Trablho para pdf novo
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VOTO NULO
UM IMPERATIVO DA CONSCIÊNCIA NACIONAL
Preâmbulo:
a) O objetivo deste escrito é contribuir com a luta de muitos compatrícios pela
faxina ética nos processos eleitorais, ambiente onde se inicia toda a
baderna administrativa que ora vivenciamos nos diferentes escalões do
poder publico nacional. Afinal, eleições corruptas implicam obrigatoriamente
em administrações corruptas;
b) Um montão de dados estatísticos sobre a desordem nos serviços públicos e
sobre a amesquinhante desigualdade social existentes no Brasil, estão
fartamente disponíveis em diversas redes socais. Consultem-nas e ampliem
seus conhecimentos!
c) Mostraremos neste enunciado que nenhum governo, seja da área federal,
estadual ou municipal tem condições morais de alegar falta de recursos
para justificar o apodrecimento gradativo de nossos serviço públicos. A
corrupção generalizada está aí para desmentir alegações cretinas e
absurdas como essas.
d) Lamentavelmente, só 20% da população brasileira vai ler e entender o que
aqui está escrito. Os 8% de analfabetos absolutos e os 72% de analfabetos
funcionais (153 milhões de brasileiros(as)), foram impedidos de exercer
esse direito pelas elites dominantes.
e) Estamos a pouco meses das próximas eleições e não vemos nenhum
movimento nem da inerte sociedade, nem da inerme justiça eleitoral, no
sentido de combater a avalanche de bandalheiras que , com certeza, irão
abater sobre a festança cívica de 7 de outubro de 2012. Aliás, como já vem
acontecendo desde séculos e séculos amém.
O que vimos até agora, foi a chegada dos primeiros conselhos da justiça eleitoral, os quais – desta feita – elevam os eleitores à condição de guerreiros, como se já não bastassem os indefectíveis: escolha bem seus candidatos, vote consciente, vote pelo bem do Brasil.
Orientações de como proceder diante das falcatruas eleitorais, pra quê?!
Início:
Desde longo tempo, muitos brasileiros(as) têm feito uso do Voto Nulo para manifestar sua repulsa ante o império da bandalheira que sempre fustigou os mais diversos escalões de nossa vida pública.
A despeito da sua inegável importância como instrumento de denúncia, protesto e pressão, o Voto Nulo não conseguiu ainda alcançar um percentual mais significativo nos resultados de nossos pleitos.
Vejamos qual foi o desempenho do Voto Nulo nas últimas eleições ocorridas em nosso país:
Para Presidente da República em 2002:
Votos Válidos: 84.951.916 = 89,61%
Votos Nulos: 6.976.107 = 7,36%
Brancos: 2.873.720 = 3,03%
Abstenções: 20.449.987 = 17,74%
Para Presidente da República em 2006:
Votos Validos: 95.837.148 = 93,96%
Votos Nulos: 4.808.489 = 4,71%
Brancos: 1.351.442 = 1,32%
Abstenções: 23.914.242
Para Presidente da República em 2010:
Votos Validos: 99.463.645 = 93,30%
Votos Nulos: 4.689.397 = 4,40%
Brancos: 2.452.594 = 2,30%
Abstenções: 29.196.864 = 21,50%
Ao fazermos a leitura dos dados em referência, percebe-se facilmente a mediana afluência do Voto Nulo no cômputo geral da apuração, embora não lhe falte o concurso de milhões de adeptos.
Acontece que desde há muito, a baderna pública institucionalizada exige de nós, eleitores, uma participação muito mais efetiva do Voto Nulo nesses eventos eleitorais que ocorrem de dois em dois anos. Mas isso não está acontecendo.
Será que lhe falta legitimidade? Não, porque além de emanar do que existe de mais respeitável no ser humano, o inconformismo e indignação, ele é representativo da autonomia e da vontade soberana do eleitor(a).
Ademais, o Voto Nulo é incomparavelmente superior a uma enormidade de sufrágios que a toda eleição são dados de forma atentatória aos primados da razão e da decência.
Então, se não lhe falta consciência, cidadania e legitimidade, por que ele não consegue deslanchar e ocupar posição de liderança nos pleitos eleitorais brasileiros?
Bem, nada obsta que adentremos nas motivações externas que a nosso ver obstaculizam a cavalgada ascensional do Voto Nulo.
