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MARCOS VILELA RIBEIRO
TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL – AMEAÇAS E OPORTUNIDADES
/MARCOSVILELA.RIBEIRO /MARCOSVILELARIBEIRO
Fundada em 1997 na cidade de Uberaba/MG, a Bravo é uma empresa 100% Brasileira que nasceu com ofoco totalmente voltado para o agronegócio, através da logística de defensivos agrícolas.
Entendendo que o mercado agrícola é o motor de nossa economia, a Bravo expandiu suas estruturas paraos principais polos agrícolas do país, estando atualmente posicionada como uma das maiores empresas do segmento.
Operando em
95%do território agrícola
nacional
● Cuiabá/MT
● Várzea Grande/MT
● Uberaba/MG
● Sumaré/SP
● Paulínia/SP
● Ibiporã/PR
● Luis E. Magalhães/BA
● Araguaína/TO
● Carazinho/RS
● Ap. de Goiânia/GO
● Igarapava/SP
CROP SEEDS
ARMAZÉM
TRANSPORTES IN HOUSE GR
4PL
O que FAZEMOS...
Onde ESTAMOS...
Quem SOMOS...
Contextualização do Brasil no mundo
Finalização e Conclusões
Economia e infraestrutura de transportes
Matriz dos Modais
Custos Logísticos
Modais de transporte no Brasil
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário – Cabotagem e Hidroviário
Escoamento do granel agrícola pelo Arco Norte
19.5
12.2
4.9 3.7
2.7 2.6 2.6 2.1 1.9 1.6
EUA China Japão Alemanha Índia Reino Unido França Brasil Itália Canadá
PIB dos países (US$ trilhões)
Brasil na economia mundialO Brasil é a oitava economia mundial
Fonte: Banco Mundial – consulta em 28/05/2019; Análise: ILOS
Comparação internacional -
Índice de Desempenho LogísticoO Brasil é a oitava economia mundial, mas ainda é o 50º país em termos de infraestrutura de transportes
Fonte: Banco Mundial – consulta em 28/05/2019; Análise: ILOS
2007 2010 2012 2014 2016 2018 2007 2010 2012 2014 2016 2018
Alemanha 3 1 4 1 1 1 3 1 1 1 1 1
Suécia 4 3 13 6 3 2 5 10 5 9 3 3
Bélgica 12 9 7 3 6 3 11 12 8 8 14 14
Áustria 5 19 11 22 7 4 8 21 11 25 12 5
Japão 6 7 8 10 12 5 6 5 9 7 11 2
Holanda 2 4 5 2 4 6 1 2 3 3 2 4
EUA 14 15 9 9 10 14 7 7 4 5 8 7
China 30 27 26 28 27 26 30 27 26 23 23 20
África do Sul 24 28 23 34 20 33 26 29 19 38 21 36
Índia 39 47 46 54 35 44 42 47 56 58 36 52
Brasil 61 41 45 65 55 56 49 37 46 54 47 50
Rússia 99 94 95 90 99 75 93 83 97 77 94 61
Ranking dos países - ÍNDICE GERAL de Desempenho Logístico Ranking dos países – INFRAESTRUTURA
Infraestrutura de transportes no
BrasilAlém da carência de infraestrutura em modais alternativos como o ferroviário, o Brasil também sofre com a baixa densidade da malha rodoviária pavimentada
Fonte: DNIT, ANTT, World FactBook, BTS (2017), National Bureau of Statistics of China (2018), Russian Federation Federal State Statistics Service – 2017; Análise: ILOS
Área (milhões km2)
Índia RússiaBrasil EUA China
3,0 17,08,5 9,1 9,6
3.502 1.054211 4.474 4.774
68 8629 225 127
35 24919 2.840 119
15 10214 41 127
RodoviasPavimentadas
Mil Km
FerroviasMil Km
DutoviasMil Km
HidroviasMil Km
Distribuição da infraestrutura de
transportesA infraestrutura de transporte brasileira não atende de forma produtiva a movimentação de produtos. O País tem poucas ferrovias, a cabotagem e as hidrovias são pouco utilizadas e as rodovias, mal conservadas.
Fonte: EPL
Participação dos modais em
diversos paísesO Brasil é um dos países que menos aproveita modais alternativos, estando muito dependente do Rodoviário.
