True Blood - Escravos do Amor - Capítulo 4 - Instinto Selvagem

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Temporada 01 Capítulo 04 Instinto Selvagem By We Love True Blood You wanna play hard, come on. Eric parou no fim do corredor, sentiu que passou por alguma coisa, só que foi tão rápido que não conseguiu focar direito. Olhou para trás e não viu nada. Se fossem os seguranças do prefeito boiola, provavelmente teriam reagido, pensou Eric. Caminhou novamente por aonde veio, farejou um perfume feminino de cheiro adocicado. Deu de ombros imaginando que deveria ser da secretária. Não queria passar nem mais um minuto naquele prédio e partiu para sua boate Santo Martillo. Chegou a seu escritório pouco tempo depois, ainda relembrando a reunião com Bill e o resultado desastroso. Quem aquele imbecil pensa que é para tratá-lo daquela forma? Procurou se acalmar e pensou que sua vingança contra Bill seria algo muito bem arquitetado, pois como todos sabem, vingança é um prato que se come frio. Estava tão perdido em pensamentos contra o prefeito que nem percebeu Pam olhando pra ele entediada. “Se você ainda fosse humano já teria morrido de uma úlcera, Eric. Faz dois dias que só te vejo irritado”, disse Pam. “Não pergunte!”, ele falou para encerrar o assunto, não estava a fim de discutir mais nada que envolvesse Bill de La Vega. Só existia uma coisa no momento que poderia fazê-lo esquecer do ocorrido por um tempo, e claro que Eric Colunga estava pensando em mulheres. Mulheres lindas, sangue e sexo. Ele precisava disso com urgência, se esperasse mais um pouco seria capaz de destruir sua boate e todo mundo que estava nela. O que não seria muito bom para os negócios. “Estou faminto, traga-me alguma coisa.”, ordenou Eric. “Vou pegar seu Tru Blood .”, disse Pam em tom irônico. “Ótimo, você sabe onde me encontrar... mas faça isso logo, não estou com paciência para esperar.”, ele avisou.

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Temporada 01 Capítulo 04

Instinto Selvagem

By We Love True Blood 

You wanna play hard, come on.

Eric parou no fim do corredor, sentiu que passou por alguma coisa, só que foitão rápido que não conseguiu focar direito. Olhou para trás e não viu nada. Sefossem os seguranças do prefeito boiola, provavelmente teriam reagido,

pensou Eric. Caminhou novamente por aonde veio, farejou um perfumefeminino de cheiro adocicado. Deu de ombros imaginando que deveria ser dasecretária.

Não queria passar nem mais um minuto naquele prédio e partiu para sua boateSanto Martillo.

Chegou a seu escritório pouco tempo depois, ainda relembrando a reunião comBill e o resultado desastroso. Quem aquele imbecil pensa que é para tratá-lodaquela forma? Procurou se acalmar e pensou que sua vingança contra Billseria algo muito bem arquitetado, pois como todos sabem, vingança é um pratoque se come frio.

Estava tão perdido em pensamentos contra o prefeito que nem percebeu Pamolhando pra ele entediada.

“Se você ainda fosse humano já teria morrido de uma úlcera, Eric. Faz doisdias que só te vejo irritado”, disse Pam.

“Não pergunte!”, ele falou para encerrar o assunto, não estava a fim de discutir mais nada que envolvesse Bill de La Vega.

Só existia uma coisa no momento que poderia fazê-lo esquecer do ocorrido por um tempo, e claro que Eric Colunga estava pensando em mulheres. Mulhereslindas, sangue e sexo. Ele precisava disso com urgência, se esperasse maisum pouco seria capaz de destruir sua boate e todo mundo que estava nela. Oque não seria muito bom para os negócios.

“Estou faminto, traga-me alguma coisa.”, ordenou Eric.

“Vou pegar seu Tru Blood.”, disse Pam em tom irônico.

“Ótimo, você sabe onde me encontrar... mas faça isso logo, não estou compaciência para esperar.”, ele avisou.

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Pam olhou com raiva, sempre tinha que caçar mulheres para Eric se alimentar.Era uma alimentação bem completa, sangue era só fichinha. Depois tinha quehipnotizar algumas das moças para não se lembrarem do ocorrido e saírem por aí dizendo que foram “comidas” pelo vampiro mais popular da cidade.

