Transporte de gás natural - Curso de Engenharia de...
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Transporte de gás natural
Utilização de Gás Natural
Irã entre 6000 e 2000 AC – chama eterna - símbolo da religião local
China 900 AC – Queimar pedra de sal – utilização de bambu para
extração em poços com até 1000 m de prof.
Estados Unidos 1821 – Primeiro gasoduto dos EUA
Europa 1890 – Melhora das técnicas de construção de gasoduto
Mundo 1960 – Aumento considerável da utilização de gás natural
Brasil 1940 – Recôncavo Baiano
Brasil 1980 – Bacia de Campos – (2,7% na matriz energética)
EUA e Inglaterra – Dutos de madeira para GN (iluminação pública)
1806 e 1820
Transporte de gás natural
Transporte por dutos
Primeiros dutos metálicos (chumbo) - Roma Antiga – AC
Primeiros dutos de ferro fundido – Europa – Século XV
Primeiros dutos de aço – Inglaterra – 1825 e (1843)
Desenvolvimento do polietileno – 1955
Introdução de soldas de - 1911
oxi-acetileno em dutos
Construção de dutos enterrados - 1880
Dutos não metálicos (bambu, maderia, cerâmica) – Civilizações antigas –
Egípicios, Astecas, chineses.
Termoplástico – fundem quando aquecidos podendo ser
moldados e resfriados para obterem a forma do produto
desejado.
(*) Diferem dos termofixos – que sofrem endurecimento permanente.
São polímeros – obtidos da sintese quimica de etileno.
Brastubo ®
POLIETILENO
Depende da polimerização do Etileno.
Densidade
Tempo de resfriamento e Pressão
Baixa densidade - 0,915 à 0,935 g/cm³
Média Densidade – 0,935 à 0,944 g/cm³
Alta Densidade - 0,945 à 0,965 g/cm³
POLIETILENO
Influência da densidade
Propriedades Efeito
Resistência a tração – escoamento
Resistência a tração – Ruptura
Resistência a tração – Alongamento
Abrasão
Impacto
Rasgo
Quimica
Temperatura mínima de soldagem
Resistência a flexão
Dureza superficial
Resistência a fratura sob tensões
POLIETILENO
Fotooxidação – sensível aos raios ultravioletas (UV)
NEGRO DE FUMO 2% e 3%
Resistência química - PEAD
Produto Resistência a 20º Resistência a 60º
Acetona R PR
Aguarrás PR PR
Benzina R PR
Cloro Liquido NR NR
Etanol R PR
Gasolina R PR
Graxa R PR
Propriedade Quimica.
POLIETILENO
Propriedade Térmica - PEAD
Ponto de fusão : 110 C (PEMD) e 132 C (PEAD)
Dilatação térmica – PEAD: varia com a temperatura
POLIETILENO
POLIETILENO
Resistência - PEAD
Diminui com o tempo
Diminui com o aumento da temperatura
Diminui com o aumento da tensão
POLIETILENO MATERIAIS
TUBOS
UNIÕES
REDUÇÕES
DESVIOS
DERIVAÇÕES
TRANSIÇÕES
VÁLVULAS
REPARO INTERVENÇÃO
POLIETILENO MATERIAIS
TUBOS
Curvas de
regressão
LTHS – 80
HDB - 20
PE 80 - 8 MPa
PE 100- 10 MPa
Classificação ISO
12162
HDB (Base de Dimensionamento Hidrostático)
Função da curva de regressão característica do
material para relações Temperatura, Tempo, Tensão
Deformação.
HDS (Tensão de Dimensionamento Hidrostático)
Máxima tensão de tração circunferencial devido ã
pressão hidrostática interna.
HDS = HDB x FS
MATERIAIS
TUBOS
POLIETILENO
s = 20 kgf/cm² , para temperatura (t) – 0 < t < 20
s = 5 kgf/cm² , para temperatura (t) – -20 < t < 0
s = 5 kgf/cm² , para temperatura (t) – 20 < t < 40
s = HDS
As Normas Brasileiras adotaram as orientações
da British Gas PS/PL2 – part 1 – Pipes.
MATERIAIS
TUBOS
POLIETILENO
POLIETILENO MATERIAIS
TUBOS
NORMA NBR 14462
ESPECIFICAÇÃO DIÂMETRO / RESINA / SDR/ PN / Classe
COMPRIMENTOS 6m / 8m / 12m /18m/ 50m / 100m / 200m – 2000m(*)
DIÂMETROS 16 mm a 1600 mm
FORNECIMENTO BARRA, BOBINA, CARRETEL
POLIETILENO MATERIAIS
TUBOS
Estabelece como padrões: SDR 17,6 e 11
Limita ovalização máxima (1mm à 5 mm)
Define os diâmetros - (20 mm à 315 mm)
Define diâmetro minimo do núcleo das bobinas (60 cm à 3,7m)
Extremidades em corte perpendicular e fechadas
PRINCIPAIS PONTOS DA NORMA – NBR 14462.
POLIETILENO MATERIAIS
TUBOS
Derivações em DE menor ou igual e 40 mm - somente em tê igual.
Soldagem a topo para DE maior ou igual a 63 mm
Soldagem a topo entre compostos diferentes – consultar fabricante.
Densidade acima de 0,930 g/cm³ a 23 C
Condições de teste de produção de tubos
PRINCIPAIS PONTOS DA NORMA – NBR 14462.
Marca do fabricante
Numero da Norma ABNT – NBR 14462
Identificação do composto
A palavra “Gás”
Pressão nominal do Tubo
Diâmetro externo nominal
Código que permita restrear a produção no fabricante
POLIETILENO MATERIAIS
TUBOS
PRINCIPAIS PONTOS DA NORMA – NBR 14462.
POLIETILENO MATERIAIS
TUBOS
PE
MPO
SDR 11 SDR 17,6
80 400 kPa 200 kPa
100 700 kPa 400 kPa
PRINCIPAIS PONTOS DA NORMA – NBR 14462.