ChinaBrasil EUAUEJapão Austrália Canadá
61%50% 49%
43%33% 30%
19%
11%44%
32%
3%31%
15%
3%
22%
5%
11%
30%
13% 50%
34%
2% 4%
5%
21%
4%
4% 3%19%
2% 5%
40%
Rodoviário
Ferroviário
Cabotagem
Hidroviário
Dutoviário
Matriz de transportes de carga (% de TKU) - 2017
Fonte: ILOS (Brasil); National Bureau of Statistics of China, Bureau of Transportation Statistics (EUA), Eurostat (UE), North American Transportation Statistics (Canadá), National TransportComission (Austrália), Masahiro Sugyiama “Automobile and Road Transport Policies in Japan” ;Nota: ¹Foi removido da análise o modal aéreo (pouca representatividade) – Ano 2017; Análise: ILOS
Participação dos modais no
transporte de cargaA participação do modal rodoviário na matriz brasileira reduziu, mas ainda continua alta.
Fonte: ILOS - 2019
68% 65% 65% 66% 67% 67% 65% 63% 61% 60%
18% 20% 20% 19% 19% 18% 20% 21% 22% 23%
10% 10% 11% 10% 11% 10% 10% 11% 11% 11%
0.8% 0.9% 1.0% 1.0% 1.0% 1.6% 1.7% 1.8% 1.9% 1.9%3.5% 3.8% 3.5% 3.4% 3.1% 3.2% 3.5% 3.6% 3.6% 3.4%
2004 2006 2008 2010 2012 2014 2015 2016 2017 2018
Aéreo
Dutoviário
Hidroviário
Cabotagem
Ferroviário
Rodoviário
Matriz de Transportes no Brasil (% de TKU)
Evolução da movimentação de
cargasA movimentação de cargas nos modais alternativos ao rodoviário cresce regularmente, independente da situação econômica do Brasil, pois existe uma demanda reprimida por transporte não rodoviário.
Fonte: ILOS - 2019
757 759858
936
10641130
10771021 1029 1046
206 238 263 278 298 307 332 341 375 407
109 119 140 148 171 163 168 175 189 195
9 11 13 15 16 27 28 29 31 33 39 44 47 49 49 54 58 58 60 60
1 1 1 1 1 1 1 1 1 12004 2006 2008 2010 2012 2014 2015 2016 2017 2018
Rodoviário
Ferroviário
Cabotagem
Hidroviário
Dutoviário
Aéreo
Movimentação de carga (bilhões de TKU)
Problemas da infraestrutura
brasileiraA má conservação das estradas e a falta de malha ferroviária são os principais problemas de infraestrutura na opinião dos profissionais de logística no Brasil.
Fonte: ILOS - 2019
Principais problemas de infraestrutura no Brasil
77%
78%
79%80%
83%
83%
84%
85%
88%
88%
93%
93%
94%
97%
Má conservação de armazéns/terminais
Má conservação dos aeroportos
Poucos portos no País
Poucos aeroportos no País
Navegabilidade pouco eficiente nas hidrovias
Malha rodoviária insuficiente
Má qualidade dos acessos marítimos aos portos (dragagem,…
Falta de infraestrutura de armazenagem/terminais
Rios sem infraestrutura para navegação
Malha ferroviária mal conservada
Falta de infraestrutura para intermodalidade
Má qualidade dos acessos terrestres aos portos (rodovias,ferrovias)
Malha ferroviária insuficiente
Estradas mal conservadas
Problemas de ConservaçãoProblemas de Disponibilidade
Investimentos necessários em
transportesO investimento total necessário nos três modais para que a infraestrutura brasileira seja tão eficiente quanto a dos EUA é da ordem de R$ 1 Trilhão
Fonte: ILOS
Portos
R$ 43 Bilhões
R$ 131 Bilhões
Ferroviário
Rodoviário
R$ 812 Bilhões
Investimento público em
infraestrutura de transporteO investimento público em infraestrutura de transportes é muito aquém do necessário e vem sofrendo queda nos últimos anos
Fonte: Ministério dos Transportes, CNT e EPL; Análise: ILOS – consulta em 09/04/2019
1.8
5%
1.8
4%
1.4
0%
1.2
0%
1.1
5%
1.0
0%
1.1
0%
0.6
0%
0.9
0%
0.6
0%
0.5
0%
0.5
5% 0
.82
%
0.6
0%
0.3
8%
0.1
5%
0.2
0%
0.2
5%
0.1
8%
0.1
6%
0.1
3%
0.1
9%
0.2
6%
0.2
8%
0.1
9%
0.2
3%
0.2
6%
0.1
7%
0.1
0%
0.1
2%
0.1
7%
0.2
3%
0.2
6%
0.2
6%
0.3
7%
0.4
2%
0.3
6%
0.2
6%
0.2
3%
0.2
2%
0.1
9%
0.2
1%
0.1
6%
0.1
6%
19
75
19
76
19
77
19
78
19
79
19
80
19
81
19
82
19
83
19
84
19
85
19
86
19
87
19
88
19
89
19
90
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
20
17
20
18
Investimento público em infraestrutura de transportes no Brasil (% do PIB)
Investimento total em
infraestrutura de transportesMesmo ao somar o investimento público com o privado em infraestrutura de transportes, o Brasil ainda está muito aquém de outras grandes economias mundiais.
