Trata_aula 11
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5/12/2018 Trata_aula 11 - slidepdf.com
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Lagoas de Estabilização
Profa. Dra. Gersina N. da Rocha Carmo Junior
LAGOAS FACULTATIVAS
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Lagoas Facultativas
Variante mais simples
Retenção dos esgotos por um período de tempolongo o suficiente para que os processos naturais deestabilização da matéria orgânica se desenvolvam.
Vantagens e Desvantagens
Predominância dos fenômenos naturais
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Lagoas facultativa – Descrição do Processo
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Lagoas facultativa – Descrição do Processo
Características do efluente de uma lagoafacultativa:
Cor verde devido às algas;
Elevado teor de oxigênio dissolvido;
Sólidos em suspensão, embora praticamente estes
não sejam sedimentáveis (as algas praticamentenão sedimentam no teste do cone Imhoff).
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Influência da Algas
Lagoa de estabilização facultativa
As algas desempenham papel fundamentalConcentração maior do que a de bactérias
líquido na superfície, predominantementeverde
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http://slidepdf.com/reader/full/trataaula-11 6/65Lagoas de estabilização de Lins/SP
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Lagoa Facultativa: Dispositivo de Saída
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Presença de algas é medido na forma declorofila a
Concentração de clorofila em lagoas
facultativas depende da:
Carga aplicada e da temperatura
Situam-se na faixa de 500 a 2000 mg/l
Influência da Algas
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Lagoas facultativa – Descrição do Processo
Em termos de sólidos em suspensão secos, aconcentração é usualmente inferior a 200 mg/L.
Em termos de números elas podem atingircontagens na faixa de 104 a 106.
Algas
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Influência da Algas
Grupo de algas de importância encontradas nas
lagoas de estabilização:• Algas verdes (clorofíceas): conferem a coresverdeada
Principais gêneros:Chlamydomonas, Euglenas e
Chlorellas;
Possuem flagelo: capacidade de locomoção
(otimização da posição em relação à incidência de luze à temperatura)
Indicam geralmente boas condições
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Cianobáctérias (anteriormente denominadas
cianofíceas, ou algas verde-azulada):apresentam características de bactérias e algas,
atualmente classificadas com bactérias .
Não possuem organelas de locomoção como cílios,flagelos, podem se deslocar por deslizamento
Necessidade nutricional reduzida
Influência das Algas
CO2, N2, água, alguns minerais e luz
Típicos de esgoto com baixo pH e pouco nutrientes.
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Algas, Energia luminosa e oxigênio em funçãoda profundidade
Figura 2 - Algas, energia luminosa e oxigênio em uma lagoa facultativa
(seção transversal)Fonte: Sperling, 2002
P r o f u n d i d a d e
Consumo deoxigênio
Produção de
oxigênio AlgasIntensidadeluminosa
Oxipausa
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Profundidade da zona aeróbia em função da carga deDBO
Dia Noite Dia NoiteSuperfícieda lagoa
Fundo dalagoa
Baixa cargade DBO
Elevada cargade DBO
Zonaaeróbia
Zonaanaeróbia
Zonaaeróbia
Zonaanaeróbia
Fig. Influência da carga aplicada à lagoa e da hora do dia na espessura dascamadas aeróbias (Sperling, 2002).
O H d l i l d
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O pH da lagoa varia ao longo daprofundidade
O pH depende da fotossíntese e da respiração,através das seguintes relações:
Fotossíntese:
•Consumo de CO2 •O íon bicarbonato(HCO3
-) tende a se converter a OH-
•O pH se eleva
Respiração•Produção de CO2 •O íon bicarbonato(HCO3
-) tende a se converter a H+
•O pH se reduz.
O H d l i l d
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O pH da lagoa varia ao longo daprofundidade
Durante o dia nas horas de máxima atividadefotossintética.
pH pode atingir valoresem torno de 10
Podem ocorrer os seguintes fenômenos:
Conversão da amônia ionizada(NH4+) a amônia
livre(NH3) a qual é tóxica, mas tende a se liberarpara a atmosfera(remoção de nutrientes);
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Contin...
