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Angela Cristina Correia Vieira Produtos e rotas da nossa região Espinho Porto 2011 UNIVERSIDADE PORTUCALENSE INFANTE D. HENRIQUE Licenciatura em Turismo

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Angela Cristina Correia Vieira

Produtos e rotas da nossa região

Espinho

Porto

2011

UNIVERSIDADE PORTUCALENSE INFANTE D. HENRIQUE

Licenciatura em Turismo

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Métodos e técnicas de investigação em turismo

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Licenciatura em Turismo

Produtos e rotas da nossa região

Espinho

Ângela Cristina Correia Vieira

Orientador: Doutora Isabel Freitas

Porto, Universidade Portucalense

2011

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Índice Introdução ................................................................................................................................ 4

1. Enquadramento Histórico.................................................................................................. 5

1.1. História local .............................................................................................................. 5

1.2. Tradições ................................................................................................................... 6

2. Enquadramento geográfico ............................................................................................... 9

2.1 Situação geográfica e extensão do território .............................................................. 9

2.3. Condições climáticas ...................................................................................................... 9

2.4. Paisagens ....................................................................................................................... 9

2.5. Fauna e Flora ................................................................................................................ 10

2.6. População local ............................................................................................................ 10

3. Produtos turísticos locais .................................................................................................... 10

3.1 Produtos históricos, culturais, gastronómicos e etnográficos ......................................... 10

Dunas.................................................................................................................................. 19

4. Metodologia de investigação............................................................................................... 23

4.1. Metodologia usada: ...................................................................................................... 23

4.2.2. Grelhas de Observação .................................................................................... 24

4.3. Metodologia quantitativa ............................................................................................. 24

4.3.1. Inquérito por questionário ................................................................................. 24

5. Análise de dados ................................................................................................................. 25

5.1. Análise dos dados qualitativos ...................................................................................... 25

6. Identificação e análise teórica da tipologia ao projecto ....................................................... 28

6.1 Turismo saúde e bem-estar ........................................................................................... 28

7. Descrição do “package” turístico / Rota turística resultante da aplicação da metodologia ... 29

Bibliografia ............................................................................................................................. 36

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Introdução

Este trabalho surgiu no âmbito da disciplina métodos e técnicas de investigação

em turismo com a finalidade de falar sobre os seguintes pontos da região de

Espinho:

1.Enquadramento Histórico

1.1 História Local

1.2. Tradições

2. Enquadramento geográfico

2.1. Situação geográfica e extensão do território

2.2. Situação geológica

2.3. Condições climáticas

2.4. Paisagens

2.5. Fauna e Flora

2.6. População local

3. Produtos turísticos locais

3.1. Produtos históricos, culturais, gastronómicos e etnográficos

3.2. Produtos naturais mar, rio, montanha, outros: água,

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1. Enquadramento Histórico

1.1. História local

"ÉS PIÑO”

Em tempos muito recuados, uma pequena embarcação que navegava junto à

costa foi apanhada no mar (mar mau, encapelado, furioso) e naufragou.

Dois homens espanhóis da Galiza, sobreviveram à tragédia, diz que a lenda

mercê de uma promessa feita a Nossa Senhora de construírem uma capelinha

em Sua honra se Ela lhes possibilitasse a salvação.

Quando sentiram o chão firme abaixo dos pés, os dois homens – Eugénio e

Márcio Esteves, segundo a monografia de Álvaro Pereira - tomaram o facto por

milagre e construíram a beira da praia uma pequena igreja (Capela dos galegos)

Mas o que da lenda interessa fundamentalmente reter é o diálogo que os dois

galegos tiveram quando, ainda mal refeitos do susto, detiveram a sua atenção na

prancha de madeira em que se tinham posto a salvo: dizia um que ela era feita de

castanho, mas o outro, perentório no seu falar galego, garantia: "No! Éspi Piño e

daqui terá havido o nome de Espinho.

Há, evidentemente, hipóteses mais credíveis do que esta. Nas memórias sobre os

Forais das Terras Portuguesas pode ler-se (citado da Monografia de Álvaro

Pereira): " (….) Espinho deve o seu nome a uma penedia espiniforme, a qualquer

espinhaço da praia: há ali um lugar chamado Espinho de Terra, indicado um mar”.

Por outro lado, há quem entenda que a origem do núcleo urbano de Espinho

dever-se-á aos pescadores do Furadouro de Ovar, que vinham para o Norte onde

o peixe era mais abundante. Assim, faziam nestas terras abrigos improvisados

para passarem a noite.

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Em 1807, já existiriam cerca de 120 casais, que foram crescendo no denominado

lugar da Praia, sendo assim um centro piscatório, quer pela proximidade da

abundância de peixe, quer pela proximidade do mercado do Porto. A partir de

1843, as habitações passaram a ser de pedra e cal.

A partir de 1867, com o acesso fácil a Espinho pelo caminho-de-ferro, começaram

os veraneantes a tomar os seus "banhos" nas praias de Espinho, havendo assim

um rápido desenvolvimento da povoação. Em Setembro de 1899 foi desanexado

da freguesia de S. Félix da Marinha, do concelho de Vila Nova de Gaia, tornando

se vila e sede de concelho. (BRANDÃO, Anais da historia de Epinho, 895-1926)

1.2. Tradições

Arte Xávega

A arte de arrastar Xávega ou Xávena, utiliza-se nesta praia na pesca da sardinha.

A rede é constituída por um saco de malha mais fina onde se aprisiona o peixe.

Este saco é formado por painéis com oito muros separados. As partes laterais da

rede a que se chamam mangas, são constituídas por cinco peças cada uma.

Todo o conjunto é contornado por pequenos pedaços chamados chumbadas e

pequenas bóias de cortiça que sustentam a rede à flor da água, denominadas por

pandas.

Numa das extremidades do saco, prende-se também um flutuador, muitas vezes

em forma de pipo.