O principal impeditivo é sem dúvida o deplorável estado de consciência política em que grande parte das classes subjacentes foram jogadas por nossos tronchos mandatários. Os 80% dos analfabetos absolutos e funcionais, indicam claramente em que mãos nosso povo foi entregue, notadamente nos mandatos do vendilhão de estatais Fernando Lesa - Pátria Cardoso e nos do guru-mor da esquerda direitosa Luís Lesa - Povo da Silva.
O segundo entrave, é o medo fantasmagórico que o Voto Nulo de repente assuma
proporções incontroláveis e passe a causar estragos nas esclerosadas formas de
controle que desde priscas eras o poder dominante exerce sobre nosso povo.
E o medo é tanto que nem nas constituições federal, estadual e municipal, nem
nas leis ordinárias existem qualquer referência ao voto nulo.
Nenhum meio de comunicação: rádio, televisão, jornal, revista – se lembra, ao
menos, que o voto nulo existe, principalmente nos interregnos eleitorais e, como
se não bastasse o apagão midiático, ainda tem as pichações e rotulagens:
1 – quem vota nulo não é cidadão;
2 – quem vota nulo não tem direito de reivindicar;
3 – quem vota nulo não sabe discernir.
Hoje mais do que ontem e amanhã mais do que hoje, a
POLIESCULHAMBOSEVISCERALGENERALIZADA, instalada no poder público,
nos oferece o espetáculo constrangedor a seguir descrito:
1. Desordem gerencial em todos os patamares administrativos de nosso
patrimônio público.
2. Estrutura partidária completamente apodrecida pelo aviltamento de seus
princípios e objetivos.
3. Inoperância do judiciário no controle aos crimes eleitorais e aos crimes dos
eleitos.
4. Corrupção descarada no começo, meio e fim de qualquer obra ou na
execução de qualquer serviço de interesse social.
5. Similitude entre situação/oposição em degradação ética.
6. Destruição sistemática dos direitos fundamentais inerentes a todo
cidadão(ã), em obediência aos ditames neoliberais.
7. Postura autoritária e anti-republicana dos dirigentes ao negarem
atendimento aos direitos políticos à transparência e à participação popular
na gestão pública de seus bens.
8. Matança proposital dos indivíduos carenciados, impedindo-os de terem
acesso às suas necessidades de saúde, segurança, moradia, de
responsabilidade do Estado.
9. Subserviência do legislativo e do judiciário frente ao executivo.
10. Inaceitável distância imposta ao povo pelos donos do poder, obstruindo o
constitucional direito a acompanhamento e controle sobre suas ações e
procedimentos.
Um país que apresenta tantas aberrações e iniquidades na condução de nossos
interesses e no usufruto das prerrogativas democráticas, necessita, urgentemente,
de um tratamento de choque, capaz de reverter de forma decisiva o estado de
perversão em que se encontra.
E uma das formas ainda não violentas de se dar combate ao império da
picaretagem no exercício da função representativa, é fazendo uso do voto nulo
como ferramenta de nossa indignação.
Nos países civilizados, onde a democracia representativa é levada a sério,
existem confluências de esforços entre população, lideranças e instituições
visando assegurar uma administração amplamente identificada com as exigências
mais sentidas de seu povo.
Mas, entre nós e eles, existe um grande diferencial: lá, os cidadãos(ãs) recebem
formação política desde a infância, de tal modo que, quando chegam à idade de
votar ou ser votado, já possuem uma inabalável consciência do certo e do errado
nesta área tão importante da vida societária.
Já por aqui a coisa é mais embaixo: começa pela educação de nossas crianças e
adolescentes. Que escola pública e privada se preocupa em oferecer formação
política a seus alunos?
Pior ainda, que escola inclui em seu curriculum algum conhecimento sobre os
direitos básicos inerentes a todo ser humano?
Será que se todos os brasileiros(as) tivessem ampla consciência desses direitos,
de tal forma que fossem capazes de exigir seu efetivo atendimento e sua contínua
ampliação e aperfeiçoamento, eles seriam tão desrespeitados? Por acaso, não é
graças à forma irresponsável com que esses direitos são tratados que milhões de
compatriotas sofrem tantas aflições, vexames e humilhações?