Fonte: OECD (2016), Infrastructure investment (indicator). doi: 10.1787/b06ce3ad-en (Acesso em 31 de maio 2019); Inter.B – Carta de Infraestrutura – julho 2018; Análise: ILOS
Investimento total em infraestrutura de transportes (% do PIB) - 2017
6.54%
1.08% 0.94% 0.69% 0.53% 0.47% 0.47%
China Reino Unido Rússia Alemanha EstadosUnidos
Índia Brasil
Custos logísticos Brasil x EUAO Brasil gasta com logística muito mais do que os Estados Unidos, fruto da indisponibilidade de infraestrutura, mal uso de modais de transporte e altos custos de capital.
Fonte: ILOS (2018, com dados de 2017); CSCMP (2018, com dados de 2017) - *Somente Transporte Doméstico
Administrativo
Armazenagem
Estoque
Transporte
BR
ASI
L
EUA
7,0%
3,7%
0,8%0,5%
5,0%
1,4%0,8%
0,5%
12,0%
7,7%
Custos logísticos em relação ao PIB (Brasil x EUA)
Custos logísticos em relação à
receita líquida das empresasAs empresas que movimentam produtos de menor valor agregado são as que mais sofrem com altos custos logísticos.
Fonte: Pesquisa ILOS – 2018; Amostra: Agronegócio (19%), Químico e Petroquímico (12%), Siderurgia e Metalurgia (9%); Comércio Varaejista (7%); Alimentos (7%), Engenharia e Construção (5%), Farmacêutico (5%), Máquinas e Equipamentos (5%), Material de Construção e Decoração (5%), Papel e Celulose (5%), Diversos/Outros (5%)
% dos Custos Logísticos em Relação à Receita Líquida, por setor
55%o percentual dos
custos logísticos em relação à receita líquida nas empresas do Agronegócio.
A média do setor é 21%
2.9%
3.5%
3.8%
6.4%
8.0%
8.3%
9.4%
9.5%
10.7%
15.0%
15.5%
21.4%
Comércio Varejista
Farmacêutico
Diversos / Outros
Alimentos e Bebidas
Material de Construção e…
Máquinas e Equipamentos
Siderurgia e Metalurgia
Químico e Petroquímico
MÉDIA GERAL
Engenharia e Construção
Papel e Celulose
AgronegócioChega a
Custo logístico em relação à
receita líquida, por atividadeO transporte é o custo logístico mais representativo.
Fonte: Pesquisa ILOS – 2018
1%
2%
2%
3%
6%
3%
6%
8%
6%
5%
11%
1%
1%
0.5%
1%
1%
2%
1%
1%
2%
3%
4%
1%
1%
1%
2%
1%
3%
2%
2%
3%
7%
4%
Comércio Varejista
Farmacêutico
Diversos / Outros
Alimentos e Bebidas
Material de Construção e…
Máquinas e Equipamentos
Siderurgia e Metalurgia
Químico e Petroquímico
MÉDIA GERAL
Engenharia e Construção
Agronegócio
Transporte
Armazenagem
Estoque
11% Transportes
4% Armazenagem
4% Estoques
% dos Custos Logísticos em Relação à Receita Líquida, por setor
Contextualização do Brasil no mundo
Finalização e Conclusões
Economia e infraestrutura de transportes
Matriz dos Modais
Custos Logísticos
Modais de transporte no Brasil
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário – Cabotagem e Hidroviário
Escoamento do granel agrícola pelo Arco Norte
Modal Rodoviário – Fluxos de
carga no BrasilO modal rodoviário é muito usado em grandes distâncias, como para o transporte de graneis agrícolas
Fonte: EPL - 2015
Principais fluxos rodoviários no Brasil - por tipo de carga
Modal Rodoviário – Evolução da
infraestruturaApenas 14% da malha rodoviária brasileira é pavimentada. Mesmo a malha federal, pouco evoluiu nesse sentido nos últimos 10 anos.