As mangas têm por continuidade cordas de 25 a 30 metros.

O barco entra no mar, deixando ficar em terra uma ponta de cabo e quando

estiver a 3 ou 4km da costa, é lançada a rede.

Depois desta operação os pescadores voltam para a terra, trazendo o cabo de da

barca.

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Juntam os cabos nas cordas e puxam com juntas de bois, assemelhando-se a

trabalho agrícola, se der azo à imaginação.

Ao chegar a rede a terra, o peixe é separado e disposto em pequenos lotes para

ser leiloado, normalmente acompanhado do praguejar inofensivo das nossas

vareiras.

Este espectáculo pitoresco da venda do peixe, é feito a lanços e de tal maneira

apressado, que só o leiloeiro e as vareiras o entendem.

Saem então para a rua as nossas mulheres, percorrendo a cidade de canastra à

cabeça e andar elegante, apregoando com cantoria:

De Espinho viva!

Sardinha do nosso mar…

Vivinha a saltar!

O que rica para assar… (Ovar, 1999)

Danças e cantares:

Festivais

Grupos populares

Trajes (existiram desde sempre diversos trajes específicos para cada ocasião,

característicos da cidade Espinho. Trajes dos lavradores ricos que continham os

tecidos mais caros e apetrechados, dos lavradores menos ricos, já de menos

qualidade. Para cerimonias religiosas, as vestes tinham as suas características,

tal como para romarias. As vestimentas da feira, do trabalho, da escapadela ou

desfolhada e dos trabalhos de campo em gera, vestes características dos

pescadores/ vareiros e os trajes dos noivos são muito ricos a nível etnográfico).

Folclore (O Folclore marca a presença em todas as freguesias em termos de

colectividades. Trajando a rigor e mantendo a tradição do tempo dos nossos avós,

os ranchos de Espinho, Silvalde, Paramos e Anta têm passado as fronteiras a

divulgar a arte popular. Há também, a columbófila e o Orfeão de Espinho entre

outras colectividades de âmbito cultural, recreativo e desportivo). (BRANDÃO,

Anais da historia de Epinho, 895-1926)

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Pregões das Varinas

As vareiras de Espinho, tal como as de todo o país, apregoam, pelas ruas da

cidade e freguesias, peixe pescado pelos seus homens na companha.

É típico e vulgar vê-las andar descalças e de canastra à cabeça, rua abaixo rua

acima, apregoando.

Peixinho fresquinho...É do nosso mar...

Venha ver freguesa...

É carapau...É vivinho a saltar...

É do nosso mari...

Carapau vivo...

É do nosso mari...É d’Espinho viva...

Ó que rica sardinha!

É grande com cabala!

Chicharro vivo!

Ó que rico biqueirão!

Sardinha viva do nosso mari!

Ó que ricos linguados!

Ó rica santa, não me compra nada?

Não serão desconhecidos estes pregões, contudo eles são ditos com tal graça e

entoação, funcionando como uma campainha de aviso, para quem quer consumir

esta dádiva do mar...

Não serão desconhecidos estes pregões, contudo eles são ditos com tal graça e

entoação, funcionando como uma campainha de aviso, para quem quer consumir

esta dádiva do mar... (AMORIM, 1998)

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2. Enquadramento geográfico

2.1 Situação geográfica e extensão do território

O concelho de Espinho, do distrito Aveiro localiza-se na região Norte e no grande

Porto, é limitado a norte por Vila Nova de Gaia, a Este por Santa Maria Da Feira a

sul por Ovar e a oeste pelo Oceano Atlântico.

Localiza se numa área relativamente plana com uma altitude média de cerca de

10 metros. O casario estende-se ao longo de ruas perpendiculares à costa.

O concelho abrange uma área de 21,1 km2, subdividida em 5 freguesias: Anta,

Espinho, Guetim, Paramos e Silvalde. (GAIO C. M., 1986)

2.3. Condições climáticas

Espinho tem um clima mediterrâneo de acordo com a classificação no Inverno

as temperaturas são d 12 °C raramente descendo abaixo dos 0 °C, nesta estação

o tempo tende a ser instável com ocorrência de chuva e vento forte apesar de

longos períodos com Sol e tempo seco serem também comuns.

No Verão as temperaturas 23 °C podendo chegar aos 40 °C durante os fins de

Julho e início de Agosto, sendo esta temperatura mais frequente aquando de uma

onda de calor, comuns em Portugal.

. A baixa amplitude térmica deve-se à proximidade do oceano e presença da

corrente quente do Golfo. (GAIO C. M., 1986)

2.4. Paisagens

Dunas

Lagoa de Paramos – Observatório de Aves

Parque João de Deus

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Hidrografias

Recursos florestais

2.5. Fauna e Flora

Considerada como "pulmão" da cidade é composta, quase na sua totalidade, por

97% de resinosas (pinheiro bravo) e por uma pequena percentagem de folhosas

(eucaliptos). Localiza-se nas freguesias de Anta, Guetim e Silvalde e desempenha

uma importante função nomeadamente pela protecção das zonas interiores, dos

ventos dominantes de Noroeste.

Possui uma grande diversidade ornitológica e vegetal, sendo de referir que

algumas das espécies existentes constam nas " Directivas do Conselho das

Comunidades Europeias relativas à conservação das aves selvagens". (GAIO C.

M., 1986)

2.6. População local

Espinho é uma cidade portuguesa pertencente ao distrito de Aveiro, com cerca de

21 589 habitantes. Está incluída na Região Norte e sub-região do Grande Porto,

pertencendo ainda à Grande Área Metropolitana do Porto. (GAIO C. M., 1986)

3. Produtos turísticos locais

3.1 Produtos históricos, culturais, gastronómicos e

etnográficos

Produtos históricos:

Casasde Lavoura

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Em 1920, à freguesia de Espinho juntaram-se mais quatro: Anta, Guetim,

Paramos e Silvalde. Espinho era a mais citadina e as restantes rurais, sendo que

as suas histórias, estão directamente relacionadas com o trabalho no campo. A

agricultura era na época um aspecto dominante da paisagem e da economia

tradicional da região.

