TRABALHO PEDAGOGIA
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LUCIANO RODRIGUES COELHO
NANCY PEREIRA TELES
PATRÍCIA MARIA DE FREITAS ROSA
TATIANE MARIA DE OLIVEIRA
CURRÍCULO
ITAPURANGA
2015LUCIANO RODRIGUES COELHO
NANCY PEREIRA TELES
PATRÍCIA MARIA DE FREITAS ROSA
TATIANE MARIA DE OLIVEIRA
CURRÍCULO
Trabalho apresentado ao curso de Pedagogia da FAI – Faculdade Itapuranga, como requisito parcial para aquisição de nota na disciplina de Currículos e Programas.
Semestre: 5ºC Professor: Marinéia
ITAPURANGA 2015
CURRÍCULO
O currículo como confluências de práticas têm uma vasta extensão sobre
a sociedade, direto ou indiretamente, através daí são construídos processos de
concretização e expressão que nos fazem avaliar diversas práticas pedagógicas,
trazendo ate os alunos uma oportunidade de um olhar inovador sobre um tema que
a principio parecia banal.
Segundo Beauchamp 1981, p. 62, o currículo pode ser visto como um
objeto que cria em torno de si, campos de ação diversos, nos quais se expressam
em uma configuração incidindo sobre aspectos distintos o chamado sistema
curricular, ressaltando que esse sistema curricular, onde o sistema é regido por uma
hierarquia, e com uma lúcida coerência para determinados fins.
Por sua vez, os campos políticos, administrativos de produção de
matérias institucionais, pedagógicas de controle entre tantos outros.
Portanto para desenvolver um bom trabalho pedagógico competia aos
professores, uma tomada de decisão sobre os conteúdos e como aplicá-los, cabia a
administração, por uma barreira de comunicação, devido as relações autoritárias e
burocratizadas, pelo corpo de inspetores.
O termo currículo deve ser analisado através de diversos significados,
com olhares atentos para cada processo ou fase de seu desenvolvimento, com suas
múltiplas transformações.
Como já foi exposto anteriormente existem diversos sistemas curriculares,
entre eles:
O prescrito o mesmo traz uma orientação no sistema educacional e sua
significação em relação à escolaridade obrigatória;
O apresentado os professores, elaborados por diferentes instâncias, no entanto o
mesmo objetivo, traduzir para os professores uma interpretação e seus diversos
significados;
Moldado pelos professores que distintos, através de sua cultura profissional.
Currículos em ação, nada mais são do que propostas para uma qualidade de
ensino. O currículo realizado tem como consequência refletir sobre a aprendizagem
dos alunos em diversos aspectos como: cognitivos, afetivo, social, moral, que
cercam o nosso cotidiano.
Política curricular e currículo escrito prescrito
Todavia, quando falamos de política curricular, estamos descrevendo um
aspecto especifico da política educativa dentro do sistema escolar, em geral
podemos dizer que é quem tem o poder de decisão político cria uma dinâmica de
diversas consequências.
Na Espanha foi aprovada na constituição de 1978 a restruturação e
divisão das competências no Estado e dos Estatutos nas comunidades autônomas,
com isso uma iminente diversão de poderes com o reconhecimento de
nacionalidade e regiões dentro do Estado espanhol.
O currículo não pode ser estendido à margem do contexto no qual se
configura e tampouco independe das condições em que se desenvolve.
Lawton (1982) considera que é difícil, se não impossível discutir o
currículo de forma relevante já que a política curricular governa as decisões gerais e
se manifesta uma certa ordenação jurídica e administrativa, e em muitos casos a
política curricular governa as decisões principais e se manifesta uma certa
ordenação jurídica e administrativa, e em muitos casos a política curricular está
longe de ser uma proposição explicativa e coerente na prática considerada dispersa
numa serie de regulações.
Também é importante observarmos os seguintes aspectos: As formas de
regular ou impor uma determinada distribuição dentro do sistema educativo.
Estrutura de decisões centralizadas ou descentralizadas no controle do currículo.
Aspectos sociais sobre os quais esse controle do currículo
Mecanismos explícitos ou ocultos pelos quais é exercido sobre a prática e
avaliação do sistema escolar e a política de inovação curricular com assistências as
escolas e aperfeiçoamento dos seus professores.
O currículo prescrito como cultura comum
Em uma sociedade heterogênea e com desigualdade em relação as
oportunidades, o currículo comum obrigatório, tem que ser enfocado
incondicionalmente numa perspectiva social.
Segundo Skilbech,1982, a idéia de uma currículo mínimo, está ligado a
pretensão de uma escola também comum, seja qual for sua condição social. Os
sistemas pedagógicos têm como base de ensino as valorizações culturais
adequando conteúdos e assim facilitando o aprendizado dos alunos.
O currículo mínimo prescrito e a igualdade de oportunidade
Através do sistema educativo, os centros privados e públicos acolhem
diferentes tipos de alunos, a existência dos mínimos curriculares reguladores deve
expressar uma cultura que se considere valida para todos. Supondo assim uma
política educativa progressista, com normas de qualidade de conhecimentos e
aprendizagens básicas para todo o sistema, nem todos podem abordá-los com as
mesmas probabilidades de sucesso.
O reconhecimento não deve nos fazer cair na ingenuidade, é preciso
fazer com que procedimentos e instrumentos a cultura comum se impõem, se
sugere e se torne efetiva.
A definição de mínimos para o ensino obrigatório, adquire uma profunda
significação cultural e social. Cultura se defini como mínima e obrigatória e está
expressando o tipo de normatização cultural que é padrão pelos quais todos serão
avaliados e medidos, expressando o valor que alcançaram nesse processo de
normatização cultural.
O currículo prescrito expressa o conteúdo base da ordenação do sistema,
estabelecendo a sequência de um progresso da escolaridade e pelas especialidades
que o compõem.
A regulação ou intervenção do currículo é realizada de múltiplas formas:
conteúdos, códigos ou meios, dos quais se configura a prática escolar. Uma
intervenção é tão eficaz quanto à outra podendo ser a realidade de forma direta ou
indireta, ponderando uma mais que outra.
Portanto as orientações metodológicas gerais sugerem às vezes pautas
mais precisa de tratar determinados temas não apenas regula as avaliações que se
farão e em que momentos, mas fala também das técnicas de avaliação a serem
realizadas.
Assim, prescrever os mínimos e orientar o processo de ensino e o
aprendizado pedagógico com a mistura de duas funções básicas e às vezes
contraditórias.
Por mais intervencionismo que se queria exercer, nunca se pode chegar à
prática diretamente, mesmo tendo-se efeitos indiretos, positivos no pressuposto de
que de seja uma boa orientação e alguns negativos em qualquer caso.
Por fim as divergência entre as teorias curriculares que a escola deve
procurar discutir qual currículo ela quer adotar para se chegar ao objetivo desejado.
Essa escolha deve ser pensada a partir da concepção do seu Projeto Político
Pedagógico, esse que deve fundamentar a prática teórica da instituição e as
inquietudes dos alunos.