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7/24/2019 Trabalho Tecnico Abraman Julio Rezende TT9 http://slidepdf.com/reader/full/trabalho-tecnico-abraman-julio-rezende-tt9 1/18 PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES DE IÇAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS NA MANUTENÇÃO Julio Cesar Maciel Rezende (1) RESUMO Durante as paradas de manutenção, as operações de içamento convencionais são freqentemente realizadas, por!m, as operações de içamento de car"as especiais não são tão raras assim, principalmente nas "randes plantas (#sinas $ider%r"icas, &lantas de 'eneficiamento de Min!rios, &lantas de produção de &apel e Celulose, Refinarias de &etrleo, etc), onde os equipamentos t*m "randes dimensões, "randes massas e formas comple+as #m planeamento realizado incorretamente ou a falta total de planeamento estão entre as principais causas de acidentes com "randes perdas materiais e -umanas, nas operações de içamento de car"as .este conte+to, /uscou0se apresentar os crit!rios recomendados por normas, nacionais e internacionais, para a ela/oração de um planeamento de içamento de car"as especiais, a/ran"em a seleção de lin"as, acessrios e m!todo de amarração da car"a, a seleção dos equipamentos ("uindastes, ponte rolante, etc), a definição dos apoios do equipamento so/re o solo, a avaliação da influ*ncia da força de vento e das condições climticas no equipamento e na car"a e içamentos com movimentação do equipamento e içamentos com m%ltiplos equipamentos, simultaneamente 1- INTRODUÇÃO Cada vez mais, a se"urança do tra/al-o tem rece/ido uma atenção crescente por parte das empresas e, as operações de içamento e movimentação de car"as, devido 2 sua natureza, são operações que envolvem um alto risco 3s acidentes, quando ocorrem, normalmente estão relacionados ao planeamento inadequado destas operações, ou, at! mesmo, a completa aus*ncia de planeamento  (1) 4n"5 Mec6nico7 8rcelorMittal 9u/arão7 4n"5 Mec6nico da 4n"en-aria de Manutenção Mec6nica

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PLANEJAMENTO DE OPERAÇÕES DE IÇAMENTO DE CARGAS

ESPECIAIS NA MANUTENÇÃO

Julio Cesar Maciel Rezende (1)

RESUMO

Durante as paradas de manutenção, as operações de içamento convencionais são

freqentemente realizadas, por!m, as operações de içamento de car"as especiais

não são tão raras assim, principalmente nas "randes plantas (#sinas $ider%r"icas,&lantas de 'eneficiamento de Min!rios, &lantas de produção de &apel e Celulose,

Refinarias de &etrleo, etc), onde os equipamentos t*m "randes dimensões,

"randes massas e formas comple+as #m planeamento realizado incorretamente ou

a falta total de planeamento estão entre as principais causas de acidentes com

"randes perdas materiais e -umanas, nas operações de içamento de car"as .este

conte+to, /uscou0se apresentar os crit!rios recomendados por normas, nacionais e

internacionais, para a ela/oração de um planeamento de içamento de car"asespeciais, a/ran"em a seleção de lin"as, acessrios e m!todo de amarração da

car"a, a seleção dos equipamentos ("uindastes, ponte rolante, etc), a definição dos

apoios do equipamento so/re o solo, a avaliação da influ*ncia da força de vento e

das condições climticas no equipamento e na car"a e içamentos com

movimentação do equipamento e içamentos com m%ltiplos equipamentos,

simultaneamente

1- INTRODUÇÃO

Cada vez mais, a se"urança do tra/al-o tem rece/ido uma atenção crescente por 

parte das empresas e, as operações de içamento e movimentação de car"as, devido

2 sua natureza, são operações que envolvem um alto risco 3s acidentes, quando

ocorrem, normalmente estão relacionados ao planeamento inadequado destas

operações, ou, at! mesmo, a completa aus*ncia de planeamento

  (1) 4n"5 Mec6nico7 8rcelorMittal 9u/arão7 4n"5 Mec6nico da 4n"en-aria de Manutenção Mec6nica

