FACULDADE ANHANGUERA PELOTAS RS

Trabalho Sistema de Gesto Ambiental e Certificao

Prof. Isabel Gravato

Pelotas, 11 de Abril de 2014.

Primeiro semestre: Engenharia de Produo

Registro Acadmico ( RA ) 7476685981 Claudionor Medina Mirasso ( RA ) 8097918470 Juares Dias Cardoso ( RA ) 8406958583 Danieli Andrighi da Silva ( RA ) 8095901028 Escarlet Bederade ( RA ) 8205970633 Andressa Miranda ( RA ) 8206981936 Juliana Wegner

Poluio, aquecimento global e repercusses na sade. Com dados da ASSOCIAO MDICA BRASILEIRA .

H mais de 50 anos tem sido relatados os efeitos da poluio do ar na sade. So bastante conhecidos os episdios decorrentes da elevao aguda na concentrao de poluentes ocorridos no vale do Meuse ( Blgica, 1930), em Domora ( Pensilvania, 1948) e em Londres , 1952, responsveis por milhares de internaes e bitos por doenas respiratrias e cardiovasculares. Estes fatos chamaram a ateno do mundo, estimularam a realizao de milhares dede estudos e induziram os pases a adotarem leis ambientais cada vez mais protetivas, mas ainda insuficientes.

Os estudos epidemiolgicos e experimentais realizados tem comprovado, de maneira consistente, que a poluio do ar aumenta o risco de doenas e de mortalidade por doenas cardiovasculares, respiratrias e por cncer de pulmo.

Nosso organismo desenvolveu, ao longo de um processo de evoluo de milhes de anos, um sofisticado e eficiente mecanismo de defesa contar as doenas infecciosas e outras agresses do meio, possibilitando que chegssemos at quase meados do sculo passado sem o uso de antibiticos, vacinas e outros medicamentos e procedimentos. claro, porm, quer tal processo deu se a custa de elevada mortalidade, que foi responsvel pela seleo da espcie. Entretanto, no desenvolvemos mecanismos para nos defender dos efeitos gerados a partir da Revoluo industrial ( Gases, poeiras e radiaes), processo recente (250 anos) na evoluo da espcie. Nosso organismo reage a estas agresses frequentemente de maneira de maneira parecida a como faz com relao s infeces, muitas vezes levando a leses em vez da cura.

O relatrio divulgado em Paris demonstrou de maneira consistente que as alteraes na atmosfera com o aumento na concentrao dos gases de efeito estufa (que sempre existiram e ajudam a manter a temperatura da terra estvel e no muito fria, pois absorvem parte da radiao solar) e o aumento da radiao solar ( decorrente da reduo da camada de oznio na estratosfera, provocada pela emisso de clorofluorcarbonos (CFCS) que, sob a

ao da luz ultravioleta do sol, libera cloro que reage e elimina o oznio ) so responsveis pelo ritmo do aquecimento global observado.

As previses apontam que at o final deste sculo a temperatura da terra poder aumentar at quatro graus, com repercusses globais como as decorrentes da elevao mdia dos nveis do mar em at 60 cm, devido ao derretimento do gelo das calotas polares, caso os nveis de emisso de gases no sejam reduzidos drasticamente. O relatrio apresenta tambm dados sobre a concentrao de gases de efeito estufa nos ltimos dez mil anos, demonstrando que seu aumento relevante teve inicio a partir de 1750 , com importante incremento dos ltimos cinqenta anos.

A concentrao de dixido de carbono (CO2), o mais importante dos gases de efeito estufa gerado pela atividade do homem.A taxa de crescimento de (CO2) nos ltimos dez anos (1995-2002) foi de 1,9 ppm/ano, contra 1,40pp/m/ano no perodo de 1960-2005. Elevao semelhante foi observada para os xidos nitrosos e o metano, todos relacionados a queima de combustveis fsseis (derivados do petrleo, carvo) e de biomassa (queimadas de cana de acar e de florestas).

Os dados comprovam tambm que este processo ocorre, a eliminao de reas verdes e a reduo de filoplncton nos oceanos pela ao da radiao ultravioleta que atinge a superfcie da terra em maior quantidade devido a reduo da camada de oznio, reduzem a capacidade de extrao de CO2, contribuindo assim para favorecer ainda mais o aquecimento global.

Referncias:

1. BruneKreeef B. Holgate ST. Air poluition and Health, intergovernamental Panel or Climate Change (IPCC) Sumary for policymakers. Lancet. 2002; 360(9341):1233-422. Pope CA 3rd, Burnett RT, Thun MJ, Calle EE, Krewski D, Ito K, et al. Lung cancer, cardiopulmonary mortality, and long term exposure to fine particulate air poluition, JAMA, 2002; 287(9): 1132-413. Contribuition of working Group l to the fourth Assessment Report of the intergovernamental Panel on climate change Paris 2007.4. Ezzat M. Lopez AD. Rodgers A. Vander Hoorn S. Murray CJ. Comparative Risk assessiment collaborating group. Selected major risk factors and global and regional burden of disease. Lancet 2002;360(9343) 1347-60

Resumo:

O homem tem levado poluio do ar destruindo a camada de oznio da estratosfera, que desempenha a funo de reduzir a quantidade da radiao solar que atinge a superfcie da terra. Ter que mudar sua matriz energtica, em detritemento de sua sobrevivncia na terra ou ser a sua extino.Ter que ampliar estudos capazes de desenvolver novas matrizes energticas que sejam sustentveis e ambientalmente corretas.Os efeitos que isto causa ao meio ambiente esto ai vivenciamos catstrofes naturais, como aumento na intensidade de ventos em furaces, secas onde antes se plantavam e se colhiam gros, rios antes caldalsos e agora sumiram, tudo isto conspiram para um futuro incerto para a humanidade. Tudo isto poder ser alterado com a mudana de nossas atitudes, saber que o planeta esta pedindo socorro e nos alertando para que ele seja respeitado e imediatamente nos mostrando que possvel viver em harmonia e com qualidade de vida.