TÍTULO I: APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO...APRESENTAÇÃO O presente Projeto Político...
Transcript of TÍTULO I: APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO...APRESENTAÇÃO O presente Projeto Político...
SumárioAPRESENTAÇÃO..............................................................................................................................................9PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO............................................................................................................10
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO....................................................................................101.1. COLÉGIO: ................................................................................................................................101.2. LOCALIZAÇÃO: ....................................................................................................................101.3. DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: .................................................................................101.4. NRE: .........................................................................................................................................101.5. ENTIDADE MANTENEDORA: .............................................................................................101.6. ATO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: ......................................................101.7. ASPECTOS HISTÓRICOS:......................................................................................................101.8. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR:.......................................................11
Identificação dos problemas relativos à aprendizagem:..................................................131.9. CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DE RECURSOS HUMANOS:...............................13
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR: ..................................................................................142.1. MODALIDADE DE ENSINO:................................................................................................142.2. NÚMERO DE TURMAS: 14....................................................................................................142.3. TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Manhã, Tarde e Noite...................................................142.4. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E NORMAS DA ESCOLA.....................................142.5. REGIME E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ESCOLAR............................14
Critérios de organização de turmas..................................................................................153. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO .................................................................164. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO...............................................................................17
4.1. CONCEPÇÕES QUE EMBASAM AS AÇÕES DA PROPOSTA EDUCATIVA DO COLÉGIO:........................................................................................................................................174.2. FILOSOFIA DA ESCOLA .......................................................................................................194.3. PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS............................................................................20
Princípio da Gestão Democrática:...................................................................................20Trabalho como princípio educativo:................................................................................21Tecnologias:.....................................................................................................................22Ensino-aprendizagem:.....................................................................................................23Avaliação:........................................................................................................................24Processo de Promoção: Classificação e Reclassificação.................................................26 ........................................................................................................................................26Formação Continuada......................................................................................................26
4.4. OBJETIVOS GERAIS DO COLÉGIO.....................................................................................274.5. O CURRÍCULO ESCOLAR DEVE CONTEMPLAR:............................................................28
Estudos sobre o Estado do Paraná...................................................................................29Língua Espanhola............................................................................................................29Estudos com as diferentes temáticas da diversidade.......................................................30Estudo dos desafios contemporâneos como:...................................................................31Meio Ambiente................................................................................................................31Enfrentamento à Violência..............................................................................................31Cidadania fiscal...............................................................................................................32Direitos Humanos............................................................................................................33
4.6. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS:.......................................................................................334.7. INCLUSÃO EDUCACIONAL.................................................................................................334.8. PROGRAMAS E ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO...............................34
Sala de Apoio à Aprendizagem.......................................................................................34CELEM............................................................................................................................35Estágio.............................................................................................................................35Programa brigadas escolares – defesa civil na escola.....................................................35Atividades Complementares Curriculares de Contra turno.............................................36
4.9. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA.....................................................................374.10. ACOMPANHAMENTO E REALIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE.................................37
5. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA..........................................................................................................38Articulação com a família................................................................................................40Instâncias colegiadas.......................................................................................................40Plano de trabalho docente................................................................................................41
3
Formas de acompanhamento e avaliação institucional do PPP.......................................41BIBLIOGRAFIA...............................................................................................................................................41
ANEXOS.....................................................................................................................................................43MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL...........................................................44MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIO.............................................................................46CALENDÁRIO...........................................................................................................................49PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO......................................................................................................................50LEGISLAÇÃO DO ESTÁGIO...................................................................................................51EQUIPE MULTIDISCIPLINAR................................................................................................52
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR...........................................................................................53DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS.....................................................................................53
APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................53OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA.......................................................................................546º ANO.............................................................................................................................................547º ANO.............................................................................................................................................558º ANO.............................................................................................................................................569º ANO.............................................................................................................................................57BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................58
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA ..................................................................58APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................58OBJETIVOS GERAIS......................................................................................................................59CONTEÚDOS CURRICULARES ESPECÍFICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL..........606º ANO.............................................................................................................................................60A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO CULTURAL...............................................................60
- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA........................................................................60MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS...............................................................................60MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS ..............................................................................60MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO............60JOGOS E BRINCADEIRAS...........................................................................................61DISPOSIÇÃO E MOVIMENTAÇÃO BÁSICA DOS JOGOS DE TABULEIROS .....61DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE.......................61
7º ANO.............................................................................................................................................61MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS...............................................................................61MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS ..............................................................................61MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO............62JOGOS E BRINCADEIRAS...........................................................................................62
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE........................................628º ANO.............................................................................................................................................62A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO HISTÓRICO CULTURAL........................................62
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS...............................................................................62MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS ..............................................................................63MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO............63JOGOS E BRINCADEIRAS...........................................................................................63
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE........................................639º ANO.............................................................................................................................................63A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO CULTURAL...............................................................63
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS...............................................................................63MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS...............................................................................64MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS DE DANÇA E TEATRO...................64JOGOS E BRINCADEIRAS...........................................................................................64
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE........................................64CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO............................651ª SÉRIE:..........................................................................................................................................65
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : Esporte....................................................................65CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras ...............................................65CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança.......................................................................65CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica..................................................................65CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas.......................................................................65
2ª SÉRIE: .........................................................................................................................................65CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte – Individuais e Coletivos ........................66CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras ..............................................66CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança.......................................................................66
4
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica..................................................................66CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas........................................................................66
3ª SÉRIE:..........................................................................................................................................67CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte – Coletivos e Radicais..............................67CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras................................................67CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança.......................................................................67CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica..................................................................67CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas........................................................................67
METODOLOGIA.............................................................................................................................68AVALIAÇÃO...................................................................................................................................68BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................................68
DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO...................................................................69APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................69OBJETIVOS GERAIS......................................................................................................................70CONTEÚDOS..................................................................................................................................706º ANO.............................................................................................................................................70
I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSA..........................................................................70II LUGARES SAGRADOS........................................................................................................70III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOS..................................................................70IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSAS........................................................................................71V UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO...............................................................................71
7º ANO.............................................................................................................................................71I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO.................................................................................71I RITOS.......................................................................................................................................71II FESTAS RELIGIOSAS..........................................................................................................72III VIDA E MORTE...................................................................................................................72V UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO...............................................................................72IV TEMPORALIDADE SAGRADA.........................................................................................73
METODOLOGIA.............................................................................................................................73AVALIAÇÃO...................................................................................................................................73BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................74
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA...............................................................................74APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................74OBJETIVOS GERAIS......................................................................................................................75CONTÉUDOS POR SÉRIE.............................................................................................................756º ANO.............................................................................................................................................757º ANO.............................................................................................................................................768º ANO.............................................................................................................................................769º ANO.............................................................................................................................................761ª SÉRIE...........................................................................................................................................762ª SÉRIE...........................................................................................................................................773ª SÉRIE...........................................................................................................................................78METODOLOGIA.............................................................................................................................79AVALIAÇÃO...................................................................................................................................79BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................79
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA ...................................................................................80APRESENTAÇÃO:..........................................................................................................................80OBJETIVOS GERAIS:....................................................................................................................80CONTEÚDOS..................................................................................................................................81ENSINO FUNDAMENTAL............................................................................................................816º ANO.............................................................................................................................................81CONTEÚDOS ESTRUTURANTES................................................................................................81CONTEÚDOS BÁSICOS................................................................................................................81CONTEÚDOS ESPECÍFICOS........................................................................................................81
História, Cultura e Tempo...........................................................................................................81Pré-história também é História...................................................................................................81Civilizações da África e do Oriente............................................................................................81Civilizações do Ocidente: Grécia Antiga....................................................................................81Civilizações do Ocidente: Roma Antiga.....................................................................................82História do Paraná.......................................................................................................................82
7º ANO.............................................................................................................................................82CONTEÚDOS ESTRUTURANTES................................................................................................82CONTEÚDOS BÁSICOS................................................................................................................82
5
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS........................................................................................................82A Europa Medieval.....................................................................................................................82Árabes, Africanos e Chineses.....................................................................................................82Mudanças na Europa...................................................................................................................83América e Europa: encontros e desencontros.............................................................................83Paraná..........................................................................................................................................83
8º ANO.............................................................................................................................................83CONTEÚDOS ESTRUTURANTES................................................................................................83CONTEÚDOS BÁSICOS................................................................................................................83CONTEÚDOS ESPECÍFICOS........................................................................................................83
Povos, Movimentos e Território na América Portuguesa...........................................................84Revoluções na Europa e na América..........................................................................................84Independências na América........................................................................................................84Brasil e Estados Unidos no século XIX......................................................................................84Paraná..........................................................................................................................................84
9º ANO.............................................................................................................................................84CONTEÚDOS ESTRUTURANTES................................................................................................84CONTEÚDOS BÁSICOS................................................................................................................85CONTEÚDOS ESPECÍFICOS........................................................................................................85
A Era dos Impérios.....................................................................................................................85República: Dominação e Resistência..........................................................................................85Capitalismo, Totalitarismo e Guerra...........................................................................................85O Mundo Dividido......................................................................................................................85Populismo e Ditadura no Brasil .................................................................................................85A Nova Ordem Mundial.............................................................................................................85Paraná..........................................................................................................................................86História e Cultura Afro-brasileira e Africana – Anos Finais Ensino Fundamental....................86Desmistificações de algumas visões equivocadas:.....................................................................86
ENSINO MÉDIO..............................................................................................................................86CONTEÚDOS ESTRUTURANTES................................................................................................86CONTEÚDOS BÁSICOS................................................................................................................86CONTEÚDOS ESPECÍFICOS........................................................................................................86
O Fazer História..........................................................................................................................86Dos primeiros humanos ao legado cultural do helenismo..........................................................87A construção dos sentidos...........................................................................................................87Os Diferentes Povos da América................................................................................................87É uma casa portuguesa, com certeza!.........................................................................................87A Era das Revoluções.................................................................................................................87Um Período de Ebulição.............................................................................................................88Guerra e Paz................................................................................................................................88O Sonho não acabou...................................................................................................................88
METODOLOGIA.............................................................................................................................89AVALIAÇÃO...................................................................................................................................89BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................90
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA ............................................................90APRESENTAÇÃO...........................................................................................................................90OBJETIVOS.....................................................................................................................................92CONTEÚDOS..................................................................................................................................93
Ensino Fundamental: 6º ano...................................................................................................................93Ensino Fundamental: 7º ano..................................................................................................................94Ensino Fundamental: 8º ano...................................................................................................................95Ensino Fundamental: 9º ano...................................................................................................................96Ensino Médio: 1ª série............................................................................................................................97Ensino Médio: 2ª série............................................................................................................................98Ensino Médio: 3ª série............................................................................................................................99
METODOLOGIA...........................................................................................................................100AVALIAÇÃO.................................................................................................................................102BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................104
DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA ..........................................................................104APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................104OBJETIVOS ..................................................................................................................................105METODOLOGIA ..........................................................................................................................105
Resolução de problemas:..........................................................................................................105
6
Modelagem Matemática:...........................................................................................................106Mídias Tecnológicas:................................................................................................................106História da Matemática:............................................................................................................106Etno-matemática:......................................................................................................................106Investigações matemáticas:.......................................................................................................106
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL.......................................107Conteúdos : 6º ano..........................................................................................................................107
Números e Álgebra.............................................................................................................107 Medidas..............................................................................................................................107 Geometria...........................................................................................................................107 Tratamento de informação.................................................................................................107
Conteúdos: 7º ano...........................................................................................................................107 Números, Operações e Álgebra.........................................................................................107 Medidas..............................................................................................................................108 Geometria...........................................................................................................................108 Tratamento de informação.................................................................................................108
Conteúdo:8º ano..............................................................................................................................108 Números, Operações e Álgebra........................................................................................108 Medidas.............................................................................................................................109 Geometria..........................................................................................................................109 Tratamento de informação................................................................................................109
Conteúdo:9º ano..............................................................................................................................109 Números, Operações e Álgebra........................................................................................109 Medidas.............................................................................................................................109 Geometria..........................................................................................................................109 Tratamento da informação.................................................................................................110
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENS. MÉDIO ..............................................................110Conteúdos: 1ª série.........................................................................................................................110
Números e Álgebra.............................................................................................................110 Funções...............................................................................................................................110
Conteúdos: 2ª série.........................................................................................................................110 Números e Álgebra...........................................................................................................110 Funções.............................................................................................................................110 Tratamento da informação................................................................................................110
Conteúdos: 3ª série.........................................................................................................................111 Números e Álgebra............................................................................................................111 Geometria..........................................................................................................................111 Tratamento de informação...............................................................................................111
AVALIAÇÃO.................................................................................................................................111BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................111
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS..................112APRESENTAÇÃO:........................................................................................................................112OBJETIVOS GERAIS....................................................................................................................113CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.........................114ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANO............................................................................................114ENSINO FUNDAMENTAL 7º ANO............................................................................................115ENSINO FUNDAMENTAL 8º ANO............................................................................................115ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANO............................................................................................116ENSINO MÉDIO 1º ANO..............................................................................................................117ENSINO MÉDIO 2º ANO..............................................................................................................117ENSINO MÉDIO 3º ANO..............................................................................................................118METODOLOGIA:..........................................................................................................................119AVALIAÇÃO.................................................................................................................................120BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................120
DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA...................................................................................121APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................121OBJETIVOS GERAIS....................................................................................................................121CONTEÚDOS................................................................................................................................121
PRIMEIRO ANO.................................................................................................................................121SEGUNDO ANO.................................................................................................................................122TERCEIRO ANO.................................................................................................................................122
METODOLOGIA ..........................................................................................................................122AVALIAÇÃO.................................................................................................................................123
7
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................123DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA.................................................................................124
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................124OBJETIVOS GERAIS....................................................................................................................126METODOLOGIA...........................................................................................................................127AVALIAÇÃO.................................................................................................................................127Estratégias: .....................................................................................................................................130BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................130
DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA.........................................................................................130APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................130OBJETIVOS GERAIS ...................................................................................................................131METODOLOGIA...........................................................................................................................132AVALIAÇÃO.................................................................................................................................133BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................133
DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA....................................................................................133APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................134OBJETIVOS GERAIS....................................................................................................................134CONTEÚDOS................................................................................................................................135PRIMEIRO ANO............................................................................................................................135CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..............................................................................................135CONTEÚDOS BÁSICOS..............................................................................................................135SEGUNDO ANO............................................................................................................................135CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..............................................................................................135CONTEÚDOS BÁSICOS..............................................................................................................135TERCEIRO ANO...........................................................................................................................136CONTEÚDOS ESTRUTURANTES..............................................................................................136CONTEÚDOS BÁSICOS..............................................................................................................136ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICA...........................................................................136AVALIAÇÃO.................................................................................................................................137BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................137
DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA.............................................................................137APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................137OBJETIVO GERAL.......................................................................................................................138METODOLOGIA...........................................................................................................................140AVALIAÇÃO.................................................................................................................................140BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................140
DIRETRIZES CURRICULARES DE ESPANHOL.................................................................................141APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................141METODOLOGIA...........................................................................................................................141CONTEÚDOS ESTRUTURANTES .............................................................................................142CONTEÚDOS BÁSICOS..............................................................................................................142
Leitura:......................................................................................................................................142Escrita:......................................................................................................................................142Oralidade:..................................................................................................................................142
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS......................................................................................................142Encaminhamentos Metodológicos/ Recursos Didáticos (materiais): ............................................143AVALIAÇÃO.................................................................................................................................144OBJETIVOS...................................................................................................................................144
Leitura............................................................................................................................144Escrita............................................................................................................................144Oralidade........................................................................................................................145
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................145DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE...........................................................................................145
APRESENTAÇÃO.........................................................................................................................145OBJETIVOS GERAIS....................................................................................................................146CONTEÚDOS................................................................................................................................147ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ANO.........................................................................................147ENSINO FUNDAMENTAL – 7º ANO.........................................................................................148ENSINO FUNDAMENTAL – 8º ANO.........................................................................................149ENSINO FUNDAMENTAL – 9º ANO.........................................................................................150ENSINO MÉDIO ...........................................................................................................................151METODOLOGIA...........................................................................................................................153AVALIAÇÃO.................................................................................................................................154
8
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................155
APRESENTAÇÃO
O presente Projeto Político Pedagógico, foi reconstruído coletivamente pela
comunidade escolar, que procurou em vários referenciais os elementos essenciais a sua
constituição, visando o aperfeiçoamento e atualização de nossa prática educativa e
organizacional de modo a favorecer a apropriação dos conhecimentos e a formação do
educando.
Assim sendo, se compromete com os reais interesses e necessidades de nossa
comunidade, os quais na maioria foram contemplados através de novas formas de seleção,
organização, tratamento metodológico e avaliação dos conteúdos, para que possa haver um
estabelecimento de relações verdadeiras entre o aluno e o conhecimento, facilitando a
compreensão e apropriação deste.
Neste projeto estão expressos os princípios que fundamentam e organizam a prática
pedagógica. Subsidia as decisões, orienta as ações e programas desenvolvidos no Colégio,
dentro de uma nova concepção de educação. Assim como, avalia os resultados obtidos com
vista a melhoria da qualidade de ensino.
Essas mudanças redimensionam todo o trabalho educativo e concretiza no Projeto
Político Pedagógico a formação de uma nova identidade escolar do Colégio, numa
dimensão educativa, real e significativa para o educando.
Assim sendo, o mesmo está embasado nas Diretrizes Curriculares Nacionais e
amparado pelas Leis que regem a educação Nacional e Estadual.
No entanto, este projeto só se efetivará verdadeiramente se o coletivo escolar se
comprometer e se responsabilizar por um trabalho de qualidade, cumprindo seu papel de
formadores de cidadãos atuantes dentro de um contexto moderno de sociedade.
9
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1.1. COLÉGIO: Colégio Estadual Basílio Pertsew – Ensino Fundamental e Médio
Código: 0114
Endereço: Rua Delmiro Costa de Oliveira, nº 45, Bairro Centro – Ângulo – PR
Telefone: (44) 3256-1224
e-mail: [email protected]
1.2. LOCALIZAÇÃO: O Colégio está localizado na zona urbana do município
Ângulo Código: 0114
1.3. DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA: Estadual Código: 00019
1.4. NRE: Maringá Código: 019
1.5. ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
1.6. ATO DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: O Regimento Escolar do Colégio Estadual Basílio Pertsew – Ensino Fundamental e
Médio foi aprovado através do Ato Administrativo nº 045/2009 entrando em vigor a partir
do ano letivo de 2009.
1.7. ASPECTOS HISTÓRICOS:A denominação do Colégio Basílio Pertsew, que tem por finalidade atender o
Ensino Fundamental e Médio, sendo o único Colégio Estadual que atende esses dois níveis
no município, foi resultado da reorganização do Grupo Escolar Padre José de Anchieta.
Os colonizadores e fundadores da cidade Ângulo, Basílio Pertsew e Demitri
Novikow, contando com apoio de outros colonizadores construíram a primeira escolar com
duas (2) salas de aula em 1950, que foi denominada de Escola Isolada Padre José de
Anchieta, passando a funcionar a partir de 1951, quando foi contratada a primeira
professora Sr. Clementina Baldim da Silveira.
Em 1956 a escola foi destruída por um incêndio, com isto a educação virou um
caos, sendo as aulas ministradas num barracão, em precárias condições. O prefeito de
Iguaraçu, município sede iniciou a construção de outra escola com seis salas, porém sem
recurso e apoio deixou a obra inacabada sem condições de uso. Após quatro(4) anos a Srª
10
Beata Kuschner, nascida na cidade de Budapeste (Hungria) formada professora primária,
conhecedora dos problemas da educação, organizou uma diretoria e formou a “Associação
de Amigos “de Ângulo”” e mediante as documentações da associação, foi até Curitiba falar
com o secretário de Viação e obras Públicas do Paraná Sr. Alípio Aires de Carvalho. Este
não autorizou o término daquela obra porém propôs que se a mesma conseguisse a doação
de novos terrenos seria construída de imediato um novo prédio escolar.
Voltando a Ângulo, reuniu a diretora da Associação e juntos fizeram o pedido de
doação ao Sr. Dr. Basílio Pertsew que imediatamente cedeu quatro(4) terrenos, isto é
2.400m² para construção da nova escola.
De posse dos documentos de doação, a Srª Beata, foi até Maringá, e enviou estes
por avião com entrega a domicílio para o Sr. Secretário de Aviação e Obras Públicas que
impressionado com a rapidez e interesse da população, mandou construir logo a obra,
sendo inaugurada com noventa(90) dias, e com a presença do mesmo. Este teceu muitos
elogios a Srª Beata e seu esposo Ivan Kuschiner por tanta dedicação e empenho.
Desta forma foi criado em 1963, o Grupo Escolar Padre José de Anchieta,
pertencente ao município de Iguaraçu, tendo como seu primeiro diretor o professor
Raimundo Bianchini.
Anos após, passou a funcionar uma extensão do Ginásio Cyro Pereira de Camargo,
no grupo Escolar Padre José de Anchieta, sendo desvinculado da sede em 1981.
Com a crescente demanda de alunos, havia a necessidade de ampliar o número de
salas de aula, e neste momento mais uma vez a família Pertsew, seguindo o exemplo de seu
genitor, faz mais uma doação de terreno numa extensão de 8.560m², onde se construiu a
nova Unidade Escolar, que em homenagem póstuma recebe a denominação de Escola
Basílio Pertsew, sendo autorizada a funcionar a partir de 1982. No ano seguinte passa a
denominar-se Escola Estadual Basílio Pertsew, com reconhecimento do 1º grau regular.
Após dez anos é autorizada a implantação para o ano de 1994 do Ensino de 2º Grau
com o Curso de Educação Geral.
Resolução nº 710/82 de 24/03/82
1.8. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR:
O município de Ângulo possui uma extensão territorial de cento e seis (106)
quilômetros quadrados de áreas planas. Faz parte da região metropolitana de Maringá.
11
Conta com uma população de dois mil oitocentos e dez habitantes
aproximadamente de acordo com o censo populacional do ano 2000. A agropecuária
prevalece como fonte de produção e renda.
A comunidade é formada por descendentes de italianos, migrantes nordestinos,
mineiros e paulistas que aqui se fixaram criando raízes e por isso mantem muitas das
tradições religiosas e culturais. Na religião prevalece o cristianismo, sendo divididos entre
católicos e evangélicos.
De acordo com levantamento feito constatou-se que nossa população , a maioria
pertence a classe baixa e média, tanto no que se refere ao nível econômico como
sociocultural, com pouca opção de trabalho, lazer e esporte.
A comunidade escolar e diversificada, sendo na maioria filhos de agricultores,
pessoas que dependem da lavoura e da pecuária para sua subsistência, mesmo tendo um
emprego fora desta atividade econômica familiar. Outra faixa são filhos de trabalhadores
rurais, tanto na lavoura de grãos, usinas de açúcar, estévia, granjas, assalariados do
comércio e outras microempresas como a de confecção, marcenaria, oficinas mecânicas,
entre outras e diaristas.
Por não haver oferta de serviços a toda comunidade , alguns vão trabalhar em
outros municípios, outros migram para outros estados a procura de trabalho na colheita de
café e laranja, o que prejudica o rendimento de seus filhos na escola, levando-os muitas
vezes a reprovação e ou evasão escolar.
Para incentivar a frequência e permanência nos estudos, precisam participam de
projetos sociais, como o Projeto Peti, com aulas de música, dança, pintura e atividades
esportivas, o que ajuda a melhorar a perspectiva em relação ao futuro.
O Colégio tem participação ativa nos eventos socioculturais do município e
também promove algumas atividades como palestras, exposições e feiras culturais com
participação ativa dos membros da APM, Conselho Escolar, docentes e discentes, e
funcionários na organização, tendo como objetivo trazer os pais e demais pessoas da
comunidade a escola, aproximando-as, o que favorece as relações, o crescimento pessoal e
o enriquecimento cultural.
O Art. 1º da Lei nº 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, diz o
seguinte: “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida
familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos
movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. Isto
nos mostra o quanto é importante ter uma escola comprometida com seu papel social,
político e cultural para formação de um educando capaz de exercer seu papel de cidadão.
12
Para isto conta com um corpo docente capacitado e comprometido com uma educação de
qualidade.
Identificação dos problemas relativos à aprendizagem:Apesar dos problemas apresentados por nossa comunidade escolar em relação ao
acesso, permanência, baixo rendimento, repetência, defasagem idade/série, podemos
constatar que houve um avanço significativo em relação à qualidade do ensino ofertado, ao
atendimento dos educandos, a participação dos pais e instâncias colegiadas, ajudando a
permear todo o processo no compromisso de atender a todos indistintamente.
Apesar dos avanços, ainda há muito que ser feito a favor de uma educação
democrática, para que possa ser vivenciada na integra, com mais qualidade vindo atender a
todos os educandos, refletindo assim, no âmbito escolar e na vida destes.
Este talvez seja um dos nossos maiores desafios, que precisa ser enfrentado com
seriedade, competência e trabalho.
1.9. CONDIÇÕES FÍSICAS, MATERIAIS E DE RECURSOS HUMANOS:
O Colégio Estadual Basílio Pertsew desde 2001 trabalha em dualidade com a
Escola Municipal Padre José de Anchieta Ensino Fundamental, as escolas não utilizam-se
do mesmo espaço, utilizando o Colégio a seguinte estrutura:
DIMENSÃO FÍSICA
Salas de Aula 7 Sala de Direção 1 Sala Equipe Pedagógica 2
Depósitos 4 Sala Professores 1 Sala Documentadora 1
Laboratório de
Informática
1 Quadra de Esp. Coberta 1 Laboratório de Ciências 1
Secretaria 1 Cantina 1 Pátio Coberto 1
Sanitários Mas/Fem 2 Biblioteca (sala
adaptada)
1
Todas as salas estão mobiliadas e com recursos tecnológicos que oferecem
condições para o desenvolvimento do trabalho, todas as salas de aula apresentam TV
pendrive, contamos com 2 retroprojetores, 3 DVDs, 4 rádios portáteis, 1 caixa de som
amplificada com microfone.
Onde era Biblioteca foi instalado o laboratório do PR Digital, e ficam disponíveis
16 computadores conectados a internet para uso dos alunos e docentes.
A biblioteca foi transferida para uma sala de aula não estando em boa condição de
uso, por falta de espaço, reparos, livros e materiais que possibilitem um bom atendimento.
13
Em relação a equipe de trabalho podemos organizá-la em:
CORPO ADMINISTRATIVO
Diretor 1 Auxiliar Administrativo 2
Diretor Auxiliar 1 Agente de Apoio 6
Secretária 1
CORPO DOCENTE
Professores 25 Pedagogos 3
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR: Almejamos enquanto Instituição educativa, acolher bem a comunidade escolar, em
especial o educando. Assim procuramos consolidar um ambiente que gere aprendizagem.
Dentro do proposto, e de acordo com as leis é que se procurou fazer a organização do
Colégio, abrangendo desde a modalidade de ensino até as normas e o regime escolar.
2.1. MODALIDADE DE ENSINO:Oferta o Ensino Fundamental e Médio
2.2. NÚMERO DE TURMAS: 14NÚMERO DE ALUNOS: 318
NÚMERO DE PROFESSORES: 25
NÚMERO DE PEDAGOGOS: 03
NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS: 09
NÚMERO DE DIRETOR AUXILIAR: 01
NÚMERO DE SALAS DE AULA: 08
2.3. TURNOS DE FUNCIONAMENTO: Manhã, Tarde e Noite2.4. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E NORMAS DA ESCOLA
Horário de Funcionamento do Colégio por turno
MATUTINO VESPERTINO NOTURNO
7h 30m às 11h 50m 13h às 17h 20m 18h 40m às 22h 50m
6º A 7º A 8º A 9º A 1ª A 6º B 7º B 8º B 9º B 2ª A 3ª A 1ª B 2ª B 3ª B
2.5. REGIME E ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E DO ESPAÇO ESCOLAR
14
Este Colégio oferta a Educação Básica anos finais, com duração de 4 (quatro) anos
e o Ensino Médio com duração de 3 (três) anos.
Os dois cursos seguem o regime de série, sendo anual e de forma presencial. A
promoção é resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, realizada
trimestralmente, aliada à apuração de sua frequência.
Quando julgado necessário é realizada a classificação e reclassificação conforme o
disposto no Regimento Escolar , como via de promover o educando, adequando a idade e
série e o seu conhecimento.
Atualmente funciona em três períodos, matutino com início das aulas as 7h30min e
término as 11h55min, vespertino das 13h as 17h20min e noturno das 18h40min as
22h50min, ofertando o Ensino Fundamental anos finais e o Ensino Médio, totalizando 285
alunos.
A escola entendida como espaço de aprendizagem, compreende aspectos
administrativo e pedagógico. No campo administrativo, deve ser assegurado a locação e
gestão de recursos humanos, por ser um órgão mantido pela SEED, seus servidores são
mantidos pela mantenedora.
A organização curricular se dá por meio das disciplinas, com 75% na Base
Nacional Comum e 25% na Parte Diversificada, sendo esta composta pela disciplina de
Língua Estrangeira Moderna -Inglês. Oferecemos através de CELEM, outra opção de
Língua Estrangeira -Espanhol, que é estendido à comunidade interessada.
Os espaços educativos são organizados de acordo com as necessidades de maior
adequação. As salas são distribuídas de forma que se possibilite atender melhor os alunos.
Quando há necessidade de mudança a Equipe Pedagógica e Professores são ouvidos nos
seus pareceres e sugestões.
Critérios de organização de turmasAs turmas são organizadas e formadas automaticamente, conforme é feita a
matrícula que segue uma Instrução Normativa. Os alunos levam o aviso do início das
matrículas e os pais fazem a rematrícula e matrícula para 5ª série e 1ª série do Ensino
Médio, como aprovados. Caso haja retenção outros assumem aquela vaga da série seguinte
que o aluno iria frequentar.
Quando há necessidade de alteração por algum problema, a Equipe Pedagógica e os
Professores, analisam a situação e dão os pareceres, sendo estas efetuadas objetivando a
melhoria do desenvolvimento da aula e do rendimento do próprio aluno.
15
3. DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
Se voltarmos o olhar para o sistema educacional brasileiro e do nosso Estado,
verificaremos que os problemas que atingem a educação é de todas as ordens, causados
principalmente pela falta de uma proposta política séria, comprometida com a qualidade da
educação, e pela falta de investimento na área.
Verificamos, assim, que persistem os problemas de evasão, repetência e educação
sem qualidade social, muitos alunos do ensino fundamental chegam ao 6º ano sem os
conhecimentos básicos de leitura, escrita e calculo e muitas vezes concluem ao 9º ano sem
adquirí-los.
Há ainda falta de recursos para recuperar e ampliar as instalações, tornando-as
adequadas ao bom andamento das atividades educativas.
O problema se agrava com a rotatividade dos professores, acumulo de carga
horária, fata de regime diferenciado de trabalho, com dedicação exclusiva, entre tantos
outros problemas que causam uma educação deficitária de pouca qualidade.
A nossa realidade não é muito diferente, como parte desse contexto social, o
Colégio sofre todos esses problemas em maior ou menor escala de acordo com a realidade
social da comunidade.
Contudo constatamos que houve avanços em relação à educação do Paraná que
como um Estado considerado rico, conseguiu investir em vários setores da mesma, e na
formação continuada dos docentes e funcionários, o que refletiu em nossa comunidade
escolar, que apresentou melhora no desempenho, nas avaliações governamentais como
SAEB e Prova Brasil.
Essa melhora pode ser constatada também através dos acompanhamentos dos
índices de desempenho nas avaliações realizada durante os trimestres, pela diminuição dos
índices de abandono e repetência de nossos educandos, assim como melhora do
desempenho de todos os envolvidos no contexto escolar.
Apesar dos avanços é preciso lutar para que haja mais participação, envolvimento e
compromisso dos pais, as parcerias com os órgãos colegiados precisam ser intensificados,
pois falta conscientização da importância do papel a desempenhar junto a direção, para
ajudar na superação dos problemas apresentados. As dificuldades do ensino e
aprendizagem, precisam ser senão sanadas, pelo menos amenizadas, com competência
profissional, dedicação, respeito e compromisso por parte daqueles que de certa forma
detém o conhecimento para que possa ser assegurado a todos os que precisam passar pela
16
escola, sem distinção, os conhecimentos científicos e culturais, necessários a sua formação
e atuação na sociedade como sujeito ativo.
