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Transmissão da TPRF de Julho de 2017 1. Apresentação: Michel Klamph e Ron Greenspan Ron: Olá a todos. É com todo o prazer que vos oferecemos a Transmissão de julho de 2017 da Fundação Prem Rawat. Chamo-me Ron Greenspan, sou voluntário como Diretor dos serviços online da TPRF, sediado em Virginia Beach, nos EUA e comigo está a Michel Klamph das Comunicações do PEP, sediada em Toronto, no Canadá, que tem produzido as conferências mensais do PEP durante os últimos cinco anos. Michel: Este mês vão reparar em algumas mudanças, A conferência telefónica da TPRF e a transmissão mensal do PEP foram reunidas numa única transmissão que vos é oferecida com tradução e transcrição. O propósito desta transmissão é realçar o trabalho internacional da Fundação Prem Rawat, as nossas diversas iniciativas a favor da paz, os nossos dedicados voluntários e generosos doadores. Ron: Vamos começar com uma atualização de notícias sobre a nossa campanha global de angariação de fundos. O nosso agradecimento aos doadores e voluntários por ajudarem a tornar o Apelo à Fome de Paz num enorme sucesso! O total gerado foi de 162.824,00 USD, bem acima do objetivo de 150.000,00 USD. Um agradecimento especial aos cinco doadores que contribuíram com um total de 52.000,00 USD a igualar donativos. Os fundos angariados serão usados em todos os programas da TPRF, onde quer que haja maior necessidade. 2. Novos voluntários e oportunidades de voluntariado: Ron Greenspan Gostávamos de dar as boas-vindas à TPRF e à Equipa de Apoio do PEP aos seguintes voluntários: Na área de serviço ao cliente do PEP temos A Luísa Borges para os países de língua Portuguesa, sediada em Loures, Portugal O Timo Valke para os países nórdicos, sediado em Espoo, na Finlândia

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Transmissão da TPRF de Julho de 2017 1. Apresentação: Michel Klamph e Ron Greenspan

Ron: Olá a todos. É com todo o prazer que vos oferecemos a Transmissão de julho de 2017 da Fundação Prem Rawat. Chamo-me Ron Greenspan, sou voluntário como Diretor dos serviços online da TPRF, sediado em Virginia Beach, nos EUA e comigo está a Michel Klamph das Comunicações do PEP, sediada em Toronto, no Canadá, que tem produzido as conferências mensais do PEP durante os últimos cinco anos. Michel: Este mês vão reparar em algumas mudanças, A conferência telefónica da TPRF e a transmissão mensal do PEP foram reunidas numa única transmissão que vos é oferecida com tradução e transcrição. O propósito desta transmissão é realçar o trabalho internacional da Fundação Prem Rawat, as nossas diversas iniciativas a favor da paz, os nossos dedicados voluntários e generosos doadores. Ron: Vamos começar com uma atualização de notícias sobre a nossa campanha global de angariação de fundos. O nosso agradecimento aos doadores e voluntários por ajudarem a tornar o Apelo à Fome de Paz num enorme sucesso! O total gerado foi de 162.824,00 USD, bem acima do objetivo de 150.000,00 USD. Um agradecimento especial aos cinco doadores que contribuíram com um total de 52.000,00 USD a igualar donativos. Os fundos angariados serão usados em todos os programas da TPRF, onde quer que haja maior necessidade. 2. Novos voluntários e oportunidades de voluntariado: Ron Greenspan

Gostávamos de dar as boas-vindas à TPRF e à Equipa de Apoio do PEP aos seguintes voluntários: Na área de serviço ao cliente do PEP temos

• A Luísa Borges para os países de língua Portuguesa, sediada em

Loures, Portugal

• O Timo Valke para os países nórdicos, sediado em Espoo, na

Finlândia

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• A Paola Gomez, central de ajuda em Espanhol, sediada em Boca

Raton, na Flórida, nos EUA

• A Patsy Sanders, redatora de relatórios da Equipa de Apoio do PEP

Também temos revisores novos para as equipas de tradução da TPRF, como se segue:

• A Dolores Posadas, para Espanhol, sediada em Madrid, Espanha

• A Rebecca Ramasawmy para Francês, sediada em Port Louis, nas

Maurícias

• A Catherine Secher, para Francês, sediada em Lannion, em França

• O Yves Feller, para Francês, sediado em Toulouse, em França

Embora estas sejam algumas funções específicas para as quais estas pessoas avançaram para colaborar, a realidade é que temos muitos mais voluntários a ajudar, do que poderíamos até mesmo anunciar nesta transmissão, e queremos dizer-vos que os vossos esforços são conhecidos e muito apreciados, mesmo que não tenhamos mencionado o vosso nome. Para ficarem a saber sobre oportunidades em aberto nas quais poderiam gostar de participar, visitem por favor tprf.org e cliquem em “volunteer” no cimo – existem atualmente seis oportunidades publicadas ali.

