Trabalho Nutrição Flamingos ev 1ano

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Enfermagem Veterinária Pedro Carvalho Nº1637 Adelaide Faria Nº 1634 Susana Tavares Nº 1714 1 Nutrição Alimentação Animal Nutrição Alimentação Animal - Enfermagem Veterinária Flamingos / Nutrição

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Enfermagem Veterinária

Pedro Carvalho Nº1637

Adelaide Faria Nº 1634

Susana Tavares Nº 1714

1

Nutrição Alimentação Animal

Nutrição Alimentação Animal - Enfermagem Veterinária

Flamingos / Nutrição

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O flamingo é uma ave aquática com o corpo grande, patas compridas e um longo pescoço com uma cabeça pequena. Possui uma plumagem em tons de rosa ou vermelho vivo bem como nas patas e no bico.

As patas são muito pequenas e possuem uma membrana interdigital que é utilizada para revolver as lamas dos fundos dos lagos ou charcos a fim de encontrar alimento. Possuem um comprimento que varia entre 80 cm a 145cm e um peso entre os 1.9 kg e 3 kg.

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Reino: Animal

Filo : Chordata

Classe : Aves

Ordem : Ciconiformes

Família : Phoenicopteridae

Subordem : Phoenicopteri

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Estão distribuídos por todo o mundo numa ampla variedade de locais

temperados e tropicais, alguns de latitude muito elevada, ( África Oriental

e Europa ).

Têm com habitat lagoas e lagos de águas salgadas ou sódicas, pouco

profundas.

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O método de alimentação dos flamingos é característico e peculiar.

Quando adultos os bicos dobram-se ao meio, para baixo, com uma

mandíbula superior pequena, como uma tampa, e a inferior grande. As

duas mandíbulas são forradas interiormente por estruturas parecidas com

pentes, chamadas lamelas, destinadas à filtração dos alimentos, e a

língua é grossa e espinhosa.

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O bico é colocado na água, invertido, e a língua actua como um pistão

para que a água e a lama sejam aspiradas ao longo de toda a abertura do

bico e expelida três a quatro vezes por segundo, através das lamelas

filtrantes

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Ver imagem 2

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O flamingo volta o bico ao contrário quando se alimenta. No interior da

estrutura, a língua espessa e carnuda da ave actua como uma bomba de

sucção.

Quando a língua é recolhida e o bico se abre ligeiramente, entra a água

rica em alimentos. Com o bico fechado e a língua distendida, a água é

obrigada a sair através de ranhuras. As partículas alimentares ficam retidas.

Ver imagem 3

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(imagem 3)

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Tipo de nutrição de cada espécie

flamingos pequenos ( Phoeniconaias minor )

flamingos de james ( Phoenicoparros jamesi )

flamingos dos andes ( Phoenicoparros andinus )

Espécies com bicos muito profundos, as partículas muito finas, como

as algas e diatomáceas, são retiradas e as mais grossas mantidas de

fora pelas lamelas, ( ver imagens 4,5,6 ).

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Imagem nº 4 Algas verdes

Imagem nº 5 Algas vermelhas

Imagem nº6 Diatomáceas

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flamingo-das-caraíbas ( Phoenicopterus ruber ruber )

flamingo-grande (Phoenicopterus ruber roseus)

flamingo-do-chile ( Phoenicopterus ruber chilensis )

Espécies com bicos maiores, alimentam-se principalmente de invertebrados

tais como moscas de água salgada (Ephydra), minúsculos crustáceos

(Artemia) e moluscos (Cerithium), que obtêm no fundo da lama em geral

vagueando em águas pouco profundas, mais raramente nadando e por vezes

levando a cabeça até ao fundo como os patos, procurando pequenas pedritas

auxiliam a digestão física na moela, (ver imagens 7, 8 , 9 ).

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Imagem 7 Mexilhão

Imagem 8 Vieira

Imagem 9 Cypraea

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Embora as diferentes espécies tenham algumas diferenças no tipo de

alimentos que consomem, todas incluem as algas na sua nutrição diária,

pois estas possuem pigmentos carotenóides que dão a cor rosada as penas

e têm um papel muito importante na reprodução.

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Os flamingos que vivem em liberdade têm em geral, como principal fonte de

nutrição, algas, diatomáceas, invertebrados, minúsculos crustáceos e

moluscos.

A brilhante cor vermelha da plumagem dos flamingos deriva das grandes

concentrações de pigmentos carotenóides (semelhantes aos das cenouras),

que existem nas algas e que as aves consomem de modo directo ou indirecto.

