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\Uà ¦"«TV. ' REVISTA DA Photographiat, vista» inttantaneat, dcunhot e caricatura*» &Jjí1Y1A1iA. Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL Saáfútor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES - Redaotor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA Dlrector-technlco, GASPAR DE SOUZA Slffc. Anno II K. 81 DOMINGO, 1 DE DEZEMBRO Numero: 3oo réis "' ^^^^" °*'l*^l~*'*''?f^^'""''1,' '" '"' ' '' ¦asBBSss=55555=r=ssih^i :»i^fiH* 53555= ¦'''' '"Ü^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^g^^^P^I^^^^^^^^S;-^=s=ss'" ' ¦ ¦' =^==J "^ *fi* Viii 1 1 M|ii lÍ^^^^^^^BpppII|B gjBPR^^^^^^^^^^^^^RR^B^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Bl^^^^^^^^^^^^^^P^^^^^^^^^^^^^^^^^» m\msÈÊÊÊÊÊÊ^WÊÊÊÊÊÈ ,liiÍ $ÊÊÊÊÊÊÊÊÊm^ÊÊÍÊBgÈmWÊÊÊÊÊÊÊímm ^bbb^^^^^rrrrrrrrrrmR^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^—^^^SrrrrrrrrrrrrrrrrI^S ' '*** ^3^Rgjjji^^J'y ''', ^^^gRRRR^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^RRRRRRRRRRRRRRRRRRRR^^^^^^R^^^^^^^^^^^^B '^W *4JHPRRRWgattB|BRiyw|'j" *fe"' ', .' _ JrPP^^RRRRR^RR^TB^B~~^ ^^^^^^~^P^^^^RRff~r~^~SS^S^ ¦ -v^^^^^SKílJIIÜ^^^^^^^^^RRR^SRfc^^^^^^^lRyl^^^^^^^^^^^RRRRRRRRRRRRR^^S^^^^>=3csaBÉBÉg^^^lll^ a*^BM^atiiHW^yfr' 'li/.Mi^^^R^^BIBff^^^^^^^^^^^^^^^^RRRRRRRRRRRRRr^^^^^^s''''., " B=5==^earifs^===,i ,1 ¦ TC- æ^RRR"f*^RH^SssfcjMLSGggaBgjStfsiS^SRRBS^^RIggã^SRRI "^^RRRRRR^^iRR^^BSEBRRlsiSP^tRMBiPBBf ¦a RAOUL^DEJIAYERY (66) OS ÍDOLOS Xll O BEZERRO DE OURO 0 velho curvado, de bigode branco, que Be- nediclo acabava de chamar coronel, e que, còrrilú do, não trazia insígnia alguma desse posto, abanou a cabeça e respondeu com voz surda, que pouco a pouco tornou-se mais intelligivel e vibrante: —: Nào, meus senhores! ia quasi dizer meus filhos, como chamava antigamente a meus soldados. Eátava eíii Sebastopol,e quando nos grilaram: As- sallae! nenhum chefese lembrou de lazèr-nos parar n<> curso da virloria. Lutei na África contra lribas selvagens, e a palavra de ordem era: voltar victo- riosos ou não voltar! As mães espartiatas tinham melhor inspiração da guerra do que os generaes aeluaes: « liiw cima ou por baixo! •> diziam ellas a seus filhos, ãrmando-oseom os escudos! No México, campanha, mas ahi cumpriu-se o dever. Na Itália, em toda a parte onde ale hoje ouvi troar o canhão, ordenou-se-nos: Avançar! Nunca se ousaria dizer- nos: ÍVétirac-vos! antes de dispersado ou esmaga- do o inimigo. Mis :i razão por q ic antigo coronel que con- ¦ '¦:-¦

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REVISTA DAPhotographiat, vista» inttantaneat, dcunhot e caricatura*»

&Jjí1Y1A1iA.Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

Saáfútor-gerente, DR. CÂNDIDO MENDES - Redaotor-chefe, DR. FERNANDO MENDES DE ALMEIDA — Dlrector-technlco, GASPAR DE SOUZASlffc.

Anno II — K. 81 DOMINGO, 1 DE DEZEMBRO Numero: 3oo réis

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RAOUL^DEJIAYERY (66)

OS ÍDOLOSXll

O BEZERRO DE OURO

0 velho já curvado, de bigode branco, que Be-nediclo acabava de chamar coronel, e que, còrrilú

do, não trazia insígnia alguma desse posto, abanoua cabeça e respondeu com voz surda, que pouco apouco tornou-se mais intelligivel e vibrante:—: Nào, meus senhores! ia quasi dizer meusfilhos, como chamava antigamente a meus soldados.Eátava eíii Sebastopol,e quando nos grilaram: As-sallae! nenhum chefese lembrou de lazèr-nos pararn<> curso da virloria. Lutei na África contra lribasselvagens, e a palavra de ordem era: voltar victo-riosos ou não voltar! As mães espartiatas tinham

melhor inspiração da guerra do que os generaesaeluaes:« liiw cima ou por baixo! •> diziam ellas a seus

filhos, ãrmando-oseom os escudos! No México, mácampanha, mas ahi cumpriu-se o dever. Na Itália,em toda a parte onde ale hoje ouvi troar o canhão,ordenou-se-nos: Avançar! Nunca se ousaria dizer-nos: ÍVétirac-vos! antes de dispersado ou esmaga-do o inimigo.

Mis :i razão por q ic <» antigo coronel que con-

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ri:i VIS IA DA SEMANA-Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

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duziu ao fogo os seus heróicos zuavos, prefere ser-vir, como vós, na qualidade de simples soldado,que commandar pessoas que podiam attribuir-lheum.dia a vergonha de uma derrota. Quizera poderofférecer ao paiz a minha velha experiência deguerra, e essa sorte de talento das batalhas queactúa por súbitas inspirações; teriam-me, porém,lançado para a sombra; a ordem superior de uminepto teria me escandalisado a ponto de fazer-mequebrar a velha espada; talvez desse a meus valen-tes rapazes o máo exemplo de censurar meus chc-fes. Tornei-me soldado; na falta do meu pensa-mento, de minha iniciativa, darei o meu sanguequando chegar a oceasião!

Tudo isso éuma lastima! disse Benedicto. Pa-ris será vencido de todas as maneiras, e Paris fica-ria vencedor se o seu governo fo>se outro. Muitaspessoas, se me ouvissem, me accusãriam de faltade patriotismo. Deus sabe como adoro a França!Para defender, porém, uma cidade, mio basta oexercito, é preciso cabos de guerra. A luta até oextermínio! Peço-a, requeiro-a como todos! Sómen-te, desejo-a intelligente! Corram rios de sangue, seé preciso; mas que esse sangue seja fecundo e dei-le nasça a victoria!