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 8s operações de içamento de car"as especiais, nas paradas de manutenção são

parte de um planeamento maior, que a/ran"e todas as atividades referentes 2

parada como um todo, mas que deve ser tratado e detal-ado com o m+imo crit!rio

 8s operações rotineiras de içamento e movimentação de car"as são e+ecutadas de

forma re"ular e, "eralmente, são padronizadas de maneira formal

&or!m, as operações especiais de içamento e movimentação de car"as, devido 2

sua comple+idade, demandam que o planeamento sea feito de maneira ampla, e

que deve ser desenvolvido com a anteced*ncia necessria, a fim de aumentar a

se"urança da operação atrav!s da identificação e prevenção dos riscos envolvidos

para as pessoas e equipamentos, reduzir os imprevistos que podem "erar atrasos

no crono"rama da operação, al!m de otimizar a utilização de lin"as e acessrios

e+istentes nos almo+arifados da planta

4ste planeamento deve contemplar a ela/oração de um proeto t!cnico, que deve

a/ran"er, não somente a se"urança, mas tam/!m, a economia e eficcia,

necessrias 2 operação

 8 se"urança da operação ! mais fcil de ser colocada no papel que ser o/tida na

prtica 8 falta de treinamento adequado e a cultura das pessoas induzem 2

realização de operações de forma inse"ura, mas que somente v*m 2 tona quando

ocorrem os acidentes Mesmo se a operação foi planeada corretamente, mas, se a

e+ecução não se"uir as etapas deste planeamento e não for supervisionada

criteriosamente, os riscos de acidentes são "randes

 8l"umas empresas possuem padrões internos que esta/elecem as recomendaçõesm:nimas necessrias para a ela/oração do procedimento (ou plano) de içamento e

movimentação de car"as (;&lano de Ri""in"<) Mas, mesmo nas empresas que não

disponi/ilizam de padrões espec:ficos, as /oas prticas recomendam que todas as

estas operações, independentemente do "rau de comple+idade, ten-am um m:nimo

de planeamento necessrio

 8s pressões de cumprimento de prazos e de custos, inerentes 2s paradas de

manutenção, devem ser tratadas com crit!rio 8s operações de içamento, devido ao

"rande peso e comple+idade de movimentos, normalmente são e+ecutadas em

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velocidades /ai+as, pois o "an-o de capacidade dos equipamentos de elevação,

o/tido pelo n%mero de passadas de ca/o de aço, revertem em perdas na velocidade

de acionamento, e os movimentos do operador do equipamento de elevação, devem

ser e+ecutados o mais suavemente poss:vel, para não introduzir efeitos din6micos

&ortanto, a pressão para redução de tempo de e+ecução pode induzir as pessoas

envolvidas ao erro .este conte+to, o crono"rama das operações deve ser feito

considerando as velocidades de e+ecução de cada etapa da operação, o que reforça

a import6ncia da ela/oração pr!via do procedimento

.os casos, nos quais as operações de içamento e movimentação de car"as

especiais, durante as paradas de manutenção, devem ser e+ecutadas por "uindastemveis, o planeamento dever a/ran"er uma anlise do solo no qual o "uindaste

ser patolado, e as condições am/ientais deverão ser monitoradas com ri"or

3 planeamento das operações de içamento de car"as especiais, que ! composto

de atividades administrativas, or"anizacionais e t!cnicas= operacionais, e deve estar 

interli"ado com as demais atividades que envolvem a parada de manutenção 4stes

planeamentos, na maior parte dos casos, são ela/orados e e+ecutados por 

empresas contratadas e, portanto, recomenda0se que -aa um responsvel t!cnico,

ou sea, um en"en-eiro, que emita uma 8notação de Responsa/ilidade 9!cnica >

 8R9, unto ao Consel-o Re"ional de 4n"en-aria e 8rquitetura > CR48

2- TÉCNICAS E PRÁTICAS RECOMENDADAS PELAS NORMAS

4m/ora não e+ista uma norma nacional, re"ulamentando os procedimentos de

içamento e movimentação de car"as, e+istem normas internacionais que

recomendam a ela/oração formal destes procedimentos 4stas normas são da s!rie

'?@ da 8$M4 (8merican $ocietA of Mec-anical 4n"ineers), da B$3 (Bnternational

$tandard 3r"anization) e 4. (4uropean $tandard)