Para o nosso primeiro segmento, vamos visitar Asheville, nos EUA, Carolina do Norte, onde o Ron e a Rachel Clearfield recentemente organizaram a sua 10ª Festa anual do Jardim Dourado, como um evento independente de angariação de fundos, especificamente para angariar dinheiro para apoiar o programa da TPRF Food for People (Comida para Todos), que fornece diariamente refeições nutritivas a crianças desfavorecidas no Ghana, na India e no Nepal. Ao longo dos anos e através dos seus esforços criativos com este evento, o Ron e a Rachel ajudaram a angariar dezenas de milhares de dólares para este programa, bem como para ajudar as organizações locais a lidar com assistência urgente em caso de catástrofe, como no rescaldo dos terramotos do Nepal. O editor-chefe da TPRF, Jake Frankel, passa-nos a informação do local em Asheville, na Carolina do Norte, onde também entrevistou o Ron e a Rachel.

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3. A Festa do Jardim Dourado (Golden Garden Party) : Ron e Rachel

Clearfield com Jake Frankel

Jake: Isso foi apenas uma pequena amostra da atmosfera de celebração da décima Festa do Jardim Dourado anual, uma angariação de fundos, independente, perto de Asheville, na Carolina do Norte, que angariou USD 9.100 dólares para o programa “Comida para Todos”. O Ron e a Rachel Clearfield organizaram o evento público, em casa deles, no dia 4 de Junho. Antes disso, eu entrevistei-os no Slumber Party, um talk-show que apresento na FM de Asheville, uma estação de rádio que transmite para toda a região. Têm de seguida um excerto da nossa conversa: Jake: Há já 10 anos que vocês organizam esta angariação de fundos e angariaram mais de USD 50.000 dólares durante esses últimos dez anos, o dinheiro vai diretamente para ajudar a alimentar crianças que realmente vivem com necessidades, em algumas partes rurais da Índia, do Nepal e do Gana. Gostava muito de saber, em primeiro lugar, como é que tiveram a ideia de lançarem esta angariação de fundos. O que é que vos inspira a fazê-lo? Ron: Bem, creio que o principal é que vivemos num mundo que é muito complicado, e que aparentemente se está a tornar cada vez mais complicado, e parece que se tem de tentar fazer algo de bom para ir equilibrando as coisas. E depois de termos comprado esta terra, há alguns anos comprámos cinco acres (= 2,02 hectares, ou 20.234m2) em Sandy Marsh, uma zona maravilhosa, e de termos construído uma casa principal e depois mais tarde uma casa pequena para convidados; e depois percebemos, caramba, isto aqui é tão bonito! E a Rachel, que é uma jardineira incansável, consegue fazer jardins incríveis. Dissemos, devíamos partilhar isto com outros, e devíamos de algum modo usar a terra e todo este ambiente aqui à volta, e as belas montanhas, para angariar dinheiro. E neste caso, com esta maravilhosa Fundação, a Fundação Prem Rawat, e especificamente o seu programa “Comida para Todos” (Food for People) simplesmente senti que era o caminho a seguir. Portanto tem sido uma viagem maravilhosa. Jake: Que tipo de reações tem ouvido por parte das pessoas que vêm a este tipo de angariação? Ron: Há dois oncologistas nepaleses no Centro de Cancro dos Hospitais Mission (Mission Cancer Center) que são do Nepal, e que escreveram uma

