Tribunal de Santo Tirso em risco de perder 80 por cento...

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entre MARGENS DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected]t PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO BIMENSÁRIO | 28 JUNHO 2012 | N.º 478 Todos os dias ao seu dispôr com simpatia e profissionalismo Câmara dissolve parceria público-privada que tinha a seu cargo a construção do cineteatro Tribunal de Santo Tirso em risco de perder 80 por cento das suas competências “O TRIBUNAL NÃO VAI FECHAR MAS 80 POR CENTO DAS COMPETÊNCIAS VÃO SER PERDIDAS”, ALERTA MARIA PAULA RODRIGUES, PRESIDENTE DA DELEGAÇÃO DE SANTO TIRSO DA ORDEM DOS ADVOGADOS. DESTAQUE | PÁG.S 4 E 5 PSD RECUSOU-SE A VOTAR NA DISSOLUÇÃO DA IN TIRSO PORQUE DIZ NÃO QUERER PARTICIPAR NO “EMBUSTE” EM QUE SE TRADUZIU TODO O PROCESSO DE CONSTRU- ÇÃO DO CINETEATRO. CÂMARA DIZ QUE FAZ A OBRA ASSIM QUE CONSIGA O FINANCIAMENTO. PÁG. 13 O Mundo em S. Martinho do Campo Multifesta, promovida pelo Agrupamento de Escolas de S. Martinho, atraiu milhares à freguesia ATUALIDADE // PÁGINA 14 Candidato apoiado por Joaquim Couto vence distrital José Luís Carneiro conquista Fede- ração Distrital do PS Porto com 59 por cento dos votos. Em Santo Tirso a vitória foi para Guilherme Pinto, apoiado por Castro Fernandes. ATUALIDADE / / PÁGINA 10 Armando Silva reconduzido no Desp. das Aves Foram necessárias três reuniões magnas de associados para conven- cer Armando Silva a continuar à frente do clube. O voto de confiança dos avenses pesou na decisão. DESPORTO // PÁGINA 22 VISITA DE CASTRO FERNANDES A VILA DAS AVES DEIXA CARLOS VALENTE CONFIANTE Assembleia recusa agregação de Vila das Aves com outras freguesias PÁGINAS 8 E 9 18 NÚMERO DE OFERTAS DE EMPREGO NESTA EDIÇÃO. CONFIRA NA PÁG. 25

Transcript of Tribunal de Santo Tirso em risco de perder 80 por cento...

entreMARGENSDIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

BIMENSÁRIO | 28 JUNHO 2012 | N.º 478

Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

Câmara dissolve parceriapúblico-privada quetinha a seu cargo aconstrução do cineteatro

Tribunal de Santo Tirso em risco de perder80 por cento das suas competências“O TRIBUNAL NÃO VAI FECHAR MAS 80 POR CENTO DAS COMPETÊNCIAS VÃO SER PERDIDAS”, ALERTA MARIA PAULA RODRIGUES,PRESIDENTE DA DELEGAÇÃO DE SANTO TIRSO DA ORDEM DOS ADVOGADOS. DESTAQUE | PÁG.S 4 E 5

PSD RECUSOU-SE A VOTAR NA DISSOLUÇÃO DA IN TIRSOPORQUE DIZ NÃO QUERER PARTICIPAR NO “EMBUSTE”EM QUE SE TRADUZIU TODO O PROCESSO DE CONSTRU-ÇÃO DO CINETEATRO. CÂMARA DIZ QUE FAZ A OBRA ASSIMQUE CONSIGA O FINANCIAMENTO. PÁG. 13

O Mundo em S.Martinho do CampoMultifesta, promovidapelo Agrupamento deEscolas de S. Martinho,atraiu milhares à freguesiaATUALIDADE // PÁGINA 14

Candidato apoiadopor Joaquim Coutovence distritalJosé Luís Carneiro conquista Fede-ração Distrital do PS Porto com 59por cento dos votos. Em Santo Tirsoa vitória foi para Guilherme Pinto,apoiado por Castro Fernandes.

ATUALIDADE / / PÁGINA 10

Armando Silvareconduzidono Desp. das AvesForam necessárias três reuniõesmagnas de associados para conven-cer Armando Silva a continuar àfrente do clube. O voto de confiançados avenses pesou na decisão.

DESPORTO // PÁGINA 22

VISITA DE CASTRO FERNANDESA VILA DAS AVES DEIXACARLOS VALENTE CONFIANTE

Assembleia recusa agregação deVila das Aves com outras freguesiasPÁGINAS 8 E 9

18NÚMERO DEOFERTAS DE

EMPREGO NESTAEDIÇÃO. CONFIRA

NA PÁG. 25

FIM DE SEMANA

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de junho foi o nosso estimado assinante Maria Manuela Costa,

residente na rua Ponte da Pinguela, n.º 236, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

POR: BELANITA ABREU

‘Jesusalém’Mia Couto. Editora Caminho

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Cat Power é o alter ego de ChanMarshall, a mesma que, outrora, co-mo a maior parte dos mortais dese-jou ser a maior. Isto mesmo pode ser

comprovado na faixa de aberturahomónima do álbum de 2006. Umpiano que não foge à fragilidade edoçura da americana, acompanha eajuda-a a libertar-se das desilusõesmundanas.

“The Greatest”, um registo indieque pisca o olho ao mainstream, é oprimeiro de Cat Power a não incluirqualquer cover, o que é quaseimpensável, tratando-se do sétimoálbum. Insegurança finalmente ultra-passada? Sim, poderá ser, aliada a umaincessante procura de uma forma pró-pria de atuar e um forte desejo demudança. Aqui pode residir um marcoimportante para a artista, na medida

Quando oindie piscao olho aomainstream

Fora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

Dentro de portas - “The Greatest”

em que o passado alcoólico e depres-sivo foi, aparentemente, deixado paratrás. A avaliar pela performance noColiseu do Porto, em 2008, o talen-to integrou-se com um elevado profis-sionalismo, deixando excelentes me-mórias para os presentes.

Os Pixies falavam da mente, Chando amor: “Where is My Love” é enig-mática e melodicamente bela. Se nãoconhece e está curioso, avance eouça as restantes músicas. Para os queestão com o CD na mão e não vêm acapa em tons de rosa com as luvasde boxe, não se preocupem. De fac-to, existe uma capa protetora de car-tão com outra imagem. ||||||

Aquela era a terra onde Jesus have-ria de se descrucificar.E todo o silêncio é música em esta-do de gravidez.

A cegueira é o destino de quem sedeixa tomar de assalto pela paixão:deixamos de ver quem amamos.Em vez disso, o apaixonado fita o

abismo de si mesmo.

Mia Couto trouxe-nos mais umromance ímpar.

Mwanito, personagem principal,é um pequeno afinador de silênciosque cresceu num lugar que nãoexiste, sem memória da sua mãe.Ntunzi, seu irmão, vive revoltadocom o mundo. Silvestre Vitalício,seu pai, acredita que precisa escon-der-se do mundo. E encarcera osseus filhos na sua própria prisão.

Jesusalém oscila entre várias re-alidades: a realidade interior daspersonagens e a realidade exte-rior, crua e sangrenta ao som deuma linguagem sui generis.

Os capítulos e subcapítulosabrem-se com citações de JeanBaudrillard, Herman Hesse e gran-des poetisas lusófonas – as bra-sileiras Adélia Prado e Hilda Hilst,e a portuguesa Sophia de MelloBreyner Andresen que reforçama atmosfera misteriosa e sagradade Jesusalém.

Numa entrevista, Mia Coutorevelou que se trata de “uma his-tória que tem muitas histórias, quereflete a dificuldade sentida emrelacionarmo-nos com o tempojá vivido que ou é uma mentiraou é algo encrostado em nós”.

É um romance intenso, fraseapós frase, e com muitos silênci-os por dentro. |||||

EXPOSIÇÃO: “PALAVRAS OBJECTO”Santo Tirso, Casa da Galeria. 19 de maioa 21 de julho. Entrada livre. Morada:Rua Prof. Dr. Joaquim Augusto Pires deLima, Nº 33-37. 4780-449 - Santo Tirso.

Exposição de pintura de JoanaRêgo (Porto, 1970) em que são ex-postos mais de 30 obras relacio-nadas com a temática do livro,“contentor por excelência de pa-lavras e imagens (reais ou por nósimaginadas)”. Lombadas de livrosou suas capas, prateleiras com li-vros, caixas e pilhas de livros. Ex-posição onde as palavras são li-vros e estas formas, livros aos quaisnão podemos aceder, porque sãopinturas. Patente até 21 de julho.

EXPOSIÇÃO: ‘EMOÇÕESCROMÁTICAS’Famalicão, Casa das Artes. Até dia 30 deJunho. Morada: av. Dr. Carlos Bacelar.Parque de Sinçães. 4760-103 Famalicão.Telefone: 252 371 297.

Exposição de pintura de Caroli-na Serpa Marques, Filomena Fon-seca e Luísa Prior. Três diferentes

Os Pixies falavam da men-te, Chan do amor: “Where isMy Love” é enigmáticae melodicamente bela.

formas de apresentar a arte dapintura, segundo as suas própri-as vivências e emoções.

EXPOSIÇÃO: ‘EVASÕES,CONJUGAR O SILÊNCIO E SONHOEM FORMA DE VIAJARSanto Tirso, átrio da Câmara Municipal.Até 4 de julho. Praça 25 de Abril, 4780-373 Santo Tirso.

Exposição inaugurada a 26 dejunho, composta pelos principaistrabalhos de pintura, gravura e ar-tes decorativas elaborados pelosalunos da Universidade Sénior Tir-sense durante o último ano letivo.

MÚSICA: GONÇALO PEREIRASanto Tirso, Museu Municipal Abade Pe-drosa. Dia 30 às 18h30. Entrada Livre.Morada: rua de Gross-Umstadt, Quintade Geão, 4780 Santo Tirso.

Concerto integrado no programaSeis Cordas Seis Momentos, como guitarrista natural de Lisboa,Gonçalo Pereira. Embora poucoconhecido do grande público, tra-ta-se de um dos instrumentistas

mais importantes da guitarra elé-trica. Com influências perceptíveisde Steve Vai, Joe Satriani, Paul Gil-bert e Nuno Bettencourt, Gonça-lo Pereira tem até ao momentotrês álbuns publicados.

MÚSICA: PAULA TEIXEIRA -100% INCLUSIVOGuimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia30 de junho às 22h00. Bilhetes a 5 euros.Morada: avenida D. Afonso Henriques,701. 4810-431 Guimarães. Telefone: 253424 700. www.ccvf.pt

Espetáculo de Paula Teixeira emque se conjuga a linguagem ges-tual portuguesa com as novas tec-nologias cénicas. Uma viagem porvárias sonoridades. As palavras ea poética da música são integral-mente traduzidas para linguagemgestual portuguesa pela própriaartista e, simultaneamente, por umaintérprete de linguagem gestualque acompanha todo o concerto.As sensações e alusões de cadatema são “traduzidos” por umaviagem cénica |||||

UM DOS PRINICPAIS INTÉRPRETES DAGUITARRA ELÉTRICA, GONÇALOPEREIRA, EM CONCERTO NO MUSEUMUNICIPAL ABADE PEDROSA.DIA 30 DE JUNHO, ÀS 18H30.

SEXTA, DIA 29 SÁBADO, DIA 30Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 20º / min. 13º

Aguaceiros. Vento moderado.Máx. 19º / min. 13º

Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 22º / min. 12º

DOMINGO, DIA 1

Calcanhar de homem, cu de mulher enariz de cão só aquecem no verão

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

O coreografo Israelita Hofesh Shechterapresenta no próxima sexta-feira, emGuimarães, “Shelters” (Abrigos); umespetáculo repartido em três momen-tos diferentes. O programa inicia-secom dois icónicos primeiros trabalhosde Hofesh Shechter, a partir dos quais,desenvolveu uma interessante carrei-ra, deslumbrando audiências e cap-tando o reconhecimento como cria-dor contemporâneo. A estas obras,segue-se a estreia de uma nova peçacriada por Shechter para a Compa-nhia Instável e que envolveu oito in-térpretes selecionados para o efeito.

O primeiro trabalho coreográficode Shechter, a apresentar na FábricaAsa, “Fragments”, usa intensos e de-licados movimentos que representama dinâmica de um casal. Apoiado poruma banda sonora cinemática, com-

posta pelo próprio coreógrafo, estapeça traduz-se “num poderoso retra-to de uma relação com bastante hu-mor”. Por sua vez, “Cult” debruça-secom um olhar negro e profundo so-bre os poderes que orientam a soci-edade atual. Nesta coreografia, a ro-tina graciosa dos seis bailarinos éreforçada pela banda sonora, nova-mentem composta por Shechter

Em estreia mundial, é apresenta-do depois “Under a Rock”, em resul-tado do trabalho desenvolvido pelocoreógrafo israelita, radicado em In-glaterra, para a companhia de dançasedeada no Porto, em parceria comGuimarães, Europeia da Cultura. |||||

COREÓGRAFO HOFESH SHECHTER ESTREIA EM GUIMA-RÃES PEÇA CONCEBIDA PARA A COMPANHIA INSTÁVEL

Trabalho coreográficode Hofesh Shechterem três momentos

Neste verão, a Montanha da Penha,em Guimarães, vai entrar na rotados festivais e tudo acontece já nopróximo fim de semana. NouvelleVague, Miúda, David Fonseca eCibelle são alguns dos nomes queintegram o cartaz do Festival GMR360º. Um festival que não se fazapenas de música: artes circenses,teatro, mini motas, Paint ball (na ver-são woodsball e Speedbaal), KartsCross são outras das atividades pro-metidas pela organização.

Segundo a mesma fonte, na suaedição de estreia, o Festival GMR360º combinando, em cada um dosseus três dias (29 e 30 de junho e1 de julho), uma programação eclé-tica e multidisciplinar dirigida a to-das as idades e géneros artísticos,desde o cinema ao ar livre, ao tea-tro, passando pelo jazz, sempre nos

locais mais imprevistos e misterio-sos da Montanha da Penha, con-gregando assim uma vista de 360ºsobre a arte contemporânea nassua maior amplitude”. Em cada umadas três “noites de ocupação da Pe-nha”, diz a organização, o festival“veste as roupas de ambicioso fes-tival de música que viaja do jazz aosoul, fazendo longas e marcantesparagens no universo do por rock”,mas também da “eletrónica”.

Na sexta feira, destaque para osconcertos de Cibelle, David Fonse-ca e Fragmentos. No sábado, será avez dos Nouvelle Vague, Orelha Ne-gra e Miúda. ||||||

DANÇA: “SHELTERS”Guimarães, Fábrica ASA. Dia 29 de junho, às 22 horas.Bilhetes a 5 euros. Morada: Covas - Polvoreira.4810-294 Guimarães.

FESTIVAL GMR 360ºGuimarães, Montanha da Penha. Dias 29 e 30 dejunho e 1 de julho, a partir das 15 horas. Bilhetegeral um dia, 25 euros. Bilhete geral dois dias, 35euros. Dia 1 de julho é grátis. Todas as atividades,tais como o jazz e o cinema são de acesso grátis.

Três noites deocupação damontanha da PenhaEDIÇÃO DE ESTREIA DO FESTIVAL GMR 360º COMBINAUMA PROGRAMAÇÃO ECLÉTICA E MULTIDISCIPLINAR.ESTE FIM DE SEMANA, NA MONTANHA DA PENHA

Reza a história que “o Suiço e oBob apanhavam o autocarro jun-tos e cantarolavam uma melodiaque, tempos depois, originou amúsica “Cocaína”. Desta feita ti-nham que formar uma banda deHardcore Punk. Baixista já tinham,vocalista também, faltava agoraum guitarrista e um baterista. Ocomido do Bob lembrou-se doShy, irmão do Suiço, que estava ainiciar-se no mundo da músicatendo como instrumento a bate-ria, foi convidado e aceitou. Aguitarra ia ficar nas mãos do Bobmas como este não sabia tocar enão tinha jeito nenhum paraaprender então lembraram-se noMike D, mas o que não se lem-braram é que ele ainda menosjeito tinha para a coisa, foi con-vidado e aceitou”. Esta é parteda história da banda “Come Ca-cos” de Ovar; um dos agrupa-mentos que se estreia este sába-do no Parque Urbano da Raba-da no festival “The day the earthwas turned into a cemetery”.

Com entrada livre, o festivalcomeça às 21h00 e nele atuamainda os “Fina Flor do Entulho”,do Porto; “Iguana”, de Barcelos;os “Xonad” de Vila Franca de Xira;os “74” das Caldas da Rainha e, ajogar em casa, os Helliminator. |||||

PARQUE URBANO DARABADA, EM BURGÃES(SANTO TIRSO) ACOLHEESTE SÁBADO FESTIVALDE ROCK / PUNK

‘Come Cacos’e ‘Fina Flor doEntulho’na Rabada

DESTAQUE

CHAMA-SE “NOVO MAPA JUDICIÁRIO” E PROMETE MUDARMUITO DO QUE CONHECE NA JUSTIÇA PORTUGUESA. ASTELEVISÕES NOTICIAM O ENCERRAMENTO DE 54TRIBUNAIS POR TODO O PAÍS, A IMPRENSA NACIONAL FALA-NOS EM VALORES DE REFERÊNCIA PROCESSUAL, EMMINISTROS, EM MEDIDAS. MAS QUAL É, AFINAL, OIMPACTO DESTA REFORMA JUDICIÁRIA EM SANTO TIRSO?

NOVO MAPA JUDICIÁRIO

||||| TEXTO E FOTOS: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Se a reforma for implementada do mo-do que está pensada neste momento,Santo Tirso continuará a ter o edifí-cio do Palácio da Justiça em funciona-mento. A diferença está, efetivamente,no funcionamento. É que, se até ago-ra era possível tratar processos de tra-balho, de família e menores, de in-solvências, de execuções recorrendoao Tribunal de Santo Tirso, com a re-

forma estes assuntos passarão a sertratados no Porto, em Matosinhos ouVila Nova de Gaia. “Realmente o tri-bunal judicial não fecha, mas fechao tribunal do trabalho”, explica Ma-ria Paula Rodrigues, Presidente da Dele-gação de Santo Tirso da Ordem dosAdvogados, “em Santo Tirso ficam to-das as ações cíveis de valor inferior a50 mil euros e o pequeno e médiocrime. O tribunal não vai fechar mas80 por cento das competências vãoser perdidas”, adianta.