Sim, disse o velho coronel, nada custaria,se esperássemos bom resultado. Infelizmente, nasituação presente, os que não são traidores, nemambiciosos, são pelo menos irihabèis. A França,que contou tão grande numero de famosos capitães,possue n'este momento muitos generaes dedicadose corajosos, mas nenhum desses homens que ap-parecem nas grandes crises de um paiz e o salvampelo simples poder de seu talento. A lealdade nemsempre é sufficiente.

Juro-o, disse Benedicto, que no dia em queme designarem um objectivo e me disserem «Avan-çae» marcharei para a frente, sem me importarcom a contra ordem. Se não decretarem a^victoria,saberei ao menos continuar o combate, emborafique só no meio de um troço de inimigos e caiapara nunca mais me levantar!

Benedicto parou por um instante, e depoisprosegiu com amargor:

Não sei, além disso, porque daremos tantovalor á vida. Espalha-mos o coração por bastantesespinhos do caminho, para que elle não esteja emfarrapos! Sobreviverá derrota, se formos vencidos,será o mais horrível dos soffrimentos. Não conser-vando mais idolo algum, guardávamos ao menoso de nossa gloria militar. Orgulhoso sorriso nospaira nos lábios, quando olhamos para nossa ban-deira. No estrangeiro, a voz impregnavase de ai-tiva alegria quando dizíamos: «Somos francezes!»Seé mister renunciar a essa nobre satisfação, abai-xar a cabeça,descermos na cathegoria das nações,depois de ter soffrido tantas dilacerações, de queapenas nós sabemos o segredo, melhor será sepul-tar-nos no túmulo aberto da pátria!Benedicto! exclamou Gildas, não temessedireito; se a gloria militar da França declinar,ainda não se deve desesperar, fica-lhe ao menos agloria artística.

Nesse momento um explorador voltou a passodobrado.

Dôm-me logar no fogareiro e uma gotta decognac.

Estenderam-lhe uma botija, e apertaram-separa lhe dar logar.

Quando o explorador aqueceu um pouco o cor-po, disse, esfregando as mãos:

Boa noticia, meus amigos, vamos bater-nosamanhã!

Está certo?Seguríssimo.

Quem lhe disse?Üm ajudante de campo do gen<iiel Noel.De que lado ?Do lado da Malmaison.Seremos dos combatentes?Todos serão; os franco-atiradores de Fran-

chetti, os amigos da França. Todos juramos levara victoria o mais longe que for possível.Comtanto, disse o coronel, que se ajuntemforças consideráveis.

Ah! por parte delle, o general Noel estádecidido a tudo.

Mas, acima do general Noel...Se nos condemnam a abandonar as posições

tomadas, disse o explorador, quebrarei uma espa-da que tornou-se inútil.

Não, disse o coronel, ninguém tem o direito de fazer isso, actualmente.

—' E se o desespero nos arrebatar?Não pode desesperar de Deus nem da França.

O recemchegado narrou, com animação, os por-menores da expedição futura.

Benedicto, Gildas e o velho coronel escutavam-no febrilmente.

As tropas de ataque se dividirão em trêsgrupos, disse, tendo cada um a sua artilheria. 0general Berthaut marchará á frente do primeiro,com 3.400 homens de infanteria, apoiado por umesquadrão de cavallaria e vinte boceas de fogo.

Ede.que lado operará o general Berthaut?perguntou um dos voluntários. jl

Entre a estrada de ferro de St. Geririam ea parte superior da aldèa de Rúeil.

E o segundo grupo? perguntou o coronel.

Esse será commandado pelo general Noel.Emfim! exclamou' Benedicto, chegará a

nossa vez! . wO joven explorador proseguiu :

..% Menos homens e meios boceas de logodeste lado, camaradas!

Suppriremos isso com um augmento devalentia, disse o coronel.

Apenas mil e trezentos homens e dez peças iE para onde iremos? perguntou Benedicto.Rastejaremos pelo declive que vae de St.

Conflans a Bougival, e rodearemos o parque deMalmaison. . 0Trata-sfi de desalojar os prussianos/

Até o ultimo.O ultimo grupo, continuou o explorador,

debaixo das ordens do coronel Cholleton, serácomposto de mil e seiscentos homens de inlante-TMíl

E' pouco, disse Benedicto. .Um esquadrão de cavallaria tomará posição

acima de Rueil, e ligará a columna da direita ácolumna da esquerda.

Quantas peças trará? perguntou o coronel.Penso que dezoito, respondeu o moço.

Além disso, duas fortes reservas estarão postadasuma á columna da esquerda, debaixo das oríJensdo general Martinot, e será composta de 2.Ó00homens de infanteria; e a outra no centro, com2.000 homens, 2 esquadrõesde cavallaria, 46 boceasde fogo para toda a reserva. ,„ rtr/vlSomma tudo, disse o coronel, 10.950 homens4 esquadrõesde cavallaria e 94 peças.

E sua opinião, coronel ? perguntou oesculptor.

A minha opinião é que seria preciso quatrovezes mais força para se obter o fim que se de-seja! Ah ! que horrível guerra !

Sim, voltou Benedicto, não é assim que osannaes militares referem as grandes e cavalleirosasbatalhas. Atira se no vácuo. .... .

Ferido á distancia por inimigo invisível, cahe-se sem gloria, sem luta. Para que serve agora acoragem? Enfileirar-se em um logar designado,e á medida que um camarada cahe, cerrar asfilas com sangue frio. Nâo é isso o que eu almejo,coronel, mas, como outr'ora, sustentar frente afrente o embate do adversário, defender o terrenopasso a passo, arrancar-lhe a vida ou deixar-lhea minha, sentir emfim esse furor das batalhas,essa febre de sangue e do cérebro que não nospermitte ver nada além do inimigo atacado, nadaouvir, além da voz que nos grita: Avante! Avante!