Fonte: CNT – 2018; Análise: ILOS – Redução nas extensões devido à reformulação da divisão em trechos do PNV; Alteração nas extensões devido à reclassificação de algumas rodovias
60.5 61.3 61.9 62.4 64.2 64.7 65.9 66.7 64.9 64.8 65.6
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Evolução da extensão das rodovias federais pavimentadas (em mil km)
Crescimento de apenas 8,4%
% das rodovias por tipo de pavimentação
Não Pavimentadas
86%
PavimentadasFederais
5%
PavimentadasEstaduais e Municipais
9%
Modal Rodoviário - Qualidade da
infraestruturaApenas 43% das rodovias brasileiras têm qualidade boa ou ótima. Este número é muito baixo, mas melhorou um pouco nos últimos cinco anos. A região Sudeste, especialmente São Paulo, possui as melhores estradas
Fonte: CNT – 2018; Análise: ILOS
Evolução da qualidade das rodovias no Brasil
10.2% 11.6%
26.0%31.4%
34.4%35.2%
21.4%15.3%
8.0% 6.5%
2013 2018
Péssimo
Ruim
Regular
Bom
Ótimo
% de rodovias ótimas ou boas por região do Brasil
Sudeste
55%
Nordeste
42%Norte
22%
Centro-Oeste
40%
Sul
44%
Modal Rodoviário – Qualidade
por tipo de gestãoAs rodovias federais concessionadas têm qualidade muito superior àquelas sob gestão publica
Fonte: CNT – 2018; Análise: ILOS
Modal Rodoviário - Oferta de
transporte de cargaO mercado de transporte rodoviário é muito pulverizado. São quase 520 mil autônomos no Brasil e cerca de 152 mil empresas, que os subcontratam
Fonte: ILOS
Quase
520 mil autônomos no Brasil
Cerca de
152 mil empresas
cadastradas na ANTT
Autônomo
ou Agregado
Pequeno Transportador
Modal Rodoviário - Variação do
preço médio do dieselAté 2016, a política de revisão de preços da Petrobras era de manter os preços estáveis por alguns meses e revisá-los somente em determinados períodos. No fim de 2016, a Petrobras passou a ter variações muito frequentes no preço do diesel. No pico da alta do diesel, em maio de 2018, houve a greve dos caminhoneiros.
Fonte: CNT – 2018; Análise: ILOS
Variação Jan-Dez
15,0% 6,4% 13,2% 0,7% 6,7% 4,2%
Evolução do preço médio do diesel no Brasil
-6.0%
-4.0%
-2.0%
0.0%
2.0%
4.0%
6.0%
8.0%
10.0%
R$-
R$0.5
R$1.0
R$1.5
R$2.0
R$2.5
R$3.0
R$3.5
R$4.0
jan
mar
mai jul
set
no
v
jan
mar
mai jul
set
no
v
jan
mar
mai jul
set
no
v
jan
mar
mai jul
set
no
v
jan
mar
mai jul
set
no
v
jan
mar
mai jul
set
no
v
jan
mar
2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Var
iaçã
o m
ês
a mê
s1
Preço
do
Die
sel (
R$
/l)
Variação mês a mês Preço do diesel (R$/l)
3,8%
Greve dos caminhoneiros
Modal Rodoviário - Preços do
diesel e do barril de petróleoAtualmente, as variações de preços da Petrobras vêm acompanhando as variações de preços internacionais do barril de petróleo
Fonte: CNT – 2018; Análise: ILOS
Evolução dos preços do diesel e do barril de petróleo
R$1.75 R$1.88 R$1.88
R$2.04 R$2.06 R$2.00 R$2.03 R$2.09
R$2.41 R$2.63
R$2.98 R$3.16 R$3.25
R$3.58
R$-
R$50.0
R$100.0
R$150.0
R$200.0
R$250.0
R$300.0
R$-
R$0.5
R$1.0
R$1.5
R$2.0
R$2.5
R$3.0
R$3.5
R$4.0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Preço
do
Bar
ril d
e P
etró
leo
(R
$)
Preço
do
Die
sel (
R$
/l)
Preço do Barril do Petróleo Preço Diesel Consumidor Final
Modal Rodoviário – Histórico
pós-greve dos caminhoneiros
Modal Rodoviário - Tabela de
frete ANTTA nova tabela em análise é mais baixa em determinados casos em relação à tabela da ANTT que está em vigor
Os valores da Tabela ANTT foram calculados a partir dos coeficientes publicados pela ANTT em 5/9/18 para granel sólido e veículos de 7 eixos. Fonte: ILOS
Tabela de Preço Rodoviário da ANTT x Tabela em revisão Esalq – Granel sólido
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
14,000
16,000
18,000
0 200 400 600 800 1,000 1,200 1,400 1,600 1,800 2,000 2,200 2,400
R$
Km
Tabela ANTT (05/09/18)
Tabela em revisão Esalq
Granel sólido e veículos de 7 eixos
Segundo a Lei 13.703, o governo deve anunciar nova tabela em julho/19
(6 em 6 meses)
Modal Rodoviário – Pesquisa
ILOS pós greveA pesquisa realizada pelo ILOS com embarcadores, pós greve de caminhoneiros, mostra que as empresas contratantes de frete sofreram grandes aumentos de custo.