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carta muito linda no ano passado, agradecendo os esforços que nós, como americanos, estamos a fazer através desta maravilhosa Fundação para ajudar as pessoas. E penso que uma das histórias de maior sucesso aconteceu logo depois do tremor de terra ter acontecido há dois anos, na cidade de Katmandu e à sua volta, onde tudo estava muito mal. Estavam a tentar recuperar de um enorme e devastador desastre, e as pessoas estavam a viver nas ruas, as suas casas estavam destruídas. E nesse verão conseguimos angariar USD 10.000 dólares. E ao aproximar-se a data do evento de caridade, não tínhamos a certeza para que causa iria o dinheiro. Mas depois, mesmo antes do evento em meados de Junho de 2016, aconteceu aquele terrível terramoto, e nesse momento percebemos que iríamos doar todo o dinheiro para a ajuda a Katmandu. E com todas aquelas pessoas a viver nas ruas, de repente chegam as monções, que é chuva sólida. Comprámos, com esses USD 10.000 dólares, cerca de 300 telhados galvanizados que se erguem sobre cascalho e vigas para criar abrigos secos e seguros para que essas pessoas incríveis pudessem viver as suas vidas em dignidade, ao abrigo da chuva, e poderem cozinhar e dormir numa área protegida. Jake: Realmente fez toda a diferença do mundo. Como é que se sentem, por terem o tipo de apoio que têm, da comunidade, para essas festas? Rachel: É essencial. Temos uma grande equipa de pessoas que vêm ajudar, e não conseguiríamos fazê-lo sem elas. É incrível. Há pessoas que servem e vão buscar comida, há pessoas que constroem o palco, depois ajudam com as vendas, e a recolher o dinheiro à entrada. Há muitos aspetos diferentes das dificuldades de organizar isto tudo. Felizmente temos ajuda com isso. Jake: Espero que não tenham tanto trabalho que um dia destes deixem de o fazer. Ron: Isto tem de continuar. Quando se atinge um determinado ímpeto, uma determinada velocidade, como com qualquer outra coisa, quer seja uma estação de rádio ou uma orquestra, quando se atinge essa dinâmica, e se obtém o apoio dos doadores, e as pessoas gostam da “Whole Foods” que fornece sobremesas e bebidas não alcoólicas. Toda a comunidade, uma enorme quantidade de pessoas maravilhosas, está a dar o seu apoio. Quando se atinge essa dinâmica, não se quer parar. É muita coisa. Ambos começámos a planear em Janeiro. Levou esse tempo todo. Porque até para ter donativos de uma organização como a Whole Foods, devem-se gastar

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uns quatro ou cinco meses para se poder obter apoio. E portanto, não se pode parar. Rachel: E o jardim é um esforço que dura o ano inteiro, porque um jardim não pode ser feito assim de repente, como qualquer jardineiro sabe, especialmente aqui. Jake: Eu sei que é uma artista, e sinto que a sua arte se reflete não só nos seus belos quadros mas em toda a sua propriedade, na maneira como prepara a terra e tudo o mais. É sempre uma alegria ir até lá e experimentar isso. Rachel, há alguma coisa que queira realçar que se tenha destacado ao longo dos anos que e tenha sido particularmente divertida para si? Rachel: A melhor coisa é saber que estamos a alimentar aquelas crianças. Esse é e será sempre o destaque, é uma coisa permanente. Penso que o ponto baixo é depois ficarmos cansados. Mas é um cansaço satisfatório porque sabemos que estamos a alimentar todas aquelas pessoas. Jake: A vossa experiência com os vossos próprios filhos ajuda a motivar-vos para ajudarem outros. Talvez possam partilhar algo acerca disso. Rachel: O meu amor pelas crianças multiplicou-se de facto, desde que tive netos. Penso que é uma coisa natural que acontece às avós e aos avôs. Uma pessoa simplesmente apaixona-se sempre que vê uma criança pequenina. Não conseguiria suportar a ideia de os meus netos terem fome, e não só terem fome mas estarem subnutridos ou famintos, e não conseguirem estar felizes ou ir para a escola por estarem com tanta fome. Os meus netos são muito privilegiados. Têm muito que comer, e têm uma boa educação e uma família que realmente os ama. Eles têm tudo. E eu só quero que as outras crianças sejam no mínimo felizes, bem alimentadas e sejam bem instruídas. Jake: Graças aos vossos esforços e aos esforços de tantos voluntários e organizações parceiras, e de tantas pessoas que participam na vossa iniciativa, existirão menos crianças com necessidades de uma forma muito prática. Ron: Obrigado Jake, Ron e Rachel. A TPRF anunciou recentemente uma expansão do programa Comida para Todos no Nepal, do qual resultará que aproximadamente mais 750 crianças por dia vão receber refeições