Mas ela não deixaria isso barato, sabia muito bem o que fazer nessesmomentos. Ontem tinha sido aquela dançarina da peruca ruiva e hoje quemescolheria? Apesar de tudo, era o preço que pagava por se fingir de lésbica.Maldita hora em que jamais assumiu seus sentimentos. O jeito era ficar ao ladodele sofrendo, seria pior ter que se afastar para sofrer mais ainda.

Pam não demorou muito tempo para encontrar a moça ideal para seu chefe.Essa parecia perfeita, pensou com um sorriso de alegria depois de vasculhar toda a rua. Caminhou até a jovem e com um simples olhar fez a mesmacaminhar junto dela até a boate.

Sem mais delongas, Pam mandou a moça entrar no escritório, sentou-se edisse para si mesma: “Coma essa, seu cachorro!”.

Não se passaram nem trinta segundos quando um urro enfurecido de Ericestrondou por toda a boate:

“PAM IZABELITA LERÕNHO! O QUE SIGNIFICA ISSO?”

Ela soltou uma sonora gargalhada, muitos se voltaram para ela no bar ondeestava sentada esperando calmamente a reação de seu patrão. Entroudevagar no escritório e a moça estava seminua, com um sorriso de orelha aorelha, se esfregando em Eric.

Pam havia escolhido uma moça magrela, com cabelos loiros sujos, um rostoencovado e mal vestida, o oposto do que normalmente Eric gostava.

“Por acaso você está me gozando?”, ele perguntou tentando se desvencilhar do abraço insistente da moça.

“Ah, Eric, dá uma chance, ontem você não foi tão exigente com aqueladançarina. Deixa eu te apresentar”, virou-se para a moça e perguntou: “Hey,qual o seu nome mesmo? Esqueci...”

 A moça continuou abraçando Eric de maneira possessiva, não queria largar dovampiro um minuto sequer, tentou beijar o pescoço, mas ele desviou nomesmo instante. Respondeu para Pam num tom de voz bastante excitado:

“Meu nome é Manuelita, eu moro aqui ao lado, sempre quis entrar aqui dentrodesse lugar chique”.

Eric estava impaciente e irritado. Dessa vez a moça tentou beijá-lo na boca, ele

não pensou duas vezes e a jogou nos braços de Pam ordenando:

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“Tire ela daqui imediatamente! E quando quiser ajudar ao próximo, mandepara o prefeito da cidade, ele sim gosta de fazer caridade.”

 Ainda rindo Pam tirou a moça do escritório. Pediu ao segurança que a levassepara fora e a hipnotizasse, não queria uma estranha dessas rodeando a boate

todos os dias. Apontou para uma garçonete de confiança chamada Paola, edisse para a moça ir até o escritório de Eric. Essa aí sem dúvida era do gostodele.

Eric já estava considerando sua noite perdida, depois da conversa com Billtudo estava nebuloso, e Pam ainda encontrava formas de irritá-lo ainda mais.Nem tinha jogado pedra na cruz, seu maker tinha feito isso na época e ele nemlá estava, mas pelo jeito pagava os pecados mesmo assim. Estava absorto nospensamentos, quando uma de suas garçonetes mais bonitas entrou no recinto.

Suas presas ficaram expostas no mesmo instante, passou a língua sobre elas

enquanto observava a moça desfilando até ele. Era alta, morena, lábioscarnudos e vermelhos, e com curvas que um homem adoraria se perder. Ericpegou a moça pelos braços, deu uma leve mordida no pescoço e lambeu osangue que escorreu pelo colo da moça, parando perto dos peitos.

Paola segurou nos cabelos loiros dele com força e soltou um gemido. Ericsorriu, em seguida apertando um botão em cima da mesa. No canto esquerdoum quadro bastante caro por sinal, se movimentou junto da parede, e umcompartimento secreto abriu. Ela arregalou os olhos assustada, nuncaimaginou que Eric tinha um local daqueles no escritório.

“É aí que você destrói o sonho de todas as mulheres?”

“Você por acaso é virgem?”, perguntou Eric com um olhar sacana.

“Claro que não, mas é que...”

“Então posso afirmar que não vou destruir seus sonhos, minha querida”,respondeu ele interrompendo a moça.