Excellente rapaz! disse o coronel, nuncaterá mais do que eu esse arrojo que atira o sol-dado na refrega. As primeiras batalhas a queassisti, pareceram-me festas. Sonhava glorias,glorias militares no que ellas têm de mais ine-briador. Nenhum feito me parecia impossível,comtanto que uma ordem do dia, um accesso,uma condecoração me retribuíssem a temeridade.Quando parti, como simples soldado, com o es-pirito cheio ainda de nossas gloriosas tradiçõesguerreiras, nas minhas esperanças via-me general,talvez marechal de França ! Nomes mais obscurosdo que o meu não se tinham imposto á populari-dade, á victoria? Chegara, porém, tarde. Passarao tempo dasguerras. As nossas rápidas campanhasda Rússia. China e México, não deixavam nemprovíncias em nosso poder. Queria-se gloria, masalmejava-se o repouso. A industria tomou a suadesforra! A civilisação repellia as lutas sanguino-lentas. Os moços interrogavam-se sobre o niotivoporque o seu sangue era necessário áambição dedous homens! Nâo acreditava já que a guerrafosse possível, quado o rei*da Prússia, esse sol-dado brutal, que invoca o Deus dos exércitos e oconvida a abençoar as suas expoliações, pôz ospés em nosso solo. Pois bem! dessa luta desigual,na qual um grande arrojo de desespero cavalhei-roso só nos podia dar a vantagem, nada temosque esperar, nada! Tomam-se 10.000 homens,seriam precisos cem mil. Combatereis como leões,e não triumphareis! Se desalojaes um troço deprussianos de suas posições, o formigueiro negrode novos batalhões substituirá o primeiro. O cir-culo de ferro e fogo voz apertará! Sereis victimassacrificadas á fraqueza dos planos ao pouco ta-lento militar de vossoschefes! Comtudo, batei-vos!lutae! Provemos que valemos mais do que nossafortuna, e se Paris deve perecer, enterrenWnosdebaixo de suas ruínas.

Grave silencio acolheu as palavras do coronel.A tactica seguida pelosjgeneraes, desde o prin-

cipio da guerra, provava quanto elle tinha razão.Os moços, pensativos, olhavam sem ver a fo-

gueira cujas vivas cores reflectiam-se nos seus ros-tos. Nenhum ruido á roda delles, a não ser opasso das senlinellas ou dos vigias.

Todos pensavam naquelles que lhes eramcaros, e mais de um dirigia do fundo do coraçãoo derradeiro adeus áquelles que talvez não tor-nassem a ver. *

Meus filhos! disse o coronel, segui o ultimoconselho de um veterano, enrolae-vosnos cober-tores e dormi até á hora em que o loque da alvo-rada vos accòrdar! O soldado deve estar refeitona manhã de uma batalha.

Continua.)

DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES»^A/^/^AAA

08 s ibmari os - Segundo uma folha ingleza, ossubmarinos que o governo britannico mandou cons-trair são análogos em tudo aos construídos èm outrosbSTzés Serão tão rápidos como os francezes e terãoaté novos melhoramentos. A immersâo far-se-á ínstan-taneamente, bem como a elevação á superfície. Para aimmersâo serão munidos de dous lemes, um horison-tal e outro vertical. A estabilidade depoisda immersâofar-se-á automaticamente. " . ' '¦'#

Dous destes submarinos ficarão promptos no fim domez de setembro. Ninguém o sabia, com excepçao doalmiranlado e dos operários que trabalham nelles.

M *As vantagens da tração electrica applicada ao

Metropolitano e á estrada de ferro de Circuito deBerlim. —O Metiopolitano e a estrada de ferro de Cir-cuito de Berlim, construídos ha alguns annos, foramaté aqui servidos por meio de locomotivas a vapor;porém agora vae ser alli empregada a tracção electrica.

Os melhoramentos immediatos que hão de ..provirdessa substituição constituirão um augmento cònside-ravel do poder do trafego desses dous caminhosde ferro. A tracção electrica possue, com effeito, a pre-ciosa vantagem de permittir partidas mais rápidas eum augmento extraordinário de rapidez.

Apezar dos 43 milhões de marcos em que importaa execução desse projecto o custeio ficará reduzido de1,25 marcos a 0,80 demarco por kilometro, sendo de28 °[o a differença, inclusive os juros do capital empre-gado.Em Paris, é cousa julgada, e ós bons resultadosobtidos pelo emprego da tracção electrica no Metropo-litano e nas novas estradas de Orleans e de Oeste, le-varão sem duvida as companhias a applical-a logona estrada de ferro de circuito, onde a necessidade dosmelhoramentos se faz sentir cada vez mais.

ÈtDemographia comparada. — De ha alguns annos

a esta parte as estatísticas assignalam que vae dimi-nuindo progressivamente, em França, o excesso danatalidade sobre a mortalidade. O anno de 1899 forasobre este ponto um dos peiores, porque o numero dosnascimentos foi de 10.000 inferior á media dos annosprecedentes, não excedendo de 31.390 o numero do%mortos.

Ha ahi um perigo nacional que preoecupa viia-mente todas as pessoas, inquietando o futuro da França.

Damos abaixo um quadro (relativo aojanho de 1898)que nos mostra a ordem da França, entrefps diversospaizes, quanto ao seu valor demographico actual e faztristemente presenlir qual o futuro que lhe está reser-vado. k

Nossos leitores podem ahlfver que, si a Françaoecupa o ultimo logar das nações europeas sob o pontode vista do augmento da população, é também muitomal collocada no ponto de visfil de sua mortalidade.

Sobre 1.000 habitantes contam-se :ec se

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Allemanha. . . .NoruegaDinamarca. . . . ,Paizes Baixos. . .EscossiaInglaterra-Galles.ÁustriaReino-Unido. . . .BélgicaItália Suissa HungriaIrlandaFrança

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a *8.5 36,2 20,6

30,3 15,27.6 30,5 15,67,3 31,9 177,5 30,8 18,48.2 29,4 17,67,9 36,2 24,97.7 28,9 17,78,5 28,6 17,66,9 22,1 21,2

29,4 18,98.3 37,7 27,94,9 23,2 18,17,5 22,1 21,1

15,615,114,914,912,411,811,311,21110,710,59,85,10,9

Este quadro mostra alem disso que os casajnen-tos são, entre os francezes, de uma freqüência muitosufficiente, comparável ao que é nos paizes onde a na-taüdade é maior.

No próprio 1899 o matrimônio francer foi superiorá media e attingiu a proporção de 7,8 fmt 1.000 habi-tantes, ou 295.752 uniões, porém com uma mortalidadede 21,2.

O excedente dos nascimentos sobre as mortes foide 0,2.

JNn^USJ5RECREAÇÕES "%A>

As soluções dos trabalhos publicados no nosso nu-mero passado sào as seguintes:

Da charada divergente, Cururúj da charada casal,Macaco—Macaca; e da pergunta enigmática, Vaia.

Carmelita, Francisco Telles, Carlota Morena, ManeQuim c D. Brum solveram todos os três problemas;D. César e Dagmar os dous primeiros; Glorinha e Con-dorcet os dous últimos.