Devido á actividade exercida neste meio, eram muitas as casas de lavoura

existentes. Funcionavam como local de trabalho e de descanso para os

lavradores.

Praticavam-se sobre tudo uma agricultura de subsistência, caracterizadas por

pequenas propriedades e que representavam o centro da produção. A mã de obra

era familiar as técnicas tradicionais e rudimentares. Eram vários os imstrumentos

alfaias utilizados nos trabalhos de lavoura, tais como, o carro de bois, a canga, a

sachola, o semeador, o arado, o sachador, a foicinha, a peneira o crivo, o

mangual, o malhador, a enxada, o engaço, a gadanha, a forquilha e o ancinho.

Os lavradores cultivavam sobre tudo milho, linho, azevém, e dedicavam-se a

criação de gado. Os excedentes eram vendidos na feira semanal e no mercado

diário.

No concelho de Espinho aquando da matança de porco, o lavrador juntava-se ao

vareiro para ajudar nestes trabalhos, que realizavam no pátio ou beira da casa do

lavrador.

Ainda hoje é possível visitar algumas casas de lavoura que fazem parte das

tradições etnológicas e etnográficas do concelho.

Algumas casas de lavoura:Solar dos Pintos – Paramos; Casa de Lavoura de

Guetim. (BRANDÃO, Anais da historia de Epinho, 895-1926)

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Estação Arqueológica – Castro de Ovil

Alguns séculos antes do nascimento de Cristo, as populações do Noroeste pa

Península Ibérica desenvolveram formas de vida caracterizadas, entre outros

aspectos, por um tipo de povoado: os castros.

Os castros mais não eram que aldeias fortificadas, implantadas em colinas

proeminentes e com ampla dominância visual. Essas preocupações defensivas

eram normalmente complementadas com a construção de muralhas de pedras

e/ou fossos para dificultar o acesso ao povoado.

O Castro de Ovil foi identificado em Fevereiro de 1981, num local conhecido por

Castelo, lugar do Monte, freguesia de Paramos, concelho de Espinho.

O povoado situa-se num apequena colina que dispõe, no entanto, de boas

condições de defesa: a ribeira de Paramos a Sul e SO. e um profundo fosso a

Norte e NE.

Os trabalhos astrológicos foram iniciados nos começos dos anos 80. As

intervenções foram retomadas em 1994, no âmbito da acção do Gabinete de

Arqueologia da Câmara Municipal de Espinho.

As escavações no Castro de Ovil permitiram as ruínas arqueológicas de ama

aldeia do século III/II A.C., sendo de mencionar os núcleos habitacionais dos

sectores B e E. Treze estruturas em xisto com placa circular, parte delas com

átrio, e que confluem em alguns casos para pátios lageados comuns, parecendo

cada um deles corresponder a um núcleo familiar.

O espólio recolhido é essencialmente constituído por cerâmidas indígenas, lisas

ou com decoração típica dos contextos castrejos, permitindo a reconstrução de

potes, panelas, talhas, vasos de suspensão, alguidares.

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Exumaram-se abundantes vestígios de actividades domésticas e artesanais

relacionadas com a moagem (mós de vaivém e giratórias), a fiação (cossoiros), a

tecelagem (pesos de tear), a pesca (pesos de rede), a olaria (pedaços de barro) e

a metalurgia (escóreas de fundição).

Encontramos ainda testemonhuos de adorno pessoal, tais como contas de colar

em pasta vítrea ou fíbulas em bronze. Relativamente ao argumento podemos

referir uma ponta de lança em liga de ferro.

De salientar a quase total ausência de vestígios romanos, patentes até ao

momento apenas em alguns fragmentos de ânfora, que permitem supor o

abandono do povoado durante o século I. (BRANDÃO, Anais da historia de

Epinho, 895-1926)

Produtos culturais:

Igrejas:

Matriz de Espinho

Dedicada a Nossa Senhora da Ajuda, o seu projecto deve-se ao arquitecto Adães

Bermudes, nos últimos anos da década 20 do Século XX. Segue o tipo

neorromântico da segunda metade do Oitocentos, que em Portugal se prolongou.

É um templo de vastas dimensões, apresentando grande unidade de estilo.

No exterior destaca-se, dos elementos neorromânticos, uma larga e decorativa

torre, que confere certa imponência ao conjunto. O interior dispõe-se numa só

nave, antecedida de um átrio. A capela-mor, de forma rectangular, é envolvida

pelas sacristias.

De considerar, pelo seu valor artístico, é o Cristo crucificado de madeira

policroma, obra notável do escultor António Teixeira Lopes. Serve-lhe de fundo

uma tela representando as almas do purgatório, assinadas por Joaquim Lopes.

As imagens exteriores são em granito e foram esculpidas por António Cardoso.

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As imagens laterais representam à esquerda a Fé, e à direita a Esperança.

(BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)

Paroquial de Anta

Localizada num Largo em Anta, a Igreja Paroquial possui uma arquitectura de

sobreposição de estilos, com acrescentos mais actuais.

Na segunda metade do século XVIII houve uma ampliação do edifício primitivo,

dando-se-lhe uma nova fachada com a torre e rasgando-se-lhe outras janelas.

Mas foi em 1978 que sofreu as maiores alterações.