Precipitação dos fosfatos (remoção de nutrientes);Conversão do sulfeto(H2S) causador do maucheiro a bissulfeto(HS-) inodoro.
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A influência das condições ambientaisEm lagoas de estabilização
Radiação solar, temperatura e o ventoFator Influência
Radiação solar Velocidade de fotossíntese
Temperatura Velocidade de fotossínteseTaxa de decomposição bacteriana
Solubilidade e transferência de gases
Condições de mistura
Vento Condições de mistura
Reaeração atmosférica
(Sperling, 2002).
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Mistura e estratificação térmica
Na lagoa ocorrerá naturalmente uma mistura da massa
líquida pela ação dos ventos e a um diferencial detemperatura.
Benéfica
Para a distribuição das algas e do oxigênio no interior damassa líquida
Para diminuir o efeito de eventuais curto circuitos noescoamento
A lagoa poderá apresentar uma estratificação térmica
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Mistura e estratificação térmica
Estratificação térmica
A camada superior (quente) não se mistura com a camadainferior (fria).
Termoclina
Camada superior
Camada inferior
Vento
Lagoa com estratificação térmica
Sensível diminuição
na temperatura
acréscimo na
densidade e
viscosidade
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Mistura e estratificação térmica
Estratificação térmica
As algas não motoras
Permanecem na última camada, por sedimentação, apenasconsumindo oxigênio.
Algas móveis
Permanecem a cerca de 30 a 50cm da superfícieformando uma camada espessa que dificulta a penetraçãode luz solar.
Diminuição do oxigênio nas lagoasConseqüência redução da capacidade de estabilizar a
matéria orgânica
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A estratificação térmica é quebrada pela:
Inversão térmica
Mistura e estratificação térmica
Fenômeno natural que pode se dar pelo resfriamentorápido da camada superior, por exemplo, no início da
noite, ou com a entrada de uma frente fria.
Camada única
Vento
Lagoa com mistura-Inversão térmicaAproximando a temperatura
das duas camadas ou;Tornando a densidade dacamada superior maiorgerando a o revolvimento
dessas camadas
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Fatores controláveis
As características do esgoto a ser tratado;
As características do terreno;
As características dos corpos receptores;A legislação ambiental;
As interferências das comunidades locais.
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Critérios de projetos
Os principais parâmetros de projeto das
lagoas facultativas:
Taxa de aplicação superficial;
Profundidade;Tempo de detenção;
Geometria (relação comprimento/largura)
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Taxa de aplicação superficial
Carga orgânica por unidade de área
Baseia-se na necessidade de se ter umadeterminada área de exposição à luz solar nalagoa, para que o processo de fotossínteseocorra.
Critérios de projetos
Objetivo de se garantir a fotossíntese e, o crescimento dealgas, é o de se ter uma produção de oxigênio suficientepara suprir a demanda de oxigênio.
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Taxa de aplicação superficial (Ls)
A área requerida para a lagoa é calculada em
função da taxa de aplicação superficial (Ls). A taxa éexpressa em termos da carga de DBO.
s L
L A
Onde:
A= área requerida para a lagoa (ha);
L= carga de DBO total (solúvel + particulada) afluente(KgDBO5)/d);
Ls= taxa de aplicação superficial
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Taxa de aplicação superficial (Ls)
A taxa a ser adotada, varia com a temperatura local,
latitude, exposição solar, altitude e outros.
Equação proposta por Mara (1997), segundo o autor,possui aplicabilidade global:
25
T0,002-1,107350
T
s L
Temperatura média doar no mês mais frio.
(Sperling, 2002).
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Taxas de aplicação superficial no Brasil, em função da temperatura médiado ar no mês mais frio, tendo por base a equação de Mara(Sperling,2002).
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A área requerida para a lagoa
Não há um valor máximo absoluto de área, a partir do
qual o sistema de lagoas facultativas se torna inviável.
No Brasil há um sistema de lagoas ocupando 100 ha.
Argentina e Austrália, há sistema com mais de 300 ha.
Observar: Condições locais, da topografia, da geologia e
do custo do terreno.