Entretanto, o Brasil se comprometeu perante 158 nações a desenvolver todo
esforço no sentido de promover o respeito a esses direitos e a assegurar seu
reconhecimento através da educação e do ensino de qualidade.
Esse grande encontro, de incomparável conteúdo civilizatório, aconteceu no dia
10/12/1948, em Paris, e ficou conhecido em todo mundo como DUDH
(DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS).
Seu objetivo: garantir a todos, condições de vida compatível com a dignidade
humana.
Mas, os “condutores de nossos destinos” jamais cumpriram com competência e
seriedade os compromissos assumidos naquele momento histórico.
Frise-se por indispensável, que nossos prepostos são useiros e vezeiros em
prometer como sem falta para em seguida faltar como sem dúvida.
Certa vez, o estadista francês Charles de Gaulle afirmou publicamente: “o Brasil
não é um país sério”. Já os yankees declararam em outras palavras, a mesma
coisa: “o Brasil só é sério na sua falta de seriedade”.
Querem ver outro exemplo de quebra de compromisso multilateral?
Em 2003, houve outro encontro de nações, desta feita na cidade de Mérida, no
México, que tinha por objetivo dar combate de maneira incisiva e consequente a
essa enfermidade moral chamada CORRUPÇÃO, um delito próprio das elites, o
qual, por ser de altíssimo poder ofensivo, deveria ser enquadrado, há séculos,
como ato atentatório à humanidade, se tornando imprescritível e inafiançável,
punível com prisão perpétua com trabalhos forçados nas favelas, local para onde
vão as vítimas mais indefesas desses “chupa-sangue” do povo.
À delegação brasileira, foi dada a tarefa de lançar o Dia Internacional de
Prevenção à Corrupção: NOVE DE DEZEMBRO de cada ano.
2003 foi o 1º ano de governo de Luiz Lula, considerado nos dois mandatos o mais
corrupto de todos os tempos.
Quer dizer: nossa classe dirigente fez exatamente o contrário do que havia
prometido, deixando mais uma vez que os interesses escusos se sobrepusessem
aos interesses coletivos.
É claro que essa grita de muitos países contra nossos tratantes prepostos, se
refere exclusivamente aos furos comerciais, pois nenhum deles se preocuparia –
como nunca o fizeram – com os trambiques que os governantes venham a dar em
seu próprio povo.
E vejam que os principais beneficiários, tanto do 1º quanto do 2º encontro, seriam
as populações mais carenciadas dos benefícios advindos desses eventos: os
excluídos, os marginalizados, as populações excedentes, os despossuídos, os
explorados.
Essas são as vítimas preferenciais dos mandantes de nosso país. Elas é que
sofrem de forma contundente os efeitos da bandalheira de nossos homens e
mulheres públicos: corrupção/malversação/contingenciamento/corte de verbas em
serviços essenciais/mordomias/vadiagem/nomeações abusivas/gastança
irrefreada e mais uma infinidade de violações praticadas nas barbas de nossos
meritíssimos, os quais, por impotência e/ou conivência, mais e mais se desgastam
perante a opinião pública.
E tem mais: muitos crimes antipovo e antipátria que aqui são cometidos não são
tidos como tal, mas que o seriam se fossem perpetrados em países avançados.
Que reboliço social não aconteceria, por exemplo, na Dinamarca se Lúcifer saísse
do 5º dos infernos e resolvesse levar para esse brioso país, o ensino público e
privado brasileiros?
E, se nossa desigualdade social e nossa brutal concentração de renda (uma das
piores do mundo) fossem transferidas pelos cavaleiros do apocalipse para a
Islândia, cujo povo desfruta de invejável IDH (ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO
HUMANO), será que não haveria por lá um espantoso suicídio coletivo, a exemplo
do que fazem nossos índios diante da situação de abandono em que vivem, por
culpa de nossos genocidas governantes?
E, se o Brasil, num gesto de suprema magnanimidade, resolvesse manifestar sua
gratidão aos yanquees pelos grandes “serviços” aqui prestados, entregando-lhe de
mão beijada, suas figuras mais expressivas, o que aconteceria quando lá
chegassem?