Igreja simples, estreita e de altura média que aquando das reformas sofre um

aumento na capela-mor, colocando-se novos altares, sem contudo deixar de

aproveitar os anteriores colaterais. Conservaram-se os caixotões do teto. A

frontaria faz-se notar pelo seu traçado setecentista: pilastras nos ângulos,

cimalhas adinteladas, linha da empena recortada, portam, janela do coro e nicho

ligados a esta. No terreiro ao lado da igreja conserva-se o grande cruzeiro

paroquial. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)

Paroquial de Guetim

A Igreja Paroquial de Guetim situa-se no Largo de Santo Estêvão, em Guetim.

Construída em 1872 veio substituir uma igreja velha que existia a norte da zona

populacional.

Caracteriza-se por ser uma igreja de tamanho médio, do tipo usual da região, alta,

pouco larga, com vãos rectangulares e com uma torre a meio da fachada.

Apresenta-se em bom estado de conservação e é um local de culto religioso

activo no concelho de Espinho. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2,

1926-1960)

Paroquial de Paramos

Localizada na freguesia de Paramos, esta igreja foi edificada em 1886 e foi

benzida em 1890. Nesse mesmo ano foi demolida a antiga igreja que ficava para

a direita e recuada do local da nova construção.

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O novo projecto ficou a cargo do Arquitecto José Maria Lacerda. A nível

arquitectónico este edifício caracterizou-se por ser alto, relativamente vasto e de

construção singela. A torre ficou a meio da fachada que possui nichos, tendo em

dois deles as esculturas dos Padroeiros S. Pedro e S. Paulo.

A igreja apresenta-se em bom estado de conservação e é um local com bastante

culto religioso. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)

Paroquial de Silvalde

A Igreja de S. Tiago Maior, como é conhecida, situa-se na freguesia de Silvalde e

foi mandada construir em 1903, substituindo uma igreja que ali existiu no séc. XI.

No ano de 1906 estava quase pronta a receber os seus fiéis e devotos.

Seguiu a linha geral das igrejas edificadas na região, naquela época. Alta e

relativamente ampla assim se caracteriza a arquitectura deste edifício. As

fachadas laterais: a principal com a torre à direita, valoriza-se de pilastras e

cimalhas. Projectaram outra torre do lado oposto que foi construída em 2003.

O estado de conservação desta igreja é bom e continua a ser um local de culto

religioso. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)

Capelas:

Nossa Senhora da Boa Hora

Situada no lugar da Praia, em Paramos, em frente ao mar, esta capela

caracteriza-se por ter uma forma exagonal. Foi reedificada em 1927.

No seu espólio encontram-se imagens da antiga capela de São João Evangelista

e com um quadro de Nossa Senhora da Aparecida.

A capela apresenta um estado de conservação razoável e mantém-se como local

de culto religioso. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)

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Nossa Senhora da Conceição ou de Lourdes

Também designada por capela de Ramos por altura da revolução Republicana,

em que a Igreja Paroquial de Anta foi ocupada pelo estado laico que impôs a

religião Cultural.

Assim, os católicos viram-se obrigados a arranjar um local condigno para celebrar

a sua fé.

A família Ramos, Francisco Pinto Moreira Ramos e /esposa, deram uma resposta

generosa construindo uma capela que legaram à Paróquia, por esse motivo é

que, ao contrário de todas as outras capelas, esta tem pia baptismal.

Teria por ventura sido construída por volta de 1911. (BRANDÃO, Anais da história

de Espinho vol.2, 1926-1960)

Nossa Senhora da Guia

Situada no lugar da Relva, em Paramos, a Capela na Nossa Senhora da Guia

encontra-se em bom estado de conservação e é frequentada como local de culto

religioso.

No fim do século XVII, foi edificada uma pequena capela, que veria a ser

reconstruída em 1897. A nova capela era muito ampla e voltada para nascente.

No frontispício encontra-se uma lápide em azulejo onde se lê: “Nª Sr.ª da Guia -

Paramos” e mais abaixo com a data de 1897, estão as imagens, também em

azulejo, de Nossa Senhora da Guia e de Santo André.

Junto desta capela estão duas antigas cruzes dos Pass. (BRANDÃO, Anais da

história de Espinho vol.2, 1926-1960)

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Nossa Senhora da Aparecida

Também conhecida pela Capela Nossa Senhora da Boa Hora, situa-se no Lugar

da Praia, em Paramos em frente ao mar. Esta capela caracteriza-se por ter a

forma hexagonal. Foi reedificada em 1927. E no seu espólio conta com a imagem

da antiga capela de São João Evangelista e com um quadro de Nossa Senhora

da Aparecida.

A capela apresenta um estado de conservação razoável e ainda é um local de

culto religioso. (BRANDÃO, Anais da história de Espinho vol.2, 1926-1960)

No concelho destacam-se várias festas e romarias, como:

Da Vareira da Cidade, no dia 29 de Junho

Da N. Sra. do Mar, no primeiro domingo de Agosto

Da Padroeira, no penúltimo domingo de Setembro

Da Sra. das Dores em Silvalde, também em Setembro

As festas populares de S. João e a de S. Pedro, nos dias 24 e 29 de Junho

respectivamente.

Festa de São Sebastião - Celebra-se no dia 20 de Janeiro

Festas de Santo António - Celebram-se no mês de Junho na aldeia de Outeiro

de Espinho

Festa de São João - Realiza-se no dia 24 de Junho em Água Levada;

Festa de Nossa Senhora da Conceição - Celebra-se no dia 8 de Dezembro

Festa Nossa Senhora dos Verdes – realiza no final de Maio . (GAIO C. M.,

1986)

Relativamente às férias:

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Outra denominada da "Feira do Peludos", realizada no primeiro domingo de

cada mês onde se vende artesanato e antiguidades.

O feriado municipal é no dia 16 de Junho data que coincide com a elevação a

cidade.

Como curiosidade é de referir a planta em que as ruas foram quadrículas

numeradas imitando a cidade de Nova York.

