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Anno IV HOJ15 «na- Rio^de^atfelrb^Sè^â^eíPa; S de "JuhRòNde 1914' •ilítil» »<cv"---iA-riÉ^V, ,ljl!,(ii;ii»i"|i^i'i;!ítj)iiij(iij,^' N. 884 O TEMPO E a chuva ameaça cair, rriflâ não cáe. Que venha de urna vez! Máxima, 24.0; minima, 21.1. HOJE> OS MERCADOS ~ Café, 7SS00 e SS10O, Cambio, 1G 1|8. ASSIGNATURAS (por anno , 22S00O ]Por semestre 12$000 ,?TTJMF.T?0 AVDTjSO lOO Kf=!. Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado Oftirinas, rua Julío Cesap (Carmo), 31 TELEPHONES: REDACÇÃO, 523, 5285 e official - OFFICINAS, 852 e 5284 ASSIGNATURAS Por anno 22S000 Por semestre 12S000 •NTJMF/RO .AVTTr.,í=*0 100 TJR, A Noite" vae tentar a primeira' reportagem em aeroplano -ee«@&- Um espectaculo sensacional, amanhã, ás 14 horas (2 da tarde) ¦s^s-s»- Os aviadores Hirk e Darioli ~ : r % Dr. Nlcota Santo t p •ptiülico tarioca poderá assistir amanhã çS üma sensacional prova de aviação. Pela [primeira' vez no Rio, dous jornalistas, vão fazer uma arrojada reportagem cm aero- planos, photogra- pliando a cidade e colhendo impressões de iuma grande af- tura. E' uma demonstra- ção ipratica ique os distinetos aviadores Srs. Ricardo Kirk, brasileiro, c Darioli. italiano, ambos do Aero-Club Brasileiro, e a redacção d'A NOITE, que tem a propaganda da avia- ção como um dos números mais respei- taveis do seu pro- gramma; pretendem (fazer das vantagens desse frneio de com- "munieação, pelo qual lüté üem pouco tempo: mantinhamos o mais inexplicável e impatriofico despreso. r- ¦¦[¦ * I Mão querendo dei- ítfar sem uma recom- mensa de estimulo o fultimo craid» de avia- jção, em que entra- iram tos Srs. Darioli j-c Kirk, o ultimo dos iquaes conseguiu fa- p.er todo o percurso |e s6 não conquistou ;a victoria completa f' orque deixou de azer a «aterrisage» de precisão, cond!rão tessencial do «raid»; lessa íoflia decidiu jeonferir a esses des- item idos aviadores í*dous ipremiosí n o •vaCor dc quatro con-- !íos r-éis? offere-' |cendo-lh'os no mo- (mento escolhido por elles. Os Srs. Kirk e íDarioli corresponderam-íidalgamente íí nossa iniciativa,; .propondo-nos um longo passeio pela cidadej levando cada um', em seu ap. parelho, um «repor- ter» desta fofliaj pa- ra que avessíi.' <•: r n-mitt^sen o pu. Mico as imnressões de um passeio ae- ico por soore a «urbs» carioca. Da parte do Sr. engenheiro N | c o 1 a Santo, cujos jnven. tos, cuja competen- cia e cujos esforços pela introducção da aviação no Brasil são sobejamente co- nhecidos e merecem bem a atenção do governo, tiveram os j organisadores daproi. ,.i se realisas a melhor e •inais desinteressada íí O aviador Darioli vontade. O aviador Ricardo Kirk Os nossos companheiros ique vão tentar a sensacional experiência são os Srs» João de Freitas Pitombo e Paulo Cleto. A's 14 horas, os aviadores Kirk e Da. rioli tomarão Iogar nos seus aeroplanos, cm companhia dos dous «reporters-- d'A NOITE ' e virão do campo do Aero-Club em dire- cção á cidade, fazendo o percurso indicado na planta que publicamos. Os apparelhos conservarão pequena distancia entre si e de- vem passar por sobre a extensão da ave- nida Rio Branco um quarto de hora depois. Em- diversos pontos da cidade será, aliás, fácil observar o emocionante cspcctaculo, Sobre o largo da Carioca, onde se acha installada a nossa redacção, os arrojados aviadores 'farão algumas evoluções arrisca- das, em 'que ficarão mais uma vez paten- teadas a competência e a calma dos Srs. Da- rioli e Kirk. hoje houve algumas experiências pre. paratoriás no excellente campo de àviaçíío do Aero-Club, na fazenda dos Affonsos. Os apparelhos foram experimentados, levando os passageiros dc amanhã, sendo verificado o seu perfeito funecionamento. O engenheiro Nicola Santo; consíruetor do «hangar» do Aero-Club, assistiu ,ás expe- riencias.¦ j -• ' W LUTA NO ESTADO DO RIO Confio no poder da opinião!" —diz-nos o Sr. Nilo Peçanha Com o Sr. senador Nilo Peçanha teve hoje um redactor desla folha a seguinte e rápida entrevista: •— Quando pretende •V. Ex. iniciar a ter- ceira serie das suas conferências publicas contra a candidatura official? r- Depois do dia 10. E qual o aspecto çleitoral cam- panha? .— O governo perderá a eleição. O espi- rito fluminense, em marcha, levanta neste momento cidades inteiras. Toda a gente sen- te que esse grande movimento de opinião e de resistência ao centro na vida dos Es- tados livres não obra dum homem- nem dum partido. Eu não me illudo sobre elle e sei bem que, não teria força para inspiral-o. Essa obra é do paiz na defesa cios prin- cipios fundamentaes do regimen, e o Rio de Janeiro hontem berço da civilisação bra- sileira, hoje empobrecido, mas cheio de alti- vez, não supporta esse vexame á sua auto- nomia e ao seu .patriotismo. ²I.V. Ex. confia, assim, no poder da opi- nião? ²Sim,- absolutamente. O povo brasileiro conservou intactas as suas grandes virtudes viris.. Acabo de ter a prova agora; o que íal- tava era que os homens de responsabilidade ! se puzessem á frente delle, com coragem, comi desprendimento, com a lei, sobretudo, não. permittindo que lhe sejam usurpadas as suas liberdades constitucionaes, a sua so- berania, ou, mais precisamente, no caso, o direito que lhe deu a Republica de eleger livremente o seu governo. Que exemplo daríamos os fundadores c pregoeiros do regimen aos moços de nojej e que amanhã serão o governo da nossa pátria, si não resistíssemos em emergências como estas, pela sua honra, e pelo seu di- reito? O publico viu pelas demonstrações populares com que fui distinguido no gran- de Estado de Minas que não se trata duma questão regional ou de mero sentimento par- tidario, mas da dignidade da federação re- publicana. ²iV. Ex. que impressão teve da convo- cação extraordinária da Assembléa Legisla- tiva? ²A de que a convocação não obedeceu a nenhum' motivo de interesse publico. O Iqiuc quer o governo é, por um1 gol- pe de força, substituir a mesa, para poder substituir as actas da eleição presidencial, ""A"èjeiçãp da'mesa tse poderá dar, porém( dentro de irirez e tanto; isto ié," a 1°' de agosto próximo, quando a assembléa se reúne constitucionalmente em sessão ordi- naría. Até esse dia a mesa se manterá, eus- te o que custar, a não ser que nos faltem as garantias da justiça. Tão criminoso se- iria um attentado contra ella como o que se projectasse contra o próprio governo do Estado. OS IDOLOS NACIONAES _m-'-T*ij*f Uma homenagem ao Sp. FronHn 0 percurso que vae serfeifo pelos dous aeroplanos que, saindo do campo do Ae. C. B., virão á cidade, passando por foda a extensão da Avenida Rio Branco OS ABUSOS DA LIGHT at ¦ ¦¦¦- -- A espera de bondes ao ar livre é ás vezes um supplicio © E os abrigos que a Light é obrigada a construir? A crise no norte THEREZINA, 5 (A. A.) ~ Fechou o Ho- 'íel do Commercio, por motivos de ordem Ifinanceíra. A reforma do ensino no Pará BELÉM, 5 (A1. A.) Reuniu-se extraor- dinariamente a congregação do Gymnasio Paes de Carvalho e entre outros assumpto? tratou-se do pedido a dirigir ao governo federal para fiscalisar o gymnasio, para que os seus exames sejam validos nas esco- Ias superiores. E publico, não ha quem ignore quu a Light, por uma das clasulas de seu contracto com a Prefeitura, é obrigada a fazer abrigo em cerfos pontos de sarada, ffa fanfo fempo que se reclama contra esse abuso da poderosa com- Panhia que hoje toda a gente lhe soffre a causa com uma resignação digna de melhor proveito, ninguém reclama, fl gravura acima, reproduzindo a praça da Bandeira em hora de sol, um idéa do que será a canicula ou a chuva tara os que tiverem a infelicidade de fer que ali estacionar á espera dos ondes. Guando, emfim, obrigará a Prefeitura a laigh* * cumprir o seu contrato? O MOMENTO Pavor da derrota A politica do Estado do Rio foi sempre uma fonte de distúrbios. Quem a observa, desde os tempos em que esse Estado era 'uni dos mais prósperos departamentos do Império, verifica que foi sempre assim. mesmo sem) falar no feio aspecto das ,'traições —. cousa muito freqüente nos ar- •riiiaes políticos desse Estado ha na bistoria politica fluminense uma "freqüência bão menor de distúrbios, motins e iurbu- lencias. Desta feita o Sr. Oliveira Botelho quem está preparando uma situação de conflicto c de violência. Como é sab,ido, a Assembléa Estadual se 'acha dividida em duas facções de quasi egual valor numérico. Disposto a fazer-se sueceder no governo do^ Estado pelo tenente Sodré, o Sr. 'Oli- veira Botelho, que sabe não poder espe- rar tal suecessão das urnas, procura fabri- Ical-a na Assembléa, alterando as actas ciei- '.toraes, i-ue trouxerem de todo o Estado a provável victoria do Dr. Nilo Peçanha. Tal fabricação será, porém, impossível si {ie mantiver a mesa actual, dirigindo os tra- Iballns da actual sessão extraordinária. A (essa mesa incumbirá fazer o trabalho buro- cratico de recepção de actas e contagem dc .votos.! Certo, cm' agosto, que é quando deve ser feita a apuração, a mesa será substi- tu ida. Mas, chegadas as actas corri o seu ver- dadeiro resultado ao conhecimento da As- sembléa, esta não poderá deixar de re- conhecer eleito o que tiver maior numero de votos, e este será indiscutivelmente o Dr. Nilo Peçanha. Essa justiça ninguém lhe nega. Resolveu então o Sr. Botelho 'forçar a modificação da mesa com um sopbisma: —¦ convocando uma sessão extraordinária, para ver si assim vence a preliminar de se eleger nova mesa. Mas o regimento não é claro no nsstim- pfo. Elle se presta a varias interpretações e em matéria de interpretação do regi- mento, é autoridade soberana o presidente da Assembléa. Assim não entende o Dr. Oliveira Botelho, cujos partidários estão procurando orgflrii- sar uma mashorea c crear uma situação de turbulência. Até onde irá elle nesse caminho? Ninpuem pode crer. O pavor da derrota tem sobre o Sr. Bo- telho o mesmo t"'feito dos demais pavores, que a rncude o assolam: desorienta-ò! Eique, porém, a mesa no seu posto. Con- tra o'bom senso, a lógica co direito a des- orientação nada pôde! E. de S. ..UM PROBLEMA MUITO SERIO Quevaeserdaca!»o< tagem nacional ? Pretendem fazer ao Sr. Dr. Paulo de Fron- tln, engenheiro competente, que também é di- redor da Centrai, uma homenagem muito pro- veitosa á instruçção c por isso merecedora de todos os louvores. E' desapropriar a casa em que S. Ex. nasceu, para ahi construir um edi- ficio destinado a uma escola modelo. A casa em que nasceu o Sr. Frontin, repro- diizida em nossa gravura, ê ade n. 161, antigo 55, da rua da America, ora pertencente, ao Sr. Domingos Caruso. Foi reformada lia dous annos. timos estadoaes O novo projecto Freire re- solve o caso ¦ •¦. Em 1912 o-senador. Freire apresentou an Senado um magnífico projecto prohibindo os Estados e Municípios de fazerem empréstimos no exterior. O projecto encontrou o mais fran- co applauso de toda a gente. A' ultima hora, porém, como a situação do Brasil tivesse agu- çado o appetite de alguns banqueiros euro- petis e alguns dos cidadãos,que mereceram en- tre nós a alcunha de "cavadores internacio- naes", um grande syndicato se organisou com o fim exactamente de facilitar na Europa os empréstimos aos Estados e Municipalidades do Brasil. O resultado foi o que se viu: sob a capa de amor ao principio de autonomia dos fslados appareceu unia tenaz opposição ao projecto Freire, que foi rejeitado por um "voto" apcm.s de maioria. A verdade, porém, da necessidade da me- dida preconisada nesse projecto era tão forte, que, logo que a situação financeira do Brasil chegou ás difficuldades actuaes, todos os que com ella se interessaram, clamaram "a una você" a absoluta necessidade da approvação do projecto Freire. Talvez por esse motivo, o seu autor volta agora á carga com um novo projecto que pro- cura evitar a objecção dos constitucionalistas de então. A tenacidade é uma virtude elogiavel e nós acreditamos que essa idéa vencerá. Não cremos, porém, que tenha sido feliz a modificação. Seu projecto actual é innocuo deante dos abusos e cíe violências a que nos vamos habituando na administração publicr*. O projecto actual diz que os contratos devem mencionar expressamente a absoluta irrespon- sabilidade da União nos compromissos por elles firmados. E' innocua essa disposição e não evitará nem ao menos as susceptibilidades autonomistas dos Estados, antes até os exal- tara. Pois si se nega á União o direito de prohí- bir que os Estados façam empréstimos no es- trangeiro, como se vae permittir que ella in- tervenha legislando sobre os termos dos con- tratos feitos pelos Estados no goso dessa pre- rogativa que não se ousa lhes retirar ? juridicamente, mesmo, a declaração não tem valor. Nas relações com o exterior as par- cellas do Brasil seus Estados ou Municipa- lidades são como filhos menores da União... Façam elles a declaração que fizerem, não desapparece a responsabilidade do tutor. De- pois, emquanto um Estado ou um Município cumprir os seus deveres contrahidos com os credores estrangeiros, estes nem cuidarão si- quer de verificar os termos dos contratos. Quando, porém, cessar a pontualidade, digam os contratos o que disserem, a cobrança se fará diplomaticamente, ou dos Estados, collocando a União no dever de, em virtude de todos os artigos dessa mesma Constituição que se invoca para garantir-lhes o direito de usar de seu credito no exterior ir em soe- coro do Estado ameaçado; ou da União, collo- cando-a no ridículo papel de pagar cousa pela qual fez declarar expressamente que não se responsabilisava. O novo projecto não evita nada disso, como nenhuma medida que não seja a radical prohl- bicão dos empréstimos estaduaes. A Constituição garante autonomia aos Es- tados, mas é uma autonomia de ordem interna. Para relações com o estrangeiro a divisão do Brasil é meramente fictícia, e a União appa- rece como um bloco uno e indivisível. Valeria a pena que o senador Freire, que tem um tão elogiavel desejo de diminuir as -esponsabilidades da União nos compromissos assumidos pelos Estados, achasse um meio regimental de voltar á sua primitiva formula. ha um meio dc se pôr a União a coberto das reclamações estrangeiras por dividas te- madas pelos Estados: 6 prohibil-as! Ainda agora sabe-se que o ••eonsortiuin" que tem negociado o grande empréstimo com o Brasil exige a liquidação de dous compre- missos estaduaes: o caso do Banco Hypo- rhecario do Espirito Santo e o da Société de? -\battoirs dn Pará. Mo entanto, era sabido e claríssimo que em nenhum delles a União ti- dia assumido directa ou indirectamente a me- ,ior responsabilidade. Por isso é que dize- mos e repetimos: ha um remédio para n m-il é n nrirr.itivo nrníecío Freire.' A propósito da venda do l»lovd Devem ter-se aberto hoje as proposrtas, que são duas, para a passagem- tio Lloyd Brasileiro a mãos particulares. Antes mes- mo dc conhecer o valor, as condições des- sas propostas, póde-se garantir que a venda, pura e simples, do acervo da ex-empresa está longe de dar solução ao monieutosa problema da nossa cabotagem. Essa venda representa, quando menos, uma precipita- ção inexplicável. Depois de enterrar no, Lloyd para mais de cem mil contos, o governo brasileiro resolveu atirar para o lado todo o sacrifício feito c traspassar o material de empresa a quem 'mais desse. Mas o que está feito está feito. O que se precisa saber é, vendido o LloyfJ, a outra empresa particular, qual a orientação que vae ser dada á questão, como cumprirá o governo brasileira a disposição constitucio- nal que determina forçadaniente a nacio- nalisação da cabotagem. Os espíritos superficiaes supporãa que esse artigo da nossa Constituição obedeceu ape- nas a um1 criterio nntivista, quando ouíros j fins, muito nobres e justos, o dicíaram. I A necessidade de attender, e attender èffi- i cazmente, ao transporte regular errtre ps j diversos pontos do território nacional, na j paz ou na guerra;, a de constituir a marinha ' mercante uma reserva profícua á guerreira, 'e outras considerações de egual monta le- varami o legislador a fixar a nacionalisação da cabotagem1, que em conjunta deve ser estudada e resolvida. Ora, para cumprir esse preceito ensaia- ram'-se vários processos, principalmente o da subvenção, que íoi subitamente posto á margem^ e Imalsinado, como fonte exclusiva de desperdícios e aborrecimentos, quanto apenas ao Lloyd, porque a outra empresa, que assim' pôde efíicientemente concorrer com' aquella, foram traspassados os favores do governo. Depois de varias phases e incidentes, che- gou-sc á situação de pôr o Lloyd em leilão. A esta hora, as propostas devemi estar abertas. Seja, porém, quem fôr que se tor- ne proprietário do acervo da empresa, dos navios de ''tão diversos typos, do- material quasi imprestável, mercê do criterio falho com1 que foi adquirido sejam quaes fo- remi os futuros donos do Lloyd, qwe é licito esperar delles? E', porventura crivei que uma empresa particular, por maior que seja o patriotismo que domine os seus directores, mantenha as commuiiicações com portos queT apenas dão lucro durante uma certa época do armo, utís, e outros que não dão neim poderão dar em nenhuma? O Lloyd, como a Estrada dc Ferro Cen- trai, não deve ser considerado sinão como umi instrumento do nosso desenvolvimento econômico. Os seus «deíicits», sem o exag- gero, é certo, a que atiingiram- nos últimos tempos, fruto da mais admirável incapaci- dade administrativa, por muitas autoridades são considerados não justos como inevi- taveis, tendo a compensal-os íruíuosamcnte os lucros que a nação aufere da sua ex; pansão econômica. Mas esses «deFicits», jiis- ti ficados assim em empresas òfficiaes, não seriam dc modo algum1 possíveis para par- ticulares, cujo patriotismo vae até onde o seu interesse começa a sofírer. Nessas condições, repetimos, que esper.-'.-' da nova transformação do Lloyd? Parece que a única solução seria a subvenção, re- curso largamente posto em pratica em todos os paizes que cuidam seriamente dessas que- stões. ha uma companhia nacional que ustiírtie de favores dessa natureza. Cremos que ao governo não restará sinão promover ou facilitar a fusão dessas empresas, as quaes teriam regalias e deveres uniformes, de modo a se ampararem egualmente íi? interesses, que á primeira Vista parece sr; chocarem, da nação, das empresas c das populações cujo progresso depende de um serviço regular e freqüente dc transporte. Como quer que seja, entretanto, a aíteii" ção do governo deve ser applicada carinho- samente a esse problema. A simples venda do Lloyd a uma empresa ou syndicato, por mais nacional que elle seja, fião basta de ma- do nenhum. A cabotagem não pode ficar á mercê dos azares commerciaes de uma companhia particular, depresando completa- mente portos aos quaes é indispensável a visita mais ou menos freqüente de navios para o transporte de cargas e passageiros, mas cujo movimento', entretanto, não ¦níargèml a um lucro certo c constante. O dMRROCrLIO:> PARAENSE Em torpo ia vias Sua Ex, é mn**# <s sflie. desculpa os seus corpeügéonarios, conta com o Sr. Enéas e vae ao Pará W¦¦ j f|§í$'"- O roubo de bordo O Sr. Lauro Sodré A respeito do Pará muito se tem falado uT- timamente. De 1912 para cá, raro é o dia em. que o Pará não offerecc assumpto aos jor? naes. A degringolada dos Lemos naquelia ferva, a ascensão ao governo do Sr. Enéas Martins, a administração, os empréstimos, o empastela- mento de jornaes, etc, etc, o procedimento da bancada paraense nas duas casas do Con- gresso, as scisões e os accôrdos políticos, tudo se tem discutido e çommentadó. Ainda agora, com a votação do sitio, mais uma vez se falou do Pará e mais uma vez o Estado do norte veiu a loco com a noticia hoje, divulgada de que o senador Lauro Sodré se- guiria para o seu Estado afim de arregimentar . as suas forças e formar um novo partido por litico. Procurámos hoje, pela manhã, o senador Lauro Sodré em sua residência. S. Ex. confirmou a noticia da sua ida arj, Pará e deu-nos os motivos. Desde 1912 os seus amigos estabeleceram com os correligionários do Dr. João Coelho uma "entente" com o fim de solucionar a cri- sc politica no Pará. Essa "entente" não foi quebrada e permanece de até hoje. Agora, porém, vae se transformar numa fusão d09 dous partidos. , _ A ida do Dr. Lauro Sodré ao Pará não esi-âj .ainda com data determinada. Rea!isar-se-á' provavelmente depois do reconhecimento, e, fnivez, da posse do Dr. Wencesláo Braz. Nâo ita razões que exijam precipitação. As pri-' meiras eleições no Porá devem ter Iogar em janeiro do próximo anno. Quanto á attitude de bancada paraense, na Gamara, disse-nos o Dr. Lauro que o voto.do Sr. Firmo Braga obedeceu, decerto, a moti-, vos inteiramente particulares do Dr. Braga. E* um amigo dos'que mais .prezao Sr. Sodré, e o seu voto em favor dn sitio, em desaccordo, portanto, com a opinião cio Dr. Lauro, não quebrou a linha de perfeita cordialidade que- os une. Não indagou o senador paraense dos motivos que levaram o depurado Firmo Bra-' «a a assim votar.. Considera-o tanto que' acha que. quaesquer que sejam os motivos, elles são justificavaeis. Quanto ao Sr. Hossanah de Oliveira, o Sr. Lauro não sabe bem a que partido elle perten-' ce. Os outros deputados agiram também por conta própria e tres estão ausentes. Quanto áo Sr. Enéas Martins, o Dr. Lau-' ro diz que "por ora ainda não quebrou com elle a linha antiga de condueta". No governo dc Pará ainda estão os amigos do Sr. Lauro.- O secretario do Interior é um dos seus bons amigos e chefe do seu partido. O da Fazenda1 está nas mesmas condições e ambos cor-i respondem-se sempre com o Sr. Lauro e são seus leaes e sinceros companheiros. O Sr. Lauro Sodré, por fim, disse-nos que votará contra o sitio, no Senado, e combaterá a sua approvação naquelia casa do Congresso. O commandanifz Corte Real. enfre- visfado, aponta vários indícios O proseguimento do inquérito RECIFE, 5 (A. A.) O Jornal Pequeno publicou hontem uma entrevista com o ex- commandante do vapor Brasil, Sr. Corte Real. Este nega que tenha qualquer responsabilida- de no roubo do caixote e não faz aceusações a ninguém. Diz que ha certas cousas na vida do imme- diato Farias que causam estranheza, citando o caso do pacote com vinte e sete contos, que desappareceu do vapor Tntoya, tendo recaído suspeitas sobre o mesmo immediato, mas não tem razões para apontal-o como autor do rou- bo actiral. Refere-se também ao passageiro Leoncio Carvalho, que viu a bordo no dia do embarque e acçrescenta que no dia em que se descobriu o roubo, este foi visto com um gran- de embrulho. Estranha que, sendo elle aceusa- do, não appareça. O Sr. Corte Real impetrou hontem uma or- denfde "habeás-corpus" ao juiz seccional, de- vendo ser ouvido amanhã. Os Drs. Cirne e Andrade Bezera não accei- taram o patrocínio da causa do immediato Fa- rias, a favor do qual foi requerido "habeas- corpus" pelo Dr. Caetano Galhardo. O te- nente Varella também requereu "habeas-cor- pus". O juiz seccional concedeu as ordens e re- quisitou informações. O immediato Farias se- ouvido na próxima segunda-feira e o tenen- te Varella na terça-feira. A policia, até a^ora, nada apurou. Accidentes íS© fu- Noticia policial dc um jornal no anno 2ooo: "Hontem, ás primeiras horas, o aero nu- mero 3.480, depois de haver attingido a gran- de altura, a toda velocidade, foi "de encontro á poria do Paraíso, dámnificando-a. O im- prudente aviador foi autuado em flagrante e recolhido ao Purgatório". ¦ H',-' -