Para hoje apresentamos:Charada syncopada novíssima (Dr. Apito)

3 — 2—0 porco come planta.RERGÍNTA ENIGMÁTICA (Guanabara)

Existo um Deus: As heryas do valle e os cedrosdas montanhas o bcmdizcm#o insecto sussurra seus

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REVISTA DA SEMANA - Edição semanal illustrada do JORNAL DO BRASIL

aa • n pleDhante o sáuda â$ raiar do sol; a ave olouíí7ítw a folhS5?m; o raio faz brilhar o seu poder;T&mMmM sua immensidade. Só o homem é

%°vTdè dizer: Não ha Deus!

Onde está o tecido?

charada guarany (Guarany)

3 __ A feiticeira parece um peixe.

TORNIQUETE

SOLUÇÃO DO PROBLEMA N. 66

Os typographos.PROBLEMA N. 67

O que é que, quanto mais quente, tanto mais

Archlmedes Júnior.

Toda a correspondência deve ser dirigida para a

redacção do Jornal io Brasil, á rua Gonçalves Dias

n. 54, «Secção de Xadrez».Heibas.

fresco ?

XADREZ

PROBLEMA N. 90 —max feigl (vienna.)Pretas (8)

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Brancas (10, — Mate em 3 lancesiWtfMMMM^

PROBLEMA N. 91 — k. erlin e o. nemo (vienna.)Pretas (5)

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Solução do problema n. 86 {Shinkman)1 —B5T, R 3 D —2-P XC D fez D x. etc.1_ , outra-2-B X P x. etc.

Solução do problema n. 87 {Horn)1-C4D, R 4 B-2-C 3 B etc.1- , R4 R1-....1-,

2—C 3 B x. etc.T 3 B —2—G 3 C x. etc.outra —2 —C 4 R x. etc.

Resolvidos pelos srs. Silvano, Eug. Agostini. Lafs,Theo, Salvio,Dr. C. L., Jofemo, Dr. B. C. R, (Palmyra)Alipio de Oliveira, Benas, (S. Paulo,) Chequinho eCurioso.

Partida n. 25 — Defesa dos dous cavalleiros.

Brancas (Tchegorin) Pretas (Teichmann)

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mmJUL1Ã0 MACHADO

Director artísticoCUNHA E COSTA, director litterario

GASTAR DE SOUZA & C, proprietários.Redacção e escrlptorloB Rua Lavradio n. 180por um anno ou 24 números, . . . 12g00Por seis mezes ou 12 números. . . 6$WUPor três mezes ou 6 números . . . d&wuNumero avulso »ow

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Vista geral tirada do mar, ao longe.

CHRONICAHA

rua Senador Pompeu, em uma possilga im-munda, deu a alma ao Creador a crioula

Maria Luiza da Conceição, nascida na África Por-tugueza em 1641 e uma das primeiras escravasvindas para o Brasil, onde, no espaço de cemannos, conheceu cincoenta amos.

Viveu cento e sessenta annos essa creatura,que deixou uma filha de mais de cem. Viveu?! x\âo.Ahi é que está o engano. Nãò ha coração que,pulsando, consiga sustentar-se tanto tempo. Ha departir-se, por força, numa hora de agonia, ou con-trahir o mal incurável de que, mais tarde, virá asuecumbir. .

Salvou-a a sua cathegona de cousa, objecto,mercadoria, integrada na existência vegetativa maseterna do ambiente. Passaram por ella os aconteci-mentos e os séculos sem sequer dar por isso, presaao eito, jungida á leira, sempre os mesmos, debaixodo mesmo sol idêntico a si próprio. Do vasto sce-nario do mundo só abrangeu aquella nesga iso-chrona de miséria a que se suppunha acorrentadapor um fatalismo inexorável e providencial. Nemuma idéa, das muitas que agitaram o universo dasidéas, penetrou até aquella engrenagem mecani-camente afeiçoada pelo chicote e pela vontade dosenhor. Não pensou, não sentiu, não quiz; nãousau uma só das faculdades cuio exercício vaepouco; a pouco consumindo a alma. 0 coração,em cento e sessenta annos, bateu cento e sessentavezes trezentos e sessenta e cinco dias com o mes-mo movimento regular e monótono dos ponteirosde um relógio. Não amou, não odiou, não soíTreu,nâo viveu. Mal se distinguiu da pedra e da planta.

Nem Deus, na sua misericórdia infinita, inven-

tou jamais semelhante tortura. Não vae tão longea sua cólera. Imaginae um ser pensante, umacreatura solidaria com as da sua espécie, nascidaem 1741, atravessando com a mente sã e a plenaconsciência dos seus actos, a ebulição ideológicadesse século e meio de lutas atrozes por umaformula mais elevada e mais nobre da dignidadehumana. Vêde-o assistir pouco a pouco á derro-cada de todos os seus affectos familiares e á perdasuecessiva de todas as suas illusões. Meditae nessehorrivel privilegio de um espirito condemnado aassistir aos funeraes de todos os princípios queapostolou e defendeu; de um coração fadado paratúmulo de todos os amores. Enterrar todas asidéas, acompanhar, de tocha na mão, todas asamantes. Representante da Morte em todas as apo-theoses. Delegado da Eternidade em todas as so-lemnidades. Escravo da evolução de todas as vidas,prevendo-lhe desde o berço o destino irremediável,visionando na rosada formosura do bebé^o rictushediondo da caveira. Ávida, úma necropole. A leal-dade, mentira. O affecto, hypocrisia. A honra, co-media. A amisade, convenção. A solidariedade nu-mana, vil mascara de vis creaturas. Não, Deus nãopode permittir tal castigo porque não ha crimeque tamanha punição mereça.

Jacques Bonhomine.

SISYPHO

€í isypho chegou ao cume e mais uma vez deixouh® cahir a pesada pedra sob a qual curvava-sesuarento. A pedra resvalou pela encosta escarpada

Casa da matança.

da collina e, chocando sobre os penhascos ou sal-tando de pedra em pedra, rolou até o valle onde asua queda produziu um rumor surdo que o ecolevou longe, bem longe, atravez outras terras, alémdaquelle horizonte azul que limitava ao longe aplanície triste e em cuja extensão appareciamdisseminados imrumeros escolhos aue mais pa-reciam enormes dorsos de estranhos animaes,adormecidos ao silencio dos campos... pela can-cia ardente do sol que brilhava nas alturas...

