TRabalho IESC
-
Upload
diogo-medeiros -
Category
Documents
-
view
16 -
download
1
Transcript of TRabalho IESC
![Page 1: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/1.jpg)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMACENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
FACULDADE DE MEDICINA
PROJETO DO TRABALHO:AFECÇÕES GINECOLÓGICAS EVIDENCIADAS NO PAPANICOLAU NA
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BURITIS
BOA VISTAOUTUBRO/2009
![Page 2: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/2.jpg)
ACADÊMICOS DA 1º SÉRIE
DIOGO DE ARAÚJO MEDEIROS 0915235ELDA CRISTINNE MATTOS DA SILVA 0915208
ACADÊMICOS DA 3ª SÉRIE
LEONARDO LUIZ VASCONCELOS DE PAIVA 0715222NATHALIA FERREIRA AVELINO 0715209
PROJETO DO TRABALHO:AFECÇÕES GINECOLÓGICAS EVIDENCIADAS NO PAPANICOLAU NA
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BURITIS
BOA VISTA
Projeto apresentado a MD Marilia Juliana para obtenção de grau referente ao módulo IESC.
Orientador: Profa. Marilia Juliana
![Page 3: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/3.jpg)
OUTUBRO/2009AFECÇÕES GINECOLÓGICAS EVIDENCIADAS NO PAPANICOLAU NA
UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA BURITIS
1. Resumo
O estudo do tipo exploratório e retrospectivo, numa abordagem quantitativa, e objetivou identificar as afecções ginecológicas evidenciadas no resultado do exame citopatológico do colo do útero, do Posto de Saúde da Família Buritis – Microárea 2.7 na cidade de Boa Vista – Roraima.
A amostra constou das fichas de exames citológicos do PSF em tela, realizados entre janeiro de 2009 e agosto de 2009. A coleta dos dados foi realizada nos meses de setembro a outubro de 2009. O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi o livro de registro dos exames do Papanicolau da Unidade de Saúde da Família em estudo. A amostra constou de 318 exames realizados pelo Papanicolau, no período já descrito. A faixa etária do estudo foi pacientes acima de 14 anos. Os resultados demonstraram que a faixa etária predominante encontra-se entre 22 a 45 anos.
Os diagnósticos mais comuns no exame Papanicolau foram: Inflamação por Lactobacilus acidophilus, 58%; Inflamação por Gardenerella vaginalis/Mobiluncus, 20%; Inflamação por Cocos, 7%; Inflamação por Trichomonas vaginalis 5%; Inflamação por Candida albicans, 4%; Citólise/Purulento, 3%; e Outros, 3%. Os microorganismos mais prevalentes foram: Lactobacilus acidophilus, 62%; Gardenerella vaginalis/Mobiluncus, 22%; Cocos, 8%; Cândida albicans, 5%; e Trichomonas vaginalis, 3%.
A análise da frequência de realização dos exames evidenciou que: 79% realizaram pela segunda vez; em 16% a frequência foi ignorada; e 5% realizaram pela primeira vez.
A conclusão do estudo evidenciou a certeza de que o exame Papanicolau é extremamente necessário, por ser uma arma para o rastreamento do câncer de colo uterino, além de favorecer a detecção de algumas afecções ginecológicas e Doenças Sexualmente Transmissíveis.
2. Introdução
No Brasil, a atenção à saúde feminina se encontra em fase de mudanças, pois desde a década de 80 tenta-se trabalhar na perspectiva de promoção à saúde da mulher em sua integralidade, seja no ciclo reprodutivo ou não. Nesse sentido, os programas de atenção à saúde da mulher têm sido operacionalizados, como o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo do Útero e de Mama, o qual
![Page 4: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/4.jpg)
engloba a atenção à mulher no tocante aos órgãos genitais com a realização do exame Papanicolaou. A citologia cérvico-uterina (Papanicolaou) é um dos exames mais apropriados de triagem para detectar lesões pré-cancerosas e câncer da cérvice. Ela permite a prevenção de cânceres invasivos por identificação de suas lesões precursoras, que podem estar presentes muitos anos antes de ocorrer invasão. Além de identificar a microbiota vaginal, a qual é constituída por inúmeras bactérias, possibilita o encontro dos agentes patogênicos. É considerado um exame relativamente fácil e de baixo custo (WALKER, 2003). A flora vaginal é colonizada por variado número de bactérias de espécies diferentes que vivem em harmonia com o Lactobacillus acidophilus, a espécie bacteriana predominante no meio vaginal e responsável pela determinação do pH ácido (3,8 a 4,5) que inibe o crescimento das demais espécies bacterianas nocivas à mucosa vaginal. Porém, a ausência ou baixa na concentração de Lactobacillus sp. na flora vaginal associa-se, significativamente, a processos patogênicos como as vaginoses bacterianas, citolíticas e as doenças sexualmente transmissíveis. Por estes motivos, é de extrema importância a adesão das mulheres ao Programa a fim de evitar a evolução negativa de pequenas infecções.
3. Objetivo Geral
Rastrear as alterações obtidas através do exame Papanicolau, realizados no período de janeiro a agosto de 2009, no Posto de Saúde da Família (PSF) 2.7 do Bairro Buritis, na cidade de Boa Vista – Roraima.
4. Objetivo específico
Identificar as principais infecções ginecológicas evidenciadas nos exames Papanicolau do Posto de Saúde da Família (PSF) 2.7 do Bairro Buritis, na cidade de Boa Vista – Roraima. De acordo com a faixa etária e a vez de coleta do exame.