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Anno IV

HOJ15«na- Rio^de^atfelrb^Sè^â^eíPa; S de

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O TEMPO — E a chuva ameaça cair, rriflânão cáe. Que venha de urna vez! Máxima,24.0; minima, 21.1.

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OS MERCADOS ~ Café, 7SS00 e SS10O,

Cambio, 1G 1|8.

ASSIGNATURAS(por anno , 22S00O]Por semestre 12$000

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Redacção, Largo da Carioca, 14, sobrado — Oftirinas, rua Julío Cesap (Carmo), 31

TELEPHONES: REDACÇÃO, 523, 5285 e official - OFFICINAS, 852 e 5284

ASSIGNATURASPor anno 22S000Por semestre 12S000

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A Noite" vae tentar a primeira'reportagem em aeroplano

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Um espectaculo sensacional, amanhã, ás14 horas (2 da tarde)

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Os aviadores Hirk e Darioli

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% Dr. Nlcota Santo

t p •ptiülico tarioca poderá assistir amanhãçS üma sensacional prova de aviação. Pela[primeira' vez no Rio, dous jornalistas, vão

fazer uma arrojadareportagem cm aero-planos, photogra-pliando a cidade ecolhendo impressõesde iuma grande af-tura.

E' uma demonstra-ção ipratica ique osdistinetos aviadores

Srs. Ricardo Kirk,brasileiro, c Darioli.italiano, ambos doAero-Club Brasileiro,e a redacção d'ANOITE, que tem apropaganda da avia-ção como um dosnúmeros mais respei-taveis do seu pro-gramma; pretendem(fazer das vantagensdesse frneio de com-"munieação, pelo qual

lüté üem pouco tempo: mantinhamos o maisinexplicável e impatriofico despreso.

r- ¦¦[¦ *

I Mão querendo dei-ítfar sem uma recom-mensa de estimulo ofultimo craid» de avia-jção, em que entra-iram tos Srs. Dariolij-c Kirk, o ultimo dosiquaes conseguiu fa-p.er todo o percurso|e s6 não conquistou;a victoria completa

f' orque deixou deazer a «aterrisage»

de precisão, cond!rãotessencial do «raid»;lessa íoflia decidiujeonferir a esses des-item idos aviadoresí*dous ipremiosí n o•vaCor dc quatro con--!íos dé r-éis? offere-'|cendo-lh'os no mo-(mento escolhido porelles. Os Srs. Kirk e •íDarioli corresponderam-íidalgamente íí nossainiciativa,; .propondo-nos um longo passeio

pela cidadej levando cada um', em seu ap.parelho, um «repor-ter» desta fofliaj pa-ra que avessíi.' <•:

r n-mitt^sen o pu.Mico as imnressõesde um passeio ae-ico por soore a«urbs» carioca.

Da parte do Sr.engenheiro N | c o 1 aSanto, cujos jnven.tos, cuja competen-cia e cujos esforçospela introducção daaviação no Brasil sãojá sobejamente co-nhecidos e merecembem a atenção dogoverno, tiveram os

j organisadores daproi.,.i se

realisas a melhor e•inais desinteressada

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O aviador Darioli

vontade.

O aviador RicardoKirk

Os nossos companheiros ique vão tentara sensacional experiência são os Srs» Joãode Freitas Pitombo e Paulo Cleto.

A's 14 horas, os aviadores Kirk e Da.rioli tomarão Iogar nos seus aeroplanos, cmcompanhia dos dous «reporters-- d'A NOITE' e virão do campo do Aero-Club em dire-cção á cidade, fazendo o percurso indicadona planta que publicamos. Os apparelhosconservarão pequena distancia entre si e de-vem passar por sobre a extensão da ave-nida Rio Branco um quarto de hora depois.

Em- diversos pontos da cidade será, aliás,fácil observar o emocionante cspcctaculo,Sobre o largo da Carioca, onde se achainstallada a nossa redacção, os arrojadosaviadores 'farão algumas evoluções arrisca-das, em 'que ficarão mais uma vez paten-teadas a competência e a calma dos Srs. Da-rioli e Kirk.

Já hoje houve algumas experiências pre.paratoriás no excellente campo de àviaçííodo Aero-Club, na fazenda dos Affonsos. Osapparelhos foram experimentados, levando ospassageiros dc amanhã, sendo verificado oseu perfeito funecionamento.

O engenheiro Nicola Santo; consíruetor do«hangar» do Aero-Club, assistiu ,ás expe-riencias. ¦ j -• '

W LUTA NO ESTADO DO RIO

Confio no poderda opinião!"

—diz-nos o Sr. Nilo PeçanhaCom o Sr. senador Nilo Peçanha teve

hoje um redactor desla folha a seguinte erápida entrevista:

•— Quando pretende •V. Ex. iniciar a ter-ceira serie das suas conferências publicascontra a candidatura official?

r- Depois do dia 10.— E qual |é o aspecto çleitoral dá cam-

panha?.— O governo perderá a eleição. O espi-

rito fluminense, em marcha, levanta nestemomento cidades inteiras. Toda a gente sen-te que esse grande movimento de opiniãoe de resistência ao centro na vida dos Es-tados livres não ,é obra dum homem- nemdum partido.

Eu não me illudo sobre elle e sei bemque, não teria força para inspiral-o.

Essa obra é do paiz na defesa cios prin-cipios fundamentaes do regimen, e o Riode Janeiro hontem berço da civilisação bra-sileira, hoje empobrecido, mas cheio de alti-vez, não supporta esse vexame á sua auto-nomia e ao seu .patriotismo.I.V. Ex. confia, assim, no poder da opi-nião?

Sim,- absolutamente. O povo brasileiroconservou intactas as suas grandes virtudesviris. .

Acabo de ter a prova agora; o que íal-tava era que os homens de responsabilidade! se puzessem á frente delle, com coragem,comi desprendimento, com a lei, sobretudo,não. permittindo que lhe sejam usurpadasas suas liberdades constitucionaes, a sua so-berania, ou, mais precisamente, no caso, odireito que lhe deu a Republica de elegerlivremente o seu governo.

Que exemplo daríamos os fundadores cpregoeiros do regimen aos moços de nojeje que amanhã serão o governo da nossapátria, si não resistíssemos em emergênciascomo estas, pela sua honra, e pelo seu di-reito? O publico viu pelas demonstraçõespopulares com que fui distinguido no gran-de Estado de Minas que não se trata dumaquestão regional ou de mero sentimento par-tidario, mas da dignidade da federação re-publicana.iV. Ex. que impressão teve da convo-cação extraordinária da Assembléa Legisla-tiva?

A de que a convocação não obedeceua nenhum' motivo de interesse publico.

O Iqiuc quer o governo é, por um1 gol-pe de força, substituir a mesa, para podersubstituir as actas da eleição presidencial,""A"èjeiçãp da'mesa só tse poderá dar, porém(dentro de irirez e tanto; isto ié," a 1°' deagosto próximo, quando a assembléa sereúne constitucionalmente em sessão ordi-naría. Até esse dia a mesa se manterá, eus-te o que custar, a não ser que nos faltemas garantias da justiça. Tão criminoso se-iria um attentado contra ella como o quese projectasse contra o próprio governo doEstado.

OS IDOLOS NACIONAES_m- '-T*ij*f

Uma homenagemao Sp. FronHn

0 percurso que vae serfeifo pelos dous aeroplanos que, saindo docampo do Ae. C. B., virão á cidade, passando por foda a extensão

da Avenida Rio Branco

OS ABUSOS DA LIGHTat ¦ ¦¦¦- --

A espera de bondes ao ar livre é ásvezes um supplicio

E os abrigos que a Light é obrigadaa construir?

A crise no norteTHEREZINA, 5 (A. A.) ~ Fechou o Ho-'íel do Commercio, por motivos de ordem

Ifinanceíra.

A reforma do ensino no ParáBELÉM, 5 (A1. A.) — Reuniu-se extraor-

dinariamente a congregação do GymnasioPaes de Carvalho e entre outros assumpto?tratou-se do pedido a dirigir ao governofederal para fiscalisar o gymnasio, para queos seus exames sejam validos nas esco-Ias superiores.

E publico, não ha quem ignore quu a Light, por uma das clasulas de seucontracto com a Prefeitura, é obrigada a fazer abrigo em cerfos pontos desarada, ffa fanfo fempo já que se reclama contra esse abuso da poderosa com-Panhia que hoje toda a gente lhe soffre a causa com uma resignação digna demelhor proveito, já ninguém reclama, fl gravura acima, reproduzindo a praçada Bandeira em hora de sol, dá um idéa do que será a canicula ou a chuvatara os que tiverem a infelicidade de fer que ali estacionar á espera dosondes. Guando, emfim, obrigará a Prefeitura a laigh* * cumprir o seu contrato?

O MOMENTO

Pavor da derrotaA politica do Estado do Rio foi sempre

uma fonte de distúrbios. Quem a observa,desde os tempos em que esse Estado era'uni dos mais prósperos departamentos doImpério, verifica que foi sempre assim.

Já mesmo sem) falar no feio aspecto das,'traições —. cousa muito freqüente nos ar-•riiiaes políticos desse Estado — ha nabistoria politica fluminense uma "freqüênciabão menor de distúrbios, motins e iurbu-lencias.

Desta feita (¦ o Sr. Oliveira Botelho quemestá preparando uma situação de conflicto cde violência.

Como é sab,ido, a Assembléa Estadual se'acha dividida em duas facções de quasiegual valor numérico.

Disposto a fazer-se sueceder no governodo^ Estado pelo tenente Sodré, o Sr. 'Oli-veira Botelho, que sabe não poder espe-rar tal suecessão das urnas, procura fabri-Ical-a na Assembléa, alterando as actas ciei-'.toraes, i-ue trouxerem de todo o Estadoa provável victoria do Dr. Nilo Peçanha.

Tal fabricação será, porém, impossível si{ie mantiver a mesa actual, dirigindo os tra-Iballns da actual sessão extraordinária. A(essa mesa incumbirá fazer o trabalho buro-cratico de recepção de actas e contagem dc.votos. !

Certo, cm' agosto, que é quando deveser feita a apuração, a mesa será substi-tu ida.

Mas, chegadas as actas corri o seu ver-dadeiro resultado ao conhecimento da As-sembléa, esta não poderá deixar de re-conhecer eleito o que tiver maior numerode votos, e este será indiscutivelmente oDr. Nilo Peçanha. Essa justiça ninguémlhe nega.

Resolveu então o Sr. Botelho 'forçar amodificação da mesa com um sopbisma: —¦convocando uma sessão extraordinária, paraver si assim vence a preliminar de se elegernova mesa.

Mas o regimento não é claro no nsstim-pfo. Elle se presta a varias interpretaçõese em matéria de interpretação do regi-mento, é autoridade soberana o presidenteda Assembléa.

Assim não entende o Dr. Oliveira Botelho,cujos partidários estão procurando orgflrii-sar uma mashorea c crear uma situação deturbulência.

Até onde irá elle nesse caminho?Ninpuem pode crer.O pavor da derrota tem sobre o Sr. Bo-

telho o mesmo t"'feito dos demais pavores,que a rncude o assolam: desorienta-ò!

Eique, porém, a mesa no seu posto. Con-tra o'bom senso, a lógica co direito a des-orientação nada pôde! — E. de S.

..UM PROBLEMA MUITO SERIO

Quevaeserdaca!»o<tagem nacional ?

Pretendem fazer ao Sr. Dr. Paulo de Fron-tln, engenheiro competente, que também é di-redor da Centrai, uma homenagem muito pro-veitosa á instruçção c por isso merecedora detodos os louvores. E' desapropriar a casa emque S. Ex. nasceu, para ahi construir um edi-ficio destinado a uma escola modelo.

A casa em que nasceu o Sr. Frontin, repro-diizida em nossa gravura, ê ade n. 161, antigo55, da rua da America, ora pertencente, ao Sr.Domingos Caruso. Foi reformada lia dousannos.

timos estadoaesO novo projecto Sá Freire re-

solve o caso¦ •¦. Em 1912 o-senador. Sá Freire apresentou anSenado um magnífico projecto prohibindo osEstados e Municípios de fazerem empréstimosno exterior. O projecto encontrou o mais fran-co applauso de toda a gente. A' ultima hora,porém, como a situação do Brasil tivesse agu-çado o appetite de alguns banqueiros euro-petis e alguns dos cidadãos,que mereceram en-tre nós a alcunha de "cavadores internacio-naes", um grande syndicato se organisou como fim exactamente de facilitar na Europa osempréstimos aos Estados e Municipalidadesdo Brasil. O resultado foi o que se viu: soba capa de amor ao principio de autonomia dosfslados appareceu unia tenaz opposição aoprojecto Sá Freire, que foi rejeitado por um"voto" apcm.s de maioria.

