muito ventilada no meio religioso.

Prestemos atenção ao seu uso para que ela não caia no lugar-comum.

O Espiritismo traz-nos sempre novas interpretações de temas antigos e atuais.

Isto é feito pela comunicação dos Espíritos superiores, que não medem esforços para nos descortinar novos horizontes.

O incentivo à prática das virtudes evangélicas é para que os seres humanos se libertem do mal.

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Formas de CaridadeAspectos Gerais da Caridade

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Família universal = Deus, Jesus e demais seres humanos.

Como cada um de nós faz parte desta família universal, amar a Deus não pode ser feito sem que amemos o nosso próximo.

Observe que a definição de caridade diz exatamente isso, ou seja, "amar a Deus e ao próximo".

Por essa razão, percebemos que somente fazendo bem ao próximo é que podemos dizer que amamos a Deus.

Expressar simplesmente as palavras "eu amo a Deus" não necessariamente retrata o amor verdadeiro a Deus.

É preciso ratificá-lo em pensamentos, palavras e atos.

• A Família Universal

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Formas de CaridadeAspectos Gerais da Caridade

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As origens da caridade estão assentadas nos costumes e nos atos de Jesus Cristo.

Antes de sua vinda, as mães vendiam os seus filhos, os velhos eram abandonados em praça pública, a mulher tratada como escrava.

Com a sua presença, uma nova luz se acendeu.

"O Mestre não se limita a ensinar o bem.

Desce ao convívio da multidão e materializa-o com o próprio esforço.

Cura os doentes na via pública, sem cerimônia, e ajuda a milhares de ouvintes, amparando-os na solução dos mais complicados problemas de natureza moral, sem valer-se das etiquetas de culto externo”. (Xavier, 1980, p. 72)

• As origens da Caridade

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Formas de CaridadeAspectos Gerais da Caridade

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Como se explica?

A justiça é racional e fria; na caridade, há o exercício do sentimento do coração.

Allan Kardec diz que "o amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer-lhe todo o bem possível, que desejaríamos que nos fosse feito.

Tal é o sentido das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros, como irmãos “”. (Kardec, 1995, pergunta 886)

• A Caridade Complementa a Justiça

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Formas de CaridadeCaridade Material

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A esmola faz parte da tradição cristã.

Francisco de Vitória diz que "Quando alguém está morrendo de fome, a esmola física é superior à esmola espiritual".

É preciso verificar, entretanto, se a doação do dinheiro não está queimando a mão de quem o recebe.

Jacques Delille, por outro lado, lembra-nos de que "A caridade que se faz apenas por meio da esmola é um meio de conservar a miséria".

• A Esmola

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Formas de CaridadeCaridade Material

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Os Centros Espíritas, de uma maneira geral, oferecem uma oportunidade de praticarmos a caridade material, pois têm um Departamento, denominado de Assistência Social, que fornece roupas e alimentos aos mais necessitados.

Para suprirmos o estoque, pegamos algumas peças de roupas que não usamos mais, compramos alguns quilos de alimentos e levamos ao Centro Espírita que frequentamos.

Neste quesito, cabe a lembrança de que "a mão esquerda não deve saber o que a direita fez".

• A Doação de Roupas e Alimentos

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Formas de CaridadeCaridade Material

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Muitos chefes de família bancam a faculdade de um parente, de um vizinho.

É uma ação meritória.

Contudo, para evitar a intromissão do orgulho e da presunção, reflitamos com Thomas A. Kempis:

"Muitas vezes parece caridade o que não passa de amor-próprio, porque a inclinação da natureza, a vontade própria, a esperança da recompensa, o gosto da comodidade, rara vez nos abandonam. Quem possui caridade verdadeira e perfeita, em nada busca a si próprio, pelo contrário, o que deseja apenas é que Deus seja glorificado em todas as coisas". 

• A Doação de Recursos Financeiros

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Formas de CaridadeCaridade Espiritual

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Doar tempo em beneficio do próximo, com o esquecimento do eu, exige abnegação.

