Trovadorismo

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O TROVADORISMO

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O TROVADORISMO

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O Contexto

•Séculos XII ao XIV

•Teocentrismo

•Feudalismo

•Relação de vassalagem

•Ordem de Cavalaria

•Ideal heroico

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Cantiga da Ribeirinha

No mundo non me sei parelha,mentre me for' como me vai,

ca ja moiro por vós - e ai!mia senhor branca e vermelha,

Queredes que vos retraiaquando vos eu vi em saia!

Mao dia me levantei,que vos enton non vi fea!

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E, mia senhor, des aquel di', ai!me foi a mi muin mal,

e vós, filha de don PaaiMoniz, e ben vos semelha

d'haver eu por vós guarvaia,pois eu, mia senhor, d'alfaiaNunca de vós ouve nem ei

valía d'ũa correa.

Paio Soares de Taveirós

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Os trovadores reconheciam o Amor como a mais elevada experiência

espiritual.

A coragem de amar se tornou a coragem de afirmar uma experiência individual

contra a tradição – a tradição da Igreja.

A libido contra o credo

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Cantiga da Ribeirinha (atualizada)

No mundo ninguém se assemelha a mimenquanto a vida continuar como vai,porque morro por vós, e ai!minha senhora alva de pele rosadas,quereis que vos retratequando eu vos vi sem manto.Maldito dia que me levanteiE não vos vi feia

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minha senhora, desde aquele dia, ai!tudo me foi muito male vós, filha de Don PaioMoniz, e bem vos parecede ter eu por vós guarvaiapois eu, minha senhora, como presenteNunca de vós recebera algoMesmo que de ínfimo valor.

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Cantiga de Amor

• Influência provençal: o ambiente palaciano.

• O “eu lírico” é masculino.

• O tema: impossibilidade amorosa.

• A mulher: um ser inalcançável no mundo físico .

• O tratamento: mia senhor – mia dona.

• A “coita de amor”: vassalagem amorosa.

• A estrutura: o uso do refrão.

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Quer’eu em maneira de proença! fazer agora um cantar d’amor e querrei muit’i loar lmia senhor a que prez nem fremosura nom fal, nem bondade; e mais vos direi ém: tanto a fez Deus comprida de bem que mais que todas las do mundo val

Ca mia senhor quizo Deus fazer tal,quando a faz, que a fez sabedorde todo bem e de mui gram valor,e com tod’est[o] é mui comunalali u deve; er deu-lhi bom sém,e desi nom lhi fez pouco de bemquando nom quis lh’outrafoss’igual.

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Ca mia senhor nunca Deus pôs mal,mais pôs i prez e beldad’e loore falar mui bem, e riir melhorque outra molher; desi é lealmuit’, e por esto nom sei oj’eu quempossa compridamente no seu bemfalar, ca nom á, tra-lo seu bem, al.

D. Dinis

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Cantiga de Amigo

• A influência ibérica: o ambiente popular.

• O “eu” lírico é feminino.

• O assunto: a ausência do amado.

• Os motivos: trabalho – guerra – abandono.

• A natureza como elemento confessor.

• A manifestação carnal do amor.

•A estrutura: uso do refrão e das formas paralelas.

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Esse cara – Caetano Veloso

Ah, que esse cara tem me consumidoA mim e a tudo que eu quisCom seus olhinhos infantisComo os olhos de um bandido

Ele está na minha vida porque quer Eu estou pra o que der e vierEle chega ao anoitecerQuando vem a madrugada, ele some

Ele é quem querEle é o homemEu sou apenas uma mulher