Zé Dirceu – Zé Sarney – Zé Jenuino – Paulo Maluf – Jader Barbalho –
Tasso Jereissati – Carlos Lupi – Antônio Palocci – Orlando da Silva e, de quebra,
mandasse a trempe dos Fernando: Fernando Collor – Fernando Henrique –
Frenando Haddad – Fernando Pimentel – Fernando Sarney?
Existirá país no mundo que cuide melhor do que o Brasil de suas crianças e
adolescente e dispense a eles maior proteção contra o analfabetismo, drogas,
estupros, torturas, trabalho escravo, turismo sexual, homicídios, doenças e
acidentes? (Somos campeões mundiais em muitos desses itens).
Será que pode existir país tão cafona a ponto de não deixar rolar em seu território
as mensagens eróticas recheadas de peitos- cochas-bundas, além dos inocentes
beijos arranca-língua que são profusamente distribuídos a qualquer hora do dia e
da noite por nossa castiça mídia?
E os programas policiais que são exibidos diuturnamente mostrando sangue,
violência pra todo lado, será que iriam interferir na formação moral e psicológica
das crianças civilizadas?
E a baboseira ampla, geral e irrestrita com que nossos meios de comunicação
atacam seus passivos usuários, será que não causaria lá o esplendor que causa
aqui?
Mas, se alguém pensou que essa síndrome do imbecilismo galopante resulta só
da pobreza mental dos redatores, dos articulistas, dos âncoras, dos artistas e
novelistas, se equivocou redondamente!
Tudo isso faz parte de um plano, um plano engendrado nos mínimos detalhes nos
porões do capitalismo pátrio, com o objetivo de idiotizar em escala sempre
crescente os contingentes populares inferiores de nossa perversa sociedade.
Aparvalhar nosso povo a ponto de não perceber de onde parte e de quem parte
todas as misérias que sofre é o estágio mental que faz a festa da burguesia.
Escutar sem ouvir, enxergar sem ver, falar sem nada dizer são condições
inevitáveis ao domínio do
PLANODEBESTIFICAÇÃOCAVALARJUMENTALIZADO que conta com o
valioso contributo da escola cretinizante, das mídias delirantes e das igrejas
mirabolantes.
Mas, camaradas, na boca de nossos ufanistas governantes, tudo aqui é só beleza.
Basta ouvir suas bravatas e cantilenas para se ter a certeza de que neste país
jorra leite e mel por tudo o que é buraco.
Para eles, este quadro que apresentamos é coisa de gente derrotista e pregoeira
do caos, pois só um cego não consegue ver a prosperidade que tomou conta do
Brasil nas últimas décadas!
De fato, houve um notável desenvolvimento econômico e, graças a ele, milhões de
indivíduos saíram da miséria e da pobreza para adentrar na classe média. Mas,
será que isso pode servir de pretexto para justificar o rombo anual que só no
último ano do governo Lula, em 2010, chegou a R$ 50,8 BILHÕES ( CINQUENTA
BILHÕES E OITOCENTOS MILHÕES DE REAIS).
Que belos exemplos de comportamento ético e de zelo pelo patrimônio foram
dados pelos sete ministros da Dilma, no decurso de apenas nove meses! Foi um
escândalo de proporções mundiais.
Tudo começou no fatídico dia 07/06/2011. Nesse dia Antônio Palocci foi
jogado no olho da rua enquanto ministro da Casa Civil, aquela mesma Casa
Civil de José Dirceu, Dilma Roussef e Erenice Guerra.
Com o curriculum que tem, jamais poderia ter aceito o convite da presidenta pra
compor seu Ministério. Antes de assumir deveria ter sido sincero e dizer: Dilma,
deixei rastros de malfeitos como prefeito de Ribeirão Preto, deixei marcas de
cambalacho como Ministro da Fazenda, e a qualquer hora pode explodir a
multiplicação por vinte de meu patrimônio em apenas dois anos: 2006/2008.
Certamente Dilma, sabendo de suas patifarias não o colocaria em cargo tão
importante, mas agradeceria muito sua franqueza e com isso se livraria de um
grande abacaxi. Como petista de quatro costados, Palocci deu exemplos
espetaculares de como tratar a coisa pública!
Em 06/07/11 foi a vez do Ministro dos Transportes Alfredo Nascimento,
trasladado do governo Lula para o de Dilma. Pertence à sigla governista
chamada PR.