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nutritivas. Mais informação e atualizações sobre “Comida para Todos” podem ser encontradas em tprf.org e em próximos boletins informativos e transmissões. Michel: Agora vamos até à Colômbia, na América do Sul, para uma entrevista conduzida pelo Jake Frankel a respeito do “Efeito do PEP” num país que emerge de décadas de conflitos civis. 4. O Efeito do PEP, Colômbia: Marian Masoliver e Simon Edwards Jake: Os cineastas Simon Edwards e Marian Masoliver, viajaram recentemente da casa deles em Espanha para o país sul-americano da Colômbia para documentarem o efeito que o Programa de Educação para a Paz está a ter sobre ex-combatentes, vítimas e outros grupos impactados pela guerra civil de cinco décadas que está a terminar lá. Muito obrigada, Simon e Maria por arranjarem algum tempo para nos falar do projeto. -Com tantos conflitos a acontecer em todo o mundo, porque é que se sentiram motivados a capturar esta história na Colômbia? Simon: Ok, bem, a génese do documentário para mim começou quando ouvi Prem Rawat deliciar-se com o fato de que os ex-combatentes estavam a fazer o Programa de Educação para a Paz para que pudessem ser reinseridos novamente na sociedade. Isso foi essencialmente para mim, o que me levou a investigar mais sobre a situação na Colômbia. O Programa de Educação para a Paz aparentemente teve muito sucesso, e quisemos descobrir por nós próprios o que é que realmente estava a acontecer por lá e como isso se relacionava com o processo geral de paz que estava acontecer entre as partes beligerantes. Então, sentimos que esta era uma história muito apropriada para partilhar com as pessoas de todo o mundo. Marian: Então, é como uma história paralela. É um processo de paz exterior dos acontecimentos do que está acontecer com a guerra que termina, e o processo interno de paz das pessoas, das pessoas que sofreram esta guerra, como é que elas estão agora, como estão a refazer as suas vidas, e como estão a encontrar os seus próprios recursos interiores através do Programa de Educação para a Paz.

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Jake: Como é que encontraram as pessoas que planeavam apresentar no documentário? Simon: Ao participar nos Programas de Educação para a Paz que estão a decorrer lá, realmente começámos a ouvir as expressões e as reflexões que os participantes partilhavam com o grupo, e isto levou-nos então a abordar as diferentes pessoas que faziam essas expressões onde podíamos claramente ver que as pessoas estavam a ser ajudadas pelo Programa, e a resposta de todos, todos de quem nos aproximámos, foi muito, muito positiva, muito, muito aberta, muito, muito interessados em partilhar mais, e eles esperavam e desejavam que suas histórias pudessem ajudar outras pessoas. Então, encontrámos uma enorme disposição por parte dos indivíduos com quem falámos, para partilharem as suas histórias com outras pessoas, para além do grupo e, talvez, para quem quer que fosse assistir ao filme. Marian: E é verdade que aqueles que queriam falar, eram muito abertos e queriam contar as suas histórias. Mas também é verdade que muitos, por medo, porque a guerra ainda existe ali e todos pertenciam a grupos armados, não queriam falar, não queriam aparecer em frente à câmara. Por isso, foi um grande desafio encontrar participantes, porque tem de se dar o passo com muito, muito cuidado, porque estamos a falar de uma guerra a terminar e, obviamente, sabemos que eles não querem colocar as suas vidas em perigo, porque quando se deixa um grupo, uma pessoa escapou. Não é como se eles te tivessem deixado ir embora. Foi a própria pessoa que escapou desse grupo armado, que está fora da lei. Então eles podem realmente seguir-te e, a pessoa sabe, há muitas ameaças e muito medo. Então, descobrimos isso, e na verdade havia cerca de cinco ou seis pessoas a quem perguntámos se queriam colaborar, e que disseram que não. Não, porque não quisessem, mas por causa do medo. Jake: Com as pessoas que se abriram convosco e que partilharam as suas perspetivas, quais são os desafios e obstáculos que afirmaram ter, quando tentam seguir em frente depois de cinco décadas de guerra civil, e tentam a reconciliação? Marian: Sim. Eu diria que o principal problema que enfrentam é a pobreza. Eles têm dificuldades. Eles esforçam-se para ganhar a vida. Tal como havia um personagem no filme que, enquanto estava a fazer o Programa de Educação para a Paz, disse-nos: "Eu tenho que sair e alistar-me no exército porque não consigo sustentar-me".

