trelicas[1]

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Treliças são estrutur usadas para vários fins, en fato de usar barras articulad essas barras funcionam pri Estruturas do século pass ferroviárias — usaram ao também como estrutura d mentos, tais como lanças madeira, aço, alumínio e de O formato das treliça veis, atendendo às peculiar H A hipótese de trab barras) trabalham como externas atuam principalm compressão somente às b peso próprio está distribuíd TRELIÇAS ras compostas por barras com extremidade ntre os quais, vencer pequenos, médios e gr das e de se considerar pesos suportados co incipalmente à tração e compressão. sado e do início deste século como o máximo esse estratagema. As treliças de cobertura, torres de transmissão elétri s de guindastes. Costumam ser executad e concreto armado. Tipo sheed (cobertura) Formas das treliças as e a disposição de suas barras são os mais ridades do seu uso. Hipóteses de trabalho das treliças balho nas treliças é que seus compone peças inter-relacionadas por articulaçõ mente nos nós, transmitindo, portanto, esfo barras. Essa hipótese é apenas parcial, p do ao longo do banzo. Todavia, mantém-s es articuladas. São randes vãos. Pelo olocados nos nós, pontes metálicas são usadas hoje ica e em equipa- das em barras de s variados possí- entes (banzos ou ões e as cargas orços de tração e pois pelo menos o se por facilidade a

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Treliças são estruturas compostas por barras com extremidades articuladas. São

usadas para vários fins, entre os quais, vencer pequenos, médios e grandes vãos. Pelo fato de usar barras articuladas e de se considerar pesos suportados colocados essas barras funcionam principalmente à tração e compressão.Estruturas do século passado e do início deste século ferroviárias — usaram ao máximo esse estratagema. As treliças são usadas hoje também como estrutura de cobermentos, tais como lanças de guindastes. Costumam ser executadas em barras de madeira, aço, alumínio e de concreto armado.

O formato das treliças e a disposição

veis, atendendo às peculiaridades do seu uso.

Hip

A hipótese de trabalho nas treliças é que seus componentes (banzosbarras) trabalham como peças interexternas atuam principalmente nos nós, transmitindo, portanto, esforços de tração e compressão somente às barras. Essa hipótese é apenas parcial, pois pelo menos o peso próprio está distribuíd

TRELIÇAS

ças são estruturas compostas por barras com extremidades articuladas. São usadas para vários fins, entre os quais, vencer pequenos, médios e grandes vãos. Pelo fato de usar barras articuladas e de se considerar pesos suportados colocados essas barras funcionam principalmente à tração e compressão.

éculo passado e do início deste século — como pontes metálicas usaram ao máximo esse estratagema. As treliças são usadas hoje

também como estrutura de cobertura, torres de transmissão elétrica e em equipamentos, tais como lanças de guindastes. Costumam ser executadas em barras de madeira, aço, alumínio e de concreto armado.

Tipo sheed (cobertura)

Formas das treliças

ças e a disposição de suas barras são os mais variados possí

veis, atendendo às peculiaridades do seu uso.

Hipóteses de trabalho das treliças

ótese de trabalho nas treliças é que seus componentes (banzoslham como peças inter-relacionadas por articulações e as cargas

principalmente nos nós, transmitindo, portanto, esforços de tração e somente às barras. Essa hipótese é apenas parcial, pois pelo menos o está distribuído ao longo do banzo. Todavia, mantém-se por facilidade a

ças são estruturas compostas por barras com extremidades articuladas. São usadas para vários fins, entre os quais, vencer pequenos, médios e grandes vãos. Pelo fato de usar barras articuladas e de se considerar pesos suportados colocados nos nós,

como pontes metálicas usaram ao máximo esse estratagema. As treliças são usadas hoje

tura, torres de transmissão elétrica e em equipa-mentos, tais como lanças de guindastes. Costumam ser executadas em barras de

de suas barras são os mais variados possí-

ótese de trabalho nas treliças é que seus componentes (banzos ou relacionadas por articulações e as cargas

principalmente nos nós, transmitindo, portanto, esforços de tração e somente às barras. Essa hipótese é apenas parcial, pois pelo menos o

se por facilidade a

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Treliças quanto à isostaticidade e hiperestaticidade