Ex-prefeito de Manaus por dois mandatos consecutivos, 1997 a 2004. Como
prefeito é acusado de improbidade e crime de responsabilidade. Como ministro,
segundo o TSE, conseguiu dobrar sua fortuna, fato que foi comprovado através de
suas declarações de bens de 2006 e 2010.
O jornal O GLOBO fez uma “ligeira” incursão na família desse homem em meados
de 2011 e descobriu que seu filho mais dileto possuía uma empresa tão rentável
que apenas entre os anos de 2005/2010, aumentou seu patrimônio em 86.500%.
Lavagem de dinheiro, crime contra a ordem tributária, são delitos que pesam
contra sua consorte Leônia de Morais e seu filho Gustavo Nascimento.
Trata-se de uma família de murídeos de primeira linhagem. Vejam quantos cargos
públicos esse ratoneiro já teve:
Prefeito de Manaus;
Vice-governador do Amazonas;
Superintendente da Zona Franca; Secretário da Fazenda do Estado do Amazonas; Ministro dos Transportes.
17/08/2011 – dia da estrepitosa queda do Ministro da Agricultura Wagner
Rossi – PMDB.
Foi outro que traiu a confiança da ínclita presidenta, se entregando de corpo e
alma aos apelos maviosos da propinagem e da cabidagem de emprego.
Empreguismo, uso irregular de jatinhos, acolhimento a suborno, são apenas
algumas das acusações contra ele proferidas pela mídia e por inimigos gratuitos.
Queixou-se muito de não ter tido espaço para defender-se das difamações e
calúnias.
14/09/2011 – queda de Pedro Novais – PMDB (MA) – Ministro do Turismo.
Mau uso do dinheiro público, improbidade, abuso de poder são acusações que
pesam sobre seu desempenho como Ministro.
Conseguiu emplacar seu substituto do mesmo partido, do mesmo estado e da
mesma linha sarneísta.
Que país é este minha gente! Deixou o cargo de Deputado Federal para ser
ministro. Tão logo se viu obrigado a largar sua pasta, em 14/09/2011, dois dias
depois reassumiu seu posto de deputado federal sem prestar contas a ninguém
sobre suas falcatruas no Turismo.
25/10/2011 – CAI ORLANDO PCdoB SILVA – Ministro do Esporte.
Como ministro, provou ser possível uma perfeita simbiose entre comunismo e
patrimonialismo. Meteu a mão até mesmo no Programa Primeiro Tempo, que tinha
por meta promover esporte entre crianças pobres da periferia. Stalin, se vivo
fosse, se orgulharia desse militonto da nova ordem. Um indivíduo que tem
coragem de dar trambique até em crianças pobres é mais cruel do que os
carrascos da gestapo ou carcereiros das prisões siberianas.
Façam ideia do que seria deste país se esses energúmenos um dia tomassem o
poder? Orlando roubando crianças, Aldo Rabelo abrindo as pernas para os
ruralistas e Inácio Arruda acabando de matar os aposentados, aí o pirão tava feito!
Que mais queriam para a destruição do resto de Brasil deixado pelo PT?
Orlando caiu fora do Ministério, mas emplacou seu substituto da mesma índole e
do mesmo partido: Aldo Ruralista Rabelo.
17/11/2011 – Carlos Lupi (PDT) – Ministro dos Transportes
Foi outro ministro de Lula que foi trasladado para Dilma. Ao cair,
vergonhosamente da sua pasta, já ostentava cinco anos de ministério.
Achava-se dono do pedaço. Quando as denúncias sobre suas trapaças
começaram a tomar corpo, deu uma de machão: “para me tirar do ministério só se
for abatido a bala”.
Junto com correligionários da mesma sigla, ameaçou retirar seu partido da base
de apoio ao governo, se fosse expurgado do seu precioso filão.
Depois, arrependido da chantagem emocional, proclamou publicamente: “Dilma,
eu te amo!”
Desvio de verba pública por meio de contratos irregulares com vinte e seis (26)
ONGs; esquema de cobrança de propina; acumulação de cargos e viagens em
jatinhos de clientes ministeriais, são alguns dos malfeitos desse “honrado” homem.
Para variar, se disse vítima de perseguição e de imputações caluniosas, sem que
lhe dessem chance de defesa. Até mesmo a Comissão de Ética Presidencial, (que
nome pomposo, não!?) lhe negou esse direito.
