Tutorial - Tudo Sobre Carros

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TUTORIAL: TUDO SOBRE CARROS 1

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TUTORIAL: TUDO SOBRE CARROS

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TUTORIAL: TUDO SOBRE CARROS

ConteúdoDicas para Conservar o seu Carro.................................................................................................3

Evitar problemas futuros em seu carro........................................................................................5

Problemas freqüentes em carros.................................................................................................6

Fique atento aos barulhos no seu carro.......................................................................................9

Como deixar o carro no jeito para viajar......................................................................................9

Verdades e mentiras sobre automóveis.....................................................................................11

Cuidados com o Consumo..........................................................................................................14

Truques para Abastecer seu Automóvel....................................................................................15

Dicas para Limpeza do seu Veículo.............................................................................................16

Freios..........................................................................................................................................16

Lubrificação................................................................................................................................17

Combustível...............................................................................................................................18

Conservar e prolongar a aparência e a vida do carro.................................................................19

Funcionalidade das principais peças do carro............................................................................22

Como lidar com imprevistos no transito....................................................................................27

Deu pane em meu Carro, o que fazer?.......................................................................................30

Militec-1.....................................................................................................................................30

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Dicas para Conservar o seu CarroConservando o motor, Sistema de freios, Transmissão, Sistema elétrico, economia

de combustível, hora de balancear, quando calibrar, Pneus, recomendações, e muitas outras dicas para conservar o seu carro.

MOTOR:Não permita, de maneira nenhuma, que o motor trabalhe em rotações muito

baixas. Andar, por exemplo, a 40 Km/h em quarta marcha, representa uma carga muito forte para o motor.

Da mesma forma, nunca ultrapasse o limite de giros. Ir além dar faixa vermelha do conta giros pode comprometer a vida útil do motor e, em situações extremas, entortar válvulas, quebras as bielas ou danificar o bloco do motor. Mesmo no inverno, não deixe o motor funcionando muito tempo para aquecer. A temperatura ideal é atingida mais facilmente com o carro em movimento. Basta dirigir com suavidade. Nas trocas de óleo, jamais coloque o líquido além do nível indicado. O excesso acaba sujando as velas, prejudicando a queima de combustível. O carro vai acabar perdendo potência e consumindo mais combustível. Para garantir medição precisa, sempre faça a verificação dos níveis de óleo e água com o motor frio. Faça sempre as revisões e trocas de componentes no prazo recomendado pelo fabricante. Nunca abra a tampa do reservatório de água com o motor quente. Isso acaba despressurizando todo o sistema, gerando bolhas de ar que podem prejudicar a circulação da água e, em uma situação extrema, levar ao superaquecimento do motor.

SISTEMA DE FREIOS:Ao descer uma ladeira, procure usar a mesma marcha que colocaria se estivesse

na subida. Jamais utilize o ponto morto, pois os freios não conseguirão segurar o veículo em uma situação de emergência. Além disso, o maior esforço dos freios pode levar os discos e pastilhas ao superaquecimento. O carro pode ficar sem freios. Cheque mensalmente o nível do fluido de freio. Quando for completá-lo, tome cuidado para não deixar cair nenhuma partícula de sujeira. Qualquer resíduo pode comprometer o perfeito funcionamento do sistema. Ao aproximar o carro de cruzamentos e semáforos, tire o pé do acelerador e mantenha a marcha engatada para que o motor diminua a velocidade do carro. Você evita freadas bruscas e preserva discos e pastilhas de freio.

TRANSMISSÃO:Não descanse o pé no pedal da embreagem enquanto dirige. Este é um hábito

muito comum entre os motoristas, mas que pode provocar a queima do disco da embreagem. Além disso, os rolamentos e o volante do motor podem ser danificados. Quando parar em ladeiras, jamais segure o carro pisando no acelerador e na embreagem ao mesmo tempo. Esse procedimento, além de aumentar o consumo de combustível, desgasta o conjunto de disco e platô da embreagem, diminuindo sua vida útil. Ao parar em semáforos, é aconselhável colocar o câmbio em ponto morto, evitando ficar com a embreagem acionada por muito tempo. Esse procedimento, por mais simples que pareça, ajuda muito a prolongar a vida útil de todo o conjunto.

SISTEMA ELÉTRICO:Não tente dar a partida por mais de sete segundos seguidos. Se necessário,

aguarde vinte segundos entre cada nova tentativa. Acionar insistentemente a ignição pode acabar descarregando a bateria. Não utilize detergente comum no reservatório de água do limpador de pára-brisas. Coloque apenas produtos indicados pelo fabricante, pois a oleosidade de certos produtos podem acabar forçando a bomba elétrica. Além disso, a borracha das paletas pode ficar ressecada, forçando uma troca desnecessária. Evite acionar a bomba elétrica do limpador por mais de 30 segundos ou com o reservatório vazio, porque isso pode danificá-la. Carro com injeção eletrônica requer cuidados especiais na hora de se fazer a ligação direta (popularmente conhecida como “chupeta”). Siga os seguintes passos:

1- Ligue o carro para prover energia.2- Conecte primeiro os pólos positivos de cada cabo e, em seguida, os pólos

negativos.

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3- A seguir, acelere o carro para liberar a energia em marcha lenta (cerca de 1500 rpm).

4- Acione a chave do carro que está recebendo a energia.5- Depois que ele pegar, ligue o farol alto e o desembaçador elétrico (dispositivos

que consomem mais energia, evitando variações de corrente que podem prejudicar o funcionamento da injeção).

6- Só então desconecte os cabos.

ECONOMIA DE COMBUSTÍVEL:Evite freadas e aceleradas bruscas. Não acelere desnecessariamente, seja com o

carro parado ou em movimento. Sempre que possível, rode com as janelas fechadas. Dessa maneira, a resistência do ar diminui, propiciando uma boa economia de combustível. Faça verificações periódicas dos filtros de ar e de combustível, trocando-os nas quilometragens recomendadas pelo fabricante do veículo. Jamais ultrapasse a capacidade de carga de seu veículo. Além de mais consumo de combustível, haverá um desgaste de todo o sistema de suspensão, freios e pneus. Nas estradas, assim que o carro atingir a velocidade desejada, vá soltando aos poucos o pedal do acelerador. Não acelere o carro antes de desligar o motor. Este procedimento era necessário antigamente, quando o coletor tinha que ficar com combustível para o automóvel pegar com maior facilidade mais tarde. Atualmente isso representa apenas aumento no consumo de combustível. Além disso, isso pode provocar danos no catalisador, aumentando a emissão de poluentes, prejudicando o desempenho.

PNEUS:Os sulcos existentes nos pneus não podem ter profundidade inferior a 1,6

milímetros. Os pneus trazem indicadores de desgaste. Estão localizados em seu costado, entre os sulcos e em alto-relevo. Quando eles se tornam visíveis, chegou a hora de substituir o pneu.Evite rodar com pneu vazio: o estrago pode atingir a roda. Em caso de furos, pneus em bom estado aceitam consertos sem problemas, podendo rodar ainda por muitos quilômetros. Mas fique atento: observe se o borracheiro utiliza ferramentas e materiais adequados. Nunca permita que ele retire o pneu com uma marreta, pois há o perigo de prejudicar tanto a estrutura do pneu quanto o aro da roda. No caso de estragos maiores, como um corte, o ideal é procurar o atendimento ao consumidor do fabricante do pneu. O conserto em borracharia pode gerar uma bolha e problemas futuros. Evite dirigir em alta velocidade, pois exige maior esforço da carcaça, provocando superaquecimento e acelerando o desgaste.

Fazer curvas em alta velocidade forçam o atrito, causando desgaste excessivo nas laterais da banda de rodagem. Evite freadas e arrancadas bruscas, que favorecem o desgaste irregular. Subir e descer a guia da calçada pode causar cortes ou quebras na estrutura do pneu. Evite ao máximo esse tipo de manobra. Ao estacionar, não encoste a lateral dos pneus no meio fio. Esse procedimento pode resultar em separações na estrutura. Não estacione sobre óleo, solventes ou outros derivados de petróleo. O contato dos pneus com esse tipo de produto agride a estrutura do pneu e pode provocar um desgaste prematuro. Não rode com excesso de carga no veículo: pode haver deformação e quebra da estrutura dos pneus, além do comprometimento de todo o sistema de suspensão. Evite ao máximo impactos violentos em buracos ou obstáculos. Podem surgir bolhas ou mesmo haver a quebra da estrutura do pneu.

OUTRAS DICAS:1 – Se o seu carro possui ar-condicionado, no inverno, acione-o por pelo menos

trinta minutos no período a cada trinta dias. O sistema pode ficar com o funcionamento comprometido com a falta de utilização.

2 – Ao fechar a tampa do capô, o ideal é soltá-lo a cerca de um palmo de altura. Evite apoiar-se em áreas flexíveis para não amassá-la.

3 – Nunca utilize palhas de aço para limpar os vidro de seu automóvel. Use limpa-vidros ou álcool com jornal, que não deixa vestígios de fiapos como o pano.

4 – Se o vidro traseiro possui desembaçador, cuidado ao limpar a parte interna. Jamais utilize produtos abrasivos, nem encoste objetos pontudos ou cortantes, para não danificar os filetes de aquecimento.

5 – Jamais pulverize a parte inferior do carro com querosene ou óleos minerais, procedimentos que são muito comuns nos postos de gasolina. Esse tipo de produto resseca as borrachas e acaba estragando lonas e pastilhas de freio.

6 – Se o veículo possuir catalisador, evite fazê-lo pegar no tranco. O combustível ainda não queimado pode se alojar no interior do equipamento, o que aumenta o risco de superaquecimento do motor.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS:-          Use sempre as medidas indicadas pelo fabricante do veículo, que são

informadas no manual do proprietário. Tamanhos diferentes daqueles recomendados alteram o comportamento da direção, tornando o carro inseguro.

-          Prefira o desenho da banda de rodagem compatível com seu tipo de carro e uso. Não coloque pneus lameiros em carros que rodam basicamente no asfalto, nem dirija com pneus para asfalto na terra.

-          Não monte pneus com tamanhos e construções diferentes em um mesmo veículo: utilizar diagonais e radiais em um mesmo carro o tornará instável.

-          Para igualar o uso dos cinco pneus do carro (incluindo o estepe), faça um rodízio pelo menos a cada 10 000 quilômetros. Ele compensará as diferenças do desgaste, permitindo aumento de quilometragem e proporcionando boa estabilidade.

A hora de balancear:O primeiro sinal de que é preciso fazer um balanceamento das rodas é o

aparecimento de trepidações no volante. Fique atento, também, a qualquer desgaste irregular dos pneus.

Rodas desbalanceadas danificam os pneus, diminuindo sua vida útil. Além disso, provoca um grande desconforto em situação de uso, devido às trepidações que são transmitidas ao volante e ao sistema de suspensão (que também terá sua vida útil encurtada). Faça o balanceamento toda vez que trocar os pneus, quando fizer rodízio das rodas ou após fazer algum tipo de reparo no pneu ou na câmara.

QUANDO FOR CALIBRAR:Tenha sempre o cuidado de rodar com a pressão correta, pois a calibragem

incorreta é o principal fator que diminui a vida útil dos pneus. A calibração deve acontecer semanalmente, sempre com pneus frios Calibre os pneus sempre que for pegar estrada. Excepcionalmente nessas condições, é aconselhável utilizar duas libras acima da normalmente recomendada. Aproveite a calibragem para certificar-se de que as válvulas não apresentam vazamentos e que estão com suas respectivas tampas, evitando a penetração de umidade no interior do pneu. Utilizar pressão abaixo da recomendada aumenta a área de contato do pneu com o solo, provocando rapidamente o desgaste nas laterais da banda de rodagem. Isso diminui a durabilidade, piora o consumo de combustível, superaquece os pneus e pode gerar quebras e separações dos componentes de sua estrutura. A pressão acima da indicada altera o contato do pneu com o solo, acelerando o desgaste no centro da banda de rodagem. Além disso, o supertensionamento da carcaça o torna mais suscetível a cortes, prejudica o conforto ao rodar e diminui a aderência. Não descanse o pé no pedal da embreagem enquanto dirige. Este é um hábito muito comum entre os motoristas, mas que pode provocar a queima do disco da embreagem. Além disso, os rolamentos e o volante do motor podem ser danificados.

Fonte: Guia Mercado Livre

Evitar problemas futuros em seu carro

Manutenção preventiva do veículo não significa apenas visitar o mecânico periodicamente. Veja a seguir quais são esses cuidados:

TODA SEMANALAVADORES DOS VIDROS - Nada pior do que descobrir que se está sem água

nos limpadores dos vidros quando se mais precisa dela. Por isso, crie o hábito de conferir semanalmente se é preciso completar a água dos limpadores. Acrescente também um pouco de detergente específico. Não use detergente doméstico, pois esses produtos contém soda cáustica em sua formulação, o que pode ocasionar manchas na pintura, além de formação de borra no reservatório, entupindo os lavadores.

LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO - Observe o vaso de expansão (consulte o manual do proprietário para saber sua localização). Se estiver abaixo do nível mínimo, adicione água com o líquido de arrefecimento na proporção recomendada pelo fabricante. O ideal é que a verificação seja feita com o motor frio, mas, se não for possível, tome cuidado na hora de abrir o reservatório. O sistema é pressurizado, e a água quente pode espirrar se você o abrir de

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repente. Se for necessário completar o nível com muita freqüência, verifique se há vazamento no sistema.

ÓLEO DO MOTOR - Verifique o nível do óleo do cárter uma vez por semana, com o veículo sobre uma superfície plana e, de preferência, com o motor frio. Se não for possível, aguarde cerca de cinco minutos antes de checar. Confira no manual a localização da vareta, limpe-a e volte a colocá-la no lugar. Tire novamente e cheque o nível, que deve estar entre as marcas de mínimo e máximo. Se o nível estiver baixo, complete, utilizando um produto com a especificação recomendado pelo fabricante do veículo. Se houver óleo acima do nível máximo, será necessário retirar o excesso por meio do bujão do cárter — na parte inferior do motor — ou com uma máquina de troca de óleo por sucção. Atenção: limpe a vareta com um pano que não solte fiapos, para evitar que estes penetrem no motor.

PRESSÃO DOS PNEUS - Deve ser verificada semanalmente, ou antes de viajar, seguindo a indicação do manual do proprietário. Lembre-se de que os pneus devem estar frios, ou seja, não devem ter rodado mais do que 3 quilômetros. Acima dessa distância, o atrito dos pneus com o solo aquece o ar interno, que se expande e distorce a calibragem. Não se esqueça de checar também a pressão do estepe.

TODO MÊSFLUIDO DA DIREÇÃO HIDRÁULICA - Cheque o nível uma vez por mês. Para

isso, basta abrir o reservatório e conferir, por meio do medidor existente na própria tampa. Se for necessário, complete com o óleo indicado pelo fabricante no manual do proprietário.

