Trova Brasil - Luiz Otavio

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Trovas do Principe das Trovas

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Luiz Otávio Príncipe da Trova

Fazer trova de improviso não me arrisco, e nunca tento; só faz quem não tem juízo ou quem tem muito talento.

Ao nascer, Gilson de Castro já era Luiz Otávio. A forja da vida apenas lhe deu têmpera e, como num quebra-cabeça mágico,

a poesia - mais precisamente, a Trova - se encaixou precisamente em seus vazios . Junte num só coração a têmpera, o amor à poesia e o sonho de construir catedrais,

e teremos a argamassa com a qual Deus constrói os vitoriosos. (J.B. Xavier)

Gilson de Castro nasceu a 18 de julho de 1916, no Rio de Janeiro, filho de Octávio de Castro e Antonietta Motta de Castro. Ficou órfão de mãe aos dois anos. Criado pela madrasta, foi enviado como interno ao Colégio Resende. Passou a adolescência em Petrópolis.

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Luiz Otávio foi o pseudônimo que ele adotou para assinar suas trovas, poesias e outras manifestações de seu talento literário. Formado pela Faculdade Nacional de Odontologia da Universidade do Brasil, em 1936. Sua clientela não ficava restrita apenas ao município Rio de Janeiro, se espalhava por São Paulo, Santos, Belo Horizonte e outras cidades mais próximas da sede do seu consultório. Mais tarde formou-se também em Hipnose, utilizando esta técnica em sua profissão. Começou a enviar seus versos para os jornais e revistas lá por 1938, ainda timidamente, oculto sob pseudônimo. Não pretendia misturar a vida literária com a profissional. As principais revistas e jornais da época começaram a divulgar poesias e principalmente trovas de Luiz Otávio, que podiam ser encontradas no "Correio da Manhã", "Vida Doméstica", "Fon-Fon", "O Malho", "Jornal das Moças", revistas que, como "O Cruzeiro", eram as mais lidas dos anos 1939, 40 e 41, etc. A revista "Alterosa" de Belo Horizonte, também o divulgou. Pouco a pouco, a Trova tomou conta do coração do poeta, assumindo Literalmente papel de Liderança na sua vida. E ele confessa:

A Trova tomou-me inteiro, tão amada e repetida,

que agora traça o roteiro das horas da minha vida!...

Casou-se em 1942 com Ely Pereira de Carvalho, com quem teve dois filhos: Cláudio e Márcio.

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Para a ascensão da Trova na vida de Luiz Otávio, muito contribuiu sua amizade com Adelmar Tavares. Quem os aproximou foi o consagrado poeta A. J Pereira da Silva. Recuperava-se Luiz Otávio na Fazenda Manga Larga em Pati de Alferes, quando teve oportunidade de conhecer esse renomado poeta, da Academia Brasileira de Letras, com quem iniciou amizade edificante, solidificada pela Poesia; amizade que se estendeu até os derradeiros dias de A. J. Pereira da Silva que, naquele tempo, já passava dos sessenta, enquanto Luiz Otávio não galgara ainda o vigésimo segundo degrau de sua sofrida existência. Isto não perturbou as horas deliciosas de conversa amena e espiritualizada, em que a fina sensibilidade de ambos fazia desaparecer a diferença de idade, provando que um coração capaz de vibrar "de amor" e pulsar em ritmo de poesia, simplesmente não tem idade. A viúva do acadêmico Antônio Joaquim Pereira da Silva, doaria posteriormente, a preciosa Biblioteca do poeta ao seu particular amigo, Luiz Otávio, que, por sua vez, ao transferir residência para Santos, em 1973, doou parte desse valioso acervo, juntamente com livros de sua própria estante - num total de mil exemplares devidamente catalogados - à Academia Santista de Letras, que só então teve formada sua Biblioteca. Na época, a A.S.L. era presidida pelo Dr. Raul Ribeiro Florido que se responsabilizou pelo transporte Rio-Santos. Com esta doação, Luiz Otávio não pretendia nada para si, como deixou bem claro em carta, (era de conhecimento geral sua quase aversão às Academias, em virtude do próprio temperamento). Mas pediu, por uma questão de justiça, que numa das estantes fosse colocada uma placa que levasse o nome de A. J Pereira da Silva. Luiz Otávio recebeu um carinhoso oficio de agradecimento do então Presidente da Academia. O atual Presidente, Dr. Nilo Entholzer. Ferreira, trovador de méritos, comprometeu-se a cumprir essa cláusula. Como já dito, A. J. Pereira da Silva foi quem levou Luiz Otávio até Adelmar Tavares, também da Academia Brasileira de Letras, em visita à sua casa, em Copacabana. Corria o ano de 1939. Adelmar Tavares sentia a idade pesar-lhe nos ombros, e, mais uma vez, um jovem poeta e um velho e consagrado mestre da Poesia uniam-se por laços afetivos dos mais duradouros. A principal responsável por essa união foi a Trova,

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que Adelmar Tavares cultivava e da qual Dr. Gilson de Castro já era profundo apaixonado, trazendo-a para o público sob o Pseudônimo, agora definitivamente adotado. Luiz Otávio. Luiz, por ser bonito, melodioso, e combinar com Octávio, o nome do Pai, a quem, homenageava. Para atualizar o nome, o c foi cortado em acordo às regras ortográficas vigentes. A Poesia de Luiz Otávio ganhava espaço. Jornais de outros estados o acolhiam em suas páginas, tinha ao seu dispor colunas literárias de crítica poética, onde comentava livros, publicava trovas, poesias e arrebanhava fãs e admiradores de todas as idades. Daí ai constituir-se Líder de um Movimento Trovadoresco, era questão de um passo, muito embora isto viesse acontecer sem procura. A partir de 1950, interessou-se pela Quadra Popular Portuguesa (ou trova de rima simples). Estudando suas formas e suas origens, passou a divulga-la através de publicações diversas. Em razão disso, ingressou no GBT (Grêmio Brasileiro de Trovadores), sediado em Salvador/BA. Mais tarde fundou e dirigiu a seção Guanabarina daquela entidade que congregava, além de trovadores, violeiros, cantadores, repentistas do Nordeste a autores de Cordel. Tempos depois, por questões de divergência quanto a forma poética das “quadrinhas” que compunham aqueles cantadores e trovadores de Cordel, Luiz Otávio, sem criar ressentimentos ou animosidades, deixou o GBT e partiu para a fundação da União Brasileira dos Trovadores, da qual foi Presidente Nacional até cair gravemente enfermo, quando foi substituído pelo trovador Carlos Guimarães, do Rio de Janeiro. A idéia, no entanto, da criação de uma nova entidade trovadoresca, onde a trova ganhasse a sua maioridade literária, em âmbito nacional, vinha desde 1959, ou antes disso, amadurecendo no espírito de Luiz Otávio. Mas, apenas em 1966 pode fundar a Seção do então Estado da Guanabara e esperou até 8 de janeiro de 1967, data em que as seções de outros estados se organizaram em definitivo, para considerar oficialmente fundada a União Brasileira dos Trovadores.

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De parceria com outros trovadores notáveis, elaborou inúmeros sistemas, métodos e regulamentos que ainda hoje servem de estrutura ao movimento trovadoresco brasileiro. Ao lado de outro grande trovador e poeta, J. G. de Araujo Jorge, instituiu os Jogos Florais para Trovas, começando por Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, que ficou conhecida como a “Capital da Trova no Brasil”, isto em 1959, muito antes da fundação da U.B.T. No ano de 1960, em Congresso de Trovadores realizados em São Paulo, foi eleita a Família Real da Trova, ficando assim constituída : Rainha da Trova : LILINHA FERNANDES (Maria das Dores Fernandes Ribeiro da Silva); Rei da Trova : ADELMAR TAVARES e Príncipe dos Trovadores, LUIZ OTÁVIO (Gilson de Castro). Mesmo já sendo falecidos, continuam com o título, pois outros trovadores só poderão adquirir o título se houver uma Eleição Nacional ou um Congresso realizado com esta finalidade, em que participe um número muito grande de trovadores, com a participação de representantes de todo o país, uma vez que não pode ser reconhecido qualquer título literário supostamente alcançado com a votação de sócios de uma academia, associação, centro literário etc, com exceção de sua Diretoria. Recebeu o título máximo da trova, Magnífico Trovador, nos Décimos Quintos Jogos Florais, por ser vencedor três anos consecutivos com as trovas:

XIII Jogos Florais - Tema Silêncio - 1º lugar : “ Nessas angústias que oprimem, que trazem o medo e o pranto, há gritos que nada exprimem, silêncios que dizem tanto !.. “

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XIV Jogos Florais – tema Reticências - 2º lugar: “Eu ...você ...as confidências... o amor que intenso cresceu e o resto são reticências

que a própria vida escreveu...”