Dados do IDEB
IDEB OBSERVADOANO 2005 2007 2009
ÂNGULO 3,4 4,3 4,3
4. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO
Por oferecer uma educação baseada nos princípios da democracia, todos os
conhecimentos a serem trabalhados devem ser norteadas pelas concepções de educação,
conhecimento, homem, mundo, sociedade e cultura, cabendo a escola refletir sobre os
papeis dos mesmo no mundo atual e assim planejar e definir suas ações pedagógicas,
coletivamente para que possa alcançar sua autonomia.
4.1. CONCEPÇÕES QUE EMBASAM AS AÇÕES DA PROPOSTA EDUCATIVA DO COLÉGIO:
A comunidade escolar deste Estabelecimento, compactua com a ideia de que
através da evolução do trabalho, gerador de transformações sociais, o homem dominou a
produção de alimentos e mercadorias, chegando atualmente na abundância, deixando de
ser este o problema do momento, porém não realizou o grande sonho de igualdade entre os
homens.
É notório para todos os homens que o mundo aqui definido e explicado como tudo
que faz parte de nós, nos rodeia ou pertence, e desse modo, proporciona a cada indivíduo o
seu próprio mundo de acordo com sua concepção de vida. Este têm passado por um
processo de transformação, muito rápido, causado pela revolução tecnológica com a
introdução em escala crescente da informática, robótica, das experiências genéticas, das
telecomunicações que o torna ágil e globalizado, movido por um sistema econômico
capitalista, que só faz aumentar as desigualdades sociais.
Isto tudo modificou bastante a vida das pessoas que adquiriram um novo modo de
ser e viver, nestes tempos de muita pressa, consumo e violência, crise de valores e
individualismo, ou seja, vivemos numa sociedade marcada pelas contradições políticas,
sociais e culturais e também pelas desigualdades regionais e educacionais.
17
Constatamos que nossa comunidade como parte desta sociedade, espera que a
escola ofereça aos seus filhos uma educação qualitativa para o desenvolvimento de suas
capacidades de pensar, agir e lutar para superação das contradições de seu meio social.
Portanto, cabe a nós educadores e responsáveis pela formação do cidadão refletir
sobre a educação que esta sendo oferecida aos nossos educandos para se necessário
redimensionar a prática pedagógica. Porém, antes temos que conceituar o homem dentro e
fora do contexto escolar.
Podemos afirmar que atualmente, este novo homem já não é mais visto apenas
como um animal racional, religioso, trabalhador e técnico. No momento, este deve ser
pensado como ser que se constrói, constrói o que esta a sua volta e a realidade, através da
interação com o outro, com o mundo, o saber e a cultura, formando, assim a sociedade, na
qual se reflete a maneira de ser, pensar e agir de um povo. Espaço onde deve-se primar
pela democracia, solidariedade, justiça, fraternidade, igualdade de direitos e liberdade de
expressão.
Como ser em construção o homem esta sempre em busca de novos conhecimentos
para se aprimorar, sendo assim cabe a escola possibilitar a aquisição desses saberes
construídos ao longo da história da humanidade, por meio da produção e criatividade desta,
devendo superar o senso comum, para se concretizar como conhecimento elaborado.
Para tanto é imprescindível levar em consideração as fases de desenvolvimento
humano pela qual passa o homem iniciando na infância, sendo a criança considerada por
nós em toda sua especificidade, como ser ativo, sujeito do desenvolvimento e do processo
educativo com identidade pessoal e histórica e a adolescência, época específica de
transição da infância para idade adulta, marcada por mudanças físicas, cognitivas e sociais.
Fica evidente que esses processos de desenvolvimento e aprendizagem estão
relacionados. Ocorrem de forma descontínua e como coloca Vygotsky é na interação social
que se da o desenvolvimento dos processos mentais(ou cognitivos) que é medida pelo uso
de instrumentos e signos. Sendo a mediação o processo básico pelo qual ocorre a
aprendizagem.
Nesta fase, nos cabe a tarefa de realizar a articulação entre o processo de cuidar e
educar para atendimento ao bem estar, adaptação, apropriação dos conhecimentos e a
formação integral do educando, inferindo quando necessário para o seu desenvolvimento
físico, social e cultural.
Assim sendo, cabe ao professor mediar esse conhecimento, em sala de aula com
propriedade, favorecendo a interação e participação do aluno para que se aproprie dos
18
mesmos e deste modo possam transformá-los em novos saberes, que contribua para sua
formação cidadã.
Para Vigotsky(1995) “a aprendizagem é um processo histórico, fruto de uma
relação mediada e possibilita um processo interno, ativo, e interpessoal”. O conhecimento
portanto é fruto de uma relação mediada entre o sujeito que aprende, o sujeito que ensina e
o objeto do conhecimento.
Podemos afirmar que é por meio da educação que se promove o crescimento
pessoal, social e cultural do educando. Além do respeito a diversidade e a aceitação do
outro de forma solidária e transformadora.
Esta ainda se constitui num alicerce para compreensão e aquisição dos bens
culturais que são os saberes, valores, usos e costumes adquiridos no meio social e
desenvolvidos pela educação, a qual deve possibilitar a ampliação dos conhecimentos, a
visão de mundo e a construção pelo educando de sua própria identidade no seio de seu
grupo social e cultural.
4.2. FILOSOFIA DA ESCOLA A nossa Instituição escolar, reconhece que as rápidas transformações pelo qual
passa o mundo, atinge não só a sociedade, como também a educação e a cultura, exigindo
uma nova postura diante desta realidade.
Assim sendo, o Colégio têm como princípio filosófico de seu trabalho educativo o
desenvolvimento intelectual e a promoção humana do educando, como defende
Sforni(2004) o qual se efetiva através de uma ação intencional e planejada, como também
deve ser o ato de aprender pelo aluno.
Temos assim, o compromisso de assumir um trabalho pedagógico, coerente com a
realidade e de qualidade, que atenda as exigências do momento e as novas demandas com
ações eficientes, continuas e planejadas pelo coletivo escolar, de modo que possibilite não
só o acesso, mas a permanência e a apropriação do saber elaborado de forma sistematizada.
Nesta perspectiva reafirmamos que nossa filosofia se embasa numa ação
pedagógica que busca a valorização do homem enquanto ser humano, capaz de
compreender se inserir e transformar sua realidade vencendo os novos desafios do mundo
contemporâneo.
Estamos assim visando a formação de um cidadão criativo, consciente de seus
direitos e deveres, participativo e responsável.
Para alcançar este objetivo propomos uma ação pedagógica onde na prática de sala
o ensino e a aprendizagem estejam interligados, sendo mediados pelo professor que tem a
19
função de conduzir o processo, onde os conteúdos sejam trabalhados na sua totalidade de
forma contextualizada, dentro de uma concepção histórico cultural de modo a dar
condições para todos educandos se apropriarem deles.
Em especial os da classe trabalhadora, indígenas, afrodescendentes e os do campo,
para que tenham igualdade de condições, oportunidades dentro desta sociedade
competitiva, cheia de contrastes e em constante transformação, evitando que venham
formar o grande número de reprovados e evadidos da escola pública, tornando-se
marginalizados.
Esta visão filosófica de escola demanda atualização e uma nova postura de seus
membros, numa gestão democrática e uma proposta educativa transformadora, que atenda
as reais necessidades dos que dela precisam.
4.3. PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
Princípio da Gestão Democrática:A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDBEN/96) dispõe do artigo 3º, item VII
do Título II, sobre a forma de administração da educação definindo-a como gestão
democrática, o que pode ser entendida no caso específico da educação, como um espaço de
descentralização do poder.
A nova geração vê como desafio as novas políticas educacionais rompendo as
gestões hierárquicas sem participação social no processo de democratização da gestão.
Assim baseado no próprio processo de escolha, a direção procura estabelecer um
vínculo de comunicação permanente com os representantes dos órgãos colegiados e a
comunidade para que estes tenham participação ativa nas decisões e venham a contribuir
com o processo educacional do Colégio, elevando a qualidade da educação oferecida aos
que dela fazem parte.
Desta forma, busca-se proporcionar o atendimento as necessidades de crescimento
educacional e cultural de nossa comunidade escolar que demonstra interesse e gosto pelo
teatro, musica, cinema e literatura, justificando a implantação do Programa de Atividades
Complementares Curriculares em Contra turno, proporcionando o enriquecimento
curricular e o desenvolvimento sociocultural de nossos educandos.
Com essa abertura se permite a participação, a inclusão e a construção de um novo
processo histórico e cultural com mais igualdade de condições, acesso e permanência na
escola.
20
Trabalho como princípio educativo:Segundo a Legislação Básica da Educação Brasileira, regida pela Lei nº 9394/96,
“A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando
e seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
Assim sendo, este Colégio, buscará permitir o acesso aos conhecimentos
acumulados de forma sistematizada, para que o educando através dele desenvolva suas
capacidades favorecendo a compreensão dos fenômenos sociais e culturais, e assim possa
integrar-se no mundo do trabalho, sendo capaz de acompanhar as constantes mudanças que
caracterizam o modo de produção ao longo do tempo e ou possa prosseguir em estudos
posteriores, assegurando a formação indispensável para o exercício da cidadania.
Assim o trabalho é entendido como um princípio educativo, visto que é por meio
dele que o homem se mantem e constrói sua história, podendo melhorar cada dia mais suas
condições de vida.
Compreendemos que cidadania constitui o homem enquanto ser e sujeito do
processo histórico e por meio da educação este desenvolve a consciência de seu papel de
cidadão e como tal deve assumir seu papel de agente transformador, lutando pela
democracia, igualdade, justiça e solidariedade humana. Ser capaz de atuar ativamente na
construção de um mundo melhor, mais justo, para si e para os outros, isto é exercer a
cidadania.
Atualmente com o avanço dos meios de comunicação e tecnologias, tudo se
transformou, tornando o mundo muito mais rápido.
Essa transformação atingi a sociedade, exigindo novos modos de ser e viver. Para
atender todas as demandas é exigido um novo ritmo de vida e que estejamos à frente do
nosso tempo, agindo de forma atuante e buscando sempre nos atualizar e adaptar-mos as
novas exigências.
Vemos, assim, que a sociedade transformou não só o tempo como criou novos
espaços de vivência e convivência.
O colégio precisa como parte integrante desse novo espaço, acompanhar esses
novos tempos que influência o homem no seu plano pessoal cultural e social, para que
possa realizar um trabalho de qualidade que beneficie a comunidade.
Para tanto a organização do nosso espaço e tempo é exclusivo e flexível tendo o
objetivo de atender aos anseios e necessidades de toda comunidade escolar, especialmente
os alunos.
21
Para atender aos vários compromissos que a Instituição requer para seu bom
funcionamento é preciso readequar os espaços e tempo que já vêm pré-estabelecido e
inserir outras atividades educacionais não estabelecidas na programação curricular.
Toda programação escolar demanda tempo e espaço, a começar pela organização
do Calendário Escolar, o qual ordena o tempo, determinando o início e término do ano
letivo, com previsão dos dias letivos, férias, divisão dos períodos escolares, feriados, dias
para reuniões pedagógicas, formação continuada, etc., seguindo a Instrução vigente
aprovada pela Resolução 3979/2010 GS/SEED, que está embasada na LDBEN 9394/96, a
qual determina o mínimo de oitocentas horas, distribuída em um mínimo de 200 dias de
efetivo trabalho escolar.
Deve haver tempo para distribuição de aulas aos professores, seguindo as
resoluções da SEED que regulamenta o processo na rede estadual e os critérios por ela
determinado.
O horário escolar, fixa o número de horas-aulas por semana, variando de acordo
com as disciplinas da matriz curricular, estipula também o número de aulas por professor.
Visando melhorar cada vez mais o processo ensino-aprendizagem, para assim
atingir os objetivos propostos, torna-se imprescindível readequar o tempo, estabelecendo
períodos para estudo, reflexão e troca de experiência.
O Colégio segue o regime ano/série com avaliação trimestral por considerar que
devemos respeitar o ritmo de aprendizagem de cada aluno visto que varia de um para o
outro.
Os espaços educativos são organizados de acordo com as possibilidades e
necessidades de maior adequação, para que gere a aprendizagem.
Tecnologias:As tecnologias deixaram o mundo mais dinâmico, assim como agilizaram os modos
de pensar, de se comunicar, de organizar os modelos mentais. Diante disso é necessário
buscar novos caminhos, para que esses recursos venham enriquecer a educação, facilitando
a apropriação dos conhecimentos.
É necessário que o professor use esses recursos a seu favor para incrementar sua
prática pedagógica. No entanto deve ser realizada de forma que possibilite ao aluno novas
formas de ver, ler e interpretar o mundo de forma crítica e construtiva.
Além de promover a inclusão digital, tais recursos tecnológicos e de comunicação
devem ajudar na democratização da escola, no surgimento de valores que ajudem na
formação de uma sociedade participativa e como instrumento de informação e
aprendizagem.
22
Os professores deste Colégio fazem a mediação da aprendizagem para que haja
interação do aluno com os vários recursos tecnológicos, através de atividades
complementares, pesquisa, leitura, levantamento de dados, etc.
Para realização dos trabalhos o professor planeja, acompanha e orienta os alunos
nas atividades propostas, para que aqueles que apresentam dificuldades possa participar.
Por ser um instrumento não acessível a todos os alunos, alguns apresentam
dificuldades nas pesquisas, necessitando de atendimento individual para realização da
atividade.
É necessário que o professor também tenha cursos de capacitação para dominar as
técnicas e assim, possa desenvolver atividades que enriqueça sua aula.
Ensino-aprendizagem:São processos inseparáveis. Isto acontece porque o ato de ensinar “e o ato de
produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é
produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens.” (Saviani 1995, p.17)
Sua efetivação acontece quando o sujeito se apropria dos conhecimentos
necessários a sua formação como cidadão.
Assim sendo, o professor é aquele que domina os conhecimentos, devendo mediá-
los, proporcionando-o aos alunos de forma organizada, sistematizada e contextualizada.
Cabe ao educador o papel de ensinar e para isto, deve viabilizar procedimentos teóricos e
práticos que possibilitem a aquisição do conhecimento, num processo de interação e
participação ativa do aluno, no desenvolvimento da ação educativa. Para tanto é preciso
que o professor, além de dominar os conhecimentos de sua área de atuação, domine
também os fundamentos de sua prática pedagógica.
Neste Colégio, este processo visa a socialização dos conhecimentos historicamente
construído, proporcionando ao aluno a interação com a natureza e a cultura universal.
Para sua efetivação , estaremos considerando no planejamento a abordagem
pedagógica histórico-cultural, por entendermos que tem uma dimensão sempre inacabada
como o processo de desenvolvimento humano e por entendermos que esta nos embasará
ajudando na construção dos conhecimentos essenciais a formação do educando.
De acordo com essa concepção o processo de interação e adaptação dos alunos dos
anos iniciais e finais do Ensino Fundamente e do Médio do nosso Colégio é realizado
através do diálogo, colaboração e atividades de integração entre as turmas para que se
conheça o educando em seu nível de desenvolvimento social, cultural e cognitivo e desta
forma se possa planejar e realizar um trabalho que ajude na organização de suas atividades
de estudo e na apropriação dos conhecimentos com melhor qualidade de ensino.
23
Torna-se necessário a adequação dos conteúdos, uso de metodologia diferenciada, a
reorganização do horário de recreio para o 6º ano, sendo diferenciado dos demais anos,
adaptação do espaço físico e mobiliário para melhorar as condições de acesso convivência
e aprendizagem dos educandos.
O ensino-aprendizagem perpassa pelo letramento, concebido como “conjunto de
práticas que denotam a capacidade do uso dos diferentes tipos de material escrito”.
(Honaiss 2004).
Assim sendo cabe ao professor o papel de mediador dos instrumentos de ensino que
ajudam o educando na construção do conhecimento linguístico e no domínio da cultura
letrada conquistando sua autonomia.
Avaliação:A avaliação de ensino deste Colégio foi definida de forma a conduzir os trabalhos,
visto que aponta dentro das normas vigentes aos procedimentos de ação do corpo docente.
Assim procura atender a especificidade de nossa realidade, com a finalidade de formar
pessoas capazes de compreenderem e atuar neste meio, superando as dificuldades que
possam surgir, numa ação cidadã e transformadora.
A avaliação portanto é um recurso que serve para diagnosticar tanto o processo
ensino-aprendizagem quanto os instrumentos de investigação, devendo ter uma dimensão
formadora que possibilite uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica, com vistas às
mudanças que se fizerem necessárias para que a aprendizagem aconteça.
Portanto, é preciso que haja um esforço do coletivo escolar no desempenho do
trabalho educativo, objetivando a apropriação do conhecimento pelo aluno, a qualificação
do professor e da escola.
No momento que a avaliação ocorre paralelamente se avalia a prática dos docentes,
bem como o sistema de ensino como um todo, permitindo que seja retomado para
superação do problema com o uso de novas práticas.
Embora seja medida por notas, é necessário ter coerência com os encaminhamentos
metodológicos, os conteúdos, servindo para corrigir os rumos e repensar a prática de forma
criativa possibilitando que o ensino e a aprendizagem se concretizem dentro de um novo
enfoque para que esses processos se efetivem.
É evidente que os alunos se desenvolvem em ritmos diferentes e nem sempre
correspondem igualmente aos estímulos providenciados pelos professores. Portanto, é
importante que nesse processo o professor faça observações, acompanhe de perto o
desempenho do aluno e diversifique os instrumentos para que possa verificar os avanços de
24
conhecimentos destes dentro de critérios cuidadosamente selecionados, devendo ser
registrados pelo professor o nível de desempenho conseguido pelo aluno.
Durante o desenvolvimento da ação educativa cabe ao professor em sala de aula a
tarefa de executar a avaliação como um projeto intencional, planejado em que o aluno
demonstra seus conhecimentos e este aconteça de forma continua.
Assim a avaliação deve ser pensada a partir das seguintes perguntas: o que avaliar?
Como avaliar? Quando avaliar? Por que avaliar? Para que avaliar?
O uso das informações obtidas é de suma importância para que o procedimento
avaliativo seja abrangente e de qualidade.
De acordo com a atual proposta a avaliação deverá:
_ estar de acordo com as Diretrizes Curriculares, regimento Escolar, ser definida
pelo coletivo da escola e estar contida no plano de trabalho docente;
_ no plano de trabalho docente dever ser definido os conteúdos específicos a serem
trabalhados naquele período de tempo, assim como os critérios, estratégias e instrumentos
de avaliação a serem utilizadas;
_ os enunciados das atividades avaliativas devem ser claros e objetivos, para
facilitar a compreensão do que se pede;
_ os instrumentos devem ser pensados e escolhidos de acordo com as possibilidades
teórico-metodológicos que oferecem para avaliar os critérios estabelecidos;
_ utilizar instrumentos variados que possibilite observar os diversos processos
cognitivos dos alunos tais como: memorização, obervação, percepção, descrição,
argumentação, análise critica, interpretação, criatividade, entre outros;
_ ser somatória, com o valor de 5,0 para trabalhos e atividades variadas e 5,0 para
provas formais, devendo ser no mínimo duas;
_ deixar claro que uma atividade avaliativa, representa somente um momento, e não
todo processo ensino-aprendizagem.
A avaliação deve antes de tudo buscar respostas as situações dadas, de forma
contínua, cumulativa e processual com a finalidade de promover a evolução do aluno em
todas as áreas de seu desenvolvimento.
Como parte integrante do processo avaliativo a LDBEN 9394/96, estabelece que a
escola contemple os “estudos de Recuperação” em seus Art. 13 e Art. 24 e a Deliberação
007/99 que em seu cap. II, artigos 10 e 13, também discorre sobre a Recuperação de
Estudos que deverá ser ofertada aos educandos durante o ano letivo.
25
Assim sendo, a os estudos paralelos de recuperação deverão fazer parte dessa
prática mediadora da aprendizagem, visando sempre maior entendimento dos conteúdos
trabalhados e em consequência sua apropriação.
No processo de recuperação de estudo o professor deverá investir em todas as
estratégias e recursos de ensino possíveis para que o aluno aprenda os conteúdos essenciais
à sua formação de forma que a recuperação de notas seja simples decorrência da
recuperação dos conteúdos.
Os critérios de avaliação e recuperação segue as normas contidas no Regimento e
as especificidades de cada disciplina.
Como a avaliação da aprendizagem do Colégio tem peso e as notas expressos numa
escala de 0(zero) a 10,0(dez virgula zero) a Recuperação de estudo será proporcional aos
da avaliação com peso e notas expresso numa escala de 0(zero) a 10,0(dez virgula zero),
devendo prevalecer a nota maior após a apuração dos resultados que deverão ser
registrados no Livro Registro de Classe.
Processo de Promoção: Classificação e Reclassificação
Após a realização do diagnóstico e a efetivação do processo classificatório e ou
reclassificatório que segue as determinações da Lei do Regimento Escolar, a equipe
pedagógica faz o acompanhamento do desempenho do aluno na fase seguinte de forma
sistemática e permanente, com vistas a proporcionar melhores condições de aprendizagem
por meio de atividades planejadas e metodologias diversificadas e enriquecedoras que
atendam as necessidades dos alunos e oportunize outras formas de entendimento dos
conteúdos.
Esse processo também será desenvolvido através do pré-conselho, conselho de
classe e pós conselho, onde será discutido problemas, encaminhamentos e ações a serem
colocados em prática, visando sanar as dificuldades e facilitar a aprendizagem daqueles
que não se apropriam dos conteúdos ensinados.
Os pais também são chamados a participar de todo esse processo que é registrado
numa ficha individual do aluno.
Formação Continuada
Se constitui num instrumento valioso para atualização e enriquecimento da
bagagem sociocultural que o educador trás desde sua formação acadêmica.
Proporciona também o desenvolvimento do educador enquanto pessoa e
profissional que deve dominar o “conhecimento”, objeto de seu trabalho, com tal
26
competência que possa assegurar ao educando o direito de se apropriar dos conhecimentos
sistematizados.
Neste Colégio, foi proposta a sua realização por meio de grupos de estudos, por
área de atuação, áreas afins e de interesse em horários extra e através das reuniões
pedagógicas. Enfim, faz-se necessário não só a atualização do educador, mas de todos os
profissionais da educação com momentos de estudo e discussão de temas que ajudem na
melhoria da qualidade do trabalho educativo, assim como reuniões e estudos específicos
para cada função, no intuito de poder redimensionar a prática pedagógica de cada setor.
Portanto a formação continuada, ajuda a expandir as fronteiras para aqueles que
desejam transformar à educação.
4.4. OBJETIVOS GERAIS DO COLÉGIOOs objetivos que embasam a organização do trabalho educativo deste Colégio,
foram inspirados e fundamentados nos princípios e objetivos que institui a escola pública,
democrática e gratuita.
Assim sendo, como educadores estamos cientes do nobre papel a desempenhar para
formação do educando na promoção e socialização dos conhecimentos historicamente
construídos, para que os mesmos se tornem capazes de exercer sua cidadania plena.
É notório que existem diversas instituições que educam informalmente, de acordo
com seus preceitos e normas, com destaque especial para “família”, núcleo de toda
sociedade e principal responsável pelo sustento, abrigo, educação, formação de princípios e
valores, proteção e afeto de seus filhos.
No entanto, no desenvolvimento deste processo a “Escola”, assume um papel
imprescindível e indispensável na formação do ser, pois através do ensino se promove o
crescimento pessoal, social e cultural do educando.
A Constituição Federal, no Art. 205, preconiza e assegura o direito de todos a
educação, como dever da família e do Estado, visando o pleno desenvolvimento da pessoa
o seu preparo para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.
Este artigo, foi reiterado pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
LDBEN nº 9394/96, sendo formalizado em seu Art.1º.
O Art. 206 da Constituição Federal, onde estão previstos os princípios e fins da
Educação Nacional, também foram reiterados sendo contemplados nos Art. 2º e 3º da
LDBEN nº 9394/96, que explicita:
– Art. 2º. A educação dever da família e do Estado, inspirada nos princípios da
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
27
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
– Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I- igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
II- liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura , o pensamento, a
arte e o saber;
III- pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV- respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V- coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI- gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII- valorização do profissional da educação escolar;
VIII- gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IV- garantia de padrão de qualidade;
X- valorização da experiência extraescolar;
XI- vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Cumprir o proposto e atender aos objetivos e princípios instituídos pelas leis que
regem a Educação Nacional e Estadual é uma tarefa desafiadora, dentro do atual contexto,
porém temos o firme propósito de trabalhar de forma coletiva para que o projeto educativo
do Colégio se efetive, podendo garantir o direito de acesso, permanência e apropriação dos
conhecimentos elaborados, com vistas a construção de uma sociedade democrática, justa e
igualitária.
4.5. O CURRÍCULO ESCOLAR DEVE CONTEMPLAR:
Buscando concretizar a filosofia de educação, que se pretende efetivar no Colégio,
em busca de melhor formar nosso educando com capacidade de exercer sua cidadania e
embasados nas Diretrizes Curriculares do Estado, procuramos fazer opção por um
currículo disciplinar o qual da ênfase à escola como lugar de socialização dos
conhecimentos, para muitos talvez a única oportunidade de ter acesso ao conhecimento
cientifico, a reflexão filosófica e ao contato com a arte.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados de forma contextualizada,
estabelecendo entre eles relações interdisciplinares. Desta forma, será incentivada a prática
pedagógica fundamentada em diferentes metodologias que venham ajudar no
enriquecimento do ensino, facilitando a aprendizagem com vistas a transformação social.
28
Por isso, a opção por uma concepção de currículo disciplinar, os conhecimentos que
a caracterizam são históricos e compõe o campo de estudo dos conteúdos estruturantes, a
partir do qual se organizam os conteúdos básicos a serem trabalhados por série em cada
disciplina, podendo contemplar não só os conteúdos históricos como os atuais exigidos
pelas relações sociais, devendo ser fundamentados, articulados e trabalhados de forma
contextualizada dentro de uma proposta metodológica que possibilite sua compreensão e
aprendizagem
Estudos sobre o Estado do ParanáO estudo sobre o Estado do Paraná, será realizado de forma interdisciplinar, e
também será inserido nas disciplinas de História e Geografia, completando e enriquecendo
as mesmas. Tal estudo é relevante, pois dará oportunidade ao aluno de conhecer os
aspectos históricos e geográficos do seu Estado, podendo compreender e valorizar sua
comunidade, como parte integrante de um contexto mais amplo.
O estudo dos temas referentes ao Estado do Paraná será desenvolvido de forma
contextualizada, contribuindo para ampliação dos conhecimentos dos alunos,
possibilitando sua formação como cidadãos ativos, que valorizam o seu Estado em âmbito
nacional, como produtor de riquezas e divisas.
Língua EspanholaEm decorrência da Lei nº 11161/05, que institui o ensino de Língua Espanhola de
forma obrigatória no currículo do Ensino Médio e de forma facultativa para o Ensino
Fundamental anos finais e aos educandos, a nossa Instituição após consultar a comunidade
escolar e as instâncias colegiadas, optou por implantar o CELEM com oferta de Língua
Espanhola em nível básico como uma opção extracurricular e gratuita aos seus educandos,
professores, funcionários e à comunidade que vislumbra por um crescimento pessoal social
e cultural, através da ampliação de seus conhecimentos linguísticos.
Entendemos que tal oferta contribuirá para melhorar de maneira significativa a
realidade de seus participantes, pois amplia as possibilidades no campo social, profissional,
além de ajudar na preservação da cultura das etnias formadoras de nosso povo.
O seu funcionamento será no período normal e intermediária e seguirá as
determinações contidas na instrução normativa nº019/08 – SUED/SEED, preconizando um
ensino de qualidade.
29
Estudos com as diferentes temáticas da diversidadeA Lei 11.645/08, alterou a 9.394/96, que já havia sido modificada pela lei
10.639/03.
Foi decretado que em seu art.26-A passasse a vigorar uma nova redação a qual
determina a obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos
estabelecimentos de ensino fundamental e do ensino médio, públicos e privados. Ainda
trata dos conteúdos programáticos nos § 1º e § 2º do mesmo artigo ressaltando sua
importância e as áreas que deve abranger com destaque para disciplinas de Artes,
Literatura e História.
Por sabermos que nossa sociedade é pluri-étnica e multicultural e em atendimento
as determinações da Deliberação 04/2006 do Conselho Estadual de Educação,
procuramos por meio da equipe multidisciplinar, assessorar e proporcionar estudos e
atividades pedagógicas que contemple os diversos aspectos da história e da cultura dos
povos que deram origem a formação da população brasileira, pois assim estaremos
conhecendo nossa história, sem no entanto mudar o foco etnocêntrico de raiz europeia e
asiática por um africano e indígena, mas ampliar o foco para o estudo da diversidade
cultural, racial, social e econômica brasileira, na perspectiva d dar a formação necessária
para a construção de uma sociedade justo e igualitária.
O ensino destes conteúdos ocorrerá durante todo ano letivo, de forma que a
comunidade escolar adquira conhecimentos que ajudem na formação de novas atitudes
posturas e valores, e assim, possam reconhecer que todos são sujeitos de direitos e deveres,
vencendo o preconceito e a discriminação ainda existente em nossa sociedade.
Com este objetivo que o colégio se propões a desenvolver além dos estudos
curriculares, outras atividades nas diversas disciplinas favorecendo o contato da
comunidade e dos alunos com a cultura africana afrodescendentes e indígenas através de
apresentações teatrais, de danças, poesia, musica entre outras, amostras, filmes e debates,
jogos esportivos, etc. Com foco na valorização da diversidade étnica brasileira.
Para tanto contamos com professores, compromissados na realização de um
trabalho coletivo e com a ajuda de uma equipe multidisciplinar, já composta por meio de
assembleia.
Em relação ao gênero e diversidade sexual a escola como uma Instituição
comprometida com educação e formação geral dos educandos, procuramos formalizar
ações que definidas na proposta curricular pelo coletivo escolar, seja capaz de atender ao
gênero e diversidade sexual, dentro do nosso espaço de tal forma que todos sejam
30
respeitados, acolhidos e tratados com dignidade, como assegura a Constituição Federal de
1988, em seu Art. 5º e as demais leis que trata do assuno.
“Diante da dignidade da pessoa humana, não se pode defender qualquer tipo de
discriminação quanto a opção sexual”(Tartuce).
Estudo dos desafios contemporâneos como:Meio AmbienteA oferta pela Instituição do estudo referente ao meio ambiente, se refere a urgência
e de se formar, novas mentalidades a respeito da necessidade de preservação ambiental,
para sobrevivência de todas as espécies, numa relação de equilíbrio entre a natureza e a
sociedade.
Para a concretização desse ideal o Colégio procura desenvolver um trabalho
fundamentado em seus princípios filosóficos e pedagógicos, onde a realidade seja estudada
em seus múltiplos aspectos, nas diversas áreas do conhecimento, com a participação e
conscientização dos educandos sobre a importância dos estudos desse tema e a realização
das atividades cognitivas ou intelectuais a serem desenvolvidas pelo professor, utilizando
diferentes metodologias, que proporcione momentos para que os alunos possam ter
participação efetiva, através de trabalhos que os coloquem em contato direto com sua
realidade por meio de visitas, pesquisas, levantamento de dados, participação em projetos
como os da Emater e prefeitura, etc.
Acreditamos que assim estaremos favorecendo a construção de uma nova realidade,
no desempenho de uma ação educativa que leve em consideração a formação do cidadão,
atuante, solidário que tenha dignidade, responsabilidade consigo e com o outro para que
todos tenham qualidade de vida.
Enfrentamento à ViolênciaO Colégio prima por um projeto pedagógico centrado no ato de ensinar e aprender,
no entanto, a cada dia surge um novo desafio a ser enfrentado, como o da violência que
tem raízes, na desigualdade social e na organização econômica do País. O tema requer ser
trabalhado pelo coletivo escolar numa gestão democrática, através da análise da realidade,
discussões, reflexões fundamentação teórica que dê suporte as ações que ajudem no
enfrentamento à violência escolar.
Assim sendo, o trabalho dentro deste contexto requer a participação não só dos
profissionais da escola, mas dos educandos, seus pais e a comunidade representada pelas
Instâncias Colegiadas, pois assim estaremos inserindo a Instituição na comunidade a fim
de garantir um ambiente harmonioso, desprovido de preconceitos e discriminações.