 8 comple+idade, os riscos e os custos envolvidos nestas operações e+i"em proetos

de içamento que não se limitam apenas ao documento con-ecido popularmente com

;&lano de Ri""in"< 4stes proetos definem muitos outros par6metros,

especificações, clculos e desen-os que serão a /ase para uma operação desucesso

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4m lin-as "erais, a primeira etapa da ela/oração do planeamento da operação de

içamento de car"as ! a visita t!cnica de campo $er durante esta visita que o

planeador ir levantar todas as informações necessrias para a ela/oração do plano

de içamento de car"as .as operações nas quais serão utilizadas pontes rolantes,

prticos rolantes e "uindastes porturios so/re tril-os, o levantamento de campo

dever identificar as informações inerentes 2 car"a a ser içada (peso, posição do

centro de "ravidade, posição dos pontos de amarração, estado de conservação,

etc) .as operações nas quais serão utilizados "uindastes mveis, al!m das

informações inerentes 2 car"a a ser içadas, o levantamento de campo dever

a/ran"er, tam/!m, a identificação de todas as interfer*ncias vis:veis (rvores, redes

el!tricas, tu/ulações a!reas, transportadores de correia, etc), interfer*nciasinvis:veis (tu/ulações enterradas, "alerias pluviais, "alerias de ca/os el!tricos,

cai+as de passa"em, etc) o espaço dispon:vel para se posicionar o "uindaste, os

n:veis das elevações de inicio e fim (posição inicial e final de instalação da car"a)

 8ps o levantamento de campo, inicia0se a seleção da forma de amarração mais

adequada 2 car"a e na definição, dimensionamento e detal-amento desta

amarração e a especificação de dispositivos especiais que forem necessrios $e a

car"a possui pontos de amarração definidos pelo fa/ricante do equipamento

(transformadores e motores el!tricos, vasos de pressão, etc), muito provavelmente,

o centro de "ravidade da car"a estar equili/rado em relação a estes pontos Mas,

se a car"a não possui pontos de içamento definidos pelo fa/ricante, ser necessria

a definição da posição do centro de "ravidade da car"a 3 peso da car"a tam/!m

precisa ser o/tido com a m+ima precisão poss:vel, atrav!s de desen-os t!cnicos,

manuais do equipamento, plaqueta de identificação, memrias de calculo, etc 8

amarração deve ser definida de modo a não ser danificada pela car"a (devem ser 

previstos protetores de cantos vivos) e nem danificar a car"a, caso esta não possua

resist*ncia mec6nica suficiente para resistir aos esforços impostos pela amarração

.as fi"uras 1 e , pode0se ver uma anlise de en"en-aria para definir a utilização ou

não de dispositivo especial (/alancim) para o içamento de um tanque 8 analise feita

por aplicativo de analise por elementos finitos concluiu que o tanque poderia ser 

içado sem o au+ilio de dispositivo especial, uma vez que os travamentos internos

"arantiram a resist*ncia mec6nica suficiente ao costado do tanque

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i"ura 1E $eção de costado de tanque em içamento sem /alancim (spreader bar )

onteE R3.C499B (@1@)

 

i"ura E 8nlise de tensões pelo m!todo dos elementos finitos do costado do tanque, para içamento

sem /alancim (spreader bar ) Deformações maoradas $eções do fundo e tetoonteE R3.C499B (@1@)

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#ma vez definida a amarração, os pesos de todos os elementos que compõe o

sistema de amarração devem ser determinados ou calculados, a fim de serem

somados ao peso da prpria car"a 8s normas internacionais recomendam fatores

de maoração devido 2 incerteza a respeito do peso da car"a .os casos onde se

tem somente os pesos definidos nos desen-os t!cnicos, as normas recomendam

um acr!scimo de FG no peso da car"a /ruta (car"a H amarração H dispositivos),

pois não foram somados os pesos dos cordões de solda dos elementos de fi+ação

(parafusos, porcas e arruelas) e não se levou em conta as variações nas dimensões

das peças individualmente Iuando o peso da car"a ! o/tido por pesa"em, as

normas recomendam um acr!scimo de ?G que equivalem 2 precisão dos

equipamentos de pesa"em (/alanças e c!lulas de car"a) comerciais 8s normasinternacionais tam/!m recomendam fatores de maoração para a/sorver os efeitos