Os valores da Tabela ANTT foram calculados a partir dos coeficientes publicados pela ANTT em 5/9/18 para granel sólido e veículos de 7 eixos. Fonte: ILOS
Série 1 Série 2
22%
Aumento do custo total de
frete até o momento após a
revisão dos preços
35%
Expectativa deaumento do custo total
de frete se adotar totalmente a tabelaEMPRESAS
59%Revisaram os preços de frete rodoviário por conta das tabelas publicadas
% de aumento do custo total de frete por conta da tabela
Modal Rodoviário – Pesquisa
ILOS pós grevePara atenuar esses impactos, os contratantes de frete avaliaram aumentar o preço dos produtos, reduzir o número de autônomos, adquirir frota e trocar de modal
Fonte: Pesquisa ILOS – 2018 – pesquisa realizada em julho /18 após a greve dos caminhoneiros
22%
36%
50%
50%
57%
72%
Aumento no uso de empresas de transporte
Redução no uso de empresas de transporte
Aumento no uso de modais alternativos ao rodoviário
Aquisição de frota própria
Redução dos autônomos contratados diretamente
Aumento nos preços dos produtos (cobrados do cliente)
Possíveis medidas para atenuar os efeitos do tabelamento de preços de frete
Modal Rodoviário – Pesquisa
ILOS pós greveApós a greve dos caminhoneiros, os contratantes pretendem aumentar o uso das ferrovias e da cabotagem
Fonte: Pesquisa ILOS – 2018 – pesquisa realizada em julho /18 após a greve dos caminhoneiros
Rodoviário Ferroviário AéreoCabotagem Hidrovia
Aumentar
Diminuir
% de empresas que pretendem mudar de modal até 2021*:
3%
38%
Dif: -35% +25%+20% 0%-3%
26%
1%
3%
6%
21%
1% 1%
1%
Modal Ferroviário – Fluxos de
carga no BrasilO modal ferroviário no Brasil é muito usado principalmente para o transporte de minério de ferro. Para o agronegócio é um modal importante para o escoamento dos grãos do Centro-Oeste
Fonte: EPL - 2015
Modal Ferroviário - Infraestrutura
pelo mundoA densidade de malha do Brasil é muito inferior a de outros países com dimensões continentais
Fonte: EPL - 2018
ChinaEstados Unidos
Rússia
Brasil
Modal Ferroviário - Evolutivo da
infraestruturaApós 10 anos, pouco mudou na extensão ferroviária brasileira, apesar dos projetos previstos no PAC. As principais mudanças foram a Ferrovia Norte-Sul e a extensão da Rumo Malha Norte até Rondonópolis.
Fonte: ILOS, com base em http://www.ilos.com.br/web/panorama-das-ferrovias-brasileiras/
Malha ferroviária - 2009Malha ferroviária prevista
no PAC para 2020Malha ferroviária - 2019
Modal Ferroviário –
Concessionárias e produtosO minério de ferro representa 75% das cargas movimentadas nas ferrovias no Brasil. Os produtos agrícolas vêm a seguir, com mais de 15%
Fonte: ANTT; https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte_ferrovi%C3%A1rio_no_Brasil
Volume por concessionária (Bilhões de TKU) - 2018
Produtos TKU %
Minério de Ferro 303,7 74,6%
Complexo Soja 40,8 10,0%
Milho 19,9 4,9%
Açúcar 7,5 1,9%
Derivados e etanol 6,9 1,7%
Produtos Siderúrgicos 4,8 1,2%
Adubo e Fertilizantes 4,2 1,0%
Celulose 3,7 0,9%
Carvão mineral e coque 3,3 0,8%
Contêiner 3,1 0,8%
Demais produtos 9,4 2,3%
Total Geral 407,3 100,0%
Principais produtos nas ferrovias (Bilhões de TKU) - 2018
Carajás184.4
Vitória-Minas69.8
MRS63.8
Rumo Malha Norte
35.3
FCA24.5
Rumo Malha Sul
14.4 Norte-Sul8.3
Rumo Malha
Paulista5.0
Rumo Malha Oeste
0.9
Transordestina0.6 Tereza
Cristina0.2
Paraná-Oeste
0.2
Malha atual
Modal Ferroviário – Ferrovia
Norte-Sul e FerrogrãoOs dois principais projetos em desenvolvimento para alavancar o escoamento de grãos são o tramo Sul da Norte-Sul e a construção da Ferrogrão, cuja concessão está prevista para o 2º semestre de 2019
Fonte: ANTT - 2018
FerrogrãoFerrovia Norte-Sul – volume movimentado (MM TKU)
0.0
1.0
2.0
3.0
4.0
5.0
6.0
7.0
8.0
9.0
2013 2014 2015 2016 2017 2018
Complexo Soja Milho Celulose
Derivados Fosfato Etanol
Em projeto
Modal Ferroviário – Ferrovia
Norte-Sul e FerrogrãoA expectativa é de que as traders fiquem com a concessão da Ferrogrão. Existe a possibilidade ainda de as traders pegarem a concessão da BR-163 (Sinop – Miritituba) por 10 anos, até o fim das obras da Ferrogrão.