A despeito da avalanche de denúncias que se abateram sobre a sua imagem, isso
não foi motivo suficiente para não continuar a presidir seu partido, o PDT. Será
que Brizola teria se dedicado tanto à fundação dessa agremiação partidária se
soubesse que um dia ele iria se tornar tão amesquinhado quanto um PT, um
PSDB ou um PMDB da vida?
02/02/2012 – Mario Negromonte – PP (BA) – Ministro das Cidades
Para sua nomeação contou com o aval do petista Jaques Wagner – governador da
Bahia.
As denúncias contra sua pessoa começaram a vir à tona no final de 2011, quando
a mídia divulgou “possíveis” irregularidades em projetos relacionados à Copa de
2014.
Tráfico de influência, esquema de propina, fraude de documentos, são delitos que
passaram a enfeitar seu curriculum como ministro.
O Jornal “Estadão”, por exemplo, divulgou a pressão exercida por Negromonte
sobre funcionários de sua pasta para fraudar um parecer técnico relativo ao
sistema viário de Cuiabá.
Foi convidado a se explicar no Senado, mas como manda a cartilha da
picaretagem, negou tudo e atribuiu as denúncias a inimigos gratuitos.
E lá se vem mais denúncias. Desta feita a maracutáia foi noticiada pela Folha de
São Paulo e se referia a uma suposta transa entre esse ministro e uma empresa
interessada em implantar um sistema de informatização no seu ministério.
Afora Pedro Novais e o próprio Negromonte, todos os outros sinistros ministros
que foram enxotados de suas pastas, vieram do governo Lula e eram detentores
de ficha suja, mas ninguém sabia de nada!...
Nem Lula, nem a ABIN, nem a PF, nem o Congresso, nem a PGJ, nem o TCU,
nem o FBI, nem a KGB, nem Scotland Yard, nem a própria Dilma sabiam. Mais de
200 escândalos de corrupção pipocaram neste país, desde o golpe militar até a 1ª
década do século XXI, a mais corrupta da história. Envolvidos, milhares. Punidos:
só peixe miúdo, quando muito. Devolução dos Recursos: nihil – nada.
É meu povo, os moluscos e murídios mandam mesmo nesta terra da gatunagem.
Desejo nessa hora fazer um desafio aos pesquisadores da FGV e do IBGE, da
Transparência Brasil e Internacional, do IPEA, do PNAD, do PNUD, enfim, de
tantos outros que mourejam por esse Brasil a fora, para divulgar dados precisos e
concisos sobre o valor total da corrupção nos últimos cinquenta anos, fazendo um
demonstrativo das obras públicas de grande interesse social que poderiam ser
feitas com os recursos surrupiados e das mortes acontecidas em consequência
desse cancro político, coisa que ninguém fez até hoje.
No período acima referido, milhões de mortes evitáveis aconteceram por causa da
corrupção e, por causa dela, milhares de empregos foram soterrados.
Milhares de escolas e unidades de saúde ou foram sucateadas ou não foram
construídas por causa dos picaretas do Poder.
Milhões de casas populares, o suficiente para acabar com o nosso déficit
habitacional, poderiam ter sido construídas se os recursos necessários não
tivessem sidos jogados no ralo da corrupção.
Tudo isso, com certeza, aconteceu. Mas não temos dados concretos sobre estes
fatos, e só os institutos de pesquisa são capazes de levantar, com precisão, essas
informações.
Você acredita que essa gente tem a coragem de mexer nesse vespeiro? Eu
também não! E assim, os efeitos mais nefastos da corrupção vão ser ocultados
para sempre, amém! Mas, a corrupção jamais acabará nesse país enquanto ela
for tratada com tanta leniência, tolerância e permissividade. As próprias Leis que
deveriam servir para combater e castigar, exemplarmente a corrupção são tão
frouxas que não causam medo nem a galinha choca.
Chicanas, piruetas e cabriolas jurídicas existem às carradas para garantir a
impunidade dos trapaceiros públicos e, se nenhum dos Três Poderes têm
condições de livrar o Brasil dessa praga, não terá chegado a hora de nós mesmos
tomarmos as medidas cabíveis para estancarmos essa sangria de nossa riqueza?