A verdade, porém, da necessidade da me-dida preconisada nesse projecto era tão forte,que, logo que a situação financeira do Brasilchegou ás difficuldades actuaes, todos os quecom ella se interessaram, clamaram "a unavocê" a absoluta necessidade da approvaçãodo projecto Sá Freire.

Talvez por esse motivo, o seu autor voltaagora á carga com um novo projecto que pro-cura evitar a objecção dos constitucionalistasde então.

A tenacidade é uma virtude elogiavel e nósacreditamos que essa idéa vencerá.

Não cremos, porém, que tenha sido feliz amodificação. Seu projecto actual é innocuodeante dos abusos e cíe violências a que nosvamos habituando na administração publicr*.O projecto actual diz que os contratos devemmencionar expressamente a absoluta irrespon-sabilidade da União nos compromissos porelles firmados. E' innocua essa disposição enão evitará nem ao menos as susceptibilidadesautonomistas dos Estados, antes até os exal-tara.

Pois si se nega á União o direito de prohí-bir que os Estados façam empréstimos no es-trangeiro, como se vae permittir que ella in-tervenha legislando sobre os termos dos con-tratos feitos pelos Estados no goso dessa pre-rogativa que não se ousa lhes retirar ?

juridicamente, mesmo, a declaração nãotem valor. Nas relações com o exterior as par-cellas do Brasil — seus Estados ou Municipa-lidades — são como filhos menores da União...

Façam elles a declaração que fizerem, nãodesapparece a responsabilidade do tutor. De-pois, emquanto um Estado ou um Municípiocumprir os seus deveres contrahidos com oscredores estrangeiros, estes nem cuidarão si-quer de verificar os termos dos contratos.Quando, porém, cessar a pontualidade, digamos contratos o que disserem, a cobrança sefará diplomaticamente, — ou dos Estados,collocando a União no dever de, em virtude detodos os artigos dessa mesma Constituiçãoque se invoca para garantir-lhes o direito deusar de seu credito no exterior — ir em soe-coro do Estado ameaçado; ou da União, collo-cando-a no ridículo papel de pagar cousa pelaqual fez declarar expressamente que não seresponsabilisava.

O novo projecto não evita nada disso, comonenhuma medida que não seja a radical prohl-bicão dos empréstimos estaduaes.

A Constituição garante autonomia aos Es-tados, mas é uma autonomia de ordem interna.Para relações com o estrangeiro a divisão doBrasil é meramente fictícia, e a União appa-rece como um bloco uno e indivisível.

Valeria a pena que o senador Sá Freire, jáque tem um tão elogiavel desejo de diminuir as-esponsabilidades da União nos compromissosassumidos pelos Estados, achasse um meioregimental de voltar á sua primitiva formula.

Sú ha um meio dc se pôr a União a cobertodas reclamações estrangeiras por dividas te-madas pelos Estados: 6 prohibil-as!

Ainda agora sabe-se que o ••eonsortiuin"que tem negociado o grande empréstimo como Brasil exige a liquidação de dous compre-missos estaduaes: — o caso do Banco Hypo-rhecario do Espirito Santo e o da Société de?-\battoirs dn Pará. Mo entanto, era sabido eclaríssimo que em nenhum delles a União ti-dia assumido directa ou indirectamente a me-

,ior responsabilidade. Por isso é que dize-mos e repetimos: só ha um remédio para nm-il — é n nrirr.itivo nrníecío Sá Freire. '

A propósito da venda do l»lovdDevem ter-se aberto hoje as proposrtas,

que são duas, para a passagem- tio LloydBrasileiro a mãos particulares. Antes mes-mo dc conhecer o valor, as condições des-sas propostas, póde-se garantir que a venda,pura e simples, do acervo da ex-empresaestá longe de dar solução ao monieutosaproblema da nossa cabotagem. Essa vendarepresenta, quando menos, uma precipita-ção inexplicável. Depois de enterrar no, Lloydpara mais de cem mil contos, o governobrasileiro resolveu atirar para o lado todoo sacrifício feito c traspassar o materialde empresa a quem 'mais desse.

Mas o que está feito está feito. O quese precisa saber é, vendido o LloyfJ, a outraempresa particular, qual a orientação quevae ser dada á questão, como cumprirá ogoverno brasileira a disposição constitucio-nal que determina forçadaniente a nacio-nalisação da cabotagem.

Os espíritos superficiaes supporãa que esseartigo da nossa Constituição obedeceu ape-nas a um1 criterio nntivista, quando ouíros

j fins, muito nobres e justos, o dicíaram.I A necessidade de attender, e attender èffi-i cazmente, ao transporte regular errtre psj diversos pontos do território nacional, naj paz ou na guerra;, a de constituir a marinha' mercante uma reserva profícua á guerreira,'e outras considerações de egual monta le-

varami o legislador a fixar a nacionalisaçãoda cabotagem1, que sú em conjunta deveser estudada e resolvida.

Ora, para cumprir esse preceito ensaia-ram'-se vários processos, principalmente oda subvenção, que íoi subitamente postoá margem^ e Imalsinado, como fonte exclusivade desperdícios e aborrecimentos, quantoapenas ao Lloyd, porque a outra empresa,que assim' pôde efíicientemente concorrercom' aquella, foram traspassados os favoresdo governo.

Depois de varias phases e incidentes, che-gou-sc á situação de pôr o Lloyd em leilão.A esta hora, já as propostas devemi estarabertas. Seja, porém, quem fôr que se tor-ne proprietário do acervo da empresa, dosnavios de ''tão diversos typos, do- materialquasi imprestável, mercê do criterio falhocom1 que foi adquirido — sejam quaes fo-remi os futuros donos do Lloyd, qwe é licitoesperar delles? E', porventura crivei queuma empresa particular, por maior que sejao patriotismo que domine os seus directores,mantenha as commuiiicações com portosqueT apenas dão lucro durante uma certaépoca do armo, utís, e outros que não dãoneim poderão dar em nenhuma?

O Lloyd, como a Estrada dc Ferro Cen-trai, não deve ser considerado sinão comoumi instrumento do nosso desenvolvimentoeconômico. Os seus «deíicits», sem o exag-gero, é certo, a que atiingiram- nos últimostempos, fruto da mais admirável incapaci-dade administrativa, por muitas autoridadessão considerados não só justos como inevi-taveis, tendo a compensal-os íruíuosamcnteos lucros que a nação aufere da sua ex;pansão econômica. Mas esses «deFicits», jiis-ti ficados assim em empresas òfficiaes, nãoseriam dc modo algum1 possíveis para par-ticulares, cujo patriotismo vae até onde oseu interesse começa a sofírer.

Nessas condições, repetimos, que esper.-'.-'da nova transformação do Lloyd? Pareceque a única solução seria a subvenção, re-curso largamente posto em pratica em todosos paizes que cuidam seriamente dessas que-stões. Já ha uma companhia nacional queustiírtie de favores dessa natureza. Cremosque ao governo não restará sinão promoverou facilitar a fusão dessas empresas, asquaes teriam regalias e deveres uniformes,de modo a se ampararem egualmente íi?interesses, que á primeira Vista parece sr;chocarem, da nação, das empresas c daspopulações cujo progresso depende de umserviço regular e freqüente dc transporte.

Como quer que seja, entretanto, a aíteii"ção do governo deve ser applicada carinho-samente a esse problema. A simples vendado Lloyd a uma empresa ou syndicato, pormais nacional que elle seja, fião basta de ma-do nenhum. A cabotagem não pode ficará mercê dos azares commerciaes de umacompanhia particular, depresando completa-mente portos aos quaes é indispensável avisita mais ou menos freqüente de naviospara o transporte de cargas e passageiros,mas cujo movimento', entretanto, não dá¦níargèml a um lucro certo c constante.

O dMRROCrLIO:> PARAENSE

Em torpo ia vias

Sua Ex, é mn**# <s sflie. desculpaos seus corpeügéonarios, conta

com o Sr. Enéas e vae ao Pará

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f|§í$'" -

O roubo de bordo

O Sr. Lauro SodréA respeito do Pará muito se tem falado uT-

timamente. De 1912 para cá, raro é o dia em.que o Pará não offerecc assumpto aos jor?naes.

A degringolada dos Lemos naquelia ferva,a ascensão ao governo do Sr. Enéas Martins,a administração, os empréstimos, o empastela-mento de jornaes, etc, etc, o procedimentoda bancada paraense nas duas casas do Con-gresso, as scisões e os accôrdos políticos, tudose tem discutido e çommentadó.

Ainda agora, com a votação do sitio, maisuma vez se falou do Pará e mais uma vez oEstado do norte veiu a loco com a noticia hoje,divulgada de que o senador Lauro Sodré se-guiria para o seu Estado afim de arregimentar .as suas forças e formar um novo partido porlitico.

Procurámos hoje, pela manhã, o senadorLauro Sodré em sua residência.

S. Ex. confirmou a noticia da sua ida arj,Pará e deu-nos os motivos.

Desde 1912 os seus amigos estabeleceramcom os correligionários do Dr. João Coelhouma "entente" com o fim de solucionar a cri-sc politica no Pará. Essa "entente" não foiquebrada e permanece de pé até hoje. Agora,porém, vae se transformar numa fusão d09dous partidos.

, _ A ida do Dr. Lauro Sodré ao Pará não esi-âj.ainda com data determinada. Rea!isar-se-á'provavelmente depois do reconhecimento, e,fnivez, da posse do Dr. Wencesláo Braz. Nâoita razões que exijam precipitação. As pri-'meiras eleições no Porá devem ter Iogar emjaneiro do próximo anno.

Quanto á attitude de bancada paraense, naGamara, disse-nos o Dr. Lauro que o voto.doSr. Firmo Braga obedeceu, decerto, a moti-,vos inteiramente particulares do Dr. Braga. E*um amigo dos'que mais .prezao Sr. Sodré, eo seu voto em favor dn sitio, em desaccordo,portanto, com a opinião cio Dr. Lauro, nãoquebrou a linha de perfeita cordialidade que-os une. Não indagou o senador paraense dosmotivos que levaram o depurado Firmo Bra-'«a a assim votar.. Considera-o tanto que'acha que. quaesquer que sejam os motivos,elles são justificavaeis.

Quanto ao Sr. Hossanah de Oliveira, o Sr.Lauro não sabe bem a que partido elle perten-'ce. Os outros deputados agiram também porconta própria e tres estão ausentes.

Quanto áo Sr. Enéas Martins, o Dr. Lau-'ro diz que "por ora ainda não quebrou comelle a linha antiga de condueta". No governodc Pará ainda estão os amigos do Sr. Lauro.-O secretario do Interior é um dos seus bonsamigos e chefe do seu partido. O da Fazenda1está nas mesmas condições e ambos cor-irespondem-se sempre com o Sr. Lauro e sãoseus leaes e sinceros companheiros.

O Sr. Lauro Sodré, por fim, disse-nos quevotará contra o sitio, no Senado, e combateráa sua approvação naquelia casa do Congresso.

O commandanifz Corte Real. enfre-visfado, aponta vários indícios

O proseguimento do inquérito

RECIFE, 5 (A. A.) — O Jornal Pequenopublicou hontem uma entrevista com o ex-commandante do vapor Brasil, Sr. Corte Real.Este nega que tenha qualquer responsabilida-de no roubo do caixote e não faz aceusaçõesa ninguém.

Diz que ha certas cousas na vida do imme-diato Farias que causam estranheza, citando ocaso do pacote com vinte e sete contos, quedesappareceu do vapor Tntoya, tendo recaídosuspeitas sobre o mesmo immediato, mas nãotem razões para apontal-o como autor do rou-bo actiral. Refere-se também ao passageiroLeoncio Carvalho, que viu a bordo no dia doembarque e acçrescenta que no dia em que sedescobriu o roubo, este foi visto com um gran-de embrulho. Estranha que, sendo elle aceusa-do, não appareça.

O Sr. Corte Real impetrou hontem uma or-denfde "habeás-corpus" ao juiz seccional, de-vendo ser ouvido amanhã.

Os Drs. Cirne e Andrade Bezera não accei-taram o patrocínio da causa do immediato Fa-rias, a favor do qual foi requerido "habeas-corpus" pelo Dr. Caetano Galhardo. O te-nente Varella também requereu "habeas-cor-pus".

O juiz seccional concedeu as ordens e re-quisitou informações. O immediato Farias se-rá ouvido na próxima segunda-feira e o tenen-te Varella na terça-feira.

A policia, até a^ora, nada apurou.

Accidentes íS© fu-

Noticia policial dc um jornal no anno 2ooo:"Hontem, ás primeiras horas, o aero nu-

mero 3.480, depois de haver attingido a gran-de altura, a toda velocidade, foi "de

encontroá poria do Paraíso, dámnificando-a. O im-prudente aviador foi autuado em flagrante erecolhido ao Purgatório".

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A NÔÍTÊ-Sexta-feira,iv5 "de

Jú"rih'ò"âe 18.4"

JSeos e novidades

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. A propósito da organisação do P. R. C.em Minas sabe-se qttc o cliefc do parti-do já designou os seus delegados nos respe-'ctivos districtos.Esses delegados são os únicos canaes comi-

peterites pará que cheguem' ao conliecimen-to do directorio central as reclamações einstantes pedidos de nomeações dos dire-etorios locaes.'Esses delegados são: no Io districtò, odeputado Vianna do Castello;. no 2", o Dr.Francisco Valladares, chefe de policia; no,_3°, o Dr. Campolina, criador "em

Queluz; no'4°, o deputado Baptista de Mello; no 5".~< o districtò do Sr. Wencesláo — ainda nãofoi designado; no 6", o deputado AlaorPrata; no .7°, o Dr. Auto de Sá.

Ainda a divisão de Minas em districtos elei-toraes:

O Sr. Astolpho Dutra —- Acha que é maisrepublicano o dividir-se o Estado em 1G distri-ctos, muito embora pense que as minorias sóse devam representar quando tenham elemen-tos para isso e não por munificenciada maio-'ria.

O Sr. Garção Stockler — Ainda não temjuizo formado a respeito. Parece-lhe, porém,á primeira vista, que se deve dividir o Estadoem 1G districtos.

O Sr. Lamounier Godofredo — E' pela re-ipresentação das minorias, mas acha que coma divisão em 12 districtos já ellas conseguirãobastante.

O Sr. Antônio Carlos — Pensa que se deverespeitar o direito das minorias e que tudoquanto se fizer de modo a lhes ser garantidoesse direito é plausível. Si 16 districtos ga-rantem melhor a representação da minoria, se-rá pelos 16.

O Sr. João Penido. Acha que as minoriasdevem se fazer representar'e considera louva-vel o que se pretende fazer para lhes assegu-rar esse direito. E' o mais liberal possivel,dá-lhe a maior representação que mereçam eapenas quer.. .que não seja prejudicado porisso. *

INSTRUCÇÃO PUBLICA-

O deputado amazonense Sr. Monteiro de Sou-za justificou hoje na Câmara dos Deputados oségüiíite projecto dc lei:" O Congresso Nacional resolve :• Art. i." Para os fins da primeira parte don. 2 do art. 35 da Constituição Federai, 6 crer.-Ja a Repartição Geral do Ensinp Publico e Etlii-cação Nacional, com sede no Districtò Federale delegacias em cada uma das capitães dos Es-tados.

Art. _.° Esta repartição terá por fim éstti-cla^e levar a efleilo o desenvolvimento da etlu--•ação nacional, para o que oecupar-sc-á princi-palmente de:

u) Coíligir estatísticas e documentos mostran-Io as condições e o progresso da educação noDisiricto Federal e nos Estados dá Republica;_b) Divulgar informações relativas á organisa-

ção e funecionamento das escolas e systemasescolares, bem como os melliodos de cnsíno.querda Republica, quer de paizes estrangeiros, dcmodo a permiti ir ao povo .brasileiro o estabele-cimento de systemas efficientes na sua educa-ção nacional;...,.

c) Informar anriuaímente o Congresso, pormeio dc minucioso relatório, 'do" resultado das" investigações e trabalhos, bem como das

O CASO.-DO HOSPITAL-PURGATORIQ

na $e°eg-feia

primei-

3V& ietUratocs io _VrecÀóT ào "C-mv-W percam vwpovYavA&a

Usae I_.Bx.ir de Nogueira ParaSangue.

¦ RECIFE, 5 (A. A.) - O trem de Olindaalcançou um popular, que ficou completa-mente esmagado, não tendo sido possivelestabelecer a sua identidade.

ti

paia 200

JJ cigarros deliciososponta de cortiça

réis com valiosos brindes.

ao apannou o ladrãomas achou odinheiroJosé Maria, proprietário ue unia casa de leite,

na rua Dr. Dias da Cruz ri. 14. queixou-se ásautoridades do 19o distrito policial dc que hojepela manhã, fora roubado em quinhentos e tan-tos mil réis, qíie se achavam numa gaveta.

O commissario Aldarico, comparecendo á cas.":.do queixoso, passou vigorosa revista em todos 05empregados, nada encontrando. Proseguindo emuma busca, •encontrou debaixo de uma mala, noquarto de José, a quantia roubada.

1 José, presume, que emquanto procurava apolicia, o ladrão — que certamente é um dosseus empregados — receoso de ser apanhado,escondera ali o dinheiro.

Iliir tr,v'o!

, ANTARGTIGA;S_íJ«i<l, ga.rru.ia, em toda» gsai'<4>

Sentado mini banco, junto ao qual se acha-«va um íogareiro, o menor Henrique, de umanno e nove mezes de edade, caiu, indo' naqueda ferir a face. e as mãos, que tocaramo brazeiro.

O pae de Henrique;, o Sr. José Gitoer, 'mo-rador á rua Gomes Sérpa, 33, na Piedade,onde se deu o accidente, mandou immediata-mente o Dr, Capanema, aos cuidados ;doqual ficou o pobre fleririqtte.

O 20.» districtò teve conhccimen.ío dofacio.

crime mysfe-rioso em Sa Paulo

TJxi_ ancião é assassi-nado em c^curnsüan-*cias muito cu.zri.osas.S. PAULO, 5 (A. A.) — Esta madrugada d

policia teve conhecimento dê um crime pratica-do nn alto do bairro da Moóca,' á rua Catharini'Braida n. 18, residência de Pedro Braida, ita-liano, homem dc 82 annos, proprietário, casadicom Aristeria, também dc nacionalidade italiana

Compareceram ali, o delegado. Dr. AntônioNacarato e um medico legista da policia, quiencontraram Pedro morto,' devido

' á lícmoírha

gia interna, oceasionada por um tiro que recebera no peito.

O caso ainda não foi esclarecido, porque faltam testemunhas. A mulher da victima diz qnsí\ 1 i|a hora, ouviu um ruido e acordando, virum pequeno clarão jpensando que clareasse o diaacordou o marido para que se levantasse. Kstfolhou liara o relógio e disse-lhe que ainda eracedo. E a luz? perguntou a mulher. O velhoàttrbuui o facto da luz estar accesa, a um es-quecimento, mas não sc mexeu para ir apagarn luz electrica. Tornaram a deitar-se e ador-jnieceram, mas decorridos uns 15 minutos, açor-fiaram novamente com tini grande barulho. Ovelho quiz ver o que era e íoi, apezar da mu-Iher lhe pedir que não fosse. Abriu a janella dojardim e recebeu em pleno peito um tiro de re-vóh-cr. A mulher affirma ter visto tres vultosque íagiam.

