Transição epidemiológica -...
Transcript of Transição epidemiológica -...
Transição epidemiológicaFaixa etária (anos)
<1 1-4 5-9 10-14 15-19 20-29 30-39 40-49 50-59 60+ Total*
1ª
Afecções
Perinatai
s
23.664
Causas
Externas
1.493
Causas
Externas
1.358
Causas
Externas
2.458
Causas
Externas
13.774
Causas
Externas
38.890
Causas
Externas
26.498
DAC
20.185
DAC
41.024
DAC
253.444
DAC
326.371
2ª
Anomalia
Congênit
a
7.709
DAR
1.108
Neoplasi
a
603
Neoplasi
a
705
Neoplasia
910
Neoplasi
a
2.727
DAC
7.008
Causas
Externas
19.002
Neoplasi
a
33.155
Neoplasi
a
118.060
Neoplasia
178.990
3ª DIP
1.950
DIP
904
Sistema
Nervoso
457
Sistema
Nervoso
529
DAC
613
DIP
2.682
Neoplasi
a
5.968
Neoplasi
a
16.107
Causas
Externas
13.068
DAR
95.179
Causas
Externas
143.256
4ª DAR
1.936
Anomalia
Congênit
a
703
DIP
359
DIP
350
Sistema
Nervoso
594
DAC
2.604
DIP
5.824
Aparelho
Digestiv
o
8.273
Aparelho
Digestiv
o
11.045
Endócrin
a
54.869
DAR
119.114
5ª Causas
Externas
965
Sistema
Nervoso
648
DAR
348
DAR
348
DAR
550
DAR
1.711
Aparelho
Digestiv
o
3.738
DIP
7.212
DAR
9.793
Aparelho
Digestiv
o
32.730
Endócrina
70.276
6ª Sistema
Nervoso
534
Neoplasi
a
575
Anomalia
Congênit
a
224
DAC
278
DIP
440
Aparelho
Digestiv
o
1.192
DAR
2.704
DAR
5.193
Endócrin
a
8.478
Causas
Externas
23.618
Aparelho
Digestivo
58.061
• Cardiopatias Congênitas (8:1000 nascidos vivos + primeira causa de mortalidade infantil?);
• Valvulopatias;
• Coronariopatias;
• Miocardiopatias (primárias e secundárias);
• Síndromes:
• _ Arritmias (bradi e taqui)
• _ Insuficiência Cardíaca
Doenças cardiovasculares
Insuficiência cardíacao Via comum de grande parte das cardiopatias;
o 10% da população pode apresentar uma disfunção diastólica moderada a
grave isolada.
o Doença arterial coronariana (DAC) e a Diabetes Mellitus (DM) são as
principais causas da IC .¹
o Uma das 3 causas mais frequentes de internação hospitalar (excetuando
as causas perinatais):
o Representam 2,6 % das internações e 2,3% dos gastos e 6% ;
o Provoca uma sensível perda da qualidade de vida, resultando, muitas
vezes, em aposentadorias precoces e em altos custos socioeconômicos
para o país.