LÂMPADAS - Verifique o funcionamento das lâmpadas e substitua, se houve necessidade. O processo é simplesmas deve se ter cuidado ao manusear a lâmpada nova, principalmente se for dos faróis. Evite tocar o bulbo, pois a oleosidade natural da pele vai tornar o vidro amarelado, reduzindo sua eficiência e até mesmo diminuindo a vida útil. Se for inevitável, limpe a lâmpada depois, com um pano umedecido com álcool. TODO ANO

PALHETAS DOS LIMPADORES - Providencie a substituição das palhetas uma vez por ano. Se a borracha do limpador estiver ressecada ou danificada, a palheta perde eficiência e pode riscar o pára-brisas. Para trocar a palheta, basta desencaixar a peça antiga e encaixar a nova, num processo rápido que não exige experiência. Lembre-se apenas de adquirir um produto específico para o seu automóvel. OCASIONAIS

BATERIA - Se os pólos da bateria estiverem cobertos por uma espécie de pó esverdeado, não se assuste. Trata-se do zinabre ou azinhavre, produto resultante da oxidação dos terminais dos cabos, causado pelo ácido do interior da bateria. O problema é comum e não indica nenhum defeito. Para eliminá-lo, limpe os pólos com uma escova e lubrifique-os com uma leve camada de graxa branca ou vaselina, antes de religar os terminais.

FILTRO DE AR - Veja no manual do veículo a localização do compartimento do filtro e confira seu estado mensalmente. Um filtro de ar dura aproximadamente 10 000 quilômetros, mas quem trafega em locais muito empoeirados ou por estradas de terra, deve trocá-lo com mais freqüência. Em alguns casos, leves pancadas são suficientes para limpá-lo e dar uma sobrevida ao filtro. Não se devem usar jatos de ar comprimido, pois isso pode danificar o elemento filtrante, que é de papel.

FUSÍVEIS - Se o farol não ascende e a lâmpada não está queimada, então a causa geralmente deve ser fo fusível. Confira no manual do veículo a localização do compartimento de fusíveis. A seguir, verifique qual deles é o responsável pelos faróis, retire-o e substitua por um novo. Atenção: não improvise com fusíveis de amperagem diferente ou outro tipo de material (arame, papel aluminizado). Isso pode causar sérios danos ao sistema elétrico do automóvel, além de proporcionar risco de curto-circuito e até mesmo incêndio.

OUTRAS VERIFICAÇÕES - Além dos procedimentos descritos até aqui, existem outros, como o alinhamento da direção, balanceamento de rodas, troca de óleo, filtros e velas, por exemplo, que também não podem ser esquecidos, mas que, por sua complexidade ou necessidade de equipamentos específicos, devem ser feitos por um mecânico. Consulte sempre o manual do proprietário para saber não só os prazos recomendados para a manutenção preventiva, como também os produtos e as especificações certas para o seu carro.

 fonte: quatrorodas.abril.com.br

Problemas freqüentes em carros

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O MOTOR DEMORA A PEGAR E PERDE RENDIMENTO. QUANDO FUNCIONA, FALHA OU ENGASGA. O QUE ACONTECE? O QUE FAZER?

- Combustível adulterado- Tanque de combustível com sujeira - Bicos injetores entupidos ou sujos - Vela cansada - Cabo das velas com defeito - Carburador sujo - Platinado gasto - Cachimbo gasto - Filtro de combustível entupido - Bomba de combustível com defeito

Após identificar o problema, troque a peça danificada ou leve-a para conserto. Procure oficinas de sua confiança ou a própria concessionária.

O CARRO COMEÇOU A TREPIDAR. QUAL PODE SER A CAUSA?- Coxim do motor defeituoso- Platô e disco de fricção defeituosos- Um ou dois

cabos de vela podem ter se soltado ou, ainda, podem ter se partido- Se a trepidação é no volante, é problema de balanceamento ou alinhamento das rodas- A suspensão está com defeito

 O VEÍCULO ESTÁ CONSUMINDO MAIS COMBUSTÍVEL. O QUE PODE SER?- Vela cansada - Bicos injetores sujos ou entupidos - Filtro de combustível

entupido - Óleo do motor vencido, perdendo a capacidade de lubrificação - Correia do motor ou correia dentada frouxa - O motor está sendo forçado e as marchas não estão sendo usadas corretamente - Pneus descalibrados e/ou muito desgastados - Estilo agressivo de dirigir- Combustível adulterado - Tubo e filtro do respiro do óleo do cárter entupido.

CUIDADOS QUE PODEM SER OBSERVADOS PARA RESOLVER O PROBLEMA: Calibrar os pneus regularmente de acordo com as especificações do manual do proprietário- Procurar abastecer em postos confiáveis e não se decidir apenas pelo menor preço- Trocar o óleo dentro dos prazos estipulados no manual- Fazer revisão preventiva em oficina de confiança ou concessionária- Limpar o tubo do respiro do óleo do cárter e trocar esse filtro- Fazer alinhamento regularmente

AS MARCHAS ARRANHAM DURANTE O ENGATE. O QUE ACONTECE?- Embreagem com defeito no platô ou disco desgastado - Pedal da embreagem

mal regulado, muito alto ou muito baixo - Trambulador do câmbio mal ajustado ou sincronizador desgastado ou com defeito - Em situação mais extrema, dentes da engrenagem muito desgastados ou até quebrados.

O CÂMBIO PODE TER VAZAMENTO DE ÓLEO?Mancha de óleo no chão embaixo da caixa de câmbio, seja ele manual ou

automático, indica um vazamento. Ele acontece quando as juntas estão defeituosas ou se ocorreu espanamento das roscas do bujão. Se a mancha não for grande, leve o carro até uma oficina de confiança. Se for muito grande, chame um guincho, lembrando que, no caso de carro com câmbio automático, tem que ser o do tipo plataforma.

QUANDO EU VIRO A DIREÇÃO ATÉ O FINAL, UM BARULHO VEM DA RODA. O QUE É ISSO?

Provavelmente a junta homocinética quebrou ou está para quebrar. Para testar seu funcionamento, vire o volante para um lado até o final do curso e tente sair com o carro. Se ouvir um estalo vindo da roda, realmente a homocinética está quebrada. Troque-a assim que puder.

A DIREÇÃO HIDRÁULICA ESTÁ MUITO PESADA. POR QUÊ?- O fluido pode estar vencido, com o nível baixo ou misturado com água - Deve-se

verificar se há vazamento nas mangueiras ou em suas conexões - A correia do compressor da direção pode estar frouxa - As articulações junto ao sistema da direção, como terminais, ligamentos e braços da direção, podem estar com folga. É necessário verificar em uma oficina. Em alguns casos, um ajuste pode resolver. Dependendo da situação – geralmente em casos de desgaste exagerado – pode ser necessária a troca das peças danificadas. - Defeito na caixa de direção - Verificar alinhamento, cambagem e cáster- Se a direção hidráulica fizer um ruído estranho ao ser esterçada de um extremo ao outro, esticar a correia soluciona o problema na maioria dos casos.

DEPOIS DE PASSAR EM ALTA VELOCIDADE EM UM BURACO, O VOLANTE COMEÇOU A VIBRAR SEM PARAR. O QUE PODE TER ACONTECIDO?

- Desalinhamento da direção- Rodas amassadas (provavelmente a que sofreu o impacto direto)- Deslocamento da suspensão (bastante grave) ou quebra da barra estabilizadora. Nesses casos, só os consertos necessários e a troca das peças defeituosas

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resolverão o dano. Num impacto forte, a carroceria pode necessitar de realinhamento antes de a troca ser feita.

UM RUÍDO CONTÍNUO E INTENSO VEM DAS RODAS QUANDO O CARRO ESTÁ EM VELOCIDADE CONSTANTE. QUAL É O PROBLEMA?

Se o barulho vier da extremidade do eixo, bem junto das rodas, rolamentos desgastados ou defeituosos podem ser o problema. Os rolamentos evitam o atrito entre o eixo e o cubo da roda. A simples substituição deles eliminará o ruído.

O FREIO PAROU DE FUNCIONAR. COMO DEVO AGIR?A primeira providência é reduzir as marchas, para que o freio motor ajude a

diminuir a velocidade do carro, e puxar o freio de mão gradativamente. Não puxe a alavanca toda de uma só vez. Isso pode fazer o carro dar um “cavalo-de-pau”. Se você estiver no perímetro urbano e dependendo da velocidade, não haverá tempo para a redução das marchas. Passe para o freio de mão direto. Em rodovias, especialmente em descidas, vale a redução de marchas e o uso do freio de mão até a parada total do veículo – no acostamento, de preferência. A falha de freio pode ter, basicamente, as seguintes causas: falta de fluido, vazamento do fluido por mangueira defeituosa, pastilhas ou lonas gastas ou cilindro-mestre (peça próxima do pedal de freio) com defeito. Primeiro verifique o nível do fluido no reservatório do freio. Se ele estiver normal, o cilindro é a provável causa da perda de freio. Chame o guincho para tirar o carro do local. Aproveite para fazer uma revisão geral ao mandar realizar os reparos.

 O MARCADOR DE TEMPERATURA DO PAINEL MOSTRA QUE HÁ

SUPERAQUECIMENTO. O QUE FAZER?Pare o carro imediatamente. Se não fizer isso, ele esquentará ainda mais até

queimar a junta do cabeçote ou até mesmo empenar o próprio cabeçote, o que comprometeria seriamente o motor. Com o veículo estacionado, abra o capô e espere o motor esfriar por quinze minutos. Usando um pano, abra com cuidado a tampa do reservatório de água do radiador para verificar se está vazio. Se estiver, ligue o carro e só então coloque água. Depois disso, verifique se há vazamento em alguma mangueira do radiador ou se a correia da bomba de água está frouxa. Essas são as causas possíveis do superaquecimento. Se estiver tudo em ordem, ligue o motor novamente e espere aquecer até atingir aproximadamente 90 graus centígrados (verifique no marcador de temperatura no painel). Observe se a ventoinha entra em ação. Se ela não funcionar, desligue o motor. Pode ser que o sensor, um fusível ou ainda a ventoinha estejam queimados. Leve o carro ao mecânico e troque a peça defeituosa.

A LUZ INDICATIVA DA INJEÇÃO ELETRÔNICA ACENDE NO PAINEL. O QUE FAÇO?

Se a luz acendeu mas o motor continuou funcionando, isso indica que há uma falha no sistema elétrico, provavelmente um curto-circuito. Leve o carro a um auto-elétrico para arrumar o defeito. Entretanto, se a luz acendeu e o carro parou em seguida, isso significa que o sistema de injeção está em pane. Não tente mexer. Apenas um mecânico especializado ou uma concessionária pode resolver o problema.

O LIMPADOR DO PÁRA-BRISA ESTÁ FAZENDO BARULHO QUANDO FUNCIONA. QUAL PODE SER A CAUSA?

Quando o barulho vem da base do limpador, o problema é com o mecanismo, que pode estar com defeito ou até mal lubrificado, em alguns casos. Uma rápida verificação na oficina define isso. Se o ruído for produzido quando os limpadores passam pelo vidro, então a causa é a borracha das palhetas, que deve estar muito desgastada. Elas podem ser trocadas na hora, na própria loja onde forem compradas.

AO LIGAR O MOTOR, SAI MUITA FUMAÇA DO ESCAPAMENTO. O QUE ESTÁ ACONTECENDO?

Fumaça escura é sinal de motor desregulado. Isso aumenta o consumo de combustível. Regular o motor resolve ambos os problemas. Fumaça azulada significa que está havendo queima em excesso do óleo do motor. Pode acontecer no caso de desgaste por quilometragem ou por uso indevido. As válvulas podem estar com defeito ou mesmo desgastadas. 

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Fique atento aos barulhos no seu carro

Veja aqui o que cada barulho representa.

Ao dar a partida, fique atento a qualquer chiado semelhante ao jato de uma torneira. Em geral, esse ruído é provocado por um problema no bêndix do motor de arranque, que futuramente pode vir a afetar o induzido, o automático e a bobina de campo.

Quando for ligar o carro, barulho de peças batendo, associadas a trepidações devem significar que o escapamento ou os dispositivos que dão sustentação ao motor e ao câmbio, protetor do cárter, suporte do coxim e os próprios coxins apresentam problemas. Os problemas de sustentação do motor ou do câmbio também podem ser percebidos por um tranco forte ao tirar o pé da embreagem, principalmente depois de engatar a primeira marcha. Um barulho semelhante a disparos ininterruptos de uma metralhadora, ao acelerar, indica que a saúde do motor não vai muito bem, pois está “rajando”, como se diz popularmente. Vale lembrar que a lubrificação é absolutamente indispensável para a conservação do motor, portanto fique sempre atento ao seu nível e efetue as trocas na quilometragem recomendada pelo fabricante do veículo. Se você passar por buracos e ouvir ruídos de objetos soltos batendo, atenção. Se esses ruídos forem acompanhados de uma trepidação no volante e desgaste irregular nos pneus, provavelmente há algum problema na caixa de direção. Outra hipótese é que algum componente da suspensão esteja desgastado. Faça uma inspeção completa de todo o sistema. Se, ao pisar no freio, você escutar um chiado metálico de ferro contra ferro, está na hora de substituir as pastilhas de freio.

Se você perceber ruídos semelhantes a um bater de panelas, principalmente durante as partidas, o silencioso do escapamento deve estar solto ou quebrado. Pneus cantando em curvas são um indício de que o carro pode estar desalinhado. Isso pode acontecer quando passamos por buracos ou batemos o pneu no meio fio. Ainda nas curvas, preste atenção se não há um ruído contínuo nas curvas fechadas. Se acontecer, pode ser um problema na junta homocinética. Vale a pena prestar atenção no motor em marcha lenta. Um barulho parecido com o de uma máquina de costura indica que as válvulas de admissão e escape, localizadas no cabeçote, estão desreguladas. Nessa situação, o carro perde desempenho e consome mais combustível. Com o carro em movimento, preste atenção em qualquer barulho semelhante ao zumbido de um besouro. Esse tipo de ruído é sinal de um desgaste nos rolamentos da roda e aparece principalmente em alta velocidade.

Fonte: Guia Mercado Livre

Como deixar o carro no jeito para viajar

Isto inclui normalmente uma viagem de ida e volta, as vezes superior a 1.000 km. Para evitar que este sonho não acabe em pesadelo, é necessário que se tome algumas medidas importantes.

Dentre estas medidas há que ressaltar a manutenção do seu veículo.Vão aqui algumas dicas importantes para garantir uma viagem sem problemas

com seu carro.Um carro que só anda na cidade sem apresentar defeito, está preparado para

longas viagens?Você usa seu carro diariamente sem notar nenhum problema aparente!Isto significa que ele pode enfrentar uma longa viagem?Em principio a resposta é não.Só podemos afirmar que um carro está em boas condições para enfrentar uma

longa viagem, com segurança, após efetuarmos uma checagem em seus principais componentes como “ motor, sistema de refrigeração, sistema de freios e suspensão “.