Fonte: ANTT - 2018
Pela primeira vez, a empresa que ganhar a concessão será responsável pela construção da ferrovia.
A concessionária será responsável também pela infraestrutura e por sua operação.
Modal Aquaviário – Fluxos de
carga no BrasilO modal aquaviário no Brasil é muito usado principalmente para as exportações e importações pelos portos. Cabotagem e hidrovia possuem um grande potencial de crescimento.
Fonte: EPL - 2015
Modal Aquaviário - Principais
portos do BrasilOs maiores portos do país estão localizados na região Sudeste. Entretanto, os portos do Norte estão cada vez mais sendo utilizados para escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste pelo “Arco Norte”
Fonte: Antaq 2018, Análises: ILOS
Complexo Portuário UFCarga Geral
Granel Líquido
Granel Sólido
Itaqui MA 1,0 6,6 221,4
Vitória ES 8,7 1,3 118,5
Santos SP 45,6 10,9 64,0
Itaguaí RJ 6,4 0,2 108,3
Paranaguá PR 10,1 6,7 35,8
Angra dos Reis RJ 0,4 42,7 0,0
São Sebastião SP 0,1 41,0 0,6
Rio Grande RS 8,6 2,3 23,9
Aratu BA 3,9 17,5 8,1
S. F. do Sul SC 9,1 8,9 8,7
Vila do Conde PA 1,6 2,9 18,9
Pecém CE 6,3 2,4 11,6
Suape PE 4,0 13,5 1,2
Rio de Janeiro RJ 4,7 12,4 1,0
Porto Alegre RS 0,1 10,6 0,9
Manaus AM 4,4 3,0 3,8
Itajaí SC 11,2 0,0 0,0
Barra do Riacho ES 10,2 0,0 0,0Santarém PA 0,0 0,0 4,9
Imbituba SC 0,7 0,1 3,8
Granel Sólido
Granel Líquido
Carga Geral
Itajaí
Angra dos Reis
Vitória
Manaus
Suape
ItaguaíSantos
Rio Grande
S. F. do SulParanaguá
Pecém
Aratu
Itaqui
São Sebastião
Vila do Conde
Rio de Janeiro
2018 - MM ton.
MM ton.
Co
mp
lexo
Po
rtuár
io
Porto Alegre
Barra do Riacho
Santarém
Imbituba
Modal Aquaviário - Volume
transportado nos portosOs granéis minerais e agrícolas são os produtos mais representativos (em tonelada) para os portos brasileiros.
Fonte: ANTAQ 2018 – Análises: ILOS
Minério de Ferro
40%
Petróleo e
Derivados18%
Contêineres10%
Soja8%
Adubos
(Fertilizantes)3%
Carvão Mineral
2%
Milho
2%
Bauxita2%
Açúcar
2%Ferro e Aço
2%
Outros
11%
Participação por Produto nos Portos (% ton) - 2018
Modal Aquaviário - Volume
transportado nos portosEm termos de volume, as exportações são as mais representativas devido aos minérios e grãos.
Fonte: ANTAQ 2019 – Análises: ILOS
490 515 526 532 552611 608
656 675
132 143 145 153 161 143 136 148 149
127 136 139 142 148 149 150 157 163
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Exportação Importação Cabotagem
Exportação
68%Importação
15%
Cabotagem
17%
Crescimento do volume transportado nos portos por tipo de navegação (MM ton)
Participação dos tipos de navegação em 2018
Cabotagem - Evolutivo do
transporte de cabotagem no BrasilA cabotagem vem crescendo constantemente no Brasil. O principal produto movimentado na cabotagem são os granéis líquidos relacionados ao petróleo. Mas a maior taxa de crescimento anual é em contêineres.