Propostas contra a corrupção:
1ª: votar nulo até o dia em que nossas eleições e candidatos forem merecedores
de confiança;
2ª: desfilar-se de partidos que abriguem corruptos e jamais votar em candidatos
desses partidos;
3ª: exigir dos legisladores que enquadrem a corrupção ativa e passiva como crime
contra a humanidade, tornando-o imprescritível e inafiançável. Terá rito sumário e
será punível com prisão perpetua, sem direito a progressão de pena, e com
trabalhos forçados nas favelas e áreas de riscos, locais para onde vão às vitimas
mais indefesas desses chupa-sangue do povo.
4ª: instituir a delação premiada: qualquer pessoa que denunciar crimes de
corrupção - devidamente comprovados por quem de direito - receberá uma
quantia nunca inferior a R$ 200 mil (duzentos mil reais), além de receber proteção
policial semelhante a dada a testemunha.
5ª: restituição, em dobro, das quantias subtraídas ao Erário, além de juros e
correção monetária a partir da época do delito.
6ª: pena mínima de 20 anos, com trabalhos forçados a todo o indivíduo que tentar
obstruir o andamento das investigações e dos processos sobre corrupção.
7ª: sequestro, pelo Estado, de qualquer bem pertencente a pessoa física ou
jurídica, que não consiga explicar a sua origem, ou o aumento exagerado de sua
riqueza, em curto espaço de tempo. Se comprovada qualquer irregularidade, além
da expropriação, o indiciado receberá punição semelhante à aplicada ao corrupto.
8ª: extinção do segredo de justiça e do voto secreto em todos os casos que
envolvam corrupção, malversação, improbidade, falta de decoro em quaisquer dos
Três Poderes.
9ª: afastamento imediato do cargo ou função pública – sem remuneração – de
todo indivíduo indiciado em inquérito por crimes contra o patrimônio público.
10ª: recolhimento a presídio de todo indivíduo condenado em segunda instância
por crimes contra o Erário, sem, contudo, perder o direito a recurso às instâncias
subsequentes.
11ª: inclusão, em nossos códigos, da CLÁUSULA DE REMOVIBILIDADE DO
MANDATO, segundo a qual, todo mandatário que faltar a seus deveres de ofício,
que são: prestação de contas sistemática, de seis em seis meses, mandato
participativo, compartilhamento de decisões ou quebra de compromissos
assumidos em campanha, sofrerá cassação imediata do mandato e dos direitos
políticos por 20 anos.
12ª: redução, pela metade, dos gastos salariais e penduricalhos de todos os
mandatários dos três poderes.
13ª: proibição de doações, para fins eleitorais ou qualquer outra vantagem, que
estabeleça diferenças econômicas ou desigualdades concorrenciais entre
candidatos nos pleitos eleitorais.
14ª: divulgação em todos os meios de comunicação da forma como os
cidadãos(ãs) devem proceder ante qualquer irregularidade praticada por partidos,
candidatos, cabos eleitorais, etc.
Alguém acredita que leis tão implacáveis tenham a devida acolhida no Legislativo
que temos? Em países politicamente avançados, grande parte dessas normas já
são adotadas há séculos.
Se não têm, que tal votar nulo até que elas aconteçam?
Infelizmente, na atual fase da democracia representativa brasileira, os
representantes representam muito mais os seus próprios interesses do que os
interesses da maioria do nosso povo, gerando toda essa baderna que assola o
país de ponta a ponta.
ELEIÇÕES 2012
Neste ano de 2012, teremos mais uma eleição, precisamente no dia 7 de outubro.
Será a primeira da segunda década do século XXI e – com certeza – a mais
corrupta de todos os tempos, porque no Brasil é assim: a eleição de hoje é mais
corrupta que a de ontem e a de amanhã, mais corrupta que a de hoje.
O pior é que os braços da Justiça Eleitoral são tão curtos que não chegam a
alcançar nem uma pequena parte dos cambalachos e picaretagens que se
esparramam por mil paragens desta pátria da baderna eleitoral.
Primeiro, porque a justiça Eleitoral não possui quadro funcional competente e
suficiente, deixando a descoberto ou mal atendidos, mais de cinco mil dos 5.564
municípios e mais de nove mil dos 10.283 distritos e a quase totalidade das 4.510
vilas espalhadas por este Brasil a fora.