Recomendação da minuta do Projeto de Norma para
Lagoas(1991): A área de uma lagoa facultativa não deve
ser maior que 15 ha.
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Profundidade (H)
A profundidade da lagoa H é um compromisso
entre o volume requerido V e a área requerida A.
H = V/A
Aspectos relacionados com a profundidade das
lagoas
Outros aspectos influem na seleção daprofundidade.
Aspectos relacionados com a
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Lagoas Rasas
Aspectos relacionados com aprofundidade das lagoas
•H < 1,0 m: totalmente aeróbias;
•área elevada, para atender o tempo de detenção;•penetração total de luz;
•produção maximizada de algas;
•vegetação emergente:abrigo para larvas de
mosquitos;
•São mais afetadas pela variação de temperatura.
Aspectos relacionados com a
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Aspectos relacionados com aprofundidade das lagoas
Lagoas Profundas•Possibilitam maior tempo de detenção;
•Mais estável;
•Maior volume de armazenamento de lodo;
•Os subprodutos da decomposição anaeróbios sãoliberados para as camadas superiores, demanda de
oxigênio;•Riscos de mau cheiro são reduzidos;
•Permitem expansão futura para a inclusão de
aeradores.
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entre 1,5 a 3,0 m
1,5 a 2,0 m mais usual
Após a obtenção do valor da área superficial (através da
adoção de um valor para a taxa de aplicação superficial) e da
adoção da profundidade, obtém-se o volume da lagoa.
V= H x A
Projetos
O conhecimento disponível é ainda limitado. Para
otimizar a profundidade da lagoa de forma a obter omaior número de benefícios.
Profundidade (H)
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Tempo de Detenção
Associado ao volume e a vazão de projeto:
Q
V t
Onde:
t = tempo de detenção (d);
V = volume da lagoa (m3);
Q =Vazão média afluente (m3.d);
Vazão média é a média entre a vazão afluente e a
vazão efluente:
2
eflafl
média
QQQ
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Tempo de Detenção
Lagoas facultativas primária, tratando esgotodoméstico.
t= 15 a 45 dias
O tempo de detenção requerido para oxidaçãoda matéria orgânica varia com as condições
locais, notadamente a temperatura.
Menores tempo de detenção- regiões em que atemperatura do líquido é elevada.
Esgotos concentrados - tempo de detenção
elevado.
O tempo de detenção pode ser utilizado de uma das
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O tempo de detenção pode ser utilizado de uma dasseguintes formas:
Adotar o t como um parâmetro explicito do
projeto.
Após ter sido adotado t, calcula-se V: V= t x Q
Como a área A já foi determinada com base nocritério da taxa da aplicação, pode-se calcular H:
H= V/A
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Adotar o H como um parâmetro explicito do
projeto.
Tendo-se H e A, calcula-se V:
V= A x H
E em decorrência o tempo de detenção t:
t= V/Q
G t i d l
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Geometria da lagoa
(relação comprimento/largura)
Importante critério, influência no regime hidráulico dalagoa.
O regime hidráulico de fluxo de pistão é o mais
eficiente em termos de remoção de DBO.
Regime mistura completa é mais indicado quando
se tem um despejo com grande variedade de carga eà presença de compostos tóxicos.
G t i d l
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Pode ser projetado para se aproximar das condições de fluxo em pistão ou mistura completa .
fluxo em pistão (elevada relação comprimento/largura)
•
As partículas entram continuamente no reator;•Sem misturas longitudinais;
•Concentração próximo a entrada é diferente aconcentração de saída.
Geometria da lagoa
(relação comprimento/largura)
i d l ( l ã i /l )
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Geometria da lagoa(relação comprimento/largura)
Mistura completa
Homogeneização em todo tanque possibilita aimediata dispersão dos poluentes;
A concentração logo se iguala a baixa concentração
do efluente;
Menor eficiência na remoção de DBO.