Não queria mais enrolações, a noite já havia sido enrolada demais. Sem

cerimonia, tirou a mini blusa dela e rapidamente o sutiã também estava nochão. Eric adorava a habilidade que tinha em desabotoar peças de roupasfemininas, anos e anos de treinamento. Apertou os peitos da moça com umadas mãos, aprovou, pois eram naturais. Odiava os artificiais, não dava paramorder, estouravam e já tinha tido situações constrangedoras quando eranovidade. O sangue continuou escorrendo pelo pescoço da moça, o peito jáestava rubro. Eric começou a sugá-los com vontade.

Paola sentiu as pernas bambas e caiu na cama, nem teve tempo de observar oquarto, apenas sentiu que caiu em algo macio, mesmo se tivesse batido nochão, estava amortecida de tesão. Ele observou a moça em cima da cama,

excitada e estendendo os braços pra ele, implorando por mais. Tirou àcamiseta preta, a calça jogou do outro lado do quarto. Não era todo dia que

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estava com cueca, então já estava preparado.

E mais uma vez ela arregalou os olhos quando viu Eric nu, sentiu vontade depegar uma fita métrica e medir o pinto dele, será que entraria? Pensouanimada. Estava prestes a descobrir, finalmente após anos servindo mesas e

clientes esnobes, estava se deitando com o vampiro mais cobiçado.

Eric virou a moça de quatro na cama, agora não estava mais com sede desangue, estava com sede de outra coisa. Colocou uma mão no quadril dela ecom a outra segurou seus cabelos, quando iria começar o serviço...

Uma imagem veio na sua cabeça, à moça desengonçada de ontem, dançando.Ele parou, balançou a cabeça, mas a imagem não ia embora. O que estavaacontecendo?

De repente ele olhou para baixo e não estava mais animado, tinha brochado.

Não acreditava no que estava vendo, simplesmente não levantava mais.Mesmo com uma mulher linda, de quatro na sua frente e pedindo para que apossuísse... Nada. E a imagem da moça dançando ridiculamente ficava na suamente, como foi pensar naquela coisa sem graça justo agora?

“Maldita dançarina”, ele gritou nervoso.

“Eric, o que houve?”, perguntou Paola impaciente.

“Hoje não dá mais, não quero”, tentou disfarçar.

“Como assim? Você começou...agora termina!”, ela se virou na cama e viu obrinquedinho todo mole, sem vida. “Não acredito, o todo-poderoso EricHenrique Colunga...brochou? E justo comigo?”

“Já disse que perdi a vontade.”, ele falou completamente desconcertado, nuncaimaginou que uma dançarina ridícula faria isso com sua reputação. Tudoestava dando errado esses dias, desde que aceitou aquele trabalho com ostraficantes.

Levantou a moça da cama, segurou-a pelos ombros e a hipnotizou. Mandou

que vestisse a roupa e jamais lembrasse que esteve lá. Era a primeira vez queaquilo tinha acontecido com ele, não gostaria de uma garçonete espalhandopara todo mundo.

Pior ainda seria aguentar as perguntas de Pam sobre o porquê dele mesmo ter hipnotizado a garota, afinal esse era o trabalho dela. Eric nunca precisouperder tempo com esse tipo de coisa. Agora lá estava ele, brochado,lembrando-se da dançarina e completamente arruinado moralmente... não tinhamais dúvidas, a dançarina tinha jogado alguma praga.

Mais do que nunca queria descobrir quem era aquela doida de ontem. Não

acreditava que tinha consciência pesada pelo tratamento que deu a ela, elenão tinha remorso e muito menos compaixão. Iria pagar de uma vez o que

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devia e estaria livre daquelas imagens. Se fosse religioso, iria procurar umpadre para se benzer.

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Sookita estava desesperada, será que Eric a tinha visto? Correu o mais rápidopossível para se esconder daquele vampiro amaldiçoado, apesar dele nãofazer a menor ideia de quem fosse, pensou aliviada. Ele jamais a reconheceria,ontem usou peruca e a maquiagem borrada escondeu seus traços, pelo menosacertou em alguma coisa.

Foi em direção à sala de Bill e falou com a secretária, que em seguida deusinal verde pra entrar, seu amado já estava esperando por ela.

“Minha querida, entre, estava ansioso esperando por esse momento”, disse Billcom um sorriso, se aproximando de sua namorada e dando um beijo casto em

sua testa.

