Traje Infantil - História Social da Criança e da Família
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História Social
da Criançae da família
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Até o século XIII não havia diferença nos trajes das crianças e dos adultos. Assim que a mesma largava os cueiros (faixa de tecido que era enrolada em torno de seu corpo) ela era vestida como os outros homens e mulheres de sua condição.
O Delfim, herdeiro do trono francês ( em óleo 1661).
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Gêmeos, pintura do século XVII: túnicas orientais e perucas cacheadas
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O príncipe Luís, futuro rei da Espanha, em tela de 1710: faixa e manto de monarca
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Algumas pinturas francesas desta época mostram crianças brincando com calças justas e, por cima, um vestido longo, aberto na frente. Exemplo: tela Brincadeiras Infantis, 1560, Pieter Bruegel.
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Os italianos usavam brocados e veludos drapeados com bom gosto, sem extrema rigidez. Os gibões e as estreitas calças LEGGINGS dos homens não levavamacolchoados e mangas, mesmo amplas não tinham formas exageradas; nisso osfeitios italianos se diferenciavam bastante do resto da europa . Era comum aos homens, como da idade média,trazer seus punhais e bolsas penduradasnos cintos.
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Os trajes dos meninos inspirados no traje adulto.
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Maria de Medici,rainha da França (pintura de 1593)
Anna Maria de Medici(pintura de 1690)
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Os trajes das meninas eram inspiradosnos das mulheres.
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Menina do século XVII, com gola de renda e arranjo de pérolas na cabeça: minoria
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Também achava-se divertido dar às crianças de boa família algumas característicasdo traje popular, como o barrete dos trabalhadores (touca, chapéu, gorro).
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Meninos com trajes inspirados no uniforme militar ou naval: assim se criou o tipo do pequeno marinheiro que persistiu do fim do século XVIII até os nossos dias.
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BRASIL“Um país sem crianças”
Final século XIXInício século XX
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A roupa que Monteiro Lobato (com as irmãs Judite e Ester) veste, em foto da década de 1880 , é muito parecida com o "costume" da criança do anúncio ao lado...
extraído de "jornais brasileiros do fimdo século XIX e do começo do XX“. Por sua vez, esse costume é muito semelhante ao da personagem exibida na página seguinte...
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...que ilustra o conto"Um homem", de Olavo Bilac. (Contos Pátrios, 1904). O menino da ilustração é considerado “um homem” no conto porque assume a liderança da família após a morte do pai.
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Olavo Bilac aos nove anos.
Meninos de terno enfeitam a capa do livro Poesias Infantis, de Olavo Bilac (1904)
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Monteiro Lobato "começou a sentir-se gente grande quandoficou decidido que iria prestar os exames em São Paulo. “Estava com treze anos".
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Sala de aula da Escola Caetano de Campos, colégio freqüentado pelas crianças da elite paulistana.
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Fotografia de sala de aula feminina que ilustra o livro Histórias da nossa terra, de Julia Lopes de Almeida, publicado em 1907.
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Traje infantil dos anos de 1920
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Traje infantil dos anos de 1930 Traje infantil dos anos de 1950
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Anúncio da "Revista da Semana", de 19/03/1918, que mostra uma criança vestida como se fosse um adulto em miniatura, inclusive fumando.
Anúncio da "Revista da Semana", de 19/03/1918, que mostra uma criança vestida como se fosse um adulto em miniatura, inclusive fumando.
![Page 24: Traje Infantil - História Social da Criança e da Família](https://reader030.fdocumentos.tips/reader030/viewer/2022013118/5586718ad8b42a043b8b463b/html5/thumbnails/24.jpg)
Olavo Bilac (1865-1918), intitula uma crônica de 1908,em que recorda seus tempos de criança:
(...) nunca fui verdadeiramente menino e nunca fui verdadeiramente moço.A cousa não teria importância, se fosse uma desgraça acontecida a mim somente: mas foi uma desgraça que aconteceu a toda uma geração. Toda a gente do Rio, que tem hoje a minha idade, deve estar sentindo, ao ler estas linhas, a mesma tristeza.Fomos todos criados para gente macambúzia, e não para gente alegre.Nunca nos deixaram gozar essas duas quadras deliciosas da vida que em que o existir é um favor divino. Os nossos avós e os nossos pais davam-nos a mesma educação que haviam recebido: cara amarrada, palmatória dura, estudo forçado e,escravização prematura à estupidez das fórmulas,das regras e das hipocrisias. (...)“É preciso estar quieto! É preciso ser sério, é preciso ser homem!".Tanto nos recomendaram isso, que ficamos homens. E que homens! Céticos, tristes, de um romantismo doentio... (...)
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Referências Bibliográficas:
http://www2.fateb.br/ftp/professores/Marcia%20Elaine/
http://veja.abril.com.br/181000/p_122.html
http://fido.palermo.edu/servicios_dyc/encuentro2007/02_auspicios_publicacions
ARIÈS, Philippe. História Social da Criança e da Família .Rio de Janeiro:Guanabara, 1981.
Componentes do grupo:
Adriana T.M. OliveiraSilvana A.MarquesSonara Souza