G i d l ( l ã i /l )
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Geometria da lagoa(relação comprimento/largura)
A eficiência do sistema na remoção de poluentes
modelados pela reação de primeira ordem (ex:DBO e coliformes) segue a ordem apresentadaabaixo:
Lagoas fluxo em pistão
Série de lagoas de mistura completaLagoa única de mistura completa
Maior eficiência
Menor eficiência
G t i d l ( l ã i t /l )
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Relação comprimento/largura
Elevada, tendema fluxo pistão
Próximo a 1 lagoaquadrada, regime mistura
completa.
Relação comprimento/largura (L/B) = 2 a 4
Geometria da lagoa(relação comprimento/largura)
Lagoas facultativas
Ã
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LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃOLAGOAS FACULTATIVAS
Efluente de cor verde com elevado teor de O.D. e sólidos em
suspensão não sedimentáveis (algas)
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Estimativa da concentração efluente de DBO
Fórmulas para o cálculo da concentração efluente S
(DBOsolúvel)Regimehidráulico
Esquema Fórmula da concentração deDBO solúvel efluente (S)
Fluxo de pistão S= S0 .e-kt
Mistura completa(1 celula)
Mistura completa(celulas iguaisem série)
K.t1
S 0
S
n
SS
)n
tK1(
0
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Estimativa da concentração efluente de DBO
Fórmulas para o cálculo da concentração efluente
(DBOsolúvel)
Onde:
S0 = Concentração de DBO total afluente (mg/L);S= Concentração de DBOsolúvel afluente (mg/L);
K=Coeficiente de remoção de DBO (d-1
)
t= tempo de detenção total (d)
n = número de lagoas em série (-)
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Estimativa da concentração efluente de DBO
DBO total efluente = DBOsolúvel + DBOparticulada 1 mg SS/L = 0,3 a 0,4 mgDBO5 /L
Sólidos em suspensão
1 mg SS/L = 1,0 a 1,5 mgDQO/L
DBOparticulada= 0,3 a 0,4mgDBO/L
1mgSS/L
Eficiência de remoção de DBO
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Eficiência de remoção de DBO
100S
S-
0
0
x
S
E
A maior parte dos coeficientes de remoção de DBO
disponível na literatura são para mistura completa.Faixa de valores para o dimensionamento do valor do
coeficiente de remoção de DBO (K):
Lagoa K(20°C)
Lagoas primárias (recebendo esgotobruto)
0,30 a 0,40d-1
Lagoas secundárias (recebendo esgoto
efluente de uma lagoa ou reator)
0,25 a 0,32d-1
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Estimativa da concentração efluente de DBO
Para diferentes temperaturas de K pode sercorrigido através da seguinte equação:
KT= K20.θ(T-20)
Diferentes valores de θ propostos na literatura:
Para K = 0,35d-1, tem-se θ= 1,085
Para K = 0,30d-1, tem-se θ= 1,05
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Lagoa Facultativa
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Lagoas Facultativa
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Lagoas Facultativa
Acúmulo de lodo
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Acúmulo de lodo
Resultado dos sólidos em suspensão do esgoto
bruto, incluindo:areia, mais microrganismos (bactérias e algas)
sedimentado
Fração orgânica é estabilizada anaeróbicamente,convertida em água e gases.
O volume acumulado é inferior ao volume
sedimentado.
Acúmulo de lodo
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Acúmulo de lodo
A taxa de acúmulo do lodo em lagoas
facultativas é da ordem de 0,03 a 0,08m3 /hab.ano
Elevação média da camada de lodo em torno de 1
a 3 cm/ano.
O ocupação do volume da lagoa é baixo
O lodo acumulará por diversos anos semnecessidade de remoção.
Vinculação entre a cor da lagoa e a característica de funcionamento
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Lagoa Jardim
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Lagoa JardimPaulistano II
Sistemas De LagoasAnaeróbias Seguidas
Por LagoasFacultativas
(SistemaAustraliano)
Lagoa Restinga
Sistemas De LagoasAnaeróbias Seguidas
Por Lagoas Facultativas
(Sistema Australiano)
Exemplo de Dimensionamento
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pExemplo: Dimensionar uma lagoa facultativa para os seguintesdados:População: 20.000 hab.