Ela sempre gostou do modo que Bill levava o relacionamento deles, pareciamesmo que ele esperava pelo casamento para consumar a relação. Mas nofundo já estava ficando cansada de esperar. Há muito tempo escutava Tara eoutras amigas comentando o quanto era bom fazer sexo, e não teria problemaem fazer isso com o homem da sua vida, pensou.

“Também estava ansiosa para te ver, meu querido”, em vez de se afastar colou seus lábios no dele.

Bill retribuiu o beijo lentamente, ficou até surpreso com a atitude, pois elanunca tomou a iniciativa de beijá-lo. Segurou-a pelos ombros e a conduziu atéo sofá. Ela estava ofegante, excitada, queria colocar pra fora tudo o que sentiuontem, mas não podia.

“Seu bigode faz uma cosquinha engraçada.”, ela sorriu envergonhada.

“Isso porque você não viu o que ele pode fazer em outras partes do seu corpo,e não estou falando de cosquinha”, disse Bill sedutor passando a mão em seubigode.

“Nossa, Bill, se você encostar nessas partes acho que farei xixi de tanto rir...”,ela deu um tapinha nele.

“É por isso que gosto de você, Sook, sempre tão ingênua”

“Sim, Bill, eu sou ingênua, mas meu coração agora está acelerado, nãoconsigo me conter.”, ela pegou a mão dele e colocou em seu peito para elesentir os batimentos.

“Se eu ainda fosse humano tenha certeza que meu coração também estaria

assim.”

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Sookita não se conteve mais, jogou Bill para trás no sofá espaçoso subindo emcima dele.

“Me faça mulher, Bill, quero ser só sua.” diz ofegante, beijando-o no pescoço.

“Você já é minha mulher, querida.”, respondeu Bill, entendendo muito bem oque ela estava pedindo, empurrando-a levemente do contato íntimo.

Sookita não entendeu a reação de Bill, levantou-se e tirou o vestido brancoflorido que usava. Ficando apenas de calcinha e sutiã.

“Meu corpo não te agrada, né? O que tem de errado comigo? Por favor, mediz.”.

Bill ficou impressionado com a visão, Sookita escondia suas curvas muito bempor trás dos vestidos floridos e castos que ele gostava tanto. Porém, ele teria

que dar um basta nisso antes que fosse tarde.

“Não é isso, querida. Eu te desejo muito, mas quando era humano sempresonhei em casar com uma mulher que fosse pura e virgem, isso até ocasamento. Posso ter me transformado em vampiro, mas meus pensamentossão os mesmos. Você não é mulher de uma noite só, eu te quero por inteirosim, mas precisamos esperar. Sua avó também gostaria disso, tenho certeza.”

Ela respirou fundo, sabia que estava com o rosto todo vermelho pela vergonha.Bill era o sensato da relação, e ela estava desgraçando a memória de sua avóagindo como uma mulher qualquer. Culpa daquele vampiro que a deixou semmoral. Bill estendeu o vestido para ela.

“Desculpe, o sonho da minha avó era-me ver casando de branco, poisrepresentaria a minha pureza, igual a ela quando se casou. Ela sempre mepediu e por isso aprovou você como meu futuro marido. Eu jamais deveria ter esquecido isso.”.

Ela vestiu novamente o vestido evitando olhar para ele.

Bill se levantou, foi até sua mesa e pediu para a secretária trazer um chá e

bolachinhas. E sentou-se novamente com Sookita no sofá, passou o braçosobre os ombros dela e disse carinhosamente:

“Minha querida, você está muito tensa, posso sentir... conte-me o que teaflige.”

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Jessica abriu a porta de seu quarto com força, já havia dormido muito, e iriaencontrar com Bill para contar tudo o que viu sobre Sookita na boate. Sorriuimaginando a cara de horror de seu papai querido. Mas, antes que pudesse

comemorar, deu de cara com Alcide apoiado na parede defronte ao seu quarto.

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“O que você está fazendo aqui, estrupício?”

 Alcide engoliu em seco criando coragem para responder:

“Menina Jessica, estou aqui para te vigiar. Seu pai me pediu e continuarei

mesmo se ele ordene que não faça mais isso.”

“Só me faltava essa, agora eu tenho uma sombra! Saiba, seu saco de pelos,que eu NÃO GOSTO dessa perseguição.”, disse Jéssica irritada.

“Não precisa me ofender por eu ser um lobisomem. Eu não fico mais cheirandoa lobo, tomo banho todo dia e passo perfume. Você vivia espirrando perfumeem cima de mim quando me via.” ele disse baixinho.