Sisypho, abatido pelo cansaço, vencido pela fa-diga de seu eterno trabalho, cahiu de joelhos elevantou os olhos para o céo onde pequeninasnuvens brancas destacavam-se no azul puríssimocomo bandos de enormes pássaros de neve... ESisypho chorou, chorou em silencio e suas lagrimas,resvalando pelas faces cavadas, iam confundir-seno pó da terra, emquanto o seu olhar, como querebuscando o azul puríssimo do céo, parecia pro-curar algum ponto luminoso, mais luminoso quecem soes... Nesse momento Sisypho se assemelhavaás mariposas nocturnas que queimam suas azasna própria luz que ellas procuram e que, por de-masiado intensa fere-lhes a vista acostumada ásombra e as torna cegas... E Sisypho procurou a luzna luz infinita, e a luz infinita foi mais impene-travei e invisível que a luz torrida do sol...

Naquella tarde, pela primeira vez, Sisypho serebellou contra seu destino; a pedra ficou abando-nada lá no fundo do valle, e elle, estendido nochão, olhou o Armamento, maravilhado com agrandeza do abysmo que imaginava suspensosobre seu corpo, sobre seu pobre corpo transidode fadiga pelo trabalho de milhares de annos... ESisypho dormiu, e sonhou que uma jornada devinte lustros terminava naquelle dia magnífico; eque o mundo estremeceu ao ouvir, no imponente

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1 de Dezembro de 1901 REVISTA DA SEMANA 667 - N. 81,w .% .¦ .,- ¦¦ -

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Í^.BBBbBBHBbbBIWBHBH^Grupo de magarefes e balanças.

silencio da immensidade, as cem badaladas doséculo que findava...

E Sisypho sonhava, e o seu sonho foi a visãoda humanidade.

IINo augusto cenaculo do tempo, que Saturno

preside, irrompeu o século XIX, aturdido aindapelo* rumor do mundo que se regosijava com a suapartida, ao saudar a chegada do novo século que,sereno e magestoso, chegava a terra, promettendoa paz, a paz verdadeira, a paz duradoira que é afonte de toda a felicidade, e que sendo chimera éhumana, pois que, pertencendo ao homem, o ho-mem nâo a comprenende c facilmente a esqueceno afan de outras idéas mais laceis de alcançar.% Assim cpie o século XIX se repousou das la-digas da viagem, tomou assento perante o tribu-nal que devia julgar a sua passagem pelo mundo,e que era composto por todos os seus antecessores.Saturno, o velho de longa barba branca e craneocalvo e luzidio, levantou os olhos e fixando-os norecém-chegado, assim {'aliou:Chegaste. Bem vindo sejas. Tua missjo ter-mina e tua Iranquillidade -começa. Descansa eouve, que para ouvir sabias palavras é necessáriorepouso absoluto.

Falia, mestre—disse o século.E o mestre continuou:

Teu antecessor immediato cumpriu suamisslo no mundo com um trabalho de immensadestruição. Os homens haviam construído sobrebases velhas e falsas e foi necessário que todaessa obra vetusta cahisse sob um só golpe paraque um vigor novo animasse as suas forças. Bemsabes que sem vigor nâo ha vida, assim como semvida iílò ha vigor. A humanidade devia continuarsua marcha, mas para isso necessitava reavivar asforças perdidas e assim o fez, derrubou para cons-truir de novo. O século XVIII derramou no mundoo germem da destruição das cousas antigas e osjovens mataram os velhos, no afan de tudo reno-var, tudo mudar. O trabalho foi de uma grandezaadmirável e bastaram cem annos para amontoarescombros e deixar limpo o terreno onde se deviaerguer a obra nova. Tu então chegaste e leus de-sejos de cdiíicar levaram a calma aos homensimeiando-se então uma éra de trabalho tranquillo.E nesse dia tu, pobre inexperto, sonhaste com arealização do impossível: acreditaste na paz! E apaz estava longe, mais longe ainda do sitio aondea poderia ir buscar o pensamento humano!...

IIIE Saturno, o velho da longa barba branca e

do craneo lustroso, levantou a grande cortina daeternidade e mostrou ao século XIX o mundo queflassava

velozmente, com mais estrepito que milocomotivas lançadas a toda velocidade... E o

século viu um sublime espectaculo, demonstrando,em phrases entrecortadas, as impressões querecebia.

— Que pequenos sâo os homens!—disse, aover sobre a superfície terrestre uma enorme quanti-

dade de seres que pareciam formigas:—Pequenos,bem pequenos!... i___

Atti\aliiraujzliie-ein-^e^uKrã a attenç/io váriosjniUv4d-uos~qué, do cimo de altas torres, foliavam ámultidão mas inutilmente, pois que ninguém faziacaso do que elles diziam.

Esses s:lo os sábios, disse o século, s:1o osdirectores da humanidade!...

Depois, um clarão deslumbrante nttrahiu seuolhar. Era uma cidade que ardia e, ao redor domonumental incêndio, formidáveis exércitos espa-lhavam entre si a morte com feroz pro,1igalidade.E' o progresso que trabalha em sua gran-diosa obra, murmurou o século, c continuouolhando.

Passaram em seguida outros homens rindocom louca alegria e atraz delles uma boa mulherda Cruz Vermelha, conduzindo lentamente umapobre velha já decrépita, coberta de feridas e deulceras. Era um quadro triste e repugnante. 0século sprriu sarcasticamente e murmurou :

Pobre humanidade, como sulfie!...

'Hí passaram outros grupos.Viu logo o continente Americano, cujo solo

invadia uma turba tumultuosa e faminta que avEuropa expulsava de seu seio. O cabo telegraphicounia a ambos os continentes com tal quantidadede fios que o mar paijfêçja uma enorme teia dearanha. Os vapores cruzavam continuamente ooceano. E o século disse outra vez,em voz baixa:

A raça Americana; a raça do porvir!... Oh !prophetas imbecis!—Dessa mescla brutal demuitos sangues, atrophiada em um ambienteenvenenado pelo egoísmo, só pôde nascer algumacousa miserável e infame! De certo! Sangue velhoe podre infiltrado em corpo joven e débil!... Araça Americana do porvir!...

E o século viu muitas outraf-"cousas, até queSaturno deixou cahir a grande cortina, muram-rando:

A paz eslá muito longe; mais longe aindado sitio onde a pôde ir buscar o pensamento hu-ni;mo!...

IVSisypho despertou com a aurora. A natureza

despertou com elle Um estremecimento percorreuseu corpo e, depois de olhar ao redor com assom-oro, inclinou a fronle e voltou novamente aoplano em busca de sua pedra...