Partes do sistema de Distribuição
Tubulação - conjunto
constituido de tubos e
componenetes
Gasoduto – tubulação
destinada a transmissão
de gás
City Gate
Gasoduto de transmissão
Partes do sistema de Distribuição
Araxa, Rua
Mea
rim, R
ua
Grajaú, Rua
Ca
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iras, R
ua
Marechal Jofre, Rua
Caruaru, Rua
Itabaiana, Rua
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Engenheiro Richard, Avenida
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Ângelo Bittencourt, Rua
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Professor Valadares, Rua
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Rua
Visconde De Santa Isabel, Rua
Teodoro Da Silva, Rua
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Jerônimo De Lemos, Rua
Jose
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Edmun
do Rego, Praça
Nossa Senhora De Lourdes, Rua
Pro
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Rua
Engenheiro Richard, Avenida
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Caruaru, Rua
Jerônimo De Lemos, Rua
Visconde De Santa Isabel, Rua
Visconde De Santa Isabel, Rua
Engenheiro Richard, Avenida
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ua
Grajaú, Rua
Itab
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na, R
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Barão Do Bom Retiro, Rua
Jose Do P
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Itab
aia
na, R
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Itabaiana, Rua
Estação de transferência
de custodia
Ramal
Gasoduto de
distribuição
Ramal externo
M
Ramal de serviço Ramal externo
Forma de anel
City Gate
Partes do sistema de Distribuição
Redes de Distribuição
Conjunto de tubulações e acessórios compreendidos entre a
válvula de entrada da estação de regulagem que alimenta uma
determinada área e as válvulas de ramal.
Ramificadas – Em qualquer ponto o fluxo de gás ocorre sempre
no mesmo sentido.
Anel – Em qualquer ponto o fluxo de gás pode ocorrer em
sentidos opostos.
Partes do sistema de Distribuição
Características das redes de Distribuição
Baixa pressão – Segurança;
Forma de anel – Garantia da continuidade do abastecimento;
Reforço estrutural em pontos notáveis – tubos camisa;
Localização em centros urbanos;
Dificuldade de manter faixa de dominio;
Alto risco de avaria.
Tubos de menor diâmetro;
Tubos flexiveis; e
Partes do sistema de Distribuição
Elementos do sistema de Distribuição de Gás.
Válvulas -
São dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o fluxo
em uma tubulação.
São especificadas pelo material, diâmetro, modelo, extremidade,
manobra, passagem e localização.
Partes do sistema de Distribuição
Elementos do sistema de Distribuição de Gás.
Válvulas Reguladoras de pressão.
São dispositivos destinados a reduzir e manter a pressão do sistema
dentro de uma faixa de vazão.
Partes do sistema de Distribuição
Elementos do sistema de Distribuição de Gás.
Filtros - Elementos auxiliares da rede. Instalados antes de equipamentos
de regulagem de gás. A função é impedir a passagem de impurezas
através dos reguladores e também nos equipamentos de utilização
residencial, comercial e industrial.
Partes do sistema de Distribuição
Elementos do sistema de Distribuição de Gás.
Filtros - Elementos auxiliares da rede.
Instalados antes de equipamentos de
regulagem de gás. A função é impedir
a passagem de impurezas através
dos reguladores e também nos
equipamentos de utilização
residencial, comercial e industrial.
Medidores - Elementos destinados a
medição do volume de gás:
Diafragma, turbina.
Obra civil Obra mecânica
CONTROLES
PLANEJAMENTO
PR
OJE
TO
OBRA DE TUBULAÇÃO EM REDES DE DISTRIBUIÇÃO
Uma solicitação.
INICIO
Um projeto politico/social.
Uma oportunidade de negócio / ação
comercial.
Manutenção.
PREMISSAS.
• Necessidade de um cliente –
Residencial, Comercial, Industrial, GNV, Termoélétricas
Volume de gás/ pressão de trabalho/ vazão/ distância da rede.
• Segurança de instalação e operação;
• Qualidade instalação - Mão de obra certificada, Material normalizado;
técnicas adequadas;
“O cliente não sabe o que quer. Mas ele sabe bem o que
não quer.”
• Responsabilidade técnica;
• Execução dentro do prazo;
• Execução dentro do custo;
• Cumprimento do escopo.
• Atendimento a regulamentação e legislação;
GASEIFICAÇÃO DE UMA REGIÃO.
•Conhecer nivel socio econômico da região;
•Estimar a penetração de mercado
•Conhecer tipo de energia utilizada;
•Conhecer tipos de propriedades; e
•Conhecer ramos de atividade dos clientes comerciais e industriais.
• Conhecer o potencial atual e futuro (20 anos) – clientes comerciais,
industriais e residenciais.
PREMISSAS.
O QUE EXIGE A NORMA BRASILEIR A?
NBR14461 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes
enterradas – Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 –
instalação em obra por método destrutivo (vala a céu aberto)
PREMISSAS.
Item 4.1 Projeto
“4.1.2 O projeto deve incluir desenhos indicativos das tubulações,
seus diâmetros, perfis longitudinais, posicionamento das conexões
e seus tipos, válvulas e demais elementos. Deve conter, também, a
posição de outras tubulações ou galerias, passíveis de interferir nos
trabalhos de assentamento.”
O QUE EXIGE A NORMA BRASILEIR A?
NBR14461 - Sistemas para distribuição de gás combustível para redes
enterradas – Tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 –
instalação em obra por método destrutivo (vala a céu aberto)
PREMISSAS.
4.1.3 Juntamente com os desenhos, deve-se ter o
memorial descritivo do tipo de envolvimento a ser dado
a tubulação, com indicação das características do solo
de reaterro e de seu estado final de compactação,
assim como detalhes executivos de passagens
notáveis das tubulações.”
PLANEJAMENTO ENGENHARIA CONCEITUAL
ENGENHARIA BASICA
IMPLANTAÇÃO OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
DESATIVAÇÃO
ANALISE DE
OPORTUNIDADE
PROJETO
CONCEITUAL
PROJETO BASICO
PROJETO
EXECUTIVO
PLANEJAMENTO
ANALISE DE
OPORTUNIDADE
Conhecimento das premissas e restrições do empreendimento.