31
Em consonância à Constituição Federal, compreendemos que é necessário
estabelecer alguns princípios que ajudarão a formação escolar de nossos educandos desde a
dimensão pedagógica até a questões de convívio social, através de regras constitutivas que
possibilitem a criação de um ambiente de participação e aprendizagem. Portanto, as
análises das situações de conflitos vividos na Escola, principalmente na sala de aula, deve
ser resolvido primeiramente pelo professor, se necessário este encaminhará a: Direção,
Equipe Pedagógica, serviços de apoio, devendo incluir a família de cada dos envolvidos no
processo de busca de alternativas viáveis para resolução do problema. Esta interação com a
família criará um elo de apoio de confiança que contribuirá para formação geral dos
educandos.
Como parte desses desafios a serem enfrentados no âmbito escolar da nossa
instituição não podemos deixar de registrar que as “drogas”, que disseminada em toda
sociedade, ocasiona sérios conflitos sociais e familiares se estendendo até a escola, o que
faz aumentar a violência. Isto exige um tratamento especial e um trabalho de prevenção,
dentro de uma nova perspectiva, devendo ser trabalhada de forma contextualizada,
possibilitando a aquisição de conhecimentos que os ajudem a evitar o uso indevido das
drogas.
Cidadania fiscalTrabalhar esse programa, torna-se importante pois a partir do contato com a
Educação Fiscal, a comunidade escolar passa a compreender como o cidadão sustenta o
poder público com o pagamento de imposto e de como necessita fiscalizar a administração
para que os recursos sejam redistribuídos para a comunidade na forma de serviços e
políticas públicas. O programa pretende auxiliar na mudança de comportamento da
sociedade, contribuindo para que as pessoas assumam posição de cidadão crítico, atuando
com regularidade na esfera social, política e econômica de seu município.
Esta escola, por sua vez, visa a realizar um trabalho com o objetivo de desenvolver
a consciência crítica dos alunos para o exercício da cidadania e do controle social,
conscientizando-os para a função socioeconômica dos tributos, como também o
acompanhamento e fiscalização da aplicação dos recursos públicos.
Também Paulo Freire representa bem o posicionamento da Receita Federal. “Se é
verdade que a educação não pode fazer sozinha a transformação social, também é verdade
que a transformação não se efetivará e não se consolidará sem a educação”.
32
Direitos HumanosA própria constituição da Proposta Politica Pedagógica do Colégio, nos seus
objetivos e finalidades já nos chama a realizar nossas atividades, fundamentados no
conhecimento dos Direitos Humanos, buscando para isso nos aprofundarmos nos seus
fundamentos para assim passar adiante, especialmente aos educandos. Pois esses saberes
que são imprescindíveis em sua formação e atuação no exercício da cidadania.
Constatamos que os desafios do mundo moderno, exige que a Instituição de uma
formação de qualidade alicerçada nos conhecimentos significativos que dê as bases para
construção uma vida digna, onde os direitos humanos sejam conhecidos, vivenciados e
respeitados por todas comunidade escolar num trabalho sistematizado de forma
interdisciplinar numa contextualização sócio-histórica que enriqueça a compreensão do
tema.
4.6. INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS:
As intervenções pedagógicas para superação das dificuldades de aprendizagem dos
educandos são realizadas através de atendimento individualizado e recuperação paralela
de conteúdos.
4.7. INCLUSÃO EDUCACIONAL.
Diante do que estabelece as leis e do compromisso de concretizar a democratização
do ensino com garantia de acesso e permanência de todas as crianças, adolescentes, jovens
e adultos na escola, nos propomos a desenvolver uma proposta pedagógica com ações
abrangentes que proporcione a inclusão de todos, através da apropriação dos
conhecimentos científicos, filosóficos e das Artes, que possibilite a construção de novos
conhecimentos de forma crítica e reflexiva com vistas ao exercício da cidadania, ao
respeito a diversidades étnico raciais e culturais. Enfim uma educação inclusiva em que
todos possam aprender, viver e conviver harmoniosamente, respeitando as diversidades e
necessidades de cada um. Para tanto é preciso que sejam feitas algumas adaptações no
espaço escolar como por exemplo, rampas, corrimão, banheiros, conjunto escolar, material
didático, entre outros, para que se torne adequados e que todos possam usufruir, sentindo-
se acolhidos e respeitados nos seus direitos.
Esse trabalho inclusivo exige a participação das famílias que desempenham o papel
principal na formação do educando, portanto é necessário que a escola ofereça orientações
e esclarecimentos para que estas participem do processo inclusivo, dando suporte aos
33
filhos no enfrentamento dos problemas que possam vir a acontecer, para que possam se
sobressair com sucesso, sem perder a autoestima, no entanto, esta também precisa ser
trabalhada junto com a autoconstrução para que o aluno não se senta inferiorizado e
excluído.
As constantes mudanças que ocorrem no mundo moderno, exige uma educação
inclusiva verdadeira, com qualidade educativa e para atuar com competência, todos nós
educadores precisamos buscar conhecimentos, assim como, conhecer as leis, aprofundar
nossos conhecimentos a respeito do tema, estar nos atualizando sempre, refletindo a
respeito de nosso papel, dos valores, atender as famílias e alunos bem de tal forma que
desperte a confiança e o respeito desta, e assim, possa exercer sua cidadania em relação aos
direitos e deveres de cada um, com liberdade de expressão de pensamento e escolha.
Concluímos assim que educação inclusiva que pretendemos oferecer é aquela
comprometida com a qualidade, que leva em consideração as capacidades, limitações e
necessidades dos nossos educandos, dando suporte para que possam manifestar suas
diferenças, sem correr o risco de serem excluídos e marginalizados.
Diante dos dispostos nas leis, torna-se necessário redimensionar o atendimento aos
alunos com necessidades educacionais especiais, assegurando o seu acesso, permanência e
sucesso escolar com terminalidade acadêmica.
4.8. PROGRAMAS E ATIVIDADES INTEGRADORAS DO CURRÍCULO
Os programas e atividades que integram o currículo são contemplados com o
propósito de oferecer outras opções de estudo a comunidade escolar, incentivar e
possibilitar a continuação e a ampliação dos conhecimentos, o crescimento pessoal,
facilitando sua integração social e o exercício da cidadania.
Sala de Apoio à AprendizagemComo já foi argumentado, cada educando apresenta um ritmo de aprendizagem
devendo ser respeitado, e/o dificuldades para apropriar dos conhecimentos, necessitando de
atendimento individual, recursos pedagógicos diferenciados e atividades variadas que
enriqueça e facilite a aprendizagem e a superação da dificuldade.
É com a finalidade de implementar ações pedagógicas que intervenham nas
dificuldades de aprendizagem identificadas nos educandos de 5ª e 6ª séries do Ensino
Fundamental, principalmente nas disciplinas de Português e Matemática que o colégio
buscará através dos órgãos competentes a implantação de um programa de apoio à
34
aprendizagem, que deverá contar com professores formados e capacitados nas áreas a
serem atendidos.
CELEMA Instituição escolar, oferta mais uma opção em língua estrangeira moderna –
Língua Espanhola por isso contemplou o CELEM na escola, que segue as Leis Federais e
Estaduais que a normatizam, assim como o Regimento e a Proposta Política Pedagógica da
escola, tendo uma proposta curricular, baseada nas novas Diretrizes Curriculares do Estado
e nos princípios filosóficos e pedagógicos do Colégio. É um curso básico e funciona
durante o período letivo com três turmas, perfazendo um total de 75 alunos nelas
distribuídos, funcionando nos turnos: intermediário da manhã, das 13h as 14h40m, tarde
das 15h as 16h40m e o intermediário da tarde das 17h20m as 19h. Sendo que atende alunos
e membros da comunidade.
É mais uma opção de enriquecimento e ampliação dos conhecimentos que ajuda a
formar o cidadão.
EstágioO Estágio não obrigatório é uma atividade apoiada na Lei Federal 11.788/2008 e
pelo colégio com exclusividade aos alunos matriculados e frequentes com idade mínima
exigida.
A oportunidade de estágio, poderá ser oferecido por organizações governamentais
ou privadas em parceria com a escola. Este programa de cunho social e não lucrativo ajuda
a valorizar e incentivar os educandos para que prossigam seus estudos.
Programa brigadas escolares – defesa civil na escolaO programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola tem por finalidade
capacitar a Comunidade Escolar para o enfrentamento de eventos danosos, naturais ou
humanos, preparando-os para enfrentar situações emergenciais no interior da escola,
visando também uma mudança de comportamento social através da aquisição de hábitos
preventivos e a adequação do ambiente escolar a fim de atender as recomendações legais
inspecionadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros.
Este programa tem como cunho de trabalho a vivência de situações, por crianças e
jovens, a fim de incorporarem medidas preventivas e aprenderem ações que possam
auxiliar em situações de risco.
35
Para a realização do trabalho na escola formou-se uma Brigada Escolar, composta
de professores, pedagogo, funcionário e direção auxiliar, totalizando cinco membros, que
receberam treinamento especializado com a Defesa Civil.
Para o sucesso da implantação e implementação deste programa devemos elencar
algumas ações preventivas ou emergenciais que deverão ser executadas:
– Realizar treinamento de simulação de evasão do prédio com alunos, professores
e funcionários sob coordenação da equipe da brigada escolar, conforme plano
de abandono elaborado pelo Colégio.
– Readequar o plano de abandono sempre que possível e necessário.
– Orientar alunos, funcionários e professores a identificar situações de risco que
poderão ser evitadas no interior do Colégio, seja nas edificações ou em
acontecimentos cotidianos.
– Propor mudanças na estrutura predial e nas ações habituais da comunidade
escolar para garantir a efetivação do plano de abandono.
A coordenação do Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola ficará a
cargo do Diretor do estabelecimento de ensino.
Atividades Complementares Curriculares de Contra turnoAs atividades complementares em contra turno ofertadas pelo Colégio, busca
atender necessidades e anseios da comunidade, possibilitando maior integração entre os
alunos e a escola o que acreditamos facilita o acesso ao conhecimento e aos bens culturais,
conforme preconiza a instrução nº 007/2012 – SUED/SEED.
O mesmo esta fundamentado nas Diretrizes Curriculares do Estado e vinculado ao
Projeto Político Pedagógico e segue as determinações das Leis Federais e Estaduais que o
normatizam.
É realizado no espaço escolar em contra turno em que os alunos estão matriculados,
no macro campo de Cultura e Arte. Funciona durante o período letivo de 2012 com uma
turma formada pelos alunos do Ensino Fundamental no turno matutino e uma do Ensino
Médio no vespertino.
No desenvolvimento das atividades contidas no programa, tais como: leitura,
pesquisa, produções, vídeos, análises de obras literárias, peças teatrais, montagem de
peças, apresentações, exposições entre outras, são usadas metodologias variadas
condizentes com o tema e os recursos são os disponíveis no colégio e comunidade. A
integração com as outras turmas e membros da comunidade escolar acontece nos vários
momentos de concretização das atividades, certamente o programa proporciona o
36
desenvolvimento da aprendizagem, enriquecimento sociocultural na formação do cidadão
para que possa exercer seu papel na sociedade.
4.9. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADAOs profissionais da educação deste Estabelecimento, assumem o compromisso de
oferecer um ensino de qualidade aos educandos e para tal urge estar constantemente
aprofundando seus conhecimentos e se atualizando para rever alguns conceitos e
complementar sua formação profissional, assegurando o domínio dos conhecimentos
objeto de seu trabalho educativo, dos métodos de ensino e da avaliação, para que
desempenhe seu papel com confiança, buscando sempre novas alternativas que enriqueça
sua aula e desperte a atenção do educando, sem perder o foco que é a apropriação do
conhecimento por eles.
Os profissionais da educação deste Colégio, almejam participar da formação
continuada, grupos de estudos, reuniões pedagógicas, cursos oferecidos pela SEED, para
que tenham bagagem de conhecimento que melhore sua prática.
Entretanto, essa formação precisa ser sempre repensada a fim de verificar se está a
contento de nossas necessidades, ajudando o profissional a acompanhar as constantes
transformações e mudar os modos de pensar e agir.
Além da formação continuada previstas pelo Estado através da Secretaria de
Educação, o Colégio visa oferecer outras oportunidades de estudo e reflexão, durante o
decorrer do ano letivo, ou ainda na hora-atividade, sob a orientação do NRE e
acompanhamento da direção e equipe pedagógica.
A participação de todos os envolvidos com nossa educação é fator relevante para
que se obtenha êxito neste setor. É preciso que haja engajamento e participação dos pais,
das instâncias colegiadas, compromisso dos alunos, dedicação total dos profissionais da
educação, enfim que o coletivo participe buscando soluções para melhoria da qualidade do
ensino.
4.10. ACOMPANHAMENTO E REALIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
O trabalho docente exige que seja planejado e revisto constantemente pelos
professores, visando a atender aos anseios dos educandos, organizar o processo de ensino-
aprendizagem para que apresente resultados significativos com a participação e
apropriação dos conhecimentos por estes.
37
Sabemos que a hora-atividade é um espaço de tempo conquistado para que os
professores em docência, possam reunir discutir, planejar, preparar seu trabalho e
avaliação, se atualizar e aperfeiçoar estudando e ainda realizar outras atividades de caráter
pedagógico que melhorem a aprendizagem.
A hora-atividade deverá ser cumprida integralmente no Colégio, distribuída de
acordo com os horários das aulas, por disciplina cumprindo a Instrução normativa da
SUED/SEED, objetivando o trabalho coletivo, a troca de experiência, favorecendo a
interdisciplinariedade.
Esta será mediada, organizada e acompanhada pela equipe pedagógica em seus
turnos de trabalho, proporcionando suporte teórico-metodológico que garanta o seu
cumprimento e o sucesso das ações educacionais propostas, através de momentos
produtivos e de interação.
5. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
Temas Ações do colégio em 2011
Instâncias Colegiadas: Grêmio Estudantil/ APMF / Conselho Escolar
- Conscientizar a comunidade escolar em todas as reuniões sobre a importância da sua participação através das instâncias colegiadas nas ações realizadas na escola;- Apoiar a criação do Grêmio.
Projeto Político-Pedagógico
- Realizar análise e atualização do PPP, utilizando como parâmetro a teoria histórico-cultural.
Regimento Escolar - Realizar leitura do Regimento Escolar pelos diferentes segmentos da escola.
Cumprimento do Calendário Escolar em dias letivos e horas atividade.
- Realizar a reposição de aulas até o dia 20 do mês subsequente a falta;- Realizar a H.A no período que está concentrada as aulas;- Estabelecer encontros periódicos entre professor /pedagogo nas H.A;- Proporcionar H.A por áreas, para que haja troca de experiência entre os professores de mesma área.
Proposta Pedagógica Curricular / Plano de trabalho docente
- Reuniões pedagógicas que permitam a integração professor / pedagogo, para que haja a orientação para a construção do P.T.D. Adequado a proposta curricular.
Avaliação Escolar - Discutir nas reuniões sobre as ações pedagógicas realizadas na escola;- Refletir sobre avaliações como Prova Brasil, ENEM, etc.;- analisar resultados do ensino aprendizado.
Avaliação do Colégio - Refletir sobre as ações realizadas nos diversos setores que compõe a escola, para melhorar seu funcionamento.
38
Conselho de Classe - Realizar o pré-conselho para registro;- Rever as considerações feitas no Conselho anterior;- durante o Conselho de Classe analisar e discutir as dificuldades para o avanço da aprendizagem dos alunos;- Realizar o pós-conselho, verificando se as práticas pedagógicas necessárias estão sendo implantadas, entrar em contato com a família para repassar as situações presentes e as ações a serem realizadas.
Recuperação de estudos - O processo de retomada dos conteúdos deverá ser contínuo e paralela aos estudos, após a análise dos resultados obtidos no processo de ensino-aprendizagem;- Também deverá ser revista a metodologia, os instrumentos e critérios de avaliação a serem utilizados na recuperação. O professor deverá priorizar o qualitativo sobre o quantitativo.
Enfrentamento à evasão - Para conter a evasão utilizar diálogo com o aluno e a família, cobrando o cumprimento de ambos com o estudo;- Encaminhar a ficha Fica para realizarmos um trabalho de parceria com o Conselho Escolar.
Sala de Apoio - Resgatar a sala de apoio em contra turno para aluno de de 5ª a 8ª série que esteja com dificuldades no processo ensino-aprendizagem;- Priorizar a docência desta sala a professores experientes e habilitados nas devidas disciplinas.
Reunião Pedagógica/Semanas Pedagógicas
- Grupo de estudo entre as pedagogas anteriores às reuniões;- Trabalhar temas solicitados pelos docentes e os pertinentes à realidade da escola.
PDE - Conhecer o trabalho a ser desenvolvido pelo professor PDE e sua proposta de implementação;- Acompanhar o desenvolvimento do trabalho do professor PDE na escola.
Semana Cultural e Esportiva/FERA Consciência
- Desenvolver trabalhos constantemente com os alunos para que possa ser apresentados nessas ocasiões;- Incentivar a participação dos alunos em jogos escolares e práticas esportivas;- Realizar campeonatos interclasse nas datas comemorativas como dia do estudante.- Trabalhar a cultura afro e indígena interligada naos conteúdos determinados pelo currículo das disciplinas;- Realizar trabalhos de conscientização em relação a preservação do meio ambiente como dia da água, dengue, reciclagem lixo, reconstituição da mata ciliar, jardinagem na escola entre outros.
Recursos - Solicitar o aumento no número de livros didáticos de acordo com o número de alunos;- Adequar o laboratório de informática;- Adquirir equipamentos tecnológicos que serão utilizados como materiais didáticos.
Família - Promover reuniões e atividades no âmbito escolar que possa garantir a participação e colaboração dos pais e comunidade.
39
As ações relacionadas aos temas apresentados no plano de ação deverão ser
desenvolvidas pela Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Educadores, durante o
período letivo, atendendo a necessidade da escola. Podendo em algumas ocasiões trabalhar
em parceria com pais e alunos.
Articulação com a famíliaTendo a Instituição o princípio democrático, a gestão é vivenciada na prática com a
descentralização do poder e a participação coletiva da comunidade escolar e cívica, esta
última representada pelas instâncias colegiadas em reuniões e tomada de decisões.
A família como responsável pelo educando, participa da vida escolar deste,
espontaneamente ou então quando chamados pela Escola para juntos resolver aluns
assuntos referentes a sua aprendizagem e comportamento. Entretanto o colégio promove
reuniões, entrega de boletins, palestras, feiras culturais, apresentações como um meio de
integração e promoção da cultura. São ainda convidados a participar os membros do
Conselho Escolar e Associação de Pais Mestres e Funcionários.
O conselho Tutelar apoia as ações educativas e quando solicitado participa na
resolução dos conflitos existentes, diálogo com o aluno e a família, ainda quando o
educando tem faltas consecutivas e a equipe pedagógica não consegue trazê-lo de volta,
encaminha a ficha “Fica” ao Conselho que toma as medidas cabíveis para que retorne para
escola, assim estaremos combatendo a evasão, embora haja muito o que fazer para incluir
todos na escola.
O setor da saúde, contribui com a educação à medida que, desenvolve um trabalho
preventivo em relação a higiene, orientação sexual, prevenção ao uso de drogas,
valorização da vida entre outros.
Esse trabalho coletivo proporciona condições para que o educando se prepare para
vida e possa obter sucesso exercendo sua cidadania, transformando a realidade.
Instâncias colegiadasNa atualidade a administração escolar é realizada através da Gestão Democrática, a
qual acontece com a participação de toda comunidade escolar.
Essa democracia é verificada desde o ato da eleição para diretores, como também
na formação e poder de atuação das instâncias colegiadas no âmbito escolar como APMF,
Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.
Os membros que compõe essas instâncias estão comprometidos a realizar
importantes ações em parceria com a escola, que visem melhorar o desenvolvimento do
40
estabelecimento e que consiga através de sua atuação conscientizar e aumentar a
participação da comunidade nas atividades.
Plano de trabalho docentePara efetivação da Proposta Pedagógica Curricular, torna-se necessário que os
conhecimentos nela fundamentados e sistematizados, sirva de subsídio para a construção
do Plano de Trabalho Docente, devendo ocorrer no início de cada trimestre de acordo com
o nosso sistema de avaliação.
Para esse planejamento o professor deverá selecionar os conteúdos estruturantes e
básicos que vão ser trabalhados por ele no trimestre de acordo com as necessidades de suas
turmas e os objetivos a serem alcançados.
Desta forma o Plano de Trabalho Docente deve conter: os conteúdos de ensino,
justificativa, encaminhamentos metodológicos, critérios e os instrumentos de avaliação.
O mesmo deve atender os objetivos da Instituição e contemplar o estudo do Estado
do Paraná, Diversidade Cultural e aos Desafios Educacionais Contemporâneos de tal forma
que a educação inclusiva aconteça dentro do nosso contexto escolar, tornando o acesso ao
saber um patrimônio de todos.
Formas de acompanhamento e avaliação institucional do PPP.O presente projeto está sendo acompanhado pelas comunidade escolar e as
Instâncias Colegiadas.
A avaliação do mesmo, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar para
explicar e compreender criticamente as causas de existência dos problemas bem como suas
relações e mudanças, esforçando-se por propor ações alternativas.
É vista como ação fundamental para a garantia e êxito das ações educativas que este
contempla, sendo construído coletivamente.
A avaliação interna e sistemática é essencial para definição, correção e
aprimoramento do trabalho educativo.
Assim sendo a avaliação acontece de forma contínua.
BIBLIOGRAFIA
SFORNI, M. S. De F. Aprendizagem conceitual e organização do ensino: contribuições da teoria da
atividade. Araraquara, T.M., 2004.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre, Mediação, 2001.
SAVIANI, Demerval. As Concepções Pedagógicas na História da Educação Brasileira. São Paulo, Cortez,
1995.
41
SAVIANI, Demerval. Desenvolvimento e Educação na América Latina. São Paulo, Cortez, 1984.
SEED. Avaliação Sociedade e Escola: Fundamentos para Reflexão, 1986.
KUENZER, Acacia. Ensino Médio – Construindo uma Proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo,
Cortez,2007.
KUENZER, Acacia. [et al]. Cultura, Linguagem e Subjetividade no ensinar e aprender. Rio de Janeiro,
Lamparina, 2010.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo, Paz e Terra, 1996.
BUFFA; ARROYO; NOSELLA. Educação e Cidadania: Quem educa o Cidadão. São Paulo, Cortez, 2001.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para Promover: as setas do caminho. Porto Alegre, Mediação, 2001.
DEPRESBITERIS L. Revista Aprendizagem. Pinhais, Melo, ano 1, nº 1- julho/agosto 2007.
SILVA, M. R. Currículo, reformas e a questão... Educar. Curitiba, UFPR, 2001.
CIAVATA, M. E Frigoto. G(Org) Ens. Médio: Ciência, cultura e trabalho. Brasileira: MEC, SEMTEC,
2004.
MOURA, M. O (Org). A atividade pedagógica na teoria Histórico-cultural. Liber livro, 2010.
TAVARES, Oliveira. OEI – Revista Iberoamericana de Educacion (ISSN: 1661 – 5653) “A Educação,
Estudo e Intervenção...”. M. G., Martins.
LURIA, M; LEONTIEV; VYGOTSKY. [et al]. Psicologia e Pedagogia: Bases psicológicas da
aprendizagem e desenvolvimento. São Paulo, Moraes Ltda.
VYGOTSKY, L. S. . A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 2001.
VYGOTSKY, L. S. . A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
KUENZER, Acacia.O trabalho como princípio educativo. São Paulo, Cortez, 1988.
Os Desafios Educacionais contemporâneos e os Conteúdos Escolares: Reflexos na Organização da Proposta
Pedagógica
Módulos do profuncionario, nº 1, 2, 3, 5, 6. Araraquara, J.M., 2005.
Textos da Formação continuada de 2009/2010.
Curricular e a Especificidade da Escola Pública.
Http://www.diaadia.pr.gov.br/cge/modules/conteudo/conteudophp ? Conteudo=44
BRANCO, Valdec R.C. Concepções de Aprendizagem, Avaliação e prática educativa.
Http://www.administradores.com.br/informe-se/art.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica. SEED.
– Constituição Federal, 1998.
– Constituição do Estado do Paraná, 1989.
– LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
42
ANEXOS
43
MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL
ENSINO FUNDAMENTAL 6º A 9º ANO
NRE: 19 MARINGÁ MUNICÍPIO: 0114 ÂNGULO
ESTABELECIMENTO: 00019 COL. ESTADUAL BASÍLIO PERTSEW - EFM
ENDEREÇO: RUA DELMIRO COSTA DE OLIVEIRA, 45
TELEFONE: 44 3256-1224
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: MANHÃ MÓDUDO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
DISCIPLINAS ANOS
6º 7º 8º 9ºARTE 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 4EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO * 1 1
GEOGRAFIA 3 3 3 3HISTÓRIA 3 3 4 3LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL23 23 23 23
PA
RT
E D
IVE
RS
IFIC
AD
A L.E.M. – INGLÊS – idioma escolhido2 2 2 2
SUB-TOTAL2 2 2 2
TOTAL GERAL25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * ENSINO RELIGIOSO – DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA.
Local e Data : Ângulo, 10/08/2011
44
ENSINO FUNDAMENTAL 6º A 9º ANO
NRE: 19 MARINGÁ MUNICÍPIO: 0114 ÂNGULO
ESTABELECIMENTO: 00019 COL. ESTADUAL BASÍLIO PERTSEW - EFM
ENDEREÇO: RUA DELMIRO COSTA DE OLIVEIRA, 45
TELEFONE: 44 3256-1224
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ano
TURNO: TARDE MÓDUDO: 40 SEMANASANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
DISCIPLINAS ANO
5ª 6ª 7ª 8ªARTE 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 4EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 3ENSINO RELIGIOSO * 1 1
GEOGRAFIA 3 3 3 3HISTÓRIA 3 3 4 3LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUB-TOTAL23 23 23 23
PA
RT
E D
IVE
RS
IFIC
AD
A L.E.M. – INGLÊS – idioma escolhido2 2 2 2
SUB-TOTAL2 2 2 2
TOTAL GERAL25 25 25 25
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96 * ENSINO RELIGIOSO – DISCIPLINA DE MATRÍCULA FACULTATIVA.
Local e Data : Ângulo, 10/08/2011
45
MATRIZ CURRICULAR ENSINO MÉDIONRE: 019 – MARINGÁ MUNICÍPIO: 0114 - ÂNGULO
NOME DO ESTABELECIMENTO: 00019 – COL. EST. BASÍLIO PERTSEW – EFM
ENDER. : RUA DELMIRO COSTA DE OLIVEIRA, 45 – CENTRO – CEP 86755-000
FONE: (44) 3256-1224
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ
IMPLANTAÇÃO/ANO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS SÉRIES
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FISICA 2 2
GEOGRAFIA 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4
MATEMÁTICA 4 4 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2SUB-TOTAL DA BASE NACIONAL COMUM 23 23 23
PA
RT
ED
IVE
RS
IFIC
AD
A
L.E.M. - ESPANHOL * 4 4 4
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2
SUB-TOTAL DA PARTE DIVERSIFICADA 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96 * Disciplina de matrícula facultativa ofertada em turno contrário no CELEM Local e Data : Ângulo, 23/11/2010.
46
NRE: 019 – MARINGÁ MUNICÍPIO: 0114 - ÂNGULO
NOME DO ESTABELECIMENTO: 00019 – COL. EST. BASÍLIO PERTSEW – EFM
ENDER. : RUA DELMIRO COSTA DE OLIVEIRA, 45 – CENTRO – CEP 86755-000
FONE: (44) 3256-1224
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE
IMPLANTAÇÃO/ANO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS SÉRIES
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FISICA 2 2
GEOGRAFIA 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4
MATEMÁTICA 4 4 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2SUB-TOTAL DA BASE NACIONAL COMUM 23 23 23
PA
RT
ED
IVE
RS
IFIC
AD
A
L.E.M. - ESPANHOL * 4 4 4
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2
SUB-TOTAL DA PARTE DIVERSIFICADA 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96 * Disciplina de matrícula facultativa ofertada em turno contrário no CELEM Local e Data : Ângulo, 23/11/2010.
47
NRE: 019 – MARINGÁ MUNICÍPIO: 0114 - ÂNGULO
NOME DO ESTABELECIMENTO: 00019 – COL. EST. BASÍLIO PERTSEW – EFM
ENDER. : RUA DELMIRO COSTA DE OLIVEIRA, 45 – CENTRO – CEP 86755-000
FONE: (44) 3256-1224
ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 0009 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE
IMPLANTAÇÃO/ANO: 2011
FORMA: SIMULTÂNEA
DISCIPLINAS SÉRIES
BA
SE
NA
CIO
NA
L C
OM
UM
1ª 2ª 3ª
ARTE 2 2
BIOLOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FISICA 2 2
GEOGRAFIA 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 3 4
MATEMÁTICA 4 4 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2SUB-TOTAL DA BASE NACIONAL COMUM 23 23 23
PA
RT
ED
IVE
RS
IFIC
AD
A
L.E.M. - ESPANHOL * 4 4 4
L.E.M. - INGLÊS 2 2 2
SUB-TOTAL DA PARTE DIVERSIFICADA 6 6 6
TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº. 9394/96 * Disciplina de matrícula facultativa ofertada em turno contrário no CELEM Local e Data : Ângulo, 23/11/2010.
48
CALENDÁRIO
49
PROPOSTA PEDAGÓGICA DE ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO
MACROCAMPO Cultura e Arte
TURNO Tarde
CONTEÚDO Teatro/ Música/ Cine clube/ Literatura
OBJETIVO Promover o desenvolvimento e instigar o interesse dos alunos a cultura e arte brasileira e paranaense.
ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO
Estudo ou Pesquisa individual ou coletiva sobre os momentos da produção cultural brasileira. Analisando também obras literárias, músicas, filmes, peças teatrais afins, ocasionalmente elaborando peças teatrais que abarquem as dimensões anteriormente citadas dessa produção cultural.
AVALIAÇÃOParticipação no desenvolvimento das atividades como apresentações e discussões como proposto cada tema trabalhado.
RESULTADOS ESPERADOS
PARA O ALUNO possa olhar a cultura e arte de forma diferente.
PARA A ESCOLA promover uma integração dos alunos, instigando o seu interesse pela arte.
PARA A COMUNIDADE formar cidadãos mais cientes da importância de se valorizar as tradições.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABC da música, Imagem Holst. Ed. Martins Fontes 1988.
www.historiadaarte.com.br
www.portaldamusica.com.br
A importância da leitura escolar como crescimento e formação de leitores. Maria Jane Kelly de Souza.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Para a Rede Pública de Ensino – Língua Portuguesa. Curitiba: SEED, 2008.
PPP – Colégio Estadual Basílio Pertsew Ensino Fundamental e Médio.
PARECER DO NRE
50
LEGISLAÇÃO DO ESTÁGIO
A oferta pelo Colégio do Estágio não obrigatório, está embasado na Deliberação 02/2009, do Conselho Estadual de Educação, que dita as normas para organização e a realização deste.
As determinações referentes as atividades do Estágio, estão contidas no Regimento Escolar em seus artigos, nº 66, 67, 68, 69, 70, que também trata e regulamenta o mesmo.
51
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Equipe Multidisciplinar abaixo relacionada foi composta e instituída com a finalidade de apoiar e orientar os desempenhos das práticas referentes a Educação das Relações Etnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígenas, no decorrer do ano letivo, para a conscientização e reconhecimento da diversidade cultural de nossa sociedade.
• Pedagoga: Suzimaura Queiroz de Almeida Castellani – RG 4.246.260-8• Agente Educacional: Elizia de Fátima Moraes – RG 5.996.703-7• Instâncias Colegiadas: Maria Elizia Vilhena Borges – RG 4.265.937-1• Prof. de Humanas - (Disc.-História): Guiomar de Oliveira – RG 3.129.932-2• Prof. de Exatas – (Disc.-Mat.): Mariza Fátima de Souza – RG 7.306.834-7• Prof. de Biológicas – (Disc.-Ciên.): Antonio Valdecir Maróstica – RG 3.121.188-3
52
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
A proposta curricular deste estabelecimento tomou como base para as normas e
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando, o princípio de flexibilização e
garantindo o atendimento pedagógico a todos seus alunos, promovendo, assim, a aquisição
dos conhecimentos científicos, valores e atitudes previstas para Educação Básica.
A proposta curricular aqui sistematizada traduz o trabalho coletivo dos nossos
profissionais, demostrando o compromisso com a qualidade da educação pública, ofertada
a nossa comunidade. Expressa a preocupação e o compromisso com a melhoria do ensino
no sentido de atender as necessidades sociais, culturais e artísticas de nossa sociedade.
