Trabalho Papanicolau

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Introdução: Câncer de Colo Uterino

• O câncer de colo do útero, também chamado de câncer cervical, tem início no tecido que reveste a região do colo uterino; e se desenvolve lentamente. Primeiramente, algumas células normais se transformam em células pré-cancerosas e, mais tarde, em cancerosas.

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• Com aproximadamente 500 mil casos novos por ano no mundo, o câncer do colo do útero é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres;

• Responsável pela morte de 230 mil mulheres por ano;

• No Brasil, para 2010, são esperados 18.430, com um risco estimado de 18 casos a cada 100 mil mulheres.

• Sabe-se hoje que o surgimento do câncer do colo do útero está associado à infecção por um dos 15 tipos oncogênicos do HPV (Virus do Papiloma Humano)

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Outros fatores de risco são:• o tabagismo; • a baixa ingestão de vitaminas;• a multiplicidade de parceiros sexuais; • a iniciação sexual precoce • e o uso de contraceptivos orais.

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Papanicolaou

• Foi idealizado por um médico grego, que viveu nos Estados Unidos, chamado Georges Papanicolaou (1883-1962) .

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• O exame preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolaou) é a principal estratégia para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico da doença.

• O exame preventivo é indolor, simples e rápido.

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Como é feito o exame?

• Para a coleta do material, é introduzido um instrumento chamado espéculo na vagina (conhecido popularmente como “bico de pato”, devido ao seu formato);

•  o médico faz a inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero;

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• a seguir, o profissional promove a escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;

• as células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia.

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Quem deve fazer ou quando fazer o exame preventivo?

• Toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos.

• Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentarem resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos.

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Diagnóstico

• Lesões pré-cancerosas (ou mesmo o câncer de colo de útero em seus estágios iniciais) geralmente não apresentam sintomas. Estes só aparecem nos casos mais avançados. E o aparecimento de qualquer dos sintomas a seguir deve ser comunicado ao médico:

 • Aparecimento de secreção, corrimento ou

sangramento vaginal incomum;• Sangramento leve, fora do período menstrual;• Sangramento ou dor após a relação sexual, ducha

íntima ou exame ginecológico.

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Para garantir um resultado correto, aconselha-se:

• a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame;

• evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame.

• É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado.

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Tratamento

Existem vários tipos de cirurgia, algumas envolvendo apenas a lesão e outras compreendendo a remoção do útero (histerectomia). Entre as mais usadas estão: 

• Cirurgia a laser: aqui o laser é usado para queimar as células ou remover uma pequena amostra de tecido para análise. O procedimento é usado apenas nos casos de câncer pré-invasivo, ou seja, superficial. 

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• Conização ou biópsia em cone: é a retirada de uma porção do colo de útero em forma de cone. Muitas vezes é usada como o único tratamento nos casos de Neoplasia Intra-epitelial (NIC) do colo do útero, ou seja, quando não há invasão dos tecidos.

 • Histerectomia vaginal simples: é a retirada do colo

de útero e do útero através da vagina. • Histerectomia abdominal: é a remoção do útero e

colo do útero por meio de incisão abdominal. A salpingooforectomia bilateral envolve a remoção dos ovários e trompas de Falópio e é realizada ao mesmo tempo.

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Alguns dados:

• Estima-se uma redução de até 80% na mortalidade por este câncer a partir do rastreamento de mulheres na faixa etária de 25 a 65 anos, com o teste de Papanicolaou e tratamento das lesões precursoras com alto potencial de malignidade ou carcinoma.

• 33% das mulheres mineiras não realizaram o exame, em 2003;

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• Estudos apontam a baixa escolaridade, como um dos fatores de risco para a não realização do Papanicolaou;

• Mulheres que residiam nas regiões urbanas realizaram proporcionalmente (69%) mais exames preventivos, do que as que residiam nas áreas rurais (46%);

• As mulheres que declaram ser economicamente ativas apresentaram maiores percentuais de realização dos exames preventivos (71%), do que aquelas que não eram economicamente ativas (60%).

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• mulheres que eram mães, relataram ter realizado o Papanicolau, em proporções maiores (69%), do que as que não tinham filhos (55%).

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• http://www.accamargo.org.br/index.php?page=14&idTipoCancer=12&gclid=CJrLpJuMj6UCFYrt7Qod22r0MA

• INCA – Instituto Nacional do Câncer. Rio de Janeiro. 2008. Disponível em:<http://www.inca.gov.br/estimativa/2008> . Acesso em 7 de novembro de 2010

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