Busca por recursos.
Fase representa 0,1% do investimento do empreedimento.
Noção de características do projeto- traçado, diâmetro, pressão, material.
Propostas de alternativas.
Análise tecnico economica ambiental
Orçamento macro
Licenciamento ambiental – Licença prévia
(*) O traçado possibilita iniciar diversos outros estudos
ENGENHARIA CONCEITUAL
PROJETO
CONCEITUAL
Fase de escolha e amadurecimento da melhor alternativa.
São gerados documentos: Projeto conceitual; Versão preliminar do plano de projeto; Análise de risco inicial, EAP.
Representa 0,5% do custo do empreendimento.
Entregáveis: anteprojetos, definição de escopo, prazo, custo, elaboração de estudos ambientais, Plano do projeto.
Elaboração do EIA e do RIMA Licença ambiental LI.
ENGENHARIA BASICA
PROJETO BASICO
Ultima oportunidade para interferir no empreendimento sem grandes prejuízos.
Desenvolve-se o projeto basico, plano de projeto final, avaliação de risco básica, continuidade ao LA, autorização para execução, inicio de licitação e contratação.
Continuidade no licenciamento ambiental.
Representa 2% do custo do empreendimento.
Antecipação de aquisição de equipamentos criticos.
Projeto basico: desenhos, relatórios técnico, lista de materiais, lista de
equipamentos, memorial descritivo do projeto, lista de documentos, planilha
orçamentária, planilha de custo unitário, cronograma, fluxograma de processo.
IMPLANTAÇÃO
PROJETO
EXECUTIVO
Desenvolvimento do projeto executivo.
Grande aporte de recursos – mudanças com grandes impactos.
Execução da obra de tubulação, comissionamento.
Projeto executivo: desenhos detalhados, diagramas, isométricos, especificações
técnicas, memória de cálculo, memorial descritivo de construção e montagem,
relatório técnico, lista de materiais, lista de equipamentos, fluxograma de processo.
AÇÃO COMERCIAL
Informações adicionais
Quantidade de clientes
residenciais
2.200
Consumo da lavanderia 107m³/h
Consumo do shopping 108 m³/h
Consumo do restaurante 100m³/h
Classe social Classe média
Região Residencial
Clima Moderado (20 a 24 graus)
Capatação (20 anos) 65%
Rede existente 350 mm aço – AP
Relevo Plano
Altitude Nivel do mar: 2,0m DHN
Prazo desejado Fevereiro de 2014
ESTUDOS INICIAIS
Cidade Residencial – evitar AP – adotar MP Se houver mais de 15.000 clientes deve haver ao menos duas fontes. Locar a ER em local estratégico Diâmetro minimo das linhas principais : APA 100 aço / MPB 110 PE / BP 200 PE
Tipo de Rede
Pressão de
dimensionamen
to
Pressão
máxima de
fornecimento
Pressão de
Garantia
APA 10 -12 bar 16 bar 5 - 7 bar
MPB 3 – 2,5 bar 4 bar 1 – 2 bar
BP 0,022 bar 0,05 bar 0,019 bar
ESTUDOS INICIAIS
Trabalhar com Polietileno:
Mais fácil de se trabalhar;
Mais rápido;
Melhor instalação;
Mais barato;
Menor custo em inspeções de construção;
Bom desempenho – boa resistência mecânica, eletrica , quimica;
Baixo custo de manutenção; e
Facilidade em intervenções em carga.
ESCOLHA DO MATERIAL - POLIETILENO.
ESTUDOS INICIAIS
ESCOLHA DO MATERIAL - POLIETILENO.
Tipo de resina – PE 80 ou PE100
SDR ou RDE (Relação Diâmetro Espessura) – SDR = Ø/esp.
Diâmetro SDR 17,6 SDR 11
20 17,7 16,4
32 28,4 26,2
40 35,5 32,7
63 55,8 51,5
90 79,8 73,6
110 97,5 90,0
160 141,8 130,9
200 177,3 163,6
250 221,6 204,5
315 279,2 257,7
PROEJTO CONCEITUAL
1 • Avaliação do traçado – avaliação da extensão
2 • Definição da pressão
3 • Definição de um modelo de análise – setorizar malha
4 •Definção da vazão da estação
5 • Estimativa de consumo por trecho
6 • Definição do material
7 • Estimativa do diâmetro
PROJETO CONCEITUAL
Tabela de vazões unitárias
Nível socio
econômico
Zona Climática
Fria Moderado Quente
Residencial PCO
Muito Alto 2,1 1,5 0,21 0,85
Alto 1,5 1,4 0,13 0,85
Médio 1,1 0,8 0,09 0,85
Baixo 0,8 0,6 0,04 0,85
PROJETO CONCEITUAL
Fator de diversificação (fd)
Num. total de clientes Fd
NCL < 100 1
100< Ncl < 250 0,88
250< Ncl < 500 0,82
500< Ncl < 750 0,75
750< Ncl < 1000 0,63
1000< Ncl < 2000 0,56
2000< Ncl <3000 0,50
Ncl > 3000 0,47
PROJETO CONCEITUAL
ORGANIZANDO AS INFORMAÇÕES…
TRECHO EXTENSÃO CLIENTES CLIENTES
ACUMULADOS FD FP Q UNIT Q DOM Q IND Q TOTAL
0-1 400 100 2200 0,5 0,65 1,4 1001 315 1316
1-2 215 0 300 0,82 0,65 1,4 224 100 324
2-3 190 150 150 0,88 0,65 1,4 120 0 120
2-4 380 150 150 0,88 0,65 1,4 120 100 220
1-5 420 50 1800 0,56 0,65 1,4 917 215 1132
5-6 1350 950 950 0,63 0,65 1,4 545 108 653
5-7 420 350 800 0,63 0,65 1,4 459 107 566
7-8 115 150 150 0,88 0,65 1,4 120 0 120
7-9 530 300 300 0,82 0,65 1,4 224 107 331
PROJETO CONCEITUAL
Diâmetro do trecho 0 -1:
Fórmula simplificada de Renouard para APA e MBP:
Pa – pressão absoluta em A (bar)
Pb – pressão absoluta em B (bar)
r – densidade do gás
L – comprimento da rede (m)
Q – vazão acumlada no trecho (m³/h)
D – diâmetro (mm)
PROJETO CONCEITUAL
Avaliação da velocidade do trecho 0 -1:
Q- vazão (m³/h)
D- diâmetro (mm)
v- velocidade (m/s)
P- pressão (bar)
Repete o processo para todos os
trechos.