din6micos, decorrentes da rpida aceleração e desaceleração da car"a pelo

operador, conforme o local e o tipo de operação .as situações, nas quais o

içamento ser realizado por @ (dois) ou mais "uindaste, simultaneamente, para a

verticalização da car"a, recomenda0se adotar o fator de maoração devido 2

incerteza da posição do centro de "ravidade da car"a 4stes fatores devem ser 

aplicados de forma cumulativa

 8 definição do equipamento de elevação a ser utilizado, depende do local da

operação 8s operações dentro de "alpões, normalmente são feitas, utilizando0se

pontes rolantes e prticos e+istentes, mas não são raras as operações, utilizando

"uindastes mveis, que requerem maiores cuidados na sua seleção 8 definição do

equipamento de elevação tam/!m depende, al!m do peso da car"a /ruta, ou sea,

da somatria dos pesos da car"a propriamente dita e dos elementos do sistema de

amarração (lin"as, acessrios e dispositivos), dos pesos dos acessrios do prprio

equipamento, como por e+emplo, os moitões dos "uindastes mveis 8l!m disso, os

fa/ricantes dos equipamentos recomendam deduzir da capacidade do equipamento,

ou sea, somar ao peso da car"a /ruta, o peso do ca/o de aço do equipamento e

dispositivos tais como, e+tensões de lança e ;i/s< (estruturas utilizadas nas

e+tremidades das lanças dos "uindastes para aumentar o alcance vertical e

-orizontal das lanças principais)

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$e a operação deve ser e+ecutada por "uindastes mveis, operando em terra, em

reas a/ertas, a seleção do equipamento dever se"uir recomendações de normas

internacionais, uma vez que e+istem normas nacionais especificas para este

assunto 8 seleção destes equipamentos ! feita a partir de ta/elas de car"a &ara a

ela/oração destas ta/elas de car"a, as normas esta/elecem limites de se"urança

contra a perda de esta/ilidade do equipamento, em relação 2 car"a de limiar de

tom/amento (em in"l*s, Tipping load ) para uma determinada confi"uração, ou sea,

a car"a so/ a qual o "uindaste fica em equil:/rio, prestes a tom/ar 3 limite de

se"urança em relação 2 car"a de tom/amento (ou em relação 2 capacidade

estrutural da lança, para raios de operação curtos e lanças lon"as), para "uindastes

so/re pneus, com lança telescpica, deve ser de 1FG (FG para "uindastes so/reesteiras), se"undo a norma americana 8$M4 '?@F, ou de FG, se"undo a norma

europ!ia 4. 1?@@@ Bsto si"nifica que as ta/elas de car"a dos "uindastes mostram

valores que foram reduzidos (em 1FG ou FG) pelo fa/ricante, se"undo a norma

adotada para a ela/oração da ta/ela &ara consulta 2s ta/elas de car"a dos

"uindastes ! preciso ter em mãos o raio de operação (dist6ncia entre o centro de

"iro do "uindaste e o centro de "ravidade da car"a) e o comprimento da lança do

"uindaste (dist6ncia entre o pino de articulação da lança, no c-assi e a lin-a decentro da roldana da ponta da lança) para se atin"ir a altura de içamento da car"a,

respeitando a fol"a m:nima entre a roldana da ponta da lança e o "anc-o do moitão

3 peso da car"a /ruta (car"a H amarração H dispositivos) a ser içada dever ser 

menor que o valor da capacidade de car"a do "uindaste, que ! o/tida na ta/ela de

car"a (recomenda0se, no m:nimo, 1FG menor, c-amada de ta+a de utilização),

porque, as ta/elas são vlidas para condições ideais, esta/elecidas pelos

fa/ricantes, uma vez que eles não t*m controle so/re o uso do equipamento pelosusurios, que na prtica não são poss:veis de serem totalmente atendidas, tais

como, equipamento novo, ;i/s< e e+tensões, removidos da lança, solo totalmente

resistente, velocidade de vento /ai+a, raio de operação aps a car"a içada, etc 3

valor do peso do contrapeso a ser adotado, ser definido conforme a ta/ela de car"a

que for selecionada, para a capacidade ta/elada necessria ao içamento 3

planeamento dever prever um camin-ão (no caso dos "uindastes mais pesados,

uma carreta com pranc-a semi0re/oque, e at! mesmo um "uindaste au+iliar) para o

transporte dos contrapesos, pois estes não podem ser transportados pelo prprio

"uindaste 8 definição do taman-o do moitão do "uindaste, /em como, a quantidade

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de passadas de ca/o de aço, tam/!m ! definida a partir do valor da car"a /ruta a