Há treliças em que é possível determinar os esforços em cada banzo, usando, para cada nó, apenas o equilíbrio de forças as treliças isostáticas. Em virtude de chegarem em um ndo esforço por cada barra não pode ser determinada exclusivamente pelos critérios Estática. São as treliças hiperestáticas. cessários estudos de compatibilidade de deformações. Os programas de cofazem isso e determinam os esforços.Há banzos (trechos) de treliças em que não há cargas.

Os banzos EM e DN não têm forças, pois se houvesse uma força haveria como equilibrá-la, já que os trechos colocar uma peça sem esforço?

Uma explicação, antologicamente correta, de um mestre de Resistên"Visitem uma oficina mec

verão que, com grande probabilidade, o mecânico usará o ponto elevando o motor de um carro." Logo, nos seus projetos, coloquem os

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA ESTATICIDADE

Sejam: b - número de barras r - número de reações externas n - número de nós ou rótulas

ças quanto à isostaticidade e hiperestaticidade

á treliças em que é possível determinar os esforços em cada banzo, usando, ara cada nó, apenas o equilíbrio de forças &FH = O, XFK = 0) do critério da Estáti

Em virtude de chegarem em um nó várias barras, em algumas treliças a divisão do esforço por cada barra não pode ser determinada exclusivamente pelos critérios

treliças hiperestáticas. Para determinar esses esforços, são necessários estudos de compatibilidade de deformações. Os programas de co

determinam os esforços. Curiosidade á banzos (trechos) de treliças em que não há cargas. Veja:

ão têm forças, pois se houvesse uma força F la, já que os trechos AM e MG são horizontais. Por que

colocar uma peça sem esforço? ção, antologicamente correta, de um mestre de Resistên

"Visitem uma oficina mecânica que tenha uma treliça suportando o telhado. verão que, com grande probabilidade, o mecânico usará o ponto M para fixar elevando o motor de um carro." Logo, nos seus projetos, coloquem os

ÇÃO QUANTO A SUA ESTATICIDADE

ças quanto à isostaticidade e hiperestaticidade

á treliças em que é possível determinar os esforços em cada banzo, usando, = 0) do critério da Estática. São

ó várias barras, em algumas treliças a divisão do esforço por cada barra não pode ser determinada exclusivamente pelos critérios da

Para determinar esses esforços, são ne-cessários estudos de compatibilidade de deformações. Os programas de computar

F no trecho BM não são horizontais. Por que então

ção, antologicamente correta, de um mestre de Resistência dos Materiais ânica que tenha uma treliça suportando o telhado. Vocês

para fixar uma talha elevando o motor de um carro." Logo, nos seus projetos, coloquem os trechos BM e DN.

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As incógnitas do problema serão em número de b + r ,ou seja, o número de reações e a solicitação de esforço normal em cada barra.

O número de equações será de de um ponto material (I Fx = O E F

Treliça hipostática

Sugere tratarsem antes analisarmos a lei de formação interna da treliça em questão.

r + b > 2 n Sugere tratarconfirmado sem antes de analisarmos a lei de forma

CLASSIFICA Quanto a formação as treliças podem ser: 1. Simples:

A treliça será simples se puder ser obtida a partir de configurações indeformáveis pela adição de duas a duas barras partindo nós jácada duas novas barras).

Exemplo:

2. Composta

A treliça é composta quando for formada por duas treliças simples ligadas por 3 barras não simultaneamente concorrentes ou paralelas, ou por um nó e uma barra sendo que esta barra não concorre no nó citado.

A resolução de uma treliça composta pode recair no caso de duas treliças simples, mediante o cálculo prévio dos esforços nos elementos de lipara fins de cálculo estático.