PROJETO CONCEITUAL
Dimensinamento da rede em todos os trechos:
TRECHO
comp. maior
arteria Q
acumulado P incial P final
D
teorico D
interno DN
PE
Comp.
do
trecho
Pressao
nó inicial DP
Pressao
nó
final Veloc.
m m³/h bar bar mm mm mm m bar bar bar m/s
0-1 2170 1316 2,5 1 97,0 130 160 400 2,5 0,37 2,45 8,0
1-2 595 324 2,28 1 45,5 51 63 215 2,28 1,41 2,06 14,4
2-3 190 120 1,88 1 27,1 51 63 190 1,88 0,21 1,84 5,7
2-4 380 220 1,88 1 39,4 51 63 380 1,88 1,24 1,66 11,3
1-5 1770 1132 2,28 1 91,6 130 160 420 2,28 0,30 2,23 7,3
5-6 1350 653 2,03 1 74,3 90 110 1350 2,03 2,05 1,67 10,7
5-7 950 566 2,03 1 65,4 73 90 420 2,03 1,35 1,80 13,4
7-8 115 120 1,62 1 26,6 51 63 115 1,62 0,12 1,60 6,3
7-9 530 331 1,62 1 53,5 73 90 530 1,62 0,64 1,49 8,8
PROJETO CONCEITUAL
DURAÇÃO TOTAL 143 ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO
QUINZ
. 1 QUINZ
. 2 QUINZ
. 1 QUINZ
. 2 QUINZ
. 1 QUINZ
. 2 QUINZ
. 1 QUINZ
. 2 QUINZ
. 1 QUINZ
. 2 QUINZ
. 1 QUINZ
. 2
ATIVIADADE DATA INICIO DATA
TÉRMINO DUR.
LEVANTAMENTOS 20/04/2013 15/05/2013 25 DEFINIÇÃO DE DADOS 10/05/2013 20/05/2013 10
LICENC. AMBIENTAL 15/05/2013 DESENVOL. DO BASE 20/05/2013 22/06/2013 33 COMPRA DE MATERIAL 01/06/2013 10/07/2013 39 CONTRATAÇÃO MO 01/06/2013 20/07/2013 49 MOBILIZAÇÃO 02/08/2013 TRECHO 1 07/08/2013 27/08/2013 20 TRECHO 2 10/08/2013 01/09/2013 22 CONCLUSÃO 25/08/2013 10/09/2013 16
Cronograma Preliminar.
PROJETO CONCEITUAL-BASE
Dimensionamento hidráulico
Visitia em campo
Avaliação os
recursos
Avaliação os custos
Elaboração de
metodologia
Avaliação
econômica e
financeira
Competidores
Materiais
Comunicação
Avaliação de
risco
79
Preliminar: Levantamento de topográfico
• Definir referência de nível – DHN
• Definir Datum Horizontal a ser utilizado (SAD 69, WGS 84,
Córrego Alegre, etc)
PROJETO BASE
• Cadastro das concessionárias
• Cadastro dos órgão municipais
• Levantamento com Georadar
Levantamento cadastral
80
Preliminar: Levantamento Cadastral
PROJETO BASE
• Levantar:
• Ruas – localização georeferenciada – largura, passeios, sentido do
trânsito;
• Imóveis – localização georeferenciada – largura, entradas,
estabelecimentos comerciais, industriais, hospitalares, escolas,
embaixadas, igrejas, estações.
• Mobiliário urbano
• Vegetação
• Corpos hidricos – riachos, rios, lagos, lagoas,
• Obras de infraestrutura – Metrô, portos, aeroportos, obras de arte,
instalações, galerias.
81
Preliminar: Levantamento de campo - trajeto
Registrar as observações de inicio de
obra através de fotos e relatórios pode ser
a única segurança em um
questionamento, uma reclamação ou em
um processo judicial.
Não deixe de fazer um relatório
fotográfico!
Pontos Inspeção Observações
Tampas Superficial verificar disposições e prever sub solo
Mobiliário Superficial verificar disposições e prever sub solo
Marcas De Obra
Anteriores Superficial
analisar interferência destas no sub solo
Fissuras Passeio Superficial Registrar as principais
Tubulações Sondagens Verificar locação e sentido
Caixas Sondagens Verificar dimensões e locação
Imóveis Superficial
Verificar tipo acessos – prever melhor
momento de Intervenção
Observar possíveis rachaduras nas fachadas.
Estruturas Superficial
Sondagens Observar estruturas diversas (ponte, canais)
Vegetação Superficial Raízes e instabilidades aparentes
Transito Superficial locais de estacionamento, sentido do trânsito,
fluxo viário
Aspecto Geotécnico Sondagens definição prévia de equipamentos especiais
PROJETO BASE
82
Preliminar: Levantamento de campo - trajeto
O melhor trajeto:
Tem o menor custo – menor reposição;
Favorece a manutenção futura – evitar pista;
Não interfere no tráfego – mais uma para evitar a pista;
Transtornos com a população.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
83
Preliminar: Levantamento geológico - Geotécnico
PROJETO BASE
Exija que seja feita:
Em quantidade suficiente
Na maior extensão transversal, possível,
sobre diretriz desejada.
Sondagem serve para tentar traçar um perfil
de interferência no sub solo.
• Abertura de poços:
• Sondagema a percussão, simica, eltroresistividade…
Uma a cada 100m ou menos – dependendo do local.
• Levantamento Cadastral:
Carta geológica do Municipio.