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Simon: Sim, a pobreza e a desigualdade são o principal obstáculo ou obstáculos que enfrentam. Quero dizer, nas áreas onde as pessoas que entrevistámos, onde estão a viver, há também outros obstáculos que são chamados, fronteiras invisíveis, e é porque cada área é controlada por um membro do gangue ou por um membro ex-paramilitar, ou um ex-membro das FARC, e assim as suas vidas ainda estão emaranhadas, até certo ponto, em antigas linhas entre os inimigos. E o que é incrível é que estas pessoas estão a afastar-se disso. Eles estavam a verem-se uns aos outros como seres humanos, e não como o inimigo. Tudo o que encontrámos foram pessoas incríveis, a viver com muita coragem, a tentar preencher as suas vidas, e a fazerem-no da melhor maneira que podem, e o PEP está a dar às pessoas uma maneira de terem acesso aos seus recursos interiores de modo a que possam florescer, florescer como indivíduos. E ouvimos isso muitas vezes também, florescer nas suas capacidades de socializar, florescer nas suas comunidades. E elas estavam nesses grupos onde o PEP estava a acontecer, estavam-se a manifestar entre si, o grupo, um grande espírito de comunidade. E depois, nesse espírito de paz, a reconciliação acontece assim. Acontece no grupo, naquele momento. Não é um grande abraço e todos estão felizes e a dançar, é apenas, o perdão a acontecer e as pessoas estão a avançar e a seguir em frente e não a ficarem presas nessas antigas linhas divisórias e nos velhos preconceitos sobre essas outras pessoas dali, que são o inimigo. E foi incrível ver isso, ver como o Programa de Educação para a Paz, quando alguém está a sentir, a sua própria paz pessoal dentro de si, como a reconciliação acontece.

Jake: Há mais alguma coisa que possam partilhar connosco sobre como o Programa de Educação para a Paz está a ter um impacto nas pessoas que conheceram e com quem falaram? Marian: Foi muito bonito ver a alegria e a esperança. Quero dizer, por exemplo, um dos homens que partilhou que tinha tido problemas com drogas, e na última entrevista estava muito mais claro, porque quando ele falou nas primeiras entrevistas ele estava confuso e pouco claro, e na última entrevista, ele fluía a falar e a apreciar, e disse que tinha parado de tomar drogas, e que isso realmente o ajudava a pensar, e que ele pensa e reflete e não age apenas. Quer dizer, houve várias expressões de pessoas diferentes sobre como isto os ajudou.

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Uma das coisas que todos partilharam na última entrevista foi como o PEP os ajudou a respeitarem-se uns aos outros, a não lutarem, por simplesmente não estarem de acordo, não entrarem numa briga, mas a respeitarem as opiniões de todos. É interessante. Isso é algo que percebemos: neste setor da sociedade onde há muita pobreza, há muita luta. Há muitos conflitos na sociedade, muitos, muitos conflitos. E eles disseram que o PEP os ajudou a respeitar e a não lutar. Na verdade, muitos deles disseram: "Eu antes lutava; estava sempre à procura de uma luta. Agora eu converso com as pessoas, oiço-as, em casa, e na própria família ". Jake: Como é que foi para vocês, pessoalmente, esta experiência de viajar para esse país e ouvir das pessoas histórias tão íntimas e tentar documentá-las? Simon: Ok, bom, acabei por ter uma grande admiração por causa das suas forças interiores. Marian: Sim. Simon: Por causa daquilo por que passaram e de como o ultrapassaram. Muitas vezes penso na minha vida, bem, tenho este problema, tenho aquele problema. Não tenho problemas do género de ser sequestrado pelas FARC, do tipo ficar preso na selva com pesos que são demasiado pesados para eu carregar, até ao ponto em que, durante três dias não comi e me envolvi num combate. Tenho tanta sorte. Sou tão afortunado, e estou realmente tão feliz por me envolver, por poder fazer alguma coisa na minha vida para apoiar as pessoas e apoiar o Programa de Educação para a Paz, e para apoiar a mensagem tão bonita e poderosa do Prem, que está a mudar vidas. E isso para mim seria a questão principal, eu suponho, que me aconteceu, de realmente ver com olhos frescos, o tão conhecido conflito que se está a passar na Colômbia, porque nós temos a ideia da situação, e depois existe a realidade da situação, e a realidade acaba sempre por passar pelos seres humanos e seres humanos a sobreviverem em, circunstâncias realmente difíceis, e isso simplesmente aprofundou a minha apreciação pela vida e pela mensagem que Prem está a partilhar. Marian: Eu concordo totalmente com o que o Simon está a dizer, é que uma pessoa volta para casa e vê as coisas de maneira diferente. Aquilo que antes era um problema, agora já não é um problema. Ainda tem problemas reais, você também os viu. . É como, uau, de que é que eu me posso queixar? E ainda assim, existe neles tanta alegria, tanta felicidade e bondade e prazer. Por isso, foi uma experiência bonita, muito difícil também,