A nível artesanato são de destacar: a cestaria, os bordados, a tanoaria, o fabrico

de violinos e as miniaturas em madeira, bambu e vimes; (GAIO C. M., 1986)

Produtos gastronómicos

Caldeirada de peixe a moda Espinho

Sopa de peixe

Peixe fresco grelhado

Arroz de marisco

Arroz de tamboril

Espetadas de peixe e frutos do mar

Doces de Espinho

Conchitas

Patacos

Rodilhas

Camarão de Espinho (GAIO C. M., 1999)

Outos produtos turísticos:

Casino de Espinho

Restaurantes

Complexo de Ténis

Campo de Golfe da Península Ibérica

Fórum de Arte e Cultura integrando o Museu Municipal

Pousada da Juventude

Balneário Marinho de Talassoterapia

Aeródromo

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3.2. Produtos naturais mar, rio, montanha, outros:

Dunas

As dunas litorais constituem uma zona de interacção entre continentes e o oceano

na zona de Espinho.

Uma disposição permanente de areia e progressiva fixao de vegetação, determina

a formação das nossas dunas, sua manutenção e consolidação, conferindo lhe

estabilidade.

O papel da vegetação é muito importante para a formação das dunas, sendo o

mar elemento selectivo da sua colonização.

Só algumas plantas conseguem sobreviver, pelo mecanismo de adaptabilidade e

defesa que possuem.

Nesta vegetação encontram se algumas espécies animais: insectos, pequenos

repteis aves limícolas, que nidificam as dunas.

Para alem de serem “pulmões” do litorais constituem uma das riquezas ecológicas

e paisagísticas da região, onde a biodiversidade é digna de ser apreciada. (GAIO

C. M., 1999)

Lagoa de Paramos – Observatório de Aves

Situada a sul do Concelho de Paramos, constitui uma área de interesse ecológico,

paisagístico e recreativo possuindo uma grande diversidade ornitológica e

vegetal, sendo de referir que algumas das espécies existentes constam nas

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“Directivas do Conselho das Comunidades Europeias relativas à conservação das

aves selvagens”.

São passíveis de distinção três sob – zonas da Barrinha a superfície alagada ou

laguna, uma zona adjacente permanentemente encharcada e uma zona

envolvente menos influenciada pelo lençol freático. (P.P.U, 2000)

A Laguna, propriamente dita, constitui um meio “litoral marginal com salinidade

variável, de águas geralmente calmas, na qual se depositam sedimentos finos de

origem tanto continental como marinha” (Paskoff R. , 1985)

A superfície alagada da Barrinha tem vindo a diminuir ao longo doa últimos anos

devido a diversos factores naturais e humanos, sendo referidos valores na ordem

dos 1.450 metros e de comprimento e 1.300 metros de largura. (C.C.R.N., 1987)

Zona protegida que visa a criação/preservação de uma reserva natural, onde se

poderão admirar a fauna e flora locais sendo um óptimo observatório de aves.

Parque João de Deus

Tal como aconteceu com a Câmara Municipal de Espinho, a construção do

Parque João de Deus deveu-se ao então presidente da Câmara Municipal, Dr.

Augusto Braga de Castro Soares, que desempenhou funções entre 1938 e 1942.

A construção dá início em 1943.

Amplo jardim, no cento da urbe, repleto de arvoredo e "par -terre "floridos, cujas

espécies vegetais são constituídas de colorido alegre e vivo, fazendo do local um

cenário matizado de beleza singular.

O local convida ao desfrute da tranquilidade, debaixo duma das suas frondosas e

convidativas árvores. (GAIO C. M., 1999)

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Hidrografia

A água é fundamental para a sobrevivência do homem: é o elemento mais crítico

e importante para a vida humana. Como objecto de estudo da hidrografia abrange

oceanos, mares, glaciares, água do subsolo, lagos, água da atmosfera, rios e

ribeiras. São estas últimas que caracterizam a hidrografia das freguesias rurais do

concelho de Espinho. De facto durante séculos as ribeiras do Mocho, de Silvalde

e de Rio Maior foram o melhor amigo lavrador: para além de lhe proporcionarem

frescura e lazer, segmentavam-lhe os campos, aumentavam-lhe a produção e

faziam mover os seus moinhos. No seu correr, desde o topo noroeste do concelho

de Santa Maria da Feira, emergia um trajecto de frescura e verdura, onde os

açudes e moinhos completavam o cenário que hoje é somente uma memória de

um quotidiano ribeirinho que novos tempos fizeram murchar.

Os cursos de água superficiais são praticamente inexistentes, encontrando-se a

rede e capacidade hidrográfica do concelho de Espinho muito reduzida.

Apenas atravessam o concelho três ribeiras: Paramos, Silvalde e Mocho que

normalmente têm fracos caudais de estiagem sendo aproveitados para a

agricultura. Na parte Sul do concelho localiza-se a Barrinha de Paramos. A área

da Barrinha de Paramos com cerca de 40ha é envolvida por uma vasta faixa de

zona húmida. Este é um local de grande valor ecológico, área muito sensível e

que urge preservar pela riqueza de espécies aí localizadas quer animais quer

vegetais.

Os recursos naturais não são inesgotáveis inesgotáveis construindo uma riqueza

patrimonial que deve ser salvaguardada. (GAIO C. M., 1999)

Page 22: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Recursos florestais

Considerada como "pulmão" da cidade é composta, quase na sua totalidade, por

97% de resinosas (pinheiro bravo) e por uma pequena percentagem de folhosas

(eucaliptos). Localiza-se nas freguesias de Anta, Guetim e Silvalde e desempenha

uma importante função nomeadamente pela protecção das zonas interiores, dos

ventos dominantes de Noroeste.

Do ponto de vista turístico, esta área representa importante papel nomeadamente

pela possibilidade de criação e implementação das chamadas “Florestas de

lazer”. (GAIO C. M., 1999)

Praias

Espinho possui 8Km de praias, que desde 1830 são procuradas pelo clima

ameno, areais extensos em conjunto com rochas marinhas repletas de algas em

certas zonas que proporcionam a cada veraneante a possibilidade de escolher a

praia da sua preferência.