84
Especificações:
Profundidades:
•0,60m para as redes até 4bar;
•0,90m para as redes até 7 bar;
•0,40m para os ramais externos;
•0,50m para ramais internos; e
•0,80m para zona rural ou ajardinada.
Medidos entre a geratriz superior do tubo até a superfície do pavimento
acabado.
Não instalar tubulações em profundidades inferiores a 0,40m.
Entre 0,40 m e 0,60m devem ser instaladas as proteções adequadas
Sempre que possível, deve ser evitadas as profundidades superiores a
1,50m.
PROJETO EXECUTIVO
85
Largura da vala – Céu Aberto
(mm)
Ø Largura
20 270 a 320
32 240 a 290
63 270 a 320
90 290 a 340
110 310 a 360
160 360 a 410
200 400
250 600
Diâmetro do duto + 10cm para cada lado;
Limitada pela largura da ferramenta de
escavação;
Ideal que seja mais larga na parte superior;
Em pontos de fechamento mecânico deve
oferecer conforto para o soldador trabalhar;
PROJETO EXECUTIVO
Projeto de Escavação
Método tradicional para instalação de dutos
Execução formando
taludes
Taludes – 1 : 3 (h:v)
Taludes – 1 : 2 (h:v)
Taludes – b < 45º
Taludes – b < 60º
Taludes – b < 80º
NBR 9061
Taludes – 1 : 1 (h:v)
PROJETO EXECUTIVO
Quando não puder executar taludes?
Ruptura de fundo
Ruptura hidráulica
Prof. Máxima – 1,5m
NBR 9061
PROJETO EXECUTIVO
Projeto de Escavação
88
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
Referências: NBR 9061 – Segurança de escavações a céu aberto
NBR 12266 – Projeto e execução de valas para
assentamento de tubulação de água ou esgoto
drenagem urbana
Projeto de Escavação
Madeira;
Perfil Metálico;
Estuturas especiais
92
OBRA CIVIL
Obra cujo objetivo é construir o
local para instalação de
tubulação e acessórios da rede
de gás e, recompor tudo que foi
destruído para esse fim de
forma a manter as
características iniciais,
preservando a segurança de
todos envolvidos e a qualidade
do produto final.
Característica básica –
demolição, escavação e
recomposição
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
Canteiro e composição da obra Delimitar área de trabalho. Tapume madeira 1,10m de altura :
Serve de barreira em quedas;
Branco c/ faixa vermelha;
Esquadrejado;
Com dispositivo de fixação;
Bom estado;
Sem elementos perfurantes
Tela tapume polietileno : Cor Laranja;
Utilizado desde que não haja material sobre a
tela;
Aconselha-se instalá-lo à pelo menos 60cm da
borda da vala;
Deve ser tensionado para oferecer o mínimo de
resistência à queda;
Apoios fincados no solo;
Criar passagens a cada 20m
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
Canteiro e composição da obra Delimitar área de trabalho.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL Tapumes Alinhamento Cores padronizadas Fixação segura Bom
estado
Estável
Placas Legíveis
Cores Padronizadas Fixação segura
Telas Tracionadas
Fixação segura
Iluminação Fios isolados
Fixação segura
silos Fixação segura
Estável
Totalmente fechados
De fácil acesso
Caçamba / big bag
Canteiro e composição da obra
Avisar que há obra no local.
Placas orientativas - sinalização; (obras à 100m, homens na pista, desvio, etc...) proj. sinalização
Placas informativas:
placa Prefeitura – (Padrão da prefeitura local);
placas da consecionária;
até 100 – inicio
100 – 300m – inicio e fim
>300 – uma a cada 150m
Dispositivos provisórios - sinalização; Utilizar em pista pois são fáceis de manusear
Cones, cavaletes, chapas de aço – ¾”;
Devem ter elementos reflexivos; e
Luzes intermitentes – pista noturna.
Nome da
Empresa
Nome da
Empresa
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
96
Canteiro e composição da obra
Canteiro.
Criar local para troca de roupa caso a turma não retorne para a
empresa;
Proibir operário deitado no passeio na hora de almoço;
Promover local apropriado para operário almoçar;
Cuidar para que o canteiro permaneça organizado (material de obra,
ferramentas)
Atenção – todo e qualquer material ou equipamento de obra deve
estar cercado, caso contrário não é da obra.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
97
Canteiro e composição da obra
Canteiro.
Criar local para troca de roupa caso a turma não retorne para a
empresa;
Proibir operário deitado no passeio na hora de almoço;
Promover local apropriado para operário almoçar;
Cuidar para que o canteiro permaneça organizado (material de obra,
ferramentas)
Atenção – todo e qualquer material ou equipamento de obra deve
estar cercado, caso contrário não é da obra.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
98
Canteiro e composição da obra
Criar espaço para instalação de banheiro químico; O B.Q pode ser substituído por imóvel de uso exclusivo da obra em até 200m da
frente de obra;
Criar local para armazenagem de peças e tubos; Tubo sobre suporte de madeira;
Tubo coberto com plástico preto;
Estar com extremidades tamponadas;
Em local que não atrapalhe trânsito, circulação ou comercio
Criar silo para armazenamento de material; Areia e Brita;
Areia deve estar em baia estanque;
Não se mistura material reaproveitável com areia e brita;
Cimento deve estar à 30cm do solo;
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
99
Locação da Vala
Deve ser realizada por equipe de topografia nas obras
de maior porte ou onde a locação da vala não for
simples.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
Nos casos de pequenas redes, em perímetro urbano,
com facilidade de locação, pode ser feita por
profissional qualificado, e com equipamento adequado.
(GPS e Trenas).
Antes de iniciar a escavação da vala, deve-se executar poços no sentido
transversal da vala para confirmação das informações de projeto.
Marcar o eixo da vala a cada 20 m (NBR 14461).
Marcar a vala conforme curvatura natural do PE – 15Ø sem juntas e 25Ø com
juntas.