Desde janeiro que o Ministério daJustiça tem vindo a desenvolver con-tactos com vista à discussão, revisãoe alteração da proposta de reorgani-zação do mapa judiciário que apresen-tou nesse dito mês. O objetivo é con-seguir “uma justiça mais célere e umapopulação que compreenda melhoros mecanismos da justiça”, garante aPresidente. Maria Paula Rodrigues as-segura que a reforma visa simplificarconceitos e atesta que “ninguém quetrabalhe no direito pode dizer que es-tes princípios são atacáveis”, continua,

Tribunal de SantoTirso em risco deperder 80 por centodas suascompetências

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“todos nós gostávamos de ser melhorcompreendidos por quem nos procu-ra e também gostávamos que as pes-soas sentissem que os seus proble-mas eram resolvidos mais depressa”.

Apesar de ter sido construída sobprincípios de modernidade, a imple-mentação da reforma acabou por ge-rar controvérsia. No documento comas “Linhas estratégicas para a reformada organização judiciária”, tornadopúblico a 15 de junho, pode ler-se que“a reforma é feita a pensar nas pes-soas”, e Maria Paula Rodrigues admi-te que “lendo apenas parte da refor-ma inicial e olhando só para os princí-pios diria que a reforma foi feita a pen-sar nas pessoas, porque quando sedefende a especialização, quando sedefende a celeridade e quando se de-fende a modernidade, está-se a pensarnas pessoas”. “O problema”, garante apresidente, “é compatibilizar isto comaquilo que é a implementação real”.

Ao contrário do que acontecia atéagora, a base territorial da organiza-ção judiciária passa a ser o distrito eo número de processos que entrame saem dos tribunais passaram a serum fator determinante para a suacontinuidade. “Contabilizou-se a mé-dia de processos que entrou por cadaespecialidade, nos três anos compre-endidos entre 2008-2010, para verse as especialidades deviam sermantidas localmente ou se tinhamque ser remetidas a um tribunal decompetência especializada que agru-paria os processos das comarcas talcomo as conhecemos”, explica.

A verdade é que Santo Tirso ficouprejudicado porque “se olhou para uma

mas Maria Paula Rodrigues acreditaque “a grande preocupação de todosos portugueses quando se ouviu fa-lar que ia haver uma reforma na jus-tiça e que essa reforma determinavaencerramento de tribunais, foi ver se,na sua terra, o tribunal fechava ounão fechava. E ficou-se assim, as pes-soas não se interessaram por sabero que é que implicava não fechar”.

“Não fechar” implica que os pro-cessos se tornem mais caros, que aspessoas sintam que “a sua justiça estáa ser tramitada longe” e a presidenteacredita que essa questão pode afas-tar a população da justiça. “A primei-ra dúvida que vai ser colocada ao ci-dadão comum é: até que ponto é quecom taxas de justiça tão elevadas, ho-norários a pagar a advogados e sobr-

“É verdade que há uma vontade re-formista e portanto a reforma vaipara a frente”, garante a presidente,que acredita, no entanto que “a re-forma pode ir para a frente de duasmaneiras: ou de uma forma imposi-tiva ou de uma forma dialogada e eucreio que se todos déssemos o nos-so contributo conseguiríamos fazerde uma forma dialogada”.

Maria Paula Rodrigues acreditaque o que faltou para que a imple-mentação da reforma fosse bem su-cedida foi “conhecer bem todas ascomarcas do país”. “Acho que se estareforma tivesse partido por uma pré-via consulta à Ordem através de to-das as delegações, em que as pesso-as fizessem um retrato da sua reali-dade, quer profissional, quer sócio

económica e depois fosse com basenestes retratos que se chegasse a umaconclusão, teria resultado”, garante.

Essa consulta prévia não aconte-ceu, e a responsável assegura que“em termos de comarca de SantoTirso aquilo que nós, na assembleiade comarca pretendemos transmitiré que não queremos reinventar oensaio sobre a reorganização do ma-pa judiciário. Nós percebemos quehá princípios que o ensaio encerraque são princípios inalteráveis paraquem os decidiu”. A Delegação deSanto Tirso da Ordem dos Advoga-dos, juntamente com os magistradose os funcionários dos tribunais dacomarca, debruçou-se sobre os pro-cessos existentes “para conseguir ava-liar, qualitativa e quantitativamente,

a comarca, perceber se há uma curvaascendente ou descendente em cadaespecialidade e se se justifica que,em Santo Tirso, se mantenham algu-mas dessas competências”. A soluçãopara a reforma pode passar por umaagregação a comarcas vizinhas, masdo mesmo distrito. A ideia é encon-trar “uma fórmula em que a deslo-cação crie o menor impacto possívelna população porque não é a mesmacoisa deslocar-me 10 quilómetros ou50”, explica. A comarca de SantoTirso engloba os concelhos da Trofae de Santo Tirso e a presidente da de-legação atesta que ambos os au-tarcas depositaram confiança no tra-balho da Delegação. “Da parte daSra. Presidente da Câmara da Trofahá uma total adesão àquilo que fos-

se a decisão da comarca, o Sr. Presi-dente da Câmara de Santo Tirso pre-tendeu que fosse a delegação a ser omotor da proposta e disse que nosmanifestava incondicional apoio nanossa solução”, conta.

A Presidente da Delegação de San-to Tirso da Ordem dos Advogadosassegura que, daqui para a frente,irão continuar a tentar perceber seé “justificável e defensável que hajasecções de competência especializa-da que sejam mantidas em SantoTirso”. “Vamos trabalhar com outrascomarcas vizinhas para ver se con-seguimos fazer uma proposta agre-gada de modo a que consigamosmanter o tribunal mais perto de todaa população. Se vamos conseguir ounão, ainda é cedo”, conclui. ||||| ECECECECEC

média processual que compreendeos anos de 2008 a 2010. Nós, entre-tanto, já concluímos o ano de 2011,já vamos a meio de 2012” e a respon-sável acredita que não se viu a evo-lução que cada especialidade estavaa ter, “se os processos estavam a teruma curva ascendente ou uma curvadescendente”. “Se se retirar uma com-petência que, neste momento, estánuma curva ascendente, o que iráacontecer é que amanhã, num tribu-nal que não se situe em Santo Tirso,há um juiz exclusivamente a tratar dosprocessos de Santo Tirso, em prejuí-zo da população que vai ter que sedeslocar ao tribunal para tratar dosseus assuntos”.

A população é, de resto, uma daspartes prejudicadas com esta reforma

ecargas com deslocações, vale a penarecorrer à resolução pela via judicial”,sublinha. “Vão sentir-se tentados aresolver pelas próprias mãos e não épor nenhum retrocesso civilizacional,é porque, realmente, as pessoas sen-tem que se lhes está a pedir um es-forço muito grande”. Ainda assim,admite que a situação possa ser con-trariada “com ação pedagógica dosadvogados, dos magistrados e dosfuncionários”, porque “os cidadãoscontinuam a ter o direito constituci-onal de recorrer à justiça e ter umajustiça o mais gratuita possível e pró-xima de si, célere, prática e que real-mente lhes resolva os problemas”.

Para a presidente da Delegação deSanto Tirso da Ordem dos Advoga-dos, é importante que “as pessoassaibam que quem trabalha na área,na vossa zona geográfica está inte-ressado em resolver a situação”, masque a população, através de “movi-mentos de cidadania podia tambémfazer-se ouvir, de forma ordeira e in-formada, porque se todos contribuir-mos com aquilo que é a nossa opi-nião, acho que, em Lisboa, havia gentedisponível para ouvir”. |||||

“A primeira dúvida quevai ser colocada ao cida-dão comum é: até queponto é que com taxas dejustiça tão elevadas,honorários a pagar aadvogados e sobrecargascom deslocações, vale apena recorrer à resoluçãopela via judicial”.

“A reforma pode ir para afrente de duas maneiras:ou de uma forma imposi-tiva ou de uma formadialogada e eu creio quese todos déssemos onosso contributo conse-guiríamos fazer de umaforma dialogada”

“A reforma foi feita apensar nas pessoas (…) Oproblema”, garante apresidente, “é compatibi-lizar isto com aquilo queé a implementação real”.

MARIA PAULA RODRIGUES,PRESIDENTE DA DELEGAÇÃO DE SANTOTIRSO DA ORDEM DOS ADVOGADOS

“Em Santo Tirso ficamtodas as ações cíveisde valor inferior a 50mil euros e o pequenoe médio crime.O tribunal não vaifechar mas 80 porcento das competên-cias vão ser perdidas”

MARIA PAULA RODRIGUES, (AO CENTRO) LADEADA PELOS RESTANTES ELEMENTOS DA DELEGAÇÃODE SANTO TIRSO DA ORDEM DOS ADVOGADOS, PAULO CÉSAR PINTO E CARLA SIMÕES

‘A REFORMA VAI PARA A FRENTE’

OPINIAO~

Olho para grupos de cidadãos como oque ocupou uma escola no Porto ou oque reúne jovens arquitectos para reabi-litar imóveis a baixo custo como movi-mentos espontâneos, genuínos, revela-dores da energia vital de uma socieda-de. E não como um grupo de delinquen-tes, marginais e radicais, ou como umgrupo de pessoas imaturas, inexperientese irresponsáveis à volta de algo inexe-quível e irrealizável.

Uns e outros, enquadrados legalmente,são o que temos de melhor. Dispõem-sea correr riscos e a entregar-se a uma causacomum. São olhados de lado porqueemergem da sociedade civil, sem qual-quer ligação ao “establishment”. É issoque faz a sua força.

Os poderes públicos têm dificuldadeem aceitar estes fenómenos de geraçãoespontânea. Porque fogem às suas regrasexcessivamente burocratizadas e ao seucontrolo político e estratégico. Não per-cebem, ou não perceberam ainda, que olongo braço público já não estica mais eé preciso encontrar sinergias fora da es-fera mais institucional e normalizada.

Os políticos que não entenderem es-tes fenómenos arriscam-se a que uma“bomba” social (e política) lhes rebentenas mãos. Ocupar uma escola devolutae idealizar a reabilitação urbana em mol-des simples, rápidos e baratos, são par-tes diferentes mas integrantes de um mes-mo conceito de cidade.

Um conceito que vê na sociedade ci-vil, na força, disponibilidade e nas ideiase projectos dos cidadãos um método euma estratégia eficaz para garantir a re-solução de muitos problemas e para des-poletar o nascimento de muitas soluções.Basta olhar para Santo Tirso para se per-ceber o que quero dizer! ||||| * Pedro Fonse-ca escreve de acordo com a antiga ortografia

Umaenergia vital

Para dar conhecimento à Lei de Im-prensa nº 2/99, de 13 de Janeiro, arti-go 17º, ponto 3, publica-se o EstatutoEditorial do jornal Entre Margens:

O jornal Entre Margens dirige-se emespecial às comunidades ribeirinhasda confluência dos Aves. Tem comofins essenciais os seguintes:

1 // Informar as comunidades sobreos acontecimentos e assuntos de or-dem Social, Religiosas, Cultural, Des-portiva e Política que nelas ocorrem;

2 // Contribuir para o desenvolvimen-to cultural e da identidade e para apromoção das potencialidades decada uma das freguesias que serve.

3 // Servir de espaço de debate atodos as correntes de opinião que odesejem, sem distinção.

O jornal Entre Margens, proprieda-de da Cooperativa Cultural de entreos Aves (sem fins lucrativos) rege-sepelos princípios da Constituição daRepública, do Estatuto da ImprensaRegional e no respeito pela Lei deImprensa. |||||

ENTRE MARGENS

Estatutoeditorial

Quando a próxima edição do EntreMargens estiver nas bancas já o paísinteiro saberá se Portugal levou amelhor sobre a Espanha no Euro2012. Se Portugal estiver apuradopara a final já se multiplicaram ima-gens de lágrimas e, ao mesmo tempo,de grandes sorrisos, muitas demons-trações de orgulho nacional. Enfim,muita euforia. É o “sonho”, dizem eles,o “sonho de levar o nome de Portugalmais longe”. As sardinhas, das pou-cas que vão dando à lota – ainda vãosaber melhor nas festas popularesque continuam por mais algum tem-po, mesmo que S. Pedro não ajude.

Se, pelo contrário, a Espanha tiverenviado Portugal para casa a culpafoi, com certeza, do árbitro, do sele-cionador ou do senhor que cortou arelva do estádio. Não haverá orgulhonacional se a Espanha derrotar Por-tugal porque, afinal, em tempos decrise, as razões de orgulho parecemnão ir além da bola. Não haverá eufo-ria, vão sobrar lágrimas para dar evender e a culpa vai ser deles. Eles éque terão destruído o ‘sonho’, aque-les onze homens é que terão afunda-do o país e terá sido graças a eles quePortugal vai ser conhecido pelas pio-res razões.

Se Espanha tiver enviado os res-ponsáveis pela vergonha do país devolta para Portugal vamos todos acor-dar do transe. Vamos olhar para oconcelho de Santo Tirso e perceberque nos querem tirar 80 por centodas competências do tribunal e que

talvez tenhamos, de facto, muito a per-der com isso. Vamos perceber que hácada vez mais dificuldades em reer-guer o cineteatro e vamos comparar-nos com Guimarães. Vamos dizer quedevíamos ser mais como eles: apostarem infraestruturas, investir na cultu-ra e aí sim, o concelho iria ser melhor.

Depois, quando lermos nos jor-nais que o presidente da FundaçãoCidade de Guimarães, João Serra, afir-mou que “a crise económica e finan-ceira que a Europa vive exige, antesde mais, uma grande resposta cultu-ral e uma corajosa resposta de cida-dania cultural”, vamos dizer que eletem razão, que temos que fazer algu-ma coisa para sair do buraco em quenos meteram.

Se a Espanha tiver derrotado Por-tugal, dentro das quatro linhas, nósvamos voltar a preocupar-nos com opossível encerramento de valênciasno Hospital de Santo Tirso ou com osproblemas nas escolas. Vamos estardesesperados, mas a culpa será sódeles, que nos mataram o “sonho”. E,no final de contas, isto são só conje-turas. É que Portugal pode bem estarà final do Euro 2012, pode aindahaver orgulho nacional e Portugalpode ainda ser conhecido pelas me-lhores razões. Isto claro, se encarar-mos a “bola” como o único motivo deorgulho nacional. Se sim, o melhorserá então preocuparmo-nos com oresto. E isso, não é só cidadania, étentar tornar o “resto” também moti-vo de orgulho. ||||| *AAAAA REDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOREDAÇÃOOr

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Editorial*

NA IMAGEM, A PLATAFORMA DASARTES E DA CRIATIVIDADE,INAUGURADA NO DIA 24 DE JUNHO,EM GUIMARÃES

Pedro Fonseca*

‘Os poderes públicos têm dificul-dade em aceitar estes fenó-

menos de geração espontânea.Porque fogem às suas regras ex-

cessivamente burocratizadas’

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Vamos a ver...

A saga continua. Quando a Gréciasolicitou o chamado resgate para asua dívida pública, todos os paísesse apressaram a fugir a serem com-parados com os gregos. Eram acu-sados, então, de trapacearem as con-tas. Depois a Irlanda andou sema-nas a fio a garantir que não preci-saria de qualquer resgate para a suadívida bancária e que não seria co-mo a Grécia. Foi sol de pouca dura,e numa manhã de nevoeiro, solicitaa tal “ajuda”. E Portugal que vinharepetindo a ladainha de não ser com-parado com a Grécia e nem com aIrlanda… José Sócrates, o ilustre pri-meiro-ministro português clamavaque Portugal estava no bom cami-nho. Eis que certo dia nos telejor-nais da noite com o ar mais gravedeste mundo e ao lado o seu aju-dante, Teixeira dos Santos, lá reco-nhece que não havia forma de fu-gir ao pedido de resgate. Para man-ter viva esta chama, eis que a vizi-nha Espanha, que nunca se impor-tou de se solidarizar com o seuvizinho, é acometida da mesma es-pécie de doença e pede tambémintervenção. Mas atenção, a Espa-nha não diz que é um resgate, éuma linha de crédito! Eis a semân-tica a funcionar! A grande Espanhanão aceita que o trio de negro lheentre pela porta adentro, e chama-lhe linha de crédito! Entretanto aItália com o seu primeiro-ministroMário Monti não eleito (já chega-mos à Madeira), vem dizer que aItália é que não, não precisa de qual-quer ajuda. O filme está a decorrere a conclusão parece óbvia. A “aju-da” a Portugal elevará a nossa dívidapública para 118% do PIB em 2013.Quando foi pedido o malfadadoresgate, a nossa dívida pública es-tava nos 90% do PIB, quer isso di-zer que vamos crescer a nossa dívidaainda mais, e por isso vamos poderpagar todas as dívidas, perceberam?A mentira sempre teve a perna curta,

Quais são os argumentos daquelesque querem obrigar a Escola da Pon-te a transferir-se para São Tomé? Oargumento da disponibilização de “du-pla oferta educativa” num mesmo es-paço é descabido. O projeto Fazer aPonte foi caluniado e violentamenterejeitado pela população de SãoTomé. Não acredito que a populaçãode São Tomé tenha mudado de opi-nião. Ou, então, muda estrategica-mente, manipulada por políticos ma-nhosos, para lograr resolver um pro-blema que esses políticos criaram.Construíram um “elefante branco” eprecisam de alunos para o encher…

Quando o Ministério decidiu criara nova escola, fê-lo, não porque existis-se carência de instalações no parqueescolar da região, mas para adequaro novo edifício às necessidades doprojeto Fazer a Ponte. E não era inten-ção da Câmara disponibilizar essas ins-talações para albergar o projeto Fazer aPonte. A Câmara optou por esbanjarrecursos (mais de 7 milhões de euros)na construção de espaços convencio-nais, tributários de um modelo de esco-

Apelola obsoleto e que nada têm em co-mum com uma pedagogia do tempopresente, nem correspondem à es-pecificidade do projeto Fazer a Ponte.

Com muito menos dinheiro, seriapossível construir instalações adequa-das a um verdadeiro projeto educa-tivo. Mas o capricho megalômano deum presidente de câmara cumpriu-se. Agora, o presidente deve resolvero problema, sem perturbar a Ponte! Apassagem da Escola da Ponte paraum contexto social antagónico signi-ficará o início do fim do projeto. APonte tem uma identidade social,territorial. E essa identidade é avense.