O velho Braida fizera testamento, recentemen-te, legando rudo o que possuía á mulher, _o an-nos mais moça què a victima e que antes de ca-sada já vivia, havia muito annos, amasiada como actüal marido.

A policia está fazendo diligencias para desven-

medidas que julgue, necessárias para servir acausa da educação e os fins'pará que foi'creadaa repartição; • -, ¦¦

d) Publicar boletins mensaes ou. quinzenaes,relatórios especiaes, memórias, etc; que forne-cera gratuita e obrigatoriamente a todos os pro-fessores públicos da Republica e ás pessoas queos solicitarem, bem como fornecer por escriptoas ínlormações que lhe forem pedidas pelos es-tabeleciincntos de ensino, do paiz;_c) Manter uma bibliotheca publica de educa-

ção e ensino ria sede da repartição e outrauislriicliva iia sede de cada uma de suas, dele-gacias. a cargo do 'respectivo

delegado, que seráo bibliollicclirio;

/) Manter um estabelecimento, exlcrnató deensino primário, modelo; para cada sexo, nascapitães dos listados que o solicitarem, devendoo ensino desses estabelecimentos abranger umainstrucção geral, indispensável a todas as pro-lii'sõcs chi vida e ao exercício e cumprimento dedeveres impostos aos cidadãos da nossa Pátria,a começar pelo Jardim de Infância,' e com o nn-mero de professores necessários e compatíveiscom a dotação orçamentaria;

O)., Quando houver fundo sufficiente, ou quan-do os listados quizerem oceorrer ás respectivasdespesas, crear estabelecimentos semelhantes aoda letra / nas cidades mais populosas do inte-rior dos Estados, afim de servirem de modeleaos institutos estaduaes, rnunicipaes ou parti-cularcs, devendo aproveitar no magistério dcslaiescolas, como nas da letra /. normalistas dosrespectivos Estados ou dc outros onde á inslrtt-cção se haja mais notoriamente desenvolvido;

li) Crear o custear escolas normaes nos Es-tados que as não possuam ou não possam man-lel-as nas condições julgadas cfficazcs pela Re-partição Geral do Ensino;

O Manter annexas aos estabelecimentos da le-ira. a pequenas bibliothecas dc escolhidos livrosmais úteis e alguns dcleitanlcs. as quaes serãofranqueadas, fora das horas escolares, a quantosdesejarem, ficando cada uma dessas sob a di-delegacia respectiva;

j) incumbir-se de contratar, poi- conta dos Es-tados, municipalidades associações inslructivasou estabelecimentos particulares dc ensino queo solicitarem, professores ou especialistas paraos respectivos magistérios, quer 110 estrangeiro,quer dentro do paiz, sem ônus para a União.

Ari. 3,0 A repartição será administrada porimi director geral, um vice-direclor c tantosfunecionarios auxiliares quantos forem necessa-rios na regulamentação da presente lei ou crea-dos posteriormente pelo Congresso.

Paragrapho 1." O director geral será de livrenomeação do presidente da Republica dentre aspessoas de notória capacidade no assumpto, eservirá emquanto bem desempenhar as s\^n fun-cções.

Paragrapho _." O vice-director será nomeadonas mesmas condições do director geral, mas sópoderá ser demiUido a pedido ou depois de pro-cesso administrativo em quc fique provado serprejudicial ao serviço publico.

Paragrapho 3." Os.', demais funecionarios,' de-po:s do primeiro provimento, por occasião damstallação desie serviço, serão nomeados em pri-mcira instância por concurso c nas vagas su-periores por accesso dc antigüidade.

Art. 4." As delegacias estaduaes, em numerodc _., sendo duas para o Acre e Juruá, com sé-de em Senna Madureira e Cruzeiro do Sul, se-rão regidas por um delegado em cada uma, denomeação do presidente da Republica, medianteproposta justificada do director geral, dentre oscidadãos dc notória capacidade no assumpto resi-'lentes nas capitães dos Estados para os quaesíorem nomeados.

Art. 5." Os professores serão nomeados pcl?directoria geral, que poderá ouvir os delegadosostaduaes, e em seus impedimentos serão substi-ju'dos por professores interinos, nomeados pelo?delegados.

Art. 6." Para oceorrer ás despesas com o pre-sente serviço, fica o poder executivo autorisa-Io a crear no Thesouro Nacional um cofre es-necial, no qual recolherá as rendas provenien-es de:

í — Doações, legados, quer sejam em dinliei-ro quer em bens de raiz;

Tf — Dotações orçamentarias;III — Producto dos impostos especiaes de

que trlain ns arts. ¦/" c S";IV — Outras rendas que forem creadas porlei,Art. 7.0 E' creado n imposto especial de con<--';'.mo de 100 réis por litro de álcool, e, propor-"-malmente ao gráo alcoometrico, por litro dc

pguardente de producção nacional, continuam1-'sento de imposto o álcool quc for desnaturado>or se tornar impróprio a bebidas, de acdord¦om as instrucções estabelecidas pelo Ministério

la Fazenda.Paragrapho unico. Será reslituida aos pro-luctorès a differença do custo do álcool dcsna-' irado, desde que satisfaça ás exigências regu-¦imcnlarcs.Art. S." Dez por cento dos impostos de cor11110 sobre fumo, bebidas, cartas de jogar, viho estrangeiro e loterias pertencerão ao cofrr•spccial, creado por esta lei.Art. o," A regulamentação da presente lei sen'

lubmettida á approvação do Congresso, e consi-lerar-se-á approvada si no praso de 60 dias dc"WS de Jomar delia conhecimento o poder legisativo não der parecer contrario ao todo ou a.ualquer de suas partes.

Art. 10. Revogam-se as disposições em con-rarid.

Sala das sessões, em ç dc junho de T014. —

As sessões espiritas publicas eas secretas

Meia hora depois do meio-dia principiouo inquérito policial sobre as denuncias da-das pel'A NOITE sobre o Hospital Espiri-ta Rcdemptor.

Presentes os Srs. 2° delegado auxiliar, Dr.curador de orphãos, promotor publico e es-crivão.. 110 cartório da segunda delegacia au-xiliar, foi inquirido o Sr. Luiz José de Mat-tos, director-presidente do Centro EspiritaRcdemptor, quc estava acompanhado do seuadvogado.

O Dr. Raul Camargo, curador de orphãos,empunhando o numero d'A NOITE, emqitte saiu publicada a primeira denuncia sobreo caso, foi lendo uns períodos, interrogan-dò o declarante sobre as aceusações nellescontidas. O Sr. director do Centro, com ap-parente calma, limitou-se a negar tudo. Con-firmou apenas o casamento dc Maria deMendonça com Antônio Fernandes — íiquel-lá ex-interna e este ex-enfermeiro do fios-pitai. Disse que Maria fora para láa doentee qttc depois de curada se casara corn o ex.enfermeiro.

As mais importanies das declarações fo.ram as provocadas pelo promotor Pio Du-arle. Perguntado si os doentes assistiam ássessões publicas, respondeu o declarante:Doentes, não; ex-obcedados e aclttal-mente curados.

Mas, si então os seus internados estãobons — retruca o promotor — por que sãoell^s roíisprvados ainda lá?

O SiV- Mattos respondeu: 'Ali estão para ser educados e exnttr-gados dos vícios 'que provocavam a obcessão.Só sairão de lá depois disso.t, vf.iiial. aí.-,:.-,;..11 c..c"> ás sessões pu.blicas? — insistiu o Dr. Pio Duarte.Sim; mas lia sessões especiaes para osinternos. São as sessões «nara limpar o«médium», para expurgar os'máos espíritos.»

Esta declaração foi repuiada muito impor,tante pelo Dr. promotor

f< 9>

Os sobreviventes desem-batcaramhoje emnosso

portoEntrou hoje no nosso porto o paquete

«Itassucê», vindo do Rio Grande do Sul,trazendo a seu bordo os náufragos dabarca nOruegueza «Anda», que, nos pri-meiros dias dõ mez passado, partindo daNoruega, seguia com destino ao Chile, le-vando uni carregamento de vários gêneros.Na pcnosissiina travessia,' lutou qüotidia-namente a guarnição da barca contra tem-poraes ininterruptos, até que um cycloneapavorador surgiu impetuosamente, dfrah-cando as velas, desarvorando a embarcação.

A tripolação. embora composta de ho-mens affeitos ái3 lutas do mar, desfalleceude cansaço e de surpresa ante a imprevistacatasirophe; mas, ao começarem os pri-meiros desastres, quando os mastros separtiram e apanharam vários marinheiros,matando-os, a luta foi horrível.'Mais uns* segundos,, e a barca, completa-mente actermída, submergia, deixando en-tregues a"fnerc. das ondas dezoito homensque, por um esforço inaudito, se apodera-ram de um bote da barca, no qual chegaramao Rio Grande.

Entre estes homens, havia um ferido,quc morreu no hospital do Rio Grande.

Hoie chegaram elles ao Rio, a bordo do«Itassucê», ,

Foram apresentados ao consulado norue-guez, que providenciou para que fossemrepatriados.

Entre os marinheiros estão o conimàn-dante e o immediatò da «Anda», capitão K.Anderson c È. Eriksen, sendo que dousficaram no Rio Grande.

Cigarros Nobres, em palha de le-gitimo fumo de Goyai, na Charutaria Hava-neza.

ft Venda cio LloyclForam lidas hoje as

propostasO qüe exigem os dous unicos

r- | proponentesNa directoria do Patrimônio Nacional re-

alisou-se hoje, ás 13 horas, a abertura dasduas únicas propostas apresentadas em con-conéncia publica para a compra do acervodo Lloyd Brasileiro.

Presentes os interessados e representantesda imprensa o Sr. Dr. Alfredo Rocha, de-pois de lavrar o termo de abertura, pro,-tedeu á feitura das propostas.Foi lida primeiramente a proposta do Sr.Dr. Custodio José Coelho de Almeida, Lage.Irmãos e Companhia Nacional de Navega.-ção Costeira, associados/ e em seguida ado Sr. Johathas Nunes Pereira.

O Sr. Dr. Custodio Coelho de Almeidae seus companheiros propõem: adquirir todoo acervo do Lloyd Brasileiro porvJI,7O0:0OOí!00O, acquisição esta qnará effeçtiva depois de definitivai

Rs finanças espirifo-sanfenses

Espirito Santo e o m,_u_ aíi. ______ _h_: _!___»_.__ __b _ m _*¦

O declarante foi novamente interrogado pe.Io Dr. Pio Duarte sobre o casamento deMana de Mendonça. Disse o Sr. Mattos queclia se casou ha um mez, mais ou menos,com consentimento de sua mãe, morandoactualmente no Rio das Pedras. Quanto aofacto de ter sido antes deshonrada pelo cx.enfermeiro, dc w.iem hoje é esposa, disseque nada pôde dizer, porqttez cila não «foiexaminada ao entrar, nem ao sair, pomueisso seria uma falta de caridade.» Sustentououe fez seu casamento depois de reconhecerja estar elle «normaÜsatla», de obcessão --bem como os aciuacs internos do hospital.

'O inquérito proseguirá segunda-feira pro-xima, devendo prestar declarações o acáde.mico Waldomiro Noronha.

Pequenos clia-'¦!_? nitos— HAVA-

NA de VIEIRA DE MELLO

Os grandiosos melhoramen-tos da Central

UMA NOVA CABINESerá dentro de poucos dias inaugurada na

Central a nova cabine A, para distribuiçãodc linhas aos trens que entram! e saem daestação inicial da Central.

A nova cabine, que foi construída icm1ponto de onde melhor será descortinadoo movimento de trens, virá beneficiar esseccrvíçò, pcio que — affirmam-nos — ficarão03 moradores dos subúrbios livres das es-tafantes esperas na concella da Paciência.

O CAFÉ'

Réjane, Maríher Régnier eRobinne

','*" "ia" '•=-'' A-V ,- ."*•— !*¦_* '-«'¦

TTSAM O

E' conhecida a campanha tantas vezes le-vantada na nossa imprensa contra as falsi-ficações que se fazem na Europa do nossoprincipal producto de exportação: no entaníoaqui mesmo, na capital, a saborosa rubia-cea ou c mal preparada, ou falsificada, poisnos vários botequins cm quc hoje fomostomar café só o encontrámos digno disso110 Café S. Paulo.

Parabéns aos seus proprietafios.

^SigmoaCrémeO Dr. Miguel Rosa experimenta

melhorasTHEREZINA, 5 (A. A.) - O Dr. Mi-au. 1 Rosa, que havia peorado ante-honi-cmWe sensíveis melhoras desde hontem/EJSxir ile ftogi.eh-a.-Para Impureza00 isrintjue. -

Ue VIEIRA DEAIEL-LO-O MELHOR

CHARUTO DE 25o RFIS

O "meeüng" íle compradoresde terrenos a prestações emBuenos AiresBUENOS AIRES, 5 (A. A.) - Tcrmi-nou á meia noite, a numerosa reunião, rca-

)rcsíe

concedida uma moratória derutn"anna paraconcluírem os seus pagamentos.Depois da, longa discussão, foram appro-vaclos os termos da petição, que será diri-guia ao Congresso e defendida na CâmaraTiclo reputado Cuneo.

nou a meia noite, a numerosa reunião rea-usada no salão Garibaldi ,pelos compradoresde terrenos por meio de mensalidades que.vão pedir ao Congresso Nacional, lhes seja

Comprae na Red-Star, pa-gando em prestações, os

mais bellos moveis ejestacapital

RUA ÜRUGUAYANA 82

,.'!., PELA ALFÂNDEGA

Providencias, despachose por!ariasdo inspectorO Sr. inspector da Alfândega, officiou hojeao Sr. guarda-mór, pedindo qúe S. S. man-dasse o guarda aduaneiro Bclarmino PintoDuarte, prestar dentro de 48 horas, iníor-maçoes sobre o escandaloso contrabando,apprehendtdo na avenida Rio Branco, peloagente Pierre, da Policia Maritima, c demercadorias desembarcadas dc bordo do «Fre-dcnc-August».

Em portaria de hoje o Sr. inspector man-dou que o protocollistacla gabinete informequal o motivo de se acharem em mãos daparte, o processo de Alberto Gatíano, pas-sageiro do vapor «Vasari», sobre a confe-rencia dc cinco malas, contendo mercado'-nas sujeitas a direitos. •

Sypliilis. em Geral—Cura. otóojteiieii'». .;-•_

Eli..»»' dc

O casa do "O Imparcial"origina varias complicaçõesO seu i^eapparecirr_er_t.o

BELÉM, 5 (A'. A.) - Sob a direccãodo bacharel Flaviano Baptista, appareceuhontem «O Imparcial», comprado ao pro-prietario das officinas typographicas, ondeo mesmo jornal era anteriormente im-presso. •

Este, que, conforme informámos em des-pacho de hontem, é portuguez e chama-seCarvalho Neves, declara ser também pro-prietario do titulo daquelíe vespertino.

«O I niparcial» obedece agora á orien-tação seguida pelos seus primeiros dire-dores, Drs. Martinho Pinto e Dcjard Men-

donça, que protestaram contra a venda donome do seu jornal, tendo requerido aojuiz competente mandado de manutenção;os mesmos esiylhaíirn um Iiol.ti**> "> v^-speito, üformando ainda que adquiriram ou-ira (vpoyraphia para fa.er reaparecer ojornal.

que se tor-depois de definitivamente con-

cedida a subvenção annual de dous milcontos, ouro, pelo prasp. de dezoito-aiufosa partir do contrato, promovendo para es,-se fim ^ poverno a indispensável autori-sação legislativa.

Fazer, a titulo provisório, por sua contae responsabilidade, os serviços qUe o Llòydactuahneiite executa por conta. do. governo.Entrar em aeeordo (Iara ttma melhor cóm>-binação das linhas actualmcnte trafegadaspelas' duas_ empresas! dé modo a evitar via-gens repetidas e inúteis e encargos desne-cessarios.

Suspender durante este periodó provisórioa abatimento ílê 30 «Io n0 transporte tiopessoal e material por conta do governo.unico meio de attenttar o «déficit» constante.

Pcrmittir o governo que a Costeira inatmifcd%le logo as viagens qUe contratou" atéAlanaos, servindo-se para isso dos seis na-vios novos do Llovd' c como o empregode taes vapores lhe acarretará 'despezas

decombustível e outras muito superiores tisque ella fazia com' os seus próprios, sen-lhe-á desde logo paga a subvenção inte-gral de 40 contos por viagem redonda es-tabelccida no seu contrato.

Com cessão das regalias de paquete, isen'-ção de impostos de que gosava o LIo.ytlisenções dc direito alfandegário c manutén-çao. da concessão feita pelo governo aoLloyd, dos armazéns da Alfândega.

A proposta do Sr. Jonathas Nunes Pe-<reira é a çtguinte:

A sociedade que o proponente organisar eda qual fará parte, gosará das subvençõesexistentes antes dc ser o Lloyd incorporadoao patrimônio da nação, tendo o pivmofederal preferencia para o transporte cm o-jda neio bwoseus navios de immigrantes, caro-.. „ mc. gmã puo Dancosagèiros. b

O proponente apresenta tres Vartanícá M-ra a acquisição do acervo:1° — A' vista, pagos tio acto da aS3Í-

gnatura de escriptttra dc compra c venda10 mil contos; 2» - 15 mil contas, a prasode oito annos; 3° — 20 mil contos a prasode 14 annos.As prestações para o pagamento serãoas que forem combinadas entre ambas a-s

partes, não ficando inhibido o proponentedc_ melhorar os preços de sua proposta,si isso lhe convier e aos interesses da nação.Fazer gratuitamente o transporte de va-Iores da União e das malas do Correioe respectivos conduetores, gosando ó &o-verno o abatimento de, 30 °lo- n0 transportede praças e demais funecionarios públicos.i As propostas, 'rubricadas -pelo -Sr.-Dr. AI-fredo Rocha, vão ser submettidas a estudo.

O que nos diz o deputeiTorquato Moreira

Fòi divulgada uma noticia de qucquestões ae pagamentos de juros, artríôuvum c?nflicto entre o Banco Agrícola iEspirito Santo e o governo elesse £shrjn°Prr.pala-se mesmo quc 'o caso iá s'1da alçada dos poderes estaduaes, che.âriírt Ia entrar nas preoccttpações do governo USobre esse assumpto, procurámos ouvir «Sr. deputado. Torquato Moreira.O representante espirito-santense declarnnnos que as locaes, que se referem \ f,|,de pagamento do «cotipon» do emnrcstim

externo do Espirito Santo, são inveri.fihsse pagamento ha sido feito com »i'soluta regularidade. u'ricota,

garantido peloO caso é restricto ao Banco À.

que tem o juro de 5Eslado.