XV Jogos Florais – tema Fibra – 10º lugar: “ Ele cai ... não retrocede ! ...

continua até sozinho ... que a fibra também se mede pelas quedas no caminho ... “

Na década de 70 se uniu a Carolina Ramos, também trovadora premiadíssima. Além de grande Trovador, campeão de centenas de Concursos de Trovas e Jogos Florais, realizados em várias cidades do país, LUIZ OTÁVIO era um exímio compositor, sendo dele a autoria do Hino dos Trovadores, Hino dos Jogos Florais, das Musas dos Jogos Florais e de várias outras obras musicais.

Hino dos Trovadores:

“ Nós, os trovadores, somos senhores de sonhos mil !

Somos donos do Universo através de nosso verso. E as nossas trovas são bem a prova

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desse poder : elas têm o dom fecundo

de agradar a todo mundo ! “

Hino dos Jogos Florais

“ Salve os Jogos Florais Brasileiros ! a Cidade se enfeita de flores !

Corações batem forte, fagueiros, a saudar meus irmãos trovadores !

Unidos por laços fraternais, nós somos irmãos nos ideais;

- não há vencidos, nem vencedores ; pois todos nós cantamos , somos trovadores;

e as nossas trovas sentimentais são sempre mensageiras de amor e paz !.

Foi homenageado pela municipalidade de Magé, através da Lei nº 211, de 06 de julho de 1977, de autoria de Francisco Antonio de Oliveira, que nomeou uma das ruas do Bairro Tênis Clube – Rua Trovador Luiz Otávio. Autor de diversos livros de trovas e poesias, entre eles a famosa Coletânea de Trovas intitulada “Meus Irmãos, Os Trovadores”. "Saudade… muita Saudade". Poesia. 1946 "Um coração em ternura". Poesia. s/d "Trovas". s/d "Meus irmãos, os Trovadores". Coletânea. 1956

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"Cantigas para esquecer". Trovas. 1956 "Meu Sonho Encantador". Poesia. 1959 "Cantigas dos Sonhos Perdidos." Trovas. s/d "Cantigas de muito longe". Trovas. 1961 "Trovas ao chegar do Outono". Trovas. 1965 O “Castanheira – de – Pêra”, Jornal Português de 11 de agosto de 1958 publicou sobre Meus Irmãos, os Trovadores: “Esta coletânea, a primeira do gênero, veio preencher uma lacuna que se fazia sentir. Apresenta mais de seiscentos autores brasileiros, duas mil trovas, inúmeras notas bibliográficas e elucidativas e minuciosa introdução com um estudo sobre a trova. É um valioso trabalho que se impõe. A Luiz Otávio, em quem há muito reconhecemos idoneidade literária e bom sentido poético, apresentamos os nossos parabéns e os desejos de que o seu trabalho tenha a divulgação que a todos os títulos merece”. Referindo-se ao mesmo trabalho de LUIZ OTÁVIO, A ILHA, JORNAL DA África- São Miguel dos Açores, de 16 de fevereiro de 1957, registrou: “ Esta grande coletânea de trovas honra LUIZ OTÁVIO pelo seu trabalho, seriedade, competência e cultura, contribuindo para uma melhor compreensão deste tão ‘ simples e difícil‘ gênero poético. “. O Correio da Manhã do Rio de Janeiro, na edição de 27 de janeiro de 1957, em coluna assinada por Sílvia Patrícia, assinalou: “Meus Irmãos, os Trovadores, o volume novo que LUIZ OTÁVIO - Papai Noel da Poesia- ofereceu-nos no Natal que passou, é quase um romance no qual cada pena desta nossa irmandade de sonho narra, em quatro linhas, uma alegria ou uma tristeza, cardos e flores encontrados pelo caminho.”

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O Jornal O Positivo, de Santos Dumont, MG., em coluna assinada por Antônio J. Couri, no dia 1º de outubro de 1957, escreveu sobre Meus Irmãos, os Trovadores: “Raríssimas são as vezes em que o Brasil tem a oportunidade de conhecer coletâneas de poesias, ou , simplesmente quadras. Agora temos uma apresentada por LUIZ OTÁVIO, porém de trovas. De uma organização primorosa , o autor de “Cantigas para Esquecer” soube escolher a matéria que compõe o livro, constituindo assim um verdadeiro monumento de arte da poesia nacional.” Idealista, lírico, por excelência, com um profundo senso de organização, Luiz Otávio acumulava ainda outras qualidades indispensáveis ao "verdadeiro Líder", seja lá do que for. Era simples, honesto, e sabia convencer sem forçar. Embora convicto e determinado, sabia humildemente ceder, se preciso fosse. Se persuadido da necessidade de uma renúncia, cedia, sim, porém, não facilmente, mesmo porque antes de propor algo, o fazia convicto de que aquilo era o certo, respondendo de antemão a todos os possíveis apartes - o que de certo modo desarmava, a priori, o opositor. Era bom, afável e acima de tudo, profundamente carismático. Um verdadeiro Príncipe! O TROVADOR Era, portanto, o campo fecundo onde a semente da Trova encontrou chão propício para deitar raízes, expandindo sua opulência por todo território nacional. O ritmo da Trova que embalava seus ouvidos desde os tempos de escoteiro, cresceu com ele, ganhando melodia ao som do violão de Glauco Vianna, mais tarde pertencente ao "Bando dos Tangarás", seu colega de faculdade e de noitadas de seresta. Luiz Otávio sempre gostou de cantar e compor embora não conhecesse música. Aloysio de Oliveira, outro companheiro, também possuidor de um bom timbre vocálico, iria pertencer, no futuro, ao Bando da Lua, que tanto sucesso fez na terra de Tio Sam ao lado de Carmen Miranda. A influência destes dois amigos foi grande na iniciação poética de Luiz Otávio. Glauco tocava, Aloysio cantava e Luiz Otávio não apenas cantava como

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também compunha letras e músicas de canções, sambas, fox-trotes, valsas, etc. e continuou cantando e compondo até o final dos seus dias. Nascia o "Trovador" - assim carinhosamente chamado, já naquele tempo, antes mesmo do seu ingresso definitivo no Mundo da Trova.

Cada quadrinha que faço em hora calma ou incalma,

é pequenino pedaço que eu mesmo furto a minha alma.

Ó trovas – simples quadrinhas

que tem sempre um que de novo... - Como podem quatro linhas

trazer toda a alma de um povo?!