O direito dos pais à escolher aeducação para os filhos está estabe-lecido na Constituição da República.Se houver pais que pretendam levaros seus filhos para a escola de SãoTomé, nada poderá impedi-los de ir.Porém, se houver pais que decidamcontinuar em Vila das Aves, ninguémpoderá impedi-los de exercer esse di-reito. Isto é: se houver pais que deci-dam que os seus filhos devam conti-nuar na Ponte, os filhos terão o di-reito de continuar nas instalações deVila das Aves. Isso permitirá que oprojeto não acabe. Concomitante-mente, terá de haver professores paraos seus filhos… em Vila das Aves.

Um presidente de câmara, um di-retor regional, ou um ministro estãoinvestidos de poder. Mas esse podertem limites. Poder não é o mesmo queprepotência. Diretores regionais e mi-

nistros da educação poderão usar deprepotência sobre professores, pode-rão abusar do poder para os amea-çar, porque os professores têm deverde obediência hierárquica. Mas ne-nhum diretor, ou ministro pode exer-cer esse poder sobre pais, porque ospais não são seus funcionários. Aliás,são os pais, enquanto cidadãos paga-dores de impostos, quem paga o ser-viço que presidentes, diretores e minis-tros lhes devem prestar… Acredito quevivamos numa democracia – não seconfunda servidores com ditadores.

Concluindo: somente os pais dosalunos da Escola da Ponte poderãoimpedir que abusos de poder aconte-çam. As decisões do Conselho de Paissão a fonte principal de legitimaçãodo projeto. E o Conselho de Direçãotem o direito de decidir e comunicara decisão à DREN. Os pais poderãotomar decisões legítimas, democráti-cas, sem receio de que os professoresdos seus filhos sejam prejudicados.

Porque está nas mãos dos pais acontinuidade do projeto, apelo a queos pais desobedeçam. Isso mesmo,caros pais! Perante a prepotência, ousaia desobediência. Perante ameaças, usaide resiliência. Face a interesses politi-queiros mesquinhos, é preciso queprevaleçam os legítimos interesses dosvossos filhos!

Cansei de ver atos canalhas ficaremimpunes. Estou cansado de ver a infâ-mia triunfar. Em setembro, irei visitar aEscola da Ponte. Na Vila das Aves! |||||

e como o azeite na água, a verda-de brilhará no cimo, um dia destes.

A última é a Alemanha pediremprestado e os credores ainda lhepagarem por isso!... Steven Spildbergou Oliver Stone, já têm o guião parafazerem um filme do fantástico. Amoeda única criada pelas luminá-rias europeias, trouxeram-nos aqui.“Banqueiros centrais em pânico, o con-tágio a alastrar de país em país, orgulho-sos governos vergados pelos especuladores.Toda a gente dependente da Alemanha”– Rui Tavares In Público 13 junho.

Esta situação explosiva levará ine-vitavelmente ao aparecimento dosinimigos da democracia. Extrema-direita na Europa. Hungria: gover-no de extrema-direita apadrinha mi-lícias paramilitares fascistas. França:Marie Le Pen 18% dos votos (milhões).Grécia: nazistas Aurora Dourada 7%dos votos. Suíça: 54 deputados fas-cistas em 200 no parlamento. Ho-landa: partido da liberdade (fascis-ta) é o terceiro mais votado. Áus-tria: 34 deputados em 183. Suécia:entrada no parlamento pela primei-ra vez. Letónia: estão no governo.Lituânia: 45 deputados em 141. Po-lónia: 157 em 460. Bulgária: noparlamento pela primeira vez. O cal-do que levou Hitler ao poder estáem gestação, as consequências sãoconhecidas, caminha-se alegremen-te para a catástrofe. “É esta a Euro-pa connosco”? |||||

Abel Rodrigues

Muros por derrubar

Caminharalegrementepara a catástrofe

José Pacheco

A Espanha não aceita queo trio de negro lhe entrepela porta adentro, echama-lhe linha de cré-dito! Entretanto aItália já veio dizer quenão precisa de ajuda.

ATUALIDADEVisita de Castro Fernandes a Viladas Aves passou pelo Amieiro Galego

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

FOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Nem a chuva impediu o presidenteda Câmara de fazer a “muito espera-da” visita de trabalho a Vila das Aves.A vice-presidente, Ana Maria Ferreira,e o vereador José Carlos Ferreira che-garam primeiro e, poucos minutosdepois, Castro Fernandes surgiu noedifício da junta de freguesia. Lá den-tro, o presidente da Assembleia de Fre-guesia, Américo Luís Fernandes fala-va em “expectativa” relativamente à vi-sita e relembrava algumas das preo-cupações da freguesia, nomeadamen-te a Av. de Paradela, o alargamentoda Rua de Paredes e a reorganizaçãodo mapa administrativo do concelho.Já Carlos Valente agradeceu a visita.“Espero que dê frutos”, afirmou.

Castro Fernandes começou poradmitir não ter “solução para tudo” eexplicou que os cortes previstos noQuadro de Referência Estratégico Na-cional põem em causa algumas dasobras previstas, nomeadamente, paraVila das Aves.

Como acontece com todas as visi-tas de proximidade, as obras foram oassunto central. O projeto da Quintado Verdeal, que há anos permaneceno papel, foi uma delas e Castro Fer-nandes foi claro: “tem projeto, temtudo mas não tem financiamento e

HÁ MUITO QUE O PRESIDENTE DA JUNTA PEDIA E, NA MANHÃ DE DIA 14 DE JUNHO, O PRESIDENTE DA CÂMARA ACEDEU.CASTRO FERNANDES VISITOU VILA DAS AVES, OUVIU AS PREOCUPAÇÕES DO EXECUTIVO E DO PRESIDENTE DAASSEMBLEIA DE FREGUESIA E VISITOU O ‘NOVO’ AMIEIRO GALEGO E AS OBRAS DA RUA DO BOMBEIRO VOLUNTÁRIO.

VISITA DE PROXIMIDADE DO PRESIDENTE DA CÂMARA A VILA DAS AVES

não me vou meter numa obra de 700mil euros sem financiamento”. Já aquestão da Av. de Paradela parece tercontornos diferentes. “Eu tenho di-nheiro para ela, foi um empréstimoque fiz, aprovado na Assembleia Mu-nicipal, mas a REFER levantou muitosproblemas que estão a ser resolvidos”,contou o presidente da Câmara.

Castro Fernandes garantiu estar aser elaborado um projeto de alarga-mento da ponte sobre o rio Vizela enão esqueceu o problema da pontepedonal de Caniços, que liga SantoTirso a Famalicão. “A REFER retirou-nos o tapete” referiu o autarca, quelembrou a assinatura do protocolo,em 2009, em que a REFER se com-prometia a comparticipar a requalifi-cação da ponte em 252 mil euros.Castro Fernandes admitiu mover umaação contra o Estado caso o protoco-lo não seja cumprido e adiantou que“só a Câmara de Santo Tirso e a Jun-ta de Vila das Aves é que pareceminteressadas em resolver a situação”.

A primeira paragem foi o ‘novo’Amieiro Galego. O presidente da Câ-mara, acompanhado por toda a comi-tiva, fez uma visita às obras e conhe-ceu o novo espaço que inclui o terre-no anexo, para o qual a Câmara jáatribuiu um apoio de 10 mil euros.

Em curso está também a requali-ficação da Rua do Bombeiro Volun-tário, avaliada em 58 mil euros. Cas-tro Fernandes percorreu toda a rua,deu sugestões e assegurou que “o pro-jeto seguinte é a requalificação dospasseios e do pavimento da Av. 4 deAbril”. Prioritária é também a Rua Sil-va Araújo que tem já um projeto emcurso e que Castro Fernandes consi-dera fundamental. “Irá ser feita porfases”, garantiu.

Na ordem do dia continua a re-organização do mapa administrativodo concelho e Castro Fernandes man-tém a posição que já é conhecida: “soucontra a fusão de freguesias e se soucontra a fusão de freguesias tambémnão concordo com a fusão de Viladas Aves”. O autarca assegurou quea freguesia não “tem característicasgeográficas para se fundir com quemquer que seja” e lembrou que “Viladas Aves tem população em maiornúmero que muitos concelhos dopaís”. Castro Fernandes mostrou-se,mais uma vez, “radicalmente contra afusão” e lembrou que há municípiosque se recusam a propo-la. “Se eupropuser uma fusão qualquer, estoucondenado”. Ainda assim adiantouque “se alguém a propuser, por prota-gonismo ou outra coisa, eu terei queanalisar”. O autarca de Santo Tirsoprometeu realizar uma reunião comos presidentes de junta do concelhopara perceber, em concreto, qual aposição de cada um.

Dois dias depois, na Assembleiade Freguesia, Carlos Valente afirma-va: “desta visita acho que resultouuma maior e melhor relação institucio-nal que poderá abrir portas para maisconcretizações e mais verbas para anossa vila”. |||||

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

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DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

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ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ CARVALHO (C.P. N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.Nº 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, REGINA LIMA,

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DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

DEP. MARKETING / PUBLICIDADE: ÂNGELA ISABEL GOMES MARTINS ([email protected])

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303 170 FAX.: 253 609 465

ENTRE MARGENS - Nº 478 - 28 DE JUNHO DE 2012

“Desta visita resultouuma maior e melhorrelação institucional quepoderá abrir portas pa-ra mais concretizaçõespara a nossa vila”.CARLOS VALENTE, P. J. VILA DAS AVES

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A Assembleia de Freguesia quer queVila das Aves se mantenha tal comoestá, recusando qualquer solução dereorganização administrativa que en-volva a agregação da mesma comoutra freguesia do município. O que-rer da assembleia vale o que vale –muito pouco – mas é esta a vontadeexpressa pelo PSD, pelo movimentoUnir Para Crescer (UPC) e pelo PSaprovada de forma unânime na reu-nião de 16 de junho e que será re-metida à Assembleia Municipal, cum-prindo-se, desta forma, o disposto noartigo 11º da Lei 22/2012.

Respeitando os argumentos de ca-da partido, ao texto conjunto de recu-sa de fusão ou extinção da freguesiade Vila das Aves, são anexados ostrês pareceres apresentadas na últi-ma assembleia. O PSD entende que“não é adequada qualquer soluçãode reorganização administrativa queenvolva a agregação da freguesia”,pelo que defende que a “AssembleiaMunicipal no âmbito da sua pronún-cia sobre a reorganização adminis-trativa das freguesias do concelho”deve “propor” que Vila das Aves man-tenha a sua dimensão e condiçãoatual”. No parecer do PSD, apresenta-do por Américo Luís Fernandes, ale-ga-se que “uma possível agregaçãocom freguesias do concelho não édo interesse geral” e recusa-se o argu-mento da “falta de dimensão e esca-la” recordando que Vila das Aves tem

mais população que cerca de “trintapor cento dos municípios de Portugalcontinental”. Mais à frente, acrescen-ta-se: “sozinha [Vila das Aves], aindateria população acima da média doconcelho mesmo que o concelho per-desse metade das freguesias” e recor-da-se que a atual Vila das Aves re-sulta da fusão de três freguesias maispequenas, realizada na reorganiza-ção administrativa de 1835: as fregue-sias de Romão e de Sobrado foramentão incorporadas na de S. Migueldas Aves, a atual Vila das Aves”.

O partido nota também que a fre-guesia está “delimitada por dois rios,

autárquica, no seu entender, “estáassente em princípios que em nadaservem os interesses dos avenses ede Vila das Aves”. Para a deputada, afreguesia deve manter-se como está,respeitando-se assim a sua “identi-dade histórica, social e cultural”. Ar-gumentos em tudo idênticos aos apre-sentados pelo deputado do PS, Ber-nardino Certo que começou por de-fender “Vila das Aves sempre, massozinha”. Na sua opinião, em causaestá uma “ataque ao poder local”, poisentende que as juntas de freguesiasdesenvolvem “serviços relevantes e deproximidade e promovem uma altaparticipação pública”. O mesmo res-ponsável criticou ainda o facto de seavançar com este processo de reor-ganização territorial sem se definir, àpriori, as competências e o financia-mento das juntas locais.

O parecer da Assembleia de Fre-guesia segue para a Assembleia Mu-nicipal para que esta se pronunciesobre o assunto. “A Câmara Munici-pal de Santo Tirso goza do direito defazer ou não ‘pronuncia’”, conformesublinhou José Manuel Machado. Odeputado do PSD lembrou, no en-tanto, que “este é uma assunto quequeima” pelo que a Câmara Munici-pal “pode nem sequer pronunciar-se”.Ou seja, “o silêncio pode ser a posi-ção da Câmara de Santo Tirso”.

O mesmo deputado, aproveitouainda a ocasião para apontar o dedoaos “supostos” culpados que levaramque o atual governo tivesse queadotar uma lei como esta, quebran-do assim a unanimidade em tornodo assunto. “Aqui chegamos por umadécada de desgovernação”, referin-do-se aos governos do PS, lideradospor José Sócrates. “O senhor quer jus-tificar aquilo que não tem justifica-ção”, contrapôs por sua vez Bernar-dino Certo (PS). “É o vosso partidoque quer destruir as freguesias”, afir-mou ainda o deputado do PS, paraquem esta Lei tem um nome, “MiguelRelvas, e não José Sócrates”. ||||||

A última assembleia de fregue-sia fica marcada pela tomada deposse de Filipe Sampaio comodeputado do UPC, na sequênciada renúncia apresentada por Jo-aquim Pereira. Filipe Sampaionão era, contudo, o elemento se-guinte na lista do UPC, mas o 13º.Todos os outros renunciaram aocargo, facto que não passou aolado do PSD. “Onze renuncias domovimento UPC! É de lamentarque 20 por cento da populaçãoque votou no UPC, relegando oPS para terceira força política,se sintam agora defraudados edesiludidos”, afirmou o deputa-do José Manuel Machado que fezvotos para que Filipe Sampaiopossa “renovar o movimento quequase se desmantelou com asúltimas renuncias”. Rui Batista(PSD) foi mais longe, ao acusarJoaquim Pereira de ter “brinca-do com os avenses” e, com algu-ma ironia, rebatizou o movimen-to de Desunir Para Desaparecer.Catarina Silva, por sua vez, de-fendeu a escolha de Filipe Sam-paio, que classificou como sen-do a “mais responsável” e reafir-mou a existência do movimento,referindo-se ao grupo de traba-lho do UPC que debate os assun-tos relacionados com Vila dasAves e que são discutidos emassembleia. “Nunca vim para es-tas assembleias sem discutir comos outros elementos do UPC”. ||||||||||||||||||||

sendo que o Rio Vizela é fronteira fí-sica natural com as freguesias contí-guas do concelho”, o que, na suaperspetiva, seria mais “natural” a agre-gação proposta há pouco mais deuma década, de Vila das Aves comas freguesias de Riba de Ave (Fama-licão) e Lordelo (Guimarães), em re-lação às quais as fronteiras são ténu-es e tantas vezes mal definidas”, masnunca levada a cabo e tão poucoagora possível por força da lei.

Por ter maior população e maiorconcentração de serviços, Vila dasAves até pode ser considerada “pre-ferencial pólo de atracão” mas, alegao PSD “a história de luta recente pelaatribuição do nome correto à esta-ção do caminho de ferro, culminan-do um processo de mais de 70 anosde reivindicação contra a utilizaçãodo nome de freguesia vizinha, desa-conselha a promoção da agregaçãode freguesias que se encontram hámuito de costas voltadas”.

O PSD conclui, reafirmando que afreguesia não está “na disposição deser considerada ‘como preferencialpólo de atracão das freguesias contí-guas’ e muito menos está na disposi-ção de ser atraída por outro pólo qual-quer”. Espera antes que seja aprofun-dada a capacidade intervenção da Juntade Freguesia e o alargamento das suasatribuições, competências e recursosde tal forma que se torne esta autar-quia numa instituição capaz, respei-tada e digna na nossa organizaçãoadministrativa”.

Sara Catarina Silva, por sua vez,reafirmou a recusa do movimento UnirPara Crescer em relação a um possí-vel agregação de Vila das Aves. A re-organização administrativa territorial

‘Vila das Avessempre,mas sozinha’

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

À HIPÓTESE DE AGREGAÇÃO DE VILA DAS AVES COMOUTRAS FREGUESIAS DO MUNICÍPIO, NO ÂMBITO DAREORGANIZAÇÃO TERRITORIAL, TODOS OS PARTIDOSREPRESENTADOS NA ASSEMBLEIA DE FREGUESIADISSERAM ‘NÃO’. MAS A UNANIMIDADE FALTOUQUANTO AOS “CULPADOS” DAQUELA A QUE BERNARDINOCERTO APELIDOU COMO “LEI DE MIGUEL RELVAS”

FILIPE SAMPAIOPREENCHE SAÍDA DEJOAQUIM PEREIRA

“Se eu propuser umafusão qualquer,

estou condenado”CASTRO FERNANDES, P. C. DE SANTO

TIRSO, DURANTE A VISITA A VILA DAS AVES

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Os apelos ao voto em Guilherme Pin-to (lista B) formulados por Castro Fer-nandes foram suficientes para que otambém presidente da Câmara deMatosinhos ganhasse em Santo Tirso,mas a vitória da federação distritaldo PS Porto coube a José Luís Carnei-ro (lista A). O presidente da Câmarade Baião, que contou com o apoiode Joaquim Couto, venceu as elei-ções de 16 de junho com 59 porcento dos votos, contra os 41 porcento alcançados por Guilherme Pin-to, tendo votado mais de 11 mil mili-tantes socialistas nestas eleições.

No discurso da vitória, que profe-riu na sede da distrital do PS Porto, JoséLuís Carneiro defendeu a unidadedo partido, mas que esta “se constituaa partir do respeito pela diversidadede opiniões e pela pluralidade inter-na”, realçando a vitória em 14 das 18concelhias socialistas do distrito.

“Faço um apelo aos militantes quenão estiveram com esta candidatura,às comissões políticas concelhias quenão estiveram com esta candidaturae com este projeto para que se dis-ponibilizem para que a partir das pró-ximas semanas nós possamos, de ime-

ELEIÇÕES PS // JOSÉ LUÍS CARNEIRO VENCEU ELEIÇÕESPARA A FEDERAÇÃO DISTRITAL DO PS PORTO

Candidato apoiado porJoaquim Coutovence distrital do PSEM SANTO TIRSO, GUILHERME PINTO (CANDIDATO APOIADO POR CASTRO FERNANDES)LEVOU A MELHOR, MAS A DESTRINÇA ENTRE OS NÚMEROS ALCANÇADOS NASSECÇÕES DE SANTO TIRSO E VILA DAS AVES LEVAM JOAQUIM COUTO A ENCARAR ESTASELEIÇÕES COMO “ESPETACULARES E INESPERADAS”

diato, sentar-nos à mesma mesa paracomeçarmos a trabalhar no projetodas eleições autárquicas que quere-mos ganhar para servir melhor as po-pulações”, afirmou o sucessor deRenato Sampaio.