Tanto no Ensino fundamental quanto no Ensino Médio, a organização da Proposta
curricular, será distribuída em séries, por entendermos que assim estaremos respeitando e
flexibilizando o tempo de aprendizagem de cada aluno, e consequentemente oportunizando
uma maior apropriação do conhecimento.
A Matriz curricular para os anos finais do Ensino Fundamental consta:
_ Base Nacional Comum, constituída pelas disciplinas de Língua Portuguesa,
Matemática, História, Geografia, Ciências, Artes, Educação Física e Ensino Religioso para
as 5ª e 6ª séries de todos os turnos e uma Parte diversificada, constituída por Língua
Estrangeira Moderna - Inglês.
A organização curricular do Ensino Médio consta:
_ Base Nacional comum constituída pelas disciplinas de Matemática, Química,
Física, Biologia, História, Geografia, Arte, Educação Física, Língua Portuguesa, Filosofia,
Sociologia e uma Parte Diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna – Inglês.
DIRETRIZES CURRICULARES DE CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO
Abordagem que se dá ao ensino de ciências privilegia, sobretudo, a interação do
homem (ser social) com o meio. Há, portanto, nessa relação dinâmica, a exigência de não
se fragmentar o ensino dos conteúdos. É necessário valorizar as experiências pessoais e
sociais do indivíduo e do grupo (nas diferentes áreas do conhecimento), enfatizando a
reflexão e o uso integrado dos tópicos trabalhados.
53
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
• Propiciar condições para que os sujeitos do processo educativo discutam, analisem,
argumentem e avancem na compreensão de seu papel frente as demandas sociais,
tanto, individual como regional, envolvendo aspectos financeiros, culturais,
religiosos e políticos;
• Compreender e explicar os fenômenos da natureza e suas interferências no mundo;
• Estabelecer relações entre os diferentes conhecimentos físicos, químicos e
biológicos, dentre outros e o cotidiano, entendido como os problemas reais e
sociais;
• Permitir ao aluno estabelecer relações entre o mundo natural, e mundo construído
pelo homem e seu cotidiano;
• Compreender o corpo humano e a sua saúde como um todo integrado por
dimensões biológicas, afetivas e sociais, relacionando a prevenção de doenças e a
promoção da saúde da comunidade;
• Compreender a saúde pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos
que devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.
6º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA UniversoSistema SolarMovimentos TerrestresAstros
MATÉRIA Constituição da Matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Níveis de Organização
ENERGIA Formas de EnergiaConversão de EnergiaTransmissão de Energia
BIODIVERSIDADE Organização dos Seres VivosEcossistemasEvolução dos Seres Vivos
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Os conteúdos específicos da disciplina da Ciências, selecionados a partir dos critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências, a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais. A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:- O entendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.- O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas, planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos.- O conhecimento da história da ciência, a respeito
54
escolares no processo ensino-aprendizagem da Disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento cientifico que resulta na investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos pertencentes outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e étnicas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações interdisciplinaridade, pesquisas, leituras cientificas, atividade em grupo, observação, atividades experimentais, recurso instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.
das teorias geocêntricas e heliocêntricas.- A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.- O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas transformações, como fenômenos da natureza.- A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.- O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente no planeta Terra.- O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e fisiológicos como um todo integrado.- O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.- A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como modelo explicativo da constituição dos organismos.- O conhecimento dos níveis de organização celular.- A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais diversas formas de manifestação.- O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.- A interpretação do conceito de transmissão de energia.- O reconhecimento das particularidades relativas a energia mecânica, térmica, luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.- O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de mateira na natureza.- O conhecimento das diversidades das especies e sua classificação.- A distinção ente ecossistema, comunidade e população.- O conhecimento a respeito da extinção de especies.- O entendimento a respeito da formação dos fósseis e sua relação com a produção contemporânea de energia não renovável.- A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais e sua relação com os seres vivos.
7º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Movimentos CelestesMovimentos TerrestresAstros
MATÉRIA Constituição da Matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS CélulaMorfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
ENERGIA Formas de EnergiaTransmissão de Energia
BIODIVERSIDADE Origem da VidaOrganização dos Seres Vivos
55
Sistemática
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir dos critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências, a história da ciência, a divulgação cientifica e as atividades experimentais. A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da Disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento cientifico que resulta na investigação da natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. Para tanto, as relações ente conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações ente esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e étnicas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras cientificas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recurso instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:- A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta terra.- A comparação dos movimentos aparentes do céu, noite, e dias, eclipses do sol e da lua, com base no referencial terra.- O reconhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no tocante a observação de regiões do céu e constelações.- O entendimento da composição físico-química do sol e a respeito da produção de energia solar.- O entendimento da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida.- O conhecimento dos fadamentos da estrutura química da celula.- O conhecimento dos mecanismos de constituição da celula e as diferenças entre os tipos celulares.- A compreensão do fenômeno da fotossíntese e dos processos de conversão de energia na célula.- As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do entendimento dos mecanismos celulares.- O entendimento do conceito de energia luminosa.- O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância para com os seres vivos.- A identificação dos fundamentos da luz, as cores, e a radiação ultravioleta e infravermelho.- O entendimento do conceito de calor com energia térmica e suas relações com sistemas endotérmicos ectotérmicos.- O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações com os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.- O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos, de categorias taxonômicas, filogenia.- O entendimento das interações e sucessões ecológicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.- O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias sobre a origem da vida, geração espontânea e biogênese.
8º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA Origem e Evolução do Universo
MATÉRIA Constituição da Matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS CélulaMorfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
ENERGIA Formas de Energia
56
BIODIVERSIDADE Evolução dos Seres Vivos
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir dos critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de ciências, a história da ciência, a divulgação cientifica e as atividades experimentais. A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento cientifico que resulta na investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática, Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos científicos e conceitos pertencentes outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e étnicas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de ciências, ao fazerem uso de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras cientificas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recurso instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.
O professor de ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:- A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.- As relações entre as teorias e sua evolução histórica.- A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e teorias que consideram o universo cíclico.- O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica.- O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base nos modelos atômicos.- O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substancias, ligações químicas.- O conhecimento das leis da conservação da massa.- O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos.- Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.- O conhecimento das estruturas e o funcionamento dos tecidos.- O entendimento dos conceitos que fundamentam o sistema digestório, cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.- Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.- A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).- O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, modos de transmissão e armazenamento.- O entendimento das teorias evolutivas.
9º ANOCONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS
ASTRONOMIA AstrosGravitação Universal
MATÉRIA Propriedade da Matéria
SISTEMAS BIOLÓGICOS Mecanismos de herança GenéticaMorfologia e Fisiologia dos Seres Vivos
ENERGIA Formas de EnergiaConservação de Energia
BIODIVERSIDADE Interações Ecológicas
ABORDAGEM
TEÓRICO-METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, O professor de ciências precisa estabelecer critérios
57
selecionados a partir dos critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências, a história da ciência, a divulgação cientifica e as atividades experimentais. A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento cientifico que resulta na investigação da Natureza), levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática. Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações ente os conceitos científicos e conceitos pertencentes outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e étnicas (relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de ciências para a integração dos diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares. Todos esses elementos podem auxiliar na prática pedagógica dos professores de ciências, ao fazerem usos de problematizações, contextualizações, interdisciplinaridade, pesquisas, leituras cientificas, atividade em grupo, observações, atividades experimentais, recurso instrucionais, atividades lúdicas, entre outros.
e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:- O entendimento das leis de Kepler para as orbitas dos planetas.- O entendimento das leis de Newton no tocante a gravitação Universal.- A interpretação de fenômenos terrestres relacionados a gravidade, como as marés.- A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade, compressibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.- A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem o sistema nervoso, sensorial, reprodutor e endócrino.- O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos de mitose e meiose.- A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e sua relação com a lei de conservação da energia.- As relações entre sistemas conservativos.- O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade, aceleração, trabalho e potência.- O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o magnetismo.- O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.
BIBLIOGRAFIASECRETARIA DE ESTADO DA EDUCÇÃO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica de Ciências. Curitiba, 2008.
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Lei 3381/01 de 18/12/2001. Curitiba – Pr.
PRESIDENCIA DA REPUBLICA. Lei 9795/99 de 27/04/1999 – Brasília – DF.
PRESIDENCIA DA REPUBLICA. Lei 10.639/03 de 09/01/2009 – Brasília – DF.
DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO
58
Tomando como aporte as Diretrizes Curriculares (2008), a Educação Física como
disciplina escolar busca formar o aluno por meio de seus conteúdos estruturantes, de forma
mais significativa, voltada para uma consciência crítica, de forma a desmitificar formas
arraigadas e equivocadas em relação às diversas práticas e manifestações corporais.
O papel da Educação Física hoje é priorizar o conhecimento sistematizado, dando
oportunidade de se re-elaborar ideias e práticas que ampliem a compreensão do aluno
sobre saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Através desse conhecimento sistematizado, a diversidade cultural em termos
corporais deverá ser respeitada, identificadas pelos alunos de forma que os mesmos se
posicionem frente a elas como autônomos. Nesse sentido, procura-se possibilitar aos
alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade relacionando-o às práticas
corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social.
A Educação Física escolar, hoje tem como foco, o refletir mais sobre as
necessidades atuais de ensino, visa superar a visão fragmentada de homem, pretende
também, vencer as concepções fundadas na lógica instrumental, anatomofuncional e
esportivizada, proveniente de outras matrizes teórico-metodológicas, sobretudo, do modelo
positivista, originário das ciências da natureza.
Sendo assim, pois somos parte do projeto geral de escolarização, e não apêndices
de outras disciplinas e atividades escolares, nem tampouco momento subordinado e
compensatório para as “durezas” das aulas em sala. DCE (2008).
Possibilitar o acesso ao conhecimento e a reflexão crítica, a respeito da evolução
da Educação Física, objetivando na formação de um cidadão integro, que se reconheça
como sujeito do processo histórico, participando da transformação desta.
OBJETIVOS GERAIS• Reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a
própria saúde e melhoria da saúde coletiva;
• Proporcionar condições de participar do processo educativo nas compreensões
e práticas do esporte, jogos, ginástica, manifestações culturais e estético
corporal na dança e no teatro e no conhecimento sobre o corpo,
conscientizando-se e respeitando suas potencialidades e limitações, visando
seu desenvolvimento global;
• Conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e desempenho que
existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da
59
cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados
pela mídia e evitando o consumismo inconsequente e o preconceito;
• Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando
formas já arraigadas e equivocadas de entendimento das diversas práticas e
manifestações corporais;
• Superação do caráter da Educação Física como mera prática desportiva;
• Intensificar o diálogo da comunidade escolar com outros ambientes
socioculturais;
• Contribuir no processo de formação integral do aluno, proporcionando
situações de ensino em que ele possa conhecer, compreender e interferir no
contexto social mediante aquisição de conhecimento crítico da cultura
corporal.
CONTEÚDOS CURRICULARES ESPECÍFICOS PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO CULTURAL
- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;
- Princípios básicos dos esportes;
- Regras;
- O sentido da competição esportiva;
- Possibilidades de variações e adaptações dos esportes.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS - Origem;
- Diferentes tipos;
- Compreensão e vivência das diferentes formas de ginásticas relacionadas aos
contextos histórico-sociais.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO- A dança e o teatro como possibilidades de manifestação corporal;
- Mímica, imitação, representação;
60
- A importância da dança e expressão corporal.
JOGOS E BRINCADEIRAS- Resgate de atividades recreativas;
- Diferentes tipos de jogos e brincadeiras
DISPOSIÇÃO E MOVIMENTAÇÃO BÁSICA DOS JOGOS DE TABULEIROS - Xadrez: técnica e tática
- Trilha: técnica e tática
- Dama: técnica e tática.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE- I. M. C; (crianças e adolescentes)
- Benefícios da alimentação equilibrada;
- Prática da Educação Física e sua relação com a saúde;
- Noções de higiene, alimentação e saúde;
- A boa postura;
- Frequência cardíaca;
- A importância da atividade física na infância.
7º ANO
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS- Significado das práticas desportivas;
- Estudos das modalidades desportivas: Handebol, Futsal, Voleibol, Basquetebol e
Peteca e Atletismo.
- Princípios, técnicas e regras.
-O corpo que brinca e aprende.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS - Origem da ginástica e sua mudança no tempo;
- Associação de movimentos;
- Dimensões corporais
- Vivência de situações em que se faça perceber, relacionar e desenvolver as
capacidades físicas e habilidades motoras presentes nas ginásticas;
- Compreensão das diferentes formas de ginásticas relacionadas aos diferentes
contextos histórico-sociais.
61
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO- Manifestações da dança;
- Danças tradicionais e folclóricas;
- Expressão corporal com ou sem materiais;
- Mímicas, imitações, interpretações.
JOGOS E BRINCADEIRAS- Diferenças entre brincadeiras, jogos e desporto;
- O jogo como fator de educação;
- Diferentes tipos de jogos e recreação;
- Diferentes formas em que o lazer pode estar presente na vida.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE- I. M. C (adolescentes);
- Benefícios da alimentação equilibrada;
- Dicas úteis de alimentação;
- Orientações básicas de higiene e saúde;
- Condicionamento físico e desenvolvimento das capacidades físicas;
- Distúrbios alimentares (anorexia e bulimia).
- A importância da atividade física .
- Conhecimento dos efeitos da atividade física sobre o organismo e a saúde;
8º ANO
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO HISTÓRICO CULTURAL- I. M. C (adolescentes);
- A evolução da Educação Física.
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS- A evolução dos esportes;
- O esporte competitivo;
- O esporte como superação de dificuldades;
- Regras;
- Técnicas e táticas;
62
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS - Percepção das capacidades físicas e de habilidades motoras;
- Origem;
- Definição;
- Vários tipos de ginástica;
- Aspectos histórico-sociais das ginásticas.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS NA DANÇA E NO TEATRO- Danças tradicionais e folclóricas;
- Ritmos atuais;
- Desenvolvimento de formas rítmico-expressivas.
JOGOS E BRINCADEIRAS- Situações de exclusão geradas durante brincadeiras e jogos;
- Preconceitos;
- Interação social;
-Construção coletiva de jogos e brincadeiras, oficinas de brinquedos, brincadeiras
tradicionais e brinquedos cantados;
- Quando utilizar o lazer como forma de divertimento e prazer.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE- I. M. C;
- Conceitos de nutrição e alimentação;
- Vantagens da prática da atividade física;
- Desvantagens da ausência da atividade física;
- Noções de lesões e socorros de emergência.
- Doenças sexualmente transmissíveis;
- Saúde;
- Educação Física para portadoras de necessidades especiais;
9º ANO
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO CONTEXTO CULTURAL- A Educação Física na atualidade.
MANIFESTAÇÕES ESPORTIVAS- Violência no esporte (Doping, agressões físicas e verbais...);
63
- Política e organização desportiva;
- Handebol, Futsal, Vôlei, Basquete, Atletismo, Tênis de quadra e de mesa;
-Regras;
- Técnicas e táticas;
- Aspectos histórico-sociais dos jogos;
- Esportes radicais.
MANIFESTAÇÕES GINÁSTICAS- Diferentes tipos de ginásticas;
- Práticas de ginásticas;
- Modismos e valores estéticos;
- Ginásticas de diferentes origens culturais.
MANIFESTAÇÕES ESTÉTICO-CORPORAIS DE DANÇA E TEATRO- Ritmo do próprio corpo;
- Vários ritmos regionais;
- Vivências práticas do ritmo;
- Expressões corporais e representações;
- Dança enquanto linguagem social.
JOGOS E BRINCADEIRAS- Papéis e posicionamentos assumidos nas relações estabelecidas nas brincadeiras
e jogos;
- Diferentes formas de poder exercidas por meio de jogos e brincadeiras.
DESENVOLVIMENTO CORPORAL E CONSTRUÇÃO DA SAÚDE- I. M. C (adolescentes e jovens);
- Atividades físicas indicadas para o dia-a-dia;
- Sedentarismo;
- Doenças causadas pelo sedentarismo;
- Relação entre o corpo ativo e a saúde;
- Nutrição;
- Tipos de alimentos;
- Lesões e primeiros socorros
- Prevenção de doenças;
- Funções orgânicas relacionadas com a atividade motora.
64
- Frequência cardíaca;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO.
1ª SÉRIE:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE : Esporte– Esportes Coletivos: Futsal, Voleibol, basquetebol, handebol, Tênis de Mesa
– Jogos com aplicações das regras conhecidas e estabelecidas.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras – Jogos de tabuleiros: Xadrez, dama, trilha, resta um.
– Jogos Pedagógicos
– Jogos Populares
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança– Histórico das danças Folclóricas
– Estudo da dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.
– Representação da diversidade da dança e seus diferentes ritmos.
– Coreografia
– Dança criativa
– Dana de rua
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica– Ginástica / artística / olímpica: Origem e desenvolvimento
– Analisar função social da ginástica
– Relação entre a Ginástica X sedentarismo X qualidade de vida
– Ginástica Laboral
– Fundamentos da Ginástica
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas– Lutas com aproximação: ( judô, luta olímpica, jiu-jtsu, sumo )
– Histórico das lutas
– Características da lutas
2ª SÉRIE:
65
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte – Individuais e Coletivos - Voleibol, Handebol, Basquetebol, Futsal, Tênis de Mesa
– Função Social do esporte.
– Relação com a mídia
– Relação com a ciência
– Dopping
– Nutrição, saúde e prática esportiva.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras – Jogos Dramáticos:
– Jogos de Tabuleiros
– Jogos Pedagógicos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança - Histórico da dança
– Danças de salão
– Variações de danças
– Ritmos atuais
– Danças criativas
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica– Ginástica de condicionamento físico
– Compreensão Cultural acerca do corpo
– Fontes energéticas
– Métodos de ginástica
– Testes Físicos
– Resistência muscular
– Força muscular
– Fonte metabólica
– Diferença entre resistência e Força
– Desvios posturais
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas - Histórico da lutas
– Lutas que mantém a distância ( karatê, boxe, muay thai, taekondo )
– Diferença entre lutas e artes marciais
66
3ª SÉRIE:
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Esporte – Coletivos e Radicais - Voleibol, Basquetebol, Handebol , Futsal e Tênis de Mesa
– Histórico dos esportes radicais e seu desenvolvimento
– Conhecimento popular x conhecimento científico
– Regras básicas
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Jogos e Brincadeiras– Jogos Cooperativos
– Jogos de Tabuleiros
– Jogos Pedagógicos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Dança– Histórico da dança
– Dança de salão
– Variações das danças
– Ritmos atuais
– Danças criativas
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Ginástica– Ginástica geral
– Desvios Posturais
– Ler, Dort
– Frequência Cardíaca
– Grupos musculares
– Resistência musculares
CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Lutas– Lutas com instrumento mediador ( esgrima, Kendô )
– Estratégias
– Greco romana
– Capoeira ( angola, regional )
– Jiu- Jitsu
– Sumo
67
METODOLOGIAA metodologia a ser desenvolvida prioriza a construção do conhecimento
sistematizado, a re-elaboração de ideias e práticas que possibilitem ao aluno, por meio de
ações pedagógicas, a reflexão e compreensão dos conhecimentos produzidos pela
humanidade e suas implicações para a vida.
Os conteúdos serão articulados com inúmeras possibilidades corporais, tratados e
entendidos como uma reflexão crítica, indo além do exercício de ensinar habilidades e
técnicas.
As aulas deverão ser organizadas de forma que os alunos possam movimentar-se
descobrindo e reconhecendo as possibilidades e limites do próprio corpo, permitindo
interagir, conhecer e partilhar experiências que viabilizem a reflexão e a inserção crítica
no mundo, reconhecendo as inúmeras possibilidades de significação e representação.
AVALIAÇÃOA avaliação deverá estar relacionada com o processo de ensino aprendizagem que
envolva aspectos como conhecimentos, atitudes, condutas sociais dos alunos, nas suas
diversas manifestações. Bem como, a participação e desenvolvimento nas atividades
praticas.
Além de usar a avaliação teórica para aferir o aprendizado dos conteúdos
desenvolvidos em sala, trabalhos de pesquisa e a recuperação paralela quando se fizer
necessário.
Portanto, deverá ser desenvolvido de forma contínua, permanente e cumulativa ao
longo de todo o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO FUNDAMENTAL.
DÉBORA BARRETO - DANÇA – ENSINO, SENTIDOS E POSSIBILIDADES NA ESCOLA – P.111.
ISABEL A. MARQUES – DANÇANDO NA ESCOLA – 2ª edição – p.129
PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO.
LIVRO DIDÁTICO DE EDUCÇAÕ FÍSICA – ENSINO MÉDIO.
COSTA. A ATLETISMO. IN. EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA PRIMÁRIA. VOLII. INICIAÇÃO
68
DESPORTIVA. PORTO: FACULDADE DE CIÊNCIAS DO DESPORTO E DE EDUCAÇÃO FÍSICA, 1992.
- DIRETRIZES CURRICULARES DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O ENSINO MÉDIO -Versão Preliminar – Julho/2008.- LIVRO DIÁTICO DO ENSINO MÉDIO
DIRETRIZES CURRICULARES DE ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO
Há alguns anos, a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos escolares
no Brasil. E em cada período histórico assumiu diferentes características pedagógicas e
legais.
As novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de ensino do Paraná,
começam a se configurar a partir de 2006, e tem como proposta principal a ser seguida a
implementação de um Ensino Religioso laico e forte, uma vez que Religião e
conhecimento religioso são patrimônio da humanidade e não apenas desta ou daquela
denominação religiosa.
Nesse sentido, dentre os desafios para o Ensino Religioso na atualidade, pode-se
destacar a necessária superação das tradicionais aulas de religião, e a inserção de conteúdos
que tratem da diversidade de manifestações religiosas, dos seus ritos, das suas paisagens e
símbolos, sem perder de vista as relações culturais, sociais, políticas e econômicas de que
são impregnadas.
A disciplina de Ensino Religioso é parte integrante da formação básica do ser
humano, como pessoa e cidadão, vedada qualquer forma de doutrinação ou proselitismo.
Nessa perspectiva, todas as religiões podem ser tratadas como conteúdos nas salas de aula,
proporcionando ao aluno o respeito à diversidade cultural e religiosa através de seu objeto
de estudo que são os símbolos, o texto sagrado, a paisagem religiosa, os ritos, vida e morte.
O Ensino Religioso subsidiará os educandos na Compreensão e na forma como a
sociedade sofre inferências das tradições religiosas ou mesmo da afirmação ou negação do
Sagrado, uma vez que este compõe o universo cultural humano, fazendo parte do modelo
de organização de diferentes sociedades.
69
OBJETIVOS GERAISO Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como
os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. E,
ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestações no espaço e diferenças, para que
no entendimento destes elementos, o educando possa elaborar o seu saber, passando a
entender e respeitar a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
Fortalecer no educando vínculos familiares, laços de solidariedade e respeito aos
diferentes setores no qual estão inseridos socialmente.
CONTEÚDOS6º ANOConteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo, Texto Sagrado.
O Ensino Religioso na Escola Pública.
- Orientações legais.
- Objetivos.
- Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina
Escolar.
I RESPEITO À DIVERSIDADE RELIGIOSAInstrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.
- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à
liberdade religiosa.
- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão.
- Direito à liberdade de reunião e associações pacíficas.
- Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado.
II LUGARES SAGRADOSCaracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de
culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.
- Lugares na natureza: Rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc.
- Lugares construídos: Templos, Cidades sagradas, etc.
III TEXTOS ORAIS E ESCRITOS – SAGRADOSEnsinamentos sagrados, transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas
religiosas.
- Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.)
70
Exemplos: Vedas – Hinduísmo, Escrituras Bahá’ís, - Fé Bahá’L, Tradições Orais
Africanas, Afro-brasileiras e Ameríndias, Alcorão – Islamismo, etc.
IV ORGANIZAÇÕES RELIGIOSASAs organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente. Serão tratadas como conteúdos, destacando-se as suas principais
características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas religiosos que
expressam diferentes formas de compreensão e relação com o sagrado.
- Fundadores e/ou Líderes Religiosos.
- Estruturas Hierárquicas.
Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e Regionais: Budismo (Sidharta
Gautama), Confucionismo (Confúcio), Espiritismo (Allan Kardec), Taoísmo (Lao Tsé),
etc.
V UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSOSimbólico pode ser definido como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser
uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação
matemática, cores, textos:
- Nos Ritos.
- Nos Mitos.
- No cotidiano.
Exemplo: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos.
7º ANOConteúdos Estruturantes: Paisagem Religiosa, Símbolo, Texto Sagrado.
I UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSOOs significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:
- Nos Ritos.
- Nos Mitos.
- No cotidiano.
Exemplo: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos, etc.
I RITOSSão práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto
de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado
anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes
71
tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidades futuras a
partir de transformações presentes.
- Ritos de passagem.
- Mortuários.
- Propiciatórios.
-Outros.
Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via sacra, Festejo
indígena de colheita, etc.
II FESTAS RELIGIOSASSão os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos:
confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
-Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islamismo), Kuarup (indígena),
Festa de Iemanjá ( Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo),etc.
III VIDA E MORTEAs respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações
religiosas e sua relação com o Sagrado.
- O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas.
- Re-encarnação.
- Ressurreição.
- Além Morte.
- Ancestralidade.
Outras interpretações.
V UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSOSímbolo pode ser definido como qualquer coisa que veicule uma concepção; pode ser uma
palavra, um som, um gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação
matemática, cores, textos:
- Nos Ritos.
- Nos Mitos.
- No cotidiano.
Exemplo: Arquitetura Religiosa, Mantras, Paramentos, Objetos.
72
IV TEMPORALIDADE SAGRADAPromover a diferenciação entre tempo sagrado e tempo profano, sendo que o que
os direrencia é a falta de homogeneidade e continuidade.
Pode-se trabalhar a temporalidade sagrada expondo o evento da criação nas
diversas tradições religiosas, os calendários e seus tempos sagrados.
Ex.: Natal (Cristão), Kumba Mela (Hinduísmo), Losar (passagem do ano
Tibetano) e outros.
METODOLOGIAA linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a pedagógica,
adequada ao universo escolar.
Ao adotar esta abordagem em relação aos conteúdos, o professor estabelecerá
uma relação pedagógica com os conhecimentos que compõem o universo sagrado das
manifestações religiosas, como construção histórico-social, agregando-se ao patrimônio
cultural da humanidade. Não estará, portanto, propondo que se faça juízo desta ou daquela
prática religiosa. Esta também é uma das formas de respeito ao direito à liberdade de
consciência e à opção religiosa do educando. As análises se darão por meio do tratamento
dos conteúdos, destacando-se os aspectos científicos do universo cultural, ou seja, o
conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas nas quais
se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.
A prática pedagógica deverá ser pautada em diferentes materiais (filmes,
fotografias, artigos, pinturas, visitas em espaços sagrados) bem como a partir da
experiência do aluno e de seus conhecimentos prévios, propondo um constante diálogo nas
aulas, para que a apresentação do conteúdo encontre correspondência e possa ser
assimilado como temas geradores dos conteúdos estruturantes, permitindo sempre a
reflexão e o debate, proporcionando sentimentos de tolerância e o convívio fraterno entre
os alunos, e nos diferentes grupos sociais no qual estão inseridos.
AVALIAÇÃODentre as orientações metodológicas para a disciplina de Ensino Religioso, faz-se
necessário destacar os procedimentos avaliativos a serem adotados, uma vez que este
componente curricular não tem a mesma orientação que a maioria das disciplinas no que se
refere à atribuição de notas e ou conceitos. Ou seja, o Ensino Religioso não se constitui
como objeto de reprovação, bem como não terá registro de notas ou conceitos na
documentação escolar, isso se justifica pelo caráter facultativo da matrícula na disciplina.
73
Cabe ao professor a implementação de práticas avaliativas que permitem
acompanhar o processo de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, tendo
como parâmetro os conteúdos e os objetivos.
A apropriação do conteúdo que fora antes trabalhado pode ser observado pelo
professor em diferentes situações de ensino e aprendizagem. Pode-se avaliar em que
medida o aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas que têm opções religiosas
diferentes da sua; aceita as diferenças e, reconhece que o fenômeno religioso é um dado da
cultura e da identidade de cada grupo social, emprega conceitos adequados para referir-se
às diferentes manifestações do Sagrado.
BIBLIOGRAFIA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO–SUPERINTENDÊNCIA DA
EDUCAÇÃO, Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamenta,
Versão Preliminar, julho: 2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DE GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃOA reconstituição intelectual da realidade, sobretudo no espaço da vida dos seres
humanos, varia conforme o olhar de quem sobre ela se debruça. Daí a existência de
diversas “geografias” como produto do intelecto. Portanto, a história do pensamento
geográfico, que já foram analisadas por geógrafos como: Manuel Correa de Andrade,
Milton Santos, Antônio Robert de Moraes, Roberto Lobato Correa, Ruy Moreira e outros
que se dedicam a reflexão das correntes filosóficas que influenciaram a Geografia. E
através dessas correntes dá-se prioridade a uma nova dimensão de ensino e a construção do
conhecimento geográfico por meio da valorização dos conceitos de território, lugar,
natureza, paisagem e região. A proposta de Geografia desenvolve-se a partir da
estruturação de conceitos e propostas do saber geográfico.
Na coleção de 6º a 9º séries e focalizada a geografia Geral, do Brasil, da América e do
mundo e através de temas promove-se articulação de conceitos básicos com outros mais
complexos, como regionalização e globalização.
74
OBJETIVOS GERAIS
• A geografia deve prestar-se a desenvolver no aluno a capacidade de observar,
interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade, para melhor compreende-lo e
identificar as possibilidades de transformação no sentido de superar suas
contradições.
• Analisar a distribuição da natureza, a vida urbana cada vez mais difícil, a
desigualdade entre as regiões, as nações e as pessoas, o esgotamento dos recursos
naturais.
• Analisar o processo de desenvolvimento tecnológico e suas consequências no
decorrer do século XXI.
• Compreender os conceitos de globalização e mundialização.
• Instrumentalizar o aluno para fazer a leitura do espaço geográfico e compreende-lo,
utilizando a linguagem cartográfica e outras linguagens e conceitos sistematizados
por essa área do conhecimento, de modo a poder lidar com os problemas cotidianos
e perceber a espacialidade da sociedade com vistas a sua transformação.
• Enfrentar o desafio de poder começar com uma nova postura diante dos erros dos
alunos, com a valorização do que falam e produzem, detectando o repertório que já
se apropriaram e, resgatar a autoconfiança para que o ensino de geografia obtenha
sucesso na comunidade dos estudos.
CONTÉUDOS POR SÉRIE
6º ANO• A localização e a orientação;
• Mapeando a Terra;
• Os setores da economia;
• Sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações;
• As eras geológicas;
• Os movimentos da Terra no Universo e suas influências: (rotação e translação).
• Rochas e minerais;
• Classificação dos fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;
• O ambiente rural e urbano;
• Circulação e poluição atmosférica;
• Desmatamento;
• Chuva ácida;
75
• Buraco na camada de ozônio;
• Efeito estufa.
7º ANO• Localização do Brasil e a cartografia;
• Regiões brasileiras;
• Movimentos populacionais e sociais;/identidade brasileira;
• Meio ambiente e desenvolvimento;
• Estado, Nação e Território;
• Setores da economia;
• Sistema de produção e industrial;
• Agroindústria.
8º ANO• O continente Americano e a cartografia;
• A organização do espaço;
• Desigualdade dos países: norte e sul;
• Blocos econômicos;
• As políticas ambientais;
• Industrialização e Trabalho;
• Recursos energéticos e minerais;
• Meio ambiente e desenvolvimento.
9º ANO• O mundo Globalizado;
• Circulação de mercadorias, de informação e de capital financeiro;
• Acordos e blocos econômicos;
• 1ª e 2ª Guerra Mundial;
• Guerra Fria;
• Conflitos mundiais;
• Órgãos internacionais;
• Neoliberalismo;
• Biopirataria;
• Terrorismo;
• Narcotráfico.
1ª SÉRIE
76
• Cartografia:
o Coordenadas geográficas;
o Fusos horários;
o Projeções;
o Escala.
• Estrutura da Terra:
o A crosta e as rochas;
o Dinâmica interna e externa do relevo;
o Formas de relevo.
• Atmosfera e os fenômenos meteorológicos:
o Composição e camadas da atmosfera;
o Circulação geral do ar;
o Fatores e elementos do clima;
o Tipos de clima.