Fonte: Antaq, Análises: ILOS
63.5 65.9 71.4 66.774.7 80.7 85.7 86.8 86.2
33.836.3
35.9 41.038.4
33.9 28.9 28.4 32.82.6
2.52.6 3.3
3.2 3.2 2.4 2.83.3
18.321.1
17.2 16.616.6 16.1 16.9
21.420.4
4.2
4.6 4.8 4.95.1 5.0 6.0
5.46.9
5.2
5.6 7.2 9.19.6 10.3 10.6
11.913.5
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Contêiner
Carga geral
Granel Sólido
Petroquímicos Líquidos
Petróleo e Derivados
Alívio de plataforma
63.5 65.9 71.4 66.774.7 80.7 85.7 86.8 86.2
33.836.3
35.9 41.038.4
33.9 28.9 28.4 32.82.6
2.52.6 3.3
3.2 3.2 2.4 2.83.3
18.321.1
17.2 16.616.6 16.1 16.9
21.420.4
4.2
4.6 4.8 4.95.1 5.0 6.0
5.46.9
5.2
5.6 7.2 9.19.6 10.3 10.6
11.913.5
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Contêiner
Carga geral
Granel Sólido
Petroquímicos Líquidos
Petróleo e Derivados
Alívio de plataforma
Cabotagem - Produtos da
cabotagem de contêinerOs principais produtos transportados na cabotagem em contêineres são pesados ou de mais baixo valor agregado. O arroz é o produto que traz maior volume em toneladas à cabotagem em contêineres.
Fonte: Antaq, em 07/05/19. Movimentação líquida de contêiner cheio, desembarcado; Período de análise: junho a fevereiro
# Produtos dos contêineres da cabotagemMM Ton
(ano 2018)Participação (%)
1 Arroz 1,35 12,9%
2 Plásticos e suas Obras 1,15 10,9%
3 Obras de Pedra 0,73 6,9%
4 Ferro e Aço 0,63 6,0%
5 Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos 0,47 4,5%
6 Obras de Papel 0,41 3,8%
7 Obras de Madeira 0,39 3,7%
8 Produtos Cerâmicos 0,26 2,5%
9 Produtos Químicos Orgânicos 0,26 2,5%
10 Demais Produtos 4,87 46,3%
Cabotagem - Potencial da
cabotagem de contêineresExistem cargas típicas da cabotagem que atualmente são movimentadas por rodovias. Estima-se que a cabotagem de contêineres nacionais teria potencial para quintuplicar seu volume.
1 considerando apenas carga nacional brasileira, sem incluir feeder1 considerando a carga rodoviária que é movimentada por mais de 1500 Km de distância1 considerando que o raio de influência de cada porto é de 10% da distância total rodoviária entre os portos de origem-destino1 Usou-se um fator redutor de 50% da carga potencial identificada, de forma a desconsiderar cargas muito fracionadas ou com produtos fora do perfilFonte: ILOS 2018 – baseado em dados da matriz OD publicada pela EPL
Para cada 1 contêiner atualmente na cabotagem, existem outros
4,8 na rodovia que seriam CAPTÁVEIS pela cabotagem1
Hidrovias – Principais caminhos
fluviaisA participação do modal Hidroviário na matriz de transportas Brasileira é bem pequena. Os rios com maior potencial estão na região norte, na bacia Amazônica.
Foto: Hidrovia Tietê Paraná
Hidrovias – Movimentação, rotas
e produtos na hidrovia O transporte hidroviário de cargas é mais forte na região Norte. Soja e milho representam quase 50% do volume movimentado no modal, com destaque para os terminais de Miritituba (PA)
Fonte: Antaq; Análise: ILOS
23.1 24.2 23.5
27.6 27.7 27.7 27.9
36.2 37.4
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Movimentação de carga na hidrovia (MM ton)
ProdutosVolume
(MM ton)% do total
geralSoja 11,5 30,6%Milho 6,8 18,2%
Minério de Ferro 3,2 8,5%Petróleo e Derivados 3,1 8,4%
Areia 2,0 5,3%Pasta de Celulose 1,5 4,1%Semirreboque Baú 1,2 3,3%
Carvão Mineral 1,0 2,7%Resíduos da Extração Do Óleo de Soja
1,0 2,7%
Gás de Petróleo 0,8 2,1%
Contêineres 0,8 2,0%Produtos Químicos Orgânicos 0,6 1,5%
Adubos (Fertilizantes) 0,5 1,3%Demais produtos 3,5 9,3%
Produtos movimentados na hidrovia - 2018
PA - PA25%
RS - RS16%
RO - AM11%
MS - Exterior11%
GO - SP6%
RO - PA6%
Demais rotas
25%
Rotas hidrovias de carga - 2018
Hidrovias – Miritituba e o
escoamento pelo Arco NorteO desenvolvimento dos terminais hidroviários de Miritituba impulsionaram o aumento do escoamento da produção agrícola brasileira pelo Arco Norte.