ser içada 3 transporte deste moitão, dependendo do taman-o, tam/!m dever ser 

previsto pelo planeamento $e a operação foi planeada com a anteced*ncia

necessria, o planeador poder pesquisar os equipamentos dispon:veis na re"ião,

analisando0os se estes t*m capacidade necessria ao içamento proposto, e

somente solicitando a mo/ilização de equipamento proveniente de outras re"iões,

no caso destes não atenderem

 8 utilização de "uindastes mveis, tam/!m requer a anlise da pressão e+ercida

pela sapata do equipamento no solo 3 solo representa a maior fonte de incerteza

no planeamento de uma operação de içamento de car"as, pois requer sonda"ens eanalise por parte de um en"en-eiro civil Devido 2 pequena rea da sapata, a

pressão e+ercida so/re o solo ! /astante "rande Cada tipo de solo resiste a um

valor pressão m+ima admiss:vel, que não deve ser e+cedido $e este valor de

pressão m+ima admiss:vel for e+cedido, ocorrer o afundamento da sapata do

"uindaste, causando um desnivelamento e, em casos e+tremos, o tom/amento do

equipamento .o intuito de não se e+ceder esta pressão m+ima admiss:vel do solo,

onde o "uindaste ir tra/al-ar, deve0se colocar so/ as sapatas, apoios cua rea

sea "rande o suficiente para distri/uir os esforços, reduzindo e mantendo a pressão

atuante em valores a/ai+o do valor admiss:vel .ormalmente, os apoios para as

sapatas dos "uindastes são feitos de dormentes de madeira dura (maçarandu/a ou

pero/a), mas, em al"uns casos, utiliza0se c-apas de aço, em conunto com os

dormentes de madeira, principalmente, para os "uindastes mais pesados (e para os

"uindastes so/re esteiras) 3s dormentes de madeira devem ser fi+ados uns aos

outros para que atuem com se fossem uma peça %nica, presos atrav!s de tirantes

roscados e porcas ou montando mais uma camada de dormentes, orientados

perpendicularmente aos da camada inferior 4stes dormentes de madeira (e 2s

vezes, c-apas de aço) devem ser planeados (calculados, detal-ados, adquiridos e

transportados), para que esteam dispon:veis no local e dia da operação

&ara operações pr+imas a taludes, muros de arrimo e construções recentes, nas

quais as re"iões vizin-as 2s fundações foram aterradas, deve0se o/servar as

dist6ncias m:nimas recomendadas pelas normas, a fim de evitar o afundamento dosolo, uma vez que estas re"iões t*m resist*ncia menor que o solo inte"ro 4m

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al"uns casos, pode ser necessrio incluir no planeamento da operação, o

mel-oramento (estaqueamento e recompactação), ou at! mesmo, a su/stituição do

solo 4m todas as situações o solo onde o "uindaste ir patolar deve estar o mais

nivelado poss:vel 3 desnivelamento do "uindaste, sea pela não o/serv6ncia pr!via

de nivelamento correto, ou pelo recalque do solo durante a operação, pode causar o

tom/amento do "uindaste, ou no caso do uso de lança lon"a em raio de operação

curtos, pode causar uma torção na lança, com consequente fal-a estrutural da

mesma 3 m+imo desnivelamento admiss:vel pelas normas ! de 1G, nos sentidos,

lon"itudinal e transversal, e deve ser verificado atrav!s de topo"rafia

 8s condições am/ientais tam/!m são determinantes nas operações com "uindastesmveis 3s fa/ricantes esta/elecem velocidades m+imas de vento para a