E quando uma vez mais emprehendia amarcha até o cume da montanha pareceu-lhe queá sua passagem os pássaros, quo saudavam o sol,se riam de sua miséria, de sua triste miséria, assimcomo riam da sua fadiga e de seu orgulho aba-tido... Entio, pareceu-lhe ouvir á sua esquerda umavoz que dizia:

Trabalha!... trabalha o morre, que é esse oteu destino. Morre raivoso, morre desesperado, oumorre tranquillo: é o mosmo; porém morre, quecom o teu trabalho e a tua morte terás vivido econstruído... Outros derrubaram tua obra mas aconstruíram também... Trabalha, Sisypho]!...

HeiyMflue_

1

Homem de consciência. —O banqueiro X. ago-niza, e seu amigo F. exhorta-o a bem morrer.

—Vamos, lhe diz—arrepende-te; considera queasboasacções serão contadas lá em cima, aopassoque as más... ."

Más acções?—interrompeu o moribundocom certo ar de indignação—Más acções? Vendi-as todas, feliz.. men.. te...

Anselmo costuma visitar a capital cada dezannos, e vae ver o doutor X.

Confesso-lhe, meu caro doutor, que tinhareceio de me apresentar no seu consultório...

Ora essa! Então porque?!Ha já tanto tempo que não estava do-ente ..Tinha receio de que o doutor imaginasseque era ingratidão...

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Grupo da administração e visitantes, no dia dos. festejos.(Photographias do amador Alexandre Temporal.)

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- N. 81 REVISTA DA SEMANA 1 de Dezembro %e 1901__

CHRONICA DA ELEGÂNCIA

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1

Paris, 7 de novembro de 1901.

Talvez nem tòclas^as leitoras dá •Reuistú da Se-

mana saibam que existe aqui uma Academiade Cabelleir. iros, onde todos os annos se realizamuns interessantes concursos de pentea-dos paia senhora.

Pois essa instituiç/io, que ate osnossos dias passara quasi desapercebida, tem dadoultimamente as-sumpto a muitadiscusslo pela,imprensa e a ani-madissimas pa-lestras.

De passivosagentes que era mde nossa vpnta-de, os cabe Uri-reiros acádemi-cos passaram adecidir ex-calhe-dra, da sorte denossas cabeças edecretaram pôrem moda os pen-teados baixos.

O interesseéa causa únicadessa revolue/io,elles mesmos oconfessam s e mpejo.Com os penteados altos ven-dem-se poucos postiços e isso nâolhes faz conta.

v C Conseguir;!o elles o seu fim?É|jbpusa que nâo entra era dur

vida. ''$"¦>Um certo numero protestará no

começo, emquanto a moda não tiverforos de cidade. Depois, salvas rarissimas exce-pçôes, todas acompanharão a onda, como acon-tece sempre.

Entretanto, o Figaro consultou algumas eslrcl-Ias parisienses sobre o famoso decreto dos cabellei-reiros.

Yvetle Guilbert declara que não só resistirá,como também fará ao penteado baixo toda a guerrapossível.Para transigir com os revolucionários pro-mette comprar postiços mesmo desnecessários eaconselha a todas as mulheres que façam a mesmacousa.

Mlle'. Sorel declara que já adoptou a novamoda no Çastello Histórico.

Mlle. Lender declara que o penteado baixo édeveras mais bonito, porém muito mais difficil deser usado com elegância.

Entre as que declaram-se contra o decreto estáa Garnier, que disse que absolutamente nâo sesujeitará a uma moda que não vae com o seu rosto.

— li' preciso que cada uma se penteie conformeo rosto e a cabeça que possue. Com o meu nariznão ha penteado baixo possível!

O que é verdade é que só se devem sujeitar ástyrannias da moda aquellas que não tôm gostonem chie.

Vamos agora á ligeira explicação dos dese-nhos que illustram esta chronica.

O primeiro é uma loilelte ájáquelle Luiz XV endrap zibeline de galon brodé, Le col emboilanl lesépaules, le col Marceau, de méme que le pelit gilet-bolero endrap blanc pique, lui donnent un caraclèretoul parliculier. Lajaquellc esl ajusléc, dessinanlbien Ia taille et les hanches, qui sonl également mode-lées par Ia jupei ires onduleuse, avec son haul vo-lanl plisse. Blouse en laffelas bleu pastel; manchedroile à plis piques, bouffanl du bas, enserrée dansun poignel brodé.

Pelit brelon de feulre pelucheux, garni de coquesélancêes en velours noir, serrées dans une boucle artmoderne.

Outro representa um costume de baile envelours rose, de ce rose apâli qtforit les co-raux três Ias... Chaque volant, à Ia jupe, esl sou-ligné d'un frisson de zibeline que rehausse un entre-deux de guipure. Cesl ideal de raffinement coquei.£,e corsage esl décolleté; dessus. un bolero mel Iarichesse heureuse de ses brqderies. Les conlours dubolero sonl également soulignés de fourrure; Ia den-leite, ici, esl mise en bretelle.

O. outro, também de ^ala, três imbu des grâcesdu style Empire, esl en salin blanc. Le peplum, treil-lagé dejais, se découpe sut un haul, três haul plissede tutle. Le décolleté s'embue rfun drapé de mousse-tine de soie qui dessine sur le haul du bras une sortede pelite manche genlille a rauiret Ires de style.

O quarto desenho representa uma loileile paramocinha, en dmp sphinx; ouvertures en panneaux

,wr des losanges piques de croisillons de gros cor-donnet noir recroisés de petils velours noirs. Mémegarniture au bolero ajuste. Manche «fanfan » éva-séè sur bouffanl de drap blanc.

Chapcan feulre beige clair; drapé de surah mor-doré travené dhih couleau fregale.

O outro modelo e en drap zibeline rouge an-rien. Bolero allaché par une bande de drap rouge,

sards garnis d'une bande de drap piquée. Jupe col-lanle sur les hquches avec un volant plisse, três ani-pie liseré dHuWmis de la/fetas rouge sombrè remon-lanl de chague còlé du devant pour former tablier.I e volanLest surmonlé de deux bandes de drap pi-quées; ia première allachée de còlé pm un.losangcen slrass. Ia seconde reste oiwerjesur Te tablier.

Chapcau de feulre lrè0souple gris-fourlerellereleve de còlé sons un nwttd de rehitrsnoir: plumes d'aulruclie noires. %

O ultimo c uma deliciosa loilelte depasseio en lainage leinle «pierrol», lance

par un de nosgrands coulu-riers qui esl aus-si le créateifr denolre modele.Jupe simple, pi-quée dans le bas;bolero ajusteavec longue étoledonl les pansainsi que lençolsonl en guipurede veloursRenais-sance, découpéeei rebrodée. Lebolero ainsi quelé haul des man-ches sonl liserésen relief; poi-gncls et ceintureen méme guipure.