Sobretudo nos carros modernos onde existe um largo emprego de soluções eletrônicas, os defeitos ocorrem, as vezes, sem dar nenhum aviso.

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Os defeitos eletrônicos podem ser previstos somente quando se faz uma checagem através de “Scanner” apropriado, equipamento existente nas concessionárias autorizadas da marca do veículo, oficinas e centros automotivos bem equipados.

Porém, a maioria dos problemas apresentados pelos veículos modernos podem ser evitados apenas efetuando-se uma manutenção preventiva correta.

Então como proceder para efetuar uma revisão de viagem confiável ?Em primeiro lugar onde e como fazer a revisão de seu carro ?Nunca deixe para a ultima hora o check up em seu carro.Faça a revisão em locais que tenham experiência comprovada com a marca de

seu carro.Informe-se sobre a idoneidade da empresa onde pretende fazer a revisão.Quais os principais pontos a serem revisados em um carro para fazer uma viagem

longa ?

1- MOTOR:Se seu carro é nacional e foi fabricado a partir de 1997 ou se é importado

fabricado na década de 90, MUITO CUIDADO! Estes veículos possuem planos de manutenção diferente dos veículos anteriores, e exigem o uso de produtos e peças que atendam rigorosamente as especificações de seus fabricantes. O item de manutenção mais crítico dos motores de veículos modernos é o óleo! Portanto...

Veja se você se encaixa em um dos perfis abaixo:- Ao trocar o óleo do motor você usa óleos considerados grossos, como “SAE 20W50”?- Você usa seu carro mais de 70% do tempo em transito urbano?- Ao trocar o óleo do motor, nem sempre você troca também o filtro de óleo?- Ao trocar o óleo do motor você tem o hábito de usar “aditivos” que engrossam o óleo ?- Você não se preocupa em checar e corrigir o nível de óleo do motor a cada 1000 km ?- Você não segue o período de troca recomendado pelo fabricante de seu carro?- Você não verifica se o óleo que usa no motor tem aprovação “ACEA”?

Se você respondeu “SIM” a qualquer uma das perguntas acima, e tem este comportamento com seu carro nos últimos 10.000 km ou mais de uso, é quase certo que o motor de seu carro tenha formação de contaminação interna. Neste caso é fundamental que se faça uma inspeção no interior do motor de seu carro, e sendo constatado a presença de “Borra”, esta deve ser removida o quanto antes.

Os padrões de manutenção acima provocam a formação de “Borra” no interior dos motores de alta rotação, usados nos veículos modernos, e esta “Borra” irá provocar entupimento dos canais de lubrificação quando o motor tiver que operar em altas rotações por longos períodos, o que é o caso das viagens longas, os danos são inevitáveis.

Ex.: Tomemos como exemplo um carro moderno como descrito acima, cujo motor apresenta formação de “Borra”, mas como circula apenas na cidade, não demonstra sintoma aparente do problema. Quando este carro for fazer uma viagem, irá operar por longos períodos em regime de alta rotação. Isto fará com que a “Borra” formada no interior do motor se desloque e acabe por obstruir os canais de lubrificação. Quando este carro parar, as peças moveis do interior do motor, que estavam operando com deficiência de lubrificação, poderão soldar umas nas outras “Fundir” pois estarão operando sob temperaturas que podem atingir até 1.000ºC.

Uma recente pesquisa, realizada nas principais rodovias brasileiras que compõem as rotas dos grandes fluxos das viagens de veraneio, mostrou que quando estas rotas superam distâncias de 150 km estes problemas começam a ocorrer com mais freqüência.

A empresa que realizou esta pesquisa entrevistou proprietários de oficinas mecânicas mais conceituadas e concessionárias autorizadas, nas cidades que margeiam estas rodovias. Concluiu ainda a pesquisa que, segundo os entrevistados, estes são os clientes mais interessantes, pois são obrigados a pagar o preço que lhes é imputado visto que precisam do carro para seguir viagem.

Portanto cuide para que o motor de seu carro esteja limpo internamente e que esteja usando o lubrificante com as características técnicas recomendadas pelo fabricante e com os filtros novos.

Nos carros descritos acima é vetado o uso de óleos fora das especificações, pois eles viram “Borra” e esta funde o motor.

2- CÂMBIOS E CONJUNTOS DE TRANSMISSÃO:Verifique se os níveis dos óleos e fluidos do câmbio, diferencial e caixas de

transferência estão corretos. Se não estiver, complete ou troque usando sempre produtos

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especificados pelo fabricante de seu carro. Troque o óleo ou fluido de transmissão com no máximo 40.000 km ou um ano de uso, o que ocorrer primeiro. Isto irá garantir o bom funcionamento do conjunto de transmissão de seu veículo, além de aumentar sua vida útil.

3- SISTEMAS DE REFRIGERAÇÃO E DE FREIO:Verifique se o nível do fluido esta correto e se os mecanismos estão funcionando

corretamente. Se não estiver, complete ou troque usando sempre produtos especificados pelo fabricante do seu carro. Troque o óleo de freio ou fluido de refrigeração com no máximo 20.000 km ou um ano de uso, o que ocorrer primeiro. Isto irá garantir o bom funcionamento do dos sistemas de refrigeração e de freios do seu veículo, além de aumentar sua vida útil.

4- DIREÇÃO HIDRÁULICA:Verifique se o nível do fluido esta correto. Se não estiver, complete ou troque

usando sempre produtos especificados pelo fabricante do seu carro. Troque o fluido da direção hidráulica com no máximo 20.000 km ou um ano de uso, o que ocorrer primeiro. Isto irá garantir o bom funcionamento do conjunto hidráulico, além de aumentar sua vida útil.

Verdades e mentiras sobre automóveis

Pulverizar o chassi do carro com óleo de mamona ajuda na conservação.FALSO - A pulverização de óleo de mamona por baixo do carro era prática comum

após a lavagem, porém não é recomendada porque colabora para a aderência de sujeira e, em alguns casos, pode corroer as borrachas de vedação.

 Lavar o motor pode trazer problemas em seu desempenho?VERDADEIRO - Antigamente, lavar o motor e deixá-lo tinindo era sinal de capricho

para os apaixonados por carro. Mas o tempo passou, a eletrônica invadiu os veículos e trouxe algumas restrições, como a lavagem do motor. Mais do que prejudicar o desempenho, a água pode danificar os componentes eletrônicos instalados sob o capô. Muitos postos nem oferecem mais o serviço. A alternativa é utilizar um pano umedecido ou uma escova para retirar a sujeira do motor.

 É melhor para o motor usar gasolina aditivada ou “premium”.VERDADEIRO - Os dois tipos de gasolina contêm elementos químicos

detergentes, que ajudam a manter o motor limpo. Recomenda-se, entretanto, consultar a especificação exata indicada no manual do proprietário e usar apenas o combustível indicado para seu carro.

 Esquentar o motor antes de sair com o carro aumenta sua vida útil?DEPENDE - Se o motor tiver sistema eletrônico de gerenciamento, como todos os

novos carros, é falso. Tanto a lubrificação como a dosagem da mistura ar/combustível já estão devidamente programadas e a eficiência da bomba de óleo, bem como da de gasolina, proporciona o desempenho adequado mesmo com o motor ainda frio.

Em veículos mais antigos a afirmação é verdadeira, pois no início do funcionamento eles apresentam deficiência de lubrificação e desequilíbrio na mistura ar/combustível, provocando maior atrito entre as peças metálicas.

 Deve-se pisar na embreagem antes de ligar o motor?VERDADEIRO - Acionando a embreagem, alivia-se a carga no volante do motor

no momento da ignição, embora não exista uma orientação oficial das fábricas para que esse procedimento seja adotado.

Alarme disparado pode descarregar a bateria?VERDADEIRO - O alarme, assim como todos os outros equipamentos eletrônicos,

é ligado à bateria, de onde retira energia para seu funcionamento. Se o dispositivo for desligado assim que disparar, ou pouco depois, não há problema. Porém, se o dono do carro não estiver por perto para desativá-lo, ele continuará incomodando a vizinhança até que toda a carga da bateria seja consumida. O mesmo pode acontecer nos carros equipados com alarme

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Page 12: Tutorial - Tudo Sobre Carros

que tem um sinal luminoso intermitente no painel. É aconselhável desconectar os cabos da bateria quando houver previsão de que o carro ficará parado por um longo período de tempo, como numa viagem.

 Peças compradas em concessionárias são melhores?VERDADEIRO - As concessionárias recebem peças das fábricas de automóveis

devidamente checadas pelo controle de qualidade. Dessa forma, em um eventual defeito, o cliente terá a garantia da reposição, tanto da peça como do serviço. Peças não originais podem até ser mais baratas, mas não terão da montadora a garantia da procedência e da reposição em caso de problema.

 Em lombadas ou valetas, é melhor passar com o carro na diagonal, uma roda

de cada vez?FALSO - O sistema de suspensão foi preparado para funcionar em qualquer

situação, mas você deve levar em consideração que, em linha reta, o carro sofrerá uma torção menor e molas e amortecedores trabalharão ao mesmo tempo dos dois lados, gerando mais conforto a todos passageiros, que não ficarão chacoalhando de um lado para o outro dentro do carro.

 Meu carro pode ser aberto por outra chave com código eletrônico?FALSO - Apesar de existir a possibilidade, as chances são remotíssimas. As

chaves eletrônicas possuem códigos numéricos que mudam cada vez que elas são acionadas. É praticamente impossível que duas chaves tenham a mesma combinação, uma vez que os segredos são criados por meio da combinação de números que podem ir de 1 a 4294967296.

 Existem cores de carro que são mais seguras?VERDADEIRO - Podem não ser as preferidas, mas cores como o amarelo e o

laranja se destacam tanto de dia quanto de noite, ou em situações de risco, como chuva e neblina. Caso as cores não lhe agradem, não se preocupe. A utilização correta dos instrumentos de sinalização do carro, como farol, lanterna e pisca, também garante sua visibilidade e segurança.

 Carro movido a álcool consome mais que o movido a gasolina?VERDADEIRO - Para mover carros de igual peso é necessário mais álcool que

gasolina. Isso acontece porque a gasolina produz mais energia que o álcool. Para que a diferença seja compensada, nos carros a álcool o combustível é injetado em maior quantidade. Conseqüentemente, o tanque de armazenamento do combustível também será maior para que a autonomia de ambos (considerando capacidades de tanque diferentes) seja a mesma.

Chiados e assobios ao acionar os freios indicam problemas?NEM SEMPRE - Alguns materiais utilizados na fabricação das pastilhas, e até

mesmo poeira ou sujeiras, podem fazer surgir ruídos e assobios, que tendem a desaparecer com o uso contínuo. O simples desgaste dos discos e das pastilhas também pode ser a causa de chiados e outros barulhos estranhos. Para saber em que exata situação se encontram os freios do seu carro, e para sua segurança, o melhor é levá-lo a uma oficina especializada.

Posso descansar o pé no pedal da embreagem?FALSO - Mesmo não pisando fundo no pedal, o disco da embreagem é acionado,

provocando desgaste precoce da peça. Se estiver com a perna esquerda cansada, você deve apoiá-la no assoalho, ao lado do pedal.

Posso pisar na embreagem antes do freio? FALSO - Ao pisar na embreagem, o motor funciona completamente

desengrenado, mesmo se uma marcha estiver engatada, o que pode dificultar o controle do veículo e colocá-lo em uma situação de risco. O correto é primeiro pisar no freio e depois na embreagem, quando a velocidade já estiver menor.

 Mulher grávida não pode dirigir?FALSO - Não existe nenhuma restrição quanto à condução de um veículo por uma

mulher grávida. Se houver a possibilidade de outro condutor assumir o volante, melhor. De qualquer forma, o ideal é que a mulher guie até o oitavo mês de gestação, desde que seja uma gravidez sem riscos.

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Page 13: Tutorial - Tudo Sobre Carros

Posso deixar o carro na “banguela” (câmbio no ponto morto) para descer trechos de pista?

FALSO - Apesar de costumeiramente se dizer que esse tipo de atitude ajuda a economizar combustível (o que até é verdadeiro para veículos sem injeção eletrônica), a prática não é aconselhada por uma questão de segurança. Desengatado e sem o auxílio do freio-motor, o sistema de freio é mais exigido e pode superaquecer e falhar. Deixe o carro engatado na marcha mais alta, mesmo sem acelerar. Também há economia e ainda será possível reduzir a marcha em caso de imprevisto.

Ao passar por um buraco, devemos acionar a embreagem?VERDADEIRO - Às vezes não dá para evitar um buraco ou valeta. Ao passar por

uma depressão exagerada, o carro sofre com a violência do impacto. Mas a caixa de câmbio estará mais protegida do impacto se a embreagem for acionada, pois a pancada não a atingirá diretamente. O mesmo acontece com a marcha desengatada. 

Devo ligar o pista-alerta no meio da neblina para mostrar que estou trafegando ali?

FALSO - Nunca ligue o pisca-alerta (ou mesmo o farol alto) quando estiver trafegando no meio da neblina. Pisca-alerta ligado significa que o carro está parado, e só assim deve ser usado. O correto é diminuir a velocidade e ligar os faróis baixos ou de neblina. Para parar no acostamento, avise com antecedência, observando com atenção se já não há outro carro parado à sua frente.

Passar folha de mamona no vidro impede que ele fique embaçado?VERDADEIRO - A oleosidade da folha impede que o vidro embace e garante

melhor visibilidade, pois o óleo funciona como um separador entre o vidro e a água. Mas a solução dura por tempo limitado. Você ainda pode usar a artimanha se, em um dia de chuva, o limpador de pára-brisa quebrar. Na falta de mamona por perto, use batatas ou tabaco. O princípio ativo é o mesmo.

Posso passar semáforos vermelhos durante a madrugada?FALSO - Apesar do risco de assaltos, principalmente nas grandes cidades, não

existe lei que impeça a autuação por passar em farol vermelho em nenhum horário. Mesmo assim, alguns motoristas preferem arriscar a vida e passar reto ao ver o sinal de parada obrigatória. O ideal é diminuir a velocidade e aproximar-se vagarosamente do cruzamento até que o semáforo fique verde. Além de evitar a multa por infração gravíssima e os 7 pontos na carteira, você escapa do risco de colidir com outro carro e provocar acidentes.

Devo dar passagem ao veículo que vem mais rápido atrás, mesmo já estando no limite de velocidade da pista?

VERDADEIRO - Apesar de o motorista apressado estar fora da lei, andando acima da velocidade permitida, é melhor abrir passagem e garantir sua segurança. Nunca se sabe até onde vai a pressa do condutor e o porquê de ele estar dirigindo mais rápido. Em estradas de pista dupla ou tripla de mão única, o artigo 298 do CTB ordena que se utilize a faixa da esquerda apenas para ultrapassagem. Assim que completá-la, o motorista deve retornar para a faixa da direita, sempre sinalizando com a seta todos os seus movimentos.