Engraçado é que em milhares de municípios, os candidatos a prefeito são
indivíduos com péssima reputação perante o povo, em razão do abominável
desempenho em gestões anteriores (corruptos, vadios e socialmente
irresponsáveis). Mas, são fichas limpas perante a justiça!
Numa situação como esta, que orientação a Justiça Eleitoral daria aos eleitores
desses infelizes municípios?
1. Votar em qualquer um por que nenhum presta?
2. Votar no menos corrupto?
3. Votar nulo?
4. Não comparecer às eleições para não coonestar um esbulho?
Com certeza, a resposta seria tão ambígua e escorregadia, que nem calango
conseguiria se sustentar: VOTE DE ACORDO COM SUA CONSCIÊNCIA!
Convido à Justiça Eleitoral a dizer o que pode fazer diante da seguinte situação:
Um vereador, um chefe político ou um cabo eleitoral entrega ao proprietário
de um depósito de material, um cheque de cinco mil reais, acompanhado de uma
lista de eleitores a quem deve ser entregue cimento, tijolo, telha, supercal, brita,
pedriço, tinta látex, tinta a óleo, etc.
Todo o material foi entregue sem que despertasse a atenção de ninguém. Em
maior ou menor valor, o mesmo procedimento foi feito repetidas vezes, em
farmácias, mercantis, cerâmicas, etc.
Quer dizer: as Leis e a Justiça Eleitoral foram desrespeitadas graças à conivência
criminosa do político, do comerciante, do industrial e dos eleitores, estes por não
terem consciência do que fazem, os outros por pura ambição, oportunismo e
grande desamor ao povo e à pátria. Fatos como esses, se repetem às carradas,
principalmente nas periferias das cidades e nos grotões do interior. Os pobres e
miseráveis deste país, serão, como sempre foram, os mais assediados pelos
cafajestes da política nas campanhas eleitorais.
E como não poderia deixar de ser, quanto mais corrupta for a eleição, mais
desmoralizadas ficam a justiça Eleitoral, a democracia representativa, os
mandatos e os mandatários, os processos eleitorais públicos, além do voto que,
mais uma vez será condutor de interesses escusos, em vez de sonhos e
esperanças.
E nunca esqueça esta inevitável equação: eleições corruptas implicam, sempre,
em administrações corruptas.
Atenção! Não deixem de estocar antialérgicos, para poder suportar a verborragia
alucinante dos candidatos e as pedagógicas orientações de nossa preclara Justiça
Eleitoral.
ENCERRAMENTO
Ao finalizarmos estas mal traçadas linhas, gostaríamos de apresentar alguns
demonstrativos do que poderia ser feito com o rombo de R$ 50,8 bilhões
acontecido só no último ano do governo de Lula em 2010.
Segundo levantamento feito pela transparência internacional, com a riqueza acima
referida daria para:
Arcar com o custo anual de 24,5 milhões de alunos das séries iniciais do
ensino fundamental, segundo os parâmetros do CAQi (Custo Aluno
Qualidade Inicial);
Equipar e prover o material para 19 mil escolas das séries iniciais do ensino
fundamental com capacidade para 600 alunos segundo o modelo CAQi;
Construir 57,6 mil escolas para séries iniciais do ensino fundamental
segundo o modelo CAQi;
Comprar 160 milhões de cestas básicos (DIEESE);
Pagar 09,9 milhões de bolsas família em seu valor máximo (Básico + 3
variáveis + 2 BVJ);
Construir 918 mil casas populares segundo o programa Minha Casa Minha
Vida ll.
Essa é apenas uma amostragem da desgraceira que os escroques e os mafiosos
do poder fazem contra o povo brasileiro. Mas, se levarmos em conta, não só a
corrupção, mas também a gastança com mordomias, com o luxo das residências
oficiais, com a farra das nomeações e com a vadiagem das excelências, aí o
rombo chega aos píncaros do Himaláia.
Caros internaltas, reencontrar-nos-emos no fatidico 7 de outrubro. Nestas
próximas eleições, a gangue da pilantragem eleitoral estará mais fortalecida do
que nunca, pois todos os fichas-suja estarão lá, não mais como candidatos, mas
para emprestar seu contributo no processo de degenerescência dos nossos
pleitos
QUEM VIVER, VERÁ!!!