Uma trova pequenina, tão modesta, tão sem glória, bem pouca gente imagina,

que também tem sua história. Faleceu em 31 de janeiro de 1977, vítima de amiloidose, em Santos, cidade que adotou e da qual recebeu incontáveis manifestações de carinho e apreço, como a Medalha do Mérito Cultural que a Prefeitura lhe outorgou em homenagem póstuma. Se as coisas não parecessem impossíveis, não haveria graça em fazê-las. Luiz Otávio bem o demonstrou. O possível é para pessoas comuns; o difícil é para pessoas determinadas, mas o impossível é para pessoas obstinadas. Portanto, o possível, é para quem assenta tijolos, o difícil, é para quem ergue paredes, mas o impossível, é para quem constrói catedrais! As pessoas comuns sonham. As pessoas determinadas planejam,

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mas as pessoas obstinadas fazem! Elas colocam o planejar e o fazer a serviço do sonhar, e munidos desse tripé, dão forma ao sonho, constroem castelos de cristais onde havia desolação, espelham a lua e penduram esperanças nas estrelas, para, com elas, enfeitarem a noite dos que buscam luz! Mostrem-me um vitorioso, e eu lhes mostrarei alguém que se recusou a chamar insucesso de fracasso! Mostrem-me alguém que realizou seu sonho, e eu lhes mostrarei alguém que chama os insucesso de “tentativas”. Mostrem-me um vencedor e eu lhes mostrarei Gilson de Castro, o cirurgião dentista que aceitou chorar só, na calada da noite, diante da incompreensão dos medíocres, para poder no dia seguinte, ressurgir como Luiz Otávio, e encarar os desafios que seu sonho exigia, com o olhar brilhante, lustrado pelas lágrimas, depurado pelo sofrimento e revigorado pela obstinação! Foi essa obstinação que ergueu a catedral UBT, o Templo Maior da Trova! O vitorioso sorri quando outros choram, avança quando outros param, persiste quando outros retornam, cria onde outros copiam, transpira quando outros descansam. E se chora, será de alegria, se arrefece a caminhada será para admirar a paisagem que transformou, se retorna, será para auxiliar os que não lhe acompanham o passo, se copia, será para ratificar, com o devido crédito, o que de bom se fez antes dele; e, se descansa, será para preparar a retomada do caminho em direção ao sonho ainda não realizado.

Com a sua morte, a Trova ficou de luto, mas continuou florescendo nas Rosas Vermelhas dos inúmeros canteiros que ele espalhou por este Brasil à fora, como símbolo do amor e da paz. Continua vivo nesta Rosa, que nem sempre enfeita nossas lapelas, porque a trazemos dentro, definitivamente dentro do coração. Fontes: Carolina Ramos (Luiz Otávio, Príncipe dos Trovadores) J. B. Xavier (Luiz Otávio, Construtor de Sonhos) Thalma Tavares (Palestra sobre Luiz Otávio) in GOLDMAN, Izo. Curso de Trovas. Iraí Verdan e Geraldo Mattos. Palestra no Programa “Primavera de Poesias”, realizada em 25 de outubro de 2008, no auditório da Escola Profª Alcília Brandão Teixeira, em Piabetá-Magé RJ UBT-SP. http://www.recantodasletras.com.br/biografias/3061483 http://pt.wikipedia.org/wiki/Luiz_Otávio_(poeta) http://www.movimentodasartes.com.br

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Abandonada, esquecida, sem amor, sem ter ninguém, vai rolando, até que a vida não a queira mais também...

Acabam-se os meus cansaços e os dias são mais vividos, se a música dos teus passos vem tocar nos meus ouvidos.

A estrela d'alva cintila.

pássaros deixam seus ninhos... E a madrugada, tranquila, toma conta dos caminhos...

Agora, a vida a findar,

foi que percebi tristonho, que vivi sempre a sonhar

e, era mentira o meu sonho...

Amarga insatisfação que só desejo nos dá

de ter o que não se tem, de estar onde não se está...

A minha esposa... o meu Lar... Os meus livros... meu filhinho... - Tu jamais hás de encontrar ventura igual noutro ninho!

Amor - sentimento forte! Palavra odiada e querida... Se é causa de tanta morte, é a própria razão da Vida!...

Ao partir para a outra vida, aquilo que mais receio, é deixar nessa partida, tanta coisa pelo meio ...

Ao raiar da madrugada eu vi o sol desenhar uma lagoa dourada na superfície do mar.

A sina dos trovadores

e o meu destino também, é sofrer as próprias dores

e as dores que os outros têm…

A sonata do teu beijo eu toco toda de cor

e, de olhos fechados, vejo um mundo muito melhor...

Às vezes o mar bravio dá-nos lição engenhosa: afunda um grande navio, deixa boiar uma rosa!

Às vezes, tenho pensado que a nostalgia é, somente, desejo de que o Passado seja, de novo, Presente...

A terra oferece à gente o exemplo da gratidão:

trata-a bem... dá-lhe a semente... que os frutos logo virão...

A Trova definitiva, ideal do Trovador,

por mais que eu padeça e viva eu jamais hei de compor…

A trova é tão pura e humilde que eu julgo, pensando nisto,

que o primeiro trovador foi, por certo, Jesus Cristo.

A trova, quando perfeita, três reações pode causar: a gente ri… ou suspira, ou então, fica a pensar…

A Trova tomou-me inteiro, tão amada e repetida,

que agora traça o roteiro das horas da minha vida!...

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Beijos de mãe...filha...esposa, tantos beijos ganha a gente! -Como pode a mesma coisa ter sabor tão diferente!...

Bondade!... Bem pouca gente

quer imitar as raízes, que luta, secretamente, fazendo as rosas felizes!

Brinquedo de porcelana

na mão de criança arteira... Assim é a ventura humana, tão frágil... tão passageira...

Busquei definir a vida, não encontrei solução, pois cada vida vivida tem uma definição...

Cada quadrinha que faço em hora calma ou incalma,

é pequenino pedaço que eu mesmo furto a minha alma.

Com melodias que se ouvem, nascidas dos sonhos seus,

Chopin, Bach, Wagner, Beethoven se aproximaram de Deus!

Como Colombo, singrando esta vida - incerto mar, vivo no mundo esperando

um Novo Mundo encontrar...

Contradição singular que angustia o meu viver: a ventura de te achar e o medo de te perder.

Depois de tão longa ausência, pelo mundo andando ao léu, voltando à minha querência parecia entrar no céu...

De santo tu me chamaste… Eu juro, ri um pedaço…

Pois nunca vi nenhum santo fazer as Trovas que eu faço…

Desconfio que a saudade não gosta de ti, meu bem: quando tu vens, ela vai... quando tu vais, ela vem!

De todo lado jogado,

desde os tempos de menino, eu acho até engraçado

meu destino sem destino...

De um rio, de um mar, de um sino, a música viva ou calma, é a alma - sopro divino -

das coisas que não têm alma...

Digo tudo sem receio… Sei amor que não aprovas. Meu coração retalhei-o

e, de pedaços, fiz Trovas…

Dizes que és pobre e eu, coitado, inveja tenho de ti:

-tens tua mãe ao teu lado e a minha, eu nem conheci!...

Do Passado faço culto! Mas tenho cá o meu rito: — Se triste, eu o sepulto! Se feliz, o ressuscito...

Dos Astros cortando o espaço, o correr da água nascente, tudo é som, tudo é compasso e Deus - o Grande Regente!

Duas vidas... dois destinos... melodia em dissonância... - Parecemos dois violinos

tocando sempre à distância...

Duas vidas todos temos, muitas vezes sem saber: a vida que nós vivemos e a que sonhamos viver.

Dura menos que um suspiro ou como a folha que cai…

Mas quando penetra na alma, a Trova fica… Não sai…

É desigual esta vida

pois, nos engana... nos furta... — Dá velhice tão comprida! E mocidade tão curta!...

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Ele cai... não retrocede!... Continua... até sozinho...

que a fibra também se mede pelas quedas no caminho...

Embora longe dos Templos,

aos olhos de Deus, mais cresce quem com fibra e com exemplos

faz do trabalho uma prece!

Enfrentando tantas provas, ao desenrolar dos anos,

]vou tirando da alma Trovas, e enchendo-a de desenganos…

Espalhem que sou tristonho... Não ligo ao que o mundo diz... - Quem na vida tem um sonho, mesmo se é triste, é feliz...

Esta angústia me põe louco e me traz justas revoltas,

quando vens, ficas tão pouco... quando vais, não sei se voltas...

Estas Trovas foram sonhos que um trovador já sonhou… São uns farrapos tristonhos

de um grande amor que passou…

Este amor envolto em pranto é tão grande, tão profundo e é tão puro o seu encanto, que não cabe neste mundo!...

Este doce e grande amor, esta saudade indiscreta, fizeram de um trovador o mais tristonho poeta…

Este lar, humilde e pobre, tem mais ventura e alegria que muito palácio nobre, sem amor, sem harmonia!

Estrela do céu que eu fito,

se ela agora te fitar, fala do amor infinito

que eu lhe mando neste olhar ...

Eu, bagual sarapantado, da querência removido, pela saudade boleado

pareço um potro abatido...