operação, admiss:veis para os seus equipamentos, considerando a rea da car"a

e+posta ao vento dentro de um determinado limite $e, a rea da car"a, e+posta ao

vento, ultrapassar este valor admiss:vel, os fa/ricantes recomendam que a

velocidade m+ima de vento, para a operação, sea reduzida 3s "uindastes

modernos possuem anemmetros instalados nas pontas das lanças e o

monitoramento da velocidade m+ima de vento pode ser feita atrav!s do

computador de /ordo do equipamento &or!m, os "uindastes mais anti"os (ainda

e+istem vrios em operação) não possuem este tipo de monitoramento (al"uns

sequer possuem o computador de /ordo) .este caso, deve0se incluir no

planeamento o monitoramento da velocidade m+ima de vento, atrav!s de um

cola/orador utilizando anemmetros portteis, posicionados em elevação

equivalente 2quela da ponta da lança do "uindaste 3 planeamento dever prever,

tam/!m, um monitoramento das condições meteorol"icas, nos dias da operação,

tais como, c-uvas fortes e raadas de vento

3perações de içamento de car"as que ocorrem pr+imas a redes el!tricas,

requerem atenção especial 8s normas internacionais recomendam dist6ncias

m:nimas entre a car"a os ca/os de aço e a lança dos "uindastes e a fiação da rede,

a serem adotadas Recomenda0se que sea inclu:do no planeamento da operação,

um sinaleiro espec:fico para alertar o operador, quando, corre0se o risco do

equipamento ou car"a apro+imarem destas dist6ncias limites

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$e, devido 2s condições da operação, ficar definido que a forma de comunicação

entre o operador e o sinaleiro dever ser feita via rdio, ao inv!s de sinais manuais,

o planeamento da operação dever prever, não somente os aparel-os de rdio

comunicação, mas, solicitar um canal de comunicação e+clusivo, para a operação

de içamento, no qual, somente o operador, o sinaleiro e o supervisor da operação

ten-am acesso

.o planeamento das operações de içamento, deve0se incluir a atividade de

desamarração da car"a, que no caso de car"as com "rande altura e posicionadas

em "randes elevações (por e+emplo, torres de destilação, vasos de pressão, etc)

ser necessria a disponi/ilidade no local da o/ra, de andaimes, ou at! mesmo, deplataforma de tra/al-o a!reo para acesso do cola/orador que far a desamarração

da car"a

&ara operações, nas quais o "uindaste ir mover com a car"a, as recomendações

m:nimas, listadas a/ai+o deverão ser se"uidasE

•  8 car"a deve estar o mais pr+imo poss:vel do solo e do "uindaste7

• #sar ca/os "uia ou prender a car"a no c-assi do "uindaste7

• #sar a lança mais curta poss:vel7

• 3 solo ser o mais firme e nivelado poss:vel7

•  8 velocidade deve ser a mais /ai+a poss:vel7

• &osicionar a lança do lado das rodas tensoras (para "uindastes so/re

esteiras)7

• &neus em timo estado e com a pressão correta conforme as

recomendações do fa/ricante do equipamento, para "uindastes so/re

pneus para terrenos acidentados do tipo R9 (Rou"- 9errain)

&ara o planeamento das operações de içamento com mais de um "uindaste, as

se"uintes recomendações adicionais deverão ser o/servadas, no m:nimoE

• 3 ;&lano de Ri""in"< ! essencial7

• 3s profissionais envolvidos devem ser e+perientes e con-ecer o ;&lano deRi""in"< em detal-es7

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• 3 solo deve ser estvel, /em compactado e /em nivelado7

• 9odos os "uindastes devem estar patolados em apoios /em

dimensionados7

• 9odos os "uindastes devem estar nivelados (K1G)7

• 3 peso da car"a e CL devem estar definidos com a m+ima e+atidão

poss:vel7

• Raios de operação devem ser medidos com a m+ima e+atidão poss:vel7

•  8 capacidade /ruta esttica de todos os "uindastes não deve e+ceder a

FG da capacidade /ruta ta/elada7

 8 distri/uição de car"a entre os "uindastes deve ser definida com am+ima e+atidão poss:vel7

•  8 sinalização dever ser via rdio, preferencialmente7

• 9odos os movimentos devem ser e+ecutados suavemente, de maneira

controlada e com velocidades sincronizadas7

• 3s ca/os de todos os "uindastes devem estar alin-ados com o plano da

lança e, perfeitamente, na vertical7

Devido 2 comple+idade destas operações, recomenda0se a ela/oração de um

procedimento de içamento de car"as formal, con-ecido popularmente como ;&lano

de Ri""in"< 4ste procedimento deve a/ran"er todas as recomendações

mencionadas anteriormente, constando dos se"uintes documentos, mas não se

limitando a elesE

a Relatrio de visita t!cnica de campo7

/ NaAout do sistema de amarração descrevendo a forma de fi+ação na car"a7

c Desen-o ou especificação completa das lin"as, acessrios e dispositivos7

d 9a/ela da composição da car"a /ruta, incluindo, al!m da car"a, todas as

lin"as, acessrios e dispositivos que serão utilizados, com os respectivos

pesos prprios7

e Definição do taman-o do moitão e do n%mero de passadas de ca/o

necessrias para se fazer o içamento7

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f 9a/ela com a composição do "uindaste, incluindo a confi"uração referente 2

