Trabalho Martin Bero - Corrigir

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    UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

    ANDRESA MARTINS VICENTINI RA: T21105-0

    ANGELA M. FERREIRA DE CAMPOS RA: C0034H-3

    DANIELA RODRIGUES RA: T151GF-9

    RITA STANGER RA: C2571C-7

    TEXTO ARTICULADO: VIDA E OBRA, DE IGNCIO MARTIN BAR, A

    CONSISTNCIA DA PSICOLOGIA DA LIBERTAO, E O PAPEL DO

    PSICLOGO NA VISO DESTE AUTOR

    SO PAULO

    2015

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    UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA

    ANDRESA MARTINS VICENTINI RA: T21105-0

    ANGELA M. FERREIRA DE CAMPOS RA: C0034H-3

    DANIELA RODRIGUES RA: T151GF-9

    RITA STANGER RA: C2571C-7

    TEXTO ARTICULADO: VIDA E OBRA, DE IGNCIO MARTIN BAR, A

    CONSISTNCIA DA PSICOLOGIA DA LIBERTAO, E O PAPEL DO

    PSICLOGO NA VISO DESTE AUTOR

    Trabalho apresentado Disciplina Temas em Psicologia Social para obteno da nota Bimestral parcial do curso de Psicologia da Universidade Paulista UNIP.

    Professora: Camila Torres.

    SO PAULO

    2015

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    DESENVOVIMENTO

    Igncio Martin Bar nasceu em Valladolid Espanha em 7 de novembro de

    1942, estudou colgio jesuta So Jos. Nos anos 60 foi para Colmbia com

    compromisso jesuta, formou em Letras e Filosofia na - UCA.

    Em 1977 obteve ttulo de mestre em Cincias Sociais, 1979 doutorado em

    Psicologia Social e Organizacional. Foi vice-reitor UCA e do Departamento de

    Psicologia e Educao e o Conselho Editorial da UCA e da sua principal revista.

    (GUZZO,2009)

    Martin Bar foi assassinado aos 47 anos na madrugada do dia 15 de

    novembro de 1989, atravs de uma ordem vinda dos militares e assessores

    norte-americanos para que exterminasse intelectuais, pois estes estavam sendo

    acusados de apoiar as guerrilhas de resistncia e as acusaes que os jesutas

    eram comunistas-terroristas. (LACERDA JNIOR,2009).

    Defensor de uma Psicologia que se dedicasse ao atendimento dos

    problemas das maiorias populares.

    A Psicologia da Libertao nasce sob os mesmos movimentos

    influenciadores da Teologia da Libertao e da Pedagogia da Libertao que se

    preocupam com as maiorias populares advindas de situao de pobreza

    coletiva. A Psicologia da Libertao era prtica, se propunha ser crtica e com

    compromisso tico e poltico.

    De acordo com Wolf (2009) aps 42 anos da publicao do primeiro texto

    de Martin que afirmava ser o desafio da Psicologia latino-americana retirar as

    maiorias das garras do fatalismo que justificava opresso poltica e a explorao

    econmica.

    A Psicologia da Libertao ampliou viso na proposio de novas

    dimenses e aproximao com interfaces tericas. As pessoas necessitam ser

    agentes de suas existncias, libertando-se das estruturas que os oprime.

    A Psicologia da Libertao recupera a memria histrica das maiorias,

    impedindo o fatalismo e a alienao, possibilitando participao crtica e a

    transformao. O conhecimento psicolgico passa ser a servio da construo

    de uma sociedade onde o bem-estar de poucos no se assente sobre o mal-

    estar dos demais e o interesse de poucos no exija a desumanizao de todos.

    g555032Realce

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    O trabalho do psiclogo deve ser definido em funo das circunstancias

    concretas da populao, ajudando as pessoas a superarem sua alienao.

    (MARTIN-BARO,1998).

    A conscientizao termo cunhado por Paulo Freire caracteriza

    transformao pessoal e social que experimentam os oprimidos latino-

    americanos quando se alfabetizam, no sendo a alfabetizao apenas escrever

    e ler e sim ler a realidade circundante e escrever a prpria histria, atravs do

    saber crtico.

    O horizonte primordial da Psicologia deve ser a conscientizao e o psiclogo

    deve buscar a desalienao das pessoas e grupos, ajudando chegar num saber

    crtico sobre si e a realidade. O que fazer do psiclogo no deve se limitar ao

    plano abstrato do individual e sim confrontar fatores sociais.

    A conscientizao facilita desencadeamento de mudanas, o rompimento

    com os esquemas fatalistas que sustentam ideologicamente a alienao das

    maiorias populares e supe abandonar a mecnica reprodutora das relaes de

    dominao-submisso. O psiclogo assume responsabilidade social.

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    REFERNCIAS

    LACERDA JNIOR, F.; GUZZO, R.S. Sobre o sentido e a necessidade do

    resgate crtico da obra de Martn-Bar. In: GUZZO, R.S.L; LACERDA,

    JNIOR, F. Psicologia Social para a Amrica Latina: o resgate da Psicologia

    da Libertao. So Paulo: Alnea, 2009. p. 15 38.

    MARTN-BAR, I. Desafios e Perspectivas da Psicologia Latino-Americana.

    In: GUZZO, R.S.L; LACERDA, JNIOR, F. Psicologia Social para a Amrica

    Latina: o resgate da Psicologia da Libertao. So Paulo: Alnea, 2009. p.

    199 220.

    MARTIN-BARO, I. Psicologa de la liberacin. Madrid: Trotta, 1998. MARTIN-

    BARO, Igncio. O papel do Psiclogo. Estud. psicol. (Natal) [online]. 1996, vol.2,

    n.1, pp. 7-27 Disponvel em:. http://www.scielo.br/pdf/epsic/v2n1/a02v2n1.pdf.

    Acesso em: 16, Novembro, 2015.

    WOLFF, E.. Uma psicologia para Amrica Latina. In: GUZZO, R.S.L;

    LACERDA, JNIOR, F. Psicologia Social para a Amrica Latina: o resgate

    da Psicologia da Libertao. So Paulo: Alnea, 2009.