Nas ultimas prestações de confis o diredor francez do banco incluiu certas úhpesas, qtie, achava, deviam ser pao-ns Zígoverno. 5 vuo

Õ director fiscal do Estado ii_pu»noii'npagamento. 5 ' °'A

administração do referido esfaHélwlmento bancário insiste em receber- o Tnverno insi.:e em não pagar... ' KO banco lera o fcaso ao Tuizo, appcllanilntambém para o Sr. ministro da FriiuTrrafahdo-se de capitães exclu.ivkSfefrancezes, tanto mais quanto esses camforam anteriormente mal administrados cintervenção é natural e justificávelO deputado Torquato Moreira nos di«,.ainda qtle a situação acttial do Banco Ao!cola c quasi precária, devido á sua nn.terior difecçã.o. anTanto é assim, afílrma-nos o representanteespirito-santense, que o primeiro diSmuito amigo do conde Jeronymo, 'ioi

sub!stttutdo recentemente por um outroEsse sim, 'é de justiça confessar, s. fCmcu.dadodos interesses da casa HancSque dirige. """unaO Banco Agrícola, cujos capitães tinhams do empregados em cousas completamentealheias aos seus fins, como por exemiTconstrucções de prédios, vae entrando aeorãlio exercício das stias devidas funeçõesO Sr deputado Torquato Moreira nmque tenha havido qualquer intervenção pa»que a Un.ao entrasse com a differença evi"¦'Ia pelo banco. ' ''sto é um boato que se não justifica, <|emaneira alguma. ' e

cura as inflammaijüestlojolliosMoura brasil r™ uni^na, 37

6 Y&Uphowe sem ^\oPARIS, 5 (Do, correspondente) - FÍ7f.ram-se hontem, nesta capital, varias ev„e.ncnc.as á distancia de 100 kilometros, como telephone sem fio. 'Essas experiências deram o melhor resul.tado, funccionando os apparelhos com todaa perfeição.

REVISTA DO SUPREMO TRIBUNALKua Seíe de Setembro, í09 sob.

Assignatura para _ a capital, um anno3o$ooo; para o interior, 35$ooo— Numeroavulso, 5$ooo.

A POL.ITICA FRANCEZA

O QUE HOUVE NO SENÃDÕT

s\ wwiaii tpooKapras

O Sr. Crescentino de Carvalho indeferiuo requerimento do despachante PompilioDias, em que se lhe pedia licença, parafazer o serviço de conducção de bagagensa domicilio.

O AMNIVERSARIO DEJORGE V

O presidente da commissão dc diploma-cia e tratados da Câmara dos Deputados,Sr. Dunshee de Abranches, recebeu o se-guinte telegramma do encarrcgaüo dos ne-gocios da Inglaterra:

«Trís touché de vôtre aimable télégram-me vouillez agréer mes rcmcrcicmerrís cm-pressés — Robertson, chargé d'affaires de1'AngIcterre.»

Niio é absolutamente possivel, e tolo o unindoO snbe, competir com a CASA LUCAS, á avenida1'assos 3G e 38, nos magníficos trabalhos que executacom fina arte e segurança em tudo que diz resocitoa installações electricas.

Pois si até atpii a CASA LUCAS se encontravaem excepcionai, condições, ainda mais vantagenspôde ella agora offerecer, em vista de combinaçõesfeitas com importantes fabricas européas, que lliccedem magnífico material por preços sem i«ualincumbindo-se também a CASA LUCAS de fazeraí suas reputadas installações por prestações,attenuando assim os effeitos da crise que atra-vessamos.

CiGARETTESOs propriÊriiij à graniu nanalecfnra

fia#r"nr._^y?

emai hoje msomes dos ssovos

wmmm®

VCHUU

fl CURfl DA TUBERCULOSECAMPOS 1)0 JORDÃO _ Estado de S. Paulol.fioo metros acima do nível cjo marCLIMA ESTÁVEL SECCO. AR PURÍSSIMO, SUPE-RIOR AO DA SUISSAlios Campos da Jordão cupa-se a tuberculose.GRANDh HOTEL - Pensão 2ooSooo

Inforin.içõcsi rua I' de Ma rço, o;

O Sr. ministro d_ Viacão remetteti hojeao seu collega cia Fazenda o projecto deproposta dc orçamento para o exercício de;1'J15- na parte referente ao:go _r> get; nuniitmo.

35 servios a car-

Querem casar ? Procurem a MutualirfadeGoyJacaz, sociedade de seguros sobre nvida e casamentos e nascimentos.

Com a minima despesa têm o dote ga-rantid", desde 5:oooS a 2o:ooo$.Procurem a sede á avenida Rio Branco

n. 137, primeiro andar.

Procurou-nos hoje o Sr. Antônio da SilvaRocha, funecionario da Directoria da Esta-tistica Commercial, e declarou-nos quc não seentende com elle o signatário de um ape- todo a força de s*eus pulmões: Dê-me"Mer

Chamam a attençãó dos Srs.fumantes para a alta novi-dade em cigarros de luxocom ponta de alcaçuz - pei-(oral, privilegiados sob n0

7MÀOs acadêmicos do 1<> e 2° annos da Fa-

culdade Livre de Direito convidam os seuscollcgas a se reunirem, amanhã, ás 16 ho-ras, no edifício da Faculdade.

_uando. *lhe quizerem impinoir alguma das muitas

tlbornas que por ahi existem, diga com

O Sr. René Viviani, encarregado pelo presi-ciente Poincaré de organizar o novo minis-terio, ainda não conseguiu desempenhar-seda árdua tarefa.Varias negociações têm sido entaboladascom os principaes chefes dos differentes

grupos em quc se divide a politica fran-ccza, mas até agora Sem1 resultado.E' que m França, onde os ministros sãoresponsáveis pelos seus actos, uma pastarepresenta verdadeiramente um posto desa-crificio.Agora, principalmente, que as questõesmais importantes a serem' debatidas no Par-lamento dividem profundamente as opiniões,nao deixando absolutamente niatgem á hy-ipothese dc um accôrdo, o ministério a or-

| gamsar-.se, por mais bem equilibrado que1 seja, nao pode deixar de ter uma existência1 muito precária.

Apezar disto, o Sr. Viviani acceitou a in-cumbencia prazerosamente, promettendo apre-sentar ao presidente Poincaré, talvez hojemesmo, a lista completa dos seus novoscompanheiros de gabinete.No futuro ministério, segundo as melhoresversões, serão aproveitados nada menos desete membros do gabinete que vem de sedemittir.PARIS, 5 (Do correspondente) — O SrViviam continua cm actividade para prgatlÚsar ,o novo ministério, tendo conferenciadocom vários chefes.Espera-se que até hoje á tarde a listados novos ministros seja apresentada aopresidente da Republica.

Os empréstimos exíer-nos dos Estados

ô Sr. Sá Freire apresenta o seuprojecto

Na sessão de hoje o Sr. Sá Freire apresen.ou um protecto de lei sobre empréstimos ex-ternos dos Estados da União.. #m breves -palavras o representante do Dis-tricto Federal justificou o seu projecto, já porelle mesmo apresentado ao Senado, ha dousannos passados.

Naquella occasião, em que se disse que oprojecto feria a Constituição da Republica, foielle rejeitado pela maioria de um voto, nosenado. S. Ex. agora redigiu o seu projectoae modo a que elle coubesse perfeitamentenas normas da lei básica da Republica.m Acha o senador Sá Freire quc o seu projectoe uma necessidade do momento e que deveser approvado pelo Senado.

Está assim redigido o projecto, cjue foi mm-dado a respectiva commissão:"Art. 1". Os Estados não ooderão, sob pena-de nulhdade, contrahir empréstimos externes,nem realisar emissões de titulos de obrigação,nas praças estrangeiras, sem que, nos respe-ctivos ^contratos, declarem expressamente quea União não se responsabilisa por essas ope-racoes de credito.Paragranho unico. As taxas e impostos es-tadttaes não podem constituir garantia ás obri-

gacões resultantes desses contratos.Art. 2.. Revogam-se as disposições em con-trario."Passando-se á ordem do dia, o presidenteannunciou: trabalhos de commissões, e levamtou a sessão.

Reuniu-se a commissão de constituição ediplomacia, com a nresença dos Srs. Mendesue Almeida, José Euzebio e Alencar Guima-rães.

Foi feita a distribuição de papeis, tocandoao Sr. Alencar Guimarães a proposição dtCâmara dos Deputados, sobre o estado desitio.

Podemos adeantar que é quasi certo sejaapresentado, na oroxima segunda-feira, o pu*recer sobre n sítio.

li.

ti

dido do «Jornal do Commercio» de hojereferente ao Centro Espirita Rcdemptor. '

1(iocoi\tos!^sí:ss„.1cAmaxiliã

catei Renascença.que é o melhor, não querooutro.

A CRISE NA ARGENTINA

Uma fallencia fragoposaBUENOS AIRES, 5 (A. A.) -- Foi de-clarada a fallecencia do svndicato especula-dor dc compra e venda de terras.Seu passivo sobe a 20.000 contos de réis.Esta fallencia vem prejudicar todosbancos de Santa Fé e dc Cordoba.

os

Foi eleito o presidente da Ca-mara Legislativa de TiierezinaTHEREZINA, 5 '

(A. A.) - Foi muitodisputada a eleição para presidente da Ca-mara Legislativa, que deu o seguinte re-sultado: coronel Thomaz Rebello, 13 vo-tos; coronel Jonas Corrêa, 4 votos; Rav-mundo Farias, 1 voto; Dr. Fernando Mar-qtics, 1 voto.

Foram eleitos primeiro e segundos se-crctaiios os Drs. Raymundo Farias e Fer-dando Marques.

Levantada a sessão, os deputados quevotaram no nome do coronel Thomaz Rc-bello, foram leval-o ao Hotel 15 de No-vembro, onde sc acha hospedado.A sala das sessões estava repleta dc nes-sons gradas, pois a eleição despertara vivo

O Solimões transborda einunda povoaçõesMANA'OS, 5 (A. A.) - As águas doSohmoes cresceram muito, achando-se com-

pletamente inundadas muitas villas situa-das nas margens do mesmo rio.

Formado èir- »i , , i, . laureado pe-la Inc. Mcd. de Paris, interno dos hospitaes de ParisCinii-Riaem geral, vias minaiins.molestias desenho-ras,cirurmn mlnntil. cirurgia da gargahta, nariz. _ouvidos. Cons. das 3 as 5 tarde. Aven. Kio branco2:»7, esq. Sla.L117.1a Tel. 94'),Centra!.

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A do desem-Neslor Meira

. desembargador Nestor Meira estevehonten, na Corte de Appellacão, onde oise despedir dos seus ,vniw,„ ^-„ .... . Ialasentado

O Sr

se despedir dos seus cVHegas,T"por".e íer apo'-

Mudou-se a Libreria '<Espanol_-> paraa rua de. AJfttcdcge, 47.

interesse.

FACULDADE DE MEDICINAO presidente da commissão dc quadro dos

\ convoca uma reunião, na sala de hy-

doutorandos de 1Qpara amanhã ás 14 horasjnene

Bebam AntarcticaA melhor de todas ascervoias ! RisT:*"de

_|i>í\ rVabuoo de Gouvêâ rc!;.ro;j livre de çyiiecologlá dn Faculdade de Medicina'chefe do s..rv,.;o c.ntrgico do Hospital da Gamboa'mnrço. io. X)as.\ ás 6 da tarde.

•Ftmccionavaitt as Câmaras -Reunidas, de sorte. e o presidente, Sr. desembargador Nabuco dcAbreu manifestou o pezar que a todos os mem'ros desse tribunal causa a'saida do des-cmln"'Tador Mcira, um dos typos mais perfeitos Ár"«Parado, pela sua integridade _ eo, pèu'iei,Usavam da palavra en, secida «.TaíSSE?-

uadores Sá Pereira.içguida os desembar-—..., uiogo de Andrada e Pii-nficando consignada na -ict-i ¦, 1L,m-psi-ifl-, T„vi„ . ii ct'1 -l •liomenajreni

,-v..t.ida pelo tribunal ao comoanhoirn ,..._* ™redrou. :'° col»I»anhciro que

^ m^vas _o Sv. _Mauod

_.ÔVvvjcvTa

(DoPARIS,lisaram-se correspondente) — Rea-

. io|e, com numerosa assistências exéquias do Sr. Manoel de Oliveira '

6 St.^v.^ "BarWa recebe ouúmoAo

1bvl_vxTva\ ia "R,e\ac_o _o Timaioftas

O desembarufador Raymundo Perdigão/pre-sidente do Tribunal da Relação do Ama»'nas, entregou, hontem á noite, ao conse-lheiro Ruy Barbosa, em sua casa, á rua SiiflClemente, o cartão de. ouro, cravejado depedras preciosas, oue esse tribunal offere-ceu, em homenagem de reconhecimento aonotável brasileiro'pela defesa que do mesmofez, perante o Supremo Tribunal Federal,quando o governador do Amazonas qttiz at"tentar contra o tribunal.

O desembargador Perdigão pronunciou brí-lhante discurso, agradccendo-lhe o conscliiei-ro Ruy Barbosa.

A cerimonia, comqtianto muito clcaitcnfe.foi assistida apenas por pessoas da familiado illustre brasileiro.

10110!

Cíe

jeisu

|oríonIn"os

moecchcrhclaiouisso rico

Bjaiadeam

0 assucar campisfaO deputado federa! Pereira Nunes receícfl

o seguinte telegramma:«CAMPOS, 4 — Svndicato agrícola cam-

pista agradece muito penhorádo valioso cs-forço V. Ex. conseguindo Banco do Bra-sil aufOrisar agencia aqui descontar saqm,?com conhecimento assucar concorrendo as-sim para prosperidade industria assucarciwcampista. Saudações. — Dr. Olvmpio Pi"'0»'presidente.»

Dr. r^icoláo (.iancioCom pratica ilos Hospitaes Broca de Paris ¦*1'0"

liclinicn de Roma. Rim rial.ipa fio, cias -i is 4 *largo da Cario-» u, da. .\ áí 5.

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Page 3: ?TTJMF.T?0 AVDTjSO lOO Kf=!. A Noite vae tentar a primeira ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00884.pdf · porém, como a situação do Brasil tivesse agu-çado o appetite

TA NOITÊ-^^exíâ-feirá, 5 de' Junfícide 1914

ÚLTIMOS TELEGRAMMASdos Correspondentes,E5PECIAE5DA/IN0ITI_NO INTERIOR E NOEXTERIOR E SERVIÇOna AGENCIA AMERICANA

¦veütario em vida IA facilidade de seobterem certidões

iaisasA caso grave, egual talvez a

muitos outroscom que certos indivíduos fal-

; i i 'MORTE HORRÍVEL) | I

De um andai-me ao solo

"Ètas o.was ívo VT.siuv-.oA_ Swvâios-' TCÚxàtOS

I-A facilidad

ficam, documentos é clc assombrar.Ca^o-; desses são observados no foro comj,aior freqüência. . .

0 de que nos oecupainos hoje e de umaiiÜacia vergonhosa.

indivíduo falsifica um' attestado dehito íitilisando-se do nome de um medicolustre e com grande habilidade faz ad-dicar* a .uma moça ura prédio, com todas

• formalidades legaes, como herança de un.orneni morto.Mas esse homem', o morto, apparece e•clàrcce-se toda a maroteira. . •?0'caso é o seguinte: ;

líjsé Xavier Teixeira Junior, alugou umiredio á rua São Cliristovão, a um indi-¦iduo 'que lhe appareccra, quando a suaa;a se achava desoecupada.Depois de combinados o preço do aluguela carta de fiança, foram entregues as elia-

Aln-tim tempo após o Sr. Teixeira teve delartír para Minas por acliar-se doente essíin despediu-se do seu inquilino depois|e haver combinado os pagamentos de im-lostos predial e de penna d'agua.Durante a sua ausência foi que o inquilino

ilanejou e executou o plano.0 esperto inquilino procurou conseguir

im attestado dc óbito do Sr. Teixeira.Foi á uma pharmacia e depois de lá ar-

anjár üm attestado em1 branco encheu-oom os dizeres referentes ao Sr. José XavierTeixeira Junior, dando-se como medico as-jstehte o Dr. Sampaio Vianna.

No termo de registro de óbito lê-se taiiêgúinte: '¦¦':¦Sãos vinte e seis de novembro ne mil

ipvecentos e trese, nesta capital e neste¦artorio compareceu Thomaz Alves, brasi-tiro, solteiro, morador á rua da Passa-r«n, sessenta e quatro, e, exhibindo um1 ai-testado de óbito do Dr. Sampaio Vianna, de-clàrou que falleceu hontem ás S horas danoite, na rua Magalhães Castro, quarentae oito, |osé Xavier Teixeira Junior, de côrbranca, _0m cincoenta e tres annos, nqturalde Minas deraes, negociante, domiciliado em'Santa Barbara, filho de José Xavier Tei,-xeira.

Não deixando itens e deixou uma filhamaior, de nome Josèpha Teixeira.»

De posse da certidão do registro o inqui-ino, tres dias depois, apresentou-se com

uma senhora, no cartório da Segunda VaraCivel é ahi exihibiu um requerimento pe,-lindo [adjudicação de herança á senhora«sente, de um prédio deixado pelo fal-tecido Teixeira, de quem era ella filha.tnrniediataníente foi a petição despachada

j correu todos os tramites legaes, apresen^ttndose no processo todos os documentoslegaes e verdadeiros.^sslm a falsidade foi apenas "-do

primei-documento, segundo soubermos.

0 inquilino conseguiu ainda pagar os im1,-postos prediaes e dc penna d'agua e de-pois de terminado o processo de adjudicação¦jypothecou o a Iludido prédio por 6:0008000.

Ha dias, porém, o Sr. Teixeira dirigiu'-jC á Prefeitura afim de satisfazer- as exigen-ias regulamentares.

Ahi, com surpreza, soube que a sua casanão lhe pertencia e figurava com outro no-me. Soube iríais ainda: que elle, Teixeira,já tinha morrido.

Dirigiu-se, então, ao cartório da SegundaVara Civel, c ahi soube de tudo.

Procurou, então, o Dr. Machado Guima-|iies a ;q _em marrou o. caso.

Imniediatamente foram tomadas.. çroviden,»cias no sentido dc scr preso; o inquilino chan|-lágista.

0 Sr. Teixeira Junior constituiu advogadoo Dr. Ubaldino do Amaral.

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O infeliz operário Pedro MottaFoi uma morte horrível a do servente de

pedreiro Pedro Motta.No afan de bem cumprir os seus affaze.

res, Pedro Motta, que trabalhava nas obrasdo novo Instituto dc Surdos-Mudos, á ruadas Larangeiras, corria hoje por um andai,me do ultimo andar, carregando á cabeçauma lata de barro preparado.