É um prazer bem diferente e de sabor sempre novo, ouvir a trova da gente

andar na boca do povo!…

Eu... você... as confidências... O amor que, intenso, cresceu...

- O resto são reticências que a própria Vida escreveu...

Fogem as frases que invento... Friburgo, eu me calo agora... - Nunca se exalta a contento aquilo que mais se adora!

Foste embora... A tarde é fria... Cai o sol, languidamente... E eu sinto a praia vazia no meio de tanta gente!

Há trovas, ricas, sonoras, tem brilho, cintilação…

Lembram “foguetes de lágrimas” nas noites de São João…

Houve uma bronca bacana quando viram, certo dia, que o noivo da Sebastiana era o esposo da Luzia...

Lá no horizonte o barquinho,

mansamente, a velejar, parece que de mansinho

sobe o céu... e deixa o mar...

Lar vazio... o "nada" em tudo... a vida sem mais porquê... - E na sala, o piano mudo,

como fala de você!...

Longe de ti, triste eu passo, se vivo mesmo, nem sei… E, cada trova que faço

um beijo que não te dei…

Louvo a Deus por me ter dado a sorte de trovador,

pois o mal quando é cantado, diminui o seu rigor…

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Luta sempre e desde cedo, sem nunca desanimar, pois o mais duro rochedo cede à constância do mar...

Majorca... Chopin ao piano... Uma alma em dor que se expande...

- Como pode um ser humano subir a altura tão grande?!...

Mar inconstante e profundo, de tristezas e alegrias!

- É berço para Raymundo e mata a Gonçalves Dias...

Mediunidade esquisita de duração muito breve:

– a Trova – é o povo quem dita, o trovador… só escreve…

"Meu Deus como o Tempo passa!...” — Nós, às vezes, exclamamos... Mas por sorte ou por desgraça, fica o tempo... e nós passamos..

Meu filho começa a andar! Passo frouxo, pequenino... E eu fico triste a pensar

Nos passos de seu destino.

Meus sentimentos diversos prendo em poemas tão pequenos.

Quem na vida deixa versos, parece que morre menos ...

Muita vezes me pergunto, ao enfrentar duras provas, se eu suportaria o mundo

sem o meu mundo de Trovas!

Muitas vezes ao partir, (oh! tortura singular!)

— os que ficam, querem ir... os que vão, querem ficar...

Não paras quase ao meu lado ...

e em cada tua partida, eu sinto que sou roubado

num pouco da minha vida ...

Nessas angústias que oprimem, que trazem o medo e o pranto, há gritos que nada exprimem, silêncios que dizem tanto !…

Na beira do cais, serenos, os barquinhos, ao luar,

são como berços pequenos embalados pelo mar...

Não desejo nem capela

nem mármore em minha cova… Apenas escrevam nela

pequenina e humilde Trova…

Não digo não: “minha” Trova quando faço um verso novo: – não é minha e nem é nova quando cai na alma do povo…

Não paras quase ao meu lado ... ! e em cada tua partida,

eu sinto que sou roubado num pouco da minha vida ...

Não sei que tristeza é esta, que profunda nostalgia

com gosto de fim de festa, que eu carrego, noite e dia...

Não revelo confidências

nos meus versos tão magoados, mas por trás das reticências quantos sonhos destroçados...

Na quietude costumeira de muita vida vazia, solidão é companheira

dos que não têm companhia...

Nem sempre nós conseguimos traduzir as nossas dores… Quantas trovas ficam mortas nas almas dos trovadores…

Nessas angústias que oprimem, que trazem o medo e o pranto, há gritos que nada exprimem, silêncios que dizem tanto!...

Nesta trova pequenina, quero deixar o sabor,

do beijo que ainda há pouco eu roubei do meu amor…

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No céu, a lua a escutar a noite de serenata,

beijando as ondas do mar faz surgir rolos de prata...

Nossa Língua Portuguesa bem menos rica seria se não tivesse a riqueza deste teu nome - Maria!

"O Diabo que tudo logra

- dizem, num tom zombeteiro - sem coragem de ter sogra resolveu ficar solteiro...

Ó mãe querida – perdoa ! ´ o que sonhaste, não sou ... - Tua semente era boa !

a terra é que não prestou !

O mar nos deu a receita de um viver sábio e profundo: sendo salgado, ele aceita as águas doces do mundo!

Ó trovas — simples quadrinhas

que têm sempre um quê de novo... — Como podem quatro linhas trazer toda alma de um povo?!

Ó vento que tudo pegas,

que arrancas flores e palmas, por que também não carregas as dores de nossas almas?!...

Para enfrentar um desgosto, muitas vezes é preciso por na máscara do rosto

todo o encanto e um sorriso...

Pelo tamanho não deves medir valor de ninguém.

Sendo quatro versos breves como a trova nos faz bem.

“Pequena” – dizem zangados, muitas vezes com desdém. Jamais saberão, coitados, que grandeza a trova tem!

Pergunta a neta, sentida: "Vovó, como era a mãezinha?" - Olha no espelho, querida, tinha esta mesma carinha...

Pior que a própria saudade, pior que a distância imensa, é ter-te junto e, em verdade, não ter a tua presença!...

Por estar em solidão

tu de mim não tenhas dó. Com Trovas no coração, eu nunca me sinto só!

Portugal – jardim de encanto que mil saudades semeias nunca te vi ... e, no entanto, tu corres nas minhas veias ...

Prossegue a cantar! Insiste! Mesmo a sofrer e a chorar!

- Pois pior que um canto triste é uma vida sem cantar!

Qual pingaço abichornado, embretado no caminho,

eu, da querência apartado, lentamente me definho...

Quando a Trova é mesmo boa, é sempre assim que acontece:

– o dono fica esquecido, mas a Trova não se esquece…

Quem vive pela saudade, por longos anos ou meses,

possui a felicidade de reviver várias vezes.

Que sina, que padecer foi a Sorte aos cegos dar: — Não ter olhos para ver e tê-los para chorar...

Retrato de tua sorte

podes nisto contemplar: todo rio, por mais forte,

encontra a morte no mar...

Saudade – brisa tristonha… e o meu coração magoado

desprende Trovas… e sonha… é um rosal despetalado…

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Se a saudade fosse fonte de lágrimas de cristal,

há muito havia uma ponte do Brasil a Portugal.

Se é de amor tua ferida,

não busques remédio, — cala! — O Tempo, aliado à Vida, lentamente há de curá-la...

Se eu voltei, em meio à estrada, não zombes, que a sorte é vária...

- E até numa retirada toda fibra é necessária...

Sou devoto, sou um crente! Não zombes, não rias não… Trago um rosário de Trovas no fundo do coração…

Tão pequenina... parece

humilde e distante estrela... porém, como a Trova cresce

quando alguém sabe entende-la!

Tirem-me tudo o que tenho neguem-me todo o valor!

Numa glória só me empenho: – a de humilde trovador!

Toda noite ao me deitar (por certo você reprova), eu me esqueço de rezar e fico fazendo trova.

Toda trova herdou o espírito

navegante português… Nasce…foge… corre o mundo e abandona quem a fez…

Toma cuidado, poeta

com teu sentir mais profundo; a trova é muito discreta:

– e conta tudo a todo mundo…

Trovador, grande que seja, tem esta mágoa a esconder: a trova que mais deseja

jamais consegue escrever ...

Tuas vaidades suplanta! Não fiques nada a invejar! - Imita o pássaro e canta pelo prazer de cantar!

Tudo nos une: o amor,

o gênio igual, a constância, até mesmo a própria dor...

— Só nos separa a Distância...

Uma das mais belas cenas eu lamento não ter visto: as ondas do mar, serenas, ao sentir os pés de Cristo...

Uma trova pequenina,

tão modesta, tão sem glória, bem pouca gente imagina,

que também tem sua história.

Um trovador veterano concorre e zomba: - é "barbada"! Depois de entrar pelo cano, bronqueia: foi marmelada!...

Unamos os corações,

as almas, as próprias vidas, e, desse modo, as Nações ficarão também unidas!

Vendo inquieto o "costureiro", tendo a barba bem cerrada, diz de chacota, o barbeiro: "chegou a vez da barbada..."

