Tratamento- Continuação Fossa Séptica

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Despejos em regiões não servidas por redes de esgoto - Fossas de câmaras em série são recomendadas quando se deseja um efluente com melhor qualidade, esperando-se que a maior parte dos sólidos fique retida na primeira câmara. - A proporção entre as câmaras deverá ser 2:1 em volume. *Cálculo do volume útil: A fim de manter na primeira câmara um volume aproximadamente igual ao da fossa convencional, pode-se adotar como volume útil total 1,3 vezes o volume calculado para a fossa convencional, fazendo o comprimento da primeira câmara igual a 2/3 do comprimento total da fossa prismática. *Volume útil mínimo admissível: 1.650 L. DIMENSIONAMENTO DAS FOSSAS SÉPTICAS DE DUAS CÂMARAS EM SÉRIE

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Fossa séptica

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Despejos em regiões não servidas por redes de esgoto

- Fossas de câmaras em série são recomendadas quando se deseja um efluente com melhor qualidade, esperando-se que a maior parte dos sólidos fique retida na primeira câmara.

- A proporção entre as câmaras deverá ser 2:1 em volume. *Cálculo do volume útil: A fim de manter na primeira câmara um volume aproximadamente igual ao da fossa convencional, pode-se adotar como volume útil total 1,3 vezes o volume calculado para a fossa convencional, fazendo o comprimento da primeira câmara igual a 2/3 do comprimento total da fossa prismática. *Volume útil mínimo admissível: 1.650 L.

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- No dimensionamento das fossas sépticas de duas câmaras em

série de forma prismática retangular, são observados: *Largura interna mínima (b): 0,80m *Profundidade útil mínima (h): 1,20m *Relação comprimento (L) e largura (b): 2≤ L/B ≤ 4; *Largura interna (b) não pode ultrapassar 2 vezes a sua profundidade útil; *A primeira e a segunda câmara devem ter um volume útil respectivamente de 2/3 e 1/3 do volume útil total (V); *O comprimento da primeira é de 2/3L e o da segunda, 1/3 L;

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Prescrições da NBR- 7229/93

Dimensionar uma fossa prismática de duas câmaras para atender um pequeno condomínio onde moram 26 pessoas, com nível sócio-econômico médio.

DIMENSIONAMENTO DAS FOSSAS SÉPTICAS DE DUAS CÂMARAS EM SÉRIE EXERCÍCIO 3:

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Prescrições da NBR- 7229/93

Dimensionar uma fossa prismática de duas câmaras para atender um pequeno condomínio onde moram 15 pessoas, com nível sócio-econômico alto.

DIMENSIONAMENTO DAS FOSSAS SÉPTICAS DE DUAS CÂMARAS EM SÉRIE EXERCÍCIO 4:

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Disposição do efluente líquido das fossas sépticas

O efluente líquido de fossas sépticas é um líquido potencialmente contaminado, com odor e aspecto desagradáveis, exigindo uma disposição adequada.

A adoção de processos de disposição do efluente líquido relacionados

com o lançamento final no solo deverá ser precedida de estudos orientados com a finalidade de se avaliar os efeitos provenientes de possível contato de esgotos com a água de subsolo que, direta ou indiretamente, possa ser utilizada para consumo humano.

O lançamento de esgoto no solo acarretará um transporte (vertical e

horizontal) das matérias poluidoras, cuja distância e direção variarão principalmente com a porosidade do solo e a localização do lençol freático. Nos solos porosos e sem aquíferos, os efeitos destes transportes são praticamente nulos. No entanto, nos locais onde o lençol freático é elevado, é necessário considerar o transporte do material poluidor ao longo do mesmo.

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Disposição do efluente líquido das fossas sépticas

Para a NBR 13969/97, o filtro anaeróbio é aplicado como uma alternativa de pós-tratamento do efluente de uma fossa séptica, quando não houver possibilidade de disposição do efluente no solo.

Quando não é necessária a utilização de filtros anaeróbios, o efluente das fossas sépticas é geralmente encaminhado para dispositivos de infiltração, como sumidouros e valas de infiltração.

A vala de infiltração pode ser uma alternativa de disposição do efluente de uma fossa séptica, quando o solo a ser utilizado apresentar baixa permeabilidade (<40L/m2.dia), ou se o lençol freático estiver muito próximo da superfície, tornando a altura útil inadequada ao sumidouro.

Tanto o fundo quanto as paredes de um sumidouro podem ser utilizados para infiltração de efluente da fossa séptica.

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Vala de Infiltração: Vala escavada no solo, destinada à depuração e disposição final do esgoto na subsuperfície do solo sob condição essencialmente aeróbia, contendo tubulação de distribuição e meios de filtração no seu interior (NBR 13.969).

VALA DE INFILTRAÇÃO

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VALA DE INFILTRAÇÃO

É o processo de tratamento/disposição final do esgoto

Consiste na percolação do esgoto no solo

A depuração do esgoto ocorre devido aos processos físicos (retenção de sólidos) e bioquímicos (oxidação).

O desempenho depende das características do solo, assim como do seu grau de saturação por água.

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VALA DE INFILTRAÇÃO

Fatores determinantes no projeto e no uso da vala de infiltração: a) características do solo onde a vala de infiltração será instalada b) Nível máximo do aquífero e a distância vertical mínima deste: -distância mínima vertical de 1,5 m do fundo da vala até a superfície freática. c) manutenção da condição aeróbia no interior da vala: -Tubos de exaustão -Uso alternado das valas -Aplicação intermitente (> 6h): na medida do possível, adotar o sistema de aplicação intermitente (melhorar a eficiência de tratamento e durabilidade do sistema de infiltração)

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VALA DE INFILTRAÇÃO

Fatores determinantes no projeto e no uso da vala de infiltração: d) distância mínima do poço de captação de água; e) alternância: -Manter condição aeróbia -Garantir a desobstrução dos poros do solo -Número mínimo de valas deve ser dois (100% da capacidade necessária) -Pode-se adotar 3 valas (50% cada) -Deverão se alternadas no prazo máximo de 6 meses

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VALA DE INFILTRAÇÃO

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VALA DE INFILTRAÇÃO

• Diâmetro da canalização, mínimo: 0,10m;

• Declividade da tubulação: 1:300 a 1:500;

• Comprimento máximo de cada linha: 30m

• Largura do fundo da vala: 0,50 a 1,00m

Dados médios de projeto