100
Demolição – Céu aberto
Deve ser feito com rompedor em cimentado/concreto e asfalto. (não é
britadeira...);
Pode –se admitir corte com serra circular nessa etapa ou na fase de acabamento;
Todos envolvidos com demolição mecânica devem ter proteção (óculos e
abafador, máscara);
Separar o material para que não se misture com o de escavação;
Piso especial:
Granitos - evitar quebra;
Poliédricos e pedras – reaproveitar - manual;
Costaneira – fazer mapa para recomposição;
Placas de concreto – fazer a menor demolição possível.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
101
Vala Tipo para tubulações principais – Céu Aberto
60
– 8
0 c
m
Fita PE malha
20 – 30 cm
Concreto fck 11 Mpa – usinado ou
ensaiado se manual
10 cm passeio
20 cm pista
Material não pontiagudo Ø < 8mm
Compactação mecânica –
camadas de 20cm
Material não pontiagudo
Compactação manual – não
danificar a instalação
15 – 20 cm pó de pedra, areia ou
material fino escavado – meia
calha de PVC - compactar
A MÁ
COMPACTAÇÃO É
A MAIOR CAUSA
DE FALHAS EM
REPOSIÇÃO.
ENERGIA E
UMIDADE
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
104
Escavação – Céu aberto
Cuidar para que não haja material na borda da vala e pelo menos à 60 cm.
Melhorar a circulação (inclusive do supervisor) – melhora a produção;
Evitar desmoronamento do talude de material escavado na vala;
Impedir queda de pedras sobre operários e tubo;
Melhorar as condições de instalação de tubo
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
105
Escavação – Céu aberto
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
Aconselhável que o material seja retirado da beira da vala.
Depositar em baias ao longo da vala ou
Depositar na cabeceira da vala
Evitar carga de solo sobre o tapume – aumento da vida útil;
Evitar umidade do solo sobre o tapume – aumento da vida útil;
Reduzir a área de obra – reduzir impacto, proporcionar
passagem no passeio.
106
Escavação – Céu aberto
Águas na escavação:
Providenciar tambor de decantação;
Evitar alagamento de passeio ou pista;
Não permitir escavação com água parada- vala negra = foco de doenças;
Interferências:
Estrutura subterrânea de concreto;
Meio fio – escorar;
Cabos;
Tubos de água;
Dutos não pressurizados – não quer dizer que são abandonados.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
107
Interferências e restrições:
Fachadas – 30cm
Esgoto - 30cm
Rede de água – 30cm.
Estruturas subterrâneas - 30cm.
Cuidar para que:
Duto telefônico - 30cm
Eletricidade – 50cm.
haja acesso à instalação e espaço para trabalho
Preservação à condições fatores agressivos
Evitar infiltração de gás
Distâncias mínimas:
Evitar danos ao tubo.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
Fatores agressivos
CALOR:
Instalado onde não haja temperaturas circundantes que excedam 40º C.
Rede elétrica – curto circuito – efeito Joule – calor excessivo
TENSÃO:
Carga sobre o tubo – Peso do solo + sobre carga.
carga de solo sobre carga profundidade
Proteção:
Material isolante térmico:
Fibrocimento Cerâmica
Elementos para redução de tensão:
Placa de concreto - 40 x 80 x 5 (cm);
Chapa de aço - 40 x 80 x 0,7(cm);
Bainha aço - sch 10;
Meia Calha de aço –sch 10; e
Bainha de PVC com concreto – jaqueta.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
109
Fatores agressivos
IMPACTO.
Dutos de água potável;
Bainha PVC/aço
Proteção
Outras instalações;
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
110
Obra Civil
Fatores agressivos
QUIMICO.
Pouco resistente (PEAD– 20°):
Graxas;
Éter;
Cloro;
Butano liquido;
Alguns ácidos
Proteção
Bainha PVC/aço
Bainha de PVC ou aço
estanque;
Dreno – para caso de
percolação
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
111
Fatores agressivos
INFILTRAÇÃO DE GÁS
Não sobrepor juntas – afastá-la em 50cm
Em esgoto evitar exposição à agentes
químicos.
Dutos não estanques
Telefonia;
Tv a cabo
Esgoto
Água pluvial
Estruturas subterrâneas (Metrô,
subsolo)
Bainha PVC
Bainha PVC
Proteção
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
112
Reaterro e compactação
Aterro não deve conter material pontiagudo ou cortante;
O fundo vala deve ser compactado antes do
assentamento;
A região de reverso deve ser compactado somente com
soquete manual.
A camada acima do tubo deve compactada com soquete
manual, em duas camadas de 10cm.
Acima dos 20cm iniciais pode ser compactado com
soquete manual ou mecânico.
As camadas compactadas com soquete mecânico dever
ter 20cm de espessura no máximo, antes da compactação.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
113
Reaterro e compactação.
Abaixo do nível d’água deve ser utilizada areia no aterro e
compactação;
A melhoria da areia se fará por placa vibratória;
Acima do nível d’água pode ser utilziado material coesivo.
Deve-se cuidar para que o material coesivo esteja na
umidade ótima.
Deve-se repetir os passes de compactação das camadas
até atingir a energia de compactação desejada.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
.
Instalar fita de sinalização a 20cm de profundidade.
114
Reaterro e compactação.
O que não deve fazer no aterro e compactação?
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
Não compactar;
Virar o material do caminhão direto na vala;
Utilizar material contaminado com residuo de escapamento de gás;
Aterrar com materia orgânica;
Aterrar com argila mole;
Aterrar com pedras e resíduo de obra;
Compactar com os pés…
115
Recomposição da pavimentação
Objetivo:
Esconder a obra!