Em Santo Tirso Guilherme Pintoconquistou 52,2 por cento dos vo-tos (342 votos) e José Luís Carneiro47,8 (313 votos). A lista B ficou com10 delegados eleitos ao congressoe a lista A 8 delegados. “A lista B

JOSÉ LUÍS CARNEIRO (À ESQUER-DA) COM JOAQUIM COUTO,AQUANDO DA APRESENTAÇÃO DACANDIDATURA DO SEGUNDO ÀCONCELHIA DE SANTO TIRSO DO PS

teve duas vitórias consecutivas - nodia 2 e agora no dia 16 de junho -,o que demonstra a coerência dos mi-litantes que estão maioritariamentecom a equipa da lista B, liderada porCastro Fernandes”, refere a candida-tura da lista B em comunicado de

O candidato derrotado das elei-ções internas do PS de Santo Tirso,Joaquim Couto, olha para os resulta-dos de outra forma, distinguindo osnúmeros alcançados por cada um doscandidatos à federação distrital nassecções de Santo Tirso e de Vila dasAves. Esta última garantiu a vitóriano concelho a Guilherme Pinto, mas,na secção de Santo Tirso, o candida-to apoiado por Joaquim Couto levoua melhor com 51,5 por cento. “O queé de sublinhar é a vitória da lista Aem Santo Tirso, que é espetacular einesperada”, refere Joaquim Couto. Otambém antigo presidente da Câmarade Santo Tirso interpreta este resul-tado como “uma clara derrota da vice-presidente da câmara, eng. Ana Ma-ria em favor do vereador José PedroMachado”, concluindo mesmo que“pode estar comprometida a candida-tura da eng. Ana Maria apoiada peloeng. Castro Fernandes”.

O próximo passo, acrescenta Joa-quim Couto, “será abrir a discussãointerna para escolher o melhor can-didato à Câmara Municipal em 2013.O PS, reformado, onde todos possamdar opinião e onde os militantes se-jam ouvidos e respeitados, está a re-nascer”, conclui o mesmo responsá-vel que encara a liderança de José LuísCarneiro como construtora da ambi-cionada mudança.

Depois das autárquicas de 2009,dos 18 concelhos do distrito do Por-to, apenas sete estão nas mãos dossocialistas: Matosinhos (GuilhermePinto), Baião (José Luís Carneiro), Vilado Conde (Mário Almeida), SantoTirso (Castro Fernandes), Trofa (JoanaLima), Amarante (Armindo Abreu) eLousada (Jorge Magalhães).

José Luís Carneiro anunciou que“até ao mês de agosto” irá “circularpor todas as concelhias do distrito doPorto” para “lançar as bases do diálo-go e da cooperação” entre os socia-listas, com o objetivo de realizar “elei-ções primárias para a escolha dos can-didatos às câmaras municipais”. |||||

Pelo terceiro ano consecutivo, aEscola Secundária de D. Dinis (San-to Tirso), apresentou alunos aosexames DELF (Diplôme d’étudesen langue française) da AllianceFrançaise. As provas decorreramnos dias 14 e 15 de maio, testan-do todas as componentes visa-das na aprendizagem da línguafrancesa. Os exames avaliam acompreensão e a produção da es-crita, mas também a compreensãoe a produção do oral. Os alunosda ESDD repartiram-se pelos ní-veis de A1, A2 e B1 e obtiveramresultados brilhantes. Estes exa-mes são reconhecidos internaci-onalmente já que são enquadra-dos pelo “Centre Internationald’Etudes Pédagogiques” do “Mi-nistère de L’Education Nationale”que emite os diplomas. ||||||

D. Dinis brilhanos exames daAlliance Francaise

No passado dia 1 de junho, diaMundial da Criança, a Escola daErmida EB1/JI contou com a pre-sença de Ivo Machado, de Fama-licão, que deu a conhecer o seuprojeto musical ‘Gira Girassol’, noqual participa, através da poesia,o professor António Sousa daEscola Tomaz Pelayo. A inicativa,promovida pela Associação dePais traduziu-se numa manhã “mu-sical e harmoniosa” que “trouxealegria e bem estar” a toda a co-munidade educativa. |||||

Ivo Machado naescola da Ermida

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Castro Fernandes visitou a escola quan-do se assinalava o dia do desportoe encontrou o novo pavilhão cheio. “Éproibido entrar no pavilhão sem cal-çado apropriado”, ouve-se à entra-da. Lá dentro, o chão não tem riscos,as paredes não têm manchas, a tintanão está lascada e, no ar, há ainda ocheiro a obra recém acabada.

Os corredores são amplos e envi-draçados, os balneários equipados comum maior número de chuveiros, háquadros interativos e as salas forampensadas para absorver o som. Cá fora,há uma fachada moderna virada paraa rua e a zona traseira, que antes es-tava em terra, tem agora um jardim.

A grande diferença que o progra-ma de modernização das escolas por-tuguesas, liderado pela Parque Esco-lar, veio trazer foi a união das insta-lações que, antes, eram compostas porum conjunto disperso de edifícios.O projeto prevê a existência de umúnico edifício a que se acede por umátrio de entrada. No final da visita,Castro Fernandes realçou os “porme-nores arquitetónicos” e assegurou que“são obras de necessidade”. “É espan-tosa a forma como diminuíram o ru-ído dentro das salas de aula e mes-mo nas zonas dos corredores”, con-tinuou o autarca, “é espantoso tam-bém como na área do condiciona-mento térmico, sem sequer ligarem o

SANTO TIRSO // ESCOLA SECUNDÁRIA D. DINIS

Castro Fernandesvisita 40 porcento danova D. DinisPOR ESTES DIAS, A ESCOLA SECUNDÁRIA D. DINIS JÁ TEMUMA NOVA PARTE DESPORTIVA, UM NOVO BLOCO DE AULASE NOVOS LABORATÓRIOS. NO TOTAL, 40 POR CENTO DAOBRA DA RESPONSABILIDADE DA PARQUE ESCOLAR JÁESTÁ CONCLUÍDA E, A OITO DE JUNHO, O PRESIDENTE DACÂMARA FOI CONHECER AS NOVAS INSTALAÇÕES

clusão. “Não sei se será possível cum-prir os prazos porque, como se sabe,têm havido alguns problemas mas oque esperamos é que eles sejam ul-trapassados”, garantiu.

O diretor, Carlos Teixeira, assegu-rou que a reação de alunos e profes-sores não poderia ser melhor. “É ex-tremamente positivo”, garantiu, “foi en-graçado vê-los no primeiro dia, o arde espanto que eles tinham quandoviram as instalações”. Ainda assim, Car-los Teixeira realça que “o melhor feed-back que temos dos alunos sobre asnovas instalações é a forma comoeles cuidam delas”, continua, “eles têmbastante cuidado porque gostam”.

Sobre as condições do novo edi-fício, Carlos Teixeira garante que “fo-ram ao encontro do projeto educa-tivo” e que “são melhores para desen-volver o processo de ensino e apren-dizagem: temos instalações desportivasde outra qualidade, melhores acústi-cas, melhores condições térmicas edo ponto de vista das novas tecnolo-gias há condições que não tínhamos”.

Castro Fernandes lembrou que aescola “esteve mais de 10 anos à es-pera de obras” e assegurou que San-to Tirso teve “a felicidade de ter asduas escolas secundárias mais impor-tantes do concelho a ser reabilitadasnum processo que gerou algumapolémica mas agora está a provar-seque foi muito positivo”. No futuro, oobjetivo é recuperar a EB 2/3 de Viladas Aves e de S. Rosendo e, para Cas-tro Fernandes “seja o governo quefor, de que partido for, seja a câmaraque for, de que partido for tem sóuma opção: apostar na educação,porque é com base na criação de umajuventude mais forte intelectualmen-te, melhor preparada que consegui-mos ter um melhor futuro”.

Concluída esta fase, as obras, quetiveram início em abril do ano passa-do, avançam, agora a ritmo mais len-to. A modernização da SecundáriaD. Dinis, em Santo Tirso, ronda os 11milhões de euros. |||||

Alguns alunos da Escola Secun-dária D. Dinis fizeram valer o seumérito em concursos nacionais,nomeadamente nas áreas da ma-temática e da física. Carlos DiogoMonteiro Fernandes, do 11º B,obteve uma menção honrosa nafinal nacional das Olimpíadas daFísica, realizada em Lisboa no dia9 de Junho. Menção esta que omantém no conjunto dos 10 alu-nos nacionais que continuam emcompetição para o próximo anoletivo, tendo em vista represen-tar Portugal nas Olimpíadas In-ternacionais da Física.

Por sua vez, Catarina do ValeGonçalves, Cristina Ferreira Flo-res Martins e José Miguel LopesMachado, alunos do 12º A, (equi-pa pioneiros), classificaram-seem 3º lugar na Prova NacionalEscrita de Matemática, no âmbi-to das segunda edição das Olim-píadas do Conhecimento 2012,promovida pela UniversidadeFernando Pessoa. ||||||||||||||||||||||||||||||

ar condicionado têm uma tempera-tura agradabilíssima e é também im-pressionante a forma como as salasde aula estão concebidas, a formacomo é resolvido o problema da luz”.

O presidente da Câmara diz tra-tar-se de uma obra que “vai ficar comoum marco na história de Santo Tirso”e mostrou-se convicto da sua con-

MÉRITO ESCOLARPOSTO À PROVA EMCONCURSOS NACIONAIS

“Seja o governo que for, só tem umaopção: apostar na educação, porque é combase na criação de uma juventude maisforte intelectualmente que conseguimoster um melhor futuro”CASTRO FERNANDES, DURANTE A VISITA À ESCOLA D. DINIS

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Reformas na saúdeinquietam CDU

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Preocupada com as propostas que cons-tam do novo documento da Entida-de Reguladora da Saúde, a 18 dejunho, a Comissão Politica Concelhiado Partido Comunista reuniu com aadministração do Centro Hospitalar doMédio Ave. À saída, Honório Novoexplicou que o documento “anunciaalgumas intervenções bastante preo-cupantes relativamente a alguns dosserviços e valências do Centro Hos-pitalar do Médio Ave e mais concre-tamente do Hospital de Santo Tirso”.

CDU DE SANTO TIRSO CONTESTA POSSIBILIDADE DE MAISREDUÇÃO DE SERVIÇOS NO HOSPITAL DE SANTO TIRSOE DIZ QUE ATUAL GOVERNO “PRETENDE PROSSEGUIRCOM O ATAQUE AOS SERVIÇOS DE SAÚDE NO CONCELHO”.SERVIÇO DE CIRURGIA “ESTÁ AMEAÇADO”

da Trofa e de Famalicão passem a usaro hospital privado ou a parceria pú-blico-privada de Braga”, adiantou.

O encerramento total ou parcialda urgência foi outro dos pontos quea CDU colocou em cima da mesa.“Quanto a isso também ficamos con-fortados com a posição da direçãodo hospital no sentido de que teriaum impacto social absolutamente ina-ceitável, sobretudo quando percebe-mos que, em simultâneo com estasintenções eventuais de encerramen-to total ou parcial da urgência básica,estamos a assistir a uma generaliza-da diminuição da oferta dos servi-ços de cuidados básicos de saúde”,explicou Honório Novo.

O dirigente José Alberto Ribeirogarante que o PCP irá tentar “envolvertanto quanto possível a população pa-ra demonstrar a sua insatisfação facea estas intenções que não têm nadaa ver com a realidade e com as neces-sidades”. José Alberto Ribeiro acreditaque os autores das reformas “não estu-dam concretamente os problemas e ati-ram para cima da mesa propostas quenão são exequíveis ou quando sãoexequíveis acabam por trazer prejuí-zos muito graves às populações”. |||||

Uma das preocupações da CDU é o“encerramento da cirurgia geral e dorespetivo internamento” e HonórioNovo assegura que as medidas nãotêm em conta “aquilo que hoje sãoas necessidades e a forma como estáa operar o Centro Hospitalar no seuconjunto nem o Hospital de SantoTirso em particular”. O deputado ga-rante que a opinião transmitida aosmembros da CDU foi que se trata dealgo “absolutamente irrealizável”. “Nãoé possível eliminar a cirurgia a não serque o governo esteja a pretender fazercom que as populações de Santo Tirso,

No seguimento das suas visitas detrabalho, o PSD esteve na freguesiada Palmeira onde constatou que “emPleno século XXI, em Santo Tirso ain-da existem esgotos a céu aberto”.

Na referida freguesia, na frontei-ra com Cabeçudos, “os esgotos trans-bordam de uma tampa de sanea-mento, já que a infraestrutura ain-da não está ligada ao coletor”. OPSD “fez uma visita ao local e cons-tatou que os esgotos que transbor-dam daquela infraestrutura de sa-neamento, encaminham-se pelaberma da estrada e são conduzi-dos, através de tubagem colocadano local e sem qualquer tratamen-to, para o Rio Pele”.

Dizem os sociais-democratas emcomunicado de imprensa que al-guns residentes já reclamaram juntoda autarquia, lamentando, poremque “nunca” tenham recebido “qual-quer resposta nem justificação paraaquela deplorável situação”. O PSDlevou o assunto a reunião de câ-

PSD CRITICA POSTURA DA AUTARQUIA

Esgotos a céuaberto na Palmeira

mara, mas “para espanto dos vere-adores do PSD, o senhor presiden-te da câmara, não adiantou qualquersolução para a resolução no cur-to prazo”, optando por “justificar odesleixo da câmara e dos SMAES,informando que a empresa respon-sável pela empreitada da rede deesgotos Areias, Palmeira e Lama setinha apresentado à insolvência an-tes de concluir os trabalhos”.

Ora, questiona o PSD, “se a em-presa se apresentou a insolvênciasem terminar os trabalhos, não serianormal que a câmara de imediatoadjudicasse o resto da empreitadaa outra empresa?” Segundo a mes-ma fonte a autarquia terá agora àespera que “o governo resolva oproblema com criação da parceriapública com as Águas de Portugale Águas do Noroeste para que sejaesta a concretizar a obra” o que, noentender do PSD não é mais do queuma transferência para terceiros dasresponsabilidades da Câmara. |||||

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Câmara dissolve parceriapúblico-privada quetinha a seu cargo aconstrução do cineteatro

A obra foi apresentada em modo fes-tivo e teatral (10 de novembro de2007), ou não estivesse a recupera-ção do cineteatro de Santo Tirso emcausa, mas o público nunca mais foichamado para outro espetáculo. E de-pois de tão poucos ou nenhuns avan-ços, junta-se agora mais um recuoaos vários que foi conhecendo nestesúltimos anos, ou seja, a dissoluçãoda IN TIRSO – Sociedade de Investi-mentos de Santo Tirso S. A, parceriapúblico-privada (PPP) criada há trêsanos precisamente com o objetivo derequalificar o velhinho cineteatro. Ain-da assim, a autarquia parece não co-locar um ponto final nesta empreita-da, pois garante que a “obra será le-vada a cabo pelo município logo queobtido o necessário financiamento”.

A dissolução da IN TIRSO foi leva-da a discussão e aprovação na reu-nião do dia 6 de junho do executi-vo camarário, mas os vereadores doPSD mostraram-se indisponíveis para

PSD RECUSOU-SE A VOTAR NA DISSOLUÇÃO DA IN TIRSOPORQUE NÃO QUER PARTICIPAR NO “EMBUSTE” EM QUESE TRADUZIU TODO O PROCESSO RELATIVO ÀCONSTRUÇÃO DO CINETEATRO “MAIS DE UM MILHÃO EDUZENTOS MIL EUROS GASTOS COM DINHEIROSPÚBLICOS E O EDIFÍCIO DO ANTIGO CINETEATROCONTÍNUA ABANDONADO À SUA SORTE”, ACUSA O PSD

aquilo que consideraram “a continu-ação do embuste”, pelo que não par-ticiparam na referida votação.

A dissolução foi assim aprovadapela maioria PS que a justifica combase na Lei n.º 55/2011 de 15/11que proíbe a criação de ‘parcerias pú-blico-privadas’. “A parceria criada emSanto Tirso foi feita com base na Lei53-F/2006 de 29/12 que a permi-tia. Sendo atualmente ilegais” a mes-ma “não podem ter continuidade”.

A autarquia, por sua vez, refere ain-

sas que produziram efeitos em vári-os atos eleitorais. Mais de um mi-lhão e duzentos mil euros gastos comdinheiros públicos, e o edifício do an-tigo cineteatro contínua inerte, aban-donado à sua sorte”, resume o PSD.

O partido acusa “a maioria socia-lista de ter montado um cenário, como dinheiro dos nossos impostos, paraenganar os tirsenses” e por isso exi-ge explicações e que sejam “apresen-tadas publicamente as contas, refe-rentes às centenas de milhares deeuros gastos com festas, projetos, con-cursos, contratações, aquisição deações, escrituras, para além do mi-lhão e duzentos mil euros gastos ain-da antes da constituição da IN TIRSO”.

Um pedido de explicações e es-clarecimentos que a Câmara Munici-pal diz desconhecer pois, recorda, quena reunião de câmara do dia 6 dejunho “não foi feito esse pedido, por-quanto os Srs. vereadores do PSD de-cidiram abandonar a referida reuniãoantes da discussão e votação do pon-to em causa”. Ainda assim, nota aautarquia, “da deliberação da Câma-ra Municipal consta que após a liqui-dação e partilha da sociedade” serádado “conhecimento à AssembleiaMunicipal dos resultados financeirospara o município decorrentes dessaliquidação e partilha”.

A mesma fonte adianta, no en-tanto, que “o capital social do muni-cípio na IN TIRSO é público”, ou seja,fixa-se nos 73 500 euros. “A estemontante acrescem os custos com oprojeto do cineteatro (230 mil euros),a aquisição do edifício (584 mileuros) e os custos com a demoliçãodo antigo edifício e a resolução dosproblemas de segurança e insalubri-dade (88 mil euros).

A autarquia refere ainda que, “ti-rando o capital social, todos os res-tantes custos são integrados no pa-trimónio municipal, já que o edifícioé propriedade municipal e o referidoprojeto é necessário para a execu-ção da obra”. |||||

A “obra será levada a ca-bo logo que obtido o ne-cessário financia-mento”, diz a autarquia

O PSD acusa “a maioriasocialista de ter montadoum cenário paraenganar os tirsenses”

da o “incumprimento por parte dosparceiros privados quanto à obriga-ção da obtenção de financiamento elicitude superveniente” decorrente dareferida Lei de 15 de novembro ediz ainda que “face às atuais circuns-tâncias do mercado financeiro” se tor-nou impossível a “prossecução doseu objeto social”.