Grande to-que en panncnoi-

re, à lurban delulle torsadé par de légòres'barrellescloutées d\icier; aigretle de pàradisnoir.

Devo ainda dizer que o elegantecostume lailleur continua gosando deinteira voga.

Colinette.•^AAA/SAAAAAAAMAA/WlA

sombre piquéc, fixée par un bouton de slrass formantlosange; cot revers et ceinture de panne noirc. Lebolero esl ouverl sur un gilet de foulard vicux rose.Les manches sonl collantes avec paremenls et bras-

OS THE ATROS

^Ko o2_)

________hJ9 oi inaugurada no ultimo dpniingp a serierde

-*- concertos populares, da 4a época, organisadospelo maeslro Carlos de Mesquita, no S. Pedro deAlcântara.

Esse primeiro concerto; no qual tomou parteuma orchestra composta de cerca de 60 professo-res, foi muito concorrido, satisfazendo em geral oseu desempenho.

No Recreio Dramático a companhia Dias Bragadeu esta semana duas prèmières. com as comédiasToupinel que chora e Toupinel que ri, em três actose Pobreza, Miséria & C, ambas agradando, querpelo desempenho quer pela enscenaç?loj. , ___

Esse theatro tem continuado a ter boa con-currencia.

Após o Sino do Er.eniiter.iq a companhia quetrabalha no Apollo representou a peça em cincf>actos A volta do mundo em 80 dias, bem montadae optimamente desempenhada, obtendo merecia jsapplausos. ^

Os demais theatros continuam fechados.Talvez muito breve tenhamos no Lucinda a

estréa da companhia de vaudeville e opereta, orga-nisada pela gentil actriz brasileira Cinira Polôniode cujo elenco, dizem-nos, fazer parte provectosartistas.

Também espera-se que até janeiro próximopor cá appareça a companhia italiana de operetaTomba, que no mez entrante deve estrear emS. Paulo.

Esta companhia traz um bello repertório e umexcellente elenco de artistas.

A antiga troupe do Jardim Concerto GuardaVelha passou a funecionarno Mouliíi Rouge, ondeprima em proporcionar aos seus freqüentadoresvariadissimos espectaculos; aquePe café concerto,porém, reabriu-se hontem com u n novo grupo deartistas que muito agradou.

Também o Casino Nacional tem continuado ater bôa concurrencia, pois a troupe que ai li tra-balha é boa e o seu jardim é magnífico para aactual estação.

P.svw^wvwwt^/v.

O FEMINISMOQuem me mandou pregar a liberdade feminina em

conferências de solteiro ? Agora que mudei de estado,ando bem arranjadinho com o resultado da propaganda.Emquanto a mulher falia ás massas em favor das mo-ças, fico eu a lidar com a massa de phosphatina parao pequeno.

/

Durante a lua de mel, Epiphanio visita a Suissa.com a esposa. Ao subirem uma escarpada monta-nha, diz cara metade de Epiphanio:

— Custa-me bastante subir esta serra. Nãose poderia arranjar um burro que me levasse atélá acima?

Epiphanio (que sò ouviu a primeira parte daphrase:) —Encosta-te a mim, querida, encosta-te amim.

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1 de Dezejübro de 1901 REVISTA DA SEMANA

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QUADRO REPRESENTATIVO DOS BACHARELANDOS DA FACULDADE LIVRE DE [DIREITO DE MINAS GERAES, NO CORRENTE ANNO

POR ESSE MUNDOMMAW

o Cabinet des Estampes, de Paris, foi descobertoum documento que interessa bastante na actualidade.

Trata-se de uma gravura onde se vè um aeroslalode forma alongada, supporlando uma barquinha «pia-drada e gúárnecida de leme. Em baixo ha os seguintesdizeres:« Experiência acrostatica de mr. Robert, reali-zada ás 8 horas da manha do dia 15 de julho de 1782.Os viajantes eram em numero de quatro; o duque de

Charlres, os dous irmãos Roberls e um physico. Obalão demorou-se trcs quartos de hora no ar.sçinaccidente: >»

— O Tribly é um passatempo.americano, que eslaagora muito em voga. Consiste em adyinhar o nomede uma pessoa pela exposição de seu pé nu. relp.

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REVISTA DA SEMANAm

1 de Dezembro ue 1901

viadous dias. Apezardafiobustez da carne doseu busto, tão crestadapelo sol que scintillavacomo ouro, através dosandrajos, era visível quenno íaltava á verdade,desde que se notasse oar pezaroso de sua phy-sionomia e as faces eu-covadas pelo jejum.

Entretanto, os tran-seuntes passavam e rc-

ramalhete de rosas e óffereccu o á virgem ange-lical.

Catulle Mendes.

CURIOSIDADESIWN/>/W\

(iíe-se que a coroa de ferio da Lombardia(Itália) tem uma tira estreita; fundida com um

dos cravos que foram empregados para crucificarJesus Ghristo.

— Se os olhos das raparigas turcas nâo são

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AUGUSTO MAGALHÃESCOLLEGIO ANCHIETA, Nova Friburgo— Grupo de alumnos no gabinete

de physica.

CARIDADE RECOMPENSADA%*>4K**+*

Rn uma das estradas da Hespanha, em que ra--¦-7 pazes e raparigas, com os braços entrelaça-dos, regressavam risonhos das corridas, jovenmendigo esmolava, allegando não haver comido ha-

FABULOSOS THESOUflOS

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passavam indifferentes, inebriados pelos rythmosdas canções e pelos dulçores do amor.

Morreria á fome o bello mendigo, desprezadona estrada?!... ____^————-T"'

Eis que se appíoxfmam trêT^Jõvens alegres,risonhas e apiedam-se do infeliz.

A primeira, dá-lhe um « real».Obrigado!

A segunda, dá-lhe uma «peseta».Deus lhe pague!

A terceira, mais pobre e maisformosa, á falta de «real» e de«peseta», dá-lhe um beijo nos la-bios.

O faminto não pronunciou umapalavra; mas avistando um vende-dor de flores, que passava, com oobulo esmolado comprou formoso

bastante grandes para as fazerem formosas, cor-tam-lhe os extremos das palpebras até lhes dar otamanho conveniente.