Cardiologia (exames complemetares)
• Exame clínico;• Exames laboratoriais (glc, col T, trg, HDL e LDL)• Métodos gráficos (ECG, teste de esforço e Holter)• M.A.P.A.• Métodos de imagem não invasivos (Rx de torax,
ecocardiograma com Doppler colorido, duplexscan de carótidas, angio TC, cintilografiamiocárdica e RNM)
• Métodos de imagem invasivos – CAT(cineangiocoronografia) e estudoseletofisiológicos
Cardiologia (exames complemetares)
• Hemodinâmica:• - implante de proteses, valvuloplastias,
angioplastias com stent• Cirurgia:• - implante de marca-passo• - plastias septais• - valvuloplastias• - implante de proteses• - revascularização do miocárdio
Cardiologia (terapia intervencionista)
Cardiopatias congênitasPrevenção – diagnóstico precoce
• Anamnese: – faixa etária (até 1 m, até 1 ano ou > 1ano)– desenvolvimento pondero-estatural– infecções respiratórias de repetição– dispneia– cianose
• Exame Físico:• Pulsos periféricos• Ausculta cardíaca: segunda bulha (hipo, hiper, única,
desdobramento)• Sopro cardíaco
Valvulopatias
• Anamnese:
• - Infecções de orofaringe -> Febre reumática
• - DST -> Sífilis
• Exame Fisico:
• - Pulsos periféricos
• - Ausculta cardíaca (sopros)
• História Clínica
• Exame Físico
• Eletrocardiograma
• _ Arritmias
• _ Insuficiência Cardíaca
Miocardiopatias
Não Modificáveis
• Idade
• Sexo
• Hereditariedade
Modificáveis
• Hipertensão Arterial
• Diabetes
• Dislipidemia
• Obesidade
• Fumo
• Stress
• Sedentarismo
CoronariopatiasFatores de risco
• Torna-se necessário a sistematização de um programa de prevenção que possa
diagnosticar precocemente, uniformizar condutas e acompanhar de forma objetiva o
risco cardíaco
Doença Arterial CoronáriaComo prevenir?
23 de julho de 2015.
specialidadesCardiologia
Mais EspecialidadesCardiologia
DAC
Fatores de risco de DAC (modificáveis)Hipertensão ArterialDiabetes MellitusDislipidemiaObesidade Causas não isquêmicas de ICC (mais comuns)Miocardiopatias ValvulopatiasCardiopatias Congênitas
As doenças cardiovasculares ocupam a primeira causa de óbito dos brasileiros acima de 40 anos, terceira causa de internações hospitalares e razão de elevados custos hospitalares.
A PREVENÇÃO É A SOLUÇÃO
Necessidades de Saúde
Problemas de Saúde
PREVALÊNCIAVariação do Acesso nos
Estados
DAC > 45 a 10,99%* 1,8 a 6,18 cardiologistas/
100 mil habs.***
HAS 22,7%** Média 3,15Mediana 2,99
DM 5,6%**
ICC > 55 a 2,46%*
ICC
*Fonte: Projeto Parâmetros/NESCOM/UFMG/2013 4(págs. 31 e 16)** VIGITEL (Brasil, 2011) 4(págs. 13 e 7)***estima-se 6,5 como ideal
Necessidade de Saúde
Módulo
Financiamento
Requisitos Gerais para Adesão
Modelagem
Avaliação / Monitoramento
Ofertas Federais de
Apoio
Contratualização
Fibrilação Atrial
Risco de AVEI em FA CHADS2
AVEI/AIT 2
Idade > 75 anos 1
HAS 1
DM 1
IC 1
Mais EspecialidadesCardiologia
Mais EspecialidadesCardiologia
Premissas do Modulo
• Foco na prevenção (primária e secundária) da DAC;
• Busca ativa da avaliação do risco cardíaco coronariano;
• Estímulo ao cidadão conhecer seu próprio risco;
• Identificação objetiva do risco cardíaco;
• Envolvimento de toda equipe de A.P. na estratégia;
• Tutoria de cardiologista à equipe saúde da família;
• Modelos fixo e itinerantes;
• Integralidade entre a A.P. Os diversos níveis da A.E.;
• Informatização através de dispositivos móveis;
• Educação continuada (clínica, ECG e eco/color doppler).