Vivia dando risada

e hoje é uma triste figura, pois um dia a gargalhada fez pular a dentadura.

Fontes: OTÁVIO, Luiz. Trovas. Belo Horizonte: Editora Acaiaca, VERDAN, Iraí. Vida e obra do Príncipe da Trova – Luiz Otávio. Portal Movimento das Artes.

Colaboração de Carolina Ramos Pavilhão Literário Singrando Horizontes

Page 19: Trova Brasil - Luiz Otavio

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Trovadores Homenageiam Luiz Otávio

Ceará

Luiz Otávio o eterno trovador trazia em mão, o seu lápis e caderno

pra dar vida à inspiração! Francisco José Pessoa – Fortaleza

Luiz Otávio legado Que a UBT não esquece Trovador abençoado

Que fez da Trova uma prece. Hortêncio Pessoa -Fortaleza

Luiz Otávio poeta, Trovador fenomenal Nos deixou bela seleta Rica em trova especial.

Moreira Lopes (Dedé Lopes) – Maranguape

Com atuação marcante Traçou bem o seu perfil Luiz Otávio é brilhante Da trova do meu Brasil.

Moreira Lopes (Dedé Lopes) – Maranguape

Luiz Otávio talento Que fundou nossa UBT

Por criar tão grande evento Parabéns para você

Vaval Soares – Maranguape

Luiz Otávio por certo Nos deixou muita saudade Traduzida bem de perto Por muita felicidade.

Vaval Soares – Maranguape

Minas Gerais Luiz Otávio, afinal,

cumprindo sua missão, fez da UBT - Catedral, e da trova, uma oração!

Aloysio Alfredo Silva - Juiz de Fora

Foi Luiz Otávio, exaltado em sua luta mais bela, um Príncipe apaixonado pela Trova Cinderela.

Arlindo Tadeu Hagen – Belo Horizonte

Bem sensível, à toda prova, criaste um mundo paralelo: o Universo amplo da trova em quatro linhas de anelo!

Clevane Pessoa – Belo Horizonte

Lindas cãs num rosto dado, demonstravam luz e prata , de teu cérebro inspirado

-Luiz Otávio, a ti sou grata! Clevane Pessoa – Belo Horizonte

Luiz Otávio- entre poetas, a guiar os trovadores,

teus versos foram as setas a apontar dores e amores...

Clevane Pessoa (Belo Horizonte/MG)

Teu "anel de trovador" fizeste do azul do olhar da musa que qual a flor começou a te inspirar

Clevane Pessoa – Belo Horizonte

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Sendo Príncipe entre nós, todos bardos pensadores , Luiz Otávio fez-se a voz

que deu força aos trovadores! Clevane Pessoa – Belo Horizonte

Luiz Otávio é a prova

de que é capaz a poesia, de resistir pela trova: Luiz Otaviomania…

José Levy de Oliveira – Juiz de Fora

Na trova foi majestade, foi impulso na UBT.

- Luiz Otávio, que saudade nós sentimos de você!

José Nogueira da Costa - Pouso Alegre

No caderno todo aberto, a trova lançada ao léu,

mas o príncipe, por certo, leu a mensagem do céu !

Luiz Carlos Abritta – Belo Horizonte

Luiz Otávio com a trova, deste encontro o amor nasceu; e o tempo passa e comprova como este amor floresceu...

Olympio Coutinho – Belo Horizonte

Luiz Otávio, certo dia,

deu ao Brasil alma nova, liderando a confraria do feliz povo da trova!

Wagner Marques Lopes – Pedro Leopoldo

Paraná

A bênção, Luiz Otávio, mando-lhe um beijo de irmão. Por favor, meu mestre, grave-o

no seu belo coração! A. A. de Assis – Maringá

Ah Luiz Otávio, ah Luiz, abençoa os teus irmãos.

Com São Francisco de Assis, une, ó mestre, as nossas mãos!

A. A. de Assis – Maringá

Dizia o bom Luiz Otávio, e ao dizê-lo ele sorria:

– Solte o talento, destrave-o, faça uma trova por dia!

A. A. de Assis – Maringá

Luiz Otávio, em nossas mãos as suas a gente vê.

– Onde há um encontro de irmãos, há um reencontro com você! A. A. de Assis – Maringá

Nosso amado Luiz Otávio,

a quem Deus deu tantos dons, fez da vida um seticlávio, um gorjeio em sete sons. A. A. de Assis – Maringá

Se seu filho ama a poesia, antes de tudo agradeça.

Quem sabe em seu lar um dia um Luiz Otávio aconteça! A. A. de Assis – Maringá

A trova é doce poesia

que hoje nos enche de orgulho, pois celebramos seu dia, neste dezoito de Julho! Alberto Paco – Maringá

Luiz Otávio, em sã memória, nosso augusto trovador,

fez, da trova, a sua história nos legando este valor. Nei Garcez – Curitiba

Page 21: Trova Brasil - Luiz Otavio

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Pela vida dedicada à cultura, hoje, vigente, onde a trova é declamada Luiz Otávio está presente! Nei Garcez – Curitiba

Um grande exemplo, na história,

Luiz Otávio nos trouxe vibrando em nossa vitória, como sua própria fosse! Nei Garcez – Curitiba

Como se fosse um liturgo, Luiz Otávio, em boa nova, criou, em Nova Friburgo,

a liturgia da trova. Nei Garcez – Curitiba

Se hoje a Trova é um grande lastro

do Clássico Português, deve-se a Gilson de Castro que, em Luiz Otávio se fez. Nei Garcez – Curitiba

Com poesia, qual liturgo, Luiz Otávio, em boa nova, conclamou Nova Friburgo "o berço da nova Trova". Nei Garcez – Curitiba

Luiz Otávio, pondo em prova, os Jogos Primaveris, renovou a velha trova

e a espalhou nesses brasis! Nei Garcez – Curitiba

Com versos em seticlávio, criando os Jogos Florais, as Trovas de Luiz Otávio se tornaram musicais! Nei Garcez – Curitiba

Luiz Otávio, e outros mais,

com a Trova, em meio às flores, criando os Jogos Florais, fez a União de Trovadores! Nei Garcez – Curitiba

Luiz Otávio – tua trova, lareira do nosso inverno, é fogo que se renova é laço amigo e fraterno

Roza de Oliveira – Curitiba

Príncipe da Trova! Honrosa, nossa entidade acentua: cada pétala da rosa

contém uma trova sua... Vanda Alves da Silva – Curitiba/PR

Rio de Janeiro

Foi Luiz Otávio embora... Perdeu-se o som de uma voz. Fica a saudade, que chora a sua ausência entre nós!... Adelir Machado - Niterói

Luiz Otávio!... Mais seduz

ver-se poesia em teus rastros e o brilho da tua luz

dando brilho à luz dos astros! Edmar Japiassú Maia – Nova Friburgo

Uma rosa sobre a cova de Luiz Otávio, senhores,

junta um príncipe - o da trova, e uma raínha - a das flores!... Jorge Murad – Rio de Janeiro

Luiz Otávio, na verdade, jamais nos deixaste sós: No milagre da saudade tu vives dentro de nós!

José Maria Machado de Araújo – Rio de Janeiro

Page 22: Trova Brasil - Luiz Otavio

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De alma pura e generosa, o Príncipe Trovador,

de uma pequenina rosa criou um mundo de amor!

José Maria Machado de Araújo – Rio de Janeiro

Inteiro o Brasil se curva e brinda em tua homenagem, porque nada, e ninguém turva, Luiz Otávio, a tua imagem!...

Manita - Niterói

Luiz Otávio está presente - e Deus nos dá esta prova - animando sempre a gente, nos quatro versos da trova...

Milton Nunes Loureiro - Niterói

A União dos Trovadores, Luiz Otávio, se renova

para que os teus seguidores não deixem morrer a trova.

P. de Petrus – Rio de Janeiro

No seu lirismo pioneiro, homem simples, alma boa, Luiz Otávio, o troveiro, se faz a trova em pessoa.

Waldir Neves – Rio de Janeiro

Luiz Otávio, em verdade, como todo mundo diz,

tinha também a humildade de São Francisco de Assis.