Exemplo:

Então,

se

r+b< 2n

ógnitas do problema serão em número de b + r ,ou seja, o número de reações e a esforço normal em cada barra.

úmero de equações será de 2n, pois em cada nó se aplicam as equações de equilíbrio = O E Fy = O).

ça hipostática

Sugere tratar- se de uma treliça isostática, o que não pode ser confirmado analisarmos a lei de formação interna da treliça em questão.

Sugere tratar- se de uma treliça hiperestática,, o que não pode ser antes de analisarmos a lei de formação interna da treliça em questão.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A LEI DE FORMAÇÃO

Quanto a formação as treliças podem ser:

ça será simples se puder ser obtida a partir de configurações indeformáveis pela adição de duas a duas barras partindo nós já existentes para novos nós (um novo nó para

ça é composta quando for formada por duas treliças simples ligadas por 3 barras simultaneamente concorrentes ou paralelas, ou por um nó e uma barra sendo que

concorre no nó citado.

ção de uma treliça composta pode recair no caso de duas treliças simples, prévio dos esforços nos elementos de ligação, o que permitirá isolá

para fins de cálculo estático.

ógnitas do problema serão em número de b + r ,ou seja, o número de reações e a

pois em cada nó se aplicam as equações de equilíbrio

ça isostática, o que não pode ser confirmado analisarmos a lei de formação interna da treliça em questão.

ça hiperestática,, o que não pode ser interna da treliça em questão.

ÇÃO QUANTO A LEI DE FORMAÇÃO

ça será simples se puder ser obtida a partir de configurações indeformáveis pela existentes para novos nós (um novo nó para

ça é composta quando for formada por duas treliças simples ligadas por 3 barras simultaneamente concorrentes ou paralelas, ou por um nó e uma barra sendo que

ção de uma treliça composta pode recair no caso de duas treliças simples, gação, o que permitirá isolá-las

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3. Complexa:

Uma treliça complexa é classificada por exclusão, ou seja, quando não é simples nem composta. Observe que não podemos afirmar se ela é isostática pela simples análise de b + r = 2 n que é uma condição necessária mas não suficiente para garantir a isostaticidade.

Exemplo:

MÉTODO DE RESOLUÇÃO DAS TRELIÇAS ISOSTÁTICAS SIMPLES

0 cálculo dos esforços normais nas barras de uma treliça isostáticasimples pode ser feito de três maneiras:

- Método dos nós - Método de Ritter ou das seções- Método de Cremona

No curso vamos nos ater aos dois primeiros mpor ser um método gráfico está em desuso com a aplicação da mecanização dos cálculos (informática).

1. CÁLCULO DOS ESFORÇOS NORMAIS NAS BARRAS PELO MÉTODO DOS NÓS.

É o método natural de resolução que consiste em se estudar o equilíbrio de cada nó isolado.

Devemos INICIAR E PROSSEGUdeterminar (esforço normal de 2 barras).Aplicamos as equações de equilíbrio estático:

E F X = 0

Note-se que se o nó tiver mais de duas barras à serem determinadas (2 incógnitas) 2 equações não bastam para a solução do sistema.

ROTEIRO:

ça complexa é classificada por exclusão, ou seja, quando não é simples nem Observe que não podemos afirmar se ela é isostática pela simples análise

condição necessária mas não suficiente para garantir a

ÉTODO DE RESOLUÇÃO DAS TRELIÇAS ISOSTÁTICAS SIMPLES

normais nas barras de uma treliça isostáticasimples pode ser

étodo de Ritter ou das seções

No curso vamos nos ater aos dois primeiros métodos , já que o método de Cremona, está em desuso com a aplicação da mecanização dos

ÁLCULO DOS ESFORÇOS NORMAIS NAS BARRAS PELO MÉTODO DOS

É o método natural de resolução que consiste em se estudar o equilíbrio de cada nó

INICIAR E PROSSEGUIR pelos nós que possuam apenas duas incógnitas à (esforço normal de 2 barras).Aplicamos as equações de equilíbrio estático:

IFy = 0

ó tiver mais de duas barras à serem determinadas (2 incógnitas) 2 para a solução do sistema.

