Trissomia 21
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Trabalho realizado por:
André Silva, nº4;
Rafael Paço, nº18;
Ricardo Sá, nº19;
Tiago Oliveira, nº22.Póvoa de Varzim, 22 de Fevereiro de 2011
Escola Secundária de Rocha PeixotoOrganização e Desenvolvimento Desportivo
Curso Tecnológico de Desporto
Trissomia 21
Professor: Luís Marinho
O que é a trissomia 21?
A Trissomia 21, também conhecida por Síndrome de Down é um
atraso no desenvolvimento e esta é a anomalia cromossómica mais
comum. Esta anomalia consiste na existência de 3 cromossomas no par
21, em vez de dois, fazendo um total de 47 cromossomas ao invés de 46 o
que seria de esperar.
Esta anomalia ocorre na fecundação durante os primeiros estádios
do embrião.
Quais as causas que desenvolvem esta anomalia?
Existe algumas causas que provocam o desenvolvimento desta anomalia,
que são as seguintes:
As crianças com Trissomia 21 apresentam um cromossoma a mais no par 21,
formando um trio de cromossomas, daí a denominação utilizada;
Mulheres com mais de 35 anos de idades
(a partir desta idade são mais o número de casos);
As pessoas com esta anomalia, têm uma esperança de vida menor, uma vez
que desenvolvem condições degenerativas da velhice precocemente;
No entanto caso existam pessoas na família com
esta anomalia ter-se-á que ter em atenção.
Relação idade/desenvolvimento da trissomia 21
Antes dos 35 anos 1 : 1000
Depois dos 35 anos 9 : 1000
Outros problemas?
Muitas das crianças com Trissomia 21 apresentam alguns dos
seguintes problemas:
•Infecções superiores do tracto respiratório;
•Ouvidos (otites serosas);
•Olhos (miopia, estrabismo, nistagmo e cataratas);
• Tônus muscular e hérnias;
•Obstipação;
•Pele (seca e gretada);
•Problemas cardíacos.
O diagnóstico pré-natal permite, durante a gravidez, detectar se o feto
tem Síndrome de Down.
As principais indicações para o diagnóstico pré-natal são:
1. Idade materna acima de 35 anos.
2. Filho anterior com Síndrome de Down.
3.Um dos pais portador de translocação cromossómica envolvendo o
cromossoma 21.
4. Malformações fetais diagnosticadas pelo ultra-som.
5. Testes de triagem pré-natal alterados.
Os três métodos utilizados são os seguintes:
1. Coleta de vilosidades coriónicas (após 9 semanas de gravidez).
2. Amniocentese (após 14 semanas de gravidez).
3. Cordocentese (após 18 semanas de gravidez).
Como é feito o diagnóstico pré-natal?
Como é feito o diagnóstico pós-natal?
O diagnóstico da Síndrome de Down é estabelecido com base em uma
série de sinais e sintomas, sendo posteriormente confirmado pelo estudo
cromossómico.
É importante salientar os seguintes aspectos:
1. Geralmente o paciente com Síndrome de Down apresenta diversas destas
características, mas algumas vezes ele apresenta somente poucas delas.
2. Nenhuma delas é essencial e/ou suficiente para o diagnóstico.
3. Nenhuma criança tem todos os sinais e nenhum sinal isolado é
patognomónico.
Quais os “sintomas” desta anomalia?Muitas das características físicas da síndrome de Down são visíveis
desde o nascimento e podem incluir:
Membros pendentes;
Rosto redondo com bochechas gordinhas;
Olhos que se inclinam para os cantos exteriores com dobras de pele a
cobrirem os cantos interiores dos olhos;
Língua saliente;
Alisamento da parte posterior da cabeça;
Pele em excesso na parte posterior do pescoço;
Mãos pequenas e grossas que têm uma única dobra transversal na palma;
Quais as complicações que esta anomalia?
Além das características morfológicas, os indivíduos com esta
anomalia, também, apresentam não só os problemas a nível interno, e são
estes:
Anomalias cardíacas;
Anomalia no trajecto digestivo;
Problemas oftalmológicos;
etc.
O seu comportamento…
Os indivíduos com esta anomalia, apresentam algumas dificuldades
de aprendizagem, são muito afectuosos e alegres.
O tratamento…
Não existe um tratamento especifico a fim de reverter a trissomia 21
existe no entanto uma serie de medidas a fim de tratar os problemas clínicos
decorrentes desta anomalia.
Quais são as medidas?
estimulação do potencial do portador da anomalia durante os seus
primeiros anos de vida 0 aos 3 anos (mas continuando daí em diante);
Fisioterapia;
Terapia de fala;
Programa educacional especial;
Cirurgias – para corrigir algumas anomalias fisiológicas.
Estratégias educativas A melhor solução é matricular as crianças com esta anomalia numa
escola regular ou especial;
As escolas no ensino especial, têm condições necessárias para a sua
aprendizagem, para os alunos com esta anomalia;
Os alunos com esta anomalia devem estar inseridas em turmas
pequenas ou só com crianças que têm esta doença;
Uma maneira de incentivar a aprendizagem é o uso do brinquedo e de
jogos educativos, tornando a actividade interessante e com prazer;
As estratégias devem ser vista como ponto de partida e não de
chegada na educação, para desenvolver estratégias e processos
cognitivos adequados.
Preocupações educativas Muitos pais não sabem onde matricular os filhos;
Nas escolas do ensino regular, na maioria não têm condições para
colocar alunos com esta anomalia;
No ensino fundamental, quando a criança deve aprender novos
conteúdos escolares, na maioria das vezes as turmas das escolas
regulares são grandes, não permitindo que o professor de uma
atenção especializada ao aluno;
O aluno com esta anomalia apresenta dificuldades em decompor
tarefas, juntar habilidades e ideias, reter e transferir o que sabem, se
adaptar a situações novas.
FIM