Turma: SEMIEXTENSIVO Lista Nº - Goiânia - GO · 2016. 6. 16. · Até março de 2018, segundo a...

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EIXOS TEMÁTICOS - SEGURANÇA & VIOLÊNCIA URBANA + MÍDIAS & REDES Turma: SEMIEXTENSIVO Lista Nº Redação Data: __/__/2020 ____ TEXTOS MOTIVADORES TEXTO 1 TEXTO 2 De meados de outubro de 2017 até janeiro deste ano, famílias que aguardavam a Polícia Civil do Rio identificar o corpo de seus de parentes mortos ou desaparecidos tiveram que enfrentar a crise do estado, prolongando ainda mais a angústia por que passavam. A falta de kits para a realização de exames de DNA pelo Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF) paralisou o serviço por três meses. Foi preciso ter paciência. A situação só se normalizou após uma compra emergencial, suficiente para cerca de cem laudos. Por enquanto, o serviço está mantido. O problema faz parte de um cenário de penúria enfrentado pelo Departamento de Polícia Técnica e Científica (DPTC) da Polícia Civil. Nos órgãos que compõem o núcleo, faltam desde materiais mais elementares, como luvas, lâmpadas, sabão e reagentes para testes de confirmação de drogas, até os mais complexos, como é o caso dos kits de DNA, ou equipamento mais eficaz para detectar a presença de sangue na cena de um crime. Polícia sofre com falta de materiais para elucidação de crimes. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/>. Acesso em: ago. 2019. Monitorar o avanço do desmatamento, ajudar no cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), construir mapas tridimensionais para incursões da polícia, acompanhar operações em áreas de risco e até ajudar no resgate de vítimas de afogamento. Nos últimos dois anos, o uso de aeronaves não tripuladas – conhecidas como drones – tem se multiplicado dentro da administração pública. Até março de 2018, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), havia 38,4 mil drones regulamentados no Brasil – mais do que o triplo (13,2 mil) em relação a julho de 2017. Cerca de um terço dos equipamentos têm funções profissionais. Duas novas regulamentações aprovadas em 2017 pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo, do Ministério da Defesa, ajudaram a aumentar esse tipo de uso. O órgão facilitou voos em proveito de órgãos governamentais e exclusivos em operações de segurança pública, defesa civil e fiscalizações da Receita Federal. Antes dessas normas, não havia um padrão e era necessário analisar caso a caso, o que dificultava a operação prática dos equipamentos pelos órgãos públicos. TOLEDO, Luiz Fernando. Pelo menos 36 órgãos de segurança pública já usam drones no Brasil. Estadão. São Paulo. 7 maio 2018. Disponível em: <http://www.estadao.com.br>. Acesso em: mar. 20120. (Adaptado.) TEXTO 3 Um novo aplicativo para apoio às comunidades contra a criminalidade local está disponível no Brasil. O CityCop, app gratuito de combate à criminalidade, foi lançado em 2014 no Uruguai e já é usado também em países como Argentina e Chile. A ferramenta funciona como um GPS de alerta comunitário em tempo real, alimentado por denúncias de crimes, como assaltos a pedestres e a comércios, roubo de veículos, invasões a domicílio, atividade suspeita, homicídio, vandalismo, venda de droga e assédio/violação. O app soma 120 mil usuários. Desde a sua criação, já recebeu quase R$ 3 milhões (US$ 1 milhão) de investimentos. Polícia sofre com falta de materiais para elucidação de crimes. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/>. Acesso em: mar. 2020. TEXTO 4 O reconhecimento facial já não é mais uma tendência, mas uma realidade. A falta de conhecimento ainda gera dúvidas em relação à falta de privacidade, mas o fato é que a tecnologia agrupa uma série de benefícios, principalmente com relação à segurança pública. É um tema polêmico. Mesmo com todas vantagens, muitas questões podem ser levantadas quanto à privacidade dos indivíduos e sua liberdade de ir e vir. Resumidamente, a solução consiste em mapear a imagem do rosto de um indivíduo, gravando as distâncias entre pontos específicos, baseando-se pelos olhos, boca e nariz. No Brasil, desde os carnavais do Rio de Janeiro e Salvador, em 2018, já existem iniciativas com elevado grau de maturidade. O objetivo é monitorar a festa remotamente e identificar, por meio do reconhecimento facial, pessoas que tenham mandado de prisão em aberto, pessoas com passagens na polícia e desaparecidos. É a tecnologia a favor da segurança pública. CIACCIO, Maurício. Reconhecimento facial: segurança e privacidade devem caminhar juntas. Computerworld. 23 maio 2019. Disponível em: <https://computerworld.com.br/>. Acesso em: mar. 2020.(Adaptado.)