O imenso mar azul que envolve a areia fina é recortado por esporões que o

tornam manso em zonas propícias a banhos com o prazer e segurança de uma

praia cuidadosamente vigiada, mas também exibe uma ondulação adequada à

prática de desportos aquáticos, como o surf ou bodyboard. Assim, o sossego de

uma praia isolada contrapõe-se à acção de outra, onde, inclusive, poderá assistir

a um disputado jogo de voleibol de praia ou conviver num animado bar.

Espinho possui várias praias distinguidas com Bandeira azul da Europa (praia da

Baía e outras situadas a norte desta) onde, durante toda a época balnear se

Page 23: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

realizam as mais variadas actividades que visam sensibilizar veraneantes e toda a

população para a necessidade de preservar o ambiente.

Na praia da Baía funciona uma Ludoteca / Centro Azul que para além do

empréstimo de jogos e livros, promove inúmeras iniciativas de carácter lúdico que

tornam esta praia um local de lazer privilegiado.

Realizam-se ainda no mesmo local Campeonatos Europeus de Voleibol de Praia,

de Surf e Bodyboard.

Azul

Baía

Costa Verde

Marbelo

Paramos

Pop

Seca

Sereias

Silvalde

(GAIO C. M., 1999)

4. Metodologia de investigação

4.1. Metodologia usada: No trabalho optamos aplicar o inquérito por entrevista uma vez que: “Toda a

acção de pesquisar se traduz no acto de perguntar. Isto é válido para todo o

questionamento científico. Por isso todas as regras metodológicas têm como

objectivo exclusivo o modo de obtenção de respostas.” (Ferreira, 1999:165).

Tivemos o cuidado de:

Page 24: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Determinar a informação relevante referente ao problema de

investigação;

Elaborarei a entre de formas adequadas, relevantes para que os sujeitos

dêem respostas adequadas;

O tipo de resposta definido foi aberta: em que o sujeito tem a liberdade

para responder o que lhe convier;

Fiz questões que permitem detectar informações relevantes as

respostas, de modo que a construção da entrevista estruturada não

deixe nenhum aspecto importante sem ser incluído.

4.2.2. Grelhas de Observação

Fases de construção da grelha de informação:

Definir os objectivos a avaliar.

Seleccionar os aspectos a observar (mas que se deixe abertura para

integrar outros aspectos relevantes que possam surgir).

O número de aspecto a observar deve ser pequeno.

A forma de registo fácil

4.3. Metodologia quantitativa

4.3.1. Inquérito por questionário

A aplicação de um inquérito por questionário possibilita uma maior

sistematização dos resultados fornecidos, permite uma maior facilidade de

análise bem como reduz o tempo que é necessário despender para recolher e

Page 25: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

analisar os dados. Este método de inquirir apresenta ainda vantagens

relacionadas com o custo, sendo este menor.

5. Análise de dados

5.1. Análise dos dados qualitativos

Page 26: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Locais de interesse Património Natural e Paisagístico Exploração dos Pontos Turísticos Tradições/Costumes

Igrejas

Nave Polivalente

Complexo de Ténis

Campo de Golfe da Península Ibérica

Fórum de Arte e Cultura integrando o Museu Municipal

Pousada da Juventude

Balneário Marinho de Talassoterapia

Aeródromo

Capelas

Casas de Lavoura

Estação Arqueológica – Castro de Ovil

Dunas

Lagoa de Paramos – Observatório de Aves

Parque João de Deus

Praias

Recursos Florestais

Casino O mais importante é as praias: “Espinho possui 8Km de praias, que desde 1830 são procuradas pelo clima ameno, areais extensos em conjunto com rochas marinhas repletas de algas em certas zonas que proporcionam a cada veraneante a possibilidade de escolher a praia da sua preferência

Praias: “ maioria das pessoas vem a Espinho por causa das nossas praias

Dunas

Lagoas de Paramos - Observatório de aves: “muitos vêem só para observar as aves”

A quem a visita, a cidade de Espinho tem para oferecer, além das suas formosas praias, cheias de luz e cor, muitos outros atractivos: possui o mais antigo Campo de Golfe da Península Ibérica, um Aeródromo, Casino, Nave Polivalente, Complexo de Ténis, Hipismo, Piscinas, Centro Multimeios, Fórum de Arte e Cultura integrando o Museu Municipal, Hotéis de alta qualidade, Pousada da Juventude, Campismo, a maior Feira Semanal do País e um Balneário Marinho de Talassoterapia, único em Portugal. No âmbito cultural, várias actividades realizadas ao longo do ano, são motivo de atracção de nacionais e estrangeiros, destacando-se o Festival de Cinema de Animação, o Festival Internacional de Musica, os Desfiles Etnográficos, o Festival de Folclore, os diferentes Eventos Culturais e Desportivos, entre inúmeros outros. Danças e Cantares Pregões das Varinas

Danças e cantares:

Festivais

Grupos populares

Trajes

Benzeduras,

Ditos

Lendas e Superstições

Page 27: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Gastronomia Ambiente local Turistas

“Tendo como protagonistas os sabores do mar, os espinhenses são apaixonados pelos prazeres inigualáveis dos seus tesouros gastronómicos. O nosso famoso Camarão de Espinho como experiência única, ex-libris gastronómico com fama reconhecida além-fronteiras. Podemos afirmar que a Sopa de Peixe é outra especialidade ligeira Resgatando à tradição famosas receitas, os nossos restaurantes oferecem com criatividade a "Caldeirada de Peixe à moda de Espinho, grande variedade de peixe fresco grelhado, Arroz de Marisco, Arroz de Tamboril e Espetadas de Peixe e Frutos do mar Entre famosas receitas de sobremesas locais, sugerimos os doces de Espinho, as Rodilhas, as Conchitas e os Patacos como complemento destas preciosas refeições.” “Espinho - alegre cidade cortada por largas ruas em quadrados simétricos - mas, acima de quanto possa imaginar, pessoas simpáticas e acolhedoras… “ No verão há mais turistas do que no inverno, mas mesmo assim Espinho tem uma movimentação grande de turistas que vão desfrutar das praias, hotéis, casino, etc. “