capacidade ta/elada que ser utilizada (raio de operação, comprimento de

lança, contrapeso, etc)7

" Desen-o ou especificação completa com tipo e dimensões dos apoios do

"uindaste no solo7

- &"ina da ta/ela de car"a do "uindaste, que foi utilizada na sua seleção7

i Nistar os fatores adotados para a contin"*ncia do peso da car"a /ruta, para

a/sorção dos fatores din6micos e para a ta+a de utilização do equipamento7

  &rever a quantidade, material e comprimento dos ca/os "uia, que servirão

para controlar a car"a durante a operação7

O Descrição da forma de desamarração da car"a (se necessrio)7l Desen-o t!cnico constando vistas laterais e planta da operação como um

todo (ver e+emplo na fi"ura ?), descrevendo toda a seq*ncia da operação,

com as posições de in:cio, intermediria(s) e final de operação e incluindo

todas as informações listadas acima7

m Coordenadas e elevação da /ase do equipamento, construções e eventuais

o/stculos7

n $eq*ncia de li/eração dos equipamentos de movimentação de car"a, emfunção da seq*ncia de desmonta"em e monta"em7

o Memrias de clculo da seleção das lin"as, acessrios, dispositivos, dos

apoios do "uindaste, da velocidade de vento e do "uindaste propriamente

dito7

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i"ura ?E Desen-o com vistas de uma operação de içamento

onteE R3.C499B (@1@)

3 procedimento de içamento de car"as (plano de ri""in") deve ser ela/orado para

ser de fcil entendimento por todos os envolvidos De prefer*ncia, deve0se fazer 

uma animação com modelamento em tr*s dimensões (?D) para facilitar ainda mais a

visualização da operação pelos amarradores de car"a, sinaleiros e operadores

3 proeto de prever uma fol"a entre a car"a e quaisquer o/stculos de, no m:nimo,

@,F metros (F@@ mm), as fol"as entre a lança do "uindaste e a car"a (com a

amarração) e a lança de "uindaste e quaisquer o/stculos de, no m:nimo 1,F metros

(1F@@ mm) 8 fol"a entre a roldana da ponta da lança e o "anc-o do moitão deverser conforme a recomendação dos fa/ricantes dos equipamentos

3 proeto deve, necessariamente, conter as cotas de refer*ncia para o

posicionamento do "uindaste de modo a "arantir o raio de operação proetado para

a respectiva capacidade de elevação do "uindaste

3 proeto dever contemplar um espaço, o mais pr+imo poss:vel do local da

operação, com rea suficiente, para a monta"em do "uindaste, principalmente,

aqueles so/re esteiras, que são mo/ilizados e desmo/ilizados com as esteiras,

contrapesos, superestrutura, mdulos da lança, moitão, etc desmontados e

transportados separadamente em carretas (al"uns modelos demandam de P@ a F@

carretas para o transporte, dependendo da confi"uração)

3 ela/orador do plano de içamento de car"as deve, tam/!m, avaliar os esforços e

os impactos que serão causados pelo "uindaste so/re as estruturas e fundaçõese+istentes &ara isso, ele dever consultar um en"en-eiro estrutural para orient0lo