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mas muito gratificante, incrivelmente gratificante de um modo pessoal para o Simon e para mim, creio. Simon: Sim. Jake: Bem, muito obrigado por o terem feito. Muito obrigado por trabalharem neste projeto e por partilharem os vossos comentários connosco. Simon: Obrigado Jake, aprecio muito. Marian: Foi um prazer. Muito obrigado por todo o seu apoio. 5. Informações do PEP: Cathy Addessi, Equipa de Apoio do PEP

Michel: O Programa de Educação para a Paz é facilitado numa multiplicidade de cenários. A Cathy Addessi vai falar sobre o seu papel como voluntária da TPRF e dar-nos uma imagem estatística das atividades do PEP em todo o mundo. Cathy: Olá, Bom, em primeiro lugar, estou tão feliz por fazer parte da Equipa de Apoio da Educação para a Paz. Sou a administradora da base de dados e também trabalho com os relatórios de Presenças do PEP que todas as pessoas em todo o mundo que têm programas ativos enviam, e queria apenas agradecer muito a todos, por disponibilizarem todos os meses, algum do vosso tempo, para nos darem a conhecer o que se está a passar nas vossas comunidades locais. Na realidade, isso dá-nos uma imagem do que está a acontecer, não apenas nas nossas comunidades ao redor do mundo, mas também como é que as pessoas estão a receber esta informação e esperamos, a disfrutar dela. Eu queria mencionar isso porque de facto a base de dados cresceu imenso no que diz respeito a todos os programas ativos e podemos assim obter imensa informação fantástica. E uma das coisas que foi muito fixe ver foi termos quase 2.000 Programas de Educação para a Paz que entraram na nossa base de dados desde 2012. Eu só comecei aqui há um ano e meio, Mas ter toda essa informação num único local e poder ver o que está a acontecer tem sido tão incrível. Só este ano, até agora, e apenas para vos dar um exemplo, houve 5.000 pessoas que participaram no programa de educação para a paz e isso em 74 países. Este ano acolhemos a Jamaica e Cuba como os nossos programas disponibilizados mais recentemente. O Programa de Educação para a Paz está agora disponível em 35 línguas diferentes, e podem ver a

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lista completa de línguas no website da tprf.org e estamos sempre a trabalhar em mais. Por isso, espero que possam voltar uma e outra vez à página e que descubram cada vez mais e mais informação detalhada. Também queria mencionar uma coisa nova no website da tprf.org. Na página do Programa de Educação para a Paz do lado direito, há links agora para todos os diferentes géneros de estabelecimentos. E quando clicam nesses links veem todos os programas que estão a ser oferecidos em todo o mundo por tipo de estabelecimento. E quando estão nesse programa podem também procurar por continente, país e até cidade. Apenas para vos dar uma ideia sobre a importância dos relatórios de presenças – este mês, e estes são os dados de maio, há 365 cursos ativos que começaram entre 01 de janeiro e 31 de maio, e há 84 Programas de Educação para a Paz que começaram no mês de maio. Estamos agora também a tentar manter registos dos programas de repetição, por isso não se esqueçam de também nos enviarem essa informação. Em 2017 também houve 44 programas que foram disponibilizados para jovens. Portanto, esta informação é das mais recentes a dar. Lembrem-se por favor que isto é baseado apenas naquilo que pessoas suficientemente gentis têm enviado nos seus relatórios de presenças. Gostava de mencionar que o link para o relatório de presenças é: https://tprf.formstack.com/forms/pep_attendance_report. Por isso e por favor, se tiverem um programa ativo e sobre o qual não nos têm enviado essa informação, está na altura de começarem a fazê-lo, por favor. Nós ficamos extremamente agradecidos por termos essa informação, porque pensamos que ainda há mais pessoas a assistirem, mas isto é o que tem sido reportado. Michel: Obrigada Cathy, e há mais alguma coisa que queiras dizer? Cathy: Bem só queria dizer obrigada. Eu adoro poder ajudar desta forma e estou a gostar imenso, e por favor, se alguém tiver quaisquer perguntas sobre os relatórios de presenças, como é óbvio podem contactar-nos sempre, e o link é este: [email protected]. E nós garantimos que qualquer pergunta ou questão que tenham, será respondida tão rápido quanto possível. Obrigada.