Quantas vezes nos requisitaram para uma atividade caritativa e alegamos que temos outra coisa para fazer?

Quantas vezes nos escondemos com medo que descubram o nosso eu?

"Amemo-nos uns aos outros e façamos a outrem o que quereríamos que nos fosse feito", eis o fundamento de toda a religião, de toda a moral.

• Doar Tempo com o Esquecimento do Eu

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Formas de CaridadeCaridade Espiritual

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A verdadeira caridade implica o sacrifício total da liberdade humana.

Tal qual Jesus se sacrificou na cruz, o mesmo deveríamos fazer em nossos dias.

É o sacrifício de uma indolência, de uma má recepção, de uma reprimenda.

Há um grande mérito em saber calar para deixar falar um mais tolo; saber ser surdo quando uma palavra de zombaria escapa da boca escarnecedora; saber obedecer aos imperativos da vontade de Deus, quando nos obrigam a fazer algo despropositado.

• Sacrifício Total da Liberdade Humana

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Formas de CaridadeCaridade Espiritual

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Vem do Espírito Néio Lúcio, no capitulo 20, de Jesus no Lar.

Conta a história de um indivíduo, pai de família, que tencionava praticar caridade, mas não tinha dinheiro.

Dava, contudo de si mesmo, quanto possível em boas palavras, gestos pessoais e estímulo a quantos se achavam em sofrimento e dificuldade.

Extinguia pensamentos inferiores, refreava a cólera, fazia silêncio diante de uma ofensa; chegava, inclusive, a retirar detritos e pedras das ruas que porventura oferecem perigo para os transeuntes.

Temia o julgamento das autoridades celestes, mas quando desencarna é aureolado por brilhante diadema, que representava a guerra contra o mal em que se fizera valoroso empreiteiro.

• Caridade Desconhecida, um Exemplo

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Formas de CaridadeConclusão

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Recordando os avisos espirituais, podemos dizer que a caridade se faz de diversas maneiras, ou seja, por pensamentos, palavras e atos.

Saibamos pensar bem, para que as nossas palavras sejam sãs e possam ser transformadas em atos puros de bondade na sociedade.

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Os oito graus de caridade(Rabino Moses Ben Maimonides, 1135 AD.)

O primeiro - e menor grau é para dar, mas com relutância ou arrependimento. Este é o presente da mão, mas não do coração.

A Segunda - é dar alegremente, mas não proporcionalmente ao sofrimento do doente.

A Terceira - é dar alegremente, e proporcionalmente, mas não até solicitados.

A Quarta - é dar alegremente, proporcionalmente, e mesmo não solicitado, mas para colocá-lo na mão do homem pobre, assim emocionante nele a emoção dolorosa da vergonha.

A Quinta - é dar caridade, de tal forma que o aflito pode receber a recompensa, e conhecer o seu benfeitor, sem que sejam conhecidos por ele.

Sexta - que se eleva ainda mais alto, é conhecer os objetos de nossa generosidade, mas permanecem desconhecidos para eles.

O Sétimo - é ainda mais meritório, ou seja, para conceder a caridade, de tal forma que o benfeitor pode não saber as pessoas aliviado, nem os nomes de seus benfeitores.

A Oitava - eo mais meritório de todos, é antecipar a caridade através da prevenção da pobreza; ou seja, para ajudar o companheiro-homem reduzida ou por um presente considerável, ou uma soma de dinheiro, ou ensinando-lhe um comércio, ou colocando-o na forma de negócio, para que ele possa ganhar uma vida honesta, e não ser forçada para a alternativa terrível estendendo a mão para a caridade.

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Formas de CaridadeBibliografia Consultada

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KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed. São Paulo: IDE, 1984.KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. 8. ed. São Paulo: Feesp, 1995.XAVIER, F. C. Jesus no Lar, pelo Espírito Néio Lúcio. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1966.XAVIER, F. C. Roteiro, pelo Espírito Emmanuel. 5. ed. Rio de Janeiro: FEB, 1980.

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