O “embuste” de que fala o PSD eque culmina agora com a dissoluçãoda IN TIRSO, iniciou-se com “o anun-cio do arranque da obra do cineteatro”que no entender do PSD “foi cirurgi-camente orquestrado pela câmaracom utilização de dinheiros públicos,para passar para a opinião pública aideia de que tinham começado asobras de requalificação” do referidoedifício. “Um plano com todos os re-quintes que faria ‘corar’ Maquiavel”,sublinham os sociais-democratas emcomunicado de imprensa em que “va-leu tudo”, desde “festas”, “apresenta-ções de projetos a duas e três dimen-sões” até à “famosa grua”.

“Cerca de vinte anos de promes-

ATUALIDADE

Completou a 21 de junho, 6 lindas primaveras a menina Lara.Teus pais que te adoram, desejam-te nesta data tão especial,muitos parabéns e muitos anos de vida. Beijinhos e parabéns!

Completou a 27 de junho, 4 lindas primaveras a meninaLuana Daniela Leal Teixeira.Teus avós maternos, desejam-te nesta data tão especial, muitosparabéns e muitos anos de vida. Beijinhos e parabéns!

O Mundo em S. Martinho do Campo

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Havia gregos, italianos, africanos, po-lacos. Os franceses trouxeram Napo-leão com todo o exército, e em frenteà tribuna, cantaram o hino gaulês. DoBrasil, as baianas, de turbante e bugi-gangas ao pescoço acenavam enquan-to os venezianos, de barco a remo emáscaras típicas, faziam lembrar umdos carnavais mais característicos deItália. Vieram mexicanos, forcados, es-coceses, cowboys, índios e indianos.Trouxeram pizzas, de Itália, guardasreais, de Inglaterra, e havia até quemlesse o “the times” enquanto desfilava.

No cortejo não faltou nenhumpormenor, nem mesmo as grandescausas mundiais. Lembraram a paz, aimportância da Unicef, da ecologia,

FORAM CERCA DE 1500 OS FIGURANTES QUE, NA TARDE DE 16 DE JUNHO, TROUXERAM O CALOR DO BRASIL, A HISTÓRIA DA GRÉCIA, A MAGIA DAITÁLIA E AS PARTICULARIDADES DOS PAÍSES DO MUNDO ÀS RUAS DE S. MARTINHO DO CAMPO. A MULTIFESTA, PROMOVIDA PELO AGRUPAMENTO DEESCOLAS DE S. MARTINHO, SUCEDEU À FEIRA MEDIEVAL E VOLTOU A TRAZER PESSOAS DE TODAS AS PARTES DO CONCELHO.

salientaram a necessidade do apoioà vítima e não esqueceram a proteçãodos animais.

O sol, que tardava a aparecer, che-gou mesmo a tempo da festa e odiretor do agrupamento, Queijo Bar-bosa, não podia estar mais satisfeito.“Depois de dois anos de feira medi-eval, com 1500 figurantes no corte-jo e cerca de 60 feirantes temos hojeum desfile que correu muito bem,está a casa cheia”, adiantou QueijoBarbosa, “nós pomos as expectativase as metas tão altas que chega a umponto que ficamos na dúvida se va-mos superar as expectativas”, garantiu.Ainda assim, este ano as expectativasvoltaram a ser mais do que superadas.O diretor aponta o número de visitan-tes para os 8000 e assegura que “está

muito mais gente que o habitual”.Quem assistiu ao cortejo gostou do

que viu, comentou as roupas, olhouenternecido para crianças como oDiogo, que aos oito anos, vestiu apele de escocês por uma tarde. “Aroupa foi a escola que arranjou masfoi a mãe que me ajudou a preparar”,contou o Diogo. O pai, Paulo Olivei-ra, diz, sorridente: “O que eu gosteimais foi do grupo do meu filho, osescoceses” mas admite que “está tudomuito bem organizado”. Carina Silvadiz que “o mais bonito é o cortejo”. Éde Vilarinho e já não é a primeiravez que assiste à festa em S. Martinho.“Venho todos os anos, desde quecomeçou sempre vim. Tinha uma fi-lha, agora tenho outro”.

Quem também fez parte do Cor-

tejo foi o próprio diretor do agrupa-mento e Queijo Barbosa explica que“a minha relação com a comunida-de, quer com os alunos, pais, profes-sores, funcionários ou com as asso-ciações é tão próxima que eu só pos-so estar no meio deles”.

Na escola, eram muitos os que seaproximavam das barracas. Haviaorigamis, insufláveis, jogos matemáti-cos do mundo e espaços de diver-sas associações. Queijo Barbosa dizque, apesar do cansaço, valeu a pena.“Vale sempre a pena. Ainda não es-tou arrependido, quando me arrepen-der se calhar as coisas param umbocado mas até hoje não me arrepen-di e enquanto não me arrepender épara continuarmos com esta anima-ção de ano para ano”, concluiu. ||||||

ATUALIDADE

A semana de 10 a 16 de junhoficou marcada por incidentes gra-ves no concelho e arredores. Natarde de dia 13, o mercado mu-nicipal de Santo Tirso foi palcode um assalto a um comerciantede ouro. Dois homens armadosroubaram, balearam um homemnuma perna e puseram-se emfuga num BMW de cor preta. Se-gundo relatou o Jornal de Notí-cias, “os assaltantes terão feito doisou três disparos, um dos quais atin-giu uma viatura e outro o própriocomerciante”. A Polícia Judiciáriaesteve no local e o valor do pre-juízo está ainda por determinar.

Na manhã de sábado, um vi-olento acidente na Via Intermuni-cipal, que abrange Santo Tirso, VilaNova de Famalicão, Guimarães eVizela, fez dois mortos, entre elesuma criança de seis anos (queseguia com o pai num wolkswa-gen Golf) e o condutor do FordFiesta, de 27 anos. O choquefrontal entre dois carros ocorreuem frente à igreja de Guardizela,cerca das 09h25. No local esti-veram os Bombeiros de Riba deAve, os Bombeiros Vila das Aves,a GNR de Lordelo e o Núcleode Investigação de Acidentes deViação de Braga. O pai da crian-ça, de 35 anos, foi transportadopara o Hospital de Guimarãescom ferimentos graves.

Entretanto, a 23 de junho, de-zenas de pessoas juntaram-se nu-ma cerimónia de homenagem àsduas vítimas. O grupo colocouuma coroa de flores no local doacidente e aproveitou o momen-to para “alertar as autoridadescompetentes para a necessidadede realização obras de requali-ficação da VIM”. ||||||

Dias detragédiano concelhoe arredores

25º Encontro de antigoscolegas de escolaPelo 25º ano consecutivo, os anti-gos colegas de Escola Primária da Pro-fessora Maria da Glória Alves en-contraram-se para um convívio quedecorreu no passado dia 10 destemês de Junho, nas instalações do Larda Tranquilidade.

Este encontro teve início pelasnove horas à entrada do Lar, seguin-do-se às dez, uma romagem ao ce-mitério às campas da professora e dealguns colegas já falecidos.

Às onze, foi celebrada uma missano convento da Visitação por almadesses falecidos, pelo rev. padre Men-des de Carvalho. No final e de novonas instalações do Lar da Tranquilida-de, os ex-colegas e seus familiaressentaram-se à volta de uma mesa epartilharam, num almoço, o que cadaum levou de casa.

A tarde foi de recreação durantea qual se recordaram antigos jogos (acorda, o arco, o pião, o botão, a mosca,o eixo …e o futebol) se cantaram rapsó-dias e modinhas e se apreciaram sar-dinhas assadas e as fêveras em pão.

Para este Encontro foram convi-dados, pela primeira vez, todas as alu-nas e alunos que tiveram como pro-fessora a Dª Glória (a “Garota”, co-mo era mais conhecida) para além doscolegas de classe de 1954/58. ||||||TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

As festas populares, em Vila das Aves,sempre se fizeram em honra de S.João, mas houve tempos em que San-to António também saiu à rua, nolugar de Cense, onde foi, inclusive,criada uma associação em sua ho-menagem. Vicissitudes várias levarama que se interrompesse as festivida-des antoninas, mas ficou sempre odesejo de homenagear o santo casa-menteiro em modo festivo. AméliaMendes, o rosto da organização, nãoperdeu a esperança e até pode serque futuramente o lugar de Cense voltea ter as suas festas populares. Mas,seja como for, Santo António nuncadeixou de ser homenageado. Foi de

S. António homenageadono lugar de Cense

resto o que aconteceu no passadodia 13 de junho, com a cerimóniareligiosa da bênção do pão, levada acabo junto do mural de Santo An-tónio, presidida pelo padre FernandoMarques de Oliveira que destacouSanto António “como grande prega-dor do evangelho”. Uma cerimóniasimples que congregou os apoioslogísticos da Câmara de Santo Tirsoe da Junta de Vila das Aves, com opresidente da junta presente, assimcomo dezenas de populares que nãoquiseram faltar à chamada. Uma ceri-mónia abrilhantada com a participa-ção do grupo coral da Associação eReformados de Vila das Aves. ||||||

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O Bicho pegou

Na assistência houve quem estives-se com cara de ‘enterro’, mas muitosdançaram como se não houvesseamanhã perante os apelos de IranCosta, no concerto de sábado à noi-te, nas Festas de S. João. Em Vila dasAves o cantor brasileiro declarou oseu amor por Portugal, onde já estáhá 15 anos e arrecadou outros tan-tos discos de platina, ensinou a “dan-ça do quadrado” e apresentou algunstemas do novo álbum, entre os quais“Dj aumenta o som porque o bichoesta pegando”. De resto, não falta-ram conteúdos mais ou menos pi-cantes, com cantigas sobre “24 orais”e coisas afins, por exemplo.

O concerto demorou uma horae meia, mais coisa menos coisa, comIran Costa a passar em revista al-guns dos seus êxitos, sempre acom-panhado por duas sensuais baila-

O verão já chegou e com ele trouxecomemorações ao concelho de San-to Tirso. As festas em honra do pa-droeiro da Agrela, S. Pedro, prome-tem trazer muita animação ao fim desemana de 30 de junho e 1 de ju-lho. A abertura dos festejos está mar-cada para as oito horas de dia 30,com a entrada dos tamboleiros deVilela (Paredes). À noite, depois datradicional missa, sai da igreja a pro-cissão de velas. Os tamboleiros atuampor volta das 22 horas e são segui-dos pelo Clave-música tradicional por-tuguesa, marcado para as 22h30. Aofim da noite, é a vez do fogo de arti-fício ser o centro das atenções. Nosegundo e último dia dos festejosem homenagem ao santo, a bandafilarmónica gafanhense (Nazaré) dáo mote para um dia recheado ondenão faltará a missa solene, a fanfarrade Lousada, a procissão, e a atuaçãodo Rancho Folclórico de Lamelas.

FESTAS DE S. BENTODe 6 a 11 de julho todos os cami-nhos vão dar a Santo Tirso para astradicionais festas de S. Bento. As fes-tas que, todos os anos, levam à cida-de devotos de todo o país contamcom inúmeras atividades. Este ano, acantora Aurea é cabeça de cartaz esobe ao palco da praça 25 de abril,na véspera do feriado, às 22 horas.The tabledoors, a banda que venceuo concurso concelhio Rock, e os GinFizz atuarão no dia 9, enquanto nanoite de dia 11 ouvir-se-ão Fados deCoimbra. Dia 11, dia de S. Bento, ficarátambém marcado pelas tradicionaiscinco missas solenes: às 6h30, às 8h.,às 10h., às 12h. e às 19 horas.

Durante os seis dias, terá ainda lu-gar o Torneio Internacional de An-debol ‘S. Bento XV’, a Caminhada deS. Bento e vários concursos, nomea-damente o de Pesca Desportiva.

As festas ficarão, ainda marcadaspela coroação da rainha e da Prince-sa do Vinho verde e pela receçãooficial das delegações das cidadesgeminadas de Gross-Umstadt, clichy,Celanoca e Saint Péray. ||||||

CONCURSO DE MONTRAS EDE FOTOGRAFIANo âmbito do programa das Festasde S. Bento, encontram abertas as ins-crições para os concursos de foto-grafiae de montras, até aos dias 30 dejunho e 5 de julho, respetivamente.

O Concurso de Montras “S. Ben-to 2012” visa incrementar a políticade dinamização do comércio e servi-ços de Santo Tirso, promovendo aafluência de pessoas às artérias co-merciais. Pretende-se, por isso, queos comerciantes apostem particular-mente na estética das suas lojas. Oconcurso realiza-se no dia 7 de julho,podendo participar todos os respon-sáveis de estabelecimentos comer-ciais e de serviços localizados na cida-de de Santo Tirso, qualquer que sejao ramo de atividade. Todas as mon-tras devem estar decoradas e ilumi-nadas durante o período das festas,as quais decorrem de 6 a 11 de julho.A ficha de inscrição deve ser entre-gue ou enviada para os Serviços deTurismo da Câmara Municipal deSanto Tirso até ao dia 30 de junho.

O Concurso de Fotografia, que tempor tema “As Festas e a Cidade 2012”,destina-se a todos os fotógrafos, ama-dores ou profissionais, decorrendoa captação fotográfica no períodoentre 6 e 11 de julho. Este concursodestina-se a pessoas em nome indivi-dual ou coletivo, maiores de 16 anos,naturais, com residência, local de tra-balho ou de estudo no concelho deSanto Tirso. A inscrição deve ser re-metida para os serviços de turismoda câmara até ao dia 5 de Julho. ||||||

rinas que ajudaram a animar umapraceta das Fontaínhas como hámuito não se via. Não esteve a abar-rotar, mas público foi o que nãofaltou ao concerto de Iran Costa.

De resto, o mesmo haveria dese repetir na noite de domingo. Aorganização repetiu a fórmula doano anterior, encaminhando “osmarchantes” para a praça fazendo-se aí a última e derradeira exibição.Em noite de S. João, em Vila das Aves,as coletividades de Vila Nova deFamalicão brilharam com as suasmarchas, nomeadamente a Associa-ção Cultural e Desportiva de S. Mar-tinho de Brufe, a Associação de Avi-dos e a Associação Cultural de S.Salvador da Lagoa; uma jovem cole-tividade fundada em 2010 que pres-tou homenagem ao escritor CamiloCastelo Branco. De Vila das Aves, a

presença da fanfarra dos Bombei-ros Voluntários, a Escola da Ponte ea Associação de Karaté Shotokan,que celebra este anos 25 ano deatividade. À semelhança dos anosanteriores, os grupos de folclore mar-caram igualmente presença nas fes-tas S. Joaninas, nomeadamente nanoite de 22 de junho com a atua-ção do Racho de Santo André deSobrado, do Grupo Folclórico deSanto André de Vila das Aves e doGrupo Etnográfico.

O calor que se fez sentir no úl-timo fim de semana ajudou à festa,que em termos de presença popu-lar se saldou pela positiva. Apesardas dificuldades na angariação deverbas e depois de todo o esforçoe empenho levado a cabo pela Co-missão de Festas, esta bem pode darpor cumprido o seu dever. |||||

VILA DAS AVES // FESTAS DE S. JOÃO

O CANTOR BRASILEIRO IRAN COSTA FOI A GRANDE ATRAÇÃO POPULAR DAS FESTAS DES. JOÃO. COM O CALOR A AJUDAR À FESTA, ORGANIZAÇÃO REGISTOU GRANDEAFLUÊNCIA A VILA DAS AVES, PRINCIPALMENTE NAS NOITES DE SÁBADO E DOMINGO

Concelhoem festa apartir de dia 30

CULTURAESPETÁCULOS // CONCERTO DO QUINTETO JOSÉPEDRO COELHO, CENTRO CULTURAL DE VILA DASAVES, 22 DE JUNHO

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É claro que a luta era quase desigual.Mesmo com entrada grátis, ofereceràs pessoas o doce conforto do jazzpara competir com a emoção de umAlemanha-Grécia, em pleno Euro2012, é quase uma luta David con-tra Golias. Mas aqueles que fizeramdo auditório do Centro Cultural Viladas Aves uma sala meio cheia, foramsuficientes para aplaudir a atuaçãodo quinteto liderado por José PedroCoelho e que se fez acompanhar porcontrabaixo, piano, bateria e guitarra,no passado dia 22 de junho.

José Pedro Coelho (saxofone tenore soprano), Marcos Cavaleiro (bate-ria), e Demian Cabaud já não sãoestreantes na casa pois, noutras for-mações, todos eles já atuaram em Viladas Aves. Já o mesmo não se podedizer de José Miguel Moreira (guitar-ras) e Hugo Raro (piano). O resul-tado foi um jazz “limpinho”, mas semgrandes surpresas. Os caminhos queas composições de José Pedro Coe-lho trilham abrem espaço para os mú-sicos valorizarem as suas atuaçõesindividuais resultando num conjun-to quase sempre harmonioso e agra-dável. Não surpreende, mas dispõe

Jazz emtempos de BolaCOM A SOMBRA DO EURO 2012, O JAZZ VOLTOU A FAZER-SE OUVIR NO CENTRO CULTURAL VILA DAS AVES. JOSÉPEDRO COELHO ASSUMIU A TAREFA DE ATRAIR OSAPRECIADORES ATÉ AO V CICLO DE JAZZ DE SANTO TIRSO.

bem. Não é genial, mas é bom. Vale apena e só perdeu quem não viu.

Torna-se óbvio, até por que já sevai tendo muitos termos de compa-ração com outros espetáculos de jazzdo Ccva, que se a sala estivesse com-pletamente cheia, o resultado pode-ria ter sido outro, o alinhamento po-deria ter sido outro, os músicos po-deriam, eles mesmos, ter-se dadomais, e não mantido uma postura cir-cunspecta, quase sempre voltada parao perímetro do palco.

Não obstante o Ciclo de Jazz deSanto Tirso ter entrada gratuita – deresto uma opção de fazer tirar o cha-péu ao Ccva e à Câmara de SantoTirso – não deixa de ser contrapro-ducente que se oiça constantementedizer que em Portugal não se apostana cultura, e quando há um espetá-culo gratuito (acrescente-se de quali-dade e numa sala com todas as con-dições para receber uma casa lotada),as pessoas preferirem ficar sentadasna esplanada do café a ver a bola.

