Trabalho - Uso de SAFs Para Recuperação de Áreas Degradadas

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1. INTRODUÇÃO A recuperação de áreas degradadas é uma questão cada vez mais em voga nos dias atuais, por esse motivo a todo o momento estão sendo realizados estudos e experimentos que possibilitem o melhor resultado. Sendo assim, o uso de sistemas agroflorestais se encaixa como uma boa alternativa na recuperação dessas áreas. Neste trabalho serão apresentadas as características, as vantagens de se usar este sistema e uma situação em que ele foi empregado com sucesso. 3

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Uso de SAF's para a recuperação de áreas degradadas

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1. INTRODUOA recuperao de reas degradadas uma questo cada vez mais em voganos dias atuais, por esse motivo a todo o momento esto sendo realizados estudose experimentos que possibilitemo melhor resultado. Sendo assim, o uso desistemas agroflorestais se encaixa como uma boa alternativa na recuperao dessasreas. estetrabalhoseroapresentadasascaracter!sticas, asvantagensdeseusar este sistema e uma situao em que ele foi empregado com sucesso.2. DESENVOLVIMENTO3".# $%$&'(%S)e in!cio sero apresentados alguns conceitos*+rea )egradada* ,aquela que sofreu, emalgumgrau, perturba-es emsuaintegridade, se.am elas de natureza f!sica, qu!mica ou biol/gica. 01a.oer, #23245ecuperao da +rea )egradada* , a reverso de uma condio degradada paraumacondionodegradada. 01a.oer,#2324independentementedeseuestadooriginal e de sua destinao futura.A partir destas defini-es bsicas n/s podemos partir para os ob.etivos darecuperao, que so os seguintes* $ontrole da eroso e assoreamento6 7roteo dos recursos h!dricos6 1elhoria do microclima6 5ecreao, lazer e embelezamento6 5egularizao hidrol/gica6 5ecuperao da capacidade produtiva."." AS7&$(%S A18'&(A'S, S%$'A'S & &$%91'$%S% uso do SA: sempre busca a melhor integrao entre todos oscomponentesenvolvidos, embuscadeumob.etivoemespec!fico. ocasodarecuperao de reas degradadas, a meta devolver ao ambiente em questo assuas fun-es e caracter!sticas originais ou chegar o mais pr/ximo poss!veldisso.(endo em vista que nem sempre poss!vel chegar ; condio original.A utilizao do SA: interfere em aspectos ambientais, econnica e a.uda a evitar eroso do solo. % regime h!drico se torna mais regular,com um aumento na infiltrao e reteno de gua. % aspecto econncias t/xicas6 5usticidade, quando para solos pobres6 5a!zes profundas.A seguir vem uma tabela com muitas espcies e suas prticas agroflorestais e usospotenciais.5".I &S7,$'&S & S&ES 7%SSBD&'S ES%S&spcies potenciais para usos em prticas agroflorestais no Sul do 8rasil:onte* 8aggio.%bs.* J K :ixadora de nitrog@nio. # H Arborizao de pastosLculturas A H )esdobro " H 8arreiras vivas 0corteLrebrota4 8 H &nergia A H $ercas vivas 0moir-es4$ H Apicultura I H Muebra ventos ) H :orragem N H 5evegetao reas degradadas& H Alimentao O H 8anco prote!naLadubo verde: H $elulose P H 8osques de proteo ? H Adubo verde6&S7,$'&S 75+('$AS A?5%:F%5&S(A'S ES%S 7%(&$'AS'Acacia mangium*8, $, ), ?", N, O Acacia meamsi*8, $, ?#, N, P A. longifolia-Trinervis'8, $, ?", N, O Antocephalus chilensisA# Araucaria angustifoliaA, 8, &, :# Cabralea canjeranaA# Calliandra calothyrsus*8, $, ?", N, O Carniana estrelensisA# Casuarina cunnnghamia8, :#, I, N, P Casuarina equisetifolia*8, :#, I, N, P Centrolobium tomentosumA, 8# Cesalpnea peltophoroides A, 8, ?#, ", N, P Colubrina glandulosaA, 8, :# Cordia glandulosaA, 8, :# Cordia trichotomaA, 8, :#,P Cupressus spp.A, 8, :I nterolobium contortisiliquum A, 8, ?#, ", A, N rythrina falcata*), ?", A, N, O ucalyptu sppA, 8, $, :I,P uterpe edulis,P !liricidia sepium*A, 8, $, ), &, :, ?#, ", A, N, O, P !revllea robustaA, 8, :#, ", I, P "ovenia dulcisA, 8, $, ), &",O #lle$ paraguariensisA, 8, , ", P %eucena spp*8, $, ), ?", N, O &imosa bimucronata*8, $, ), ?", A, N, O &. floculosa *8, $, ), ?", N, O &. scabrella*A, 8, $, ), :, ?#, N, P 'arapiptadenia riglda'8, ?#, ", N, O 'eltophorum dubium'A, 8, ?#, ", N, O 'inus sppA, 8, :#, I, P 'iptadenia*8, $, ?", N, O (chinus terebinthfolius8, )#, A, N, P (chi)olobium parahyba'A, $, :, ?