&rovidencias adicionais tais como, serviços de topo"rafia, sonda"ens de solo,

avaliações estruturais, etc quando necessrias, devem constar como atividades do

planeamento da operação

 8l"umas empresas t*m como padrão interno a e+i"*ncia da ela/oração de planos

de içamento de car"as acima de um determinado valor de peso da car"a &or!m,

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al"uns acidentes ocorreram durante o içamento de car"as relativamente leves,

devido a não o/serv6ncia das /oas prticas recomendadas

Conforme foi descrito, são muitas as informações que deverão ser levantadas,analisadas e processadas para que o procedimento de içamento de car"as sea

ela/orado conforme as mel-ores t!cnicas e prticas recomendadas pelas normas

nacionais e internacionais .este conte+to, fica evidente a "rande import6ncia da

capacitação e qualificação dos profissionais que ela/oram os procedimentos

$omente a e+peri*ncia profissional dos envolvidos não "arante a e+ecução das

operações de içamento com total se"urança, eficcia e visando o fator econmico

 8l"umas prticas inadequadas ficaram consolidadas no meio profissional e muitasvezes, ! dif:cil mudar a cultura destes profissionais 8l"uns sempre utilizam o

se"uinte ar"umentoE ;4u faço assim - vinte anos e nunca aconteceu nada< 3

pro/lema vir 2 tona no dia, no qual, acontecer um acidente

3 con-ecimento necessrio para a ela/oração destes procedimentos não constam

da "rade curricular das faculdades de en"en-aria e das escolas t!cnicas &ortanto,

! necessrio que os planeadores seam capacitados, por empresas ou profissionais

li/erais com aptidão e e+peri*ncia necessrias, a ela/orar os planos de maneira

correta

Conforme estudo ela/orado pela 3$Q8 (3ccupational $afetA and Qealt-

 8dministration), que uma entidade normativa e fiscalizadora norte americana, com a

equival*ncia do Minist!rio do tra/al-o do 'rasil, apenas G dos acidentes de

tra/al-o ! provocado por fal-as em mquinas e equipamentos decorrentes de

fa/ricação, sendo os outros SPG decorrentes de fal-a -umana, conforme ilustradona fi"ura ?

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i"ura PE 9a/ela com as estat:sticas de causas de acidentes envolvendo "uindastes

onteE 3$Q8 (@1)

3- CONCLUSÃO

 8s empresas e al"uns profissionais da rea t*m uma interpretação equivocada do

procedimento (ou plano) de içamento de car"as (;&lano de Ri""in"<) 4les o veem

como um procedimento comple+o, que demanda um lon"o tempo de e+ecução e de

alto custo 4sta visão se deve ao fato da /ai+a capacitação dos profissionais da rea

e da escassez de profissionais devidamente capacitados

3 procedimento de içamento de car"as, ela/orado corretamente, por profissional-a/ilitado e capacitado, se desenvolvido com a anteced*ncia necessria, ir

aumentar a se"urança da operação atrav!s da identificação e prevenção dos riscos

envolvidos para as pessoas e equipamentos (evitando que este ven-a a ser 

so/recarre"ados pela falta de analise pr!via), ir reduzir os imprevistos que podem

"erar atrasos no crono"rama da operação e aumento dos custos da operação e ir,

tam/!m, otimizar a utilização de lin"as, dispositivos, equipamentos e acessrios

e+istentes nas depend*ncias da planta, al!m da preservação das vidas das pessoas

envolvidas e dos ativos da empresa 3s custos com a ela/oração do plano de

ri""in" são infinitamente mais /ai+os que os custos decorrentes de acidente

.ão /asta somente o con-ecimento das t!cnicas e ferramentas de planeamento e

"erenciamento do proeto para planear uma operação de içamento de car"as

especiais 8 capacitação so/re as mel-ores t!cnicas e prticas para operações de

içamento se"undo as .ormas nacionais e internacionais ! primordial e deve ser,

não somente para os ela/oradores dos planos de içamento de car"as e ose+ecutores das operações de içamento de car"as, mas tam/!m para os

profissionais da manutenção que rece/em os planos para serem inseridos no plano

"lo/al da parada 4nfim, todos os envolvidos devem ter, pelo menos, o

con-ecimento /sico destas t!cnicas recomendadas para a ela/oração de um plano

de içamento de car"as

4ste tra/al-o não tem a intenção de capacitar as pessoas so/re o assunto, mas de

alertar os planeadores so/re as recomendações m:nimas a serem o/servadas para

o planeamento de operações de içamento de car"as com total se"urança

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4- ANEXOS

 8ne+o 1E lu+o"rama su"erido orientar a necessidade de planeamento das operações de içamento

de car"as especiais

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 8ne+o E 9ermo de a/ertura de proeto su"erido para orientar o in:cio do planeamento de uma

operação de içamento de car"as especiais

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