Mais EspecialidadesCardiologiaModelo de
Atenção
PRIMEIRO NÍVEL – Atenção Básica de Saúde
Equipe de Atenção Básica
Avaliação do Risco Cardíaco
Eletrocardiograma
Tutoria do Cardiologista
ATENÇÃO ESPECIALIZADA – Primeiro Nível
Cardiologista
Eletrocardiograma
Ecocardiograma transtorácico com Doppler colorido
Holter
MAPA
ATENÇÃO ESPECIALIZADA – Segundo Nível
Serviço de Urgência CardiológicaEletrocardiograma Ecocardiograma transtorácicoHolterMAPA Prova de esforço
Marcapasso transitório
ATENÇÃO TERCIÁRIA (conceito “Heart Team”)Integração à Rede de Atenção à Urgência e Emergência Eletrocardiograma Ecocardiograma com Doppler colorido Ecocardiograma transesofágico, stress e tridimensional HolterMAPAProva de esforçoMedicina NuclearDiagnóstico po imagem (TC ≥ 64 canais ou RNM) Laboratório de Hemodinâmica: - Cateterismo diagnóstico - Cateterismo terapêutico - Implante de marcapasso- Estudo eletrofisiológico com ablação - Implantações de cardioversores-desfibriladoresCirurgia Cardiovascular- Adultos-Crianças
Atenção Básica Avaliação do Risco Cardíaco
Eletrocardiograma
Tutoria do Cardiologista
Atenção Especializada –nível I
Consulta com Cardiologista
Ecocardiograma transtorácico
com Doppler colorido
Holter
MAPA
Atenção Especializada–nível II
Serviço de Urgência
Cardiológica
Teste ergométrico
Marcapasso transitório
Atenção Especializada–nívelIII
Testes isquêmicos (Eco stress,
Medicina Nuclear ou RNM)
Diagnósticos de imagem (TC
ou RNM)
Hemodinâmica (Diagnóstico e
Terapêutico)
Cirurgia Cardiovascular: Adultos
Pediátrica
Transplantes
Arritimologia
Mais EspecialidadesCardiologia
Modelo
AE 2ª(1: 2 a 3C) AE 3ª(1:10 a 15C.
AP(1 PSF:5000 hab)
AE 1ª(1C:20 PSF)
TUTORIA
Modelo de Atenção
PROPOSTA
Mais EspecialidadesCardiologia
POPULAÇÃO AE 1ª. AE 2ª. AE 3ª. Arritmia CCP
< 100 mil 1 C
100-200 mil 2 C
200-500 mil 3-5 C 1-2
500-1000mil 6-10C 2-4 1
1000-1500mil 10-15C 5-6 1 1
1500-3000mil 16-30C 7-12 2 2
3000-4500mil 31-45C 13-18 3 3 1
Modelo de Atenção
PROPOSTA DE REDE
Cardiologia
Financiamento
Necessidade de Saúde
Requisitos Gerais para
Adesão
Módulo
Modelagem
Avaliação / Monitorament
o
Ofertas Federais de
Apoio
Contratualização
Diagnóstico Preventivo (exames em série)
Demanda Espontânea: Avaliação, Consulta e Tratamento (exames em paralelo)
Atenção Especializada – Primeiro NívelDiagnóstico e tratamento:• Identificação do risco cardíaco, caso ainda não tenha
havido o cálculo do seu risco na AP;• Consulta com cardiologista;• Realização de exames complementares (laboratório e
especializados–ECG,eco/color Doppler, Holter, MAPA);• Retorno para definição de conduta:• - clínico;• - intervencionista (hemodinâmica ou eletrofisiologia);• - cirúrgico (implante de marca-passo ou cirurgia de
grande porte) • Acompanhamento pós-operatório;• Prevenção secundária.• Interação com a AP e com AE terciária (“Heart Team”)
Primeiro Nível – Básica de SaúdeBusca Ativa de rotina pela equipe da Atenção Básica (compreenchimento de questionário básico);• Cálculo dos risco cardíaco, identificação cardíaca eplanejamento de avaliações futuras;• Realização de eletrocardiograma nos classificados emmédio e alto risco;• Orientação e encaminhamento de acordo com aclassificação do risco cardíaco.•Prevenção primária e secundária
• Circunferência abdominal
• Índice Tornozelo-Braquial < 0,9
• Perfil lipídico