Posso ouvir música no walkman enquanto dirijo?FALSO - Segundo o artigo 252, inciso VI, do CTB, é proibido conduzir o veículo

utilizando-se de fones nos dois ouvidos conectados a aparelhagem sonora ou de telefone celular. Como o motorista não estará ouvindo os avisos sonoros dos outros veículos e até mesmo de autoridades do trânsito, sua capacidade de concentração e atenção será reduzida. Desobedecer à regra rende 4 pontos na carteira e uma multa de 78,16 reais. Já há equipamento no mercado com apenas um fone de ouvido, aprovado pelo Denatran.

Posso atender ou fazer ligações no telefone celular enquanto dirijo?FALSO - É o mesmo caso do uso do walkman, mas com um agravante. Também é

proibido dirigir o veículo com apenas uma das mãos, a não ser para mudar de marcha e fazer sinais regulamentares de braço. O peso dessa infração é de 4 pontos na carteira e multa de 78,16 reais. A saída é usar um equipamento de viva-voz ou um com o fone de ouvido e microfone no mesmo fio, que também libera as duas mãos. 

Ao estacionar em uma via íngreme, devo utilizar apenas o freio de mão?

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FALSO - Acionar o freio de mão é essencial ao estacionar o carro mas, quando estiver em vias íngremes, não se esqueça de deixar a marcha engatada e travar a direção virada para o meio-fio. No Brasil não existe lei que obrigue a utilização desse método, mas é uma garantia de que seu carro não descerá a ladeira contra sua vontade. Nos Estados Unidos, carro parado em via íngreme em descida sem as rodas dianteiras encostadas na guia da calçada pode até dar multa.

Posso dirigir descalço na estrada ou na cidade?VERDADEIRO - É permitido dirigir descalço em ambas as situações, já que o

Código de Trânsito Brasileiro não faz nenhuma menção explícita sobre a questão. O artigo 252 diz apenas que é proibido dirigir usando calçado que não se firme nos pés ou que comprometa a utilização dos pedais (ou possa se enroscar neles), como chinelo de dedo ou outro calçado que não tenha as tiras presas atrás dos calcanhares. Com calçados do tipo, o motorista leva 4 pontos na carteira e ganha multa de 78,16 reais.

Conduzir passageiro no banco traseiro sem cinto dá multa?VERDADEIRO - O uso do cinto de segurança é obrigatório para todos os

passageiros, mesmo os do banco de trás, tanto na cidade quanto na estrada. Ser flagrado na situação acima não é tão comum, mas o Código de Trânsito Brasileiro é claro: o motorista paga multa de 127,69 reais e ganha 5 pontos na carteira.

É permitido dirigir sem usar camisa?VERDADEIRO - Código de Trânsito não faz nenhuma menção sobre dirigir com ou

sem a parte de cima do vestuário.

Atirar objetos na rua com o carro em movimento pode render uma multa?VERDADEIRO - Segundo o Código de Trânsito, não é permitido atirar ou

abandonar qualquer tipo de objeto ou substância, nem mesmo uma bituca de cigarro, de dentro do carro, mesmo que ele esteja parado. Se o motorista que suja as ruas da cidade – ou a estrada – for pego em flagrante, terá de pagar 85 reais de multa, além de ter anotados 4 pontos na carteira de habilitação. A mesma punição é aplicada aos motoristas que passarem por poças e espirrarem água, ou qualquer outro dejeto, em pedestres ou até mesmo em outros carros.

Cuidados com o ConsumoVeja o que realmente o seu carro deve gastar e como reduzir o gasto com a

gasolina.

Se você não prestava muita atenção ao consumo de gasolina, é provável que, nos últimos dias, tenha mudado de atitude. Economizar passou a ser um hábito muito salutar, mesmo para quem, normalmente, não se preocupa muito com o assunto. Faça as contas: se você rodar cerca de mil quilômetros por mês e economizar 10%, no final de um ano poderá ter deixado de gastar mais de R$ 800,00.

Manutenção:O primeiro passo para gastar menos combustível é cuidar da manutenção de seu

carro. Um cuidado simples, como manter os pneus calibrados, pode ter reflexos imediatos no seu bolso. Pneus com pressão apenas uma libra abaixo do recomendado podem provocar um aumento de consumo de até 2%. Velas gastas e filtros de ar sujos são outros fatores facilmente controláveis e que têm muita influência no gasto de combustível.

Cuidado com os preços:Procurar os postos mais baratos para abastecer é sempre uma boa política. Mas é

bom lembrar que se for preciso rodar muito para economizar pouco, você vai acabar gastando mais do que poupa. Além disso, é bom desconfiar de ofertas mirabolantes; preços muito abaixo da média do mercado – mais de 10%, por exemplo – podem significar combustível adulterado. As margens de lucro na venda de gasolina são apertadas e ninguém consegue fazer milagres.

Algumas sugestões simples para gastar menos combustível:- Se você tem mais de um carro, procure usar o mais econômico.

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- Planeje suas saídas e itinerários, procurando os caminhos mais curtos e evitando idas e vindas desnecessárias.- Tente resolver a maior parte possível de seus negócios e compromissos sem precisar ir à rua.- Procure sair nos horários de menor movimento. O pára-e-anda dos congestionamentos aumenta consideravelmente o consumo.- Não corra. Quanto mais rápido um carro anda, mais consome combustível ( mas não ande mais lento que o fluxo, o que pode provocar acidentes ).- Elimine todo o peso desnecessário. Há pessoas que têm o hábito de deixar coisas no carro, como livros e revistas velhas.- Sempre que possível, mantenha velocidade constante. A aceleração é a fase em que mais se gasta combustível.- Sempre que possível, evite usar o ar condicionado. Andar com ele ligado pode consumir até 5% a mais.

Militec-1Comprovado que militec-1 além de aumentar a potência em até 5%, reduz o

combustível em até 8%

Truques para Abastecer seu Automóvel

TRUQUES PARA ABASTECER SEU AUTOMÓVEL.*1º.Truque:  Encher o tanque pela manhã cedo. Atemperatura ambiente e do solo

é mais baixa. Todas as estações de serviço têm seus depósitos debaixo terra. Ao estar mais fria a terra, a densidade da gasolina e do diesel é menor. O contrário se passa durante o dia, quando a temperatura do solo sobe, e os combustíveis tendem a expandir-se. Por isto, se você enche o tanque ao meio dia, pela tarde ou ao anoitecer, o litro de combustível não será um litro exatamente. Na indústria petrolífera a gravidade específica e a temperatura de um solo têm um papel muito importante. Em algumas refinarias, cada carregamento de combustível nos caminhões é cuidadosamente controlado no que diz respeito à temperatura. Para que a cada galão vertido no tanque do caminhão seja exato.

*2º Truque:  Quando encher o tanque, não aperte a pistola ao máximo. Segundo a pressão que se exerça sobre a pistola, a velocidade pode ser lenta, média ou alta. Prefira sempre o modo mais lento e poupará mais dinheiro. Ao surtir mais lentamente, cria-se menos vapor, e a maior parte do vertido converte-se num cheio eficaz. Todas as mangueiras surtidoras devolvem o vapor ao tanque. Se encherem o tanque apertando a pistola ao máximo uma verdadeira percentagem do precioso líquido que entra no depósito se transforma em vapor e volta pela mangueira do surtidor ao depósito da estação, com o qual, conseguem menos combustível pelo mesmo dinheiro.  

*3º. Truque:  Encher o tanque antes que este baixe da metade.Quanto mais combustível tenha no depósito, menos ar há no mesmo. O combustível se evapora mais rapidamente do que você pensa. Os grandes depósitos cisterna das refinarias têm tetos flutuantes no interior, mantendo o ar separado do combustível, com o objetivo de manter a evaporação ao mínimo.  

*4º Truque:  Não encher o tanque quando o posto estiver sendo reabastecido, e nem imediatamente depois.Se você chega ao posto de serviço e vê um caminhão-tanque que está repondo os tanques subterrâneos da mesma, ou os acaba de reabastecer, evite, se puder, abastecer na dita estação nesse momento. Ao reabastecer os tanques, move-se o combustível restante nos mesmos e os sedimentos do fundo. Assim sendo você corre o risco de abastecer combustível sujo.  

E a última dica: Nunca deixe seu tanque esvaziar para reabastecer. Quanto menos combustível no tanque mais força a bomba de combustível tem que fazer, reduzindo sua vida útil.

Dicas para Limpeza do seu Veículo15

Page 16: Tutorial - Tudo Sobre Carros

Lavando, polindo, acabamentos e outras dicas de como limpar seu carro.

Lavando:Inicialmente esguiche bastante água sobre o carro, para remover a poeira. Misture

100ml de shampoo para carro de boa qualidade em 5 ou 6 litros de água, agitando até formar espuma. Com um pano limpo ou uma luva de lavar carros, comece a lavagem por ciam, ou seja, capota, capô, laterais, paralamas até chegar nas partes inferiores, que é aonde se acumulam mais sujeiras. Procure lavar o carro por partes e enxaguar em seguida, evitando assim, manchas na pintura (remova toda a espuma). Por último lave rodas e pneus. Terminada a lavagem, enxugue bem com uma flanela ou pano, não se esquecendo de enxugar as partes internas das portas.

Polindo:Antes de polir ou encerar, o carro deve estar lavado e livre de poeiras. O veículo

só deve ser polido quando a pintura estiver “queimada”, isto é, fosca. Neste caso, use massa para polir extra fina ( massa grossa é para uso profissional ). Inicie, colocando com os dedos, pequenas quantidades de massa sobre a peça a ser polida. Em seguida, com estopa para polimento, espalhe bem, esfregando em movimentos horizontais, até obter o brilho desejado. Agora com uma estopa limpa ou flanela, dê uma limpada na parte polida. A tinta que sai na estopa durante o polimento, nada mais é do que tinta queimada que a massa removeu. Após polir o veículo é necessário encerá-lo para dar maior brilho e proteção ao polimento.

Encerando:Você deve encerar seu carro se a pintura estiver regular ou boa. Se estiver muito

queimada, é necessário polir primeiro. A cera líquida é mais fácil de polir e remover. Comece espalhando bem a cera em pequenas quantidades com estopa ou esponja em movimentos circulares (encere uma parte de cada vez). Deixe secar e dê um brilho com uma flanela seca e limpa ou com algodão hidrófilo (apropriado para polimento). Repita a operação sempre com o lado limpo da flanela ou algodão até remove toda a cera e obter o brilho desejado.

Acabamentos:Pneus: utilize apenas produtos derivados de glicerina, jamais passe derivados de

petróleo nos pneus ou demais compostos de borracha.Painel: utilize um pano úmido limpo ou caso queira dar um brilho, passe silicone

líquido com esponja macia.Vidros: é o último item na lavagem. Use limpa vidros ou uma solução de álcool

(50%) e vinagre (50%) que serve para eliminar manchas e gordura.

Dica:- Na lavagem, não utilize detergentes derivados de petróleo, sabão em pó ou

saponáceos, tais produtos causam sérios problemas à pintura.- Nunca lave o carro sob sol ou com a lataria quente, bem como deixá-lo secar sob

as mesmas condições. Você estará evitando manchas na pintura.- Nas manchas de óleo ou asfalto, esfregue apenas o local com uma estopa

embebida em querosene e lave-o em seguida.- Faça o polimento sob a sombra.

FreiosDatas para revisões, cuidados e outras dicas

O sistema de freios é o mais importante de um carro, e por isso merece atenção constante. Nos veículos mais antigos, usam-se lonas e tambores, nos atuais, pastilhas e discos. Seja qual for o sistema, porém, ele é sempre hidráulico, ou seja, é acionado por um óleo projetado para trabalhar em temperaturas pré- determinadas. Seguem os principais aspectos a serem verificados nos sistemas de freios.

Questão de tempo e calor:A eficiência dos freios decai com o tempo e com a intensidade do uso. Por isso,

muitas vezes se sente o pedal abaixar depois de se solicitar os freios com muita frequência, como em descidas de serras. Isso indica que o sistema sofreu um superaquecimento: por

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causa do atrito entre as pastilhas e os discos (ou das lonas e os tambores), a temperatura passou do limite de tolerância – isso também pode ser devido aos freios estarem necessitando da substituição de um ou vários componentes.

Revisões com data marcada:O ideal é estabelecer uma rotina de vistoria dos freios. Ela deve incluir toda a

canalização que leva o óleo do cilindro-mestre, onde fica depositado, às sapatas, que acionam as pastilhas. Com os freios, todo cuidado é pouco e nunca há atenção em demasia. O nível do óleo do freio deve ser verificado semanalmente e trocado a cada dois anos – ou de acordo com a recomendação do fabricante. Quando está sujo, velho ou contaminado, o óleo do freio perde a capacidade de pressão e dificulta a frenagem, colocando em risco sua segurança.

Cuidado com o ar:Quando se troca o óleo, deve-se evitar a presença de ar na tubulação dos freios.

Ele faz o pedal abaixar e reduz drasticamente a capacidade de frenagem. Muitas vezes, uma simples sangria do sistema (a retirada do ar) basta; ela é simples e rápida. Há óleos que resistem a temperaturas mais altas, mas são bem mais caros e desnecessários para o uso normal.

Olho na quilometragem:As pastilhas devem ser verificadas a cada 10.000 quilômetros; a cada 30.000,

verifique todo o sistema e regule o freio de mão. Preste muita atenção às borrachas de conexão dos condutos de óleo: se elas incharem quando o pedal é acionado, está na hora de substitui-las. Quanto à marca do óleo, siga as instruções do fabricante do seu carro (está no manual do proprietário); se não for possível encontrar a recomendada, prefira sempre as marcas mais conhecidas.

Ladeira abaixo:Nunca desça uma ladeira em ponto morto; engrene uma marcha mais baixa

(terceira é a mais indicada) para que ela contenha as rotações do motor e impeça o carro de ganhar velocidade. Assim, você estará poupando os freios do seu carro – e em muitos, casos, vidas.

LubrificaçãoSaiba tudo sobre a lubrificação, quando deve lubrifica, como lubrificar e etc.

Uma das manutenções preventivas que o motorista deve fazer, para evitar problemas com o motor do carro, é a troca de óleo. Um lubrificante vencido força mais e aumenta o desgaste dos pistões. Por isso, ficar atento quanto ao nível do óleo e à data da troca são quesitos básicos para deixar o seu motor mais “redondo”.

Troca de óleo:A lubrificação consiste essencialmente em separar as superfícies de dois

componentes em movimento relativo por meio de uma camada fina de óleo ou graxa, minimizando o atrito. Com o tempo essa camada diminui e o motor começa a trabalhar em alta temperatura. O prazo médio para efetuar a troca de óleo é a cada 5 000 quilômetros.

Troca do filtro de óleo:A função do filtro de óleo é reter todas as impurezas do lubrificante que está no

motor. Por isso verifique-o sempre.