De resto, o jazz em Santo Tirso con-tinua a ser uma aposta ganha, quemerece ser apreciada e acarinhadapelos tirsenses, para que tenha forçapara continuar a ter razão e existir.No próximo dia 7 de setembro vol-tam a haver motivos para isso: no Ccvaatua o trio do guitarrista portuguêsresidente em Nova-Iorque, AndréMatos, “Lagarto”. |||||

No âmbito da comemoração do127º aniversário da Misericórdiade Santo Tirso, realiza-se no próxi-mo dia 7 de julho um Concerto deMúsica Coral que conta com a parti-cipação do Coral dos Trabalhado-res da Câmara do Barreiro e do Or-feão da Associação Musical Edmun-do Machado de Oliveira de PontaDelgada, Açores. A iniciativa, marcadapara as 21 horas e com entrada livreterá lugar no auditório Engº. Euricode Melo. Aos agrupamentos convi-dados, junta-se, naturalmente, o Co-ral da Santa Casa da Misericórdia.

Fundado em outubro de 1998,e desde sempre dirigido por José

Concerto Coral comagrupamentos doBarreiro e Ponta DelgadaCONCERTO DE MÚSICA CORAL REALIZA-SE NO DIA 7 DEJULHO, NO AUDITÓRIO ENG. EURICO DE MELO

O Centro Cultural acolhe, pela pri-meira vez, o Festival de Folclore or-ganizado pelo Rancho Folclórico deStº André de Sobrado de Vila dasAves. A iniciativa realiza-se no pró-ximo sábado, 30 de junho, a partir

das 21h00, realizando-se uma horaantes, no Quartel da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Volun-tários de Vila das Aves, o habitualjantar com a presença dos agrupa-mentos convidados. |||||

Folclore no centro CulturalVILA DAS AVES

Manuel Pinheiro, o grupo da Mise-ricórdia de Santo Tirso interpretavários géneros musicais que vão damúsica erudita aos espirituais ne-gros, passando pela música popu-lar de vários países.

Além de divulgar a música coralem todo o concelho de Santo Tirso,tem dado concertos em várias loca-lidades do país como: Porto, Barce-los, V.N. Famalicão, Gouveia, Dume,Lousado, Fundão, Mira d’Aire, Cha-ves, Bragança, entre outros. Interna-cionalmente, é de registar, a sua par-ticipação em concertos musicais emEspanha, nomeadamente em Ponte-vedra, Ourense e Soto del Barco. |||||

AO CONCERTO DO QUINTETO DEJOSÉ PEDRO COELHO (NAIMAGEM) SEGUE-SE EM SETEMBRO(DIA 7) O TRIO INTERNACIONAL DOGUITARRISTA ANDRÉ MATOS.

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DÁ-SEEXPLICAÇÕES DEESPANHOL

Francisco Correiaapresenta obrapoética emVila das Aves

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Tal como anunciamos na última edi-ção, Francisco Correia vai apresentarem Vila das Aves o livro de poesia “Sobo Fogo da Rosa”, numa iniciativa ater lugar na Junta de Freguesia nopróximo dia 6 de julho, a partir das21 horas. A apresentação da sua obrapoética estará a cargo de ConceiçãoLima, ex-professora de Português /Francês e responsável pelo programa“Hora da Poesia” da Rádio Vizela.

Mas Conceição Lima não será aúnica a particpar nesta sessão: a pro-fessora e antiga presidente da Assem-bleia de Freguesia, Felisbela Freitas, ea professora da Escola Básica de BomNome, Alzira Dias foram também cha-madas, mas para a leitura de algunsdos poemas de Francisco Correia,juntamente com Inês Cardoso Car-neiro. “Acho que vai ser uma surpre-sa muito agradável”, diz o escritor apropósito desta aluna do 5º ano daEB 2/3 de Vila das Aves. Mas, paraalém da poesia, haverá também mú-sica, por intermédio dos professoresFilipe Lopes e João Fernandes e dos

go e escritor já teve morada na Trofae também em Vila das Aves, fregue-sia onde permaneceu durante cercade 12 anos. Nesse período, ‘falou maisalto’ a sua faceta de cronista, atravésdos textos publicados no Entre Mar-gens, sendo igualmente de destacara sua intervenção cívica enquantodeputado da Assembleia de Fregue-sia. “Emocionalmente a ligação a Viladas Aves não amoleceu” diz Francis-co Correia agora que está prestes adar conhecer na freguesia a sua obrapoética. Poesia que já o acompanhadesde a juventude, e que já lhe va-leu alguns prémios, nomadamente nasua terra natal em eventos culturaisem honra do poeta José Régio.

“Sob o Fogo da Rosa”, é, segundoo autor, “um livro de construção po-ética onde a mulher é o tema cen-tral”. E, a propósito, eis “Outro Mundo(Mulher) (Página 41): “Olho em redor oshomens e penso / Somos todos ‘amadoresde mulheres’ / Embora alguns de prenhosenso / Cuidem ser ardinas ‘bem-me-que-res’. // Aceitamos o enigma da costela /Com cartapácia resolução / Não ‘cremos’em hipotética estrela / De diferente constela-ção. // Conhecer a fundo es-te ser / Deviaser nossa real demanda / Entretanto com-preender // Que Cíbele lidera os leões / Écerto!, num ar de quem comanda / O Astrodas nossas emoções”. O resto, que é mui-to, fica para a sessão de dia 6 dejulho, na Junta de Vila das Aves. |||||

APRESENTAÇÃO DO LIVRO “SOB O FOGO DA ROSA”

filhos do autor, Mário Rui (guitarra)e Maria Clara (piano)

Tendo como ponto de partida aapresentação deste que é já o seuquarto livro, Francisco Correia darátambém a conhecer em Vila das Avesoutra das suas obras mais recentes,“Histórias com mil rimas”, numa incur-são pelo universo infantojuvenil, mastambém os dois primeiros livros doautor: “Palavras que falam de nós” e“Já sei por onde vou”, ambos de 2010.

Natural de Vila do Conde, mas aresidir atualmente em Vizela, o biólo-

ATUALMENTE A RESIDIR EM VIZELA, O AUTOR DE“SOB O FOGO DA ROSA” JÁ INTEGROU A ASSEMBLEIA DEFREGUESIA DE VILA DAS AVES

No próximo dia 2 de julho, reali-za-se no Centro Cultural de Viladas Aves mais uma sessão da Co-munidade de Leitores. O poeta,dramaturgo e escritor AlmeidaGarrett será o autor em destaquedesta sessão que inclui a apre-sentação do primeiro ato da pe-ça Frei Luís de Sousa pelos alu-nos da Escola Secundária TomazPelayo. Após esta apresentação,segue-se a habitual tertúlia, destavez, no auditório do Centro Cul-tural, recorrendo a algumas dasobras mais emblemáticas de Al-meida Garrett, como Folhas Caí-das e Viagens na Minha Terra. Asessão tem in´cio às 21h00. |||||

Com a chegada do verão, e emtempo de férias grandes, o Cen-tro Cultural de Vila das Aves pro-move os já habituais Ateliês deVerão. A inicativa realiza-se entreos dias 2 de julho e 10 de agos-to e prometem animar as fériasde forma saudável, lúdica, recre-ativa, mas também de descoberta.Ateliês de Expressão Dramática ede Construção de Objetos são ape-nas duas das iniciativas em os maisnovos se podem inscrever, mashaverá também Horas do Conto,Aulas de Dança e de Ginástica etambém Cinema para ver. As inscri-ções para as diferentes propostasde atividade são realizadas atra-vés de ficha de inscrição, disponí-vel no Centro Cultural. A partici-pação nos ateliês é gratuita. ||||||

Ateliês de Verãoaté 10 de agosto

Garrett emdestaquena Comunidadede Leitores

Depois de se apresentar no Cen-tro Cultural de Vila das Aves, AnaMaria Antunes da agora a conhe-cer a exposição “de natureza têx-til” na Biblioteca Municipal de San-to Tirso. A mostra é inauguradano próximo sábado e fica patenteao público até dia 4 de agosto epode ser visitada de segunda asexta-feira das 9 às 19 horas eaos sábados das 14 às 18 horas.

A residir atualmente em Vila dasAves, Ana Maria Antunes apre-senta um conjunto de trabalhosque refletem a importância do têx-til no Vale do Ave e dão corpo aum interesse da artista por teci-dos, padrões, fibras e pigmentos.Segundo Ana Maria Antunes, ostrabalhos apresentados “procu-ram de forma simples e gráficailustrar o conhecimento adquiri-do ao longo do tempo, por umasociedade que vive e respira a in-dústria têxtil, os labores agrícolase a tradição religiosa”, através daexploração de “matérias e materi-ais cujo uso massificado banalizoue tornou excedentário” nomea-damente cones de linhas, pigmen-tos e, naturalmente, os tecidos.

Com um percurso académicoe profissional realizado em gran-de parte na Austrália, de onde énatural (1973), Ana Maria Antu-nes tem formação em Arte eDesign pelo Royal MelbourneInstitute of Technology (RMITUniversity) e em Artes Plásticaspela Victorian College of the Arts,Melbourne University. |||||

Exposição deAna MariaAntunes agorana BibliotecaATÉ 4 DE AGOSTO, NABIBLIOTECA MUNICPAL

VALE DO AVE

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Cavaco Silva voltou a ouvir o que quise o que não quis no seu regresso aGuimarães, onde inaugurou no últi-mo domingo a Plataforma das Artese da Criatividade. Críticas à promul-gação do código do trabalho e – ain-da – a propósito das polémicas decla-rações que fez no início do ano so-bre o valor da sua reforma. “Cavaco,dez mil euros de reforma não te che-gam? Vive com os nossos 300 euros”,lia-se num dos cartazes. Junto ao novoedifício construído no âmbito de Gui-

GUIMARÃES, CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA

Vozes de protesto noregresso de CavacoSilva à cidade criativaSEIS MESES DEPOIS, CAVACO VOLTOU A GUIMARÃES PARA INAUGURAR A PLATAFORMADAS ARTES E DA CRIATIVIDADE. NA CIDADE BERÇO, CAVACO DESTACOU A APOSTAQUE O NORTE DO PAÍS TEM FEITO NAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS E A SUA IMPORTÂNCIAPARA A EMPREGABILIDADE DOS MAIS JOVENS

A Plataforma das Artes e da Cria-tividade alberga o Centro Inter-nacional das Artes José de Gui-marães que acolhe a exposiçãopermanente “Para além da His-tória” onde as obras do autor vi-maranense dialogam com ascoleções de arte pré-colombia-na, arte tribal africana e arte ar-queológica chinesa, proprieda-de do próprio artista-plástico,mas também com o patrimóniopopular e religioso da região.Comissariada por Nuno Faria, es-ta é uma exposição “grandiosa”,“de feitura e características in-ternacionais”, referiu o artista.

A inauguração da Plataformadas Artes e da Criatividade, a 24de junho, marcou o início do ter-ceiro ciclo da programação daCapital Europeia da Cultura:“Tempo para Sentir”, assinaladotambém com um espetáculo derua pelos catalães Fura DelsBaus e pelo Centro de Criaçãode Teatro e Arte de Rua. No mes-mo dia, foi ainda lançada a moe-da comemorativa da CapitalEuropeia da Cultura 2012. |||||||||||||||||||||||||

marães Capital Europeia da Cultura,a Orquestra Estúdio e o Coro de Gui-marães interpretaram o hino nacio-nal e nem nessa altura se calaram osassobios de protesto ao presidenteda República. “Seria uma grande in-justiça para com Guimarães eu des-viar as atenções daquilo que está ver-dadeiramente em causa”, diria maistarde Cavaco Silva aos jornalistasquando convidado a comentar osprotestos desse dia, por parte dospopulares que o esperaram junto aoreabilitado Mercado Municipal.

Na inauguração daquele que é omaior investimento realizado no âm-bito de Guimarães Capital Europeiada Cultura, e já depois de CavacoSilva ter recebido das mãos do presi-dente da autarquia a Medalha deOuro da Cidade, o presidente da Re-pública preferiu sublinhar a ligaçãoque este investimento de 16,5 mi-lhões de euros concretiza entre “en-tre criatividade e empreendedorismo”e que pode “contribui para melhorara qualidade de vida da populaçãodo norte do país e até estimular àempregabilidade, principalmente dosmais jovens”. Cavaco destacou a apos-ta que o norte do país tem feito nasindústrias criativas e conclui dizen-do que “Guimarães tem todas as con-dições para se afirmar como uma ci-dade criativa”.

Também de emprego ou da faltadele, e em particular junto dos maisjovens, falou António Magalhães.“Nunca como hoje tivemos uma per-centagem de jovens tão qualificados,mas que não conseguem encontraremprego e ainda menos assegurar aum projeto de vida qualificado”, afir-mou o presidente da Câmara. E porisso, apelou para que os mesmosolhem “os investimentos” que se fize-ram “no âmbito de Guimarães 2012como oportunidades excecionais paraa construção de um futuro melhor”.

Em momentos de crise, de resto, esegundo o presidente da FundaçãoCidade de Guimarães a resposta temde ser “cultural”. “Neste tempo de per-plexidades, de preocupações, em quemuitas vezes o que mais prezamos pa-rece ameaçado é altura de, em Guima-rães, Capital Europeia da Cultura, re-afirmarmos uma convicção, a de quea crise económica e financeira que aEuropa vive exige antes de mais umagrande resposta cultural e uma cora-josa resposta de cidadania cultural”.Segundo João Serra “sem esta respos-ta nada de muito duradouro e pro-fundo poderá ser alcançado. Comodisse um grande autor, a cultura nãose herda, conquista-se”, concluiu. |||||

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Embora natural de S. Mamede de Ne-grelos, Francisco Bessa Martins resi-de há largos anos na freguesia deRoriz, onde tem desenvolvido gran-de parte da sua atividade em prol dacomunidade, nomeadamente comodirigente associativo. É desde julhode 1997 presidente da União Des-portiva de Roriz, instituição de Utilida-de Pública que comemora em 2013,35 anos de atividade. Ainda na fre-guesia de Roriz, integrou em 2001o executivo da junta local, exercen-do funões de tesoureiro.

Profissionalmente, começou por tra-balhar na indústria têxtil, ingressandomais tarde na Câmara de Felgueiras,como oficial administrativo, cargo quechegou também a exercer no municí-pio de Paços de Ferreira. Atualmenteexerce funções na Câmara da Trofa.

‘Santo Tirso conVida’… ou nem porisso? Convida. Mas (...) acho que podia ain-da convidar mais, até porque tem umgrande potencial histórico, religiosoe cultural. De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Desde logo um realinhamento nas des-pesas, nomeadamente daquilo que nãoé considerado primeira necessidade. Que prenda gostaria que a UniãoDesportiva de Roriz recebesse em2013 quando completar 35 anos deatividade?... ver algo de material já realizado. A quem oferecia uns óculos?Não oferecia óculos a ninguém. Poruma razão simples, são tantos osnecessitados neste concelho, quepoderia cometer uma injustiça ao

‘Todos temos queparticipar nodesenvolvimento local’INQUÉRITO A FRANCISCO BESSA MARTINS, PRESIDENTE DA UNIÃODESPORTIVA DE RORIZ. NA SUA OPINIÃO, AS INFRAESTRUTURASDESPORTIVAS DO MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO “FICAMAQUÉM DAS NECESSIDADES E MUITO LONGE DA QUALIDADE” EXIGIDA.

oferecer a um e deixar outro commaior necessidade. Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?(...) Sinto falta de algo que seja aglu-tinador para o nosso concelho nasdiferentes áreas.

O estatuto de vila é merecido, ou ain-da falta muita coisa a Roriz para fa-zer jus à distinção?O estatuto de vila é merecido. (Coin-cidência, ou não, o primeiro proces-so para obtenção deste galardão foiorganizado por mim). Estamos nobom caminho, penso que ainda faltaalguma coisa, mas o tempo (...) o dirá,pois acho que todos temos queparticipar no desenvolvimento local. Considera satisfatória ou aquém dasnecessidades as infraestruturas des-portivas existentes no município deSanto Tirso?Não. Acho que as infraestruturas queo concelho dispõe ficam aquém dasnecessidades e muito longe da qua-lidade que hoje se vê e se sente nosconcelhos que nos rodeiam. Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…...o homem tinha valores e a (...) pala-vra valia mesmo (muito). Retira algum ensinamento do polé-mico processo da candidatura ao IIIQuadro Comunitário de Apoio daconstrução do Campo de Jogos daUnião Desportiva de Roriz?A grande lição (ou a confirmação...)que retiro é que, na realidade, a inve-ja (mata), a incompetência e a medi-ocridade são princípios que norteiamum conjunto de seres, que nunca dei-

xam de ser algo doentes e infelizes.

Eu faria um abaixo-assinado para…... para que os valores do homem e apalavra do homem voltassem a seralgo de muito valioso e importantepara a sociedade. Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Não sei. Mas parece-me que algo deerrado se está a passar. Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes e a Jorge Leal?Não tenho palpites. O importante éque apareçam pessoas capaz, sérias,responsáveis e, acima de tudo, quegostem da sua terra e da suas gen-tes e que ponderem naquilo que sepropõem fazer, com competência, comdemocracia e para todos os tirsensese rorizenses. Reunindo estas condi-ções e tendo estes princípios, sãograndes Homens. Vai ser candidato a algum cargo po-lítico em 2013?Nós nunca podemos dizer nunca. Masseguramente a minha vida não pas-sa por aí. Quais as grandes prioridades para aUnião Desportiva de Roriz?As grandes prioridades para a UniãoDesportiva de Roriz são, efetivamente,levar a bom porto os projetos quetem entre mãos. A quem oferecia uma medalha demérito desportivo?Acho que há pessoas que mereciamna realidade receber uma medalha demérito desportivo, não por terem práti-ca desportiva, mas pelo contributo quederam para a melhoria daquilo quefoi e é o desporto concelhio. Quantoao caso em concreto, olhando à mi-nha volta, tenho muitas dificuldadese apontar um nome, dado que sãomuitas as pessoas que se encontramno mesmo patamar de escolha. |||||

FRANCISCO BESSA MARTINS

DESPORTO

I TorneioNacional Sub-13com 16 equipas

|||||| TEXTO E FOTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

A decisão foi tomada na noite dopassado dia 20 de junho quandodepois de pedir 15 minutos para jun-tamente com a sua equipa decidir oque fazer. Retomados os trabalhos,Armando Silva anunciou a sua dis-ponibilidade, o que colheu um enor-me e longo aplauso dos cerca decem associados presentes na Assem-bleia Geral realizada na sala de im-prensa do clube.