• Hidrosfera:
o Oceanos, mares, lagos e rios;
o Uso e disponibilidade da água. (contaminação e desperdício).
• Os grandes Biomas terrestres:
o Florestas;
o Desertos e semi-desertos;
o Estepes, pradarias e savanas;
o Tundra.
2ª SÉRIE
• Demografia:
o População da Terra;
o Teorias demográficas;
o Estrutura da população;
77
o Distribuição da população no planeta.
• Atividades econômicas:
o Atividades agrárias;
o Sistemas agrários;
o Atividade industrial;
o Fontes de energia.
• Urbanização:
o Redes urbanas e hierarquia das cidades.
• Meio ambiente – atividades humanas e impactos ambientais:
o Erosão e poluição do solo;
o Lixo urbano;
o Poluição das águas (rios, oceanos e mares)
o Poluição atmosférica.
3ª SÉRIE
• Geopolítica:
o Fronteiras, territórios e territorialidade;
o Capitalismo e socialismo;
o Guerra fria;
o Subdesenvolvimento;
o Globalização;
o Blocos econômicos;
o Comércio mundial.
• Espaço brasileiro:
o Regionalização;
o Caracterização do espaço;
o Urbanização;
o Industrialização;
o População brasileira;
78
o Impactos ambientais.
METODOLOGIAA metodologia do ensino-aprendizagem está centrada em uma concepção de
educação que relaciona ensino e pesquisa, enfatizando o professor como mediador de
aprendizagem, do estudante como agente da construção do conhecimento e da avaliação
como processo.
Análise e compreensão do espaço geográfico enquanto expressão da interação da
sociedade-natureza, pois indica a superação da abordagem compartimentada da Geografia -
segundo esses pressupostos a natureza é concebida como as atividades humanas.
O conjunto de temas pode favorecer o trabalho multidisciplinar e reflexivo uma vez
que apontam os possíveis vínculos de transversalidade entre os mesmos, pois fornece
sugestões que propiciam a busca de informações por parte do educando.
AVALIAÇÃOEntendemos a avaliação como uma observação continuada do processo
ensino/aprendizagem e não como instrumento para quantificar o conhecimento do aluno.
Ao avaliar, o professor tem condições de diagnosticar os problemas relacionados a
aprendizagem.
O objetivo é considerar o aluno por inteiro, como pessoa que realiza progressos.
Essa avaliação estabelece critérios como:
• Leitura e interpretação de textos produzidos em diferentes linguagens (fotos,
mapas, imagens).
• Escrita organizada e produção de textos;
• Expressão oral e exposição de textos;
• Pesquisas bibliográficas, tabelas, gráficas, relatórios, construção de maquetes;
• O aluno que não conseguir sucesso nas avaliações propostas, terá direito a fazer
recuperação paralela de conteúdos e notas, uma vez que o sistema exige notas para
a sua promoção.
BIBLIOGRAFIAEnsinar e aprender. CENPEC. Imprensa Oficial do Governo do Paraná.
ADAS, Mellen. Noções básicas de Geografia.
Sonia Castellar. Valter Maestro. Coleção Geográfica FNDE ministério da Educação.
Simielli, Maria Elena. Primeiros mapas: como entender e construir Ed. São Paulo: Atica,
1996.
79
MOREIRA, Igor, Construindo espaço humano, ed. Ática CORREA, Ângela, Geografia
pesquisa e ação, ed. Moderna Lucia, Marina e Tércio. Geografia. Ed. Ática PCN – Ensino
Médio.
DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO:
A história tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e as
relações humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos devam as
mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Já as relações humanas produzidas por
estas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de
agir, de pensar ou de raciocinar, de representar, de imaginar, de instituir, portanto, de se
relacionar social, cultural e politicamente.
A finalidade da história é expressa no processo de produção do conhecimento
humano sob a forma da consciência histórica dos sujeitos. É voltada para a interpretação
dos sentidos do pensar histórico dos mesmos, por meio da compreensão do conhecimento.
O conhecimento histórico possui formas diferentes de explicar seu objeto de
investigação, construídas a partir das experiências dos sujeitos.
OBJETIVOS GERAIS:• Organizar compreender e dirigir situações de recortes temporais.
• Reconhecer o conceito de documentos históricos.
• Conceber e fazer evoluir suas experiências de problematização em relação ao
passado, voltado para o presente.
• Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho diário em sala.
• Utilizar novas tecnologias (vídeos, internet, textos complementares e informativos)
etc.
• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade, reconhecendo-a
como um direito das pessoas.
• Compreender a formação da sociedade brasileira resgatando a contribuição do povo
africano e indígena na cultura e na política.
80
CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho;
Relações de Poder;
Relações Culturais;
CONTEÚDOS BÁSICOS
A experiência humana no tempo;
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
As culturas locais e a cultura comum.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
História, Cultura e Tempo_ História e fontes históricas
_ Cultura e Tempo
Pré-história também é História_ Sobre a origem do ser humano
_ Os primeiros povoadores da terra
_ A Pré-história brasileira
Civilizações da África e do Oriente_ Mesopotâmia
_ Egito
_ A Núbia e o Reino de Kush
_ Hebreus, fenícios e persas
_ China
Civilizações do Ocidente: Grécia Antiga_ O mundo grego e a democracia
81
_ A Cultura Grega
Civilizações do Ocidente: Roma Antiga_ Roma Antiga
_ O Império Romano
_ A crise de Roma e o Império Bizantino
História do Paraná_ Índios, os primeiros habitantes
_ Espanhóis, nossos primeiros colonizadores
_ Os Bandeirantes atacam as reduções
_ As primeiras povoações
7º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
As relações de propriedade
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
As relações entre o campo e a cidade
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A Europa Medieval_ Os Francos
_ O Feudalismo
Árabes, Africanos e Chineses_ Os árabes e o islamismo
_ A África negra antes dos europeus: o Império Mali e o reino do Congo
_ China Medieval
82
Mudanças na Europa_ Mudanças no feudalismo
_ Fortalecimento do poder dos reis
_ Renascimento e humanismo
_ Reformas e contra-reforma
_ As grandes navegações
América e Europa: encontros e desencontros_ Astecas, Maias e Incas
_ Povos indígenas no Brasil
_ Colonização espanhola da América
_ Colonização portuguesa: administração
_ Economia e sociedade colonial
Paraná_ O Paraná e sua emancipação
_ A Proclamação da República
_ A Revolução Federalista
_ A questão do contestado
8º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relação de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
História das relações da humanidade com o trabalho
O trabalho e a vida em sociedade
O trabalho e as contradições da modernidade
Os trabalhadores e a conquista de direito
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
83
Povos, Movimentos e Território na América Portuguesa_ Africanos no Brasil: dominação e resistência
_ A marcha da colonização na América portuguesa
_ A sociedade mineradora
Revoluções na Europa e na América_ A Revolução Inglesa
_ A revolução Industrial
_ Iluminismo
_ A formação dos Estados Unidos
_ A Revolução Francesa
_ A Era Napoleônica
Independências na América_ Independências: Haiti e América
_ A emancipação política do Brasil
_ O reinado de D. Pedro I: uma cidadania limitada
_ Regências: a unidade ameaçada
Brasil e Estados Unidos no século XIX_ O reinado e D. Pedro II: modernização e imigração
_ Abolição e República
_ Os Estados Unidos no século XIX
Paraná_ Os caminhos do Paraná
_ A Imigração no Paraná
_ Os Ciclos da Economia Paranaense
_ As microrregiões do Paraná
9º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relação de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
84
CONTEÚDOS BÁSICOS
A constituição das instituições sociais
A formação do Estado
Sujeitos, Guerras e Revoluções
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
A Era dos Impérios_ Industrialização e Imperialismo
_ A Primeira Guerra Mundial
_ A Revolução Russa
República: Dominação e Resistência_ República Velha: dominação
_ República Velha: resistência
Capitalismo, Totalitarismo e Guerra_ A Grande Depressão, o fascismo e o nazismo
_ A Segunda Guerra Mundial
_ O primeiro governo Vargas
O Mundo Dividido_ A Guerra Fria
_ Independências: África e Ásia
_ O socialismo real: China, Vietnã e América Latina
_ Guerra e paz no Oriente Médio
Populismo e Ditadura no Brasil _ Dutra e Getúlio: redemocratização limitada
_ De Juscelino a Jango: crescimento econômico e populismo
_ Regime Militar: de Castelo Branco a Médici
_ A distensão do Regime militar: Geisel e Sarney
A Nova Ordem Mundial_ O fim da URSS e a democratização do leste Europeu
_ A Nova Ordem Internacional
_ Brasil contemporâneo: de Collor a Lula
85
Paraná_ O Paraná e os meios de comunicação
_ Manifestações folclóricas e populares
_ Turismo, taxas, impostos
_ Como o país se organiza
História e Cultura Afro-brasileira e Africana – Anos Finais Ensino Fundamental
Desmistificações de algumas visões equivocadas:A do negro como escravo
A da África como continente primitivo
A de que o negro foi escravizado por que era dócil, menos rebelde que os indígenas
A da democracia racial.
ENSINO MÉDIO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Relações de Trabalho
Relações de Poder
Relações Culturais
CONTEÚDOS BÁSICOS
• Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
• Urbanização e Industrialização
• O Estado e as relações de poder
• Os sujeitos, as revoltas e as guerras
• Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
• Cultura e religiosidade
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
O Fazer História– A construção da História
86
Dos primeiros humanos ao legado cultural do helenismo– As origens e o desenvolvimento inicial da humanidade
– Das aldeias pré-históricas aos primeiros Estados
– A identidade de homem americano
– A civilização floresce às margens do Nilo
– Mesopotâmia, berço de civilizações
– As civilizações hebraicas e fenícia
– O legado da Grécia para a civilização ocidental
– O esplendor de Roma
A construção dos sentidos– Alta Idade Média
– Nascimento e expansão do Islamismo
– A Civilização Bizantina
– Baixa Idade Média
– A consolidação das monarquias na Europa Moderna
– O Renascimento Cultural e Científico
– A expansão ultramarina europeia
– A política econômica dos estados nacionais europeus
– A Reforma protestante e a Reforma Católica
Os Diferentes Povos da América– As culturas indígenas americanas
– A colonização de América Espanhola
– A colonização da América inglesa
É uma casa portuguesa, com certeza!– Organização político-administrativa na América Portuguesa
– Atividades econômicas na América Portuguesa
– A presença holandesa no nordeste açucareiro
– A mineração no Brasil Colonial
– Religião e sociedade na América Portuguesa
A Era das Revoluções– O Iluminismo
– As Revoluções Inglesas
– A Revolução Francesa
87
– O Império Napoleônico
Um Período de Ebulição– A Independência da América Inglesa
– O processo de independência da América Portuguesa
– O processo de independência da América Espanhola
– O congresso de Viena e as revoluções liberais
– A formação dos Estados Unidos
– Unificação da Itália e da Alemanha
– O imperialismo na África e na Ásia
– O movimento operário e o advento do socialismo
– O governo de D. Pedro I
– O período Regencial
– O governo de D. Pedro II
– A América Latina no século XIX
Guerra e Paz– O Brasil na Primeira República
– A Primeira Guerra Mundial
– A Revolução Russa de 1917
– A crise de 1929 e seus reflexos na economia mundial
– Ascensão dos regimes totalitários na Europa
– O governo de Getúlio Vargas (1930-1945)
– A Segunda Guerra Mundial
– A Guerra Fria
– Governos Populistas no Brasil
– Experiências de esquerda na América Latina
O Sonho não acabou– O regime autoritário no Brasil
– Os limites do socialismo real
– Brasil: da redemocratização aos dias atuais
– Conflitos Internacionais
– A globalização e o futuro da economia mundia
88
METODOLOGIAA História que se pretende é a História das ciências que visa a compreensão das
construções humanas, entender como elas se desenvolvem por acumulação, continuidade
ou ruptura de paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com a transformação
da sociedade. Para isso os conteúdos de História fundamentam-se em uma concepção de
ensino e de aprendizagem que considera o aluno como sujeito de sua aprendizagem e de
sua História.
Compete ao professor romper lentamente com a História tradicional, onde ela é
apresentada como uma sucessão cronológica de fatos estanques, com memorização de
nomes e datas, é necessária também romper com uma forma de ensino onde o aluno se
encontre numa posição passiva de aprendizagem, onde a História é tão somente
conhecimento do passado.
A História tem que se preocupar com outros agentes, com outros personagens
buscando uma História na qual assume papel de destaque o homem comum, o trabalhador
anônimo, as estruturas econômicas e sociais, a vida cotidiana partindo de questões do
presente, confrontando-os com o passado e consequentemente levar o aluno à compreensão
da realidade.
Os temas selecionados para o estudo de História devem propiciar que os alunos
vivam situações de aprendizagem com idas e vindas ao passado e presente, a diferentes
espaços e diferentes culturas, utilizando recursos próprios da História como textos
historiográficos, documentos de época, imagens, pesquisas, visitas, gráficos, tabelas e
outros.
Só assim a História proporcionará verdadeiros conceitos para os alunos e que
através deles consigam enfrentar sua realidade de maneira consciente como verdadeiros
cidadãos.
AVALIAÇÃOEntendemos a avaliação como uma observação contínua do processo ensino-
aprendizagem e não como instrumento para quantificar o conhecimento do aluno. Ao
avaliar, o professor tem condição de diagnosticar os problemas relacionados a
aprendizagem.
Se forem problemas cognitivos ou afetivos, por exemplo, se estão relacionados a
uma dificuldade ou bloqueio.
O objetivo é considerar o aluno por inteiro, como pessoa que realiza progressos.
Essa avaliação estabelece critérios como:
– Leitura e interpretação de textos produzidos em diferentes linguagens;
89
– Escrita, organização e produção de textos;
– Expressão oral: exposição de textos;
– Interpretação de imagens;
– Recuperação paralela dos conteúdos trabalhados.
Através desse processo poderemos direcionar nossos alunos e criação de conceitos
fundamentados
e contextualizados que venham enriquecer seus conhecimentos, correlacionando-os com su
cotidiano. Trata-se de habilidades e conceitos necessários ao aluno de nossa escola, assim
como cidadão comum de hoje, pensar historicamente sobre seu presente e seu passado
levando-o a incluir-se na história que faz parte dele.
BIBLIOGRAFIAPETTA, Nicolina Luiza/OJEDA, Eduardo Aparício Baez,
História uma abordagem integrada 2ª edição, editora moderna.
SILVA, Francisco de Assis, 1937 História/ Francisco de Assis Silva. São Paulo. Editora
Moderna 2001.
BENTO, Maria Aparecida Silva. Cidadania em Preto e Branco. São Paulo: Ática
CERRI, Luis Fernando. O Ensino de História e a Ditadura Militar. Curitiba: Ed. Aos
Quatro Ventos.
FERRI, Marc. A Manipulação da História no Ensino e nos Meios de Comunicação. São
Paulo: Ibrasa.
GRUPIONI, Luis Donisete Bensi. Índios no Brasil. São Paulo: Ed. Global.
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica para a rede pública de ensino-
História. Curitiba: SEED, 2009.
SCHIMIDT, Mário. História Crítica. São Paulo: Ed. Nova Geração.
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO
Sabendo-se que é por meio da linguagem que os sujeitos interagem entre si
estabelecendo relações significativas, ora de aceitabilidade plena ou parcial, ora de
desaprovação, apreensão, negociação, emissão e contextualização de ideias, primamos por
um trabalho em sala de aula dando ênfase ao uso dos diferentes gêneros textuais. Assim
fundamentados nas DCES, assumimos uma concepção de linguagem que não se fecha “na
90
sua condição de sistema de formas, mas abre-se para sua condição de atividade e
acontecimento social, portanto estratificado pelos valores ideológicos”(Rodrigues, 2005.
p.156). Portanto a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de
interação entre os homens.
Para realização do trabalho dentro desta concepção, será levado em consideração os
aspectos sociais e históricos do meio em que o sujeito esta inserido, assim como o
conhecimento que este já traz.
Desta forma o ensino-aprendizagem visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e
discursivos dos alunos, para que compreendam os discursos que os cercam e tenham
condições de interagir com esses discursos.
Portanto a escola deverá proporcionar por meios de uma gama de textos com
diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que este se envolva nas práticas de
uso da língua, através da leitura, oralidade e escrita e assim seja capaz de fazer uso social
destas e praticá-las, se posicionando e interagindo de acordo com as exigências sociais,
tendo voz ativa no meio que está inserido.
Dentro desta perspectiva, o trabalho na sala será desenvolvido, através da prática, e
discussão, a leitura de textos de diferentes esferas sociais. As práticas discursivas
abrangerão além dos textos escritos e falados, o uso do multi letramento.
Segundo soares(1998, p.18) a leitura dessas múltiplas linguagens, feitas com
propriedade garante a participação dos alunos nas práticas discursivas, alterando “seu
estado ou condição em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos,
linguísticos e até mesmo econômicos”.
Conclui-se que o texto não é um objeto fixo, pois estabelece relações dialógicas a
ser trabalhado de forma inter textualizada, através do ensino dos diversos gêneros
discursivos, num caráter dinâmico, possibilitando que o aluno possa formular seu próprio
discurso e inferir na sociedade que esta inserido.
Bakhtin(1992, p.285), afirma que “quanto melhor dominamos os gêneros, tanto
mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa
individualidade”.
Dessa forma, o ensino da Língua Portuguesa priorizará a formação de um cidadão
ativo, conhecedor e transformador de sua própria história, bem como, um ser capaz de
rejeitar qualquer ação discriminatória, melhorando a qualidade das relações pessoais e
respeitando as diferenças raciais, sociais, econômicas, culturais, políticas e religiosas.
91
OBJETIVOS
Em consonância com a proposta de Língua Portuguesa, o processo ensino-
aprendizagem visa:
• Promover o aprimoramento da linguagem dando ênfase à língua viva, dialógica, em
constante movimentação, permanentemente, reflexiva e produtiva que possibilite aos
alunos se apropriarem dos gêneros textuais, utilizando a leitura, a escrita e a oralidade para
participarem ativamente do meio em que vivem se adequando a uma sociedade cheia de
conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos, agindo com discernimento diante do
contexto em que estiverem inseridos.
• Empregar a língua oral em diferentes situações do uso, saber adequá-la a cada
contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas.
• Aprofundar por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento
crítico e a sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da leitura e da
escrita.
• Analisar os textos produzidos, lidos ou, ouvidos, possibilitando que o aluno amplie
seus conhecimentos linguísticos discursivos.
• Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas
sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além do
contexto de produção.
• Aprimorar os conhecimentos linguísticos, de maneira a propiciar acesso às
ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos, proporcionando ao
aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes contextos sociais, apropriando-se
também, da norma padrão (DCES- 2008).
LITERATURA
• Ampliar a cultura sem desvalorizar o sentido de lazer;
• Conhecer a matéria cultural elaborada pela humanidade que nos precedeu;
• Realizar estudos e pesquisas relacionados a História e cultura Afro-brasileira e
indígena;
• Tomar contato com valores e sentimentos humanos de épocas diferentes,
contrastando-os e/ou assemelhando-os com os atuais;
92
• Ter conhecimento de situações, reações dos outros e de nós mesmos, na medida em
que nos identificamos com os textos encontrados;
• Estudar os estilos de época, seus respectivos autores e suas obras como fonte de
cultura acumulada, tendo-os como base para melhor interpretarmos a literatura
contemporânea;
• Proporcionar ao educando a observação e análise crítica de sua realidade em outros
prismas, possibilitando-lhe a oportunidade de mudança em relação a atualidade;
• Tornar o educando capaz de ler e situar o momento histórico do objeto de leitura.
• Valorizar o texto literário enquanto OBRA DE ARTE (estranhamento).
CONTEÚDOS
Ensino Fundamental: 6º anoConteúdos Estruturantes: Discurso enquanto prática social
Conteúdos BásicosGêneros Discursivos
Leitura Escrita Oralidade
Cotidiano:a) Anedotab) Música: Afro/ brasileirac) Quadrinhad) Trava-línguae) Bilhete
a) OrtografiaEntonaçãoPronúnciaMarcas linguísticas: pontuação, recursos gráficos: aspa e travessão.b) Tema interlocutorc) Vozes sociaisd) FinalidadeIntencionalidadee) Elementos composicionais do gênero.
* Discurso direto e indiretoPontuaçãoAcentuação* InterpretaçãoOrtografia Acentuação* ProduçãoMarcas linguísticas: Coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (travessão, aspas)* Concordância verbal e nominal* Elementos composicionais do gênero
* DramatizaçãoPapel do locutorEntonação* EntonaçãoVariação linguística* Entonação Gestos* Papel do locutor e interlocutor* Finalidade
Literária/ Artísticaa) Fábulasb) Lendas: africanas e indígenasc) Contos de fadad) História em quadrinhos
* Discurso direto e indireto Intencionalidade* FinalidadeMarcas linguísticas: coesão* Marcas linguísticasPontuaçãoTemas* Idem para escrita e oralidade* TemaFinalidadeDiscurso: direto e indiretoElementos
* Elementos composicionais do gêneroPontuação/ acentuaçãoMarcas linguísticas: Recursos gráficos (travessão e aspas) paragrafação, traçado das letras.* Concordância verbal e nominalElementos composicionais do gênero* Idem* Elementos
- TemaFinalidade
Argumentação- Tema
Finalidade textoArgumentação
- Tema finalidadeFinalidade do textoArgumentação
- Adequação do discurso ao gênero.
93
composicionais do gêneroPontuação
composicionais do gêneroContexto de produçãoRecursos gráficos: balões, fala, pensamento, dor e outros.
Escolar * Resumo * Tema * Contexto de produção * Tema
Imprensa* Tiras
* Discurso: direto e indireto Tema Pontuação
* Interpretação Discurso direto e indireto Pontuação Figuras de linguagem Ortografia
* Adequação do discurso ao gênero
Produção / consumo* Bula* Rótulos e embalagens
* FinalidadeElementos composicionais do gênero* FinalidadeElementos do textoArgumentação
* Elementos composicionais do gênero* Contexto de produção
* Finalidade* Argumentação
Ensino Fundamental: 7º anoConteúdos Estruturantes: Discurso enquanto prática social
Conteúdos BásicosGêneros Discursivos
Leitura Escrita Oralidade
Cotidiano:- carta pessoal- causos- piadas- advinhas- receitas
* Contextualização sobre o ambiente no qual circula o gêneroAnálise das intenções do autorTemaContextualização dos elementos que compõe o tema* Contextualização da produção, fonte, interlocutor, finalidade, época.Socialização das ideias* Temas e intenções socialização das ideias sobre o texto* Conhecimentos prévios dos alunosQuestionamento para inferência sobre o texto* Conhecimento prévioQuestionamento e sequencia de ideias.Elementos composicionais do gêneroRepetição proposital de palavrasRelação de medidas
* Produção* ProduçãoInterlocutorElementos composicionais do gêneroConcordância: verbal e nominalPontuaçãoPronomes pessoais Verbos* OrtografiaParagrafaçãoPontuação* Interpretação* ProduçãoElementos que compõe o textoCoesão coerênciaSequencia de ideiaConcordância: verbal e nominalRepetição proposital de palavras.
* Apresentação das ideias com clarezaExpressão oral de suas ideias adequadasSequencia da falaConhecimento prévio do aluno* Variações linguísticas* Entonação ambiguidade* Finalidade* Apresentação dos textos produzidos.
Literária/ Artística*Contos: afro/ brasileiro*Narrativa mítica*Poemas
* Conhecimentos prévios dos alunosQuestionamentos com inferências sobre o
* ProduçãoElementos que compõe o gênero: Coesão, coerência, discurso:
* Apresentação dos textos* Tema Intertextualidade
94
texto.Contextualização do gênero: interlocutor, finalidade, época.* Discussão sobre o temaElementos composicionais do gênero* Elementos composicionais do gêneroTema
direto e indireto, concordância verbal e nominal, paragrafação, pontuação, acentuação, ortografia, pessoas do discurso* Informatividade* Produção
* Papel do locutor e interlocutorPausaGestoEntonação
Escolar* Relatório * Elementos
composicionais do gênero
* Produção * Tema do texto
ImprensaCharge
* Dialogar texto verbal com o não verbalAmbiguidadeInferência sobre o texto
* Interpretação * Tema
Produção/ consumoPlacas
* Dialogar texto verbal e não verbal com o não verbalAmbiguidadeInferência sobre o texto
* Finalidade Interlocutor
* Finalidade
PublicitáriaMúsica
* InferênciaFonte, interlocutor, finalidade, épocaSocialização das ideiasTemaInformações explícitas e implícitas
* Paródia * Apresentação, entonação
Ensino Fundamental: 8º anoConteúdos Estruturantes: Discurso enquanto prática social
Conteúdos BásicosGêneros Discursivos
Leitura Escrita Oralidade
Cotidiano* Convite* Provérbios* Cartão
* Interlocutor: argumentos; elementos que composicionais do gênero.* Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto. Ambiguidade* InterlocutorIntencionalidade do texto
* ProduçãoElementos que compõem o gênero.Concordância verbal e nominalPontuação* Interpretação* ProduçãoElementos que compõe o gênero.
* FinalidadeSemelhanças e diferenças entre o discurso oral e escrito* Finalidade* Finalidade
Literária/ Artística• Auto/ biografia• Literatura de
Cordel• Narrativas de
enigma, de terror.
• Letras de música: afro/brasileira
• Paródia
* Elementos composicionais do gênero* Elementos composicionais do gênero*Vozes sociais do textoElementos composicionais do gênero* Intencionalidade do
* Produção* ProduçãoOrtografiaPesquisa de verbetes* Interpretação* Interpretação* ProduçãoAmbiguidadeSentido figurado
* Diferença e semelhança entre o discurso oral e escrito* Apresentação* Inferência e reflexão* Apresentação* Apresentação
95
texto* Elementos composicionais do textoExpressões que denotam ironia e humor no texto.
EscolarCartaz
* Operadores argumentativosIntencionalidade
* InterlocutorInformatividade
* Finalidade
Imprensa* Cartum* Classificados* Crônicas jornalísticas
* Intencionalidade do textoIntertextualidade* Intencionalidade do textoArgumentos* Elementos composicionais do gênero
* Expressão de ironia e humor no texto* Produção* Produção
a) Papel do locutor e interlocutorb) Finalidadec) Finalidade
JurídicaBoletim de ocorrência
* Elementos composicionais do gênero
* Produção * Finalidade
Ensino Fundamental: 9º anoConteúdos Estruturantes: Discurso enquanto prática social
Conteúdos BásicosGêneros Discursivos
Leitura Escrita Oralidade
Cotidianoa) Cartão postalb) Comunicado
- Conteúdo temático- IntencionalidadeElementos que compõem o gênero
* Informatividade Produção* Produção
a) Finalidadeb) Finalidade
Literário/ Artístico• Biografia• Haikai/ tankas• Memórias• Narrativas:
aventuras, humor, fantásticas.
* Elementos que compõem o gênero Intencionalidade do texto* Elementos que compõem o gêneroTema* Elementos que compõem o gênero* Elementos que compõem o gênero Progressão referencial no textoVozes sociais presentes no texto.
* IntencionalidadePartículas conectivas do texto* Produção Pesquisa de verbetes* Pesquisa Entrevistas Produção literária dos dados coletados Produção de vídeo* Classes gramaticais Polissemia
• Finalidade• Apresentação• Apresentação• Finalidade
Escolar* Discussão argumentativa* Texto argumentativo
* Discurso ideológico no texto Argumentos* Elementos que compõe o gênero
* Tema Produção* Partículas conectivas Coesão, coerência Função das classes gramaticais
Concordância
* Argumentos* Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Imprensa* Manchete
* TemaInterlocutor
* Elementos que compõem o gênero Recursos gráficos.
* Finalidade
Publicitário* Anúncio* Cartaz
* Intencionalidade do texto Argumentos
* Produção* Produção Intencionalidade
* Finalidade* Tema* Finalidade
96
* Slogan* Fôlder
Tema* Intencionalidade do textoElementos que compõem o gênero* Polissemia Tema
* Intencionalidade Produção
Político* Panfleto
*TemaInterlocutorElementos que compõem o gênero
* Informatividade Produção
* Tema
Jurídico* Ofício* Requerimento
* Elementos que compõem o gênero Intencionalidade Interlocutor Elementos que compõem o gênero Intencionalidade
* Produção Recursos gráficos Argumentos* Produção Recursos gráficos Argumentos
* Finalidade* Finalidade
Produção / consumoRegras de jogo
* Elementos que compõem o gênero
* Progressão referencial no texto
FinalidadeDesenvolvimento das regras estipuladas
Midiática* Blog* E-mail* Telejornal
* Elementos que compõem o gênero
Interlocutor* Elementos que compõem o gênero Vozes sociais presentes no textoMarcas linguísticasIntencionalidade do texto.
* Intencionalidade* Intencionalidade* Elementos que compõem o gênero
* Finalidade* Finalidade* Papel do locutor e interlocutor
Ensino Médio: 1ª sérieConteúdos Estruturantes: Discurso enquanto prática social
Conteúdos BásicosGêneros Discursivos
Leitura Escrita Oralidade
Cotidiano* Carta pessoal* Curriculum Vital* Relatos de experiência vivida
IntencionalidadeDiscurso ideológico presente no textoElementos que compõem o gêneroOperadores argumentativosIntencionalidade do texto
Discurso ideológico presente no texto
* ProduçãoIntencionalidade do textoElementos composicionais do gêneroAdequação do discurso ao gênero* Intencionalidade do texto* Contexto de produção Intertextualidade
* Conteúdo temáticoArgumentosClareza de ideiasDiferenças* Finalidade* Papel do locutor e interlocutor
Literária / Artística*Fábula Contemporânea*Poema/ afro/ brasileiro*Romance*Textos dramáticos*Escolas Literárias: Trovadorismo, Barroco (abordando a contribuição do negro), Arcadismo.
Discurso ideológico presente no texto.Composição do gêneroIntertextualidadeElementos composicionais do textoFiguras de linguagemLocalização de informações implícitas no textoFinalidade do texto
* Conteúdo temáticoIntencionalidadeContexto de produção* Elementos composicionais do gêneroContexto de produção* Conteúdo temáticoInterlocutorIntencionalidadeAnálise do tema abordado
• Conteúdo temáticoVariações linguísticasMarcas linguísticas
• Elementos extralinguísticos: entonação, expressão facial, corporal, pausas.
• Roda de leituraInfluência na
97
Vozes sociais presentes no textoIntertextualidadeRelação entre causa e consequência entre as partes e elementos do textoIntencionalidadeFinalidade do textofinalidade
* Vozes sociais presentes no textoProgressão referencial
exposição oral• Diferenças e
semelhanças entre o discurso oral e o escrito
• Conteúdo temático
Escolar* Ata* Debate regrado* Debate de experiência científica* Texto de opinião* Seminário
Finalidade dotextoArgumentos do textoArgumentos do textoOperadores argumentativosConteúdo temático
* Conteúdo temático* Referência textual* Referência textual* Contexto de produção* Conteúdo temático
* Conteúdo temático* Argumentos* Argumentos* Intencionalidade* Conteúdo temático
Imprensa* Anúncio de emprego* Sinopse de filmes
Contexto de produçãoIntencionalidade
Finalidade
• Funções da Linguagem Modalizadores
• IntencionalidadeContexto de produção
* Finalidade Intencionalidade* Intencionalidade
PublicidadeTexto político
Conteúdo temático • Conteúdo temáticoIntencionalidade Contexto de produção
* Conteúdo temático
PolíticaAbaixo assinado
Finalidade do texto * Finalidade do texto * Finalidade
JurídicaEstatutoRegimento
IntencionalidadeIntencionalidade
* Intencionalidade* Intencionalidade
* Intencionalidade* Intencionalidade
MidiáticaFilmeVídeo clips
* Conteúdo temático* Finalidade
* Conteúdo temático* Finalidade
* Conteúdo temático* Finalidade
Ensino Médio: 2ª sérieConteúdos Estruturantes: Discurso enquanto prática social
Conteúdos BásicosGêneros Discursivos
Leitura Escrita Oralidade
CotidianoMúsica/afro/brasileira
InterlocutorDiscurso ideológicoFiguras de linguagem
IntertextualidadeInterpretação
* Elementos extralinguísticos: pausa, entonação, expressões: faciais, corporais e gestuais.
Literária/ Artística• Conto• Crônica de
ficção• Romance• Poema
afro/brasileiro• Escolas
Literárias: Romantismo, Realismo, Naturalismo, Parnasianismo, Simbolismo.