Cuidados na hora da troca:A utilização correta de um lubrificante depende da indicação do fabricante,

apresentada no manual do proprietário. É imprescindível que o motorista respeite o tipo de óleo que deve ser colocado no motor, principalmente com relação ao grau de viscosidade do produto.

Qual a diferença entre o óleo sintético e o mineral?

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Page 18: Tutorial - Tudo Sobre Carros

Os óleos minerais são extraídos da natureza por meio da separação de componentes do petróleo. Os sintéticos são fabricados em usinas de química fina, que permitem a projeção de características específicas mais adequadas, como, por exemplo, a resistência à oxidação e envelhecimento do poder lubrificante.

Não é recomendado misturar minerais com sintéticos?Eles possuem diferentes poderes de solvência e isso pode gerar depósitos no

motor, desgaste das superfícies, vazamentos, aumento da corrosão e entupimento no sistema de lubrificação. Por outro lado, existem os óleos chamados semi-sintéticos. Neste caso, estas misturas são feitas na fábrica de lubrificantes, com controle de qualidade adequado para o carro.

Utilizo o método tradicional ou o de sucção?Antes da troca é necessário que o motor tenha permanecido pelo menos 5

minutos em funcionamento. Isso garante que as impurezas fiquem em suspensão e sejam eliminadas. No caso da troca por meio do bujão garante-se o esvaziamento quase total do cárter. Já as máquinas a vácuo fazem uso de sondas de sucção introduzidas no orifício da vareta de medição de óleo. Mas é interessante estar atento, pois cada modelo de motor exige uma sonda de comprimento e forma adequados ao formato interno do cárter.

CombustívelUma das dúvidas mais comuns aos motoristas é quanto à gasolina a ser usada.

Existem pelo menos três opções, a premium, a aditivada e a comum, e isso gera dúvidas quanto à melhor para cada tipo de carro.

Uma das dúvidas mais comuns aos motoristas é quanto à gasolina a ser usada. Existem pelo menos três opções, a premium, a aditivada e a comum, e isso gera dúvidas quanto à melhor para cada tipo de carro. Enganam-se os que pensam que a melhor é a mais cara. Existe uma para cada tipo de carro, dependendo de características e estágio de uso do motor. Aqui você encontra uma tabela com os cuidados e procedimentos na escolha do seu combustível.

A quilometragem define o tipo:Normalmente, a idade do carro é indicativa de que tipo de gasolina se deve usar.

Os mais velhos, normalmente, já têm acumulados em seu sistema de alimentação – que vai do tanque de combustível ao bico injetor (no caso de injeção de combustível) ou ao carburador (nos modelos mais antigos) – depósitos de impurezas. Elas vêm dos tanques dos postos de gasolina, que nem sempre recebem a manutenção correta. Nesse caso, o recomendado é usar sempre a gasolina comum, mais do que suficiente para fazer um motor já usado funcionar a contento. Nesses carros, as outras duas podem gerar problemas de entupimento e desperdício, já que elas são mais caras e não proporcionam melhora.

As gasolinas especiais:Das outras duas, a mais recomendada é a aditivada. Por possuir detergentes e

dispersantes, ela mantém o sistema de alimentação limpo, evitando os depósitos de borras e aumentando a vida útil do motor. Mas para quem usa sempre a gasolina comum, a aditivada pode ter efeitos negativos: os detergentes e dispersantes soltam a sujeira acumulada, o que causa o entupimento dos bicos da injeção eletrônica. A aditivada só deve ser usada em carros que a utilizam desde novos.

Premium para poucos:Já a gasolina premium só deve ser utilizada por carros com taxa de compressão

mais alta, normalmente os importados e os esportivos, por causa de sua maior octanagem – que evita a pré-ignição, também conhecida como “batida de pino”. No caso de motores com baixa compressão, ela não proporciona nenhuma melhora de desempenho nem de economia. Assim como a aditivada, ela tem, em sua composição, detergentes e dispersantes.

Siga o manual:O ideal, porém, é verificar no manual do proprietário de seu carro a gasolina

recomendada pela montadora e sempre utilizar o mesmo tipo – e se possível a mesma marca –

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de combustível. Portanto, só altere o combustível que normalmente você usa em caso de necessidade, e retorne ao original o mais rápido possível. Não o faça pensando em fazer um “agrado” ao seu automóvel. A gasolina só oferece riscos ao seu motor se for velha ou adulterada.

Militec-1:Comprovado que militec-1 além de aumentar a potência em até 5%, reduz o

combustível em até 8%.

Conservar e prolongar a aparência e a vida do carro

Como todo equipamento, um carro exige alguns cuidados básicos para ter uma vida mais longa.

Se forem bem tratados, os veículos atuais podem rodar por muitos anos sem maiores problemas. Além disso, essas medidas preventivas, além de representar economia e segurança, garantem a valorização de seu patrimônio na hora da revenda. Veja abaixo algumas dicas para conservar e prologar a aparência e a vida de seu carro.

ALINHAMENTOJunto com o balanceamento e o rodízio de pneus, o alinhamento é vital para a

segurança, conservação e maior economia. Recomenda-se executar esses serviços a cada 10000 quilômetros para evitar o consumo prematuro dos pneus, o desequilíbrio do carro e o desgaste do sistema de suspensão e da direção.

ANTENASEla ainda é um objeto visado por ladrões e vândalos. Se for do tipo telescópico,

elétrica ou não, tome o cuidado de sempre recolhê-la antes de deixar o veículo. Se for do tipo rosqueado, retire e guarde dentro do carro em local que não seja visível do lado de fora. O melhor é parar sempre em um estacionamento de confiança.

BANCOSMesmo os revestidos de tecido sintético, que são bem mais resistentes, mancham.

Vazamentos de produtos químicos, alimentos líquidos ou pastosos e barro encabeçam a lista dos maiores responsáveis pela sujeira. Para uma limpeza profunda, procure uma empresa de confiança para a lavagem. Os de plástico podem ser limpos com um pano úmido. Porém, é importante não deixar que a sujeira, ou a poeira em excesso, se acumule. Bancos revestidos de couro também necessitam de cuidados. Para limpá-los, use um pano umedecido. O couro de boa procedência é impermeável e não encharca, nem fica quebradiço com o tempo. O ideal é hidratar o couro com vaselina líquida a cada seis meses. Retire o pó e aplique a vaselina. Tire o excesso e espere três horas até o couro absorver o produto. Em regiões mais quentes e úmidas, essa manutenção deve ser feita a cada dois meses. Procure estacionar sempre à sombra, pois o sol tende a ressecar o couro, causando rachaduras irrecuperáveis em sua superfície.

CAMBAGEMÉ o ajuste que determina o ângulo entre o chão e a linha vertical da roda. O

controle dessa inclinação, que pode ser positivo ou negativo, influencia as características de rolamento das rodas. Um sinal de que existe problema na cambagem é o desgaste irregular dos pneus. Uma checagem nas rodas a cada 10000 quilômetros, incluindo aí o rodízio dos pneus, é indicada. Oficinas especializadas fazem a leitura da inclinação por meio de sensores eletrônicos. Havendo necessidade, o acerto é feito apertando ou soltando um jogo de parafusos no braço de suspensão da roda ou diretamente no eixo. O alinhamento e o balanceamento devem ser incluídos no ajuste para que o acerto seja realmente eficiente

CATALISADORÉ um dispositivo instalado no escapamento com a função de transformar

substâncias poluentes em gases menos nocivos à atmosfera. Dependendo da qualidade do

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combustível utilizado, pode durar 80000 quilômetros. Porém, está sujeito a danos especialmente por estar instalado na parte inferior do veículo. Evite entrar em poças de água profundas e procure desviar de pedras maiores, que podem causar estragos. Catalisador danificado perde a eficiência, já que seus elementos internos, de cerâmica, se desfazem e não conseguem mais transformar os gases. E um novo custa bem caro.

 CINTO DE SEGURANÇAPeça fundamental para a segurança do motorista e dos passageiros e de uso

obrigatório por lei. Verifique sempre se os engates e os pontos de fixação da peça estão bem conservados e presos. As tiras devem estar bem costuradas e sem folgas. Os mecanismos também devem ser constantemente lubrificados. A manutenção inclui uma limpeza regular. Um pano umedecido com um detergente suave é indicado para manter as tiras limpas.

 EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIASe não tiver estepe, extintor de incêndio e o triângulo de sinalização no carro, você

pode ser multado, já que a legislação o obriga a tê-los. Equipamentos como macaco ou chave de roda são de apoio, mas não são obrigatórios. Porém, todos são de extrema utilidade e nunca podem faltar em um veículo. Cuide para que estejam sempre à mão e em plenas condições de uso. Estepe: Deve estar sempre calibrado e balanceado. Se precisar usá-lo e ele estiver murcho, prefira colocá-lo na parte traseira, instalando o pneu bem calibrado na frente. Extintor: Num incêndio, retire o lacre de inviolabilidade, levante a alavanca e aperte o gatilho na direção do fogo. Triângulo: Indica que um carro parado está com problemas. Deve ser colocado a uma distância de, no mínimo, 50 metros do veículo. Macaco: Atenção redobrada às instruções de uso que vêm no manual do proprietário. Macaco mal colocado pode causar acidentes. Chave de roda: A melhor é a do tipo cruzeta, que permite o uso dos pés para ajudar a soltar os parafusos da roda. Há outros itens que podem ser bastante úteis em emergências ou ocasiões imprevistas: luvas de tecido, panos para limpar as mãos e para forrar o chão (no caso de uma troca de pneu) ou os bancos e o porta-malas (quando for transportar algum objeto sujo ou molhado).

 ESCAPAMENTOCom o uso constante, sofre desgaste provocado pelos resíduos corrosivos de

combustível e óleo e deve ser trocado sempre que apresentar buracos ou rachaduras, para não comprometer o bom desempenho do motor. Composto por câmaras de expansão, conversores catalíticos e tubos, é o sistema responsável por recolher e eliminar os gases queimados no processo de combustão no motor, bem como pela redução do nível de ruído produzido por seu funcionamento, graças a um silenciador interno. Ele abafa o ruído do escape. Dentro do silenciador, há tubos perfurados e defletores que desviam o fluxo do gás, reduzindo sua velocidade e a pressão. Isso diminui as vibrações e o ruído.

 FARÓISA maioria dos motoristas não sabe, mas é necessário fazer revisões periódicas

dos faróis do carro. As lâmpadas devem ser trocadas a cada dois anos, aproximadamente. Além disso, buracos e depressões nas cidades e estradas fazem com que os faróis percam a regulagem de fábrica em até três meses. Por isso, recomenda-se fazer uma revisão completa a cada noventa dias. Lembre-se: olhos ofuscados por luz alta podem demorar até meio minuto para se recuperar. Quanto maior a velocidade, maiores os riscos de acidentes.

 FUSÍVEISSão simples de trocar porque geralmente a caixa que os contém encontra-se em

lugares de fácil acesso. O mais difícil é saber a que setor eles se referem. Por exemplo, se os faróis não acendem, a busca começa pelo quadro de fusíveis. Ele varia de lugar conforme o modelo do veículo. Para identificar a peça danificada, verifique um a um. Os queimados apresentam a fina lâmina interna rompida. Na dúvida, procure a informação no manual do proprietário (sempre uma leitura obrigatória), onde encontrará o esquema das posições de cada peça e seu equivalente. Em carros mais modernos, com eletrônica embarcada, a queima de fusíveis é mais rara. Em todo caso, é bom ter alguns de reserva no carro.

 LATARIANos carros atuais, ela já vem bem protegida de fábrica contra ferrugem e outros

agentes nocivos ao metal. Também não é difícil conservar a lataria do veículo contra poeira ou barro. Contra acidentes ou vandalismo isso já é bem mais complicado. Riscos, batidas de porta em estacionamentos ou ainda pequenos amassados que aparecem por alguém ter encostado

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no carro acontecem com freqüência. O mais importante é não deixar o conserto para mais tarde. Isso pode significar prejuízos maiores que os da batida. Pequenos retoques, “martelinho de ouro” e outros recursos são facilmente encontrados em serviços de reparos rápidos para resolver esses problemas. Procure fazer sempre, no mínimo, dois orçamentos antes de ordenar o serviço.

 LIMPADOR DE PÁRA-BRISAÉ um equipamento de primeira necessidade. Seu bom funcionamento é sinônimo

de segurança, em dias de neblina ou chuva. Verifique periodicamente a pressão do braço do limpador, a borracha das palhetas (se ela passa e deixa marcas no vidro, está na hora de trocá-las), bem como o jato do esguicho de água do pára-brisa.

 LUZESO bom funcionamento das luzes é fundamental em um veículo e pode evitar

situações de perigo. E não só os faróis. Lanternas, piscas, luzes de freio e de ré, iluminação interna, luzes do painel, bem como a fonte de energia – a bateria –, devem ser constantemente checados para que não haja surpresas. No caso da bateria, observe se os cabos estão oxidados (geralmente há o acúmulo de um pó pastoso esbranquiçado), ou se estão frouxos ou soltos.

 PINTURAA pintura lisa ou sólida é a mais comum (e mais barata) e usa apenas pigmentos

de cores. Utiliza-se laca ou esmalte para essa camada. Na pintura metálica, a tinta recebe a chamada carga de efeito, ou seja, laca acrílica e pigmentos de alumínio que deixam a superfície brilhante. A pintura perolizada leva pó de pérola e pigmento de mica (de origem mineral), que tornam as cores mais intensas. Embora a formulação das tintas tenha evoluído consideravelmente nos últimos tempos, tornando a superfície pintada mais resistente ao ataque de produtos químicos, certos cuidados devem ser tomados para mantê-la em ordem. Lave sempre que pegar poeira ou barro, após transitar em estradas de terra ou sob chuva. Não utilize querosene nem solvente. O ideal é usar um detergente bem suave, lavando e enxaguando rapidamente toda a superfície. Não deixe secar ao sol. Encerar e polir com regularidade, no mínimo a cada 90 dias, é importante para conservar a pintura e a boa aparência.

 RODASBuracos e guias são os seus maiores inimigos. Elas amassam e entortam em

choques mais fortes e só uma troca resolve o problema. Rodas em bom estado e pneus com especificação correta, devidamente calibrados, evitam desgastes, melhoram a segurança e economizam combustível. Para cada tipo de veículo, existem rodas com medidas adequadas para não prejudicar seu desempenho. Portanto, não é só a beleza que conta na hora de escolher rodas que não sejam originais de fábrica para seu carro.

 TETO SOLAREsse equipamento exige um bom funcionamento das borrachas de vedação e

lubrificação das articulações. É preciso ler o manual de cada fabricante com atenção, pois só ele contém as informações específicas para que você cuide bem do seu teto, prolongando sua vida útil. Quando o carro já sai de fábrica equipado com ele, não há problemas de desvalorização na hora da revenda. Atenção: o mesmo não acontece se o teto for colocado depois.