—-~^~Tínte porcento dos"cãsã"mentos, em França,são estéreis, e é esta uma das causas da despovoa-ção desse paiz, o que tantas preoccupações estácausando.

A nação européa que possuo a colôniamais antiga é a Dinamarca que tem a índia djesde1389.

Nunca houve mais de três rainhas, em umamesma época, nos differentes Estados da Europa.

A China gosa fama de ter mais numero depoetas do que qualquer paiz do mundo.

-- Alexandre Granam Bell, o inventor do tele-phono, tem estado a servir como agente especialda Repartição do Regulamento dos Estados-Unidos,incumbido da estatística dossurdos-mudose cegosdesse paiz.

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A entrada dá galeria da casa da rua da Misericórdia n. 98. O interior da galeria da casa da rua da Misericórdia n. *.»8

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1 de Dezembro de 19c»1 REVISTA DA SEMANA 671 - N. 81

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AS NOSSAp GRAVURASmMMMW»*^

Actiialidadc brasileira^- Monumento a Jesus Re-demptor—Damos aos leitores da Revista da Semanauma reproducção do Monumento a Jesus Çhristo Ke-demptor, que remata a Torre do Sanctuario do SagradoCoração de Jesus, de s. Paulo, monumento mau-gurado com toda a solemnidade no dia 17 do corrente.

A estatua, com o pedestal, mede 14 metros de ai-tll Pd

Foram padrinhos da ceremonia da benção sua ex.revm. D. Joaquim Arcoverde, Arcebispo Metropolitanoe d. Anna Pereira Pinto, virtuosa filha de d. VeridianaPrado, òftertárite da estatua. ¦ ..

Concurso de tiro - No dia 24 do corrente reali-zou-se na linha de tiro nacional disputado concurso detiro ao alvo, do qual demos minuciosa noticia.

O certamem foi renhidissimo,- demonstrando asreaes vantagens que adquirem os que se dedicam aflrtc de íitip3i\

Grande concurrencia teve o concurso, tanto de ei-vis como de militares. * .

Foram eífectuados vários pareôs, individuaes eí*ollf*ctivo^

Nos individuaes venceram : o civil dr. Eugênio Vai-

ADR1AXO AUGUSTO DE ARAÚJO JORGE

Fallecido em Maceió, a 2 de abril do corrente anno.

NO LAGO DE AGRIPPA

(Impressões do quo vadis?)

A galera imperial tem chispas de ouro e prataá morna transparência azul do céo sem bruma;iülguram pela quilha as pérolas da espumano chuvisco de luz, sem fim, que o Sol desata.

Sob o velum de purpura as aves cantam numaharmonia brilhante e meiga de volata ;palpitam hombros nús e a pellearisicídas damas, no ambjenifi^nrTíárdo se perfuma.

A pabafiii^atncana e o egypcio nelumbo,-treactus cor de sangue e o lotus cor de chumbo,

o marmor da Numidia e o marfim do Ceylao,

se misturam á bordo, em todos os matizes,ás estatuas de Baal, de Júpiter e de Ises,ás imagens de Zeus, d'Astréa e Pigmaleao.

Piracuruca Abdias Neves.

Discutiam, calorosamente:Tu és um vadio, um parasita IParasita serás tu!

Eu como o pão com o suor do meu rosto.E eu como manteiga. São gostos 1

^Ü*m^*fw***0m**mm*

Entre amigas:Que ar tão desconsolado!

Como tens os olhos vermelhos! Choraste/Ai 1 querida! Que desgraça! perdi um dente.Pobre amiga! querem ver que era o único

que te restava?!

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S. PAULO _ MONUMENTO A JESUS REDEMPTOR

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Capitão RAPHAEL CLEMENTE TELLES PIRES

Premiado no concurso de tiro. ^

ladão da Catta Preta e o militar o capitão Raphael Cie-mente Telles Pires, cujo retrato estampamos hoje.;

Obtiveram ainda prêmios praçis de 12° batalhãode infanteria e alumnos da Escola Militar do Brasil.

Augusto Magalhães - %ura dos cyclistas e pro.pagadores desse gênero de sport mais conhecido nestacidade. ¦'• •¦;y

Fundou o Velo-Club e dirige actualmente o lou-ring-Club, sociedade cyclista recentemente fundada edestinada ao mais brilhante futuro.

Muitas victorias conta este arrojado cyclista, adqui-ridas anui, em S. Paulo, em Buenos Aires e outrosloeares. Era França também tomou parte em varias^corridas merecendo medalhas do Tounng Club deFrança. ,.;¦ ."

E' também eximio patinador, cendo também mui-tas vezes galardoado nesse gênero de sport.

Adriano Augusto de Araújo Jorge — Nasceu emMaceió a 26 de maio de 1846. Novo ainda dedicou -seao magistério, leccionando particularmente e em va-rios collegios.

Em 1870 conquistou, por brilhante concurso, a ca-demia de inglez do Lyceu Alagoano, de onde era de-cano. ,. . .

Fundou o collegio Sete de Setembro e dirigiu oscollegios S. José e Oito de Janeiro, na capital ala-eoana, consumindo na penosa lama de educar e ms-truir 37 annos de sua laboriosa exi«tencia.

Investigador incansável oecupou a presidência doInstituto Archeologico e Geographico Alagoano, guar-dando os archivos desse instituto ínnumeros,trabalhos-* históricos e scientificos do illustre extineto.

Entre outros trabalhos deixou a Historia de Alagoas,por concluir.

Falleceu no dia 2 de abril do corrente anno.

IKSTITUTO DK PROTECÇÃO E ASSISTÊNCIA A IOTAKCIA DO RIO DE JANEIRO

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Sala Amaro Cavalcante

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672 - N. 81 REVISTA DA SEMANA 1 de Dezembro de 19015k

A ULTIMA MANIA DO FEMINISMO, por Caran d'Ache(NOVO SPORT)

Nesta casa, Baptista, quem manda é a patroa. Você quersaber*o ultimo sport que ella se lembrou de inventar ? Nemmais nem menos que a suppressão do serviço doméstico.A familia faz tudo !

wA patroa varre a casa. A filha da patroa lava os vidros.

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¦>"'¦¦>

Bhs->,.

A irmã da patroa escama o peixe. O irmão da patroa areia os talheres.

¦

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A sobrinha da patroa passa a ferro»

A prima da patroa lava a roupa O amigo da patroa engraixa as botinas. O pae da patroa sacode os tapetes.S)

O tio da patroa cata as pulgas da cachorrinha A mãe da patroa faz as camas. E o patrão?O patrão... grita como um possesso, mas ficapor isso mesmo.