01/02/2019
O Plano de Concessão do Governo inclui a BR-163/MT e BR-230/PA -entre Sinop (MT) e Miritituba (PA).
Volume exportado do Complexo Soja e Milho nos portos marítimos brasileiros* (2018) – MM ton
Manaus – 3,4
Salvador – 3,9
Vitória – 5,6
Santos – 38,8
Paranaguá – 22,3
S.F. do Sul/Imbituba – 7,1Rio Grande – 16,3
Participação dos portos marítimos* na exportação do Complexo Soja e Milho (2018)
Santos32%
Arco Norte22%
Paranaguá19%
Rio Grande14%
São Francisco
do Sul5%
Vitória5%
Demais4%
Santana – 0,1 Vila do Conde/Belém – 8,7
São Luís – 9,7
Portos do Arco Norte 26,5 MM tonSantarém – 4,6
Arco Norte – Importância na
exportaçãoO surgimento de novas infraestruturas na região Norte vem atraindo para os portos do Arco Norte os graneis agrícolas produzidos principalmente em Mato Grosso, Goiás e Tocantins, especialmente soja e milho.
Fonte: Antaq – 2019; Análise: ILOS; Arco Norte: Manaus (AM), Santana (AP), Vila do Conde (PA), Belém (PA), São Luís (MA) e Santarém (PA); * Não considera portos hidroviários para não duplicar o volume
Arco Norte – Importância na
exportaçãoO escoamento de soja e milho pelos portos do Arco Norte já representa 22% do total exportado. Há 5 anos atrás, essa representatividade era de apenas 10%.
Fonte: Antaq – 2019; Análise: ILOS; Arco Norte: Manaus (AM), Santana (AP), Vila do Conde (PA), Belém (PA), São Luís (MA) e Porto Velho (RO)
Evolutivo da exportação do Complexo Soja e Milho por porto (MM ton)
Evolutivo da participação dos portos na exportação do Complexo Soja e Milho
0.0
20.0
40.0
60.0
80.0
100.0
120.0
140.0
2013 2014 2015 2016 2017 2018Santos (SP) Arco NorteParanaguá (PR) Rio Grande (RS)São Francisco do Sul (SC) Vitória (ES)Salvador (BA) Imbituba (SC)
Santos32%
Arco Norte
22%
Outros46%
Santos33%
Arco Norte
10%
Outros57%
2013 2018
Arco Norte – Impulsionadores e
necessidades
O que impulsionou o Arco Norte? O que falta para o Arco Norte
v Asfaltar os últimos 51 km da BR-163 - previsão para 2019;v Concessão da BR-163 entre Sinop (MT) e Miritituba (PA) –
previsão para 2020;v Licitação para construção da Ferrogrão, que ligará Sinop
(MT) a Miritituba (PA) – previsão de início de operação em 2025;
v Ampliação do Tegram do porto de São Luis, de 7 milhões para 12 milhões de toneladas - previsão para 2020
v Solução de impasses ambientais
v 2007 – Inauguração do primeiro trecho da Ferrovia Norte-Sul, de Porto Nacional (TO) a Açailândia (MA)
v 2014 – Primeiro terminal hidroviário em Miritituba (PA), levando carga para Vila do Conde (PA) e reduzindo o preço de frete para Europa e China;
v 2015 – Inauguração do Terminal de Grãos (Tegram) do porto de São Luis (MA) aumenta em 7 milhões de toneladas a capacidade dos portos do Norte de escoar grãos a partir da Norte-Sul.
Contextualização do Brasil no mundo
Finalização e Conclusões
Economia e infraestrutura de transportes
Matriz dos Modais
Custos Logísticos
Modais de transporte no Brasil
Rodoviário
Ferroviário
Aquaviário – Cabotagem e Hidroviário
Escoamento do granel agrícola pelo Arco Norte
Atrair novos investimentos
Garantir segurança jurídica e política
Assegurar a continuidade das políticas de Estado
Promover estabilidade e eficiência regulatória
Estabelecer PPPs relevantes e atrativas
COMO CONSEGUIR R$ 1 TRILHÃO?
“NÃO HÁ PAÍS DESENVOLVIDO
SEM UMA INFRAESTRUTURA
DE TRANSPORTES EFETIVA”Tarcísio Gomes de Freitas
Programa de Concessões
Alinhamento estratégico Órgãos participantes Setoriais