Wilson Montemór - Resende

Rio Grande do Norte

Neste caderno, sem medos, olhando, eu fiquei feliz, pois descobri os segredos da inspiração de Luiz!... Ademar Macedo - Natal

Luiz Otávio, de tal forma,

amou tanto a quadra...e prova, que traçou norma por norma

do feitiço de uma trova! Prof. Garcia – Caicó

Santa Catarina

Em Luiz Otávio a realeza da trova e da poesia;

seu legado tem princesa amor, lirismo e alegria.

Eliana Ruiz Jimenez – Balneário Camboriú

Gislaine Canales – Balneário Camboriú

Glosando Luis Otavio

O Mar e a Rosa

MOTE:

Às vezes, o mar bravio dá-nos lição engenhosa: afunda um grande navio, deixa boiar uma rosa.

Às vezes, o mar bravio nos assusta e apavora, nos induz ao desafio,

chega afoito, sem demora.

Outras vezes, esse mar dá-nos lição engenhosa: sabe também, acalmar de forma maravilhosa! Muitas vezes, arredio,

com sua força inclemente, afunda um grande navio, que navega mansamente!

É difícil de entender

do mar, a ação audaciosa: se, a muitos, faz perecer, deixa boiar uma rosa.

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São Paulo Toma a trova, por inteiro, todos nós, os trovadores. de Luiz Otávio, o pioneiro, somos todos seguidores.

Angelica Villela Santos - Taubaté

Luiz Otávio nos prova, com toda as classe que tem, ser o "Príncipe da Trova"

e "Alma da Trova", também! Carolina Ramos – Santos

Luiz Otávio pudera

ter alma de Rei...não quis: - Deus deu-lhe a alma sincera, de um São Francisco de Assis! Carolina Ramos – Santos

Luiz Otávio, com seu gênio, dando à Trova tal magia,

foi, dentre outros no milênio, um gigante da Poesia.

Dorothy Jansson Moretti – Sorocaba

Perante o tema difícil, Luiz Otávio o repto aceita, e faz voar, qual num míssil, a “linda trova perfeita”.

Dorothy Jansson Moretti – Sorocaba

Príncipe dos Trovadores! Teve, aqui, lindos troféus! - Luiz Otávio, com louvores,

hoje os tem de Deus, nos céus! Geraldo Pimenta de Moraes – São

Paulo

Luiz Otávio encantou com suas trovas corações. Rimar, muito bem rimou, fez das trovas orações.

Geraldo Trombin – Americana

Tal qual esteta risonho, Luiz Otávio, na verdade, pôs a ternura no sonho

e o amor em cada saudade! Helvécio Barros - Bauru

De Luiz Otávio a lição tão viva em mim se mantém, que hoje tenho a sensação de estar "tomado" também!

José Ouverney – Pindamonhangaba

Pequenina, inteligente, (Luiz Otávio comprova) a Trova diz tudo a gente de forma sucinta e nova.

Thalma Tavares – São Simão

Japão

Hoje, caímos na folia de nossa Vila em fulgor: neste berço da Poesia, terra do Luiz trovador.

Edweine Loureiro - Saitama

Portugal

Mal tuas trovas chegaram junto a Deus, Nosso Senhor, em coro os anjos cantaram e até Deus foi trovador!

Aníbal Antonio de Lima Nobre Fontes: Trovas enviadas pelos trovadores, Eliana Ruiz Jimenez, trovas de sua autoria e de outros trovadores

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Concurso de Trovas do G.B.T. de São Fidélis / RJ - 1963 Tema: Bondade

1º LUGAR

Bondade!... Bem pouca gente quer imitar as raízes, que luta, secretamente, fazendo as rosas felizes!

Luiz Otávio – Rio de Janeiro/RJ

2º LUGAR Não é só fazer carinho

nem, tampouco, dar presente. Bondade é dar o caminho para a criança ser gente.

Edgard Barcellos Cerqueira – Rio de Janeiro/RJ

3º LUGAR Não crê em Deus! Entretanto,

é tanta a bondade dele, que vendo tudo, garanto que Deus acredita nele.

Colbert Rangel Coelho – Rio de Janeiro/RJ

MENÇÕES HONROSAS

Deus de amor, eu vos suplico: dai-me a glória deste dom:

não de afirmar: "- Eu sou rico!", mas de sentir: "- Eu sou bom!"

Aparício Fernandes – Rio de Janeiro/RJ

Ó mãe, que tudo perdoas, corrige teus pequeninos!

- Às vezes, de intenções boas nascem ladrões e assassinos!...

Aparício Fernandes – Rio de Janeiro/RJ

Nas vitrinas de brinquedos o meu pranto tem lavado as marcas de cinco dedos de um menino abandonado.

Colbert Rangel Coelho – Rio de Janeiro/RJ

Passei a crer nos amigos, e em bondade ainda creio, depois que vi dois mendigos dividindo um pão ao meio.

Colbert Rangel Coelho – Rio de Janeiro/RJ

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Se Deus, que encarna a bondade, deu-te pouco, pensa bem que podes dar a metade a muitos que nada têm.

Colbert Rangel Coelho – Rio de Janeiro/RJ

Suplico a Deus em voz alta, inundado de pesares,

que tudo quanto me falta não falte nos outros lares.

Colbert Rangel Coelho – Rio de Janeiro/RJ

Decai tanto a sociedade,

que o mal chega a ser bom-tom, e a gente finge maldade

com vergonha de ser bom. Edgard Barcellos Cerqueira – Rio de Janeiro/RJ

Concursos de Trovas

JOGOS FLORAIS DE NOVA FRIBURGOJOGOS FLORAIS DE NOVA FRIBURGOJOGOS FLORAIS DE NOVA FRIBURGOJOGOS FLORAIS DE NOVA FRIBURGO Prazo: 28 de fevereiro de 2013Prazo: 28 de fevereiro de 2013Prazo: 28 de fevereiro de 2013Prazo: 28 de fevereiro de 2013 - Máximo de 03 (três) trovas por tema - Sistema de Envelopes Concursos de âmbito Nacional/Internacional (língua portuguesa)Concursos de âmbito Nacional/Internacional (língua portuguesa)Concursos de âmbito Nacional/Internacional (língua portuguesa)Concursos de âmbito Nacional/Internacional (língua portuguesa) TEMAS: Não há necessidade de colocar palavra-tema na trova, mas a ideia-tema deve estar implicita. PREÇO (líricas ou filosóficas)

TRUQUE (humorísticas) Remeter para: LIV Jogos Florais de Nova Friburgo A/C de Dilva Maria Moraes Av. Ariosto Bento de Mello, 30/502 Cep 28.610-100 - Nova Friburgo/RJ Concursos de Âmbito Local (apenas trovadores residentes em Nova Concursos de Âmbito Local (apenas trovadores residentes em Nova Concursos de Âmbito Local (apenas trovadores residentes em Nova Concursos de Âmbito Local (apenas trovadores residentes em Nova Friburgo)Friburgo)Friburgo)Friburgo) TEMAS: Não há necessidade de colocar palavra-tema na trova, mas a ideia-tema deve estar implicita.