Page 28: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

6. Identificação e análise teórica da tipologia ao

projecto

6.1 Turismo saúde e bem-estar «O conceito de turismo de saúde e bem-estar é recente e bem mais abrangente

que o termalismo: não se limita à exploração das propriedades das águas

minerais naturais com finalidade terapêutica, de cura ou apenas de manutenção e

prevenção, como no termalismo tradicional, e à talassoterapia; inclui todo o

conjunto dos spas, com utilização de água mineral, termal ou do mar, e de água

corrente, fria ou aquecida, combinada com diversos tipos de óleos essenciais,

algas, lamas, sais minerais, e mesmo actividades lúdicas e de introspecção, para

efeitos de saúde, bem-estar e beleza, ao encontro do moderno conceito de saúde

e do recurso crescente às medicinas alternativas.». (Carlos)

Definição do sector Saúde e Bem-Estar

Motivação principal: Recuperar o bem-estar físico e psíquico.

Actividade: Realização de tratamentos em centros especializados.

Saúde e Bem-Estar

Turismo de Saúde: a experiência consiste na realização de um tratamento

específico para a cura de uma doença.

Nota: representa 20% do mercado de Saúde e Bem-Estar.

Bem-Estar Geral: a experiência baseia-se na procura do equilíbrio e da

harmonia mental, emocional, física e espiritual.

Nota: representa 60% do mercado de Saúde e Bem-Estar.

Bem-Estar Específico: a experiência baseia-se no procurado bem-estar físico

e psíquico através de um tratamento específico. (&Wellness)

Nota: representa cerca de 20% do mercado de Saúde e Bem-Estar.

Page 29: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Balneário Marinho Municipal - Complexo de Talassoterapia de Espinho

Animação Turística | Turismo de Saúde e bem-estar

O Complexo de Talassoterapia de Espinho, é um equipamento municipal

dedicado à exploração, com fins terapêuticos, das virtudes curativas da água

do mar, do ar e do clima marinhos. Modernamente a talassoterapia é usada

como um importante recurso para tratamento da celulite, redução do stress e

tratamentos de emagrecimento, reumatismo, tratamento e reabilitação nas

lesões traumáticas osteo-articulares, como fracturas, luxações, entorses etc.,

afecções circulatórias, obesidade e tonificação geral.

Este complexo, possui uma piscina de água climatizada, outra de água fria

salgada e ainda o importantíssimo Balneário Marinho, onde a riqueza da água

do mar, fortemente iodada é devidamente aproveitada para talassoterapia.

O Balneário Marinho é um pólo de atracção de turismo de saúde e bem-estar e

tem dispor diversos tratamentos como banho geral de imersão, hidromassagem

(jacto subaquático), banho turbilhão, cataplasma de algas e sauna finlandesa.

Possuindo óptimos meios técnicos e um corpo clínico totalmente especializado

em fisiatria. Características que fazem do Balneário Marinho um pólo de

atracção de turismo de saúde e bem-estar desta cidade.

www.portal.cm-espinho.pt

7. Descrição do “package” turístico / Rota

turística resultante da aplicação da metodologia

Package: Turismo Cultural e Património

Page 30: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Segmento de mercado a atingir:

Turistas de Cultura e Património

Quem são?

Famílias

Casais

Reformados

Com idades compreendidas

entre os 25 – 60 anos.

Poder de compra?

Médio e médio/alto.

Origem:

Grandes centros urbanos

nacionais (Lisboa, Porto,

Faro, etc.).

Motivações:

Fuga ao stress e descansar

Visitar e fotografar atractivos

de referência (fauna, flora,

arte, etc.)

Contacto directo com a

população local, com as

suas tradições, usos e

costumes.

Caracterização do package:

Vertentes do projecto envolvidas:

Cultura + Gastronomia + Natureza

Padrão espacial da viagem:

Tour Regional

Padrão temporal da viagem:

- Duração da estadia

5 dias

- Época do ano

Verão

- Acessibilidades

Carro

Comboio

Camioneta

- Alojamento preferencial

Pequeno/médios hotéis de 3-

4 estrelas.

-Restauração preferencial

Restaurantes típicos, menu

regional, preço: médio/médio-

alto.

Page 31: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Dia 0:

Acolhimento no Hotel sol verde ***** de espinho

Beneficiando de uma localização muito bonita junto ao mar, o Hotel Solverde

está localizado a apenas 2 minutos de carro do centro de Espinho e 15 minutos

do Porto. Tem um spa com piscinas de água salgada e massagens.

O restaurante Jardim oferece uma vista magnífica do mar pode desfrutar de

uma bebida no bar, música ao vivo de piano nos finais de semana.

No hotel pode se praticar vários tipos de desportos, centro de estética, health

clube, parque infantil e heliporto.

O Hotel Solverde Spa and Wellness Centre oferece quartos climatizados com

TV a cabo e secretária. Todos oferecem vistas magníficas sobre o mar ou a

área circundante.

