Tuber Co Lose

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Agente: É uma bactéria Mycobacterium tuberculosis, normalmente conhecida por bacilo de Kock. Reservatório: os principais são o tipo humano e o tipo bovino. Portas de saída: Tipo humano Vias respiratórias; Vias génito-urinárias (muito raras); Etc… Tipo bovino Glândulas mamárias; Modo de transmissão: Contágio directo (como tosse, espirros, etc. ou contacto sexual); Contágio indirecto (alimentos e objectos contaminados, etc.); Portas de entrada: As mais habituais são: Via respiratória; Via digestiva; As menos usuais são: Via génito-urinária; Via cutânea (escoriações provocadas por objectos cortantes); Período de incubação:

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Agente:

É uma bactéria Mycobacterium tuberculosis, normalmente conhecida por bacilo de Kock.

Reservatório: os principais são o tipo humano e o tipo bovino.

Portas de saída:

Tipo humano

Vias respiratórias; Vias génito-urinárias (muito raras); Etc…

Tipo bovino

Glândulas mamárias;

Modo de transmissão:

Contágio directo (como tosse, espirros, etc. ou contacto sexual); Contágio indirecto (alimentos e objectos contaminados, etc.);

Portas de entrada:

As mais habituais são:

Via respiratória; Via digestiva;

As menos usuais são:

Via génito-urinária; Via cutânea (escoriações provocadas por objectos cortantes);

Período de incubação:

É necessário um período de 4 a 6 semanas para se dar a primeira infecção, esta pode não ultrapassar esta fase mas também pode reactivar-se após o período variável, que pode chegar a atingir muitos anos.

Aspectos clínicos:

Os aspectos clínicos dependem das lesões provocadas pelo bacilo. É preciso notar o surgimento e desenvolvimento das lesões e, mais tarde, a cura, que vai depender do número de bacilos durante a infecção e da resistência do organismo. Podem distinguir-se dois tipos, de acordo com a fase de evolução da doença.

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1º Tipo:

As lesões primárias provocadas pelo bacilo, qualquer que seja o órgão atingido, consistem habitualmente, numa reacção inflamatória que leva à acumulação de líquidos, produzindo um inchaço local (edema). No edema, alem do líquido, também se encontram glóbulos brancos.

Este tipo de lesões é muito frequente nos pulmões e manifesta-se pelo aparecimento de sintomas semelhantes aos da pneumonia. Estas lesões podem ter duas evoluções: para a cura ou para um segundo tipo de lesões bastante mais graves.

2º Tipo

Neste tipo de lesões, o edema evolui, havendo formação dos tubérculos, ou seja, de nódulos. Estes nódulos acabam por romper (ulcerar), lançando o seu conteúdo para o exterior. Deste modo, os bacilos da tuberculose ou disseminam-se pelos tecidos vizinhos, ou são conduzidos para outras regiões do organismo através do sangue, da linfa, das vias respiratórias ou das digestivas. Esta ultima fase da doença provoca uma elevada mortalidade na taxa de indivíduos afectados.

É possível detectar a doença, porém, os sintomas são muito variáveis, dependendo da gravidade da doença e do órgão afectado. Apesar disso existem quatro sintomas comuns:

Febre geralmente pouco elevada (raramente superior a 38 graus centígrados);

Emagrecimento; Fraqueza; Falta de apetite (anorexia);

As principais formas clínicas de tuberculose são:

Pulmonar: cerca de 75% dos indivíduos jovens e adultos apresentam sinais de foco curado. As lesões secundárias são mais frequentes nos pulmões do que noutro órgão e podem ter como sintomas e tosse seca e hemoptises.

Intestinal: muito rara. E devida à ingestão de bacilo através do leite contaminado. É mais em crianças.

Cutânea (lúpus): é de evolução lenta e ataca regra geral a face.

Genital feminino: este órgão, por norma só e atacado após se ter verificado de outros órgãos. A gravidade desta doença depende da idade da idade e do facto de a doente estar ou não, grávida. Devido à evolução da doença, o útero pode

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ser infectado, o que acarreta o aparecimento de hemorragias, dores abdominais, etc.

A infecção do útero pode ter consequências graves, pois pode conduzir à esterilidade feminina.

Generalizada: resulta da disseminação do bacilo de tuberculose a todo o organismo, pelo sangue e pela linfa. É uma forma muito grave.

Diagnóstico: a existência da infecção é evidenciada pela alergia à tuberculina. Se a prova for positiva, isso não significa que o organismo criou imunidade à tuberculose está em evolução, mas apenas que o organismo foi sensibilizado pelo bacilo. O diagnóstico baseia-se em sintomas clínicos, análises laboratoriais e os exames radiológicos.

Tratamento:

Repouso físico e mental; Numa alimentação equilibrada; Em medicamentos específicos (pelo menos durante um ano); Eventualmente, em medidas cirúrgicas;

Medidas de prevenção:

Isolamento do doente com internamento hospitalar, principalmente para o caso dos que são alcoólicos, débeis mentais ou com deficiente situação socioeconómica. Nos restantes casos, o tratamento pode ser efectuado no próprio domicílio;

Evitar o contacto do doente com crianças; Desinfecções das secreções respiratórias e objectos contaminados; Declaração dos casos diagnosticados às autoridades sanitárias; Prova à tuberculina, nas crianças até aos 2 anos, pelo adesivo de

Volmer e, nos adultos, pela prova de Mantoux; Se a prova de Mantoux for positiva, deve ser seguida de uma radiografia

(a conhecida microrradiografia). Se as provas à tuberculina forem negativas, deve proceder-se, principalmente nas crianças, à vacinação e revacinação pelo BCG.;

Rastreios pelas provas tuberculinas e microrradiografias da população em geral;

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