TemaElementos que compõe o gêneroElementos que compões o gêneroElementos que compõe o gêneroInterlocutorIntencionalidadeInformatividade
Marcas linguísticas: Coesão, coerência, classes gramaticais, pontuação, acentuação.Discursos ideológicos presentes no textoElementos que compõe o gêneroIntertextualidadeConectoresOperadores argumentativosVozes sociais presentes no textoIntertextualidade
* Semelhanças e diferenças entre o contar e escrever* Argumentos* Conteúdo temático* Finalidade* Conteúdo temático.
98
ProduçãoIdeologia presente no texto
Escolar• Relato
histórico• Pesquisa• Resenha• Júri Simulado
Conteúdo temáticoFinalidadeElementos que compõe o gênero* TemaElementos que compõe o gênero* Elementos que compõe o gênero
* Informatividade* Conteúdo temático
* Produção* Vozes sociais
* Finalidade* Intencionalidade* Finalidade* Argumentos
Imprensa1- Notícia2- Editorial3- Resenha crítica4- Reportagem 5- Entrevista
* Elementos que compõem o gênero InterlocutorArgumentos* Elementos que compõem* Elementos que compõem * Elementos que compõem o gênero * Finalidade do texto
Contexto de produçãoIntencionalidade* Argumentos• Marcas linguística: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, aspas, negrito, etc.* Elementos que compõe o gêneroIntencionalidade
* Papel de locutor* Finalidade* Finalidade* Adequação do discurso ao gênero* Conteúdo temático Finalidade.
Publicitária* Anúncio* Publicidade: Comercial, Institucional, oficial.
InterlocutorFinalidade do textoArgumentos do textoElementos que compõe o gêneroInterlocutorElementos que compõe o gênero
* Conteúdo temáticoContexto de produção* Finalidade do texto
* Finalidade* Argumentos.
Política* Debate* Mesa redonda
Elementos que compõe o gêneroTema
* Argumentação* Elementos que compõe o gênero
Finalidade
*Finalidade*Argumentos
Jurídica* Regulamento
Elementos que compõe o gênero
Intencionalidade * Finalidade
MidiáticaReality Show
Elementos que compõe o gênero
Interlocutor * Finalidade
Ensino Médio: 3ª sérieConteúdos Estruturantes: Discurso enquanto prática social
Conteúdos BásicosGêneros Discursivos
Leitura Escrita Oralidade
Cotidiano* Fotos
* Finalidade do texto * Contexto de produção * Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito
Literária/ Artística* Escultura* Poemas: afro/brasileiro* Pintura* Escolas Literárias: Pré-modernismo,
* Intencionalidade* Conteúdo temático* TemaDiscurso ideológico* IntencionalidadeInformatividade
* Informatividade* Figuras de linguagemContexto de produção* Intencionalidade Intertextualidade* Ideologia presente no texto
* Finalidade* Referência textual* Finalidade* Conteúdo temático
99
Modernismo, Pós-modernismo.Imprensa* Carta ao leitor* Carta do leitor* Caricaturas
* Elementos que compõe o gêneroFinalidade* Elementos que compõe o gêneroFinalidade* TemaInterlocutor
* Produção Argumentos* ProduçãoArgumentos* Produção
* Intencionalidade* Diferenças e semelhanças entre discurso oral e escrito* Intencionalidade
Política* Carta de emprego* Carta de reclamação* Carta de solicitação* Debate Regrado
* Elementos que compõem o gêneroInterlocutor* Idem* Idem* Elementos que compõem o gênero Tema
* ProduçãoMarcas linguísticas: coesão, coerência, paragrafação, sintaxe de concordância.* Idem* Idem* Argumentação
* Finalidade* Idem* Idem* Finalidade
Jurídica* Procuração
* Elementos que compõem o gênero
* Tema * Finalidade
Midiáticoo Fotoblog
* Os elementos que compõem o texto
* Tema * Finalidade
METODOLOGIA
No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o
contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de
entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação pedagógica
referente à linguagem, portanto, pautar-se-a na interlocução, em atividades planejadas que
possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da
linguagem em diferentes situações. Dessa forma, o encaminhamento metodológico para as
aulas de língua portuguesa e literatura será promovidos através do domínio discursivo da
oralidade, da leitura e da escrita para possibilitar ao aluno a mudança, o aprimoramento, a
re-elaboração e ampliação de sua visão de mundo para que tenha voz na sociedade. Como
isso, o trabalho pedagógico, tanto no ensino fundamental quanto no ensino médio
contemplará os gêneros das diversas esferas sociais: didático pedagógica, literária/
artística, escolar, imprensa, publicitária, política, jurídica, produção e consumo, midiática,
entre outras.
Assim sendo, oralidade é a prática discursiva mais utilizada e nesse sentido, as
atividades orais serão trabalhadas de forma a oferecer condições de falar com fluência em
situações formais; adequar a linguagem conforme as circunstâncias, aprendendo a ouvir e
falar.
Tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio o trabalho com a oralidade
será consistente através de temas variados (histórias de família, da comunidade , filme,
100
livro; depoimentos sobre situações significativas vivenciado pelo aluno ou pessoa de seu
convívio; dramatização; recado; explicação; contação de histórias; declamação de poemas;
troca de opiniões, debates; seminários; júris simulados e outras atividades que possibilitem
o desenvolvimento da argumentação.
Quanto ao exercício da escrita far-se-a a partir de elementos como: organização,
unidade temática, coerência, coesão, intenções, interlocutores, dentre outros. Os gêneros
escritos abrangerão os convites, bilhete, carta, cartaz, notícia, editorial, artigos de opinião,
carta ao leitor , relatórios, resultados de pesquisas, resumos, resenhas, solicitamos,
requerimentos, crônicas, conto, poemas, relato de experiências, receitas, entre muitos
outros e ainda os gêneros digitais, e-mail, blog, chat, lista de discussão, fórum de
discussão, etc, fazendo o aluno compreender o funcionamento de um texto escrito, com
função social determinada, uma exigência da sociedade atual a qual convive.
Nesse caminho da escrita serão trabalhados: a prática de planejar, escrever, revisar
e rescrever, adequando às condições de produção, aos interlocutores; empregando as
normas de sintaxe, bem como a pontuação, ortografia, paragrafação, ainda apresentando os
elementos significativos próprios da escrita.
Após a escrita, haverá a oportunidade de socialização das experiências da produção
textual, como: afixar os textos no mural, promovendo o rodízio dos mesmos, reunir os
diversos textos em uma coletânea, encaminhar cartas de solicitação à câmara de
vereadores, enviar cartas do leitor para determinado jornal, produção de panfletos, entre
outros, dando autonomia também para prática avaliativa.
O processo da leitura será encaminhado com diferentes textos produzidos em
diversas esferas sociais, em linguagens verbais e não verbais: jornalísticas, artísticas,
judiciária, científica, didático-pedagógica, cotidiana, midiática, literária, publicitária, etc. A
leitura de imagens: fotos, cartazes, propagandas, imagens digitais e virtuais, cartuns,
charges, caricaturas, os símbolos, etc.
Desse modo, no encaminhamento da prática da leitura, será considerado o texto a
ser trabalhado e, então, planejar as atividades conforme variem os gêneros, e a finalidade, o
suporte, a fonte, a data de publicação, os acontecimentos dessa data, etc.
Nesse ponto de vista, os gêneros discursivos, proporcionados ao aluno dará
condições para que este atribua sentidos a sua leitura. Assim sendo, uma leitura
aprofundada permite enxergar o implícito e as reais intenções desses textos, sabendo-se da
pressão exercida pela média. É a partir de estratégias de leitura que o aluno perceberá e
101
reconhecerá a linguagem que o texto manipula e assim terá condições de se posicionar
diante do que lê.
Em relação à Análise Linguística é uma prática didática complementar as de leitura,
oralidade e escrita que possibilita a reflexão e seus efeitos de sentido nos textos. Será
planejada o desenvolver atividades abrangedoras onde o aluno deverá compreender os
recursos que o texto usa e o sentido que ele expressa, sem perder vista que mesmo fazendo
análise linguística de categorias gramaticais, o objeto de estudo é o texto que na sua
organização sintético semântica permite ao professor explorar as categorias gramaticais
conforme cada texto em análise.
Será trabalhadas atividades que possibilitem ao aluno a reflexão sobre o próprio
texto, tais como: revisão textual, re-estruturação ou refacção, análise coletiva entre outros.
Com relação à Literatura, bem como, às Escolas Literárias, o encaminhamento
metodológico partirá do Método Recepcional, o qual é dividido em etapas a serem
seguidas na sua aplicação, conforme sugerido nas DCES.
Ainda atendendo às determinações da lei 10639/03 que se referem ao estudo da
história e cultura afro-brasileira e indígena, os conteúdos serão trabalhados dentro dos
conteúdos básicos da disciplina, tanto quanto nas abordagens literárias a serem
desenvolvidas no decorrer do ano letivo, de forma interdisciplinar e extraclasse. Assim,
estaremos promovendo a construção de relações de inclusão e respeito por meio dos
diversos estudos e atividades.
AVALIAÇÃO
A avaliação em Língua Portuguesa e Literatura será um processo de aprendizagem
contínuo com prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.
Ela acontecerá de forma contínua, cumulativa e processual com prevalência nos
aspectos qualitativos. Sendo uma avaliação formativa, com obervação diária e
instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
Sendo assim os critérios utilizados servem para verificar e nortear o que deve ser
observado no processo de avaliação.
Oralidade: Será avaliada em função da adequação do discurso/ texto aos diferentes
interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de ideias,
numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e
isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim, o professor verifica a
102
participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor
suas ideias, a fluência da sua fala, a argumentação que apresenta ao defender seus pontos
de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de textos orais com os quais
convive, como: noticiário, discurso político, programas televisivos, e de suas próprias
falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado esperado.
Leitura: Serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a
compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,
relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de
posicionamento ideológico no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em
textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o
argumento principal, entre outros.
Ao ler, ser avaliado, o aluno ativa os conhecimentos prévios, se compreende o
significado das palavras desconhecidas a partir do contexto; se faz inferências corretas; se
reconhece o gênero e o suporte textual. Tendo em vista o multi letramento. Também será
avaliado a capacidade do aluno de se colocar diante do texto, seja ele oral, escrito, gráfico,
infográficos, imagens, etc, através de questões abertas, discussões, debates e outras
atividades.
Escrita: É preciso ver o texto como uma fase do processo de produção. A avaliação
partirá nos seus aspectos discursivos-textuais, verificando: a adequação à proposta e ao
gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de
argumentos consistentes, a coesão e a coerência textual, a organização dos parágrafos e
pontuação. É pertinente observar, na refacção , por exemplo: se a intenção do texto foi
alcançada, se há relação entre as partes do texto, se há necessidade de cortes, devido às
repetições, se é necessário substituir parágrafos, ideias ou conectivos.
Analise Linguística: Os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros
precisam ser avaliados sob a prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem
compreender esses elementos no interior do texto. Assim, deverá ser observado o uso da
linguagem formal e informal, a ampliação lexical, a percepção dos efeitos de sentido
causados pelo uso de recursos linguísticos e estilísticos, as relações estabelecidas pelo uso
de operadores argumentativos e modalizadores, bem como relações semânticas entre as
partes do texto (causa, tempo, comparação, etc.)
Os alunos, são avaliados continuamente em termos desse uso, pois efetuam
operações com a linguagem e refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua,
o que lhes permite, o aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento. (DCE.2008).
103
No decorrer do processo ensino aprendizagem, será realizada a recuperação para
lela de conteúdos para os alunos que apresentarem dificuldades. A mesma seguira os
critérios estabelecidos pelo Regimento Escolar e Projeto Político Pedagógico.
BIBLIOGRAFIA
BAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da
linguagem.
São Paulo: Hucitec, 1986
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
PARANÁ. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes
Curriculares da Educação da rede de Educação Básica do Estado do Paraná (versão
preliminar), Curitiba, 2004.
FURACO, Carlos Alberto; CASTRO, Gilberto de. Por uma teoria linguística que
fundamente o ensino de língua materna (ou de como apenas um pouquinho de gramática
nem sempre é bom). In: Educar, n.15, Curitiba: UFPR,1999.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica
educativa. 30. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
GERALDI, João Wanderlei (org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2001.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais: configuração, dinamicidade e
circulação. In: KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECKZKA, Beatriz; BRITO, Karim S.
(Orgs.) Gêneros textuais: reflexões e ensino. União da Vitória: Gráfica Kaygangue, 2005.
VAL, Maria da Graça Costa. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes,
1993.
VYGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.
DIRETRIZES CURRICULARES DE MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃOA matemática é uma das mais importantes ferramentas da sociedade moderna.
Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos básicos contribui para a
104
formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho das relações sociais,
culturais e políticas.
Nesta linha de pensamento provê a formação de um estudante crítico, capaz de agir
com autonomia nas suas relações sociais, e para isso é necessário que ele se aproprie de
conhecimentos, dentre eles, a matemática.
Esta disciplina contempla o estudo de: números e álgebra, grandezas e medidas,
geometria, funções e tratamento de informação.
Portanto, a Educação Matemática almeja um ensino que possibilite aos estudantes
análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias,
ampliando seu conhecimento contribuindo para o desenvolvimento da sociedade.
OBJETIVOS • Estimular o educando construir por intermédio do conhecimento matemático,
valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação integral do ser humano.
• Formar um estudante crítico, capaz de agir com autonomia as relações sociais e
culturais do dia-a-dia.
• Atribuir ao professor de matemática, condições para desenvolver-se intelectual e
profissionalmente, refletir sua prática, além de tornar-se um educador matemático e
pesquisador que vivencia sua própria formação continuada.
• Transpor para a prática docente, o objeto matemático construído historicamente e
possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.
METODOLOGIA Com base na educação matemática, as tendências metodológicas seguem as
seguintes propostas:
Resolução de problemas:é importante lembrar que a resolução de exercícios e resolução de problemas são
metodologias diferentes. Enquanto na resolução de exercícios os estudantes dispõem e
utilizam mecanismos para resolver os mesmos de forma imediata. Em relação à resolução
de problemas é necessário que os alunos pensem sobre o que irão resolver, elaborem
estratégias, apresentem suas hipóteses e façam o registro da solução encontrada ou de
recursos que utilizarem para chegarem ao resultado, isso favorece a formação do
pensamento matemático.
Não existe um único saber, mas vários saberes distintos e nenhum menos
importante que outro, e que por meio da educação matemática prioriza um ensino que
105
valoriza a história dos estudantes através do reconhecimento e respeito de suas raízes
culturais.
Modelagem Matemática:A modelagem Matemática consiste na arte de transformar problemas reais com os
problemas matemáticos e resolve-los interpretando suas soluções na linguagem do mundo
real.
Mídias Tecnológicas:O uso dos computadores amplia as possibilidades de observação e investigação visto que
algumas etapas formais de construção são sintetizadas. É importante destacar que abordar
atividades matemáticas com os recursos tecnológicos enfatiza um aspecto fundamental na
proposta pedagógica da disciplina a experimentação.
Enfim, o trabalho realizado com as mídias Tecnológicas, insere formas
diferenciadas de ensinar e aprender e valorizar o processo de produção de conhecimentos.
História da Matemática:A história da matemática levam os estudantes a compreender a natureza da matemática e
sua relevância na vida da humanidade, sendo um elemento orientador na elaboração de
atividades na criação das situações-problemas, na fonte de busca, na compreensão e como
elemento esclarecedor do conceito matemático.
Etno-matemática : O papel da etno-matemática é reconhecer e registrar questões de relevância social que
produzem o conhecimento matemático. Essa metodologia é uma importante fonte de
investigação da Educação Matemática, por meio de um ensino que valoriza a história dos
estudantes pelo reconhecimento e respeito as suas raízes culturais.
O trabalho pedagógico deverá relacionar o conteúdo matemático com o ambiente
do indivíduo e suas manifestações culturais e relações de produção de trabalho.
Investigações matemáticas:a prática pedagógica de investigações matemáticas contribuiu para uma melhor
compreensão da disciplina em questão.
Uma investigação é um problema em aberto e, por isso, as coisas acontecem de
forma diferente do que na resolução de problemas e exercícios. O objeto a ser investigado
não é explicitado pelo professor, porem o método de investigação deverá ser indicado
através, por exemplo, de uma introdução oral, de maneira que o aluno compreenda o
106
significado de investigar. Portanto o aluno é chamado a agir como um matemático, não
apenas porque é solicitado a propor questões, mas, principalmente, porque formula
conjecturas a respeito do que esta investigando.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL
Conteúdos : 6º ano Números e Álgebra._ Sistema de numeração decimal e não decimal.
_ Transformação de números fracionários ( na forma de razão/ quociente) números
decimais.
_ Números naturais e suas representações.
_ Conjuntos dos números ( subconjuntos, múltiplos, divisores e fatoração).
_ Conjunto dos números racionais.
_ As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação
e radiciação), e expressões numéricas.
_ Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência.
Medidas._ Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário.
_ Transformação de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo.
_ Perímetro.
Geometria_ Noções de geometria espacial.
_ Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.
_ Construções e representações no espaço e no plano.
_ Planificação de sólidos geométricos.
Tratamento de informação_ Coleta, organização e descrição no espaço e no plano.
_ Construção e representação de dados de tabelas, listas, diagrama, quadros e gráficos.
Conteúdos: 7º ano. Números, Operações e Álgebra_ Conjuntos numéricos (inteiros e racionais)
_ Transformações de números fracionários em decimais.
107
_ As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação
e radiciação), e expressões numéricas.
_ Juros e porcentagens nos diferentes processos de cálculo (razão, proporção, fração, e
decimais).
_Noções de variável de incógnita e a possibilidade de cálculo pela substituição de letras
por valores numéricos.
_ Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença;
_ Grandezas direta e inversamente proporcionais;
_ Equações, inequações e sistemas de equações do 1º:
Medidas_ Transformações de unidades de medidas de massa , capacidade, comprimento e tempo;
_ Ângulos e arcos ( unidade, fracionamento e cálculo)
_ Triângulos quaisquer;
_ Poliedros regulares e suas relações métricas;
_ Áreas e volumes.
Geometria_ Padrões entre bases, arestas e faces de pirâmides e prismas:
_ Desenhos geométricos com uso de régua e compasso;
_ Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos;
_ Ângulos, polígonos e circunferência ;
_ Classificação de triângulos.
Tratamento de informação_Coleta, organização e descrição de dados;
_Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas, diagrama, quadros e
gráficos;
_ Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histograma;
_ Médias, moda e mediana.
Conteúdo:8º ano Números, Operações e Álgebra_Conjuntos numéricos ( irracionais e reais);
_Transformação de números fracionários em decimais;
_ Polinômios e os casos notáveis;
_ Sistemas de Equações do 1º grau;
108
_ Fatoração;
_ Cálculo do número de diagonais de um polígono;
Medidas_ Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos;
Geometria_ Condições de paralelismo e perpendicularismo;
_ Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro;
_ Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
_ Representação geométrica dos produtos notáveis.
Tratamento de informação_ Coleta, organização e descrição de dados;
_ Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas, diagramas quadros e
gráficos;
_ Noções de probabilidade.
Conteúdo:9º ano Números, Operações e Álgebra_ Equações, inequações e sistema de equações do 1º e 2º graus;
_ Fatoração;
_ Funções;
_ Trigonometria no triângulo retângulo.
Medidas_Perímetros, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos.
_ Capacidade e volume e suas relações;
_ Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de Talles;
_ Triângulo retângulo - relações métricas e teorema de Pitágoras;
_ Triângulo quaisquer.
Geometria_ Classificação e triângulos;
_ Representação cartesiana e confecção de gráficos;
109
_ Construção de polígonos inscritos em circunferências;
_ Círculo e cilindro.
Tratamento da informação_ Coleta, organização e descrição de dados;
_ Leitura, interpretação e representação de dados de tabelas, listas, diagramas, quadros e
gráficos.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES DO ENS. MÉDIO
Conteúdos: 1ª série Números e Álgebra._ Conjuntos dos números reais.
Funções- Função afim.
_ Função quadrática.
_ Função exponencial.
_ Função logarítmica.
_ Função modular.
_ Progressão aritmética.
_ Progressão geométrica.
Conteúdos: 2ª série Números e Álgebra._ Matizes
_ Determinantes.
_ Sistemas lineares.
Funções._ Funções trigonométrica
Tratamento da informação._ Matemática financeira
_ Análise combinatória.
_ Probabilidade.
110
Conteúdos: 3ª série Números e Álgebra._ Polinômios.
_ Noções de números complexos.
Geometria._ Geometria plana.
_ Geometria espacial.
_ Geometria analítica.
_ Noções básicas de geometria não- euclidiana.
Tratamento de informação_ Estatística
_ Binômio de Newton.
AVALIAÇÃOA avaliação tem um papel de mediação no processo de ensino e aprendizagem, ou
seja, ensino aprendizagem e avaliação deve ser vistos como integrantes de um mesmo
sistema. Portanto, a avaliação deve ser uma orientação para o professor na conduta de sua
prática docente e na apropriação do conteúdo por parte dos educandos e não um
instrumento para reprovar ou reter alunos, pois, deve-se levar em consideração não apenas
o resultado final de operações e algoritmos, mas todo o processo de construção do
conhecimento matemático oportunizando-os a retomada dos conteúdos não apropriados
através do uso de instrumentos variados.
BIBLIOGRAFIA Bassanezi, R.C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática uma nova
estratégia. São Paulo: Contexto, 2002.
Borba, M.C., Penteado, M.G. Informática e educação matemática. Belo Horizonte.
Cutêntica, 2001.
D’Ambrosio, V., Barros, J.P.D. Computadores, escola e sociedade São Paulo:
Scipione, 1988.
D’Ambrósio, V. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. Belo
Horizonte: Autêntico, 2001.
Fiorentini, D. Alguns modos de ver e conceber o ensino da matemática no
Brasil.Revista Zetetiké. Campinas, ano 3, nº 4, p. 1 – 37 1995.
111
Lorenzato, S., Fiorentini, D. O profissional em educação matemática Disponível
em: < http: // sites unisanto. Br/teiadosaber/apostila/matemática/O-profissional-em-
educação-matemática-Erica.2108.pdf> Acesso em 23 mar.2006.
Medeiros, C.F. Por uma educação matemática como intersu-bjetividade. In.
Becudo, M. A.V. Educação matemática. São Paulo: - Cortez, 1987 p. 13 – 44.
Miguel, A, Miorm, M A História na educação matemática proposta e desafios. Belo
Horizonte. Autêntia, 2004.
Paraná Secretaria de Estado da Educação Departamento de Ensino de Primeiro
Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná Curitiba. SEED/SEPG,
1990.
Rilnikov, K. História de las matemática. Moscou: Mir, 1987.
Schoenfeld, A H. Heurísticas na sala de aula In; Krulik. S; Reys, R.E.A resolução
de problemas na matemática escolar São Paulo: Atual, 1997.
Andrini. Álvaro, Vasconcellos. J. Maria. Novo Praticando Matemática. São Paulo.
Editora do Brasil, 2002, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª série.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná-
2006.
DIRETRIZES CURRICULARES DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
APRESENTAÇÃO:
O aprendizado de uma língua estrangeira se baseia na inter-relação de quatro
habilidades: ouvir, falar, ler e escrever. Para garantir essa eficiência é necessária uma
prática individual e interação entre os alunos, material didático, professor, etc.
Propõe-se fazer da aula de língua estrangeira um espaço para que o aluno reconheça e
compreenda a diversidade linguística e cultural oportunizando-o a engajar-se
discursivamente e a perceber possibilidades de construção de significados em relação ao
mundo em que vive.
Portanto, espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e assim, passíveis de transformação na prática social.
A proposta para o ensino desta disciplina, esta fundamentada como nas DCES na
corrente sociológica e nas teorias do circulo de Baktin, que concebem a língua como
112
discurso. Assim sendo, esta constrói significados e não apenas transmite. O sentido da
linguagem está no contexto de interação verbal e não verbal no sistema linguístico.
No ensino desta disciplina, a “língua” é o objeto de estudo e contempla as relações
com a cultura, o sujeito e a identidade.
As aulas devem ocorrer num processo de interação, com objetivo de possibilitar aos
alunos a análise de questões sociais-políticas-econômicas da nova ordem mundial e suas
implicações, assim como desenvolver a consciência crítica a respeito do papel das línguas
na sociedade.
A aprendizagem da LEM, deve servir como progressão no trabalho e estudo
posterior. Deve ainda, contribuir para formação de alunos críticos e construtivos, através
do estudo de textos que explorem a leitura, escrita e oralidade, alem de incentivar a
pesquisa e a reflexão.
No ensino desta língua será levado em consideração as relações, possíveis de se
estabelecer entre a língua estudada e a inclusão social, com a finalidade de proporcionar a
conscientização do papel das línguas na sociedade e o reconhecimento da diversidade
cultural, visto que o mundo encontra inteirado através da globalização.
OBJETIVOS GERAIS- Formar um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta;
- Refletir e transformar, a realidade que se lhe apresenta, entender essa realidade,
seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e, inclusive,
perceber que esta realidade é inacabada, está em constante movimento e
transformação;
- Compreender a língua enquanto discurso – entendido como prática social
significativa (oral e/ou escrito);
- Perceber a língua como algo que se constrói e é construído por uma determinada
comunidade – se por um lado, a língua determina a realidade cultural, por outro, os
valores e as crenças culturais criam, em parte, sua realidade linguística.
- Elaborar consciência da própria identidade. Perceber-se como um sujeito histórico e
socialmente constituído, que língua e cultura constituem um dos pilares da
identidade do sujeito como cidadão e da comunidade como formação social.
- Constatar e vivenciar criticamente a diversidade cultural, delinear um contorno para
a sua própria identidade; contribuir para que o aluno perceba as diferenças entre os
usos, as convenções e os valores de seu grupo social e os da comunidade que usa a
língua estrangeira;
113
- Proporcionar ao aluno uma consciência crítica do papel das línguas na sociedade,
percebendo que toda enunciação é um elo da cadeia dos atos de fala, é uma resposta
a alguma coisa e é construída como tal, é produzida e orientada pelo contexto
ideológico do qual é parte integrante;
- Ultrapassar a leitura linear dos textos que se lhe apresentarem e exercer uma atitude
crítica, transformadora enquanto sujeito atento ao ambiente sócio-histórico ao qual
pertence.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIALOs conteúdos estruturantes devem ser entendidos como dimensão disciplinar da
realidade.
O ensino-aprendizagem de uma LEM deve ser algo significativo para o aluno, que
garanta a sua interação com a língua.
As práticas de leitura, oralidade, escrita, gramática contextualizada serão
trabalhadas através de textos orais, escritos, visuais, com diferentes graus de complexidade
da estrutura linguística, com fins educativos, que estimule o aluno a entrar no universo da
LEM e interagir com ele.
Os textos devem ser capazes de possibilitar o trabalho com a língua em situações de
comunicação oral e escrita, possibilitar relações entre ações individuais e coletivas,
abranger significados sociais e historicamente construídos, abranger o papel das línguas e a
diversidade linguística e cultural.
ENSINO FUNDAMENTAL 6º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
* Esfera Cotidianas-Álbum de família-Bilhetes-Comunicado-Convites-Diário-Música-Cartão postal
* Esfera Literária/Artística-História em quadrinhos-Autobiografia-Biografia-Narrativas de humor-Fábulas-Contos
-Tema do texto;-Interlocutor;-Pronúncia;-Entonação;-Ortografia;
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);-Intencionalidade;-Intertextualidade.
-Condições de produção;Interlocutor;Finalidade do texto;-Informatividade;-Funções das classes gramaticais no texto;
-Marcar linguísticas: particularidades da língua , pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);-Ortografia;-Léxico(significado das palavras).
-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;-Pronúncia;_Adequação do discurso ao gênero;_Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
114
* Esfera Científica-Resumo-Verbete
* Esfera Escolar-Resumo-Verbete de Enciclopédia
* Esfera Imprensa- Tiras
* Esfera Publicitária-Fotos-Cartazes
ENSINO FUNDAMENTAL 7º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
* Esfera Cotidiana:-Cartão postal;-Anedotas.
* Esfera Literária/Artística-Biografias;-Lendas.
* Esfera Científica-Pesquisa
* Esfera Escolar:-Diálogo/ Discussão argumentativa.-Mapas.
* Esfera Imprensa:-Horóscopo-Infográfico
* Esfera Publicitária:-e-mail;-Músicas.
* Esfera Midiática:-Chat;-Blog.
-Tema do texto;-Intertextualidade;-Intencionalidade;-Léxico;-coesão e coerência;
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito)
-Condições de produção;-Intencionalidade do texto:-Intertextualidade;-Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto)-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais do texto;-Elementos semânticos;-Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);-Ortografia;-Acentuação gráfica.
-Elementos extralinguístico: entonação, pausas, gestos, etc;-Adequação do discurso ao gênero;-Turnos de fala;-Variações linguísticas;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.-Pronúncia.
ENSINO FUNDAMENTAL 8º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
* Esfera Cotidiana:-Cartão postal;
_Identificação do tema;-Intencionalidade;
-Tema do texto;-Finalidade do texto;
-Elementos extralinguísticos:
115
-Bilhetes;-Música afro/brasileira;-Fotos.
* Esfera artística/literária:-Letras de música;-Biografias;-Pinturas;
* Esfera Científica:-Verbetes.
* Esfera Escolar:-Mapa;-Cartaz;-Esposição oral;-Pesquisa.
* Esfera Imprensa:-Cartum;-Horóscopo;
* Esfera Publicitária:-e-mal;-Placas.
* Esfera Midiática:-Blog
-Vozes sociais presentes no texto:-Intertextualidade;-Funções das classes gramaticais no texto;-Coesão e coerência;-Elementos semânticos;
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
-Intencionalidade do texto;-Intertextualidade;-condições de produção;-Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);-Vozes sociais presente no texto;-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;-Recursos estilísticos(figuras de linguagem);
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos, (como aspas, travessão, negrito)-Ortografia;-Acentuação gráfica;-Variedade linguística.
entonação, pausas, gestos, etc.-Adequação do discurso ao gênero;-Turnos de fala;-Vozes sociais presentes no texto;
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetições, gírias;-diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.-Adequação da fala ao contexto;-Pronúncia.
ENSINO FUNDAMENTAL 9º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
* Esfera Cotidiana:-Receita;-Relato de experiência vivida;-Quadrinhas.
* Esfera literária/artística:-Poema;-História em quadrinhos.
* Esfera Científica-Relatório.
* Esfera Escolar:-Texto de opinião.
* Esfera Imprensa:-Artigo;-Notícia.
* Esfera Publicitária:-Cartazes;-Músicas.
-Identificação do tema;-Intertextualidade;-Intencionalidade;-Vozes sociais presente no texto;-Coesão e coerência;-Léxico;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;-Discurso direto e indireto;-Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;-Recursos estilísticos (figuras de linguagem);-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);-Variedade linguística;-Acentuação gráfica;
-Tema do texto;-Interlocutor;-Intertextualidade.-condições de produção;-Informatividade 9informações necessárias para a coerência do texto);-Vozes sociais presente no texto;-discurso direto e indireto;-Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como
-Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc;-Adequação do discurso ao gênero;-Turnos de fala;-Vozes sociais presentes no texto;-Variações linguísticas;-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito;-Pronúncia;-adequação da fala ao contexto.
116
* Esfera Política:-Carta de reclamação.
* Esfera Produção e Consumo:-Placas.
* Esfera Midiática:-Entrevista;-Vídeo Clip.
-Ortografia. aspas, travessão, negrito);-Ortografia;-Acentuação gráfica.
ENSINO MÉDIO 1º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
* Esfera cotidiano:-Comunicado;-Cartão postal;-Música;-Provérbios;-Diário;
* Esfera Literária/artística:-Biografia;-Fábula;-Narrativas de aventura.
* Esfera científica:-Pesquisa.
* Esfera Escolar:-Texto argumentativo;-Texto Informativo.
* Esfera imprensa:-Reportagem;-Tira.
* Esfera Publicitária:-e-mail;-Comercial para TV;-Slogan.
* Esfera Política:-Panfleto.
* Esfera Produção e consumo:-Resumo;-Texto de opinião.
* Esfera Midiática:-Filme.
-Identificação do tema;-Intertextualidade.-Intencionalidade;-Vozes sociais presentes no texto;-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;-Discurso direto e indireto;-Recursos estilísticos (figuras de linguagem);-Variedade linguística;-Ortografia.
-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Intencionalidade do texto;-Intertextualidade;-condições de produção;-Discurso direto e indireto;-Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);-Ortografia;-Acentuação gráfica;-Vozes verbais.