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6. O PEP em Albergues para os sem-abrigo nos EUA: Susan Ramsey

e Steve Booth

Michel: Os voluntários Susan Ramsey de Denver e Steve Booth de San Diego, falam sobre as suas experiências de oferecerem o Programa de Educação para a Paz em albergues para pessoas que estão sem abrigo. Susan: Sou a Susan, e faço voluntariado num albergue para mulheres em Denver, há já alguns anos, com a minha filha. Fui ao site deles e vi que tinham um programa chamado “Life Skills Program” (Programa de

Competências para a Vida), tinham uma lista de alguns assuntos que apresentavam nas aulas de competências para a vida, tais como saúde e bem-estar geral. Fiz todos os meus contatos iniciais com eles através de email e através do site. Disse-lhes que gostava de mostrar ao coordenador de voluntários uma breve apresentação do Programa de Educação para a Paz, um vídeo e alguns materiais do curso. Eles concordaram com essa reunião. Encontrei-me com o coordenador dos voluntários e com a assistente social do albergue. O albergue é daqueles em que as mulheres têm de estar fora do abrigo entre as 8h da manhã e as 5h da tarde. Decidimos fazer as aulas às 3h 30 e as pessoas que fossem assistir, podiam entrar no abrigo a essa hora. É tudo muito sossegado quando estou lá nas aulas. Juntamo-nos numa sala de jantar comum, que fica ao lado da cozinha. Preciso de ser muito flexível, uma vez que também estou envolvida com um PEP num estabelecimento prisional local há cerca de quatro anos. Isto é diferente, porque as pessoas num Albergue não têm situações de vida muito estáveis, e por vezes chegam tarde, ou não aparecem. Não existem presenças regulares, mas ao longo do tempo, descobri que as que estão realmente interessadas estão lá todas as semanas. Ultimamente, as pessoas que me têm acompanhado são aquelas que desde que o filme “Escolher a Paz” (Inside Peace) apareceu em Denver, ficaram interessadas em participar no PEP. Esta é uma boa oportunidade para elas presenciarem uma aula ao vivo, e depois também obtenho a ajuda delas. E a aula cresceu muito apenas por passarem a palavra. Chegou a ter cerca de 16 pessoas no seu auge. Elas vêm assistir à aula depois de andarem por toda a cidade, em transportes públicos, e todas têm aqueles sacos delas,

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mas ficam muito concentradas, muito focadas. Eu sinto que está tudo bem. Só quero que elas se sintam confortáveis, seguras, protegidas e que sejam capazes de estar num ambiente calmo. Gostava de dizer que, para mim, trabalhar com esta população realmente requer muita sensibilidade. Embora não falemos muito sobre a situação delas, termos apenas a consciência de quão difíceis são as suas vidas, elas têm tanta apreciação pelas aulas. Sentem que é um sopro de ar fresco na semana delas. Este programa tem sido, de acordo com a assistente social, o programa oferecido pelo abrigo mais frequentado. Ela disse: "Eu ouço as melhores coisas acerca do curso". Isso é ótimo saber, porque durante o tempo de reflexão, elas ficam muito mais caladas lá, do que quando vou à prisão. Algumas nem sequer assinam o seu nome na folha de presenças. Existem problemas de saúde mental, problemas de segurança, provavelmente passaram por muitos abusos domésticos, então às vezes apenas escrevem um X em vez do nome, e eu apenas as mantenho nos meus registos, à parte. Tenho uma convidada que é muito consistente, e ela fala quase sempre durante as reflexões. Muitas vezes diz: "Uau, precisamos deste programa nas escolas. Uau, precisamos disto em todas as corporações. Precisamos disto em toda parte". Outra coisa é que algumas nunca dizem nada, tal como uma rapariga que foi a mais consistente, quando lhe entreguei o certificado de participação, a participação é voluntária portanto ela vinha porque queria; perguntei-lhe: "Então está a gostar das aulas?" Ela disse: "Ah, sim, Muito”. E foi só isso que disse. Steve: Falando de casas de transição, eu tenho trabalhado com a “Si Se Puede” (Sim, é Possível), que é uma casa de recuperação para membros de gangues que são enviados pelo tribunal ou pelos agentes de liberdade condicional, quando são libertados. Estou lá há mais de quatro anos. Tem muito êxito e requer muita paciência. Havia um senhor que era líder de um gangue, e tinha um lugar na sala. Quando ele entrava na sala e se alguém estivesse sentado no lugar dele, essa pessoa mexia-se e mudava de lugar automaticamente. Ele esteva lá seis meses. Durante os três primeiros meses, ele usava sempre um capuz sobre os olhos e cruzava os braços, que eu tivesse visto, ele nunca olhava