Manter configurações originais;
Executar paginações; e
Criar soluções para cada caso.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
116
Recomposição da pavimentação
Cuidados:
Garantir estabilidade da base – solo (compactado com a energia adequada
e umidade adequada)
Executar concreto (quando manual) dentro das boas práticas
consistência adequada – abatimento
traço adequado – cuidado com a água
cimento em bom estado – não hidratado
sem material orgânico
água limpa
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
117
Recomposição da pavimentação
Cimentado
esquadrejado;
Alinhado;
com junta de dilatação (cuidado com a junta);
fazendo composição com o passeio adjacente;
Se for em placas – refazer placas;
Utilizar camadas de cimentado de 5cm ou mais;
Tentar fazer o acabamento na base de concreto;
Se for colorido providenciar coloração.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
118
Recomposição da pavimentação
Pedra Portuguesa
Recompor desenhos;
Manter afastamento entre pedras;
Manter nivelamento das pedras;
Evitar queima – nata de cimento;
Rejunte com pó de cimento e aspersão de água;
Base de saibro;
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
119
Recomposição da pavimentação
Intertravados
Recompor mosaicos;
Manter afastamento entre pedras;
Manter nivelamento das pedras;
Reprovar pedras quebradas;
Utilizar mesmo modelo.
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
120
Recomposição da pavimentação
Paralelos
Manter afastamento entre pedras;
Manter nivelamento das pedras;
Manter alinhamento entre pedras;
Rejunte com pedrisco e emulsão asfáltica;
Base de pó de pedra;
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
121
Recomposição da pavimentação
Pisos especiais
Providenciar compra no inicio da obra;
Manter afastamento entre peças;
Manter nivelamento das pedras;
Reprovar pedras quebradas;
Utilizar mesmo modelo;
Reprovar peças queimadas;
Tentar se aproximar da tonalidade
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
122
Recomposição da pavimentação
Asfalto
Esquadrejado;
Compactado com rolo vibratório;
Massa fina para acabamento;
Massa quente;
Panos inteiros com dimensão mínima de 70cm
Desbastar ou fresar superfície a ser revestida
Refazer pinturas de sinalização;
Manter caimento da pista
IMPLANTAÇÃO
OBRA CIVIL
123
OBRA
MECÂNICA
Característica básica – Soldagem,
Assentamento, Teste e
Interligações.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
A obra mecânica compreende as
diversas operações necessárias para
a instalação dos elementos de uma
tubulação, através de materiais e
tecnologias mais adequadas.
Representa também os trabalhos
necessários para reparar uma
tubulação de forma definitiva na
ocasião de uma avaria.
124
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Estocagem do tubo de PE em obra e armazém.
Alguns cuidados!
Armazenados em local protegido de intempéries;
Armazenar em local limpo, plano, livre de pedras e
obetjos salientes;
Empilhamento de tubo barra - altura máxima de 1,8 m
ou até 12 camadas;
Permanecer tamponado até a utilização. Fonte . NBR 14461
Manter local de armazenamento ventilado.
Não deixar o PE exposto a radiações solares. Tempo
toatl de exposição deve ser inferior a 3,5 GJ/m²
125
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Estocagem do tubo de PE em obra e armazém.
Radiação solar de algumas regiões do Rio Grande do Sul.
Região Radiação GJ/m²/ano
Bagé 5,71
Dom Petrolini 6,24
Farroupilha 5,40
São Borja 5,61
Uruguaiana 5,57
Encruzilhada 6,14
Fonte . NBR 14461
126
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Transporte do tubo de PE em obra e armazém.
Alguns cuidados!
Não carregar tubos de PE com outros materias que possam
danificá-lo.
Tubos barra devem ser transportados em quadros de madeira.
Conexões embaladas em sacos plásticos devem ser trasnposrtadas
em caixas. O saco deve ser aberto somente na utilização.
Não deve haver material sobre as pilhas de tubos ou sobre as
conexões durante o transporte.
Não fixar tubos de PE com cabos de aço ou correntes de aço.
Não transportar tubos maiores que a carrocerias do caminhões.
127
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Recebimento do tubo de PE em obra e armazém.
Ao receber o material realziar inspeção visual em todas as
peças e tubos
O que verificar?
Homogeneidade;
Rachaduras;
Inscrições no tubo;
Preparar um check list!
Presença de riscos e morsas;
Ovalizações e outras deformações;
128
- Assegurar que o fundo de vala esteja isento de objetos duros e cortantes
e que se colocou a camada de pó de pedra;
- Assegurar que o tubo não esteja danificado com defeito superior a 10%
da espessura do tubo e corpos estranhos dentro da tubulação;
- As tubulações de PE devem ser sempre subterrâneas;
- Instalar a tubulação com ondulações no plano horizontal a fim de absorver
possíveis contrações térmicas. Principalmente para instalações em dia
com temperatura a cima de 30 graus; e
- Esgotar a vala antes do assentamento.
Instalação da Tubulação
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
129
- Conferir curvatura da vala caso se proveito da curvatura natural do tubo;
- Proteger os pontos de curva da vala para evitar atrito do tubo com as
paredes da vala;
- Instalar proteções nas interferências a serem transpostas pela tubulação;
- Assegurar que o tubo não esteja danificado com defeito superior a 10%
da espessura do tubo e corpos estranhos dentro da tubulação;
- Durante o assentamento a tubulação não pode ser expostas a tensões
supeirores estabelecidos pela equação:
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
- F em Newton
- D em mm
Instalação da Tubulação
130
Soldagem a Topo
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
União das extremidades planas dos tubos e acessórios de igual diâmetro e
espessura previamente aquecidos por uma placa aquecedora até alcançar a
temperatura de fusão, seguida de aplicação de tensão.
União de material de mesmo diâmetro, SDR e resina
Temperatura de fusão – 210 º± 10º
Tensão depende do material a ser soldado
Não necessita de peças de união
Diâmetros a partir de 63 mm
131
Soldagem a Topo
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
•Manuais
•Semi Automáticas
•Automáticas
•Computador
•Unidade hidráulica
•Placa de
aquecimento
•Faceador
•Abraçadeiras
136
alinhamento e o faceamento dos dos tubos
•DN tubo •desalinhamento máximo permitido (mm)
•SDR 11 •SDR 17,6
•110 •1 •0.6
•125 •1 •0,6
•160 •1,4 •0,9
•200 •1,8 •1,1
•250 •2,3 •1,4
Operações Gerais para soldagem de Topo
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
137
1.DN Tubo 1.desvio máximo permitido no
faceamento (mm)
•110
•125
•160
•200
•250
•315
•0,3
•0,3
•0,3
•0,3
•0,5
•0,5
Operações Gerais para soldagem de Topo
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Desvio no faceamento dos dos tubos
139
Operações Gerais para soldagem de Topo
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Verificar a largura do cordão de solda:
110 8 - 11mm;
160 10 - 14mm;
200 11 - 18mm;
250 13 - 18mm. (o cordão de solda pode apresentar uma tolerância de
20%).