 VIDROSPara evitar riscos precoces, nunca ligue o limpador de pára-brisa quando o vidro

estiver seco. Ele normalmente acumula poeira, óleo e outras sujeiras. Para lavar os vidros, utilize sempre muita água com detergente suave ou limpa-vidros e uma flanela macia. Não deixe que a sujeira se acumule. Eles devem estar sempre bem limpos para não prejudicar a visibilidade, principalmente, e contribuem com a boa aparência do veículo.

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Funcionalidade das principais peças do carro

Tradução do conceito e da funcionalidade das principais peças e sistemas de um veículo.

Não tem jeito: quem gosta de automóvel sempre quer saber tudo sobre seu funcionamento, mas alguns componentes são bastante complicados para um leigo. Então, se você não é engenheiro mecânico, aqui você encontra a tradução do conceito e da funcionalidade das principais peças e sistemas de um veículo, de forma simples e clara.

AEROFÓLIOPeça com função aerodinâmica instalada na carroceria. Tem a finalidade de ajudar

a manter o veículo pressionado contra o solo quando em movimento. Na maioria dos carros de série, que rodam dentro dos limites de velocidade estabelecidos por lei, tem utilidade mais decorativa que efetiva. Nos carros de competição é que seu desempenho se revela fundamental, principalmente nos carros monopostos de rodas descobertas. Sem utilizar os aerofólios, eles simplesmente decolariam ao atingir grandes velocidades.

AIRBAGConsiderado acessório, é uma bolsa de ar que infla em caso de colisão para

proteger motorista e passageiro. O mais comum é o frontal, mas já existem carros com airbags laterais. Pode ser considerado um auxiliar do cinto de segurança. No Brasil, os carros estão equipados com o modelo europeu, que é detonado em batidas a partir de 24 km/h (com velocidade de explosão de 150 km/h), ou com o americano, que detona em colisões a partir dos 15 km/h com velocidade de explosão de 320 km/h. Em ambos os casos, o estrondo atinge aproximadamente 140 decibéis, o que equivale ao barulho produzido por uma turbina de avião. A bolsa é inflada quando um sensor de desaceleração ativa um recipiente que contém várias pastilhas propelentes. Elas recebem uma descarga elétrica que provoca a liberação de um gás, responsável por encher a bolsa. Todo esse processo não leva mais que 15 milissegundos (1 milissegundo equivale a 1 milésimo de segundo).

ALTERNADORO alternador é um gerador de corrente alternada que é transformada em corrente

contínua por componentes eletrônicos. É acionado por uma correia ligada ao motor. A própria bateria é recarregada graças ao funcionamento do alternador. Com isso, ela fornece a energia que alimenta faróis, lanternas, ar-condicionado, vidros elétricos, rádio e CD player e outros acessórios elétricos nos veículos.

AMORTECEDOREquipamento que integra o sistema de suspensão do automóvel. Instalado junto

com as molas em cada uma das rodas, compensa o balanço, absorve as oscilações da carroceria e é responsável por manter as rodas do carro sempre em contato com o chão diante das diferentes superfícies e irregularidades que podem surgir no solo, como lombadas e buracos.

AR-CONDICIONADOAparelho que muda a temperatura e a umidade de um ambiente dentro de limites

prefixados. Na realidade, o ar-condicionado não é propriamente um gerador de frio, e sim um transformador do ar ambiente para frio com a ajuda de um gás refrigerante que o alimenta. Possui um filtro para eliminar impurezas vindas do ar externo. Item de conforto praticamente indispensável em regiões tropicais, onde um carro estacionado ao sol pode atingir temperatura interna de até 70 entígrados. Recomenda-se uma revisão anual para verificar o filtro (quee pode acumular fungos, por exemplo) e o nível do gás e ligá-lo também no inverno para que seus componentes não fiquem ressecados. Nos carros 1.0 que têm ar-condicionado instalado de fábrica, sistemas desativam momentaneamente o aparelho, canalizando toda a potência possível para o motor em ultrapassagens, por questão de segurança. Atenção: todo ar-condicionado retira de 7,5 a 15 cavalos de potência do motor.

BARRA ESTABILIZADORA

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Limita a inclinação lateral do carro nas curvas, também conhecida como rolling. Se não existisse essa barra, ficaria apenas para as molas e os amortecedores o trabalho de evitar que a carroceria se inclinasse demais. Mesmo assim, a suspensão teria que ser bastante dura para impedir uma capotagem. Com o auxílio dessa barra, a suspensão pode ser mais macia e, em conseqüência, fornecer maior conforto sem comprometer a estabilidade do veículo nas curvas.

BATERIAFonte de energia elétrica do carro. É um acumulador de eletricidade. Aciona o

motor de arranque (que dá partida ao motor) e é responsável por manter todo o sistema elétrico do veículo em funcionamento.

BOBINAPeça que compõe o sistema elétrico. Gera uma corrente de alta tensão a partir da

menor corrente de energia contínua da bateria para o distribuidor (quando ele existe), que se encarrega de fornecer a faísca necessária para iniciar a combustão da mistura ar/combustível no interior do motor.

BOMBA DE ÁGUAPresente em todos os motores refrigerados a água, é o equipamento que faz o

líquido se movimentar pelo motor para resfriá-lo. Este componente serve para ativar sua circulação forçada no circuito de arrefecimento do motor. Retira o fluido quente do bloco e o leva para o radiador, que tem a função de resfriá-lo. É acionada por um motor elétrico ou pela correia que, ligada ao virabrequim, faz funcionar o alternador.

BOMBA DE COMBUSTÍVELEquipamento que leva o combustível até o motor pela linha de alimentação.

Existem dois tipos de bomba. A elétrica compõe um sistema mais moderno e é instalada dentro do próprio tanque de combustível. A mecânica, acionada por meio de um excêntrico instalado no eixo chamado comando, é menos utilizada atualmente. A movimentação de uma membrana elástica chamada diafragma dentro da bomba produz a sucção que impulsiona o combustível para o carburador, se for o caso, ou para o sistema de injeção.

CÂMBIO AUTOMÁTICOO câmbio automático pode ter até seis marchas. Dispensa a embreagem e seu

pedal. As letras e números que o acompanham são as iniciais em inglês das posições em que o câmbio funciona e os números são as marchas. Em alguns modelos, há uma canaleta lateral que serve para se mudar as marchas manualmente. É o chamado câmbio seqüencial.

CÂMBIO MANUALA caixa de mudança do tipo manual pode ter até seis marchas, mais a ré. Sem o

câmbio, as diferentes velocidades do motor não poderiam ser atingidas e nem haveria o total aproveitamento da potência motriz.

CARBURADORDispositivo que regula a mistura ar/combustível na dose certa para o motor. A regulagem é feita manualmente ajustando a válvula chamada agulha. Existem carburadores simples, duplos e até triplos, dependendo da canalização. Nos carros mais modernos, foi substituído pela injeção eletrônica.

CILÍNDROS DE VÁLVULASOs cilindros são aberturas no bloco do motor nos quais os pistões deslizam,

subindo e descendo de acordo com a explosão e o movimento do virabrequim. As válvulas servem para permitir a entrada da mistura ar/combustível (válvula de admissão) e deixar sair os gases resultantes da queima dessa mistura (válvula de escape).

CINTO DE SEGURANÇAEquipamento de segurança, de uso obrigatório por lei, que prende os ocupantes

do carro nos bancos. Dentro da caixa onde é feita a ancoragem do cinto de segurança existe uma engrenagem dentada que enrola e desenrola a tira do cinto. Ao lado dessa engrenagem, fica uma pequena esfera que aciona a trava em situações de impactos violentos. Em freadas bruscas, pode-se sentir que o cinto fica mais firme, segurando o corpo do seu usuário. A esfera funciona com a desaceleração, que aciona a trava de segurança, impedindo que a engrenagem

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se movimente. Os fabricantes do equipamento recomendam que, para maior segurança do motorista e dos passageiros, o cinto deve permanecer sempre o mais esticado possível (mesmo com o desconforto que isso possa causar).

COMANDO DE VÁLVULASÉ um eixo que controla o movimento das válvulas de admissão e escape.

Acionado pelo virabrequim por meio da correia dentada, engrenagens ou corrente, o eixo de comando de válvulas possui excêntricos que determinam com precisão qual válvula deve se abrir ou fechar naquele exato instante, de maneira que obedeçam a uma seqüência correta.

COMBUSTÍVELÉ uma substância que, em determinadas condições de pressão e temperatura, combina-se com o oxigênio e inflama-se, gerando calor. As substâncias combustíveis podem ser líquidas, sólidas ou gasosas. Por misturar-se finamente com o ar, consideram-se carburantes os combustíveis líquidos e gasosos usados para alimentar todos os motores de combustão interna. Pode ser gasolina, que é o mais conhecido e utilizado em todo o mundo, álcool, diesel ou GNV (gás natural veicular).

CORREIA DENTADACorreias transmitem movimento entre eixos paralelos. Existem correias planas,

trapezoidais e dentadas. A correia dentada (que não transmite o movimento por atrito, mas pela tração exercida pelos dentes da correia sobre os dentes da polia) tem a função de transmitir a rotação do virabrequim para o eixo que comanda as válvulas do motor, sem que haja um deslizamento da correia na polia. Se a correia quebrar, o motor pára e não pega nem no tranco. Tentativas podem danificar peças como bielas, válvulas e até mesmo o virabrequim.

DIFERENCIALÉ um componente que faz os eixos das rodas motrizes se movimentarem em

velocidades diferentes. Sem ele, seria mais difícil fazer curvas. A roda interna, em uma curva, percorre uma distância mais curta que a roda externa e o diferencial entra em ação para compensar essa diferença. Compõe-se de engrenagens cônicas, coroas e satélites que se interligam criando a geometria de raios menores e maiores que possibilita o giro do carro tanto em curvas à direita como à esquerda, amenizando também o desgaste dos pneus.

DIREÇÃOMecanismo ligado à caixa de direção, acoplando braços e terminais que

possibilitam o esterçamento (movimento das rodas). Basicamente, pode funcionar a partir de dois sistemas: mecânico ou servo-assistido. As do segundo tipo podem ser hidráulicas ou eletro-hidráulicas. Nesses dois casos, uma bomba hidráulica suaviza o movimento e diminui o esforço que o motorista faz para virar a direção. A hidráulica comum usa a força direta do motor para ativar o compressor de óleo. A pressão ajuda a mover as rodas ao virar o volante. Ja a eletro-hidráulica utiliza a energia de um pequeno motor elétrico ligado ao compressor por uma correia, aliviando o esforço do motor, que não precisa emprestar potência para seu funcionamento. Basicamente, o mecanismo comum e principal em todos esses casos é composto de pinhão e cremalheira.

EMBREAGEMExistente nos veículos com câmbio manual e nos semi-automáticos, a peça

intermediária que liga o motor à caixa de câmbio é composta por um platô, disco e a carcaça que gira na mesma rotação do motor. Quando o motorista pisa o pedal, o disco é liberado, passando a girar por inércia e permitindo que se faça a troca de marcha nesse intervalo de tempo. Nos carros de transmissão automática, a embreagem não existe. É substituída por um conversor de torque. Em grande parte dos carros, o pedal da embreagem começa a endurecer a partir dos 30000 quilômetros porque o conjunto passa a apresentar desgaste. A mola do disco perde de 20% a 30% de sua pressão. A mola do platô também sofre com a deterioração, prejudicando todo o mecanismo. O mau uso, como a utilização agressiva do pedal, contribui para o desgaste mais rápido da embreagem. Nesse caso, a única alternativa é substituir a peça.

FILTROSSão utilizados em todos os veículos e têm o objetivo de reter partículas e outras

sujeiras que possam prejudicar o desempenho dos componentes que protegem. O filtro de ar, que está localizado no início do coletor de ar, serve para reter poeira e partículas maiores que são puxadas pela aspiração do motor. Em grande parte dos carros, o de combustível fica

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próximo dos bicos injetores ou do carburador. O filtro de óleo normalmente fica bem visível, por estar instalado no bloco do motor. Estes últimos têm a função de eliminar as impurezas que existam nos líquidos.

FREIOSHá dois sistemas: a disco e a tambor. O primeiro funciona quando duas pastilhas

prendem o disco que acompanha o movimento da roda. No segundo, a pressão das lonas alojadas dentro do tambor faz com que este pare a roda. A maioria dos carros hoje tem um sistema misto, a disco na frente e a tambor atrás. Alguns são fabricados com discos nas quatro rodas. O funcionamento depende do fluido de freio e do estado dos discos, pastilhas, lonas e tambores. O fluido deve ser trocado a cada 30000 quilômetros, e as pastilhas e lonas, a cada 15000 – ou menos, se forem muito exigidos. O sistema de freio ABS (do inglês Antilock Braking System, ou sistema de antitravamento) oferece mais segurança nas frenagens graças a um dispositivo eletrônico que modula a pressão do fluido de freio nas rodas, impedindo que travem em freadas bruscas. Funciona comandado por uma unidade de controle, instalada perto do motor e ligada a quatro sensores, conectados a cada roda. Quando o pedal do freio é acionado, os sensores fazem a leitura da velocidade das rodas. A unidade de controle calcula qual roda deve girar mais devagar ou mais rápido para evitar uma derrapagem. Por isso ele é mais eficaz. E não se assuste ao usá-lo. Trepidações no pedal são normais no sistema com ABS. Mesmo com o pedal tremendo, deve-se mantê-lo pressionado, sem medo.

FUSÍVELÉ usado para proteger os circuitos elétricos de danos em caso de fluxo de carga

excessivo. É sempre bom ter alguns de reserva no carro, de várias amperagens (consulte o manual do proprietário), já que você mesmo pode trocá-los em uma emergência.

IGNIÇÃO ELETRÔNICAA ignição começa o processo da queima da mistura ar/combustível comprimida

pelo pistão. A eletrônica calcula o momento do ponto de ignição. Substitui os distribuidores convencionais por mapas eletrônicos, com resultado mais eficiente que a ignição convencional.

INJEÇÃO ELETRÔNICAA dosagem do combustível com o ar pelo sistema eletrônico dispensa a regulagem

manual porque o mapeamento programado na central eletrônica comanda a mistura ar/combustível em quantidades quase ideais. A sigla SPI ou SFI indica que um único bico injetor alimenta todos os cilindros. Também é conhecida como injeção monoponto. MPFI indica que cada cilindro possui o seu próprio bico injetor. É a chamada injeção multiponto. Existe um sistema mais moderno, o GDI (Gasoline Direct Injection), em que o bico injetor está instalado diretamente dentro da câmara de combustão. Ainda pouco conhecido e utilizado, este sistema acompanha alguns veículos mais luxuosos.

JUNTA DO CABEÇOTEPosicionada entre o bloco e o cabeçote do motor, essa junta é composta por uma

camada de amianto coberta por duas chapas de cobre. Sua forma reproduz com exatidão os vários perfis encontrados no cabeçote, que fornecem um apoio com vedação hermética para as câmaras de combustão, passagens de água e de óleo sob pressão, furos de retorno do óleo e condutos para as varetas das válvulas. A junta deve resistir às altas temperaturas da câmara de combustão (acima de 1000 graus centígrados) e à pressão, sem ficar incandescente nem provocar vazamentos.