Desde o fim da época e o terceirolugar conseguido (bem como o falhan-ço na luta pela subida) que o presi-dente da Assembleia Geral, NarcisoSilva, desdobrou-se em contactospara resolver o impasse diretivo queentretanto se criou. Houve uma pri-meira reunião inconclusiva a 18 demaio, houve uma segunda sessãocom o mesmo destino a 8 de junho.A diferença nesta sessão foi a comu-nicação detalhada de todas as des-pesas e receitas do clube numa épo-ca. Rapidamente se chegou à con-clusão que para a próxima épocahaveria um deficit de cerca de 400mil euros. Ou seja, para ter novamente

CD AVES // AO FIM DE TRÊS ASSEMBLEIAS GERAIS

Armando Silvareconduzido no AvesFORAM NECESSÁRIAS TRÊS REUNIÕES MAGNAS DE ASSOCIADOS PARACONVENCER ARMANDO SILVA A CONTINUAR À FRENTE DO CLUBEMAIS UM ANO. À TERCEIRA FOI DE VEZ. ENTROU NA SESSÃOAFIRMANDO QUE NÃO QUERIA CONTINUAR, MAS A PRESSÃO DOSASSOCIADOS E MAIS QUE ISSO O VOTO DE CONFIANÇA DADO PELOSAVENSES CONVENCERAM ARMANDO SILVA E ESTAR À FRENTE DO PELOTERCEIRO ANO CONSECUTIVO.

uma equipa a lutar pela subida, seri-am necessários 1,2 milhões de euros,dos quais 700 mil seriam canaliza-dos para o futebol profissional, noentanto, as receitas garantidas nãovão além dos 700 a 800 mil euros.“Não consigo nenhum presidenteque assuma o clube nesta condições”,afirmou Narciso Oliveira.

No entanto, na mesma sessão, umaproposta de um associado, aprovadapor uma larga maioria, dava um votode confiança para que o próximo pre-sidente possa fazer o melhor possí-vel, com base nas contas apresenta-das. Os associados mostraram-seconscientes que, porventura, nestascondições, não será possível lutar pelasubida, devendo haver perfeita cons-ciência de que a meta esta época é amanutenção, procurando manter to-das as modalidades e camadas jo-vens atualmente existentes.

A 20 de junho nova reunião mag-na com a novidade de realização deum jantar com algumas personalida-des do clube e mais uma vez a tradu-ção do voto de confiança para Ar-mando Silva que acabaria por aceitar.

Logo após a eleição, ArmandoSilva dizia querer continuar o traba-lho até agora realizado, mas consci-ente de que terá um orçamento “mui-to mais baixo”. “Vamos fazer umplantel na medida das possibilidadesdo Aves, mas competitivo”, com oobjetivo de “conseguir a manuten-ção o mais cedo possível”.

O corte no orçamento é de cercade 30% face à época transata, comos cortes a ter de ser feitos “em todasas áreas de gestão do clube”, garantiuo reeleito presidente. |||||

Decorreu no passado dia 16 de junho o ITorneio Nacional Sub-13 organizado pelodepartamento de futebol de 7 do BairroFutebol Clube. Num dia que começou en-vergonhado e que deu lugar a uma tardede verão, estiveram presentes no Campoda Ribeira 16 equipas de vários pontos dopaís: oito na competição de Benjamins eoutras tantas na competição de Infantis, de-correndo as competições em simultâneo nosdois campos de jogo. Assim, no campoIntermarché de Vila das Aves, onde decor-reu a competição de Infantis, foi obtida aseguinte classificação: 1º C.D. Aves (A.F.Porto); 2º F.C. Vizela (A.F. Braga); 3º BairroF.C. (A.F. Braga); 4º A.R.C. Guilhadeses (A.F.Viana do Castelo). Por sua vez, no campoClínica Cuidar Mais, Fisioterapia de Riba deAve, onde decorreu a competição de Ben-jamins, foi a seguinte a classificação: 1º Es-cola Diogo Cão (A.F. Vila Real); 2º A.C.Cucujães (A.F. Aveiro); 3º C.D. Aves (A.F.Porto); 4º C.R.P. Delães (A.F. Braga).

A organização destaca a disponibilida-de de todos os patrocinadores que torna-ram possível a realização deste evento, bemcomo as associações presentes que abri-lhantaram o torneio. O Bairro Futebol Clu-be Uma sublinha ainda a grande participa-ção do público que, desta forma “trouxe-ram um incentivo extra aos atletas”. |||||

INFANTIS DO CD AVES CONQUIS-TAM TORNEIO ORGANIZADOPELO BAIRRO FUTEBOL CLUBE

“Vamos fazer um plantelna medida das possibili-dades do Aves, mas com-petitivo”, com o objetivode “conseguir a manuten-ção” , afirmou o re-elito presidente do Aves

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A contratação estava ‘apalavrada’entre Armando Silva e José Vilaça.Ao assumir a direção do clube,o convite foi formalizado e acei-te. José Vilaça substitui Paulo Fon-seca no comando técnico do fu-tebol profissional do Aves.

“Há cerca de quatro semanasque tínhamos acordo verbal como professor José Vilaça, mas queestava naturalmente dependenteda minha continuidade”, confi-denciou Armando Silva à impren-sa desportivas nacional.

Esta será a primeira experiên-cia de José Vilaça como treina-dor principal, depois de um vastoe respeitável percurso como pre-parador-físico. O ponto alto acon-teceu entre 1999 e 2001, quan-do fez parte da equipa técnica deFernando Santos, no FC Porto.Mais recentemente foi um dosportugueses que acompanhouPaulo Duarte na seleção do Bur-kina Faso. De resto, depois de con-firmada a ida de Paulo Fonsecapara o Paços de Ferreira, foi o téc-nico que quase subiu o Aves à ILiga quem sugeriu o nome deJosé Vilaça a Armando Silva.

Depois de algumas conversas,

CD AVES // PREPARAÇÃO DA NOVA TEMPORADA

José Vilaça é o novotreinador do Aves

Marco Ribeiro, Paulo Sampaio, RicardoRocha, Pedro Fontes e Correia sãosaídas confirmadas e todos têm omesmo destino. Rumam para Olivei-ra Santa Maria, para jogar na Olivei-rense que desceu à III Divisão Naci-onal. Também Pedro Albergaria, apósuma ligação de cinco épocas ao em-blema Tirsense vai defender as coresdo vizinho Ribeirão e Tiago André,umas das principais figuras do últi-mo campeonato, jogará no Fafe, clu-be da sua formação.

Para superar algumas das saídasestão já confirmadas as contrataçõesdo guarda-redes, Pedro Soares. Elefoi formado no FC Maia, onde repre-sentou a equipa sénior durante trêsépocas, tendo ainda jogado no Lusi-tânia de Lourosa e no Arouca. Tam-bém o extremo Tiba é um reforço, eleque jogou na última época no Limia-nos, contando ainda passagens peloAtlético de Valdevez, pelo Valencianoe pelo Kastoria (Grécia).

Mais recentemente foi confirma-da a contratação do extremo Ruizinho,que efectou a sua formação no Aves,no Pasteleira e no Boavista – onde seestreou como sénior – tendo repre-sentado também o Sporting de Espi-nho na época passada. Para SantoTirso vêm também Rafinha (ex-Paçosde Ferreira), Filipe Babo (ex-Boavista)e Eduardo Oliveira (ex-Chaves).

Contam-se também os regressos aSanto Tirso, depois de uma época deempréstimo ao Aliados de Lordelo. Sãoeles Veloso, André Pinto, Ricardo Fer-nandes e Sérgio Carneiro. Renovamcontrato Queirós, Barroso, Vilaça, André

ENTRADAS E SAÍDAS NO TIRSENSE

CONFIRMADA A CONTINUIDADE DE CARLOS PINTO ÀFRENTE DO COMANDO TÉCNICO DA EQUIPA DO TIRSENSE,COMEÇAM A CONHECERSE ALGUMAS SAÍDAS E ENTRADAS.CERTO É QUE SERÃO MUITAS AS MUDANÇAS NO ESTÁDIOABEL ALVES DE FIGUEIREDO.

Anjo, André Soares e Pinhei-rinho.Entretanto, o técnico Carlos Pinto,

numa recente entrevista ao site fctirsense.com, quanto a metas, não quanti-fica nada, mas garante que a “ambiçãoserá uma das bandeiras desta equipa.Iremos sempre como equipa dignifi-car e respeitar a camisola do clubeem todos os campos”.

Carlos Pinto está também atentoaos escalões de formação, nomea-damente, à equipa de juniores queconseguiu subir aos nacionais desteescalão. Prova disso é o facto de terchamado quatro desses jovens paraintegrar a pré-temporada e definir seficam no plantel ou se poderão seremprestados durante uma época. Sãoeles Vítor Hugo, Rui Alberto, JoãoMachado e Ricardo Fernando.

O técnico na entrevista dada reco-nhece que a descida no orçamentopara a presente temporada entre 30a 40 por cento face à anterior épocafez com que alguns atletas fizessemas malas, embora outros fossem dis-pensados pelo próprio técnico. “Umclube como o Tirsense terá de se adap-tar à realidade económica, mas mes-mo assim não nos retira a ambiçãode ganhar. Teremos entre 9 a 12 jo-gadores da casa que têm muita qua-lidade e a mística do clube estará ga-rantida. Completaremos o plantel commuito critério, indo optar por miúdosambiciosos que vêm no Tisense umclube histórico que os possa projetarno futuro e 2 a 3 jogadores experien-tes com as seguintes condições: ambi-ção, liderança e um exemplo a seguirpara os jovens”, revela o técnico. |||||

o presidente avense ficou con-victo de que tinha o homem cer-to para dirigir o clube numa épo-ca que se pretende tranquila.

ENTRADAS E SAÍDASPara além do treinador, o Aves con-firma a aquisição, por duas épo-cas, do guarda-redes RicardoMoura (ex-Sousense), do avan-çado Vasco (ex-Paredes) e do de-fesa-central Adilson (ex-Sertanen-se). Lourenço (ex-Santa Clara) tam-bém é dado como certo em Viladas Aves, constituindo neste casoum regresso ao clube. Tambémvindo do Açores, é apontado, pelosite Futebol365, o empréstimo aoAves do extremo angolano Val-dinho pelos alemães do Mainz

Quanto a saídas, estão con-firmadas as de Tiago Valente (Pa-ços de Ferreira), Pedro Pereira (GilVicente), Bischoff (Münster),Marafona (Marítimo), Geraldes(Istambul BB) e Nélson Pedroso(Vitória de Setúbal).

Devem manter-se no clube oguarda-redes Rui Faria, os defe-sas Leandro e Mamadu, os mé-dios Romeu, Grosso, Tito e Jorgi-nho e o avançado Renato. ||||||

A cidade de Santo Tirso acolhe nopróximo Domingo, 1 de julho, a ter-ceira edição do DownHill Urbano embicicleta, numa iniciativa organizadapela Areias Aventura (Associação dePromoção do Desporto Aventura doVale do Ave), e que conta com o apoioda Câmara Municipal de Santo Tirso.

As edições anteriores trouxerammuitos participantes e também curio-sos, dando um colorido diferente aocentro da cidade tirsense, cenário quese espera repetir novamente esta ano.

De manhã há treinos livres a par-tir das 10h30 e da parte de tarde,mais precisamente a partir das 14h30,haverá lugar à prova cronometradacomposta por duas mangas.

Para além da bicicleta (de suspen-são ou rígida), todos os atletas de-vem possuir e utilizar durante os trei-nos e prova capacete integral e luvas.Quem não cumprir estas e outras nor-mas de segurança inerentes ao eventonão poderá participar no evento. Aorganização aconselha proteções dosjoelhos, ombros e cotovelos.

O Downhill Urbano de Santo Tirsoserá percorrido numa distância apro-ximada de 800 metros com uma in-tensidade física e dificuldade técnicamédia. De entre os vários obstáculosartificiais a serem ultrapassados pe-los concorrentes contam-se dois ca-miões, vários carros, bancos de jar-dim e um lago artificial. Já os desní-veis naturais serão constituídos es-sencialmente por escadas e muros. |||||

Downhill Urbanoem Santo Tirso

Carlos Pinto preparapróxima época

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Com pouco mais de sessenta qui-lómetros para percorrer no derra-deiro dia do Rali da Nova Zelândia,Armindo Araújo partiu, para as es-peciais de domingo, com a missãode segurar a vantagem que o sepa-rava do mais direto adversário echegar ao pódio, instalado em Au-ckland, entre os dez primeiros dageral. No final, e após a conquistado segundo melhor resultado doano, o piloto de Santo Tirso mostra-va-se naturalmente satisfeito: “Fize-mos um rali muito bom e consegui-mos alcançar o resultado que cum-pre com os objetivos que traçamos.Hoje tivemos de gerir muito bemos pneus que ainda tínhamos dis-poníveis e segurar a vantagem comque partimos sobre o Ken Block.Foi um dia tranquilo, sem co-metererros e estamos muito satisfeitos por

DEPOIS DOS AZARES DA GRÉCIA, ARGENTINA E PORTUGAL

Armindo oitavona Nova ZelândiaAO FIM DE TRÊS PROVAS EM QUE OS OBJETIVOS NÃOFORAM ALCANÇADOS, ARMINDO ARAÚJO E MIGUELRAMALHO CONSEGUIRAM, NO RALI DA NOVA ZELÂNDIA,UM OITAVO LUGAR E MAIS QUATRO PONTOS

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O jovem avense encontra-se extre-mamente honrado e orgulhoso portal distinção, comprometendo-se adesempenhar as suas novas funçõescom afinco e determinação. Ao EntreMargens confidenciou a sua “surpre-sa” pela nomeação reconhecendo quedesconhecia até esta função. “Numuniverso de cerca de 16 mil karatecas,foi com imensa surpresa e orgulho,que recebi tal nomeação”, disse. Oconvite partiu do Secretário de Esta-do do Desporto que pediu um atletaà Federação Nacional de Karaté, ten-do o seu presidente abordado JorgeMachado para assumir a função, algoque imediatamente aceitou.

Jorge Machado será embaixadorpara a Ética no Desporto até 2016.Além do atleta avense, ostatem idên-tico título nas respetivas modalida-des Pedro Lamy (automobilismo) eNelson Évora (atletismo).

Um dos objetivos do atleta passa

DISTINÇÃO COLHEU DE SURPRESA KARATECA AVENSE

Jorge Machadonomeadoembaixador para aética no desportoO ATLETA JORGE MACHADO FOI NOMEADO EMBAIXADORPARA A ÉTICA NO DESPORTO PELO SECRETÁRIO DE ESTADODO DESPORTO E DA JUVENTUDE, AO ABRIGO DO PLANONACIONAL DE ÉTICA NO DESPORTO, SOB PROPOSTA DAFEDERAÇÃO NACIONAL DE KARATE.

por destacar a importância do FairPlay e da Ética Desportiva. O merosucesso desportivo não deve ser oúnico fim da prática desportiva: “Exis-tem diversos valores que devem pau-tar a atitude quer atletas, dirigentes,treinadores, público e demais agen-tes desportivos. Valores como a hon-ra, sinceridade, caráter, dedicação,humildade, compreensão, espirito desacrifício, coragem, vontade, honesti-dade, solidariedade, entre outros,

termos voltado a terminar nos pon-tos”, começou por dizer.

“Ao fim de algumas provas ondenão conseguimos chegar ao quepretendíamos, revertemos essa ten-dência e isso dá-nos obviamenteuma maior confiança para futuro”,perspetiva já Armindo Araújo. Ape-sar do bom resultado, o segundodia não foi nada fácil pois foramafetados com um problema num su-porte do amortecedor traseiro es-querdo. Ainda assim, fruto de umgrande trabalho, a dupla portuguesaapenas desceu um lugar na geral,para o nono posto, recuperado naderradeira etapa.

O Rali da Finlândia, que estrána estrada entre 2 e 4 de agosto éa próxima prova da temporada 2012para a dupla do MINI John CooperWorks WRC. ||||||

devem estar sempre presentes nosatos de todos os que estejam liga-dos ao desporto”.

Entretanto, Jorge Machado está aser chamado para fazer demonstra-ções da modalidade que pratica emvárias escolas da região. No passa-do dia 6, foi na escola básica 2-3 deMoreira de Cónegos, onde falou dekaraté e deu autógrafos. Alguns diasdepois, a 18, fez o mesmo na EscolaBásica de S. Tomé de Negrelos, ondechegou já enquanto Embaixador paraa Ética no Desporto, fazendo dessetítulo, o argumento para fazer chegarà população estudantil o karaté e osseus valores altruístas.

“As crianças e os adultos adoram”,refere Jorge Machado, vincando queestas demonstrações têm servido paraque as pessoas deixem de “ter a ideiaque karaté é só porrada”. De resto,alguns jovens começaram já a trei-nar fruto do trabalho do atleta.

Aproveitando, a altura para fazerum balanço da época desportiva, Jor-ge Machado destaca o título de trica-mpeão nacional de karaté e a nívelinternacional o sétimo lugar no euro-peu em equipas, além da participaçãono open da Holanda, isto no ano emque completou 15 anos de carreira.

Apesar de continuar com o proble-ma de falta de patrocínios, o atletaencontrou e agradece todo o apoiodado pelo GimnoRio de Vila das Aves.

Para a próxima época quer lutar“para vencer” ou pelo menos tentarficar entre os 10 primeiros no cam-peonato do Mundo que terá lugarem novembro. Espera ainda renovaro título nancional e continuar o tra-balho no panorama internacional, eleque se encontra no 30º posto doranking mundial. |||||

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As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter maisinformações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em quea oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

OFERTAS DE EMPREGO

Era uma vez um papagaio muito bo-nito, de cor cinzento claro e cinzentoescuro, com as penas do rabo colori-das (cor de fogo e verde), que apare-ceu, numa linda manhã de primave-ra, em cima de uma das árvores dorecreio da nossa escola. Os meni-nos. Quando o viram pensaram queera uma pomba e correram a chamara professora.- Professora, professora, anda ver, naárvore grande do recreio está umapomba.Quando a professora olhou para aave ficou admirada e disse:

“Óscar, o papagaio daEscola da Ermida”

A Associação dos Amigos dos Animais de Santo Tirso promoveu um concurso literáriocom o tema “um animal... um amigo”, em parceia com a Editora Cinco Letras no âmbitotemático dos livros Animais Domésticos e Animais Selvagens que fazem parte da coleção“Rimar, Brincar, Aprender”O Jornal Entre Margens publica nesta edição um dos contos premiados “Óscar, o papa-gaio da Escola da Ermida” da responsabilidade dos meninos e meninas das salas 1 e 2do Jardim de Infância da Ermida.