#,N Tipuana tipu8, ?",N ".N A7F'$AQR% &1 S'(EAQS&S &S7&$B:'$ASAgora exemplo de situa-es de degradao e sistema recomendado pararecuperao*:onte* 5ibasTi7S'(EAQR% )A +5&A S'S(&1A A)%(A)%+reas desmatadas e degradadas peladerrubada e queima de rvores, comemisso de $%", exposio do solodiretamente ; chuva, provocandoeroso e assoreamento dos rios,desequil!brios da flora e fauna, comconsequente empobrecimento do solo.(ais situa-es podem serrecuperadas com o Sistema(aungUa, cultivos sequenciais,enriquecimento de capoeira,sistema multiestrato.+reas erodidas pela gua de chuvas,acarretando perda de solo, reduzindosua capacidade de armazenarnutrientes e gua, provocando altos!ndices de compactao do solo.7odeHse recuperar tais reasatravs de barreiras vivas emultiestratos.+reas de baixa fertilidade e maldrenadas, com perdas de matriaorg>nica e de nutrientes, comimpedimentos f!sicos aodesenvolvimento de ra!zes, comcrescimento reduzido de rvores.7odeHse adotar o sistemamultiestrato, .untamente comsistema AlleU cropping.+reas ridas, solos com camadas duras,com dificuldade de armazenamento degua e nutrientes.Eso de quebras ventos, cercasHvivas, AlleU cropping.$apoeiras com baixa diversidade e, oureas marginais&nriquecimento de capoeira,Sistema multiestrato.+reas de encosta, alto !ndice de eroso. Eso de fileiras de rvores emterraos0cercaHviva4.7astagens degradadas, com coberturavegetal deficiente.+rborizao de pastagens3. ESTUDO DE CASOA.# % 75%C&(% A?5%:F%5&S(A, SES(&(% )A D')AA7etrobras comprou uma rea na regio $ampo de $arm/polis defazendeiros locais, denominadafazenda%iteirinhos. &inicioucomumtrabalhopioneiro de reflorestamento da 1ata Atl>ntica, mas teve problemas comosprodutores vizinhos que soltavam os animais nas reas de reflorestamento. Assimtiveram ideia de trabalhar com alguns produtores na fazenda %iteirinhos,combinando agricultura com o reflorestamento, utilizando o SA:s.A partir disso a empresa selecionou os produtores e comeou a produo demudas no seu pr/prio viveiro, &spao :lorestal 7etrobras. $omisso houve aformao de umcoquetel de sementes nativas, misturando todas elas e asarmazenando .unto.&mcada propriedade foi detectado o problema e partindo disso foielaborado um SA: com as escolhas dos produtores e as devidas tcnicas a seremimplantadas.&mtodos os lotes, podeHse constatar, emmaior ou menor grau, ocrescimento de matria org>nica nos solos, a reduo da eroso e o aumento dadiversidade de espcies. 84. CONCLUSOA utilizaodeSA:sproporcionaumamelhorianaspropriedadesf!sicas,qu!micas e biol/gicas do solo, e ao mesmo tempo, recupera a capacidade produtiva,se.anaproduodealimentosematriasHprimasounaprestaodeserviosambientais.Almde gerar renda ao produtor e conscientizaHlo da import>ncia derecuperao. ,uma rea de grande import>ncia de estudo e aplicao, poiscombina a utilizao do SA: que cada vez mais mostra sua import>ncia e a parte darecuperao de reas degradadas que tambm est cada vez em prtica. 9REFERNCIAS 8AF&S'&:&5, 1.6 %?E&'5A, A. $. 7roduo de sementes e mudas. 'n* $ursode 5ecuperao de +reas )egradadas. $uritiba. #22A. s.p.?A)%F:, S.6 5%)5'?E&S, 5. 5. 5ecomposio de :lorestas ativas* Algumas7erspectivas 1etodol/gicas para o &stado de So 7aulo. 'n* ''' $urso de5ecuperao de +reas )egradadas. $uritiba. #22O. p. 3AH#VV.WA?&XA1A, 7. X.6 %F'D&'5A, 5.&. )&6 1%5A&S, F. :. ).6 &?&F, D. F.6?A)A5A, :. 8. 5estaurao &col/gica de &cossistemas aturais. :undao de&studos e 7esquisas Agr!colas e :lorestais H :&7A:, 8otucatu H S7, #a ed., "VVA,AIV p.%5?AA5), 5. 8.6 S'W%5, (. %. 1etodologia e prtica da agroecologia. 'n*AF('&5', 1. Agroecologia* bases cient!ficas para uma agricultura sustentvel.?ua!ba* AgropecuriaLASH7(A, "VV". p.NA H3A7&&'5&'5%, :.1. SistemasAgroflorestaisdirigidospelasucessonatural* umestudo decaso. #222.#A3 p. )issertao 01estrado em$i@ncias :lorestais4 YEniversidade de So 7auloL&SAFM, 7iracicaba, So 7aulo, #222.5'GG', . &. ?esto dos 5ecursos =!dricos. 'n* $urso de 5ecuperao de +reas)egradadas. $uritiba. #22A. s. p5%)5'?E&S, 5icardo 5ibeiro6 ?A)%F:', S. . 5ecomposio de :lorestas ativas*7rinc!pios ?erais e Subs!dios para uma )efinio 1etodol/gica.. 5evista 8rasileirade =orticultura %rnamental, $ampinas, S7., v. ", n. #, p. IH#N, "VV#. 10