Marcar o código de identificação do soldador
com tinta indelével.
142
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Inspeção de Soldagem
Em polietileno não há método de inspeção não destrutivo das soldas.
A única forma de garantir a solda é garantindo o processo de
soldagem!
O cordão de solda é o único elemento que pode contar alguma história
sobre a soldagem.
Se ele não estiver bem... A solda deve ser reprovada!
145
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Inspeção de Soldagem
Redução localizada Desalinhamento Cordão Assimétrico
Soldagem eletrofusão.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
União entre tubos e acessórios de igual diâmetro através do aquecimento de
resistência elétrica, instaladas em peças adequadas para esse fim.
União de material de mesmo diâmetro. SDR e resina diferentes.
Temperatura de fusão – 210 º± 10º
Pode ser de sela ou por acoplamento
Depende de peças de união
Solda todos os diâmetros
Soldagem eletrofusão.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Anotar PG do soldador, data,
empresa, numero da solda, hora
de conclusão e de esfriamento.
Tê
serviço
Pontos importantes.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Distancia entre soldas – 3 vezes o diâmetro;
Soldador deve ser certificado – NBR 14472 – Qualificação do soldador.
Teste de Estanqueidade.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Fluido de teste – ar filtrado ou nitrogênio;
Teste em tubulação enterrada;
Volume de teste - em torno de 15m³;
Elaborar um plano de teste;
Não pode haver teste com pressão inferior a determinada !!
Não testar com desvio de pressão acima de 10% da pressão
determinada
Aguardar 15 minutos para estabilização da pressão.
Manter uniões mecânica descobertas
Teste de Estanqueidade.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Registrador com marcação contínua de pressão e temperatura;
Registrador circular somente para testes com duração inferior a
24h;
Pressão de teste - Situar-se no terço médio do fundo de escala do
aparelho;
Avanço do papel em registradores de fita – minimo 20 mm/h;
Redes 4 bar – Fundo de Escala: 10 bar / precisão pressão 0,5% ,
pressão e 1% temperatura;
Aferição por laboratórios certificados pela RBC;
Teste de Estanqueidade.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Utilizar filtro c/ elemento filtrante:
50 mm de porosidade;
100cm² de área.
Distancia minima de 7 entre o
compressor e o filtro
Teste de Estanqueidade.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Pressão – 1,5 pressão de Serviço
MPB (4 bar) - Rede – Pressão de teste – 6bar
- Ramal – Pressão de teste - 1bar
BP (0,05 bar) – Pressão de teste – 1 bar
Tempo minimo – Rede - 0,05bar < P < 7bar = 6h
Ramal - 0,05bar < P < 7bar = 1h
NBR 14461 e CEG
Teste de Estanqueidade.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Introduzir o fluido por uma extremidade e purga pela
extremidade oposta;
Certificar que as válvulas estão abertas (inclusive a do aparato
de teste);
Confirmar compatibilidade entre a carta gráfica e o aparelho;
Confirmar centralização da carta gráfica;
Conferir bateria do aparelho;
Rubricar carta gráfica.
Teste de Estanqueidade.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Fazer correção da pressão em função da temperatura;
Repetir teste com duração 1,5 a 2 vezes o tempo inicial;
Percorrer válvulas e juntas testando com água e sabão; e
Dividir a rede!
E quando dá errado?
Teste de Estanqueidade.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
NBR 14461.
Ensaio em redes maiores que 400m para redes de pe menor
que 63 e 100m para redes de pe maior que 63mm.
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
A falha aqui pode provocar explosões,
incêndio, acidentes graves.
Planejamento.
Segurança;
Qualificação;
Procedimento;
Lidença;
Material adequado;
Equipamento em bom estado;
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
A interligação começa alguns ou até
vários dias antes da execução do serviço.
solicitação
croquis
É preciso saber exatamente o que vai ser
executado e como vai executar.
Certifique com ao menos 3 dias de
antecedência ao serviço que a executora
tenha todo o material, equipamento e
ferramentas;
Tenha um plano B;
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Conheça o ambiente – Local, Rotina da
comunidade, infraestruturas, Acesso, tipo
de vizinhança.
Estude a Interligação – Impacto no
sistema de distribuição, material,
diâmetro, pressão, Localização do tubo
no ponto desejado.
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Definir pontos de
interligação;
Definir pontos de purga.
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Definir pontos de interligação;
Definir pontos de purga.
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Prepare a abertura com
antecedência.
Mantenha a escvação estável e
segura.
Certifique-se que há espaço para
trabalhar… com segurança
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Faça um chek list antes do inicio do serviço;
Reuna a equipe e explique o serviço, as funções de cada membro da
equipe, os ricos e os cuidados;
Tenha sempre alguem da brigada junto ao serviços mais perigosos –
selo d’água, trepanação, etc.
Não permita acesso à abertura com mais de 1,2m de profundidade em
local onde haja uniões de dutos de gas, sem medição de explosividade
CO2 e oxigênio.
Não falar em celular, nem fumar próximo ao serviço.
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Antes de efetuar o corte…
Confirmar fluxo de gás e manutenção da pressão no sistema;
Purga do trecho de serviço;
Confirmação da eliminação de gás no trecho de intervenção;
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Separação dos roletes 70% - 80% de 2 esp.
interligação e colocação em carga.
IMPLANTAÇÃO
OBRA MECÂNICA
Distância de 3Ø entre pinçamento e solda;
Distância de 6Ø entre pinçamentos;
Pinçador não pode ficar inclinado;
Velocidade de pinçamento: Ø em segundos;
Velocidade de retirada de pinçamento: 2Ø em segundos;
Marcar com fita vermelha;
Instalar recuperador – minimo 1 h;