- Não é uma pomba, não é uma pom-ba é um papagaio.- Um papagaio? - Gritaram os meni-nos em coro.- Sim, um papagaio, olhem para o bico,para as penas e para as patas. Vamosfazer pouco barulho para o conse-guir apanhar.Mas o papagaio assustado, começoua voar, a voar e cansadinho paroumais uma vez numa árvore. Chama-mos a funcionária para o apanharmas ele voou de novo. Desta vez paracima do banco do recreio. A funcio-nária tentou apanha-lo novamente,

ele bicou-a. Assustado saltou para agrade do muro. Nesta altura o papa-gaio já estava muito nervoso, semforças, cansadinho, cheio de fome esede e já não era capaz de se mexer.Foi então que a D. Palmira para cimadele e apanhou-o.Um menino dos grandes, que mora-va aqui perto, foi a casa buscar umagaiola e a professora Ana foi com-prar comida. A gaiola foi colocadana cantina e todos os meninos daescola começaram a fazer-lhe muitoscarinhos e até lhe escolheram umnome “Óscar”. O Óscar era muito

esperto, muito palrador e vivia muitofeliz. Um dia apareceram dois senho-res a dizerem que eram os “donos”do Óscar. Todos os meninos ficarammuito tristes e alguns até choraram,mas a professora Ana, esperta, disse:- O papagaio só sai daqui se os se-nhores provarem que é vosso.

Ainda bem que eles não consegui-ram provar que o papagaio era delese continuou na escola. Um pai ar-ranjou-lhe a gaiola e até lhe pôs umasrodinhas. Assim, quando está sol eletambém vai para o recreio.

Passado algum tempo o papagaio co-meçou a dizer muitas mais palavras equando os ladrões vieram roubar aescola o papagaio começou a gritar:- Polícia. Polícia… Os ladrões assusta-dos fugiram mais ainda roubaram anossa televisão.Hoje o Óscar é a mascote cá da es-cola e todos brincam com ele, até ospais. O Óscar é uma grande compa-nhia: assobia, fala, canta, cumprimen-ta e fica furioso se não lhe falam. Éamigo de todos e alguns meninosaté lhe contam segredos.

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EXTRACTO DE JUSTIFICAÇÃOCartório Notarial

sito na Rua Dr. Carneiro Pacheco, nº 75-D – Santo Tirso

NOTÁRIACláudia Sofia Machado Rodrigues

Certifico narrativamente, para efeito de publicação, que no dia 21/06/2012, foi exarada neste Cartório, a folhas 58 do livro 25 - N, umaescritura de justificação na qual o CLUBE DESPORTIVO DAS AVES,com sede na Rua Luís Gonzaga Mendes Carvalho, nº 265, freguesiade Aves, concelho de Santo Tirso, NICP 501 169 164, declarou serdono e legítimo possuidor do prédio urbano, com a área de 93985m2,composto de campos de futebol, sito no Lugar de Fontaínhas, fre-guesia de Aves, concelho de Santo Tirso, descrito na Conservatóriado Registo Predial de Santo Tirso sob o número três mil setecentos evinte, da freguesia de Aves, inscrito actualmente na respectiva matrizurbana sob o artigo 1.393, registado na proporção de 2/4 a favor deAlbano Correia Gomes e mulher Maria Felisbina Pinheiro Leão Go-mes Ferreira, casados sob o regime da comunhão geral de bens,residentes na Rua Dr. Domingos Braga da Cruz, freguesia de Aves,concelho de Santo Tirso, pela Apresentação um de 13/12/1969, naproporção de 1/4 a favor de Maria Da Gloria Correia Gomes e mari-do António Pinheiro Machado da Costa, casados sob o regime dacomunhão geral de bens, residentes na Rua Silva Araújo, freguesia deAves, concelho de Santo Tirso, pela Apresentação um de 15/12/1969 e na proporção de 1/4 a favor de Delfina Regina Correia Gomese marido Francisco de Oliveira Alves, casados sob o regime da comu-nhão geral de bens, residentes na Rua Silva Araújo, freguesia de Aves,concelho de Santo Tirso, pela Apresentação dois de 16/12/1969,por o ter adquirido por escritura de “Compra e Venda”, 23/06/1997, a folhas 103, do livro 73-E, do 1º Cartório Notarial de SantoTirso. Que, na referida escritura, foi transmitida a totalidade doprédio, no entanto apenas a aquisição de três/quartos do identifica-do prédio está legitimada. Que o justificante desconhece em queCartório Notarial ou Tribunal Judicial se encontram os títulos pelosquais o restante ¼ foi adquirido pelos vendedores, da referida escri-tura.

Que por corresponder inteiramente à verdade certifico que estáconforme o original.

Santo Tirso, 21 de Junho de 2012,A NOTÁRIA,

JUSTIFICAÇÃOMARGARIDA CORREIA PINTO REGUEIRO

NOTÁRIA

Certifico narrativamente para efeitos de publicação que por escri-tura de hoje exarada de fls. 93, do livro de escrituras diversas nº 149-G, deste cartório em Santo Tirso, a cargo da Notária, Lic. MargaridaMaria Nunes Correia Pinto Regueiro, foi lavrada uma escritura dejustificação notarial em que foi justificante:

“Junta de Freguesia de Vila das Aves”, com sede na Av. 4 deAbril de 1955, nº 251, pessoa colectiva número 509 014 852.

Foi dito que a junta é dona, com exclusão de outrem, do seguinteprédio omisso na Conservatória do Registo Predial do concelho deSanto Tirso:

Um prédio urbano destinado a Infantário e ATL, com a áreacoberta de oitocentos e trinta e sete virgula quarenta metros quadra-dos e área total de dois mil quinhentos e oitenta e seis metrosquadrados, sito na Travessa do Infantário, nº 233, freguesia de Avesdeste concelho, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 3605, como valor patrimonial e atribuído de 463.930 euros.

Que adquiriram a posse deste prédio, há mais de vinte e cincoanos, em mil novecentos e cinquenta, por doação verbal, nuncaformalizada, pelo que não são detentores de qualquer título formalque legitime o seu domínio, razão pela qual se encontram impossi-bilitados de comprovar a aquisição pelos méis normais.

Que desde então sempre o têm usufruído, utilizando como escolae posteriormente como infantário e ATL, gozando todos as utilidadespor ele proporcionadas, com ânimo de quem exerce direito pró-prio, fazendo-o de boa-fé por ignorar lesar direitos alheio, pacifica-mente porque sem violência, contínua e publicamente, à vista deeventuais interessados e de toda a gente e sem oposição de ninguém,sendo reconhecida a referida Junta de Freguesia como sua dona portodos.

Que, dadas as características de tal posse, adquiriu a propriedadedo referido prédio por usucapião.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL, O QUE CERTIFICO.Cartório Notarial de Margarida Correia Pinto Regueiro, 14 de

Junho de dois mil e doze.

A Notária,Margarida Correia Pinto Regueiro

MINISTÉRIO DA ECONOMIA E DO EMPREGODirecção Regional da Economia do Norte

EDITALD-38892/P

Faço saber que Transportes Freitas, Lda, pretende obterlicença para uma instalação de combustíveis constituída poruma Instalação de Enchimento de Combustíveis destinada arevenda, sita em Lugar de Cense, freguesia de Aves, conce-lho de Santo Tirso e distrito de Porto.

A referida instalação encontra-se abrangida pelas dispo-sições do Decreto-Lei nº 267/2002, de 26 de Novembro ePortaria nº 1188/2003, de 10 de Outubro, que estabelecemos procedimentos de licenciamento das instalações dearmazenamento de produtos derivados do petróleo e pos-tos de abastecimento de combustíveis e pelos respectivosregulamentos de segurança.

Em conformidade com as disposições da referida Porta-ria, convidam-se as entidades singulares ou colectivas a apre-sentar por escrito, dentro do prazo de 20 dias contados dadata de publicação deste edital, as suas reclamações contraa concessão da licença requerida.

Porto, 18-08-2011

A Técnica Superior(Carla Manuela Ferreira dos Santos Silva)

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HORÓSCOPO // PRIMEIRA QUINZENA DE JULHO

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CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 8 de Paus, que signi-fica Rapidez. Amor: A sua relação afetivapoderá ter de enfrentar um períodomenos positivo. Viva alegre e otimista.Saúde: Estará em plena forma. Dinhei-ro: Está a adotar uma ótima estratégiade retenção de custos. Números da Sor-te: 1, 18, 22, 40, 44, 49. Pensamentopositivo: Não desanimo perante as difi-culdades nem desisto dos meus sonhos!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: O Louco, que signifi-ca Excentricidade. Amor: Tire maiorproveito de todos os momentos que tempara estar com a pessoa que ama. Cul-tive a alegria no seu coração e ela dar-lhe-á frutos de Paz. Saúde: Sistema emo-cional instável. Dinheiro: Não é um mo-mento propício para grandes investi-mentos. Números da Sorte: 6, 14, 36,41, 45, 48. Pensamento positivo: eu seique o momento mais importante da mi-nha vida é o “agora”.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: Cavaleiros de Ouros,que significa Pessoa Útil. Amor: deixeque o amor invada o seu coração, apro-veite o romantismo. A Realização vemdo balanço entre o dar e o receber. Saú-

de: Momento muito favorável. Dinheiro:Seja prudente, a altura não é boa para gas-tos. Números da Sorte: 7, 22, 29, 33, 45,48. Pensamento positivo: Agradeço a Deusa graça da Vida que se renova a cada dia.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 3 de Espadas, que signi-fica Amizade, Equilíbrio. Amor: O seu po-der atrativo vai deixar muitos corações asuspirar. A vida é uma surpresa, divirta-se! Saúde: Tudo correrá dentro da norma-lidade. Dinheiro: Cuidado com os gastosexcessivos. Números da Sorte: 8, 17, 22, 24,39, 42. Pensamento positivo: Agradecer ésempre a melhor maneira de merecer!

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 3 de Paus, que significaIniciativa. Amor: A sua relação afetiva andaum pouco desequilibrada, seja mais aten-cioso com a pessoa que ama. Agora é tem-po para paciência e vontade de partilhar.Saúde: Deve tentar dormir pelo menos oitohoras por dia. Dinheiro: O rendimentopoderá crescer. Números da Sorte: 3, 7,11, 18, 22, 25. Pensamento positivo: Tenhoo poder de corrigir os meus erros, por-que sei que tudo tem solução.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: Cavaleiro de Espadas,

que significa Guerreiro. Amor: Um dosseus amigos mais chegados poderá desi-ludi-lo, o que o deixará muito magoado.Aprenda a escrever novas páginas no li-vro da sua vida! Saúde: Tente fazer umaalimentação mais equilibrada. Dinheiro:Este não é o momento ideal para contrairum empréstimo. Números da Sorte: 1, 8,17, 21, 39, 48. Pensamento positivo: Euvenço as dificuldades com determinaçãoe coragem, eu sei que sou capaz!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Rainha de Ouros, quesignifica Ambição. Amor: Não se dediquesomente à carreira profissional, pois asua família também precisa de si. Nãoponha de parte aqueles que ama, cuidedeles com carinho. Saúde: Se não des-cansar as horas necessárias não conse-guirá a boa forma física e psíquica. Di-nheiro: Tudo estará dentro da normali-dade. Números da Sorte: 7, 11, 18, 25,47, 48. Pensamento positivo: Eu sei quetodos os dias são bons dias, por issoesforço-me diariamente para melhorar.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Rei de Copas, que sig-nifica Poder de Concretização. Amor: Nãoconfunda os seus sentimentos e pensemuito bem antes de assumir uma rela-

ção. A felicidade é de tal forma importan-te que deve esforçar-se para a alcançar.Saúde: Poderá sofrer de algumas doresde rins. Dinheiro: Momento propício ainvestimentos um pouco mais alargados.Números da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33.Pensamento positivo: procuro ser tole-rante para com todas as pessoas que merodeiam.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 7 de Espadas, que sig-nifica Novos Planos. Amor: Lute semprepor quilo que quer e não se arrepende-rá. Esteja aberto aos desafios que a vidalhe coloca, aceite-os e enfrente-os comcoragem. Saúde: Cuidado com o seu sis-tema urinário, poderá sofrer de uma pe-quena infeção. Dinheiro: Nada depreocupante acontecerá nesta área da suavida. Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47,49. Pensamento positivo: sei usar a mi-nha inteligência para alcançar os meusobjetivos.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 6 de Copas, que signi-fica Nostalgia. Amor: Não deixe que a ra-zão fale mais alto do que o coração e sigao que ele lhe diz. Seja humilde e aprendaa conhecer-se a si próprio. Então conhe-cerá o mundo! Saúde: Poderá sofrer de

algum distúrbio emocional. Dinheiro: Asua prudência irá beneficiar o seu orça-mento. Números da Sorte: 7, 13, 17, 29,34, 36. Pensamento positivo: Procuro cri-ar harmonia na minha vida todos os dias.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: O Eremita, que signifi-ca Procura. Amor: Desabafe com as pes-soas que realmente são suas amigas enão com aquelas que são apenas suasconhecidas. Descubra a estrada que devepercorrer na vida, só você pode saberqual é. Saúde: Cuidado com a sua ali-mentação. Dinheiro: A sua vida econó-mica está neste momento a encontrar oequilíbrio necessário. Números da Sor-te: 5, 25, 36, 44, 47, 49. Pensamentopositivo: O Amor alegra o meu coração.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 10 de Copas, que sig-nifica Felicidade. Amor: Não deixe que osassuntos domésticos interfiram na suavida amorosa. Dê asas à sua imaginaçãoe revolucione a sua vida afetiva. Saúde:Cuidado com as emoções e com a suaatitude mental. Dinheiro: Poderão surgiralgumas dificuldades económicas. Núme-ros da Sorte: 1, 3, 24, 29, 33, 36. Pensa-mento positivo: Acredito que tenho forçapara vencer todos os desafios.

entreMARGENS

No próximo dia 7 de julho, a Associação do Infantário de Vila das Aves vailevar a cabo a Festa de Encerramento do Ano Letivo, que terá lugar nasinstalações do infantário a partir das 17 horas. Nesta iniciativa atuam ascrianças da AIVA, assim como do grupo “5 good fellows”

AIVA PROMOVE FESTA DEENCERRAMENTO DO ANO LETIVO

A FECHARAmanhã, 29 de junho, a Adega Cooperativade Santo Tirso vai acolher um jantar de bene-ficência a favor da Cooperativa de Apoio àIntegração do Deficiente (CAID), marcado paraas 20 horas, e a que deu o nome de “Botão”.

Para além de emprestar o nome ao referi-do jantar de beneficência, o “Botão” foi igual-mente eleito mascote da referida cooperativa.“A esta extraordinária ‘missão de unificação’associamos a imagem do botão que ‘desa-brocha’ numa bela e sedutora flor. Acredita-mos que cumprimos esse desígnio diariamen-te (no exercício das competências desta insti-tuição) oferecendo conhecimento, atenção,tolerância, exigência, ambição e afeto!” refere-se no convite dirigido a toda a população,assinado por Castro Fernandes e José Pinto,presidentes respetivamente da direção e daassembleia-geral da CAID.

O jantar tem o custo de 20 euros, po-dendo as inscrições serem feitas na receçãoda CAID, na Associação Comercial de SantoTirso, na Câmara Municipal ou nos serviçosde Ação Social da autarquia.

Para mais informações, contactar: Coope-rativa de Apoio à Integração do Deficiente,loteamento Industrial Municipal, Lote 29,Fontiscos - 4780-583 Santo Tirso. Telefone:252 850 230. E-mail: [email protected]

COOPERATIVA DE APOIO ÀINTEGRAÇÃO DO DEFICIENTE

Jantar debeneficência

“Proteja o seu coração” é o nomedo congresso a levar a cabo pelasTestemunhas de Jeová no pavilhãomultiusos de Guimarães, de 13 a15 de julho. O congresso é abertoa todos, “incluindo os que não sãoTestemunhas de Jeová”

Ao longo dos três dias, irão de-bruçar-se sobre as várias temáticasrelacionadas com o coração. Have-rá espaço para análises de referên-cias biblicas ao coração figurativoatravés de discursos animados, apre-sentações, leituras biblicas drama-tizadas e até a encenação de umdrama. O tema de cada dia e ostitulos das partes da programaçãobaseiam-se em textos biblicos e to-

Testemunhas deJeová convidama proteger o coração

das as partes irão mostrar de quemaneira proteger o coração me-lhora a qualidade de vida.

Os congressos das Testemu-nhas de Jeová são custeados total-mente por donativos, pelo que, nãoserão cobrados bilhetes. As sessõesda manhã começarão às 9h20 e assessões da tarde terão início nasexta-feira às 13h50, no sábado às13h35, e no domingo às 13h25.São esperadas milhares de pessoas.

As Testemunhas de Jeová sãomembros de uma religião cristãmundial que partilha com outrosinformação sobre Deus, cujo nomeé Jeová. É na palavra de Deus quebaseiam todas as suas crenças. |||||

No fim-de-semana de 2 e 3de Junho como tem vindo aacontecer o Tiger Gim partici-pou mais uma vez no campeo-nato nacional de kickboxingque se realizou em Mirandela,o clube teve uma brilhante par-ticipação na competição tendoarrecadado dois primeiros lu-gares e um segundo lugar.

Neste campeonato sagrou-se campeã nacional de light-kick na categoria de -50kg aatleta Sofia Lobo, de Delães.Sagrou-se campeão nacional delight-kick na categoria de -55kg

o atleta Domingos Costa, deDelães, e por fim sagrou-se vice-campeã nacional na categoriade -55kg a atleta Rita Coelho,de Vila das Aves.

Questionado sobre o resul-tado da equipa o mestre e pre-sidente da associação AntónioLobo referiu que:” Estou muitosatisfeito com o resultado daequipa, trabalharam muito paraisto, todos os participantes fica-ram muito bem classificados oque é resultado de todo o es-forço e dedicação que os atle-tas têm dado ao clube”. |||||

Tiger Gim no nacionalde kickboxing

É já no próximo sábado que o Grupo Desportivo Vale do Ave promove um Tor-neio de Futsal cujas receitas revertem a favor da Asas. O torneio terá lugar naEscola Secundária D. Afonso Henriques, em Vila das Aves, entre as 8h00 e as 19horas. Neste torneio participam equipas do concelho de Santo Tirso, utilizandoatletas não federados (escalões Escolinhas e Infantil).

TORNEIO DE FUTSAL A FAVOR DA ASAS