ça complexa é classificada por exclusão, ou seja, quando não é simples nem Observe que não podemos afirmar se ela é isostática pela simples análise

condição necessária mas não suficiente para garantir a

ÉTODO DE RESOLUÇÃO DAS TRELIÇAS ISOSTÁTICAS SIMPLES

normais nas barras de uma treliça isostáticasimples pode ser

étodos , já que o método de Cremona, está em desuso com a aplicação da mecanização dos

ÁLCULO DOS ESFORÇOS NORMAIS NAS BARRAS PELO MÉTODO DOS

É o método natural de resolução que consiste em se estudar o equilíbrio de cada nó

ós que possuam apenas duas incógnitas à (esforço normal de 2 barras).Aplicamos as equações de equilíbrio estático:

ó tiver mais de duas barras à serem determinadas (2 incógnitas) 2

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1 - Cálculo das reações externas (se necessário)

2 - Escolha do 1° nó à ser examinado

3 - Aplicação das equações de equilíbrio no nó escolhido

4 - Resolvido o primeiro nó, passamos ao segundo sempre com o cuidado de verificar se ela tem apenas duas incógnitas (2 barras à serem determinadas)

OBS: Este método apresenta o problema de acumular os erros de cálculos que por acaso forem cometidos.

2. CÁLCULO DOS ESFORÇOS NORMAIS USANDO O MÉTODO DE RITTER (MÉTODO DAS SEÇÕES)

Vimos que pelo método dos nós, devemos seguir uma ordem de cálculo e calculamos os esforços em todas as barras de uma treliça.

O método de Ritter permite que se calcule os esforços normais apenas em algumas barras que possam nos interessar.

1 -Calculo das reações externas se necessário

2 - Cortar a treliça por seções de Ritter que devem:

a. Atravessar toda a treliça dividindo-a em 2 partes

b. Interceptar no máximo 3 barras que não sejam ao mesmo tempo paralelas ou concorrentes( Os esforços normais destas barras serão os calculados)

c. Cortada a treliça em duas partes, substitui-se a parte retirada pelos esforços normais desenvolvidos pelas barras cortadas, que devem ser calculados, de maneira que as partes ficam em equilíbrio.

d. Os esforços normais serão encontrados pelo equilíbrio das partes, podendo-se dispor além das equações fundamentais de equilíbrio estático, da condição de nó onde a soma dos momentos em qualquer nó da treliça deve ser zero, pois rótulas não absorvem momento.

OBS: Este método acrescenta mais condições as já conhecidas e usamos as condições que nos parecerem mais convenientes, e podemos facilmente mesclarmos os dois métodos.

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Uma porta pantográfica pode ser um bom exemplo de estrutura treliçada, pois possui movimentos. Veja:

Uma análise conceituail dessa estrutura mostra que sua hipostaticidade é devida ao fato de ser composta de losangos, estrutura deformável.

A criação de um único triângulo (se pusermos uma barra ligando D com E, por exemplo) causaria o fim da deformabilidade dessa estrutura.

Graças a um dispositivo em A, B e C (canaleta)

garante

Estrutura hipostática

Uma porta pantográfica pode ser um bom exemplo de estrutura treliçada,

álise conceituail dessa estrutura mostra que sua hipostaticidade é devida ao fato de ser composta de losangos, estrutura deformável.

ção de um único triângulo (se pusermos uma barra ligando D com E, por exemplo) causaria o fim da deformabilidade dessa estrutura.

as a um dispositivo em A, B e C (canaleta)

garante-se a hipostaticidade da estrutura.

Uma porta pantográfica pode ser um bom exemplo de estrutura treliçada, hipostática,

álise conceituail dessa estrutura mostra que sua hipostaticidade é devida

ção de um único triângulo (se pusermos uma barra ligando D com E, por