Em dado momento, porém, o infeliz opera,rio perdeu o equilíbrio e caiu da grandealtura cm que estava, pesadamente ao solo.

Os seus camaradas dirigiram-se pressuro-sos para socorrel-o, mas nada mais tiverama fazer.

O pobre homem, com o sangue a jor-rar pelo nariz, espumando, agonisava.

Pedro morreu sem dar um gemido* quasique repentinamente.

A policia do 6» distrieto leve conhechnen-to do facte, e providenciou afim de que ocadáver do infeliz operário fosse removidopara o necrotério.

Pedro Motta, que era solteiro, contava coma estima "dc todos os seus companheiros,que o julgavam um hom trabalhador.

ôs c\ecve .os ric \.o'\c àa 5^..çaO Sr. presidente da Republica assignou

hoje ;ál farde, na pasta da Justiça, os se-guintes decretos:

Nomeando: desembargador da Côrtc deAppellação, o juiz dc direito Elviro Carrilhoda Fonseca e Silva,, e juiz federal eml SãoPaulo, o bacharel Washington Osório deOliveira; eremovendo: parlai a 'segunda varade orphãos, o juiz da vara dos Feitosda Fazenda Municipal, Antônio Angra HeOliveira, c para esta. o juiz da terceiravara criminal João Buarque de Lima.

Apprehensao c/e'Contrabando'Os irmãos Kaininitz e 1-lsí.asne

Clara ás voltas com a

política bahianaOs suecessos de Esplanada

â propósito dos vergonhosos suecessosile Espifiriacta, "Bahia, o Sr. deputado oo.uzaBrito recebeu o seguinte telegramma:

-Í1AHIA, 4 — Recebi hoje do cneíe depolicia seguinte telegramma: Não me foipossível terminar inquérito. Facto criminosodescoberto com todas minudencias. Final-mente Lcobinio terrível assassino que sem-pre negou fez hoje declarações importantes.Disse que praticou o crime a mando deGuilherme Nabuco, tendo sciencia de tudocoronel Felisberto Costa e negociante An-tonto Nétto. Depois resenticlo plano Leo-binio e soldado 'Pedro Apóstolo cobriramrosto panno preto c mais Baracho cx-praçaregimento invadiram casa Ouimarães ficati-'io na porta safa Apóstolo, entrando quarto-i-obinio e desconfiando coronel Guimarãesachar-se refugiado debaixo cama deu di-versos tiros a sahir encontrou uma se-nliora escondida pensando ser mulher Oui-iinarâes que estava creança nos braços le-Vpíi a anna ao peito da

'mesma para quedissesse onde encontrava Guimarães respon-

dend) moça não ser mulher Guimarães,l-.obinio sahir quarto encontrou esposa v*iui-inarães morta porta sala tendo sido assassi-i?da por seus companheiros, moça referiu-^ é filha capitão Ladislau intima pessoafamilia ali se achava'.- Declarações crimino-sas combinaram depoimento referida se-!lll°ra. Acham-se todos presos. Vou re-Querer prisão preventiva para todos e man-'dei buscar coronel Felisberto Costa se achaAlagòihlias. Consta juiz direito vae pas-sar exercicio afim substituto funecionar sum-TOario. Só terminarei inquérito amanhã de-vido ttrem sido ouvidas muitas pessoas.(Assignado) Cova, chefe dc policia. —Abraços — Seabra.»

O inspector da policia maritima, JoaquimMiranda, e o delegado do Co distrieto, Dr.Seabra Filho, penetraram, hoje, á tarde,no interior da casa n. 62 da rua Mem deSá onde são estabelecidos os irmãos Kami-nitz de sociedade com Ciara die tal, e aliripprehenderam grande quantidade, de con-trábanaos.

Uma denuncia levada ao conhecimentoda pr licia maritima íoi que originou essadiligencia.

Os objectos apprehcndidos foram leva-dos para a policia maritima.

Os irmãos Kaminitz têm sido já nomea-dos em noticias nossas como os suspeitosde contrabandistas residentes hotel ItáliaBrasil. i

rA SESSÃO DA CÂMARA 1

Instrucção publica,eleições de Per=

nambuco, etc...À afmosphera da Câmara, hoje, ao meio

dia, era indecisa.Haveria ou não sessão? Interrogava-se

e não se obtinha resposta definitiva.O Sr. Soares dos Santos só assumiu a

direeção dos trabalhos ás 13 e 15. emquantona sala da presidência, sob a presidência doSr. Fonseca Hermes, os «leaders» da maio-ria, nas diversas bancadas, confabulavama porlas fechadas.

Assumindo a presidência, o Sr. Soares,o Sr. Simeão Leal fez a chamada, á qualattenderam 86 deputados.

A acta — Lida a acta da sessão anterior,pelo ,Sr. Elysio de Araújo, foi a mesmaapprovada, após haver o Sr. Estevam Mar-colino declarado que, si estivesse presenteá sessão em que se votou o sitio, teriadado o seu voto favorável á approvaçãodas medidas tomadas pelo governo, ao qualcontinua a emprestar a siia solidariedade.

Expediente — A'- hora do expediente,o Sr. Soares dos Santos designou o Sr.Victor da Silveira para substituir o Sr.Natalicio Camboim, que foi designado paraa commissãò de diplomacia e tratados, nacomrrissão de redacção.

As commissões secretas — Foi lida, emseguida, a indicação do Sr. lrineu Ma-chado e innumeros outros deputados, man-tendo o direito que aos deputados asse-gura o artigo 75 do Regimento Internode assistirem ás sessões1 secretas dan com-missões.

A indicação foi enviada á commissãò dejustiça, que dará parecer unanime a seufavor.

Um deputado enfermo — O Sr. De-raldo Dias, representante bahiano, com-municou á' casa, que, por enfermo, nãotem podido comparecer ás sessões da Ca-mara.

Informações — Foi lido um officiodo Sr. Rivadavia Corrêa, ministro daFazenda enviando informações solicitadaspela Câmara.

As eleições cariocas — Lidos, forammandados' a imprimir o parecer reco-nhecendo deputado pelo 2o distrieto eleitoraldesta capital, o Sr. José Meirclles Alves deSouza c o voto em separado annuflando opleito.

instrucção purifica — O Sr. Monteirode Souza esgotou cm seguida a nora doexpediente, adduzindo considerações rclati-vas a um projectò sobre instrucção publica,que, fundamentando, apresentou.

Orden. do diaA's 14 e 15, presentes 131 deputados, foi

annunciada a ordem do dia.Operários jornaleiros — Foi julgado ob-

jecto de deliberação um projectò do Sr.lrineu Machado abrindo o credito de réis63Q.9S5S500 para o pagamento de 65 diasaos operários jornaleiros do Arsenal de Ma-rinha desta capital, correspondentes aos do-mingos e feriados que lhes não foram pagos.

Pchh'orâ"~de bens municipaes c federaes-j- Foi*TambCití' julgado'objectode delibera-içãcif e enviado á commissãò de justiça o ípro-jecto de lei do Sr. Maximiano de Figuei-redo c outros, declarando pcnhoravèis osbens das fazendas municipaes e íederaes,por sentenças passadas cm julgado.

Instrucção Publica — Lido, íoi enviadoá commi-são de instrucção publica o pro-jecto apresentado, á hora do expediente,pelo Sr. Monteiro clc Souza.

Rcdacções finaes — Foram approvadasas rcdacções finaes do projectò 167 B,de 1913, approvando a Convenção 'Ra'dio-

Telegraphica de Londres, do 165, do mesmoannó, sobre a adopção de medidas de com-bate ao ópio, á mòrpfíina, á cocaína eoutros produetos _ do. que approva as de-liberações tomadas pela Convenção Agrícolade Moníèvidéo.

O caso de Pernambuco — Proseguindo adiscussão do parecer 52, reconhecendo um

O CASO. POLÍTICO DO DIA

A reunião dos"leaders"K FÚRIA DOS AUTOS j | ;

A questão de Peruam-huco será aberta ?

Na sala do presidente da Câmara reuni-ram-se hoje os «leaders» da maioria da Ca-mara para discutirem diversas medidas arespeito dos trabalhos que actualmente es.tão na ordem do dia.

Tratou-se, principalmente, do caso de Per-nambuco,- tendo, após declarações dos Srs.Caetano de Albuquerque, Pereira Nunes eThomaz Delíino, ficado assentado com oSr. Fonseca Hermes, (que a discussão do casoem q_ie são contendores os Srs. GonçalvesMaia e Sérgio Magalhães será encerrada se-gunda-íeira, mesmo que seja necessária aprorogação da sessão até á .meia-noite.

Outrosim, deliberou-se que a questão dePernambuco não seria considerada politica,mas uma questão- aberta.

O Sr. José Bezerra declarou-nos apenaso seguinte: «Na reunião dos «leaders» re-solveu-sc ratificar o accordo anteriormen-te feito sobre o caso dc Pernambuco.»

Apezas das declarações ofíicjosas que ío-ram fornecidas á imprensa pelos represen.tantes da maioria, sabe-se que essa só to-mou, em definitiva, as resoluções que pu-blicamos, após pretender dar o goipe clc-Finitivo no caso de Pernambuco, ho'"e. Abancada mineira, porém, por intermédio doSr. Latnounnier Godofredo, oppoz-se tenaz-mente :.*J essa medida, declarando qiue, una-nime, a combateria.

Contribuiu de maneira decisiva para quese -abrisse a questão o conhecimento dopensamento do Sr. Wencesláo Braz de quese deveria reconhecer o candidato eleito, oSr. Gonçalves Maia.

Não foi, porém, só essa circumstaneia quedeterminou a nova orientação do caso dePernambuco:, a relutância .opposta pelo Sr.Lourenço de Sá a um acedido' com o Sr.Rosa c Silva, ha muito desejado pelo par-tido conservador,, e a pouca sympathia queparece inspirar o candidato conservador, fo.ram ainda motivos fortes para o resultadoconstatado.

O Sr. Bento Borges mostrou-se francamen-te desanimado, ainda antes de terminar asessão da Câmara.

Chauffeur" desastrado...

Um homem ferido e o auto-movei avariado —

A crise no raMnete Mim0 Sr.Viv.ani está encontrando

d.ffícuEdadesPARIS, 5 (Havas) — Ao que constai.err

rodas bem informadas, o Sr. Léon BotirgeoisrecKsnu-se definitivamente a acceitar a pash-:los Negócios Estrangeiros, que lhe foi offere-?ida pelo Sr. Vivlani, allegando para isso mo-tivós de saude".

Também consta que o senador Peytral rc-cusou a pasta das Finanças

O Sr. Viviâni, interrogado por alguns jor-ialisfas sobre o resultado das combinacõerreitas. declarou que estava lutando com algu-»>ás difnc"''-''1''"'' "'*¦"' r-^in-ítitíT- n eabinete, rque no caso de nada ter conseguido até ¦18 horas, deporia o encargo nas mãos do pre-sidente da Republica, voltando então a exercera sua antiga profissão de advogado.

A' tarde dizia-se com muito bons fundamen-'os que o Sr. Combes tinha sido convidado0»-7pr narte cio fa^-^eie '

AS COMMISSÕES DA CÂMARAA commissãò de justiça da.Câmara dos DerJu-'idos reuniu-se ás 14 horas c 40 minutos sob a

.residência do Sr Cunha Machado.A sessão não teve importância.Os papeis relativos ao projectò das aposen-

adorias foi distribuído ao Sr. Gumercindo Ri-nas.

O deputado Maximiano de Figueiredo reque-reu que fossem novamente distribuídos os pa-'ieis que no anno passado foram confiados alollegas seus que não voltaram para a commis-¦ão de justiça, bem como os principaes proje-.tos que estão sepultados no archivo.

Foi convocada uma nova reunião para segitn-

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O Brasil na Exposição deS. Francisco

Na reunião de hontem da commissãò' cíefinanças, do Senado, o Sr. Francisco Gly-cerio apresentou.um requerimento, pedindoinformações sobre diversos créditos do Mi-nisterio do Exterior.

Entre estes ha um dc 1.500 contos pedidospara a representação do Brasil na ExposiçãoInternacional, em S. Francisco da jGalifqr-nia.

A > commissãò parece que, tomando emconsideração a crise financeira, não apre-sentará parecer favorável á abertura di»credito.

Já no seu parecer, o Sr. Francisco Gly-cerio achou ser «adiavel esse credito», ehoje, no Senado, S. Exj. e o Sr. Sá Freire,manifestaram-se contra esse pedido dc tão,avultada quantia.

O Sr. Glycerio. dizia ao seu collega deqctttmissãô:

— O Muller faz .questão fechada dessecredito. Devo uma visita ao Muller c ireiyisrtal-o na segunda-feira... Com estes meusrríbdos, que hão de ir até á sepultura,falarei ao Muller... Sou francamente contraessa despesa, que considero uni absurdo,neste momento.

O Sr. Sá Freire' concordou plenamente'com o Sr. Glycerio.

Veremos o que suecederá... ' ,,.*¦- -1.

O local ende se deu o desastre, vendo-seainda a ôapota do automóvel e algumassaccas de café que 6 caminhão conduzia

A's primeiras horas da tarde, com grande vclocidade, passava pela praça da Bandeira o au-tomovel n. -.324, do qual era motorista Del-phino Espirito Santo.

Um caminhão guiado por Manoel Alves Ju-nior, seguia á frente do automóvel, que só de-pois de approximar-se muito do outro vehiculo,teve a sua marcha diminuída.

Era tarde, porém. Os freios não rtttenderarapor completo, não parando rapidamente o vehi-;ulo como pensara o " ch.iuffcur" Espirito San-to, e o automóvel, embora com .1 marcha menosaccelerada. foi de encontro ao caminhão.

O cocheiro Manoel Alves Junior foi cuspido-Ia boléa, recebendo na queda diversos íerimen-tos pelo corpo.

O ¦¦chauffeur" nada soffrcu, ficando apenas.0 automóvel sem capota (pie, com o choque, íoiatirada ao chão.

Diversos saccos de café foram jogados fora-lo caminhão, podendo só por este facto se ava-liar a violência do choque.

Manoel Alves junior, que é porluguez, casado,morador á rua General Pedra n. 407, foi _soc-corrido pela Assistência e o seu estado não c•le todo lisonjeiro, sendo o "chau-feur" des-astradó autuado em flagrante ria delegacia do

.0 r,..,:„,n nn'<V''nl

iCaixa de ConversãoFoi o seguinte o movimento de h;oje: !.'.Entradas: libras, 1.586; francos, 20.250;

ouro nacional, 3:6708000.Saidas: libras, 7.163; francos, 1.000;dol- ,lars, 600; marcos, 1.020. . 1

~JK

Os fanáticos de Ta-- ¦¦¦¦ quarussúHo IWBinis$@rio da Guerra

Uma palestra com o senadorHercilio Luz

A's .autoridades da Guerra apresentou-sehoje o aspirante a official Plinio Freire deMoraes, que veiu do Paraná comi a primeirabateria do 20.° grupo de artilharia de mon-tanha.

• No Ministério da Guerra nada constava,hoje sfbre partida de forças para o Pa-raná, dizendo-se que as forças existentesna décima primeira, região são consideradassufficientes para uma nova expedição contraos fanáticos.

No Senado abordámos o senador cathari- nenense Hercilio Luz sobre a sua ida ao

deputado pelo 3o distrieto de Pernambuco, Cattete.o Sr. Aristarcho Looes entrou a fazer largas -_ Nada. Tratámos apenas do ajuntamen-considerações politicas, exaltando o go- to de fanáticos, que ameaça Canoinhas.verno do general Dantas Barreto, estudando — E que ha de novo?o estado dc sitio, e entrando na analysc do| ~ Acabo de receber agora Tn.smo com1-

Todos os submersiveis estãoem viagem

Com a partida de Spezzia para esta capitaldo submersivel "F 1", ficam em viagem to--Jas as tres unidades dessa espécie que o Bra-sil acaba de adquirir.

Os "F 2" e "F 3" vêm rebocados, devendoeste ultimo chegar aqui no dia 22 do correntee o ",¥ 1" vem.conduzido pelo Kangurú', navioespecialmente empregado, para o transporte desrhrnnrinos.

-PA instr$s®g*o publica ma

fl policia esta' numa pisíaAs autoridades do 60 distrieto effectuararfT

hoje uma importante diligencia, sobre a tqualguardam- grande sigillo, com< o fim de escla-recerem o caso da creança estrangulada.

O resultado dessa diligencia veiu,. porém,-trazer á luz talvez um outro caso de i-iifàn-ticidio.

A policia investigando, descobriu uma moçaque se acha agora na Maternidade e quelá chegou dizendo estar grávida de seisimezes, tendo os medicos apurado que setratava dç um parto recente.

Em casa da parturiente á rua da Piedade,em Botafogo, foram1 apprehendidos um' cober-tor e um pedaço da placenta.

Tudo isso foi Jevado para exame no gabí-nete medico legal.

A pessoa de quem se suspeita será exami»nada amanhã.

Oui a policia atirou no que viu<c matou, oque não viu?

GUMMÜNÍGÃDÓS "'

_V .\ vi- ST Tb

pleito.Por vezes apartes calorosos, pró e con-

tra, interrompem o orador. •

O Sr. Costa Ribeiro esgotou a hora.A sessão da Câmara terminou ás 17 ho-

ras.Amanhã deverão oecupar a tribuna, fa-

Iando sobre aposentadorias, o Sr. Valois dcCastro, e defendendo o Sr. Edwiges (clcQueiroz, a propósito da suppressão da Es-cola Agrícola da Bahia, o Sr...Victor da Sil-veira.

O Sr. inspector das Estradas communicouao Sr. ministro da Viação ter sido inaugu-rado o trecho férreo de Aracaju' a Rosa-rio. da linha de Timbó a Própria.

Uous muares dão causa aum desastre

A MERCÊ DO ACASOO guarda civil de ronda á Cenrtal frio

Brasil, vendo pela attitude irresoluta _ deuma pobre senhora que cila desconhecia ologar onde estava, levou-a para o 14" dis-tricto, onde ella declarou o seguinte:

Chamava-se Joanna Tokasski e viera pa-ra o Brasil como immigrantc cm companhiade scu marido José Tokaski, estabelecer-sena colônia Maná. • _

Em janeiro ultimo este morreu assassinadocasualmente por um1 seu patrício.

Foi embarcada para esta capital pelo di-rector da colônia, sem dinheiro, e sem' co-nhecer aqui ninguém, afim' de seguir paraCurityba, onde tem irmãos.

A' vista disso o Dr. Sylvestre Machadomandou apresentar por officio á central daPolicia, Joanna e seus filhos Paulo, Brunoe Zigman, para ali receberent destino.

A TRAGÉDIA DA RUA JANUZZI

Otenente Paulo querdizer a verdade!

Será verdade?O Dr. Franklin Galvao, delegado do 10"

tistricto, recebeu uma carta do tenente PaulnMedindo uma audiência para dizer a "verdade"sobre c infanticidio de que é aceusado.