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GAVETA (trovas líricas ou filosóficas) CHAVE (trovas humorísticas) Remeter para: LIV Jogos Florais de Nova Friburgo A/C de Maria Nascimento Santos Carvalho Rua Barata Ribeiro, 189, aptº 502 Cep 22.011-000 - Rio de Janeiro/RJ "Magníficos Trovadores"Magníficos Trovadores"Magníficos Trovadores"Magníficos Trovadores””””:::: TEMAS: Não há necessidade de colocar palavra-tema na trova, mas a ideia-tema deve estar implicita. Lírica/Filosófica = "VIGÍLIA" Humorística = "XADREZ" Remeter para: LIV Jogos Florais de Nova Friburgo Concurso dos Magníficos Trovadores A/C de Sérgio Bernardo Rua Helena Coutinho, 60 - Braunes Cep 28.611-100 - Nova Friburgo/RJ

CONCURSO DE TROVAS DE PINDAMONHANGABACONCURSO DE TROVAS DE PINDAMONHANGABACONCURSO DE TROVAS DE PINDAMONHANGABACONCURSO DE TROVAS DE PINDAMONHANGABA Prazo: 30 de abril de 2013Prazo: 30 de abril de 2013Prazo: 30 de abril de 2013Prazo: 30 de abril de 2013 REGULAMENTOREGULAMENTOREGULAMENTOREGULAMENTO 1 1 1 1 –––– Dos trabalhosDos trabalhosDos trabalhosDos trabalhos 1.1 As trovas devem ser inéditas, de autoria do remetente e, cada uma delas deve ser datilografada/digitada na face externa de um envelope branco, que deve ser remetido fechado. Dentro de cada envelope, colocar um papel com a identificação: nome completo, endereço completo e assinatura. 1.2 Os envelopes com as trovas devem ser colocados em outro maior, para a remessa e, este não pode ter a identificação externa do remetente. 1.3 Máximo de 3 trovas (líricas/filosóficas) por concorrente, datilografando/digitando acima da trova, o tema a que concorre. 1.4 Serão consideradas as trovas recebidas até 30 de abril de 2013. 1.5 As trovas devem ser remetidas para: XXIII Concurso Nacional e Internacional de Trovas de Pindamonhangaba Biblioteca Pública Municipal “Ver. Rômulo Campos D’Arace” Ladeira Barão de Pindamonhangaba, s/n – Bosque da Princesa CEP: 12401-320 – Pindamonhangaba

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1.6 Temas:1.6 Temas:1.6 Temas:1.6 Temas: 1.6.1 Nível Regional: 1.6.1 Nível Regional: 1.6.1 Nível Regional: 1.6.1 Nível Regional: para trovadores domiciliados na cidade de Pindamonhangaba, demais cidades do Vale do Paraíba, Litoral Norte e Região Serrana (Mantiqueira, no Estado de São Paulo) – RETICÊNCIA 1.6.2 Nível Nacional/Internacional: 1.6.2 Nível Nacional/Internacional: 1.6.2 Nível Nacional/Internacional: 1.6.2 Nível Nacional/Internacional: para os trovadores domiciliados nas demais cidades do Brasil e Exterior – FRASE 1.6.3 XIX Juventrova (para estudantes) 1.6.3 XIX Juventrova (para estudantes) 1.6.3 XIX Juventrova (para estudantes) 1.6.3 XIX Juventrova (para estudantes) – CELULAR 2 2 2 2 –––– Da PremiaçãoDa PremiaçãoDa PremiaçãoDa Premiação Dia: 06 de Julho de 2013. Horário: 20 horas Local: a ser confirmado Prêmios: Serão concedidos para cada um dos TEMAS – Troféus e Diplomas para os cincos primeiros colocados, cinco Menções Honrosas e cinco Menções Especiais. , 3 3 3 3 –––– Da Comissão JulgadoraDa Comissão JulgadoraDa Comissão JulgadoraDa Comissão Julgadora A Comissão Julgadora será formada por trovadores de reconhecido mérito, ficando estabelecido que as trovas com o tema RETICÊNCIA serão julgadas por trovadores residentes em outras regiões e Estados (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, etc), e as trovas com o tema

FRASE serão julgadas por trovadores residentes em outras regiões que não as mencionadas. 4 4 4 4 –––– A Comissão OrganizadoraA Comissão OrganizadoraA Comissão OrganizadoraA Comissão Organizadora 4.1 A Comissão Organizadora resolverá os casos e suas decisões serão definitivas e irrecorríveis. 4.2 As trovas remetidas em desacordo com qualquer item, serão eliminadas automaticamente do concurso. 4.3 A simples remessa das trovas significa total conhecimento e completa aceitação deste Regulamento. MAIS INFORMAÇÕES: Telefones: (12) 3643-2399 (Biblioteca) ou (12) 3642-3724 (José Valdez)

IX CONCURSO DE TROVAS DA UBT MARANGUAPE IX CONCURSO DE TROVAS DA UBT MARANGUAPE IX CONCURSO DE TROVAS DA UBT MARANGUAPE IX CONCURSO DE TROVAS DA UBT MARANGUAPE PrazoPrazoPrazoPrazo Máximo: Até 15 de abril de 2013.Máximo: Até 15 de abril de 2013.Máximo: Até 15 de abril de 2013.Máximo: Até 15 de abril de 2013. 1) ÂMBITO/MODALIDADE e TEMAS: O tema deve constar na trova 1.1. Nacional/Internacional (língua portuguesa)1.1. Nacional/Internacional (língua portuguesa)1.1. Nacional/Internacional (língua portuguesa)1.1. Nacional/Internacional (língua portuguesa):

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“DEUS” (Líricas/Filosóficas) e “SAMBA” (humor) [uma trova por tema] 1.2. Estadual:Estadual:Estadual:Estadual: “VERSO” (Líricas/Filosóficas) e “MÃO” (humor) [duas trovas por tema] 1.3. Municipal1.3. Municipal1.3. Municipal1.3. Municipal: “ALIANÇA” (Líricas/Filosóficas) e “BAIÃO” (humor) [duas trovas para cada tema] 1.4. ABERTO (a todos os trovadores 1.4. ABERTO (a todos os trovadores 1.4. ABERTO (a todos os trovadores 1.4. ABERTO (a todos os trovadores –––– Nacional/internacional, estadual Nacional/internacional, estadual Nacional/internacional, estadual Nacional/internacional, estadual e municipal)e municipal)e municipal)e municipal): Destinado a homenagear a profissão de Professor: “PROFESSOR (A, AS, ES)” (Líricas/Filosóficas) e “Estudante (S)” (Líricas/Filosóficas) [uma trova de cada tema]. 1.5. Internacional em língua hispânica: 1.5. Internacional em língua hispânica: 1.5. Internacional em língua hispânica: 1.5. Internacional em língua hispânica: “Dios” (Lírica/Filosófica). [duas trovas por concorrente] OBS:

a) Os trovadores de outros Estados/países poderão enviar trovas de âmbitos estadual e municipal, como participação Especial [não serão concedidos diploma de participação especial]; b) Os trovadores do Estado do Ceará não residentes em Maranguape ou não pertencentes a UBT-MARANGUAPE poderão enviar trovas de âmbito municipal como participação especial; c) Os trovadores do Estado do Ceará poderão enviar trovas de âmbito nacional/internacional como participação especial. d) Aberto – destinado a todos os trovadores [âmbitos nacional/internacional, estadual e municipal]. Serão feitas duas premiações na modalidade aberto: 1ª). Para trovadores de âmbito Nacional/internacional; 2ª) Exclusiva p/trovadores do Estado do Ceará, inclusive de Maranguape. e) É necessário constar o tema na trova. Indicar o tema antes de escrever a trova. ENDEREÇO PARA REMESSA DAS TROVAS: i) Por e-mail para o endereço eletrônico: [email protected], indicando o nome do autor, e-mail, endereço completo, município e CEP.

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XI JOGOS FLORAIS DE AVIS/PORTUGAL XI JOGOS FLORAIS DE AVIS/PORTUGAL XI JOGOS FLORAIS DE AVIS/PORTUGAL XI JOGOS FLORAIS DE AVIS/PORTUGAL Prazo Máximo: 5 de abril de 2013Prazo Máximo: 5 de abril de 2013Prazo Máximo: 5 de abril de 2013Prazo Máximo: 5 de abril de 2013 REGULAMENTOREGULAMENTOREGULAMENTOREGULAMENTO 1 - Os XI Jogos Florais de Avis são uma iniciativa da AMIGOS DO CONCELHO DE AVIZ - ASSOCIAÇÃO CULTURAL, a que podem concorrer todos os cidadãos abrangidos pelo que se dispõe no presente regulamento. 2 - Só são admitidos a concurso trabalhos inéditos, redigidos em Português e nas seguintes modalidades: POESIAPOESIAPOESIAPOESIA A A A A ---- QUADRA POPULARQUADRA POPULARQUADRA POPULARQUADRA POPULAR Tema: "SER POETA" Em redondilha maior, de rima ABAB, uma quadra em cada folha. B B B B ---- POESIA OBRIGADA A MOTEPOESIA OBRIGADA A MOTEPOESIA OBRIGADA A MOTEPOESIA OBRIGADA A MOTE Mote Poeta, não sei o que é Mas tem olhos de criança: A palavra é sua fé, Dá aos homens esperança