-Elementos extralinguísticos: entonação, gestos, etc;-Adequação do discurso ao gênero;-Turnos de fala;-Vozes sociais presentes no texto;-Variações linguísticas;-Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;-Adequação da fala ao contexto;-Pronúncia.
ENSINO MÉDIO 2º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
117
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
* Esfera Cotidiana:-Relato de experiência vivido;-Quadrinhas.
* Esfera literária/artística:-Biografia;-Fábula contemporânea;-Haicai-Contos
* Esfera Escolar:-Resumo;-Diálogo;-Pesquisa;-Relatório;.
* Esfera Imprensa:-Caricatura;-Manchete;-Notícia.
* Esfera Publicitária:-Fotos-Publicidade comercial;
* Esfera Produção e Consumo:-Bulas.
* Esfera Midiática:-Vídeo Clip.
-Identificação do tema;-Intertextualidade.-Intencionalidade;-Vozes sociais presentes no texto;-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;-Discurso direto e indireto;-Recursos estilísticos (figuras de linguagem);-Variedade linguística;-Ortografia.
-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Intencionalidade do texto;-Intertextualidade;-condições de produção;-Discurso direto e indireto;-Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);-Ortografia;-Acentuação gráfica;-Vozes verbais.
-Elementos extralinguísticos: entonação, gestos, etc;-Adequação do discurso ao gênero;-Turnos de fala;-Vozes sociais presentes no texto;-Variações linguísticas;-Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;-Adequação da fala ao contexto;-Pronúncia.
ENSINO MÉDIO 3º ANOCONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL
CONTEÚDOS BÁSICOS
GÊNEROS DISCURSIVOS
LEITURA ESCRITA ORALIDADE
* Esfera Cotidiana:-Cartão;-Carta pessoal;-Músicas.
* Esfera literária/artística:-Biografia;-Narrativas;-Textos dramáticos.
* Esfera científica:-Relatório;-Resumo.
* Esfera Escolar:-Pesquisa;-Relatório.
-Identificação do tema;-Intertextualidade.-Intencionalidade;-Vozes sociais presentes no texto;-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;-Discurso direto e indireto;-Recursos estilísticos (figuras de linguagem);-Variedade linguística;-Ortografia.
-Tema do texto;-Interlocutor;-Finalidade do texto;-Intencionalidade do texto;-Intertextualidade;-condições de produção;-Discurso direto e indireto;-Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;-Léxico;-Coesão e coerência;-Funções das classes gramaticais no texto;-Elementos semânticos;
-Elementos extralinguísticos: entonação, gestos, etc;-Adequação do discurso ao gênero;-Turnos de fala;-Vozes sociais presentes no texto;-Variações linguísticas;-Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;-Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;-Adequação da fala ao contexto;-Pronúncia.
118
* Esfera Imprensa:-Notícia;-Cartum;-Resenha crítica.
* Esfera Publicitária:-Publicidade institucional;-Publicidade comercial;
* Esfera Produção e consumo:-Texto argumentativo.
* Esfera Midiática:-Fotoblog;-Vídeo clip.
-Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);-Ortografia;-Acentuação gráfica;-Vozes verbais.
METODOLOGIA:
O Ensino de Língua Estrangeira Moderna-Inglês em sala de aula, é trabalhada a partir
do texto verbal e não verbal, envolvendo questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais
e discursivas, bem como a leitura, a oralidade e a escrita, ainda, abordando os vários
gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua
composição, a distribuição de informações, o grau de informação, a intertextualidade, os
recursos coesivos, a coerência e para finalizar a gramática.
Os textos serão disponibilizados com o objetivo de provocar reflexão sobre seu uso, e
considerar o contexto e interlocutores. Além disso, é imprescindível que se identifiquem as
diferenças estruturais e funcionais, a autoria, o público, e o aproveitamento de experiências
com a língua materna. A reflexão crítica acerca dos discursos que circulam LEM somente
é possível mediante o contato com textos verbais e não verbais.
A leitura é encaminhada de tal forma que haja as possibilidades de construção de
sentidos que poderão ser percebidas como espaços para exercício de ação no mundo social.
Assim, através de um trabalho, não linear com diversos tipos de textos que possibilite
a contextualização, intertextualidade, o reconhecimento das opções linguísticas, a reflexão,
e a reconstrução da argumentação, o que favorece a formação de um leitor crítico capaz de
entender o que está por detrás do que lê.
Em relação ao ensino da gramatica, este deve possibilitar o entendimento dos
significados possíveis das estruturas apresentadas, deve estar subordinado ao conhecimento
discursivo, a fim de que se expressem ou construam sentidos aos textos.
A oralidade será tratada numa abordagem discursiva, que é muito mais do que o
uso funcional da língua, é aprender a expressar as ideias em Língua Estrangeira mesmo
119
que com limitações. Propõe-se assim, atividades específicas com textos orais diversos,
onde o aluno também possa se familiarizar com os sons específicos desta língua.
Para o ensino dos conteúdos de LEM serão usados textos verbal e ou não verbal e
atividades variadas como: pesquisa, discussão, produção de textos, entre outros. Além do
livro didático como apoio, poderão ser usados outros materiais disponíveis como
dicionários, livros paradidáticos, vídeos. DVD. CD Rum, internet. TV multimídia, etc.
Desta forma, o professor proporciona ao aluno, o contato e interação com outra
língua e cultura, espera-se que este tome consciência de seu papel e lugar no mundo,
extrapolando o domínio linguístico.
AVALIAÇÃOEm LEM, a avaliação é continua, diagnóstica, formativa e somativa, favorecendo o
processo de ensino aprendizagem, norteando o trabalho do professor nas intervenções
pedagógicas de forma que os objetivos de ensino sejam alcançados.
Neste processo é observado a participação dos alunos nos discursos pela interação
verbal em sala de aula, partindo da escolha de textos consistentes e de diferentes formas.
Assim a avaliação deve conceber o conhecimento como processo de ação-reflexão-
ação, através da interação professor-aluno, o que favorece a identificação das dificuldades
e novos encaminhamentos metodológicos para superação destas.
Desta forma é utilizado instrumentos diversificados tais como: observação direta,
provas orais e escritas, apresentação de trabalhos, leitura, textos verbais e não verbais,
entre outros.
Os critérios são definidos de acordo com os conteúdos a serem avaliados, no Plano
de Trabalho Docente e colocado ao aluno a partir do momento que estão sendo
trabalhados.
Os trabalhos e atividades valem 4.0 pontos e as provas e testes 6,0 pontos, sendo
somatórios, devendo ser duas de cada uma no mínimo.
Quando necessário será, feita a recuperação paralela dos conteúdos.
BIBLIOGRAFIAPARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.,
120
BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.
FARACO, C. A (org.) Diálogos com Bakhtin. Curitiba: UFPR, 2001.
DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
A disciplina de Biologia tem como principal objetivo estudar o fenômeno “Vida”.
O estudo desta disciplina tenta explicar os fenômenos naturais e os seres vivos,
através da analise da sua organização, estrutura, fisiologia, biodiversidade e evolução. Com
esses conhecimentos podemos compreender, explicar, utilizar e manipular os recursos
naturais.
Com a apropriação dos conhecimentos os alunos terão a capacidade de atuar em sua
sociedade contribuindo na formação da história da humanidade.
OBJETIVOS GERAIS
• Compreender Biologia como construção humana, para que possam produzir novos
conhecimentos a partir dos que foram trabalhados.
• Despertar o interesse do aluno em relação a saúde e sua maneira de viver, levando
esse a conhecer os fatores biológicos que podem propiciar uma melhor condição de
vida.
• Formar sujeitos formadores de opiniões e atuantes que compreendam o objeto de
estudo vida.
• Preparar os Planejamentos (PPC e PTD) de maneira que os conteúdos estruturantes
estejam interligados, havendo uma complementação e desta forma ocorra uma
exploração mais significante dos conteúdos específicos.
CONTEÚDOS
PRIMEIRO ANOORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS
121
- Composição química da célula - estrutura celular- material genético (cromossomos)- origem da vida- divisão celular- organização dos tecidos- seres autótrofos e heterótrofos
- síntese de proteínas- funções celulares- fotossíntese- produção de vacinas- efeitos causados pelo colesterol- funções dos compostos químicos da célula- funções das vitaminas e produção de radicais livres
MANIPULAÇÃO GENÉTICA BIODIVERSIDADE- produção de insulina (biotecnologia)- transgênicos- projeto genoma- terapia gênica
- níveis de organização dos seres vivos- produtores, consumidores e decompositores
SEGUNDO ANOORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS- classificação dos seres vivos (cinco reinos e vírus)- Taxonomia
- efeitos e consequências das drogas lícitas e ilícitas- respiração aeróbia e anaeróbia- fisiologia animal e vegetal
BIODIVERSIDADE MANIPULAÇÃO GENÉTICA- biomas aquáticos e terrestres
- equilíbrio e desequilíbrio biológico e extinção dos seres vivos- gêneros (sexualidade)
- armamento biológico
TERCEIRO ANOORGANIZAÇAO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS- tipos de reprodução- origem das espécies
- reprodução humana- embriologia- genética
BIODIVERSIDADE MANIPULAÇÃO GENÉTICA- pirâmides ecológicas- cadeia e teia alimentar- relações ecológicas- evolução da vida
- clonagem- célula-tronco- mutação
METODOLOGIA Deveremos nos concentrar na apropriação do conhecimento científico, utilizando
critérios para selecionar os conteúdos estruturantes que deverão ser abordados de uma
forma integrada, focando a compreensão e aprendizagem dos alunos.
Sempre que oportuno, deveremos estabelecer relação do conteúdo científico de
biologia com a cultura-afro, indígena e a educação ambiental.
Os conteúdos de Biologia apontam para estratégias metodológicas de ensino como:
• Pratica social levantamento do conhecimento prévio do aluno sobre o assunto.
122
• Problematização levantar questões sobre a relação dos conteúdos com os
problemas sociais, provocar e mobilizar os alunos na busca de conhecimentos
necessários, analisar objetivos a serem atingidos.
• Instrumentalização estudo do conteúdo sistematizado, atender através de
recursos pedagógicos diversificados a apropriação do conteúdo científico pelo
aluno. Selecionar os conteúdos e trabalhar com visão crítica.
• Catarse resultado do estudo realizado, devemos favorecer a produção /criação
dos alunos, a capacidade de fazer a relação entre o científico e o cotidiano.
• Retorno a pratica social através dos conhecimentos adquiridos ou construídos
realizar as possíveis soluções dos problemas.
Na instrumentalização podemos utilizar aulas dialogadas e expositivas, leituras,
pesquisas individuais ou em grupo, experimentação, vídeos, transparências, fotos, jogos
entre outros, sempre com a participação dos alunos para que possam formar concepções e
interpretações, uma vez que aprendam a produção e criação de novos significados.
Assim, temos o objetivo que o aluno transcenda a memorização, sistemas ou
processos, permitindo ampliação do conhecimento.
AVALIAÇÃOTerá como objetivo verificar através de um diagnostico continuo o aproveitamento
do aluno, podendo assim, auxiliar suas dificuldades e avançar no seu conhecimento. A
avaliação acontecerá através de trabalhos individuais ou em grupo, provas objetivas ou
subjetivas, verbais ou orais, leituras, interpretações e relatórios laboratoriais, valorizando a
superação habitual e a limitação. Que a avaliação também permita que o professor reflita
sobre o conjunto de suas práticas pedagógicas, fazendo sempre que necessário
adequações para obter melhores resultados.
É necessário, que o aluno saiba os resultados das avaliações para que possam
realizar mudanças necessárias para melhorar sua aprendizagem. O aluno que não conseguir
nas avaliações um resultado satisfatório poderá fazer recuperação paralela de conteúdos,
através da retomada destes o que consequentemente recuperará a nota.
BIBLIOGRAFIADiretrizes Curriculares – Departamento do Ensino Médio- 2008
PAULINO,W.R.[et al]. Biologia. 8ª ed.São Paulo: Ática, 2003.
AMABIS, J.M. MARTHO, G.R. Biologia das Populações. 2ª ed. São Paulo: Moderna.
123
JUNQUEIRA, L.C; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
LINHARES, S.; GEWANDSZNAJDER, F. Biologia. 1ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
Biologia / vários autores. Curitiba: SEED- Pr, 2006. – p. 272.
DIRETRIZES CURRICULARES DE FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO
A volta dos conteúdos de Filosofia aos currículos escolares do Ensino Médio no
Estado do Paraná satisfaz uma necessidade histórica de revalorização do senso crítico e do
desenvolvimento da capacidade de raciocínio entre os alunos da Escola Pública. A
exclusão desta disciplina dos currículos durante o Regime Militar (Lei 4.024/61), tinha
como objetivo claro favorecer a dominação ideológica por parte da elite dominante,
diminuindo cada vez mais a participação popular, tolhendo dos pobres seu direito de
decidir sobre seus próprios destinos. Após décadas de atraso, com o advento da Lei
11.684/2008, é chegado o momento de pensar que filosofia é preciso ensinar e de que
forma os conteúdos desta disciplina podem contribuir com o pleno desenvolvimento da
cidadania e com a qualidade de vida do povo brasileiro, lembrando que “vivemos um
momento de defesa da disciplina de Filosofia, da sua consolidação no currículo escolar e
da luta pela sua legitimação diante da sociedade brasileira”.
Partindo da concepção histórico-crítica, que permeia o Projeto Político
Pedagógico do Estabelecimento, os conteúdos de Filosofia a serem trabalhadas em sala,
devem ter como pano de fundo a realidade social do aluno. Tal realidade social é
condicionada diretamente pela realidade econômica, mas esta constatação não deve ser a
instância última determinante dos conteúdos da História da Filosofia, caso isto aconteça, o
ensino desta disciplina perde sua característica mais essencial, o da liberdade de
pensamento e o exercício livre do senso crítico, capacidades básicas, que se pretende
desenvolver nos alunos da rede pública paranaense de ensino. Enxergar o ensino da
disciplina unicamente do ponto de vista da evolução dialética do marxismo irá configurar
uma atitude típica de doutrinação, inviabilizando seus objetivos, pois deve-se oferecer ao
aluno a oportunidade da escolha, do confronto de teses, também o momento de se
posicionar diante deles, sem a costumeira fuga do debate, fruto de uma sociedade
imediatista onde reinam as aparências.
124
“A reflexão filosófica, diferentemente de cada ciência particular ou
das demais formas de saber, a filosofia não tem objeto próprio, mas
indaga sobre todas as coisas. E o faz de maneira radical, rigorosa e
de conjunto, o que supõe a busca coerente dos fundamentos, além
de imprimir neste processo um caráter de interdisciplinaridade, por
ser capaz de estabelecer um elo entre todos os saberes” (ARANHA
e MARTINS, 2004, p. 5).
Por outro lado, sabe-se que o ensino não é algo ideologicamente imune. O
professor na sua fala e procedimentos, o faz respaldando-se na sua visão de mundo. Para
escapar a este impasse, é necessário ter em mente que tipo de ser humano queremos
formar. Obviamente nenhum professor, conscientemente, educa para a submissão ou para a
segregação social. Baseados nisso, isto é, no fato de que a ação do professor é, em sua
origem, uma ação resultante de uma boa vontade pura, no sentido kantiano desta
afirmação, a intervenção pedagógica desta disciplina deve visar a possibilidade do
educando se auto-determinar ( o tanto quanto possível) com vistas a promoção do bem para
si próprio e para o grupo humano onde se encontra inserido. Um ser humano que se auto-
determina, pensa por si próprio, escapando da dominação ideológica, no sentido marxista
deste termo. Não é preciso ser filósofo para constatar que os desastres que assolam a
humanidade, são frutos da incapacidade do ser humano tomar as rédeas de seu próprio
destino, ou seja, de antever a consequência de suas ações, ou pelo engodo dos discursos.
Esta crônica falta de reflexão sobre o papel da humanidade, ou como os marxistas
diriam, a falta de se considerar a categoria da totalidade, aliado ao pensamento cientificista
individualista e descolado de uma visão holística sobre o futuro da humanidade fatalmente
levarão esta mesma humanidade ao seu apocalipse, seja ele fruto de uma tragédia
ambiental ou da incapacidade do ser humano em suportar e aceitar as diferenças e do
direito de existência aos grupos humanos e suas respectivas culturas.
Com base nestes comentários, acreditamos que a disciplina de Filosofia tem por
princípio romper o senso comum alienante, promover a tolerância, seja ele de que tipo for,
desenvolver a habilidade de argumentar, promover a interdisciplinaridade entre as
disciplinas, desenvolver o senso ético nos educandos, romper os laços de dominação
ideológica e prepará-los para o mundo do trabalho. Como salienta o PPP deste
estabelecimento, no nosso município a grande maioria de nossos alunos é desprovida de
uma visão de mundo mais abrangente e apresenta uma séria pobreza de argumentação e
125
uma visão segmentada do ensino das demais disciplinas, o que prejudica seriamente o
desenvolvimento do raciocínio e, consequentemente, do aprendizado como um todo. A
Filosofia não é remédio para todos os males, mas pode colaborar significativamente para a
intencionalidade do intelecto dos alunos, promovendo uma aprendizagem realmente
significativa, como defende o nosso Projeto Político Pedagógico.
OBJETIVOS GERAISAtravés de conteúdos de Filosofia e História da Filosofia, análise de textos
filosóficos e do incentivo à produção de textos, manifestando suas opiniões e crenças
dentro de um ambiente de cooperação e respeito, a disciplina tem por objetivo principal
subsidiar elementos de reflexão ao aluno no sentido de que este possa compreender seu ser
existencial, desenvolver sua capacidade de argumentar, aceitar as diferenças e redefinir-se
continuamente através da sociedade onde vive, contribuindo para a promoção do bem
comum desta mesma sociedade, ao mesmo tempo em que se apropria dos elementos
necessários para a construção de sua cidadania.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
Mito e Filosofia
- Saber mítico- Saber filosófico- Relação Mito e Filosofia- Atualidade do mito - O que é Filosofia
Teoria do Conhecimento
- Possibilidade do conhecimento - As formas de conhecimento - O problema da verdade- A questão do método- Conhecimento e lógica
2ª SÉRIE
Ética
- Ética e moral- Pluralidade ética- Ética e violência- Razão, desejo e vontade- Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas
Filosofia Política
- Relações entre comunidade e poder - Liberdade e igualdade política - Política e Ideologia- Esfera pública e privada- Cidadania formal e/ou participativa
3ª SÉRIE- Concepções de ciência
126
Filosofia da Ciência- A questão do método científico- Contribuições e limites da ciência- Ciência e ideologia- Ciência e ética
Estética
- Natureza da arte; - Filosofia e arte; - Categorias estéticas – feio, belo, sublime,
trágico, cômico, grotesco, etc. - Estética e sociedade.
Poder, política e ideologia - Estado, governo e relações de poder na modernidade.
Direitos, cidadania e movimentos sociais
- Modos de participação e transformação das sociedades contemporâneas.
Cultura e Indústria Cultural
- Aprender a olhar a si mesmo e aos outros a partir do contato com a diversidade de modos, pensar, viver e se relacionar nas diferentes sociedades; e o processo de mercantilização das produções culturais nas sociedades modernas.
METODOLOGIA
A abordagem teórico-metodológica deve ocorrer, mobilizando os estudantes para
o estudo da Filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo. O ensino de filosofia deve-
rá dialogar com os problemas do cotidiano, com o universo do estudante – as ciências, arte,
história, cultura – a fim de problematizar e investigar o conteúdo estruturante em estudo e
seus conteúdos básicos sob a perspectiva da pluralidade filosófica, tomando como referên-
cia os textos filosóficos clássicos e seus comentadores.
AVALIAÇÃO
A partir do momento em que se propõe a rever a lista de conteúdos, na tentativa
de se modificar as concepções pedagógicas vigentes é justo e necessário que a concepção
de avaliação também seja revista. Avaliar em sua essência é diagnosticar e controlar os
processos. Este diagnóstico tem por objetivo revisar e reconstruir a prática pedagógica
permanentemente na garantia de sua eficiência. Sendo assim, o professor deve estar sempre
aberto às mudanças, pois é inútil insistir numa ação, cuja ineficácia é comprovada,
sobretudo em se tratando do processo ensino-aprendizagem, entendido como o modo como
professor e aluno se apropriam da cultura universal. A avaliação não deve ter por objetivo
classificar ou segregar sob qualquer critério os alunos. Constatado, por exemplo, que boa
parte dos alunos de uma determinada turma, apresentaram um rendimento insuficiente em
um determinado período de tempo ou em determinado assunto, fica claro que existe um
componente do processo (ou mais de um deles) com problemas, apresentando-se ineficaz.
127
É necessário, neste caso, identificar tais problemas e saná-los (o tanto quanto possível),
tomando-se, também o devido cuidado para não “mascará-los”, o que ocorreria se
simplesmente se atribuíssem notas aos alunos sem estabelecer critérios, o que acontece
também se se utiliza de atividades meramente mecânicas (cópia).
A teoria de Vygotsky fornece alguns elementos que podem ser usados como
critérios ou parâmetros de avaliação: as zonas de desenvolvimento (ideal, real e proximal).
Como é impossível verificá-las sem se estabelecer um processo de avaliação contínuo, o
professor deve organizar-se e manter controle sobre todo o processo para garantir a
eficiência na socialização dos conteúdos. Os dados do processo que extrapolam a sala de
aula devem ser fornecidos pela equipe pedagógica. Cumpre salientar que o método de
avaliação não dever ser único ou esporádico, onde apenas um determinado momento do
aluno seja cristalizado em detrimento do processo. Por exemplo, ao longo da história,
notório é o fato de que o patrimônio cultural era transmitido oralmente e que a escrita é um
fenômeno bem posterior. Muitos clássicos antes de serem escritos eram transmitidos
oralmente. Assim, o sistema de avaliação que prioriza a habilidade da escrita prejudicaria o
aluno que apresenta uma maior eficiência na expressão oral. Hoje, graças a um momento
histórico, que garante, pelo menos no nível da legislação, os direitos das minorias e dos
diversos grupos, alguns autores chamam a atenção da escola para a necessidade de uma
avaliação globalizadora, ou seja, que leve em consideração vários aspectos da realidade do
aluno.
Marcuschi afirma que a pesquisa em linguística está repleta de mitos: há
momentos e autores em que se afirma que a escrita é superior à oralidade, atribuindo a ela
inclusive uma capacidade “civilizadora”, em outros, a oralidade, a capacidade de falar,
inata ao ser humano comum, é que seria superior por ser responsável pela diferenciação do
ser humano em relação aos demais animais. A escrita, por apresentar diversas formas
desde uma pessoa que só assina o nome até um escritor de tratados filosóficos, é mais
corretamente denominada, segundo Marcuschi, de “letramentos”, termo colocado no
plural, em razão de sua diversidade, o que evidenciaria o caráter social da escrita, ou seja,
hodiernamente ela representa o “status quo” de cada grupo social. Na tentativa de superar
estes mitos, noutro momento, Marcuschi esclarece que oralidade e escrita não são
dicotômicas e esta tese deve nortear nossa intervenção: “hoje, como se verá adiante,
predomina a posição de que se pode conceber oralidade e letramento como atividades
interativas e complementares no contexto das práticas sociais e culturais” (MARCUSCHI,
2005, p. 16)
128
Segundo Wallon, a totalidade do indivíduo é constituída por quatro grandes
conjuntos funcionais: afetividade, ato motor, conhecimento e individualidade. Esses
estágios não são, estritamente, continuação um do outro, mas haveria uma subordinação, o
mais recente predomina sobre o mais antigo e se integram mais ou menos completamente,
evidenciando o aspecto dialético desta teoria. Wallon vivenciou uma prática social muito
intensa, fruto de um momento conturbado da História Mundial, que iria interferir
decisivamente na sua concepção de homem e do seu psiquismo, fruto daqueles anos, onde
se comprovou que a habilidade lógico-matemática não seria o bastante para garantir o bem
estar dos homens, em outras palavras, toda a formidável evolução científica não trouxera a
felicidade prometida pelos positivistas, pelo contrário, nunca se matara tanto e com tanta
rapidez e eficiência como naqueles anos de apogeu da ciência baseada na lógica e na
matemática. Logo, a afetividade humana era algo que não poderia ser posto de lado.
Howard Gardner e sua Teoria das Inteligências Múltiplas. Gardner teve como
pesquisa original a busca dos fundamentos da natureza da cognição humana, em outras
palavras, ele tenta verificar “a natureza e a realização do potencial humano” (GARDNER,
1995, p. 3). Sua teoria foi primeiramente expressa no livro “Estruturas da Mente”, de 1983,
como ponto de partida de suas pesquisas, seu objeto inicial foram crianças e adultos com
paralisia cerebral. No início buscou aproximação com a teoria piagetiana da cognição, a
qual, ele viria a superar, posteriormente, ampliando e tornando relativo o conceito de
inteligência presente nesta teoria. O autor relata que sua teoria tornou-o famoso, abrindo-
lhe as portas das mídias de massa. Tal fama se deu, principalmente, a partir do momento
em que profissionais da educação passaram a se interessar pelas suas ideias. O autor
esclarece que sua pesquisa tinha de fato um objetivo educacional, o qual seria o “de educar
as estruturas da mente” (GARDNER, 1995, p.6). Tudo isso permeado pelo que o autor
chama de “nova visão”, tendo como fundo “a educação centrada no indivíduo”, que deve
ser garantida pela superação da noção de inteligência única e pela teoria de que haveria, no
mínimo, sete tipos ou perfis de inteligências diferentes, mas que seriam valorizadas
socialmente. Cada tipo, entretanto, deveria ser adequadamente estimulado pelos
educadores, sejam eles pais, professores ou membros de cada comunidade.
Com base nas teorias citadas supra, acreditamos que a avaliação deve levar em
conta o aluno como um ser complexo e em formação, assim, é preciso considerar várias
formas de avaliação e em vários momentos, o que vem a caracterizar uma avaliação
contínua.
129
Estratégias: a- Orais: pergunta e resposta em aula expositiva, avaliação oral, debate em sala de
aula, leitura do livro didático.
b- Escritas: provas com questões objetivas e discursivas, cópias das palavras-
chaves, elaboração de frases sintéticas, elaboração de textos, confecção de painéis e
cartazes.
BIBLIOGRAFIAARANHA, L. A. MARTINS, M. H. P., Filosofando, São Paulo, Moderna,
2005.
CHAUÍ, M. , Convite à Filosofia, São Paulo: Ática, 1997.
HARTMANN, H. R., Por que não estudar algo prático como a
filosofia? In Cadernos de Filosofia, v. 1, n. 1, p. 21-37, julho de 1999.
GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: a teoria na prática. Trad.
Maria Adriana Veríssimo Veronese. Porto alegre: Artes Médicas. 1995.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Da fala para a escrita: atividades de
retextualização. São paulo: Cortez, 2005, 6ª ed.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica. Curitiba, 2008.
TAAM, Regina. Pelas trilhas da emoção: a educação no espaço da
saúde. Maringá: Eduem, 2004.
VYGOTSKY, L. S., Pensamento e Linguagem, Coleção Psicologia e
Pedagogia, SP: Martins Fontes, 1991.
DIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA
APRESENTAÇÃO
A Física é uma ciência natural e fruto da construção criativa da coletividade
humana e em processo de desenvolvimento, tem como objeto de estudo o universo, em
toda sua complexidade.
O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente na
tentativa humana de resolver seus problemas de ordem prática e garantir sua subsistência.
130
Nesse contexto, a Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada por Galileu
Galilei, no século XVI, com uma nova forma de conceber o universo, através da descrição
matemática dos fenômenos físicos. Inauguram-se então as bases da ciência moderna, que,
a partir de uma situação particular chega ao geral, tornando possível construir leis
universais.
A nova ciência, que vem a partir de Newton e seus sucessores, carrega a ideia de
que o universo se comporta com uma regularidade mecânica, conhecida como mecanismo,
e esta alicerçada em dois pilares: a matemática, como linguagem para expressar leis, ideias
e elaborar modelos para descrever os fenômenos físicos e a experimentação, como forma
de questionar a natureza, de comprovar ou confirmar ideias, de testar novos modelos.
A Física busca mostrar aos alunos como é construído o conhecimento, a
compreensão da natureza do conhecimento, as relações dos conteúdos estruturantes
(Movimento, Termodinâmica e Electromagnetismo), de acordo com o cotidiano do aluno
como agente facilitador da aprendizagem, numa perspectiva de transformar as concepções
espontâneas em conhecimentos escolares, por isso, a Física não deve ser imposta como
algo pronto (acabado), mas sim mostrar ao aluno a importância de conhecer melhor as
tecnologias, de forma a desenvolver um cidadão capaz de compreender e interagir com a
realidade.
OBJETIVOS GERAIS ● Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos para que o aluno possa
compreender melhor o mundo que o rodeia, a evolução do conhecimento científico através
dos tempos e os avanços tecnológicos, apropriando-se assim dos conhecimentos
cientificamente elaborados.
● Desenvolver no aluno a capacidade e iniciativa de buscar por si mesmo novos
conhecimentos, a autonomia intelectual, liberdade de pensamento e de expressão.
● Reconhecer a Física enquanto construção humana, e aspectos de sua história e
relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
● Expressar-se corretamente utilizando a linguagem Física adequada e elementos de
sua representação simbólica. Relacionar grandezas, quantificar, compreender e utilizar leis
e teorias Físicas.
● Compreender as pessoas com necessidades educacionais especiais e sua
aprendizagem, lembrando que nem todos os alunos que apresentam essas necessidades são
pessoas com deficiências, entendê-las a partir de seu próprio marco de referência, que não
131
se define pelas características ou esteriótipos atribuídos a membros de um grupo, mas
pelos condicionantes históricos – sociais que definem a experiência social do sujeito.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
• Movimentos - Energia e o Princípio da Conservação da Energia;- Gravitação.
2ª SÉRIE
• Termodinâmica• Electromagnetismo
- Leis da Termodinâmica: Lei zero da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica- A Natureza da luz e suas propriedades.
3ª SÉRIE
• Electromagnetismo
- Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas.- Força eletromagnética - Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática, Lei de Coulomb, Lei de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday.
METODOLOGIAO processo de ensino-aprendizagem em Física, parte do conhecimento prévio dos
estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções espontâneas, sobre
as quais a ciência tem um conceito cientifico.
A composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes costumes,
tradições, preconceitos e ideias que dependem também desta origem, o que torna
impossível moldá-los como se fossem iguais. Dentro de um determinado conteúdo, é
importante que considere o que eles conhecem e, esse seja ponto de partida para o início de
uma aprendizagem que agregue significados para professor e estudantes.
Para ir além do limite da informação e atingir a fronteira da formação é preciso
uma mediação do conhecimento físico, num processo organizado e sistematizado pelo
professor. O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras circunstâncias
onde se fizerem presentes situações semelhantes às trabalhadas pelo professor em aula,
apropriando-se da nova informação, transformando-a em conhecimento. Através dos
métodos:
Exposição oral do conteúdo, relacionando-o com situações vividas pelo aluno;
132
Sempre que possível apresentação e discussão de vídeos que complementem o
assunto que estará sendo trabalhado;
Resolução de exemplos e exercícios;
Orientação em pesquisas e experiências para que o aluno apresente o resultado
através de relatórios, ou cartazes, ou maquetes, para a comunidade escolar ou
familiar, por exemplo, numa feira de ciências;
Solicitação de leituras de textos da história das ciências e de tópicos de física
moderna;
Seminários e debates;
Acompanhamento na medida do possível, em visitas a fábricas, indústrias,
hospitais, laboratórios, universidades, etc.
AVALIAÇÃOA avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os
aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto seja,
ele literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a
capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que
envolva a física.
A avaliação deve ser utilizada como instrumento para intervir no processo de
aprendizagem dos estudantes, visando seu crescimento. Deverá ser contínua e diagnóstica,
e através da participação em sala, análise de experiências, trabalhos individuais ou em
grupos, relatórios, testes e provas escritas.
BIBLIOGRAFIADIRETRIZES CURRICULARES DE FÍSICA
GONÇALVES, AURÉLIO: Física , volume único: Ensino Médio.
BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter; RAMOS, Clinton – Física
Completa E.M. – Ed. FTD – Vol Único.
PENTEADO, Paulo César M. – Física – Cincia e tecnologia, Carlos Magno A
Torres – São Paulo – Moderna 2005.
DIRETRIZES CURRICULARES DE QUÍMICA
133
APRESENTAÇÃO
A Química esta presente em todo o processo das civilizações, a partir das
necessidades humanas, como foi com o domínio do fogo que revolucionou a vida do
homem.