Em vista desta carta, não foram remettidosto juiz competente os autos desse processo.

O Dr. Galvao marcou uma audiência para-egunda-feira, afim de tomar as declarações¦M iá celebre temente.

Unia carroça cae num bar-ranço e vae parar num

quintalPila ladeira de Paula Mattos, descia hoje á

arde, a carroça n. 4.50C, guiada por Joaquimnmtnta da Motta.Súbito espantam-se os animaes, que aos cor-Cr'J.os desataram a correr ladeira a baixo.O carroceiro não pôde conter os muares.[m dado momento o vehiculo preeipita-se, por•O barranco indo cair no quintal da casa n. 3111 rua S. Domingos, espatifando-se de encontroa «ma caixa de água.N»o houve, felizmente, damnos pessoaes..oaquim Pimenta, vendo o perigo que o cer-•*»*. abandonou as rédeas dos animaes, que ni""•fua. ficaram feridos.A policia do t." distrieto e.itet»--no local.

AS COMMISSÕES DA CÂMARA

Vão se acabar as aptrsentadorias e as

reformas espeeiaesSob a presidência do Sr. Homero Baptista cs-

teve reunida a commissãò de finanças ás 14 i]_horas. ,r

A requerimento do Sr. Torquato Jloreira, acommissãò, unanimemente, manifestou-se ncsentido de. cm vista da situação que através-samos, acabar de vez com os favores das apo-sentadorias de todas as inactividades, quer civis,quer militares. .... j -

A commissãò, dc ora avante, so atlendera.para as aposentadorias, ao texto da lei geral queas regula. .„ ,

Haverá uma nova reunião amanliu, as t0 lio-ras na qual o Sr. Manoel Borba lera o scu votocm' separado sobre o grande empréstimo.

O CASO DE PERNAMBUCO

DiscaíeL 10 os' Srs. AristarchoLopes e Cesta Ribeiro

Ai eleição de um deputado pelo 3" distri-cto eleitora.' de Pernambuco levou, hoje, ,átribuna da Câmara dos Deputados dous repre-sentantes de Pernambuco: os Srs. AristarchoLopes e Costa Ribeiro. Ambos analysaramo .pleito detidamente c se aespraiaram cmconsiderações de ordem geral, demonslran-do que 10I candidato Gonçalves Maia foi oeleito e que o Sr. Nicanor Nascimento nãoconseguiu,' por mais que tentasse, provar ocontrario.

O Sr. Costa Ribeiro,- que falou por ulti-mo, esgotando a hora, analysou acta poracta, reportando-se sempre ao parecer e aovoto em separado c ás próprias actas, como fim de deixar evidente que cm nenhumahypothese poderá ser reconhecido o Sr. Ser-glo de Magalhães.

O Sr. Aristarcho Lopes foi sempre muitoaparteado, o mesmo não acontecendo ao Sr.Costa Ribeiro, que falou depois de se haverannunciado haver a maioria aberto a que-••'io.

municação do Cattete, de que o presidenteda Republica tomou enérgicas providenciasno sentido de dispersar ds fanáticos e ga-rantir a vida e a propriedade dos habi-tantes dos municípios ameaçados.

E a respeito do Contestado?Nada. Continua tudo como dantes.

Informações que conseguimos co-lher á ultima hora

A" despeito das informações officiosas, quenos foram1 fornecidas sobre o Contestado1,,soubemos que têm sido trocados vários te-legrammas a esse respeito entre o ministroda Guenra; e os commandantes da (décima pri-meira e décima segunda regiões militares,com sédc, respectivamente, no Paraná eRio Grande do Sul.

Soubemos também que as forças que seacham- 110 Paraná, sob o commando dogcnral

'Mesquita, não insufficientes para darcombate aos fanáticos, ..ão só pelo seu juimero diminuto, como pelo percurso que temde ser feito até onde se encontram aquclles, que são em numero de 4.000 approxima-damente.

Quanto ao 2.° regimento de artilharia demontanha, que se acha no Paraná, iníor-mam-nos que, das nove baterias que possue,seguiram! apenas para os sertões duas outres, levando insignificante munição.

O general commandante da expedição, ain-da segundo" as mesmas informações, parareunir un. effectivo de 2.000 homens, teveque lutar com, grandes difficuldades. pediu-do auxilio ao cotnmaiiclante da décima se-guhdà região, no Rio Grande do Sul.

ria Sow_aFundamcntiindo hoje um projecío

'de Ipisobre instrucção publica, disse, ria Câmarados Deputados, o Sr. Monteiro de Souzaque parecerá estranho venha agora apre-sentar um,projectò clc lei; fal-o, porém, pro-.positadaménte, para que a Câmara, _u-rante a apuração da eleição presidencial,aprecie as suas idéas.

Logo que terminar essa apuração, vol-tara a 'pedir a discussão do seu projectò,.que tem o alto escopo de dar combateao analphabctismo.

A Constituição nfio tolhe á 'União o di-reito de se preoecupar com a educaçãonacional, com o propalar c diffundir a in-strucção.

Pensando que é serviço da maior valiacontribuir para eliminar o análphabetismoque domina as nossas populações, formulouo projectò que apresenta á consideraçãoda Câmara e ao qual se reportará, nova-mente, em oceasião opportuna.

O CASO DA USINA «PUREZA»

Em S. Fidelis do Esladodo Rio

Segundo soubemos ás 15 horas, algo deanormal se passou hoje. em S. Fidelis, noEslado do Rio.

Uma autoridade, acompanhada de força pu-büea, atacou a Usina da Pureza, em depositopor ter sido penhorada, commettendo depreda-c.ões e ss apoderando de machinismos.

i\a & economia easúv^

$&s\os4fc vomito:

umes li:no=:

O caso do RealengoAcompanhado de seu advogado, Dr. Octa-

cilio Camará, compareceu hoje á 3o delegaciaauxiliar José Ramos, aceusado de ser, indire-ctamente, o causador da morte de Judith.

Ramos prestou declarações, confirmando asque publicámos hontem.

A exhumação realisa-se amanhã, sendo aautópsia feita pelos .médicos Drs. Dantas Sal-'rs e Elvsio do Couto.

3_s 'pTomoçci-S uo Su.fd.oA' ultima hora, fomos informados de que

a commissãò de promoções 110 Exercito, ape-zar de não dar conhecimento de sua resolu-ção, por falta dc esclarecimento numa questãode antigüidade, tinha feito as seguintes pro-postas:

Arma de engenharia: a coronel, por es-tudos, um dos tctientes-roroneis A. Vieira Leal,Felix Fleury de Souza Amorim c José Ca-lazàhs; a tenente-coronel, os majores An-touio Mariano Alves de Moraes, Ayres Mo-raes Ancora e Marciano de Oliveira Ávila;a major, os capitães Alfredo Malan d'An-grogne, Thcodomo Toscar.o dc Brito c Af-fonso Celso de Assis Fernandes.

O vapor "Pinto'1 ficou preso

em um banco de areia

Perderam-se 410 toneladasde sal

Ao entrar hoje na.Barra de Itajahy, confor-me communicou a Repartição Geral dos Tele-graphos, encalliou em um banco de areia ovapor Pinto, de propriedade da firma AlvesVasconeellos & C, que o tinha arrendado aosSrs. Vieira, Araújo & C.

O vapor Pinto vinha de Cabo Frio, carre-gando 490 toneladas de sal, consignadas aosSrs. Souza Mattos & C, desta praça.

O carregamento do Pinto, que estava esti-mado em 35:000S, parece todo perdido, em vis-ta das condições em que se deu o encalhe.

Segundo nos informaram, os Srs. SouzaMattos & C, tinham segurado toda a cargajustamente por 35:0005000, na Compacta dosVarejistas.

O Sr. presidente da Republica assistiu hojeá tarde, com sua Exma. senhora, a umasessão de cinema, em que yfoi cxhibida a fitada viagem a Angra dos Reis e inauguraçãoda Escola Naval na Tapera.

"_íomcatÕ.s Tjata a &_co.a c\o &_\aào-»t&avoT

Por uma portaria dc hoje do Sr. ministroda Guerra foram nomeados interinamentepara a Esco'a de Estado-Maior: major Ray-mundo Pinto Seidl, professor da quarta aulado l.o anno; major Thomaz Epiphanio Gui-marães, professor da primeira aula do 2."anno, e primeiro-teneníc José Gay, proícs-sor da quinta aula do 2.° anno.

O BICHOJF ara amãnl_S:

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Enterites e moléstias da pelleOs mais recentes estudos teem demonstra-

do que o nosso intestino é o logar onde se-produzem as ptitreíacções que são as causas)das enterites e cÜarrhéas.

Essas putrefacções, envenenando o orgtf;nismo, são causa dc numerosas moléstias dapelle: botões, vcrmclhõcs, cezemas, etc...tpie são tão freqüentes nas pessoas que sof-fiem dc enterites.

O LACTEOLr supprimindo as putrefacçjes,-cura a enterite e todas as moléstias da pelleque ella determina.

Page 4: ?TTJMF.T?0 AVDTjSO lOO Kf=!. A Noite vae tentar a primeira ...memoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1914_00884.pdf · porém, como a situação do Brasil tivesse agu-çado o appetite

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4 A NOITE Sexta-teira. b cte Junho de 19Í4

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Da platéarevista Sí0 Gabirú"

Guarda Nacionale a

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••' Na revolta de 93, guando mais intensa•tra essa luta fratricida, Arthur Azevedo, de•çollaboração com Moreira Sampaio,, fez uma

..interessante re-.vista, que foinum dos thea-tros desta nos-sa Sebastianopo-lis representadacom suecessonessa lépoca

Denominava-ce «Pum!».

Havia,* porém,pa revista umnumero, quedesde - logo, al-voroçou officía.lidade e solda,dos da nossabriosa milicia,-então pagandocom as suas vi-das pesado tri-buto em defesada causa dale-galiçlade, amea.cada com o mo-ivimenlo revolu.çionario da Ar-itnada Nacional.

HBHHH ¦ 1,Era ° «ue~* -¦ -** criticava o re-' :0 actor Alberto Ferreira, crutamento, emmo papel de "officiá ique apparecia|jf de brincadeira um moleque

_._.._ .* " muito retinto e[pernóstico perfeitamente vestido de guardanacional e que dizia claramente: «Não me.•xam commigo porque sou da Guarda Na.çitíná».

Um clia os membros dessa corporação rc-solveram assistir á representação da «Pu'm!»,e encheram platéa, camarotes e galerias.

.Como podia advir dahi alguma perturba-ção da ordem, necessária ao governo eni mo-'mento tão diíficil, qual o que atravessava,ie, mais ainda, 'tratando-se de ,uma corporaçãoque, como o Exercito, estava em' serviçoactivo, defendendo o governo constituído,a policia daqueíla época entendeu-se com osaudoso Arthur c conseguiu que elle man-dasse modificar o fardamento, do soldado•e mudasse a phrase que o actor que orepresentava dizia, para: «Não mexam com-migo qiiçcu sou da Guarda... mareia!»

E, continuou.' então, a «Pum!», a sua car-¦reira triumphal.

Agora, acontece com a revista que J.Brito escreveu, e que com suecesso está sen-do representada no S. Pedro, «O gabiru'»,O mesmo que se deu com «Pum!».

Ha nella um numero, que, apezar Ho autorda peça ter declarado ha dias na «A Noti-cia»: «...Em scena não ha o uniforme daGuarda, nem se allude, vagamente que seja,aos officiaes da nossa milicia cívica. O quefia é o seguinte: uma critica á abundânciado nickel e á escassez do papel'-moeda: haum personagem, o próprio «Papel-Mocda»,aiie mostra as tres notas que ainda tem':lima cm' circulação, uma recolhida e -uma'alsa... A nota em circulação é representadajor um officiai da activa... e a nota falsaí>or um officiai, que se diz «de brincadeira».Ora, sendo a Guarda Nacional uma oorpora-cão respeitada e seria, nunca me passoupela cabeça que alguém pudesse attribuiressa «piada» da «brincadeira», aos dignos ofjficiacs...» -- embora essa explicação — feza Guarda Nacional quasi toda se movimen-

!.tar.Assim, hoje, como hontem, a policia faz

o "autor mudar apenas algumas palavras doseu personagem, pois que sobre o farda-¦mento nada podiam elles dizer, tal a sua 'dis-

semelhança comi o que vestem os officiaes,dà briosa corporação.

Em vez de «sou officiá de brincadeira--*,diz o actor «sou officiá... distineto», e, maisadeante, substituindo a phrase «sou uma'nota farsa», profere «sou uma nota., chie».

Isso ttrdo exigiu a policia, porque os offi-.ciaes da Guarda estavam se exaltando...

Deante disso, o autor do «O gabiru'», deveestar satisfeito com o mal comprehendidoamor próprio des officiaes da Guarda, queassim lhe fizeram! á peça maior reclamedo que já vinha tendo. ; ,

As primeiras«A presidente», no Apollo i ' i

Abre-se hoje o Apollcj e nelle se estrearáa companhia Adelina'Abranches, que vi-•nha trabalhando no theatro Recreio.

A peça a reprcsentar-.se;, é «A presidente»,dc Maurice Hennequin e Pierre Weber, tra-ducção autorisada, de Armando Rego.

Essa peça, que ultimamente foi repre-sentada com suecesso na Europa, vae aquiá scena pela primeira vez.

Na «A presidente» estréa O conhecidoáctor Pinto Grijó. . ,

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aqui no Rio um programma excellente, queha dias demos.

Como se sabe, Alberto Nepomuceno prestao seu concurso á nossa distancia patrícia,dirigindo a grande orchestra de' professores,que vae acompanhar a audição de HeddyIracema.Concertos synrph-onicos

Já está marcado para o dia 11 do cor-rente inez, ás 16 horas, o concerto da So-ciedade de Concertos Svmphonicos, corre-spoiidenie ao mez corrente, que se deverealisar no theatro São Pedro.

No próximo dia 10 effectuar-se-á, notheatro Municipal, o concerto da eximia pia-nista brasileira Antonietta Rudge Miller.

VariasFicou transferido, para quando for annun-

ciado, o beneficio que o conhecido ensaia-dor da companhia do theatro São Pedro,Avellar Pereira, devia realisar no próximodia 11 de junho.Patrocinado pelo actor Alfredo Silva,

Novidadesr! iBastos Tigre faz revista

Uma boa noticia para o nosso publico'.'Bastos Tigre, apreciado humorista, homemtíe letras conhecido, está fazendo uma rer.vista, que, certamente, fará suecesso.

Essa peça irá ser representada no theatroÍS. Pedro, pois que Bastos Tigre a está-fazendo, devido a um convite que lhe fezjo seu empresário, o José Loureiro, since*j a-amente empenhado em^ ique os bons escripto-,res theatraes saiam do ostracismo, em' que! se têm mantido.

¦ Assim, em breves dias apreciaremos umaboa revista.

/ '— No Palace Theatre, vae estrear breveuma companhia hespanhola de zarzuelas «chí-cas», composta, na sua maioria, dos antigoselementos da companhia Mercedes TressoPs,

•que trabalhou ultimamente aqui, no Recreio.Pelos theatros

Rio Branco X.Em «reprisay e a pedido geral, vae hoje

:no Rio Branco a interessante revista deZéantone «Os cinco sentidos», que tem uns• deliciosos números de [ musica do maestro

1'PauIino Sacramento.São José"

Repete-se hoje a engraçada revista de AI-varenga Fonseca c Armando de Oliveira«Chuá!», que vem dando ao theatro S. Joj-sé esplendidas casas.Palace

E' magnífico o programma de hoje doelegante Palace Theatre.

Além dos importantes números, que se vi-aíham exhibindo todas as noites, ha inte-ressantes estréas, que tomam o espectaculodo Palace verdadeiramente attrahente.São Pedro

Rcpete-sc hoje no S. Pedro, a engraçadarevista de J. Brito «O gabiru'», que tem aattracção de tres importantes números do'Palace: «As 7 Yorkshire», «Troupe Mallet»e Beatriz Cèrvantçs, bailarina hespanhola.Apoüo

Realisa-se hoje no Apollo a primeira•representação da esplendida peça «A pre-(sidente;, em que estreâ o actor Grijó.

Pelos cinemasParisi-ínas',

#0 fogo e a pallia»; grandiosa tragédia

Rtizqrri annos hoje:Mine. Dr. Aarão Reis.O Sr. Julio Pinicntel.,() Sr. tenente- Quiri|íò* Curvcllo. ¦ i Ê<O Sr. Ajax Fonseca Màfchadõ.O ncadeyiiicq Sr. Oscar dc Souza Pereira.,—Recebeu hontem muitos cumprimentos' -por;

¦notivo do seu anniversario natalicio Mme..,Am*tria Paixão, mãe do nosso companheiro OswaldoPaixão.CASAMENTOS¦*-¦•*— ¦¦" - ——- -M- V. --' '!

No dia 20 do.corrente realisa-se o "casamentodo Sr. Dr. Josino de Araújo Medeiros com asenhorita Aida de Miranda Monteiro-Manso.—iRealisou-se hontem p casamento de Mlle.Maria Eulalia Leal com o Sr. João BaptistaGonçalves, funecionario do cartório BelisarioTavr-ra.

Mlle. Maria Eulalia Leal e filha do antigofunecionario de policia, Sr. Alipio Leal e deD. Leonor Leal.

O enlace rcalisou-se na 2" Pretória Civel, ser-vindo de testemunha por parte da noiva, o Dr.\rmatido Leal e por parte do noivo, o Sr. JoséBaptista Gonçalves.

Findas as cerimonias, realisou-se na residênciada noiva, á rua.S. João Baptista 11. 48, uni jan-tar, tendo á;_ noite logar as dansas, que se pro-lóngàram até ás primeiras horas da madrugada.FESTAS

O Club Fluminense abre depois de amanhãos seus sal6es para o grande festival de cari-dade. em beneficio de varias obrns pias da pa-rochia dc S. Joaquim.PIC-NIC

\íé

SO'

ARTIGO FINO

Realisa-se amanhã, na Tijuca, odo Bloco Esperança.C.ÓMMEMORAÇ0ÈS

'pic-nic

Em homenagem ao seu presidente de honra,o saudoso desembargador Lima Drummond, aAssociação Brasileira de Estudantes realisahoje, á noite, uma sessão solemne no Institutoda Ordem dos Advogados.

Será orador o Sr. conde de Affonso Celso.VIAJANTES

São esperados nesta capital, por todo este mez,:i bordo do " Prisia", de regresso ck sua via-gem á Europa, o Sr. Alexandre Gasparoni, nos-50 collega director do " Fon-Fon", e sua Exma.familia.

—Chegou hoje do sul o Sr. Dr. Balbino Mas-carenhas.

—O Sr. deputado federal tenente Mario Her-mes, partirá para a Europa no dia 8 do cor-rente.