Av. da Liberdade | 4410-154 S. Félix da Marinha

Telefone: +351 227 338 030 - Fax: +351 227 313 178

Page 32: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

www.solverde.pt

[email protected]

Opções alternativas:

Praiagolfe Hotel * * * *

Hotel Nery **

Hotel Mar Azul

Programa indicativo: Dia 1

9h30mn Lagoa de Paramos – Observatório de Aves

Opções alternativas:

Parque São João

Igrejas

Capelas

13hr e 30mn- Almoço no restaurante Marisqueira de Espinho

Page 33: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Opções alternativas:

Restaurante Barco Boador

Restaurante Baliza

Restaurante Zagalo

14hr e 30mn tour pelas praias de Espinho

Page 34: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Praias:

Azul

Baía

Costa Verde

Marbelo

Paramos

Pop

Seca

Sereias

Silvalde

19hr 00 jogos e jantar no restaurante casino

Programa: Dia 2

9H00: Chegada a Ovar.

10h00: Visita à Igreja Matriz, ao Museu de Arte Sacra e ao Palácio da Justiça.

13H00: Almoço no restaurante Oásis, na rua Elias Garcia.

15H00: Visita à casa Museu Júlio Dinis, ao Jardim das Rosas, à Praia do

Furadouro e às Dunas e por último uma passagem pelo Mercado Municipal.

19h30: Jantar no restaurante do hotel Meia – Lua.

http://www.hotel-meialua.pt

Opções alternativas:

Capelas dos Passos

Palheiros

Ria / Moliceiro / Barco do Mar

Atelier de Conservação e restauro de

Azulejos

Page 35: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Page 36: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Bibliografia &Wellness, H. Tourism.

AMORIM, I. (1998). A estrutura das “Artes Novas” da Costa de Aveiro.

BRANDÃO, F. A. (895-1926). Anais da historia de Epinho.

BRANDÃO, F. A. (1926-1960). Anais da história de Espinho vol.2.

C. L. Turismo de Saúde e Bem-Estar. Lisboa.

C.C.R.N. (1987).

GAIO, C. M. (1999). A génese de Espinho.

GAIO, C. M. (1986). Organização dos serviços municipais : metodologia e guia prático.

Ovar, C. M. (1999). Da Arte Xávega de Espinho a Ovar.

P.P.U. (2000). Plano Parcial de urbanização .

Paskoff.

Paskoff, R. ( 1985).

Plano Parcial de urbanização . (2000).

Page 37: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

Anexos

Entrevista

Sou aluno (a) da Licenciatura em Turismo na Universidade Portucalense

Infante D. Henrique. Esta entrevista é para um trabalho académico, orientado pela

professora Isabel Freitas, docente da disciplina de Métodos e Técnicas de

Investigação em Turismo.

Pretendemos a vossa colaboração para fazermos um levantamento mais

completo sobre os produtos turísticos existentes nesta região, que nos possibilite

a concretização de uma rota.

A sua participação nesta entrevista é anónima.

1. Quais são as especialidades gastronómicas da região?

2. Quais são as festas e romarias mais importantes do concelho?

2.1. Dessas, quais gosta mais?

2.2. Porquê?

3. Há algum mito ou lenda que caracterize a região?

4. Quais são os monumentos que são ou foram mais frequentados nesta região?

Page 38: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

4.1. Na sua opinião quais são os que despertam mais interesse nos turistas?

5. Quais o (s) monumento (s) que deixaram de ser frequentados pelos

residentes?

5.1. Porquê?

5.2. Que motivos houve para o (s) monumento (s) não serem frequentados?

6. Na sua opinião que medidas podem ser tomadas para reactivar o monumento

esquecido?

7. O que acha da evolução da cidade? Acha que actualmente as pessoas

convivem menos do que no seu tempo? Que faziam nas horas vagas?

8. Depois de uma tarde na praia qual é o melhor sitio onde se come uma boa

comida tradicional e um bom vinho?

9. Quais são as actividades mais apelativas da região?

10. O que se pode ser feito no inverno para as pessoas tenham o mesmo

entusiasmo de vir a Espinho como no verão?

Page 39: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

2

1 2 3 4 5

Legenda

1 Mau

2 Suficiente

3 Bom

4 Muito bom

5 Excelente

Classificação do Hotel

Informação acessivel a pessoas

com deficiências visuais

1. Grelha de observação dos monumentos

Informação sobre o

produto

Informação acessivel a pessoas

com deficiências auditivas

Informação acessivel a pessoas

com deficiências motoras

Serviços

Hospitais

Comércio

Observações

Acessibilidade

Acessivel a pessoas com

deficiências auditivas

Acessivel a pessoas com

deficiências motoras

Pagamento de

entrada

Limpeza

Centros de

interpretação/inform

ação

Cobertura de rede

de telemovél

Programas de

animação

Sinalização de apoio ao turista

(deficientes, sanitários, bar, ...)

Iluminação

Noturnas

Infra-estruturas de

apoio

Sanitários

Estruturas de apoio a pessoas

com deficiências motoras

Estruturas de apoio a pessoas

com deficiências auditivas

Bar

Sinalética

Sinalética com informações sobre

o monumento/local

Internet

Barreiras de proteção em locais

de riscoSinalética de proteção em locais

de risco

Vigilância de segurança

Segurança

Panfletos informativos

Estado de

conservação

Mau estado

Médio

Bom

Acessivel a pessoas com

deficiências visuais

Cobertura de rede

de telemovél

Caixa de multibanco / banco

Centros de Saúde

Hotelaria

Sinalética

Urgências

Sinais de indicação nas estradas

de acesso

SegurançaPostos de vigilância Civil

Informação sobre a

região

Internet

Postos de Turismo

Panfletos informativos

Parques de campismo

Correios

Boas vias de comunicação

Alojamento próximo

Pousadas

En

vo

lven

te

Turismo rural/habitação

Acessivel a pessoas de

mobilidade reduzida

Pro

du

to (

Lo

cal)

Transportes publicos

Acessibilidade

Tema Critérios de avaliação Sim NãoAvaliação

Polícia

Ruína

Restauração

(Quanto se paga)

Estruturas de apoio a pessoas

com deficiências visuais

Page 40: Trabalho metodos

Métodos e técnicas de investigação em turismo

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