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  • EIXOS TEMÁTICOS - SEGURANÇA & VIOLÊNCIA URBANA + MÍDIAS & REDES

    Turma: SEMIEXTENSIVO Lista Nº

    Redação Data: __/__/2020____

    TEXTOS MOTIVADORES TEXTO 1

    TEXTO 2De meados de outubro de 2017 até janeiro deste ano, famílias que aguardavam a Polícia Civil do Rio identificar o corpo de seus de parentes mortos ou desaparecidos tiveram que enfrentar a crise do estado, prolongando ainda mais a angústia por que passavam. A falta de kits para a realização de exames de DNA pelo Instituto de Pesquisa e Perícia em Genética Forense (IPPGF) paralisou o serviço por três meses. Foi preciso ter paciência. A situação só se normalizou após uma compra emergencial, suficiente para cerca de cem laudos. Por enquanto, o serviço está mantido.O problema faz parte de um cenário de penúria enfrentado pelo Departamento de Polícia Técnica e Científica (DPTC) da Polícia Civil. Nos órgãos que compõem o núcleo, faltam desde materiais mais elementares, como luvas, lâmpadas, sabão e reagentes para testes de confirmação de drogas, até os mais complexos, como é o caso dos kits de DNA, ou equipamento mais eficaz para detectar a presença de sangue na cena de um crime.

    Polícia sofre com falta de materiais para elucidação de crimes. Disponível em: . Acesso em: ago. 2019.

    Monitorar o avanço do desmatamento, ajudar no cálculo do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), construir mapas tridimensionais para incursões da polícia, acompanhar operações em áreas de risco e até ajudar no resgate de vítimas de afogamento. Nos últimos dois anos, o uso de aeronaves não tripuladas – conhecidas como drones – tem se multiplicado dentro da administração pública.Até março de 2018, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), havia 38,4 mil drones regulamentados no Brasil – mais do que o triplo (13,2 mil) em relação a julho de 2017. Cerca de um terço dos equipamentos têm funções profissionais. Duas novas regulamentações aprovadas em 2017 pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo, do Ministério da Defesa, ajudaram a aumentar esse tipo de uso. O órgão facilitou voos em proveito de órgãos governamentais e exclusivos em operações de segurança pública, defesa civil e fiscalizações da Receita Federal. Antes dessas normas, não havia um padrão e era necessário analisar caso a caso, o que dificultava a operação prática dos equipamentos pelos órgãos públicos.

    TOLEDO, Luiz Fernando. Pelo menos 36 órgãos de segurança pública já usam drones no Brasil. Estadão. São Paulo. 7 maio 2018. Disponível em: . Acesso em: mar. 20120. (Adaptado.)

    TEXTO 3Um novo aplicativo para apoio às comunidades contra a criminalidade local está disponível no Brasil. O CityCop, app gratuito de combate à criminalidade, foi lançado em 2014 no Uruguai e já é usado também em países como Argentina e Chile. A ferramenta funciona como um GPS de alerta comunitário em tempo real, alimentado por denúncias de crimes, como assaltos a pedestres e a comércios, roubo de veículos, invasões a domicílio, atividade suspeita, homicídio, vandalismo, venda de droga e assédio/violação. O app soma 120 mil usuários. Desde a sua criação, já recebeu quase R$ 3 milhões (US$ 1 milhão) de investimentos.

    Polícia sofre com falta de materiais para elucidação de crimes. Disponível em: . Acesso em: mar. 2020.

    TEXTO 4O reconhecimento facial já não é mais uma tendência, mas uma realidade. A falta de conhecimento ainda gera dúvidas em relação à falta de privacidade, mas o fato é que a tecnologia agrupa uma série de benefícios, principalmente com relação à segurança pública. É um tema polêmico. Mesmo com todas vantagens, muitas questões podem ser levantadas quanto à privacidade dos indivíduos e sua liberdade de ir e vir. Resumidamente, a solução consiste em mapear a imagem do rosto de um indivíduo, gravando as distâncias entre pontos específicos, baseando-se pelos olhos, boca e nariz. No Brasil, desde os carnavais do Rio de Janeiro e Salvador, em 2018, já existem iniciativas com elevado grau de maturidade. O objetivo é monitorar a festa remotamente e identificar, por meio do reconhecimento facial, pessoas que tenham mandado de prisão em aberto, pessoas com passagens na polícia e desaparecidos. É a tecnologia a favor da segurança pública.