Vazão afluente: 3.000 m3/dTemperatura: T=23°C (líquido no mês mais frio);DBOafluente: S0 =350mg/LAdmitir uma concentração 80mg/L de SS efluente.
L0 = 1050kg/d (exercício da lagoa anaeróbia) Solução:
a) Carga de afluente à lagoa facultativa:
A carga efluente da lagoa anaeróbia é a cargaafluente à lagoa facultativa. Com a eficiência deremoção de 60% na lagoa anaeróbia, a cargaafluente à lagoa facultativa será:
a) Carga de afluente à lagoa facultativa:
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100
100 0 xL E L
a) Carga de afluente à lagoa facultativa:
100105060100 x L
L = 420 KgDBO/d
Exemplo de Dimensionamento
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Exemplo de Dimensionamento
b) Adoção da taxa de aplicação superficial de
220 kgDBO/ha.d
c) Cálculo da área requerida
2
19.000mha1,9. / 220
kg/d420
d hakg A
s L L A
Exemplo de Dimensionamento
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d) Adoção de um valor para a profundidade :
H = 1,80 m (adotado)
Exemplo de Dimensionamento
V= A x H
f) E em decorrência o tempo de detenção t:
t= V/Q
e) Calcular o volume resultante
V= 19.000 x 1,80 = 34.200 m3
T = 34.200/3000 = 11,4 d
g) Adoção de um valor para o coeficiente de
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g) Adoção de um valor para o coeficiente de
remoção de DBO (k)
Regime de mistura completa, 20°C
K = 0,27 d-1 (adotado)
θ = 1,05
Correção para a temperatura de 23°C
KT = k20 x θ(T-20)
K23 = 0,27 x 1,05(23-20)
K23 = 0,31d-1
h) Estimativa da DBO solúvel efluente
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h) Estimativa da DBO solúvel efluente
Utilizando-se o modelo de mistura completa
(admitindo-se uma célula não predominantementelongitudinal).
K.t1
S 0
S
0,32.11,41
350
S
S = 75,30 mg/L
i) Estimativa da DBO particulada efluente
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i) Estimativa da DBO particulada efluente
DBOparticulada= 0,3 a 0,4mgDBO/L1mgSS/L
DBOparticulada= 0,35mgDBO/L x 80mgSS/L
1mgSS/L
DBOparticulada = 28mgDBO/L
j) Estimati a da concentração efl ente de DBO
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j) Estimativa da concentração efluente de DBO
DBO total efluente = DBOsolúvel + DBOparticulada
DBO total efluente = 75,30 + 28
DBO total efluente = 103,3mg/L
l) Eficiência de remoção de DBO
100S
S-
0
0 xS E 100
350103,3-350 x E
E = 70,5%
Exemplo de Dimensionamento
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m) Dimensões das lagoas
Exemplo de Dimensionamento
Adotar uma lagoas e uma relaçãocomprimento/largura(L/B) igual a 2,5 em cadalagoa.
A área da lagoa facultativa = 19.000m2
A = L x B = (2,5B)B = 2,5B2
19.000 = 2,5B2 = 87 m
L = 2,5xB = 2,5x89 = 218mResposta:
Comprimento L = 218m
Largura B = 87m
Exemplo de Dimensionamento
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m) Dimensões das lagoas
Exemplo de Dimensionamento
Adotar duas lagoas em paralelo e uma relaçãocomprimento/largura(L/B) igual a 2,5 em cadalagoa.
A área de cada lagoa facultativa = 19.000m2 /2 = 9.500 m2
A = L x B = (2,5B)B = 2,5B2
9.500 = 2,5B2 = 62 m
L = 2,5xB = 2,5x62 = 155m
Resposta duas lagoas de:
Comprimento L = 155m
Largura B = 62m
Exemplo de Dimensionamento
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Exemplo de Dimensionamento
Exercício 1: Dimensionar uma lagoa facultativa para umapopulação contribuinte de 20.000 hab, com uma contribuição
unitária de 176 L/hab.d e DBO de 200 mg/L. A temperatura médiano mês mais frio é de 20°CAdmitir uma concentração 80mg/L de SS efluente. Verifiquetambém a eficiência da lagoa.