“Pena que não percebi para mim você continua fedendo a cachorro molhado.”

“Desculpe, Menina Jessica. Tentarei não tomar mais chuva, e vou usar maisperfume ainda. Afinal, vou ficar sempre do teu lado agora.”, ele disseesperançoso.

Jessica olhava pra ele com cara de nojo, detestava esse capacho idiota, seupai nunca deveria ter aceitado um lobisomem em sua família. Muito pior, umlobisomem guarda-costas.

“Por acaso, você sente tesão por mim, Alcide? Quer me foder?”, ela perguntouse aproximando de maneira provocante.

 Alcide arregalou os olhos e disse:

“Claro que não, Menina Jéssica, você é minha protegida, eu jamais sentiriaalgo parecido... é como se fosse minha filha.”, respondeu com remorso, nãotinha coragem de admitir que sentia algo a mais por ela, seria uma traição paraseu chefe e amigo Bill, e Jessica jamais daria uma chance a ele. Ela só saiacom homens ricos e bem apessoados. E ele estava longe disso.

“Você não me engana, meu caro, um dia eu bato uma punheta pra você ficar feliz... cachorrinho!”, ela chegou perto ameaçando beijá-lo.

“Não, não, Menina Jessica, não se aproxime!”, diz Alcide desesperadovirando-se. Ficou parado de costas para ela enquanto balançava a cabeça emnegação.

Jessica não conseguiu conter a risada diante da situação, o lobo era mesmoum idiota completo. Sempre pensou que ele tivesse um parafuso a menos...

“Não vou te morder, seu besta. Acho que nem é macho, de repente deve ser apaixonado pelo Bill.”, ela soltou uma gargalhada maldosa.

Ele voltou-se novamente para Jessica e dessa vez se aproximouameaçadoramente, a diferença de altura era evidente, ela parecia indefesa

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perto daquele gigante de quase 1,93m.

“Nunca mais repita algo assim, nunca mais. Suas maldades corroem a alma.”

“Bicha...você é uma bicha...”, Jessica falou caçoando, ficando nas pontas dos

pés para encará-lo.

“Está me forçando a fazer algo que não quero”, ele disse entre dentes como sefalasse consigo mesmo. Puxou a vampira de encontro ao seu peito...

“Vamos, sua bicha, prove que é macho”, ela ria sem parar.

 Alcide a beijou com violência, puxando os cabelos ruivos da vampira, forçandoa cabeça dela para trás. Em seguida começou a beijar o pescoço dela,murmurando palavras incompreensíveis. Rasgou a camiseta de uma banda derock que ela estava usando, expondo os peitos.

Nesse momento, Jessica o empurrou longe e disse feliz:

“Ainda não provou que é macho, cachorrinho. E agora me deve uma camiseta,era a minha preferida.”. Abriu a porta e entrou novamente no seu quarto.

 Alcide sentou-se no chão, encostado na parede, colocou as mãos no rostodizendo:

“O que foi que eu fiz...Menina Jessica...me perdoe...”

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Trabalhar e ser cria de Eric Henrique tinha lá suas vantagens. Dinheiro,pessoas bonitas e luxo não faltavam na vida de Pam, mas em certosmomentos ela se arrependia de toda essa regalia. Na grande maioria dasvezes quando era convocada por Eric para realizar certas “missões”. E essaparticularmente não parecia nem um pouco interessante.

Como ele estava distraído com Paola, e demoraria horas e horas para ficar disponível novamente, resolveu encontrar de uma vez e pagar o que era devido

à moça de ontem. Por conta disso, Pam estava em frente aquele puteirovagabundo, mais conhecido como La Puta Madre. Foi o primeiro lugar quepassou por sua cabeça quando pensou na dançarina.

Por que Eric queria gratificar aquela mulherzinha? Ela não tinha dançado nadana noite anterior e muito menos impressionado alguém com sua beleza. Eleestava estranho desde que voltou da última missão, parecia afobado, confuso,raivoso, e isso não era algo normal.

Entrou pela porta dos fundos, pois vampiros não entravam no local, o dono queé uma bicha cafona tinha medo de vampiros estragando seu estabelecimento.

Como Pam não queria arrumar briga com humanos insignificantes, resolveurelevar e precisava descobrir logo quem era a tal Alice da peruca ruiva.