—E' esperado amanhã da Europa o Sr. se-n.idor Alcindo Guanabara.EtxmF.RMOS

.Tem estado enfermo o Sr. capitão Carlos daSilva Reis, sub-secretario da Brigada Policial.Em sua residência o enfermo tem sido muitovisitado.CONCERTOS ,-. -~ U

•A senhorita _ Fanny Guimarães realisa ama-nhã, : na Associação dos Empregados no Com-mercio do Rio de Janeiro, o seu recital de piano,dedicado ao poeta Olavo Bilac.—No_ theatro Municipal a Sra, Hcdy Ira-cemá dá amanhã, á noite, o seu concerto. .'.MISSAS ¦

,¦ a2xx:-:"¥ C ^^ a ^Wo^*"' -, .'. tT-**.. ¦¦¦::-'¦'-¦¦¦.¦' -¦¦¦¦: ^•fcfcr*-il -'- ¦ -• • Va: ¦.-.-¦•-•¦'-jk,-1-¦'-

^y ¦zox-s<>#r.-xxacz:.. . ¦ 'y-yyA^tamÜÊaaafaA, -T» --, -,

I WÊÉÊ^z^ '' ' 'sà&K V' PflKo

|B|ÍP: SWpÍ-1^ ..:• ¦;.'.; • -^fefè^íjflS&SfiS—xíamiaaaaa—V^ ¦ llfll C_ "~1 1 ~t' B r"*g-»» ^1P" ^' W*A-V , .

Instantâneo aa experiência feita pelo Sr. Paulo Rosenfal,sabbado p. p.

Na egreja de S. Francisco de Paula será rc-sada amanhã, ás 9 11 -2 horas, a missa de 7° diaDor alma da Sra. D. Carlota Maria de JesusBomtèmno.

.O qqdi

PARA S. JOÃOfc

CENTRO LOTERICORua Sachet, 4, antiga Nova do Ouvidor

Não podia estar melhor o numero doFon-Fon!» de amanhã, cheio de matéria in-

teressante e opportuna, de lindas gravuras,de bonitos versos. A revista de Gasparonie Foglíani cada vez mais se consolida nasympathia publica.

Da delegacia para apadaria e dahi para

o mundo...¦I, as——.

Uma quadrilha de ladrõesconsegue f lígir do

xadrezHa .tempos noticiámos ter a policia ido

23° districto conseguido descobrir uma qua-drilha de ladrões cuja especialidade era ti-rar bronzes dos carros da Central.

Os principaes membros da quadrilha, queeram Manoel Felinpe Gomes do Nascimento,Antônio da Silva Ramos, Domingos Franciscoc José de Oliveira, estavam no xadrez.

Alii tambem1 se achava o ladrão João Fran,-cisco, aceusado de outros roubos.

A delegacia do 1Z° districto funeciona porcima de uma padaria, em' Madureira.Esta madrugada os ladrões conseguiram'

arrombar o xadrez, e, por meio de um len-cól, passaram para um' monte de lenha edahi caíram no mundo.

Pela manhã a policia encontrou o xa-drez arrombado e deu por falta dos presos.

Já foram iniciadas diligencias para a ca-'ptura dos meliantes.

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O auto 6o9 atropelaO chauffeur foge

Logo ás primeiras horas da manhã dehoje, ao passar pela rua S. Francisco Xa-vier, o auto n. 009 atropelou o menor de12 annos Waldemar Figueiredo Bastos, re-sidente á piesma rua n. 500.

Percebendo o desastre, do qual fora ounico responsável, o «chauffeur» imprimiumais velocidade ao vehiculo, fugindo ,as-sim á acção da policia.A delegacia do 15° districto teve scienciado acontecido, e o -menor, que está levementeferido, foi medicado pela Assistência Mu-nieipal.

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Heddy IracemaE' amanhã que se realisa no Theatro Mu-

nieipal a audição da nossa distineta patfí-cia, a celebre soprano Heddy Iracema, queorganisou para esse seu primeiro concerto

vae realisar-se no theatro São José, no pro-ximo dia 21, cm «matinée», um espectaculoem beneficio da familia do saudoso tenorbrasileiro Luiz Paschoal, ha pouco fallc-cido.

Ficou transferida para o próximo dia10 a estréa no theatro Lyrico do illusio-nista Watry.

A graciosa patrícia Maria Lina faráno dia 9 do corrente seu beneficio no Pala-cc Theatre.Espectaculos para hoje:

São Pedro, «O gabiru'»; Apollo, «A presi-dente»; Palace, variado»; São José, «Cliuá!»;Rio B-ranco- «Os cinco sentidos».

0 caso úo Realengoa:

Uma rectificaçãoProcurou-nos hontem o Sr. Francisco de

Vasconcellos Ramos, irmão do aceusado JoséRamos. O Sr. Francisco veiu nos di/.cr nãoser exacto que ellc houvesse dito certas cou-sas contra José. Acha, pelo contrario, queseu irmão sempre tratou bem: a amante c asfilhas desta.

O Sr. Francisco declarou-nos mais quenão mantém relações dc amisade com José,mas que, não obstante isso, geria ha dousannos-a sua. olaria.

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22 Uruguayana 22_Entn: Sete de Setembro c Carioca

Foot-BallO NACIONALISMO SPORTIVO ¦

Rendendo as nossas mais sinceras homenagensao espirito de nacionalidade que o nosso illns-ire collega do f'0 Imparcial" revelou na suabrilhante nota sobre a organisação do "scratch"earioca para os jogos internacionaes, sentimoshnmenso discordar de sua opinião, embora onosso procedimento incorra em antipathias eanimosidades, uma vez que o do collega " foiobjecto de commcntarios os mais sy-mpatliicospor parle dos "sportmen" carioca*",

O nosso collega deseja que o " scratch" ca-rioca, para honra nossa, seja constituído única-mente de elementos brasileiros e cita.entre outros'teams" estrangeiros que nos visitaram, c daArgentina, dizendo-o organisado só com argen-tinos. Nós, ao contrario do collega, não temosonienor desejo de ser jacobiuos em "sport",não nos movem absolutamente exagerados pátrio-tisinos, cm terreno tão fora dessas cogitaçõésiNós, que assim pensamos, pedimos permissão aodigno collega para informar que o "team" ar-gentino nunca veiu ao Brasil constituído apenasdc argentinos. Sem já nos referirmos ao factode serem os famosos Brown descendentes de in-glezes, como entre nós os Pullen, os Robinson,os Hime, etc. (Harry Robinson nasceu á ruadas Laranjeiras); asseguramos que o "leam"argentino trouxe um ou mais inglezes genuínos— á memória nos falha um pouco — inglezesde verdade, nascidos na Inglaterra, e que eonti-miam a guardar a sua nacionalidade, o seu ídio-ma e os seus hábitos.

O, notável '"team" sul-africano, que lia tem-pos fez uma gloriosa "tournée" pela Americado Sul, cm sua maioria era composto de inglezesda Europa.

Eahi estão dous exemplos contrários ás idéasdo illustre collega.

Mas, para serem justas as considerações do"O Imparcial", nos jogos que se realísam entreRio e S. Paulo, por exemplo, elle devia quererque o "team" de S. Paulo só fosse constituídode paulistas e o nosso de cariocas. Não nosconsta, entretanto, que por isso já se batesse 9collega, quando, si assim procedesse, obedece-ria á mais natural das razões da lógica. Si num"match" Brasll-Argentina (brasileiros contraestrangeiros) o nosso "team" só deve ser consti-tuido de brasileiros, é lógico que num "match"Rio-S. Paulo, elle só poderá compor-se de ca-riocas.

Temos ainda uma despretenciosa consideraçãoa offerecer: si os " teams" representativos in-glezes só são constituídos de inglezes, é porqueestes são os melhores jogadores de foot-ball domundo; são os melhores e cm maior numero;ora, si elles são os melhores, para que chamaremallemães, 'Yan-ozes ou suissos em seu auxilio?

Antes de findar cumpre lembrar ao collegaque é habito nosso, nos jogos internacionaes,formar os seguintes "scratches": de estrangei-ros (em que jogam os estrangeiros domiciliados110 Rio), de brasileiros (em que só jogam brasi-leiros) e este é o caso cm questão, e do Rio (emque jogam os melhores elementos da Liga). Jávê o collega que o seu desejo tem sido sempresatisfeito: lia um jogo somente contra brasilei-ros.

Pedindo-lhe desculpas, saiba o nosso prosadocompanheiro dc campanha, que brilha tanto- no"O Imparcial", que estas nossas notas desrtli-nliavadas não visam sinão expor a opinião mo-desta de quem ha longo tempo se vem batendopelos "sports" athleticos entre nós.

JOSÉ' JUSTO.OS "MATCI-IES" DE DOMINGO ...

ln DIVISÃO -X'>?

Flamengo-S. Christovão, no campo do P»o-taiogo, a rua General Severiano.."Referees" — primeiro "team", CarlosVillaça; segundo "team", César Gonçalves.

Representante — João Teixeira de Carvalho.Rio Cricket-Paysandú, no campo do Rio Cri-

ckel, á rua da Constituição, Nictheroy."Referees" — i° "team", Mario Peruam-buco ; 2° "team", Luiz C. Mendonça.

Representante da Liga — Mario Pernambuco.Avisamos aos leitores, que quizerem assistir

a_ este" match",que não haverá 20 "team", pornão concorrer o Paysandú com esta classe naLiga, e que logo depois de chegarem a Nicthe-roy, tomem o bonde de S. Francisco.

2" nvisÃo '¦¦T-^'Bangú-Mangueira, no campo do Bangú, na es-

tação deste mesmo nome, ramal de Santa Cruz.Estrada de Ferro Central do Brasil.'•Referees" — iu "team", Htigh Graham:i0 "team", Antônio Skibin.

Representante — Andrew Procter.- Paulisrano-Andarahy, no campo do Carioca F.C„ á estrada D. Castorina, Gávea."Referees" — 1» "team", Sr. RodolphoPaes de Figueiredo; 20 "team", Sr. RomeuPAmbrosio. .

Representante — Esnesto Loureiro.3" DIVISÃO

Villa Isahcl-Palmeiras, no campo do primei*-•:o Jardim Zoológico."Referees" — Guilherme Pastor e G. Epindola.

Representante — D. Olvmpio.Icarahy-Cattcte, no campo do America F. Crua Dr. Campos Salles n. 11R."Referees" — Porto Carrero e Fausto Feieira.Representante — Arlindo Bastos.Os "teams" prováveis da 1" divisão serão:HametiRO —, Brcmo Abena, Giebert, NervMieton. Gallo, Ângelo, Orlando, Joca, Z. Piiro. Ricmcr e Raul.S. Christovão — Cardoso, Durval, Othclr<o|[o 1. (.autuaria, Barroso. A. Alves P Sar.tos. Pederneiras, Rollo e Svívio.Kio Ciickct — Lervis, Macfarlane, Foy. Neville, German, Tulk, Carrick, Reid, TáhvakciBrewerton o Wilson.

_ Paysandú —- Ilarri Robinson. C. Viàtina.ClaiiSmart. doteilrr. Sydtiey. Patvlsoa Monk Pa*•"••¦ Gillnn. Ltslr <¦' Ha>ri.« X '(|---ii

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DIRECTORIA GERAL DOS CORRES

Concurso para prati-cantes

As provas escriptas do concurso para praticai,tes de 2" classe e das agencias da estação Ctri-'.ral c de Cascadura, da Repartição Geral doiCorreios, terão inicio, domingo, 7 do correnitás 10 horas, no edificio da Escola Polyteclmin'O "Diário Officiai" e os jornaes de domiü'

go, publicarão o numero da inscripçfw dos tar*.lidatos que serão chamados nesse dia.

INGLEZ PRATICO: Mr. Art!ecciona particularmente no Collegio "Helioi1

de manhã e á noite á rua Souza Francen. 143 (V. lzabel.)

raso

O Sr. Gallct, cabo tle policia junto»'commissariado de Neuilly, por cerca defe'ta annos não tinha noticias dc um seuirmão, ...que se ausentara de Franca logo.após o serviço militar.

Depois dc-muito¦"•firocurado e a -tio,fora -este ultimo • julgado já morto de-de(muito tempo.

Em desespero de causa, porém, o Sr.Oal-let se dirigiu ao Sr. Remarei, secretariodo grupo espérántista dc Saint Denis, e porseu intermédio foi o facto commimicatlo atodos os correspondentes de sua sociedade',são elles mais de dous mil espalhados pórtodo o mundo, e então, ha poucos filas,para grande alegria de toda a sua família,loi o Sr. Oallet informado pelo esperantistiBrisbanne (Austrália) de que seu jrmãoaln-da era vivo.

Na mesma oceasião em que recebia esticommunicação çhegaya-lhe tambem umacar-ta do irmão desapparecido, que dizia estarcm Fig-Trec-Crcck, perto dc Brisbanne,cul-tivandò canna dc assucar com seus cinco fi'lhos.

E' excusado dizer que o Sr. Gallct s(tornou adepto fervoroso, do Esperanto.

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Centro Artístico Juventas'Amanhã, ás 14' horas, será inaugurada1

IVi Exposição de Arte do Centro ArtisM-Juventas.

Como as precedentes,- a exposição d*;amanhã terá certamente uma animadora coícorrencia.

A exposição está installada na Associaçãodos Empregados no Commercio, lado «'rua Gonçalves Dias.

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Consulfonío MedicoUm leitor d'A NOITE. — Recebemos»

seu livro que, aliás, conhecíamos. Mjssua lembrança e a sua espontaneidade»reciam bem uma referencia. Apenas agu'dávamos para fazer isso em um artigM;opportunamente sairá á luz, a respeitoassumpto explanado no seu livro.Agradecido. ,viMlle. I. de Alencar, - Cabe ao rncw

assistente determinar o numero de injWnecessárias.

Sr. A. Andrade. — Sim, senhor.Sr. J. de Faria Lemos. - a) mandar J.aminar o sangue; b) repousar-sc l°"?c i,',

seus negócios — fora daqui; c) tomarriliòs dc mar si houver mar no loíjar ponde tor. Si não houver, passeios ein w*tanhas; d) bòa hygiene, boa alimengtranquillidade c rnão tomar o menor remjoa não ser uns purgantes ligeiros (xdc sódio 25--30 grs.), uma vez por ni«* .

Mine. Roland. — a) examinar o utero, jtomar Tubol; c) comer pouco c tro .

quatro vezes por dia. Evitar a cozinhaccza. Os seus repastos devem sei "L b ,((frugalidacie e dc fácil digestão. Susf^qualquer medicação do estômago, Fcl '„

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A NOITE r~'gextâ-íéfrií; 6 de:Juhho de ÍÔi4~

as suas portasás 9 horas

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Na secretaria serão entreguos aos Srs. sócios tres convites, n.edianteapiesentação do respectivo clistinctivo.

; Gustavo Braga, !• secretario.PREGOS DAS ENTRADAS

Cartão deingressona arcliib.incada dos sócios e noensilliamento ao Exmo. Sr. c sua familia

Cartão pessoal dando entrada na aicliibáncada dos so-cios e no ensilliamento

Archibancada geralbnlrada geralCarros de 4 rodas

Carros de 2 rodasCávallèiros

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VINHA - i, 6 ds íudFio de lill - AMANHAA's 21 horas em pontoGrande concerto com orchestra dada pela ceíeiire soprano iirasiíeiraHedy Iracema Brugeimann

Cantora das reaes Câmaras de SS. Majéstades os Reis de Wiirtember? eda Rumania. Prima domia do Theatro Real de Slullgart1—Beelhovcn — c Coriolano •, ouver-

turèipéja orchestra.II—Weber—Ária de Agatlia, da opera

i> Der Freisçhutz » « Ah! cho nonguinge il sonno »—Senhora HedyIracema.

III—Wagner—Ária de Klisabeth, daopera « Tannhauser > «|Sa'lved'Amom—Senhora 1-1 dy Iracema.

IV—Wagner—Bailada da upèra «Der(legende Hollander» ».Traft iih

das SçliinT» — Senhora Hedy Iracema.

V—Glinfca—. Kamarinskaya », fanla-sia sobre duas canções popularesrussas pela orchestra.

VI—C. Gomes—Ária de Yara, daopera « Lo schiavo » n Oh ciei deParahyba »— Senbora Hedy Ira-cema.

VII — Richard Wagner — •- Trame spela orchestra.

VIII — Nepomuceno -«0! Victima-ria», scena de Iskah 110 2- actoda «Abul ».

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Suecesso garantidoAsta Nielsen em uma s-rande tra-

geclia de amor, paixão e sofirimentos.Unia deliciosa comedia da querida fa-lírica Nordisk. Duas obras de artecm um sú programma!

Primeira parte:

A orchestra sob a direcção do maestro ALBERTO NEPOMUCENO •

PREÇOS DAS LOCALIDADES,: Frizns e camarotes de v ordem, C0S000Camarote;-; de 2-ordem, 3o«ooo ; Poltronas. 12^000; Balcões, letras A e b'8S000 ; üu'.ras letras, 6§oco; Galerias, filas A eB, ;,Sooo ; Outras filas, 2S000.'

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0 FOfiOE A PALHALindo drama, grandiosa tragédia

em tres longas partes, com 5S6 qua-dros, desempenhado pela grande ar-tista trágica dmamarqueza Asta Niel-sen.

Segunda parte:

EMFÍMSÕSL.Mimosa comedia em duas partes,com 298 quadros, da querida fabrica

Nordisk.Terceira parte:

THEATRO AP0LL0Empresa Theatral — Direcção José

Lomeiro

Companhia Adelina Abranches eAzevedo

HOJE «ft» HOJEPrimeira representação da celebre

peça em tres actos, original de Mau-rice Hénnequiu e Pierre Weber, vér-são braslieira, autorisada pelos au-tores, de Armando Rego

Theatro Rio EraccoAVENIDA GOMES FREIRE

Empresa A. QUINTELLA

Companhia nacional, sol) a dir«»«de Adolpho Faria—Orchestra soWregência do maestro 1'atlliii'J &'cramento

HOJE

Com vistas das gargantas graniticasem que se precipita o grande rio eu-ropeu.

Segunda-feira, mais um triumphoria Nordisk. com o drama — O BF-/ERRO DE OURO, trabalho deOlaf I-olus.

J\.

Toma parte toda a companhiaEsta peça foi representada 5oo ve-

zes consecutivas em Paris e no Thea-tro da Republica, em Lisboa.

« MIse-en-scène > de Machado Cor-ría.

Preços e horas do costume.

Domíugo— « Matiriée» ás 2 Iiora?

HOJE V5 de junho tle 1914

3 SESSÕES 3A pedido geral

3r,.32' e)33' representações d-i_^vista em tros actos. original de ZK!"'tone, musica de Pauíino Sacrameii"

III 111Peça inteiramente original. naop'j

nião unanime do publico e da '"'

prensa. . „,,,O Luar do Brasil: O Maxixe! w

tros números de successoi

,.

Em ensaios-O REI DO TÀNOjjjjrevista cm tres actos, erigiu*'Dr. Ataliba Reis, musica de Pa-J"1Sacramento, Costa Junior c- Poui"gos Ronue.