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As algas azuis e algas verdes são também uma fonte extremamente rica de

proteínas e as densas concentrações de pigmentos carotenóides das algas

planctónicas, spirulina, platensis, estão associadas ao aparecimento de

enormes bandos de flamingos na África Oriental, que se deslocam em busca

deste alimento que instintivamente consideram importante para uma dieta

saudável, não só em termos de nutrição, visto que o êxito da reprodução e

viabilidade da espécie, também depende muito provavelmente dessas

concentrações que coloram as penas.

Tanto machos como fêmeas têm preferência por parceiros cujas penas são

mais rosadas.

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A dificuldade de reprodução em cativeiro, levou a várias pesquisas por

parte dos cientistas.

Estes chegaram á conclusão da importância da cor rosada dos flamingos,

na reprodução.

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Nutrição das crias

Depois da eclosão a cria permanece no ninho durante vários dias, sendo

alimentada pelos progenitores com uma secreção das glândulas da parte

superior do tubo digestivo.

Esta secreção contém inicialmente grandes quantidades do pigmento que

colora as penas dos adultos, o que lhe dá uma brilhante cor vermelha. No

entanto o pigmento fica armazenado no fígado do jovem e não na penugem

nem na plumagem juvenil, que é cinzenta, até este atingir a maturidade.

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Há dois tipos de aves que alimentam as suas crias com leite, os flamingos e

os pombos. Esta secreção é produzida nas células da glândula da moela tanto

nos machos como nas fêmeas, pelo que ambos os sexos podem alimentar as

crias, enquanto nos mamíferos é uma tarefa da fêmea.

Comparada com a do pombo, a secreção do papo do flamingo tem menos

proteína (8 a 9% para 13,5 a 18.5%) e mais gorduras (15% para 7 a 13,5% )

sendo os hidratos de carbono quase nulos.

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Cerca de 1% do “leite” de flamingo é composto por células vermelhas do

sangue, cuja origem ainda é desconhecida. No entanto, esta secreção tem um

valor nutricional semelhante ao dos mamíferos e tal como nestes, é controlada

por uma hormona chamada prólactina.

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A produção desta substância é desencadeada pelos persistentes apelos da

cria que estimulam a produção de hormonas, (embora o “leite” só seja produzido

quando a moela se encontra vazia de alimento, pelo que esta nunca é

regurgitada).

Uma dieta tão especializada como esta parece ser uma adaptação para

garantir que os jovens recebem o alimento necessário, em especial proteínas. A

alta alcalinidade da água em que os adultos procuram comida, a estrutura do

bico e o facto de nidificarem a alguma distância das fontes alimentares,

provavelmente encorajaram a evolução do fabrico do”leite” na moela.

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Uma causa de morte de muitos flamingos e outras aves aquáticas são os

pesos usados pelos pescadores em lagoas, canais e águas paradas e grãos de

chumbo das caçadeiras que contêm uma fonte de chumbo muito elevada..

O envenenamento destas aves aquáticas que engolem os grãos de chumbo

das caçadeiras, tomando-os por perinhas ou sementes, tem causado cada vez

mais preocupações, principalmente na Europa. Os imensos disparos junto de

pequenos lagos ou pântanos produzem uma acumulação, no chão e na lama,

de grãos de chumbo que se mantêm virtualmente intactos, e que, se não se

afundarem no solo, ficam acessíveis às aves, durante muitos anos.

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Em resultado, as hipóteses de que um flamingo, ao alimentar-se, encontre

um grão de chumbo nesses locais são muito elevadas.

Um único grão de chumbo levado para a moela e aí desfeito fica

transformado em partículas tão pequenas que entram na corrente sanguínea e

causam a morte da ave.

Depois de muita discussão procura-se agora um substituto para os

chumbos, enquanto dezenas de flamingos e outras aves continuam a morrer

envenenadas.

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Conclusão:

A nossa “sobrevivência” depende da protecção “do que nos rodeia”.

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Bibliografia:

Silva A., Gramaxo F., Santos M., Mesquita A., Baldaia L. ( 2001 ) Terra, Universo de Vida – (1º parte ) Biologia. Porto Editora, Porto;

( 1984 ) ABC da Natureza – 1º Edição exclusiva para Selecções do Reader’s Digest, SARL, Lisboa;

( 1989 ) Animals of the World – Water Birds and Flightless Birds. Circulo de Leitores, Lda, Lisboa

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FIM