Trabalho microbiologia
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8/8/2019 Trabalho microbiologia
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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS
AULA PRTICA DE FUNGOS
Projeto de pesquisa solicitado como trabalho parcial para obteno de nota na disciplina MetodologiaCientfica.Prof Marina Alvarenga.
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MOGI DAS CRUZES
2010
ROGRIO DE SOUZA GUEDES RGM 252.763
SELMA RGM
AULA PRTICA DE FUNGOS
Relatrio solicitado como trabalho parcial para
obteno de nota na disciplina Microbiologia eImunologia A.Prof Fernanda Maria.
MOGI DAS CRUZES
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2010
Introduo
Os fungos freqentemente produzem esporos que so disseminados pelo ar. Assim, no
surpreende que vrias doenas fngicas srias afetem o sistema respiratrio superior e
inferior. A incidncia de infeces fngicas tem aumentado nos ltimos anos. Os fungos
oportunistas so capazes de crescer em pacientes imunodeprimidos, e a AIDS, as drogas para
transplante e as anticncer criaram ainda mais pessoas imunodeprimidas.
Doenas Fngicas em Pacientes Imunodeprimidos
Histoplasmose
Os sintomas da Histoplasmose so normalmente mal definidos e principalmente
subclnico, e a doena pode passar por uma infeco respiratria leve. Em alguns casos, talvezmenos que 0,1% da Histoplasmose torna-se progressiva e uma doena grave e generalizada.
Isso ocorre com um inoculo surpreendentemente intenso ou aps a reativao, quando o
sistema imunolgico da pessoa infectada est comprometido.
O agente causal o Hystoplasma capsulatum, um fungo dimrfico, isto , ele tem uma
morfologia de levedura no crescimento nos tecidos e, no solo ou meio artificial, forma um
miclio filamentoso transportando condios reprodutivos. No corpo a forma leveduriforme
encontrada intracelularmente entre macrfagos, onde sobrevive e se multiplica.
Os seres humanos adquirem a doena pelos condios veiculados pelo ar, produzidos sob
condies de umidade e pH apropriados. Essas condies ocorrem especialmente onde fezes
de aves e morcegos se acumulam. As aves em si devido sua alta temperatura corporal, no
transportam a doena, mas suas fezes fornecem nutrientes, particularmente uma fonte de
nitrognio para o fungo. Os morcegos, que possuem uma temperatura corporal menor que as
aves, transportam o fungo, disseminam-no em suas fezes e provavelmente infectam novossolos.
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Os sinais clnicos e a histria, os testes sorolgicos as sondas de DNA e, principalmente o
isolamento do patgeno ou sua identificao em amostras de tecido so necessrios para um
diagnstico correto. Atualmente a quimioterapia mais efetiva com anfotericina B ou
itraconazol.
Criptococose
Infeces fngicas oportunistas so observadas com grande freqncia em indivduos
imunocomprometidos. Criptococose causada por Cryptococcus neoformans vem assumindo
papel relevante por ser considerada uma das micoses mais comuns nos pacientes com
sndrome da imunodeficincia humana adquirida (SIDA) produzindo leses principalmente
no sistema nervoso central (SNC). O sistema nervoso central raramente invadido por
fungos, contudo um fungo patognico do gnero Cryptococcus bem adaptado para o
crescimento nos lquidos do SNC.
Os fungos deste gnero so clulas esfricas, lembrando leveduras; reproduzem-se por
brotamentos e produzem cpsulas polissacardicas, algumas muito mais espessas que as
prprias clulas. Somente uma espcie Cryptococcus neoformans, patognica para os seres
humanos, causando a doena denominada criptococose. O organismo distribudoamplamente no solo, especialmente na terra contaminada com fezes de pombo. Ele tambm
encontrado em poleiros e ninhos de pombos nas janelas de edifcios urbanos. A maioria dos
casos de criptococose ocorre em reas urbanas, acredita-se que ela seja transmitida pela
inalao das fezes secas infectadas de pombos ou galinhas.
A inalao de C. neoformans inicialmente causa infeco dos pulmes; freqentemente
subclnica; comumente a doena no evolui alm desse estgio, contudo, pode se disseminar
atravs da corrente sangunea para outras partes do corpo, incluindo o crebro e as meninges
especialmente em indivduos imunodeprimidos e que receberam tratamento com esterides
para doenas graves. A doena geralmente se expressa como meningite crnica, que com
freqncia progressiva e se no tratada fatal.
O melhor teste sorolgico diagnstico um teste de aglutinao no ltex para detectar
antgenos criptoccicos no soro ou no fluido cerebrospinhal.
As drogas de escolha para o tratamento so a anfotericina B e a flucitosina, em
combinao. Mesmo assim a taxa de mortalidade pode se aproximar de 30%.
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Objetivo
Coletar material biolgico, semear em placa apropriada para cultivo de fungos, observar o
crescimento e identificar. Micro e macroscopicamente a presena ou no de fungos e se
presente, identificar suas estruturas.
AULA DIA 14/10/10
Material
02 Placas de Petri com Meio Agar Sabouraud
02 Swabs
Mtodo
Com Swab, aps lavagem das mos, coletado material biolgico em maaneta do laboratrio.
O Material foi semeado em placa de Petri com gar Sabouraud e encubado em temperatura
ambiente por quatro dias.
Este meio foi escolhido por ser o mais recomendado para cultura, isolamento, identificao e
conservao de fungos patognicos e saprfitos. Ele tem um amplo espectro alm de conter
substncias microbianas seletivas que inibem o crescimento de outros microorganismos.
AULA DIA 21/10/10
Material
01 Placa de Petri com Meio Agar Sabouraud e material biolgico cultivado.
01 Bico de Bunsen
01 Ala de Prata
01 Lamina
01 Pregador
01 Bateria de GRAM
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Mtodo
Aps lavagem das mos, com a lamina foi pega uma gota de gua.
Com ala de prata aps ser aquecida a rubro a 45 e resfriada, foi coletado material biolgico
em placa de petri j com material biolgico cultivado dias a trs e aplicado na gota de gua na
lmina.
O material foi fixado, aplicando violeta por 10 segundos e lavada com lcool.
Foi aplicado lugol por mais 10 segundos e lavado com gua e por fim aplicado fucsina por 10
segundo e lavado com gua.
Aps fixao foi levado ao laboratrio para observao microscpica.
Resultados
Observao macroscpica
Selma: Foram observadas vrias colnias fngicas de cor branca com reverso alaranjado ecolnias acinzentadas com reverso preto, sendo apresentado dois tipos de fungos.
Rogrio: Na observao foi identificado um fungo branco e reverso com centro cinza, bordasregulares sem presena de bactrias.
Observao microscpica
Selma: Observei presena de miclios e hifas de cor roxa.
Rogrio: Na observao com microscpio foi identificada a presena de hifas septadas comparedes cruzada dividido as hifas em unidades tipo clulas.
Concluso.
Sabendo que os fungos esporulados podem estar em qualquer lugar j que se propagam peloar e somado a um paciente imunodeprimido a probabilidade e um paciente adquirir uma
doena fngica muito grande.
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Bibliografia
Tortora, Gerald J.
Microbiologia / Gerald J. tortora, Berdell R. Funke, Christine L. Case; trad. Atual. PorRoberta Marchiori Martins. 8.ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
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