    CIACCIO, Maurício. Reconhecimento facial: segurança e privacidade devem caminhar juntas. Computerworld. 23 maio 2019. Disponível em: . Acesso em: mar. 2020.(Adaptado.)

  • PROPOSTA DE REDAÇÃO DISSERTAÇÃO — ENEM

    A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema O USO DA TECNOLOGIA NO COMBATE A CRIMES NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

    DISSERTAÇÃO E ARTIGO DE OPINIÃO — OUTROS VESTIBULARESConsiderando as ideias apresentadas nos textos e também outras informações que julgar pertinentes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: COMO O USO DA TECNOLOGIA PODE AJUDAR NO COMBATE A CRIMES NO BRASIL?Instruções:

    ▪ A dissertação deve ser redigida de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.▪ Escreva, no mínimo, 25 linhas, com letra legível e não ultrapasse o espaço de 35 linhas da folha

    de redação.▪ Dê um título a sua redação

    REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL

    REPERTÓRIOS CONCEITUAL

    Dissociando-se o par ver/ser visto, automatiza-se e desinvidualiza-se o poder. O Panóptico organiza espaços que permitem ver, sem ser vistos, portanto, uma garantia de ordem. Assim, a vigilância torna-se permanente nos seus efeitos, mesmo que não fosse na sua acção. Mais importante do que vigiar o prisioneiro o tempo inteiro, era que o mesmo se soubesse vigiado. Logo, não era finalidade do Panóptico fazer com que as pessoas fossem punidas, mas que nem tivessem a oportunidade para cometer o mal, pois sentiriam-se mergulhadas, imersas num campo de visibilidade. Em suma, o Panóptico desfaz a necessidade de combater a violência física com outra violência física, combatendo-a antes, com mecanismos de ordem psicológica. A essência do Panóptico reside na centralidade da situação de inspecção, ou na construção, sem duvida ficcional, de uma espéc ie de "inspector central", omnipotente, omnipresente e, principalmente, omnividente.

    O Panóptico (...) tem seu principio não tanto numa pessoa como numa certa distribuição concertada dos corpos, das superfícies , das luzes, dos olhares; numa aparelhagem cujos mecanismos internos, produzem a relação na qual se encontram presos os indivíduos (...) Pouco importa, consequentemente, quem exerce o poder. Um indivíduo qualquer, quase tomado ao acaso, pode fazer funcionar a máquina: na falta do director, sua família, os que o cercam, seus amigos, suas visitas, até seus criados (...) Quanto mais numerosos esses observadores anónimos e passageiros, tanto mais aumentam para o prisioneiro o risco de ser surpreendido e a consciência inquieta de ser observado.Foucault, (1997), pag:167

    Quem está submetido a um campo de visibilidade, e sabe disso, retoma por sua conta as limitações do poder; fá-las funcionar espontaneamente sobre si mesmos; inscreve

    em si a relação de poder na qual ele desempenha simultaneamente os dois papeis: torna-se o princípio da sua própria sujeição. Foucault, (1997), pag:168

    O Panóptico (...) deve ser compreendido como um modelo generalizável de funcionamento; uma maneira de definir as relações de poder com a vida quotidiana dos homens. Bentham sem duvida o apresenta como uma instituição particular, bem fechada em si mesma. muitas vezes se fez dele uma utopia do encarceramento perfeito.

    Jeremy Bentham –filósofo

    *Londres, 15 de fevereiro de 1748† Londres, 6 de junho de 1832

    Michel Foucault –filósofo

    *Poitiers (França), 15 de outubro de 1926† Paris, 25 de junho de 1984

    SOCIEDADE DA VIGILÂNCIAPANÓPTICO

    REPERTÓRIOS ESTÉTICOS

    Assista ao clipe

    REPERTÓRIO FACTUAL

    Leia aqui o artigo

    Guilherme NogueiraRiscado

    Página em brancoENEM (2018).pdfNOTA:

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