JUNTA HOMOCINÉTICAAtualmente, a junta homocinética é usada para unir os semi-eixos às rodas

esterçantes nos carros que possuem tração dianteira. Sua articulação angular permite a movimentação das rodas de maneira uniforme. Isso evita as vibrações que normalmente ocorrem no cardã, também conhecido como cruzeta ou junta universal.

LUZESO farol baixo deve ser usado na cidade e na estrada. O alto pode ser utilizado

quando se trafega sozinho em uma rua ou estrada durante a noite. Ele amplia o campo de visão. Porém, não se deve utilizar farol alto se houver um veículo vindo na direção contrária ou se existir outro carro à sua frente. Em ambos os casos, o ofuscamento vai prejudicar a visibilidade do outro condutor. Também não se deve usá-lo quando há neblina – aí, por uma questão explicada pela Física: a refração. Para viajar com o carro carregado é recomendável

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verificar a regulagem da altura dos faróis, já que o veículo ficará com a traseira mais baixa em relação à dianteira.

LUZES DE ALERTA DO PAINELAs luzes dos indicadores de alerta se acendem no painel quando se fecha um

circuito elétrico. Por exemplo, as luzes que indicam a falta de óleo ou de fluido de freio estão ligadas a uma bóia dentro dos respectivos reservatórios. Quando o nível do líquido diminui, ela desce e encosta em um interruptor que fecha o circuito elétrico, fazendo a luz do painel acender. Esse alarme visual funciona também para todas as outras luzes que indicam o funcionamento ou problema em algum sistema.

MOTORResponsável por transformar energia em movimento, é o motor que gera os

cavalos (cv = cavalo-vapor) e o torque (a força de tração). Seus principais componentes são: cárter (reservatório de óleo), bloco (que abriga o virabrequim e os pistões), cabeçote (parte superior e sede da câmara de combustão), válvulas, eixo do comando de válvulas e seus outros assistentes, como velas e bicos injetores. Quando giramos a chave de ignição, ela aciona o motor de arranque, que faz o motor ligar. Ele também pode pegar no tranco. Só faça isso em emergências. O tranco pode quebrar o dente de uma engrenagem do câmbio, além de haver o risco de enxarcar o catalisador. Deve-se engatar a terceira marcha, mantendo o pé na embreagem. Ligue o contato. Com o carro em movimento, tire o pé da embreagem e torça para que o motor volte a funcionar. Importante: esse processo não se aplica a carros automáticos, que podem se danificar seriamente em uma tentativa dessas. Eles devem ser removidos por um guincho do tipo plataforma.

MOTOR DE ARRANQUEO motor de arranque é o equipamento que transforma a energia elétrica da bateria

em energia mecânica, transmitida ao motor para o início do seu funcionamento. Ele surgiu em 1912, mas passou a ser adotado pelos fabricantes de automóveis 15 anos depois, quando foi aperfeiçoado e deixou de apresentar problemas nos componentes elétricos, que diminuíam sua durabilidade. Seu funcionamento é simples. Ao se ligar o carro, o motor de partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que este entre em funcionamento. Como ele exige uma grande energia, se alguém esquecer o rádio ou os faróis ligados, a bateria pode descarregar e o carro só vai pegar no tranco. Por isso, manter a carga máxima da bateria é essencial para seu bom funcionamento.

ÓLEOSSão todas as substâncias lubrificantes que se apresentam no estado líquido em

temperatura normal. Existem diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, podendo ser de origem mineral ou sintética. São usados para diminuir o atrito entre peças móveis do motor e do câmbio. Fundamentais para o bom funcionamento do veículo, devem estar sempre dentro dos níveis recomendados pelas fábricas. O do motor requer trocas periódicas, também especificadas pelos fabricantes. Importante: não misture óleo mineral com sintético.

PLATINADOÉ o nome dado ao conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua

função é distribuir a energia elétrica para as velas na queima da mistura ar/combustível nos cilindros. O platinado entra em ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige verificação periódica e eventuais regulagens. O ideal é conferir seu funcionamento a cada 5000 quilômetros. Nos carros atuais, esse sistema foi substituído pela ignição eletrônica.

PNEUPara cada veículo há um tipo de pneu apropriado. Isso evita má aderência e

proporciona conforto e resistência ao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a nomenclatura 175/70 R13 S significa que ele tem 175 milímetros de largura e que a altura de sua lateral é de 70% dessa medida. O R é de radial, 13 é o diâmetro em polegadas do aro da roda e S indica que a velocidade máxima para este tipo de pneu é de aproximadamente 180 km/h.

RADIADORParte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor

entre ar/água ou ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma de

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tubos ou de colméia), por onde passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É importantíssimo manter a água – normalmente acrescida de um aditivo que reduza seu ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem no sistema – sempre no nível indicado no reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode atingir temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.

SUSPENSÃOSeu objetivo é controlar a estabilidade, trepidação, oscilação e flutuação das rodas

em contato com as irregularidades do piso. Sem as peças fundamentais como amortecedores e molas não seria possível amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas de suspensão podem ser independentes, interdependentes, a ar e até “inteligentes” ou ativos.

TRAÇÃOÉ a força que impulsiona um veículo. Gerada pelo motor, passa às rodas pelo

sistema de transmissão. Pode ser de três tipos: dianteira, traseira ou integral, também conhecida como tração nas quatro rodas. A tração dianteira exige um menor número de peças de transmissão. Com menos peso, há melhor aproveitamento da potência. Outra vantagem é o maior espaço disponível dentro da cabine, já que dispensa o uso do cardã e o túnel. A desvantagem é que sobrecarrega os pneus dianteiros, que são obrigados a tracionar o carro e ainda determinar as mudanças de direção. Na tração traseira, há a transferência de peso para o eixo de trás, diminuindo a possibilidade de o veículo patinar nas arrancadas, o que a torna ideal para carros com desempenho mais esportivo.

TURBOTurbinar um motor é torná-lo mais potente com a instalação de um

turbocompressor. A diferença entre os motores aspirado e turbo está exatamente na forma como o ar é admitido no motor. No aspirado, o ar é sugado pelo movimento dos pistões. A função do turbo é forçar grande volume de ar para dentro dos cilindros, por meio de uma turbina (turbocharger, que é movimentada pelos gases do escapamento) ou por um compressor mecânico (supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar no motor, há um aumento da energia gerada no momento da explosão dentro do cilindro, quando o pistão é empurrado para baixo com uma força maior, aumentando a potência proporcionalmente de 40% a 80%.

VELAÉ a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro

do cilindro e, em conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a 800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com material cerâmico que age como uma capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas: a explosão se dá pela compressão do combustível.

Como lidar com imprevistos no transito

Mesmo o mais prudente dos motoristas está sujeito a surpresas desagradáveis no caminho.

Mesmo o mais prudente dos motoristas está sujeito a surpresas desagradáveis no caminho. Diante de imprevistos, é preciso agir com rapidez e manter a calma. Por isso, aqui nós selecionamos as situações mais difíceis que acontecem com freqüência nas ruas e damos as dicas para você se sair bem delas. 

AQUAPLANAGEM - Com pista molhada, uma fina camada de água pode se formar entre os pneus e o solo, fazendo com que o carro perca a aderência e deslize sem nenhum controle. Esse problema acontece a partir dos 50 km/h, em geral, mas depende do

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volume de água. Se for muito grande, ela pode ocorrer até em velocidades menores, a partir dos 30 km/h. É como se você tentasse correr em uma pista de gelo. Manter os pneus em boas condições é importante para ajudar a evitar a aquaplanagem. Pneus desgastados, com sulcos que não estejam profundos o suficiente, aumentam as chances de que isso aconteça. Mas, caso aconteça, nunca pise no freio ou vire bruscamente o volante. Tire o pé do acelerador aos poucos (sempre com o veículo engrenado) e mantenha o volante reto. Quando sentir que os pneus estão voltando a ter contato com o solo, vire bem pouco e suavemente a direção para a direita e para a esquerda até sentir que o carro recuperou totalmente a aderência. 

ATOLAMENTO - Nas estradas de terra, o ideal é passar em baixa velocidade sempre com as rodas nas partes mais altas da pista, fugindo das depressões causadas pela passagem de outros veículos. Se a via estiver enlameada, o melhor é seguir em segunda marcha, que garante maior tração, acelerando com suavidade para que as rodas não patinem. Se atolar, retire um pouco do barro à frente das rodas, coloque galhos, pedras ou folhas sob os pneus e procure sair em primeira marcha, sempre de forma suave, para que as rodas não afundem mais. Desatolar o carro na areia pede basicamente os mesmos procedimentos que os na lama. A diferença é que você pode molhar a areia para que fique mais compacta e não ceda tanto com o peso do veículo. Na falta de galhos ou pedras, os próprios tapetes do carro poderão ser usados para calçar os pneus (eles também podem ser usados no caso do barro). Uma outra possibilidade é esvaziar um pouco os pneus para que tenham maior área de aderência com o solo.

BURACOS - Eles estão sempre presentes na cidade ou nas estradas. Velocidades mais altas podem comprometer a possibilidade de um desvio providencial e fazer com que se perca o controle do carro, ganhando uma roda amassada ou um pneu estourado. Ao perceber que não conseguirá evitar um buraco, mantenha o volante reto e não pise bruscamente no freio. Isso fará com que a pancada seja transmitida ao pneu e não diretamente à suspensão. Pisar na embreagem evitará danos ao câmbio, mas aliviar a pressão no acelerador já ajuda a diminuir o prejuízo.

CHAVES PERDIDAS - Comuns – Na compra de um carro, em geral o proprietário recebe duas cópias das chaves e a numeração secreta dos códigos para a confecção de uma terceira, caso uma das duas se extravie. Guarde sempre sua cópia em um lugar de fácil acesso. Possuir as duas chaves também valoriza seu carro na hora da venda. Se precisar, prefira fazer a cópia da chave em uma concessionária autorizada pela montadora do seu veículo. Com código – Na maioria dos casos, as chaves (original e a cópia) vêm de fábrica com um chip embutido. Desta forma, o carro só dá a partida se o sistema reconhecer o código de sua respectiva chave. As mais modernas também possuem controle remoto para acionamento de alarme e travamento das portas. Para fazer a reprodução das chaves, procure sempre uma concessionária autorizada de seu veículo. Carro trancado com a chave dentro – Trancar o carro com as chaves dentro acontece às vezes. Para evitar essa situação, fique atento ao sair do carro e condicione-se a fechar a porta do motorista por último. Tenha as chaves reservas em local acessível, de forma que alguém possa localizá-las para você em uma emergência como essa. Uma alternativa é levar sempre uma cópia (mesmo das simples) na carteira. Como último recurso, resta chamar o chaveiro mais próximo. 

DERRAPAGENS - Nos carros com tração dianteira existe a tendência de o veículo perder aderência e ir reto (sair de frente), em direção oposta à da curva – o chamado subesterçamento. Se isso acontecer, nunca pise no freio. Tire o pé do acelerador e gire o volante para dentro da curva até retomar a trajetória normal. Os carros equipados com tração atrás têm propensão a sair de traseira nas derrapagens em curvas –- o chamado sobre-esterçamento. Isto é, a parte de trás do carro sai lateralmente, não acompanhando a trajetória da curva. Nesse caso, tire o pé do acelerador e gire o volante para o lado contrário da curva até que o carro aponte para ela novamente. Retome a aceleração de forma gradativa.  

ESTOURO DE PNEU - Os projetos de pneus modernos raramente permitem que isso aconteça. Mesmo assim, sempre é bom examiná-los para verificar o surgimento de bolhas ou rachaduras, que podem ser causadas por impactos em buracos ou guias. Caso ele estoure ou esvazie com o carro em movimento, não pise no freio. Mantenha o carro em linha reta (provavelmente ele vai “puxar” para o lado do pneu estourado) e reduza a velocidade apenas tirando o pé do acelerador. Quando tiver o controle do veículo, sinalize e cuidadosamente saia para o acostamento ou outro local seguro para fazer a troca.  

FECHADAS - Para tentar evitar, esteja sempre atento aos carros que estão ao seu lado e à sua frente. Eles poderão fechá-lo em manobras repentinas e sem aviso, como mudanças de faixa ao encostar para apanhar um pedestre ou mesmo ao dobrar a esquina. Quanto mais devagar você estiver, mais tempo você terá para frear ou buzinar levemente avisando de sua presença. Evite andar no chamado ângulo morto, posição em que o motorista do veículo à frente não conseguirá tê-lo no campo visual dos espelhos retrovisores em função

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das colunas das janelas do carro. Se for fechado, evite simplesmente desviar para o lado oposto. Fazendo isso, você pode perder o controle e acertar outro carro próximo. O melhor é brecar, mantendo ao máximo sua trajetória. Tente ainda sinalizar para o motorista que vem atrás, evitando uma colisão traseira. E lembre-se: quando o outro motorista liga a seta para mudar de faixa, deve-se permitir que ele faça a manobra, dando-lhe espaço ou diminuindo a velocidade  

FREADA BRUSCA - Na cidade, não ande muito perto do carro da frente. Na estrada, você deve estar, no mínimo, a 2 carros de distância dele. Isso assegura uma margem para evitar possíveis colisões. Para manter a distância correta, olhe para a traseira do carro da frente. Se não enxergar os pneus, só o pára-choque, está perto demais. Se o outro veículo frear e seu carro tiver o dispositivo ABS, basta pisar fundo e forte, sem aliviar a pressão no pedal (mesmo que ele trepide, o que é normal), até o carro parar ou atingir uma velocidade adequada. Se não tiver o ABS, procure dosar a pressão no pedal, pisando e aliviando um pouco sempre que sentir que as rodas estão na iminência de travar (o que pode desgovernar o carro). Não desvie simplesmente. Você pode fechar ou atingir outro carro. E não esqueça: se o carro da frente tiver ABS, ele vai parar em um espaço menor. Como saber se ele tem ABS? Não há como. Melhor então aumentar a distância entre você e ele. 

GUINCHO - Esteja preparado para uma pane ou mesmo um acidente carregando sempre o número de telefone de um serviço de guincho especializado ou o da sua seguradora. Quando estiver longe de sua área habitual de circulação, como em uma viagem, consulte a Polícia Rodoviária. Se possível, dê preferência para o tipo plataforma, e até a sua chegada mantenha o veículo no acostamento e aguarde pacientemente dentro do carro. Não esqueça de sinalizar com o triângulo e pisca-alerta. No caso de parar perto de curvas, é aconselhável sinalizar os motoristas com galhos de árvores, por exemplo, antes da tangência.  