(Dinis Subtil-Aldeia Velha-Avis) Nota: não descurando outras formas de glosar o mote, daremos especial atenção ao tratamento em décimas. C C C C ---- POESIA LIVREPOESIA LIVREPOESIA LIVREPOESIA LIVRE Subordinada ao tema: "SER POETA" PROSAPROSAPROSAPROSA CONTO subordinado ao tema: "POETAS" (Máximo de 3 páginas, escritas em tamanho 12, a espaço e meio de entrelinhamento). 3 - De cada trabalho serão enviados três exemplares, datilografados (à máquina ou em computador) em papel formato A4, de um só lado com caracteres de tamanho 12, sendo que apenas no conto o espaço entre linhas deverá ser de espaço e meio. Os trabalhos não poderão ser adornados com moldura ou qualquer outro adorno. 4 - Todos os trabalhos deverão trazer na primeira página a modalidade a que concorrem, terão que ser subscritos por um pseudónimo, devendo os respectivos autores, enviar anexo a cada trabalho, um envelope fechado com o pseudónimo datilografado no rosto, e dentro, o nome, morada e número de telefone do Autor. 5 - Cada concorrente poderá apresentar dois trabalhos por modalidade, com excepção da QUADRA onde poderão ser apresentados três trabalhos a concurso, pelo que cada um será subscrito com

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pseudónimo diferente. Serão desclassificados os trabalhos que não sejam inéditos, isto é, que já tenham sido apresentados noutros concursos. 6 - O prazo de remessa dos originais (data de carimbo dos correios) termina em: 05 de ABRIL de 2013 e deverão ser enviados, para: XI Jogos Florais de AVIS Amigos do Concelho de Aviz - Associação Cultural Praça Serpa Pinto, Nº11 7480 - 122 AVIS 7 - O não cumprimento do estipulado no presente regulamento, anula a apreciação dos trabalhos pelo júri, de cujas decisões não cabe recurso. 8 - As classificações serão tornadas públicas em 2 de Maio de 2013, sendo os concorrentes avisados por escrito. 9 - Haverá três prémios por modalidade, bem como as menções honrosas que o júri entender por bem conceder. Poderá, no entanto, deliberar a não atribuição de qualquer prémio, numa ou mais modalidades, se considerar que a qualidade dos trabalhos apresentados não é consentânea com a projecção que se pretende para esta iniciativa. 10 - A entrega de prémios aos galardoados terá lugar no dia 18 de Maio de 2013, em Avis, no Auditório Municipal Ary dos Santos, a partir das 14H30'. 11 - Estes Jogos Florais ficam interditos aos elementos do Júri e demais pessoas envolvidas na organização dos mesmos.

12 - Ao Júri cabe a resolução de qualquer ocorrência que não seja abrangida pelo presente regulamento. Nota: regulamento aprovado em reunião de Direcção da ACA-AC em 20 de Dezembro de 2012. Com o apoio de: Câmara Municipal de Avis Junta de Freguesia de Avis

VIII JOGOS FLORAIS DE CANTAGALOVIII JOGOS FLORAIS DE CANTAGALOVIII JOGOS FLORAIS DE CANTAGALOVIII JOGOS FLORAIS DE CANTAGALO

Prazo Máximo: 1º de maio de 2013Prazo Máximo: 1º de maio de 2013Prazo Máximo: 1º de maio de 2013Prazo Máximo: 1º de maio de 2013 Temas (valendo palavras cognatas): Estadual (somente Estado do Rio de Janeiro) Perdão Nacional (para os demais Estados) OFENSA Máximo: duas trovas Líricas ou Filosóficas Sistema de Envelopes Enviar para Rua Dr Nagib Jorge Farah, 204 Cantagalo/RJ - CEP 28.500-000

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JOGOS FLORAIS DA ACADEMIA DE LETRAS E JOGOS FLORAIS DA ACADEMIA DE LETRAS E JOGOS FLORAIS DA ACADEMIA DE LETRAS E JOGOS FLORAIS DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE CAMBUCI/RJARTES DE CAMBUCI/RJARTES DE CAMBUCI/RJARTES DE CAMBUCI/RJ

Prazo Máximo: 31 de maio de 2013 Prazo Máximo: 31 de maio de 2013 Prazo Máximo: 31 de maio de 2013 Prazo Máximo: 31 de maio de 2013 Tema Livre Apenas uma trova (lírica, filosófica, humorística, etc. À livre escolha Sistema de Envelopes Enviar para: Almir Pinto de Azevedo Praça da Bandeira,79 - Centro CEP 28.430-000 Cambuci/RJ

JOGOS JOGOS JOGOS JOGOS FLORAIS DE RIBEIRÃO PRETO FLORAIS DE RIBEIRÃO PRETO FLORAIS DE RIBEIRÃO PRETO FLORAIS DE RIBEIRÃO PRETO –––– 2013201320132013

Prazo: até 21 de março de 2013.Prazo: até 21 de março de 2013.Prazo: até 21 de março de 2013.Prazo: até 21 de março de 2013. Resultado: final de abril.

Tema MunicipalTema MunicipalTema MunicipalTema Municipal Liricas/Filosóficas: Direito Humorísticas: Torto Tema NacionalTema NacionalTema NacionalTema Nacional Liricas/Filosóficas: Muralha Humorísticas: Cerca Tema EstudantilTema EstudantilTema EstudantilTema Estudantil Liricas/Filosóficas: Fada Humorísticas: Bruxa Remessa: Sistema envelopes brancos (8/11) em ARIAL

União Brasileira de TrovadoresUnião Brasileira de TrovadoresUnião Brasileira de TrovadoresUnião Brasileira de Trovadores

Caixa Postal 448

CEP: 14001-970

Ribeirão Preto-SP-Brasil.

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1.º CONCURSO DE QUADRAS POPULARES DO CLUBE DA SIMPATIA/2013

Neste ano de 2013, o Concurso será um pouco diferente, não haverá um tema específico, mas sim uma palavra escrita, com uma letra do abecedário, que vamos indicar para cada um. Fugimos assim à monotonia das mesmas palavras sempre repetidas em todas as quadras dos concorrentes. REGULAMENTO Ao concurso podem concorrer com quadras inéditas e obrigatoriamente escritas em língua portuguesa, todos os cidadãos, maiores de 16 anos, sócios ou não do Clube da Simpatia e que respeitem o “caráter” proposto. O concurso será quadrimestral e só serão válidas as quadras enviadas pela Internet. Será enviada só (1) uma quadra para cada concurso a qual terá de ser em redondilha maior, (sete sílabas) de rima ABAB (lírica ou filosófica). Haverá 5 vencedores aos quais serão enviados, através da Internet, os respectivos diplomas que levam a quadra inscrita. Haverá ainda 10 menções honrosas cujos poetas irão receber também os respectivos diplomas.

Os trabalhos, onde constará o nome do autor, e-mail e morada, serão enviados, para: [email protected] Para este primeiro concurso de 2013 é válida a letra - ( V ) – Exemplo: Virtude, Vaidosa, Ver, Vós, etc. etc. Pode ser substantivo, ou adjetivo, ou ter qualquer outra forma gramatical, no entanto, não pode haver, na quadra, a repetição da palavra escolhida, nem mais nenhuma começada por V. Esta modalidade pode ser um pouco mais difícil, mas deixa ao poeta mais liberdade de expressão. O prazo para o envio das quadras termina no último dia de Março. Os resultados serão publicados no último dia de Abril no Blogue do Clube da Simpatia: http://clubedasimpatia.blogspot.com Os vencedores serão avisados por e-mail. O próximo tema será anunciado em Maio.

Page 33: Trova Brasil - Luiz Otavio

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Um espaço da Trova Brasileira

Criação, seleção e arte final: José Feldman

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A montagem da capa foi realizada com imagens retiradas da internet, as quais não consta a autoria. Se souber de quem é,

informe-me, para que sejam dados os devidos créditos.

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