A Química como ciência teve seu berço na Europa no cenário de desenvolvimento
do modo de produção capitalista e dos interesses econômicos.
O estudo da Química iniciou-se na Europa com a alquimia, com o passar dos
tempos tornou-se imprescindível para o avanço do estudo em outras áreas, estando sempre
relacionada com fatos políticos, religiosos e sociais. Assim sendo, vários fatos do
conhecimento químico podem ser relembrados como fato de entender a constituição desse
saber.
No entanto, a Química estuda o mundo material e sua constituição, faz o
entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais por meio dos seus
conceitos, e vale ressaltar que o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e
inquestionável, mas em constante transformação.
OBJETIVOS GERAIS• Permitir que os alunos desenvolvam maior interesse sobre os conteúdos de
Química, através da construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos.
• Permitir o desenvolvimento de práticas experimentais, na análise de situações
cotidianas, buscando relação da Química com a sociedade e a tecnologia.
• Permitir que o aluno compreenda e se aproprie do conhecimento químico por meio
do contato deste com o objeto de estudo (substâncias e materiais), através de uma
relação dialógica do professor.
• Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de
refletir criticamente sobre o meio em que etá inserido.
• Aprender a organizar conhecimento e ideias sobre os fenômenos químicos para
utiliza-los no seu cotidiano.
• Reconhecer os fenômenos químicos como agentes transformadores do seu
ambiente.
• Valorizar o trabalho em grupo, obter diferentes formas de informações, além de
aprender a combinar conceitos trabalhando de uma forma interdisciplinar.
134
CONTEÚDOS
PRIMEIRO ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Matéria e sua natureza
CONTEÚDOS BÁSICOS
1. Estrutura da Matéria
2. Substâncias e Misturas
3. Métodos de Separação
4. Fenômenos Físicos e Químicos
5. Estrutura Atômica
6. Distribuição Eletrônica
7. Tabela Periódica
8. Ligações Químicas
9. Forças Intermoleculares
10. Funções Químicas
SEGUNDO ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Biogeoquímica
CONTEÚDOS BÁSICOS
1. Relações de Massa
2. Soluções
3. Propriedades coligativas
4. Gases
5. Termoquímica
6. Cinética Química
7. Equilíbrio Químico
8. Radioatividade
135
TERCEIRO ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Química sintética
CONTEÚDOS BÁSICOS
1. Química do Carbono
2. Funções Orgânicas Oxigenadas
3. Funções Orgânicas Nitrogenadas
4. Isomeria
5. Polímeros
ABORDAGEM TEÓRICO METODOLÓGICAO processo de ensino aprendizagem, deverá ser baseado no conhecimento prévio do
aluno (concepções alternativas e espontâneas), evitando que o mesmo se constitua
meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades
de medida, mas favorecer para que o conhecimento químico sistematizado, seja elaborado
e reconstruído num conceito científico.
O conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, deverá ser explorado por meio de
modelos e representações, fazendo a reação do modelo que representa a estrutura
microscópica da matéria com o seu comportamento macroscópico.
Com relação ao conteúdo estruturante Biogeoquímica, é necessário relacioná-lo
com a atmosfera, hidrosfera e litosfera. E, na abordagem do conteúdo estruturante Química
Sintética, é preciso focar a produção de novos materiais e transformação de outros na
formação de compostos artificiais.
Não podemos utilizar apenas modelos elaborados para entendermos os fenômenos
ou eventos químicos, devemos também trabalhar com:
➢ Contextualização para obter um ensino significativo.
➢ Experimentação onde o estudante deverá observar, executar, refletir, discutir e
registrar (interpretação) os resultados, permitindo que possa fazer o relacionamento da
teoria com a prática para entender os fenômenos químicos.
136
➢ Utilização da leitura de textos para facilitar o ensino de química, e que estes
contribuam para a formação e identificação cultural e seja também motivador da
aprendizagem.
AVALIAÇÃOO modelo de avaliação não deverá ter um caráter classificatória, mas sim, formativo
e processual.
A sua realização seja diagnóstica e contínua, levando em consideração o
conhecimento prévio do aluno, avaliando o seu desenvolvimento quanto à construção e
reconstrução dos significados dos conceitos químicos, frente às situações sociais e
ambientais desencadeadas.
Portanto, além de provas, devemos utilizar de meios como: leitura, interpretação e
produção de texto e tabelas, pesquisas bibliográficas, relatórios de atividades
experimentais, seminários entre outros, podendo estes ser selecionado de acordo com
conteúdos e objetivos de ensino.
BIBLIOGRAFIASARDELLA, A.; MATEUS, E. Dicionário Escolar de Química. 3 ed. São Paulo: Ática,
1992.
SARDELLA, A. Química: volume único. São Paulo: Ática, 2005.
USBERCO e SALVADOR. Química. Volume único. Editora Savaiva. São Paulo, 2002. 5ª
ed. Reformulada.
FELTRE, Ricardo. Química. V.3. São Paulo. Moderna, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES DE SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO
A sociologia como saber científico se desenvolveu no final do século XIX, quando
franceses, alemães e americanos testemunhavam transformações sociais que abalaram a
organização da sociedade. Na França a disciplina Sociológica foi ganhando espaço diante
das manifestações e lutas sociais, tornando-se disciplina nos cursos universitários ligada à
perspectiva da nova moral burguesa. Apesar do termo Sociologia ter sido utilizado por
Augusto Comte em 1824, sua inserção em uma instituição universitária só ocorreu em
137
1887. Entretanto o caráter científico da disciplina Sociologia só foi definido anos mais
tarde, quando Émile Durkheim assumiu a cadeira da Sociologia na Universidade de
Bordeaux em 1917. Acreditava Durkheim que os estudos sociológicos poderia indicar o
que fazer diante dos valores morais enfraquecidos por problemas políticos e econômicos
após a derrota na guerra franco-prussiana e o aniquilamento da Comuna de Paris (1870 –
1871). A França testemunhava uma contradição social, onde a miséria e desemprego,
conviviam com o progresso industrial e científico.
Na Alemanha, a Sociologia teve como principal fundador Max Weber (1864 –
1920). Weber e outros pensadores de seu tempo escreveram suas obras no contexto
histórico da unificação alemã, de sua industrialização tardia e dos acordos da elite alemã.
Em 1924 foi fundada a Escola de Frankfurt que objetivaria construir uma teoria crítica
capaz de explicar os diversos fenômenos da sociedade contemporânea. Entre outras são
expoentes dessa escola: Kant, Hegel, Marx, Weber e Freud.
Desenvolvida no mesmo período que a da França e da Alemanha, a Sociologia nos
EUA tinha características próprias, possuindo a diversidade de temas e de propostas
teóricos metodológicas. No final do século XIX, as cidades americanas presenciavam o
aumento demográfico devido à imigração, a marginalização, os conflitos interétnicos, as
políticas públicas, a marginalidade social, a segregação racial, dentre outros, A inserção da
disciplina na Universidade de Chicago se oficializou em 1892 com a criação do primeiro
departamento de Sociologia, sob a direção de Albion Small.
Depois disso, muitas teorias e pesquisas sociológicas foram desenvolvidas em
outras universidades e em outros países, tal como no Brasil. Entre os primeiros sociólogos
brasileiros, sem uma preocupação especificamente científica, destaca-se Sílvio Romero,
Euclides da Cunha e Oliveira Viana que testemunhavam a “modernização” do início do
século XX. Já nos anos 30, ressalta-se os pensadores Gilberto Freyre e Fernando Azevedo,
que buscaram um maior rigos científico, e os sociólogos marxistas Caio Prado Junior,
Sérgio Buarque de Holanda, Florestam Fernandes, Otávio Lanni, entre outros.
Portanto a Sociologia surgiu pela necessidade de responder à sociedade sobre as
transformações que estavam vivenciando e pela necessidade de oferecer soluções para
enfrentar os graves problemas sociais gerados pelo modo de produção capitalista.
OBJETIVO GERAL– Ampliar o conhecimento sobre o ser humano e suas interações sociais.
– Despertar o interesse e a curiosidade pela análise objetiva da sociedade que o cerca.
– Contribuir para a formação da mentalidade crítica.
138
– Despertar o sentimento de cidadania.
– Compreender a origem das diversidades sociais, econômicas e culturais
– Adquirir conhecimentos da sociedade em que vive e dos fatos e processos sociais
que os rodeiam.
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDO BÁSICO
1º ANO DO ENSINO MÉDIO
O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas
- O surgimento da sociologia e as teorias sociológicas
O processo de socialização e as instituições sociais
- Instituições familiares- Instituições escolares- Instituições religiosos- Instituições de reinserção
Trabalho, produção e classes sociais - O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.- Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.- Globalização e Neoliberalismo.- Trabalho no Brasil.- Relações de trabalho.
2º ANO DO ENSINO MÉDIO
O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas
- O desenvolvimento do pensamento social (Teorias sociológicas)
Poder, política e ideologia - Formação e Desenvolvimento do Estado moderno;- Teorias sociológicas clássicas;- Conceitos de poder;- Conceitos de ideologia;- Conceitos de dominação e legitimidade;- Estado no Brasil;- Desenvolvimento da sociologia no Brasil (campo político)- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;- As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Direitos, cidadania e movimentos sociais - Conceitos de cidadania;- Direitos civis, políticos e sociais;- Direitos humanos;- Movimentos sociais;- Movimentos sociais no Brasil;-Questões ambientais e movimentos ambientalistas;- Questão das ONG's.
3º ANO DO ENSINO MÉDIO
139
O Surgimento da Sociologia e as Teorias Sociológicas
- O desenvolvimento do pensamento social (teorias sociológicas)
Cultura e Indústria Cultural - Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas;- Antropologia brasileira;- Diversidade e diferença cultural;- Relativismo, etnocentrismo, alteridade;- Culturas indígenas;Roteiro para pesquisa de campo;- Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização;- Minorias, preconceito, hierarquia e desigualdades;- Questões de gênero e a construção social do gênero;- Cultura afro-brasileira e a construção social da cor;- Identidades e movimentos sociais;- Dominação, hegemonia e contramovimentos;- Indústria cultural;- Meios de comunicação de massa;- Sociedade de consumo, indústria cultural no Brasil.
METODOLOGIAO conteúdo de sociologia será abordado por temas, articulado a teorias e conceitos
tendo como encaminhamento metodológico prática social inicial-teoria-prática social final,
ou seja, o ponto de partida será conhecimento da prática social do aluno, tendo em seguida
o estudo teórico fomentado pela problematização, finalizando com a prática social
sistematizada e transformadora.
Como estratégia metodológica será utilizada: pesquisas, leituras de textos clássicos
e atuais, filmes, painéis, situações problemas, aulas expositivas, visitações, músicas,
produção coletiva e individual e avaliações diversas.
AVALIAÇÃOA aquisição do conhecimento sociológico será avaliado de forma diagnóstica
observando a mudança de postura entre prática social inicial e prática social final. A
avaliação será instrumento inserido no processo de ensino/aprendizagem, norteando o
trabalho do professor e do aluno.
BIBLIOGRAFIAGIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
140
HUGHEES-WARRINGTON, Marnie. 50 Grandes Pensadores da História.
3ª ed. São Paulo; Contexto, 2005.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à Sociologia. 24ª ed. São Paulo:
ed. Ática, 2002.
CARVALHO. Org. Lejeune Mato Grosso de. Sociologia e ensino em
debate: experiências e discussão de Sociologia no Ensino Médio/ Ijuí:ed.Unijuí, 2004.
TEXTOS: Diretrizes curriculares de Sociologia para o Ensino Médio.
Introdução às Diretrizes Curriculares Dr. Yvelise Freitas de Souza
Arcoverde SEED – PR.
DIRETRIZES CURRICULARES DE ESPANHOL
APRESENTAÇÃO
O ensino da Língua Estrangeira Moderna-Espanhol, visa contribuir para redução
das desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apoiam, conforme ideia
que fundamenta as Diretrizes Curriculares do Estado, para a disciplina.
Torna-se necessário, assim que seja oportunizado o aprendizado de mais uma
língua estrangeira a qual certamente amplia os conhecimentos e oportunidades trabalhistas,
além do crescimento pessoal, do educando, subsidiando este na busca pelo direito à
cidadania.
O aprendizado desta, está baseado, na inter-relação das capacidades de ouvir, falar,
ler e escrever, com uma metodologia fundamentada na abordagem comunicativa.
A proposta deste deste, é que o educando amplie sua visão de mundo, reconheça e
compreenda a diversidade linguística e cultural existente.
METODOLOGIA
O Ensino da Língua Estrangeira Moderna em sala, esta baseado na abordagem
comunicativa e segue também as orientações contidas no quadro de conteúdos básicos do
Celem, no que concerne a abordagem teórico metodológica.
Os diferentes gêneros textuais serão trabalhados objetivando a construção pelo
aluno, do ser capacitado para práxis social: ler, compreender e produzir textos críticos,
escritos e orais, que permitam a interação com as novas culturas estudadas.
141
A sequência didática trabalhada fundamenta-se, na pré-leitura, leitura, e pós leitura.
Os conteúdos referentes a análise textual e normativo gramatical são abordados de forma
contextualizada, através do uso de recursos variados, como: dicionários, livros
paradidáticos, vídeos , DVD, CD Rum, internet, TV multimídia, entre outros. Também são
usados vários tipos de atividades como: pesquisa, discussão, produção de texto, etc., para
enriquecimento e fixação dos mesmos, dentro de um contexto comunicativo, atual e de
interesse do educando.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES O discurso como prática social
CONTEÚDOS BÁSICOS
Leitura:Tema do texto; Finalidade; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade; Elementos
composicionais do gênero; Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia; Marcas
linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, partículas
conectivas básicas do texto.
Escrita:Tema do texto; Finalidade do texto; Situacionalidade; Intertextualidade; Temporalidade;
Elementos composicionais do gênero; Léxico: emprego de repetições, conotação,
denotação, polissemia, emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e
explícitas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,
figuras de linguagem; conjugação verbal.
Oralidade:Tema do texto/ conteúdo temático; Finalidade; Elementos extralinguísticos: entonação,
pausas, gestos...; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticas; Adequação
da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais); Diferenças e semelhanças
entre o discurso oral ou escrito.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS• Vocabulário básico sobre: família (parentesco), estados civis, meses do ano,
estações do ano e tempo atmosférico.
• Verbos regulares da 1º conjugação no presente do indicativo.
142
• Texto: Esta es mi família ( leitura e interpretação).
• Revisão: vocabulário básico para apresentações, cumprimentos e despedidas e
agradecimentos; nomes dos objetos da sala de aula e dias da semana; verbos ser e
estar no presente do indicativo;entonação de frases afirmativas e interrogativas.
• Produção textual/descrições sobre profissões, gostos, idades, preferências ( de si e
de outrem).
• Prática auditiva( Beatriz: las estaciones). Identificar as nuances de pronúncia sobre
o vocabulário específico.
• Respeito à ética e à diversidade nas relações cotidianas.
• Reflexão e discussão sobre as diferentes estruturas familiares nas sociedades pós-
modernas.
• Cidadania.
• Verbos irregulares de primeira conjugação no presente do indicativo.
• Alterações morfológicas e fonéticas na conjugação regular.
• Recursos para a comunicação: advérbios nas frases interrogativas.
• Expressões de opinião (acordo e desacordo)
• Conectivos: y; e; o; u; ó.
• Acentuação gráfica e prosódica: acento diferencial; “la tilde” nas palavras
“agudas”, “graves” e “llanas”.
Encaminhamentos Metodológicos/ Recursos Didáticos (materiais): Os conteúdos básicos( do quadro de conteúdos do CELEM) são privilegiados
igualmente em todas as atividades, na apresentação de quaisquer esferas de circulação.
Assim, retomam-se aspectos fonológicos, por exemplo, em textos escritos e vice-versa.
Embora a aquisição da competência linguística plena em todas as destrezas, visando
à comunicação, requeira contextualização, não se pode prescindir de tarefas estruturantes.
Tais exercícios, mais próximos do nosso aluno, conferem-lhe algo de segurança.
São retomadas e inseridas também, no diálogo com os textos, as particularidades de
uma ou outra comunidade linguística.
Todas as tarefas são elaboradas inicialmente com a participação opinativa dos
alunos. É a pré-leitura dos textos objetivando despertar condições de entendimento pleno.
A participação oral se dá em coro. As aulas de línguas são estressantes por
infantilizarem o aluno. Há um sentimento inicial de impotência- notadamente nos mais
tímidos- a ser desconstruído ao longo dos exercícios com ganho de segurança nesse tipo de
atividade.
143
Sobre os recursos materiais, sobressaem-se as fotocópias, haja vista a necessidade
de se trabalhar com variadas esferas de circulação, na maioria de atualidade imediata.
Além deste utilizamos os seguintes recursos:
• TV Pendrive
• Quadro e giz
• DVD
• Toca CDs.
• Violão
AVALIAÇÃODois testes de valor 3,0 pontos cada, totalizando 6,0 pontos. Trabalhos individuais e
em grupo no valor de 4,0 pontos.
OBJETIVOSEspera-se que o aluno
LeituraRealize leitura compreensiva do texto; identifique o tema e a ideia principal
do texto; localize informações explícitas e implícitas e deduza os sentidos
das palavras e/ou expressões a partir do contexto.
Perceba o ambiente e o argumento no qual circula o gênero; reconheça
palavras e/ou expressões que denotem ironia e humor no texto; compreenda
as diferenças decorridas do uso de palavras e/ou expressões nos sentidos
conotativo e denotativo; análise das intenções do autor; identifique e reflita
sobre as vozes sociais presentes no texto; posicione-se argumentativamente;
faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a
referencia textual; amplie seu horizonte de expectativas; amplie seu léxico.
EscritaExpresse as ideias com clareza; elabore re-elabore textos com o
encaminhamento do atendendo: ás situações de produção (gênero,
interlocutor, finalidade e à continuidade temática.
Diferencie o contexto da linguagem formal e informal; use recursos textuais
como coerência, informatividade ; utilize adequadamente recursos
linguísticos como: pontuação, função do artigo, pronome, substantivo,
adjetivo, advérbio; empregue palavras e/ou expressões no sentido
conotativo e bem como de expressões de ironia e humor em conformidade
144
com o tema proposto; use apropriadamente os gêneros discursivos, textuais
e normativos .
OralidadeUtilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e
informal); apresente suas ideias com clareza e coerência, mesmo que na
língua materna; utilize adequadamente entonações, pausas, gestos, etc;
organize a sequencia da fala, respeite os turnos de fala; explore a oralidade
em adequação ao gênero proposto; exponha seus argumentos no discurso do
outro; analise os argumentos apresentados pelos colegas de classe em suas
apresentações e/ou gêneros apresentados; participe ativamente dos
diálogos, relatos , discussões, quando necessário em língua materna; utilize
conscientemente expressões faciais e corporais e gestuais, pausas e
entonação nas exposições orais, em outros elementos extralinguísticos.
BIBLIOGRAFIAPARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua
Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Instrução Normativa nr. 019/2008. CELEM.
Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Departamento de Educação Básica. Resolução nr. 3904/2008. CELEM. Curitiba, 2008.
SEED. Livro Didático Língua Estrangeira Moderna Espanhol – Inglês para o
Ensino Médio do Estado do Paraná. Curitiba, 2008.
DIRETRIZES CURRICULARES DE ARTE
APRESENTAÇÃO
Por meio do estudo do processo histórico de formação e desenvolvimento da Arte,
constatou-se que seu ensino passou a ser obrigatório no currículo do Ensino Fundamental e
145
Médio, a partir de 1971, com a promulgação da Lei 5692/71 em seu art. 7º, num momento
de repressão política e cultural no Brasil.
A partir desse momento o ensino de Arte, passou por várias mudanças, sendo esse
processo histórico imprescindível para compreensão da realidade social, política e cultural
que vivemos e de quem realmente somos, pois a arte possibilita, no seu processo de
criação, o recriar do ser humano.
Assim a Arte é definida como fonte de humanização, pois através dela o ser
humano se torna consciente de sua existência individual e social, é levado a interpretar o
mundo e a si mesmo. Portanto, o seu ensino deve interferir e expandir os sentidos, a visão
de mundo, o desenvolvimento do espírito crítico, possibilitando ao aluno um novo olhar,
um ouvir mais crítico, capacidade de interpretar a realidade além das aparências, bem
como ampliar suas capacidades de sentir e perceber, podendo desta forma, atuar como
sujeito histórico de sua realidade.
Portanto o ensino de Arte, fundamenta-se em três concepções das teorias críticas: a
arte como ideologia, como forma de conhecimento, como trabalho criador, considerados
aspectos essenciais da arte, no complexo de produto da criação humana, sendo assim ponto
de referência para organização do planejamento de ensino de arte.
Os conteúdos estruturantes são a base para compreensão das áreas: artes visuais, da
dança, da musica e do teatro e devem ser trabalhados de forma articulada, de maneira a
proporcionar o acesso aos conhecimentos sistematizados. Neste sentido foram definidos
como conteúdos estruturantes: elementos formais, composição, movimentos e períodos,
devendo ser trabalhados de modo simultâneo, para superação de uma visão fragmentada da
disciplina.
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar aos alunos, os conhecimentos necessários para que possam criar
formas singulares de pensamentos, aprender a expandir suas capacidades criativas através
das artes visuais, dança, música e teatro.
Compreender e identificar a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas
culturas, o qual possibilita dentro do seu processo de criação, o recriar do ser humano.
Possibilitar que o aluno compreenda a complexidade da Arte, pois esta representa a
realidade, expressa visões de mundo pelo “filtro” do artista e retrata aspectos políticos,
ideológicos e socioculturais de sua época. Assim o aluno levará para sua vida os
conhecimentos artísticos e culturais necessários para sua atuação como cidadão.
146
CONTEÚDOS
ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ANO
ÁREAS
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas: diatônica pentatônica cromática improvisação
Greco-romanaOrientalOcidentalAfricana
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas da Mitologia...
Arte Greco-romana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Pré-histórica
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro.Espaço Cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...
Gênero: Tragédia, Comédia e Circo
Greco-romana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
DANÇA Movimento Corporal
Tempo Espaço
KinesferaEixoPonto de ApoioMovimento articulares Fluxo(livre e interrompido)
Rápido e lento
FormaçãoNíveis(alto, médio e baixo)Deslocamento(direto e indireto)
dimensões (pequeno e grande)
Pré-histórica
Greco-romana
Renascimento
Dança Clássica
147
Técnica: improvisação
Gênero: Circular
ENSINO FUNDAMENTAL – 7º ANO
ÁREAS
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico
Técnicas: vocal, instrumental e mista improvisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura...
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...
Arte Indígena
Arte Popular
Brasileira e Paranaense
Renascimento
Barroco
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação, Leitura dramática, Cenografia.
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...
Gêneros: Rua e arena, Caracterização.
Comédia dell' arte
Teatro Popular
Brasileiro e Paranaense
Teatro Africano
DANÇA Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de ApoioRotaçãoCoreografiaSalto e quedaPeso (leve e pesado)Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
Lento, rápido e moderado
Níveis (alto, médio e
Dança Popular
Brasileira
Paranaense
Africana
Indígena
148
baixo)FormaçãoDireçãoGênero: Folclórico, popular e étnica
ENSINO FUNDAMENTAL – 8º ANO
ÁREAS
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a fusão de ambos.
Técnicas: vocal instrumental e mista
Indústria Cultural
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, tecno
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
Indústria Cultural
Arte no Séc. XX
Arte Contemporânea
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação no Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Indústria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
DANÇA Movimento Corporal
Tempo
Espaço
GiroRolamentoSalto
Aceleração e desaceleração
Direções (frente, atrás,
Hip hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
149
direita e esquerda)ImprovisaçãoCoreografiaSonoplastiaGênero: Indústria Cultural e espetáculo
ENSINO FUNDAMENTAL – 9º ANO
ÁREAS
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
HarmoniaTécnicas:vocal, instrumental e mista
Gêneros: popula, folclórico e étnico.
Música Engajada
Música Popular Brasileira
Música contemporânea
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafite, performance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte Latino-Americana
Hip hop
TEATRO
Personagem:expressões corporais, vocais gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum...
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro Engajado
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
DANÇA Movimento Corporal
Tempo
Espaço
KinesferaPonto de ApoioPesoFluxoQuedasSaltosGiros
Vanguardas
Dança Moderna
Dança Contemporânea
150
RolamentosExtensão (perto e longe)
CoreografiaDeslocamento
Gênero: Performance e moderna
ENSINO MÉDIO
ÁREAS
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
ELEMENTOS FORMAIS
COMPOSIÇÃO MOVIMENTOS E PERIODOS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
RitmoMelodiaHarmoniaEscalasModal, Tonal e fusão de ambos.Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico,Pop...
Técnicas: vocal,instrumental,eletrônica,informática e mistaImprovisação
Música PopularBrasileiraParanaensePopularIndústria CulturalEngajadaVanguardaOcidentalOrientalAfricanaLatino-americana
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
BidimensionalTridimensionalFigura e fundoFigurativoAbstratoPerspectivaSemelhançasContrastesRitmo VisualSimetriaDeformaçãoEstilização
Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia, gravura e esculturas, arquitetura, história em quadrinhos...Gêneros: paisagem, natureza-morta, Cenas do Cotidiano,Histórica, Religiosa, da
Arte Ocidental
Arte Oriental
Arte Africana
Arte Brasileira
Arte Paranaense
Arte Popular
Arte de Vanguarda
Indústria Cultural
Arte Contemporânea
Arte Latino-americana
151
Mitologia...
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais gestuais e faciais
Ação
Espaço
Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-fórumRoteiroEncenação e leitura dramática
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama eÉpicoDramaturgiaRepresentação nas mídiasCaracterização Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação DireçãoProdução
Teatro Greco-romano
Teatro MedievalTeatro BrasileiroTeatro paranaenseTeatro PopularIndústria CulturalTeatro EngajadoTeatro DialéticoTeatro EssencialTeatro do OprimidoTeatro PobreTeatro de Vanguarda Teatro RenascentistaTeatro Latino-americanoTeatro RealistaTeatro Simbolista
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
KinesferaFluxoPesoEixoSalto e QuedaGiroRolamentoMovimentos articularesLento, rápido e moderadoAceleração e desaceleraçãoNíveisDeslocamentoDireçõesPlanosImprovisaçãoCoreografiaGêneros: Espetáculo, industria cultural, étnica, folclórica, populares e salão
Pré-históriaGreco-romanaMedievalRenascimentoDança ClássicaDança PopularBrasileiraParanaenseAfricanaIndígenaHip hopIndústria culturalDança ModernaVanguardasDança Contemporânea
METODOLOGIA
Os fundamentos metodológicos propostos para o ensino de Arte, esta fundamentado
numa escola democrática, vista como espaço de aprendizagem, onde se reflete e se discute
em Arte, a realidade de diferentes maneiras para que assim os educandos adquiram
conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e de criação e desenvolvam o raciocínio
e o senso crítico.
152
Na Educação Básica os conteúdos serão selecionados através de uma análise
histórica e tratados por meio do conhecimento estético e da produção artística de maneira
crítica a partir das quatro áreas: artes visuais, música, teatro e dança, de forma
interdisciplinar.
Toda metodologia usada no ensino de Artes, estará embasada nos conteúdos
estruturantes, organizados de forma que o conhecimento, as práticas e a fruição artística
estejam presentes momentos da prática e em todas as séries.
No planejamento da aula, será considerado o aluno primeiramente, após o como, o
porque, e o que, será trabalhado de forma sistematizada e contextualizada, contemplando
na organização do trabalho três momentos: teorizar, sentir e perceber e o trabalho artístico,
sendo que a aula poderá se iniciar por um deles ou por todos juntos, sendo importante que
o aluno os vivencie.
Portanto a metodologia a ser usada partirá em Artes visuais da: análise e produção
de trabalhos artísticos regionais e universais, relacionados aos conteúdos de composição
com imagens bidimensionais e tridimensionais. Leituras de obras de arte, estudos teóricos,
estabelecimento de relações com outras áreas como teatro, música e dança, confecção de
máscaras, figurinos, desenhos, composição e exposição entre outros.
Em relação a dança, o trabalho baseia-se em atividades de experimentação do
movimento, improvisação, composições coreográficas e trabalho artístico, além de estudos
teóricos, questionamentos, registros gráficos, identificação de gêneros e época, etc.
O trabalho com a música deve ocorrer, levando em consideração os três momentos:
o sentir, o perceber e o teorizar, sendo que o trabalho em sala pode iniciar por qualquer um
deles, ou por todos simultaneamente, através de atividades de apreciação, análise, seleção
musical, construção de instrumentos musicais, registro de material sonoro produzido,
conto, coral, etc.
Para o ensino do teatro na escola é necessário que os conhecimentos específicos
deste esteja presente nos conteúdos específicos da disciplina, a fim de ajudar na formação
da consciência humana e na compreensão do mundo. Deve-se superar a ideia de teatro
somente como atividade espontânea ou de espetáculo comemorativo.
O teatro oportunizará aos alunos a análise, a investigação e a composição de
personagens, de enredos e de espaços cênicos, permitindo a interação crítica dos
conhecimentos trabalhados com outras realidades socioculturais. Esse encaminhamento
pode ser iniciado pelo enredo.
153
Esse trabalho pode ser iniciado a partir de uma obra da literatura dramática
universal, ou da literatura brasileira ou da oralidade, letra de música, recorte de jornal,
fotografia ou pintura.
Deve-se levar em conta a faixa etária do aluno, e sua realidade, para que possam
questionar e transformar essas temáticas em peças cênicas.
Outra opção é iniciar pela construção da personagem, para tanto devem haver
pesquisa, a exploração e a descoberta individual e coletiva de temáticas e conceitos
proposto pelo professor.
Vários espaços serão usados para extrapolar os limites do palco.
Na escola, a dramatização evidenciará mais o processo de aprendizagem do que a
finalização, a montagem de uma peça.
As manifestações de riso, conflito e do sofrimento, que mostram a maneira de ver o
mundo através dos personagens na cena, estão presentes, também, nas manifestações
cênicas como: danças, jogos e brincadeiras, rituais, folguedos folclóricos, como o
maracatu, a congada, a festa do boi, a cavalhada, a folia de reis entre outras.
Para todas as áreas há um enfoque nos seguintes trabalhos com os alunos:
• manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já fazem, para que
sistematizem com mais conhecimentos suas produções;
• produção e exposição de trabalhos artísticos.
Em nosso trabalho será contemplada a legislação vigente: Lei 10639/03 – história e
cultura afro-brasileira e africana. Lei 11645/08 – história e cultura dos povos indígenas,
Lei 9795/99 – política nacional de educação ambiental.
Dessa forma, serão inseridos temas e atividades relacionados a História e cultura
Afro- Brasileira e Indígena através de análise e reflexão sobre a diversidade cultural e
racial reconhecendo os afro-brasileiros como sujeitos na construção da sociedade e do país,
ressaltando os valores sociais, culturais e artísticos que precedam ganhar amplitude e status
de conhecimento, na perspectiva de uma sociedade multicultural e pluri étnica.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação na disciplina de arte é diagnóstico, contínua, processual e
cumulativo.
A avaliação dos conhecimentos fornece parâmetros para redimensionar de maneira
sistematizada o trabalho pedagógico, para oferecer uma aprendizagem socialmente
significativa para o aluno.
154
O método de avaliação incluirá observação e registro do processo de aprendizagem,
com os avanços e dificuldades percebidos na aprendizagem.
O professor avaliará como o aluno solucionar os problemas surgidos e como se
relaciona com os colegas nas discussões em grupo.
Como sujeito desse processo o aluno também elaborará seus registros de forma
sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o
aluno apresentar, refletir sua produção e a dos colegas.
O professor fará um diagnóstico dos conhecimentos e capacidades que o aluno já
possui, para propor uma nova metodologia que ajude na superação das dificuldades
apresentadas e recuperação da aprendizagem.
Objetivando uma avaliação efetiva individual e em grupo, vários instrumentos
serão usados, tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográficas e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor poderá estabelecer os critérios a serem
seguidos, para diagnóstico da aprendizagem, sendo eles;
• a compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com
a sociedade contemporânea;
• a produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade
singular e social;
• a apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas
culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. (DCES.2008).
BIBLIOGRAFIAFISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro, 1979.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo, 1991.
OSTOWER, Fayga. Universo da Arte. 1991
PARANÁ. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o ensino médio.
SEED, 2008.
155