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Lafayette a estava esperando do lado de fora, não queria esses vampirosinvadindo seu espaço. E estava com um nó na garganta, afinal Pam trabalhavapara Eric, o vampiro que o imbecil do Jason atirou. Será que estava lá parainterrogá-lo e matá-lo? Pior, ele estava desarmado, não tinha como se

defender.

“Você é Lafayette Escobar?”, perguntou Pam entediada.

“Está falando com ele, madame.”, respondeu fingindo serenidade.

“Não vou ficar enrolando, não quero perder tempo por aqui. Estou a procura deuma dançarina, acho que ela só pode trabalhar por aqui... “

Ele respirou aliviado, pelo jeito ainda não sabiam do envolvimento deles com oV e o tiro em Eric. Pelo menos seu corpo lindo iria sair ileso essa noite, pensou

feliz.

“Não trabalhamos com dançarinas aqui, vampira. Somos uma casa deentretenimento adulto.”

“Tanto faz, ela não sabia dançar nada mesmo, disse para o nosso segurançaque se chamava Alice Fontenele. Tem alguma beldade com esse nome por aqui?”

Lafayette não precisou pensar muito, não existia nenhuma Alice trabalhandoali.

“Infelizmente não temos nenhuma garota com esse nome por aqui, e conheçotodas as minhas meninas.”

“Não poderia ao menos perguntar? Não estou afim de vasculhar seu galinheiroe falar com todas as suas crias”. Pam já estava perdendo a paciência, nãotinha vocação pra detetive.

“Posso encontrar a garota pra você.”, disse Lafayette pensando na quantidadede dinheiro que circulava na boate Santo Martillo, Eric era um vampiro antigo e

bastante rico.

“Humm, está começando a melhorar. E eu posso saber como milady pretendefazer isso?”

“Oh, querida, eu não posso revelar todos meus preciosos métodos, o queposso lhe dizer é que eu sou digamos assim... um profissional. Você vai ter queconfiar.”

“Pois bem, se conseguir fazer isso será muito bem recompensado, sabe dissonão é?”

“Estou completamente ciente, madame. Agora só preciso saber tudo sobre

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essa garota, me conte cada detalhe...”

Ela sorriu satisfeita, finalmente alguém para ajudá-la nessa busca sem sentido.

“Bom ela era uma bagunça total! Tão caipira quanto as suas prostitutas, eu

imagino...”.Pam começou a relatar.

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Sookita voltou para sua casa, estava cansada e triste por ter tentado algo maisíntimo com Bill e não ter conseguido muita coisa. Realmente ele era o homemcerto para casar. Sua avó ficaria muito feliz se ainda fosse viva.

Respirou fundo e abriu a porta da frente. Entrou e levou um susto ao vê seuirmão Jason esparramado no sofá bebendo uma cerveja.

“Jason! Já disse que não quero que você entre sem avisar aqui em casa.Quase me matou de susto.”

“Êpa, êpa! Essa casa é da vovó, então tecnicamente também é minha...”

“Mesmo? Na hora de me ajudar a pagar a hipoteca você não se lembra disso.Vamos, diga logo o que você quer. Sabe que eu não tenho dinheiro, né?”

“Quanta humilhação! Não, não quero seu rico e suado dinheiro, vim aqui por que preciso conversar com você.”

“Ai meu Deus, é sobre mulher? Alguma perdida ficou grávida? Vou logoavisando que não estou pronta para ser tia.”

“Será que nunca vai me levar a sério? Sookita, isso é grave!”, falou Jasonexasperado.

“Você é policial, foi treinado para situações complicadas. Não entendo o quepode ser tão grave...”

“Você não gostará do que vou dizer, sei que vai me recriminar, mas eu só

tenho você nesse momento. Espero que me entenda, pois apesar de tudo, souseu irmão.”

Sookita sentou-se ao lado de Jason, tentou ser compreensiva, pegou a mãodele e colocou entre as suas.

“Diga Jason, estou aqui.”

“Eu atirei num vampiro poderoso chamado Eric Henrique Colunga e roubei o Vdos traficantes que ele foi matar... sou um traficante de V, Sookita.”, ele disseafobado.

Sookita levantou como se tivesse visto um fantasma, deu um sonoro tapa na

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cara dele e gritou:

“Jason, vou te esfolar vivo...”