PÁRA-BRISA QUEBRADO - Para se prevenir, não ande muito próximo do veículo da frente para não ser atingido por pedras levantadas e atiradas pelos pneus dele. Redobre o cuidado quando estiver atrás ou quando cruzar com caminhões com carga exposta, que pode cair da caçamba e atingir seu pára-brisa. Até o começo dos anos 90, os pára-brisas eram de vidro temperado, que se estilhaça em centenas de pequenos pedaços e impede uma visão nítida. Se um vidro desse tipo quebrar, proteja sua mão com uma flanela e abra um buraco no vidro dando um soco. Abra um pouco os vidros para aliviar a pressão interna. Assim que recuperar a visibilidade, pare o carro em local seguro. Nos últimos dez anos os carros vêm sendo fabricados com vidro laminado, que trinca em pedaços maiores e não prejudica tanto a visão. Mesmo assim, evite seguir viagem com o vidro nessas condições, trocando-o na primeira oportunidade.  

PANE NO MEIO DA PISTA - Sinalize com a seta e com as mãos e tente levar o carro para a faixa da direita ou para o acostamento. Se isso não for possível, pare e ligue o pisca-alerta. Para evitar a possibilidade de atropelamento, saia do carro com cuidado e não deixe que outros passageiros, em especial as crianças, desçam antes que você. Coloque o triângulo a pelo menos 50 metros do veículo, permitindo que os outros motoristas o vejam e possam desviar com antecedência e segurança.

PEDESTRES - Na dúvida, sempre dê preferência aos pedestres. Respeite e obedeça a faixa de travessia, onde eles têm toda a prioridade. No trânsito, esteja sempre atento em ruas e avenidas movimentadas para conseguir prever as atitudes que o pedestre vai tomar e poder reagir a tempo. Principalmente se forem crianças, que podem sair correndo distraídas e atravessar na sua frente inesperadamente.  

REBOQUE DE OUTROS VEÍCULOS - O guincho é o único tipo de veículo autorizado a rebocar outro, segundo a legislação de trânsito. Isso porque ele possui os equipamentos adequados para a operação. Muitos tentam improvisar utilizando cordas, correntes, cabos de aço ou coisas do tipo. Além de correrem o risco de se soltar, tais acessórios não mantêm a distância segura entre os dois carros nem impedem que o de trás colida com o da frente. Em uma emergência deve-se usar uma peça sólida de metal, conhecida como “cambão”, apenas se a distância a ser percorrida for pequena. 

TRANSPORTE DE CRIANÇAS - “Lugar de crianças, menores de 10 anos, é no banco traseiro” (Código de Trânsito Brasileiro, artigo 64). E, mesmo atrás, devem usar cinto de segurança de três pontos, caso tenham altura de aproximadamente 1,50 metro e já possam apoiar os pés no assoalho do carro. Para crianças menores, deve-se usar cadeirinha adequada ao peso e à altura. A do tipo “conchinha” é indicada para recém-nascidos e crianças de até 9 quilos e deve ser colocada no banco traseiro, de costas para o painel e presa ao cinto de segurança de três pontos. Essa posição, em uma freada brusca ou batida, protege a cabeça, o pescoço e a coluna do bebê. Crianças entre 9 e 18 quilos devem ser levadas em cadeirinhas adequadas à faixa de peso, colocadas no banco traseiro de frente para o painel e presas pelo cinto. Crianças acima de 18 quilos devem usar os assentos “elevatórios” (boosters), sempre

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presos pelo cinto. Segundo a pediatra Regina Pirito, do Laboratório de Segurança Viária, só nessas condições é que se pode transportar crianças pequenas. O uso de almofada e/ou cinto é condenado.

Deu pane em meu Carro, o que fazer?

Noções básicas para você não ficar refém de mecânicos oportunistas.

Apesar de toda a tecnologia que equipa os carros modernos, qualquer motorista ainda está sujeito a enfrentar uma pane nos momentos mais inesperados. Por isso, nós selecionamos os principais motivos que podem fazer um carro parar de funcionar – além de outros problemas corriqueiros – e as providências necessárias. São noções básicas para você não ficar refém de oportunistas que se aproveitam da falta de conhecimento para inventar diagnósticos e cobrar por serviços desnecessários:  

O CARRO PAROU. O QUE PODE SER?BATERIA. Se a luz indicativa da bateria no painel estiver acesa, o problema pode

ser com ela ou com o alternador, que pode estar com defeito ou quebrado. Quando isso acontece, a energia da bateria é usada até o fim sem que haja a reposição da carga. Levando o carro até um auto-elétrico, o problema será resolvido com uma recarga na bateria ou realizando-se sua troca. Se for o alternador, ele também pode ser recondicionado ou, em um caso mais grave, trocado.  

BOBINA. Pode haver um superaquecimento da bobina, peça responsável por gerar a corrente de alta tensão que provoca a faísca nas velas. Quando isso ocorre, pode ser um sinal de desgaste da peça. Ela pára de produzir corrente e o carro não liga. O jeito é esperar que esfrie. Para acelerar o processo, desligue a chave, abra o capô e coloque um pano molhado sobre a bobina. Esperando cerca de dez minutos, o carro volta a ligar. Trata-se de uma solução de emergência. Assim que puder, passe em um auto-elétrico e troque a peça.  

BOMBA DE COMBUSTÍVEL. Muitas vezes a bomba de combustível falha e não consegue mandar o líqüido na pressão ideal para o sistema. Em carros com injeção eletrônica, uma maneira de saber se ela está funcionando é fechar os vidros e tentar dar a partida. Nesse momento é possível ouvir o zumbido da peça funcionando. Se não escutar esse barulho, o problema certamente está na bomba. No caso de carro com carburador, pode-se desencaixar dele a mangueira do combustível e pedir a alguém que acione a partida. Normalmente, a gasolina sairá pela mangueira. Se isso não acontecer, ela está com defeito. Trocá-la é um procedimento rápido e que pode ser feito no local por um mecânico experiente.  

CORREIA DENTADA. Ligada ao eixo do comando de válvulas, a correia é acionada pelo motor. Pode se partir, geralmente em movimento. À menor suspeita de que tenha se rompido, pare o carro e não tente dar a partida. A troca só deve ser feita em oficina ou concessionária. Mesmo assim, ajuda ter uma de reserva. Os fornecedores da peça recomendam sua substituição a cada 40 000 ou 50 000 quilômetros.  MOTOR AFOGADO. O motor pode parar de funcionar com o carro em movimento ou nem dar a partida. Ele pode ter “afogado” por excesso de combustível. Provavelmente uma falha no sensor de temperatura provocou o problema. O afogamento ocorre com mais freqüência em carros equipados com carburador. Aguarde um tempo e experimente ligá-lo de novo. Se não der certo, chame a assistência técnica.  

TAMPA DO DISTRIBUIDOR. Tampa do distribuidor trincada não deixa o carro funcionar. Quando isso acontece, a distribuição de energia para as velas fica prejudicada, ocasionando fuga de corrente elétrica. A solução é trocar a tampa, o que se pode fazer até sozinho com um mínimo de conhecimento sobre mecânica.   

Fonte: quatrorodas.abril.com.br

Militec-1

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Saiba tudo sobre a Militec-1 um produto que já é utilizado a algum tempo pela Marinha Americana e agora chega ao Brasil, que possui características únicas, sem similar nacional....

Gostaria de apresentar um produto que já é utilizado a algum tempo pela Marinha Americana e agora chega ao Brasil, que possui características únicas, sem similar nacional.

Militec-1 é um líquido sintético de coloração dourada, com viscosidade similar aos óleos SAE-10.

Apesar de ser freqüentemente adicionado ao óleo, Militec-1 não é um aditivo, pois este não contém melhoradores de viscosidade, não possui partículas em suspensão, não altera a composição físico-química e nem os intervalos de troca de óleo.

Isto quer dizer que ele pode ser utilizado puro ou misturado em qualquer tipo de lubrificante como óleo mineral, sintético, hidráulico, graxas, etc. Militec-1 é utilizado, inclusive misturado com o metanol, em competições de arrancada, para lubrificar a bomba elétrica de combustível e bicos injetores contra os efeitos altamente corrosivos deste tipo de combustível.

Isto porque Militec-1 é um composto altamente estável, que mistura com o óleo, mas não reage com este, utilizando-o apenas como veículo para chegar as superfícies metálicas e aderir a elas quimicamente, na presença de calor (adsorção*), saindo completamente do óleo, criando uma lubrificação permanente e protegendo esta superfície de atritos em aproximadamente 17 vezes.

Esta redução é tão visível, que logo após sua aplicação já se nota diferenças no comportamento do motor, com um funcionamento mais silencioso, mais “macio” e principalmente, um aumento de potência e diminuição de consumo reais, comprovados em dinamômetro tanto para motores Diesel, quanto para motores a gasolina. Portanto este aumento de potência e redução de consumo são conseqüências de uma redução de atritos, aumentando drasticamente a vida útil do motor ou de qualquer outro componente mecânico, com resultados comprovadamente superiores a qualquer outro tipo de produto similar ou aditivo.

Portanto não se trata de um produto milagroso, é apenas um poderoso redutor de atritos que reage nas superfícies metálicas do motor, câmbio, diferencial, etc, mantendo uma lubrificação permanente e ideal, mesmo em casos de contaminação do óleo com solventes, gasolina, álcool, água, etc.

Inúmeros teste foram feitos e comprovam um aumento de 5% de potência em motores a gasolina ou álcool, 6% em motores Diesel e uma redução de até 4 décimos por volta em motores para Karts.

A redução do consumo de combustível está entre 8% e 10% em ambos os casos (gasolina ou Diesel).

Também verificou-se uma diminuição da temperatura de trabalho em motores Diesel em 9%. Todos estes dados foram retirados de um misto de testes em dinamômetro ( por empresas sérias e sem nenhum interesse em beneficiar o produto) e de campo. Caso haja interesse, temos os laudos para comprovação.

As vantagens em alguns casos, chegam a ser superiores e mais em conta que um trabalho de remapeamento da injeção eletrônica. Em certos casos este aumento chega a 2% (contra 5% com a adição do Militec-1), a um custo em média 5 vezes maior e continuando imbatível no item consumo de combustível e proteção do motor.

Compare a outros produtos ou aditivos similares ou que prometem vantagens, pesquise ou peça comprovações reais sobre os benefícios mencionados. Nós mostramos porque temos comprovações tanto em laboratório, quanto em competições (é só perguntar para o pessoal que compete nas provas de Arrancada, Fórmula Truck, Baja 2000 e Karts, entre muitos outros) para se convencer dos benefícios obtidos com Militec-1.

Portanto, se for calculado o custo do produto em função dos benefícios, constata-se que só em economia de combustível, o produto apresenta um retorno bem maior que o investimento, lembrando ainda que por permanecer nas superfícies do motor, sua aplicação é feita a cada 20.000 ou 500 horas, independente das trocas de óleo neste período, o que o torna totalmente diferenciado dos aditivos, que precisam ser adicionados a cada troca.

- Motores (Gasolina, Álcool, Diesel): Aplique 60ml por litro de óleo, a cada 20.000 KM ou 500 horas. Em condições severas dobre a quantidade (Trabalhos superiores a 5.000 RPM)

- Motores 2 Tempos (Motos, Barcos, Jetskis, Karts) : Aplique 60ml por litro de óleo 2 tempos.

- Câmbio Manual: Aplique 60ml por litro de óleo, a cada 48.000 KM ou 1.000 horas.

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- Câmbio Automático: Aplique 30ml por litro de óleo, a cada 48.000 KM ou 1.000 horas.

- Diferenciais: Aplique 30ml por litro de óleo, a cada 48.000 KM ou 1.000 horas.- Caixas De Redução e Compressores De Ar : Aplique 100ml por litro de óleo, na

primeira aplicação. Posteriormente, 60ml por litro de óleo, a cada 1.000 horas.- Sistemas Hidráulicos: Aplique 20ml por litro de fluido hidráulico, a cada troca de

fluido.Outras Maneiras De Usar Militec-1- Aplique uma fina película de militec-1 diretamente sobre a peça metálica e

“cozinhe-a” durante 30 minutos, à 80°C (Forno, Estufa ou por Indução)- Para adicionar à graxa, aplique 15% de militec-1 (Por Peso). E misture de forma

homogênea.- Aplique várias gotas de militec-1 puro à ferramenta, em operações de corte de metais.

TROQUE O ÓLEO CONFORME RECOMENDAÇÕES DO FABRICANTE

Benefícios do Uso De Militec-1:- Reduz o atrito e, consequentemente, o desgaste.- Aumenta a potência usando a mesma energia.- Melhora a acomodação entre os anéis de pistão e as paredes do cilindro,

resultando em melhor compressão- Requer menos energia para dar a partida nos motores.- Reduz o calor gerado nas partes móveis em atrito.- Reduz a oxidação, a decomposição térmica e a corrosão.- Reduz a emissão de gases poluentes.- Permanece absorvido às peças, independente das trocas de óleo.- Mantém a lubrificação permanente em todas as superfícies metálicas.- Não afeta a viscosidade, nem as propriedades físico-químicas do óleo.- Não altera as tolerâncias de folga do equipamento.- Protege as peças inclusive no caso de contaminação do óleo por outros

elementos (Gasolina, Diesel, Álcool, Água, Solventes, Poeira, ETC.).- Evita que contaminantes ( Borras, Vernizes, Carbonizações ) e partículas se

depositem nas superfícies metálicas.OBSERVAÇÃO: EQUIPAMENTOS OU MOTORES QUE ESTEJAM COM

DESGASTES ACIMA DA TOLERÂNCIA PODEM NÃO OBTER OS BENEFÍCIOS MENCIONADOS.

Aplicações De Militec-1:Militec-1 pode ser aplicado em todos os tipos de equipamentos tais como :

motores de todos os tamanhos, à diesel, gasolina, álcool, de dois ou quatro tempos; transmições e diferenciais automotivos e industriais; compressores de todos os tipos, incluindo os de refrigeração; rolamentos; redutores; mancais; bombas; sistemas hidráulicos; correntes; armas; karts; jetskis; bicicletas; hobby modelismo; entre outros.

Militec-1 é também um excelente fluido de cortes para ferramentas de torno ou usinagem.Militec-1 funciona em qualquer lugar onde duas peças de metal se friccionam, sem alterar as tolerâncias de folga do equipamento.

Como Funciona Militec-1:Militec-1 simplesmente usa o lubrificante como um meio para chegar às

superfícies metálicas em atrito e aos pontos críticos de calor dentro do equipamento. Chegando a esses locais, militec-1 sai completamente do lubrificante, e as moléculas de militec-1 fixam-se na superfície metálica (adsorção*). Isso ocorre entre 38°C e 66°C, dependendo das condições de atrito e carga. O efeito dessa reação enrijece a superfície metálica ( não a endurece ) – tornando-a aproximadamente 17 vezes mais resistente quando a reação se completa. Além do aumento da resistência da superfície metálica, militec-1 reduz drasticamente o atrito e o arrasto parasítico entre os metais.

* adsorção - processo pelo qual átomos, moléculas ou íons são retidos na superfície de sólidos através de interações de natureza química ou física.

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