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para a tela e de maneira alguma participava nas reflexões. Depois de três meses, entrou na sala sem o capuz. Estava todo brilhante e luminoso, estava um jovem sentado na cadeira dele que começou a mexer-se para sair, e ele disse-lhe: "Está tudo bem, podes ficar aí." Aproximou-se e colocou o braço por cima de mim e disse: "Eu vou sentar-me aqui com o meu amigo Steve e vamos ouvir Prem a ensinar-nos coisas sobre a paz." Em três meses. Nós não sabemos o que se passa com estas pessoas. Não há necessidade de as julgar. Um dos jovens que estava sempre muito calado, nunca realmente participou, fiquei surpreendido ao ler o formulário final com os comentários dele: "Quando eu vim para cá, não tinha razão para viver. Não havia esperança na minha vida. Só tinha raiva. E depois de ouvir o Prem, tenho esperança e tenho paz na minha vida." 7. Expressões de Trinidad: Yvonne Carrington, Facilitadora do

Programa de Educação para a Paz

Michel: E agora para a nação insular Caribenha, de Trinidad e Tobago, onde o PEP é oferecido em quatro prisões. A Yvonne Carrington vai partilhar alguns comentários dos participantes desses PEPs. Yvonne: Estávamos a planear uma reunião de equipa. Anteriormente, éramos menos porque estávamos apenas em dois sítios. Agora, mais dois tinham sido adicionados. Estávamos a planear uma reunião, num pequeno café, o nosso Starbucks local. E aproximou-se de nós um jovem que estava com a sua namorada e um filho pequeno, sorrindo. E, pelos vistos, tinha passado pelo programa na prisão e agora estava sob fiança. Chegou-se a nós, e foi tão emocionante ouvir expressar a sua gratidão. Ele disse: "Na minha pior hora, vocês estiveram lá para mim." Alguns podem não ser muito eloquentes, alguns podem não querer falar na frente dos outros, mas foi-lhes colocada a seguinte pergunta: "Por que é que você decidiu participar no workshop e o que retirou dele?" As respostas: "Para tentar encontrar a paz". "Para obter paz na minha vida". " Deu-me uma perfeita compreensão da paz".

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Um diz: "O Sr. Prem Rawat pode por favor vir visitar-nos na prisão de Port of Spain?" Este país é muito multirreligioso, multicultural, uma sociedade com muitas misturas. Na prisão, são aceites 13 comunidades religiosas diferentes. Há muitos programas religiosos. É maravilhoso ver como todos eles participam nas aulas do PEP e todos se relacionam. Há um que diz: "É a segunda vez que assisto a este programa. O que me fez participar neste programa é que sou muçulmano, e o Islão significa paz. Este programa realmente ajudou-me a perceber o que é realmente a paz, e como a paz nos pode ajudar na nossa vida diária. Assim como o corpo humano precisa de comida, o corpo humano precisa de paz. A paz reside no coração. Sem paz, ficamos perdidos, sem esperança e miseráveis. Este programa realmente ajudou-me fisicamente e espiritualmente. Gostaria de agradecer a todos os coordenadores e a todas as pessoas que usaram o seu precioso tempo para nos virem ajudar a aprender algo a ser aplicado nas nossas vidas ". 8. Conclusão: Michel Klamph e Ron Greenspan

Obrigada a todos que contribuíram para esta transmissão, incluindo a Terry-

Anna Elliott, o Jean DePasquale, a Carol Ryan, a Roseanne Friedlander, a

Agnes Levitte, a Isabel Velez e a equipa de tradução de Português, o Miguel

Quino, a Ute Roper, a equipa de tradução de Francês, e ao Fadi Hatoum, o

nosso editor de som. A música de transição foi composta, tocada e

providenciada pelo Ron Clearfield. Visite o website dele para ouvir mais, em

ronclearfield.com

E um agradecimento a todos que estão a ouvir e que participam no trabalho da TPRF. Esperamos que tenham gostado do nosso novo formato. Os vossos comentários são importantes no desenvolvimento destas transmissões. Por favor, respondam ao email em que receberam o aviso desta transmissão, com os vossos comentários e ideias para apresentações futuras. Continuamos a crescer e a melhorar devido à contribuição do nosso público. A próxima transmissão será emitida dia 02 de setembro, no primeiro sábado do mês, e estará disponível em tprf.org/broadcast e através de link para todos na nossa lista de distribuição.

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Até à próxima, onde quer que estejam na terra, desejamos-vos dignidade, paz e prosperidade.