• PCR ultrasensível
• Algorítimos (Framinghan, National CholeterolEducation Program, Sociedade Brasileira de Cardiologia)
• Dupplex scan de carótidas
• Angiotomografia (escore de cálcio >100)
PREVENÇÃO DA DACAvaliação Do Risco Cardíaco
• Circunferência abdominal
• Índice Tornozelo-Braquial < 0,9
• Perfil lipídico
• PCR ultrasensível
• Algorítimos (Framinghan, National CholeterolEducation Program, Sociedade Brasileira de Cardiologia)
• Dupplex scan de carótidas
• Angiotomografia (escore de cálcio >100)
Circunferência abdominal
Circunferência abdominal
LÍPIDES Mg/dl (jejum) Categoria referencial
Colesterol total < 190 Desejável
HDL-c ➢ 40 Desejável
Triglicérides < 150 Desejável
LDL-c < 130 Baixo risco
LDL-c < 100 Intermediário
LDL-c < 70 Alto risco
LDL-c < 50 Muito alto
Perfil lipídico – alvo terapêutico
Baixo risco < 1 mg/l
Médio 1 a 2 mg/l
Alto ➢ 2 mg/l
Muito alto >/ 10 mg/l
Proteína C-Reativa ultrasensível
Cálculo do risco cardíaco• DIAGNÓSTICO PRECOCE
• CONSCIENTIZAÇÃO
• ORIENTAÇÃO TERAPEUTICA
• ACOMPANHAMENTO (referência e contra-referência)
• MANUTENÇAÕ DE INFORMAÇÕES (BANCO DE DADOS
Cálculo do risco cardíaco
Cálculo do risco cardíaco
• QUESTIONÁRIO (AM E PESSOAIS);
• PESO E ALTURA (IMC);
• PRESSÃO ARTERIAL;
• GLICEMIA, COLESTEROL TOTAL, TRIGLICÉRIDES, HDL E LDL
• PROCESSAMENTO DOS DADOS
Cálculo do risco cardíaco
Cálculo do risco• DETERMINAÇÃO DE
PARÂMETRO OBJETIVO DE CONTROLE
• ESTRATIFICAÇÃO EM GRUPOS DE RISCO (I, II e III)
• RECOMENDAÇÕES
• PRODUÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS PARA ACOMPANHAMENTO
Cálculo do risco cardíaco
1) Diagnóstico preciso e instantâneo;
2) Fornece probabilidade de evento cardiovascular individual em 10 e 20 anos próximos;
3) Determina periodicidade de re-avaliações;
4) Orienta medidas preventivas;
5) Possibilita relatórios e gráficos estatísticos;
6) Utilização das informações uso por toda a ESF.
Cálculo do risco cardíaco Estudos de Framinghan
Cálculo do Risco Cardíaco
Como eu faço?
PREVENÇÃO DAS DOENÇAS
CARDIOVASCULARES
+
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A.R.CARDIO®
• “SOFTWARE” para cálculo do risco coronariano através dos métodos de FRAMINGHAM, N.C.E.P. e SBC, capaz de gerar relatórios individuais, estatísticos e epidemiológicos
A. R. CARDIO®
•INPI - INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADEINDUSTRIAL
•SBC - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA
•CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE GOIÁS
•SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE MARÍLIA – SÃO PAULO
•CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE SALVADOR
•ASSOCIAÇÃO BAHIANA DE MEDICINA
A. R. CARDIO®
IMPORTANTE ACESSÓRIO para a demonstração da condição cardíaca
atual, podendo facilitar uma abordagem mais rápida, e controle
da referência e contra referência
IDENTIDADE CARDÍACA®
Cálculo do risco cardíaco
COMUNIDADE
QUILOMBOLA DE
REMANSO
LENÇOIS
CHAPADA
DIAMANTINA
BAHIA
Novembro
2014
OBRIGADO!
Ângelo Castro-Lima
• Professor Adjunto da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia
• Doutor em Cardiologia pela Universidade de São Paulo• Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia• Fellow no Brompton Hospital – Universidade de Londres• Tutor do Programa Mais Médicos em Salvador-Bahia• Médico concursado da SESAB - Telessaúde