5. Fundamentação Teórica
As infecções genitais podem originar-se a partir do crescimento da flora normal da vagina (infecção oportunista), assim como da colonização de novos microorganismos introduzidos pelo contato sexual, agravada pela promiscuidade (Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST). As DST englobam várias doenças infecciosas, que podem ser adquiridas durante o ato sexual propriamente dito ou nos atos que o cercam3, 7.
O trato genital feminino possui mecanismos de defesa que impedem a proliferação de bactérias como:1. Fatores mecânicos: atuam como barreira inicial contra os agentes infecciosossendo representados pelo tegumento vulvar espesso, pêlos pubianos numerosos,adequada coaptação dos pequenos lábios e perfeita justaposição das paredesvaginais.
![Page 5: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/5.jpg)
2. Muco cervical alcalino: tem produção aumentada durante a gestação, constitui um tampão mecânico de ação bactericida eficaz.3. Auto-depuração vaginal: importante mecanismo contra as infecções genitais. Decorre da presença de Lactobacilus acidophilus (bacilos de Dördelein), que produzem peróxido de hidrogênio e possuem a capacidade de converter glicogênio em ácido lático3, 6, 8.
As afecções do trato genital feminino são classificadas como: a) Doenças obrigatoriamente de transmissão sexual, que inclui sífilis, cancro mole, gonorréia tricomoníase, donovanose, linfogranuloma venéreo e condiloma acuminado; b)Doenças frequentemente transmitidas por contato sexual, dentre elas herpes genital, candidíase genital, fitríase, vaginose bacteriana, infeccoes por micoplasmas, infecções por Chlamydia trachomatis e AIDS; c) Doenças eventualmente transmitidas por contato sexual, molusco contagioso, pediculose, oxiuríase, hepatite B e amebíase 3, 4.
No presente estudo as principas infecções ginecológicas encontradas foram: inflamação por lactobacilos, vaginose bacteriana, candidíase vaginal, inflamação por cocos e tricomoníase.
A vaginose bacteriana é caracterizada pelo desequilíbrio da flora vaginal normal devido ao aumento exagerado de bactérias anaeróbias como a Gardnerella vaginalis, Bacteróides sp, Mobiluncus sp, Micoplasma e Peptoestreptococcus sp. A esse aumento, associa-se a diminuição acentuada ou ausência dos lactobacilos. Ao exame, observamos a presença de corrimento vaginal, de coloração branco acinzentada, geralmente em pequena ou moderada quantidade, de odor fétido, mais acentuado depois do coito e no período menstrual. Metade das mulheres portadoras de vaginose bacteriana podem ser assintomáticas 1, 3, 5. Nos resultados de nosso estudo, evidenciou-se que a vaginose bacteriana foi a segunda infecção mais prevalentes em todas as faixas etárias, sendo que 39,1% das pacientes menores de 16 anos já apresentavam a doença.
A inflamação por cocos pode ser por Staphylococcus sp, Streptococcus sp, Pneumococus sp, Neisseria gonorrhoeae, entre outros. Que causam principalmente Doença Inflamatória Pélvica (DIP), vulvovaginites e gonorréia 7, 8. Nessa amostra, foi terceira infecção mais prevalente, tendo a maior porcentagem, 13%, nas mulheres acima dos 45 anos.
A Candida é um fungo que normalmente faz parte da microbiota e que em determinadas condições torna-se patogênico. É responsável por 20 a 25% dos corrimentos genitais de natureza infecciosa. Caracteriza-se pela infecção da vulva e da vagina, na maioria dos casos são devido a Candida albicans (80 a 90%). A infecção pode ser determinada por transmissão sexual, que parece não ser a forma mais importante, ou por fatores endógenos predisponentes à multiplicação do fungo: gravidez, diabete melito descompensado, uso de corticoesteróides ou imunossupressores, hábitos de higiene e vestuário inadequados (que diminuem a ventilação e aumentam a umidade e o calor local), entre outros. Clinicamente manifesta-se por prurido vulvovaginal (principal sintoma e de intensidade variável), corrimento branco, grumoso, e com aspecto caseoso (leite coalhado), geralmente aderido à parede vaginal, podendo aparecer ainda ardor ou dor à micção, dor às relações sexuais, hiperemia acompanhada de edema, fissuras e maceração vulvar 4, 6, 7. Como o diagnóstico da candidíase é basicamente clínico, ao exame especular sua prevalência como diagnóstico por citologia oncótica não foi alta, sendo mesmo assim
![Page 6: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/6.jpg)
o terceiro patógeno mais prevalente. E mais comum, 7,5% nas mulheres acima de 45 anos.
A tricomoníase é causada pelo Trichomonas vaginalis. A sua principal forma de transmissão é a sexual. Pode permanecer assintomática no homem e na mulher. Clinicamente apresenta-se com um corrimento abundante, amarelo esverdeado, bolhoso e com odor fétido. Cursa com o aparecimento de processo inflamatório importante na vagina e no colo uterino, podendo provocar prurido, disúria e dor pélvica ocasional. O aspecto clínico não é suficiente para o diagnóstico correto em aproximadamente 50% dos casos sendo o diagnóstico laboratorial realizado através da visualização dos parasitas flagelados, através da realização do exame microscópico a fresco do conteúdovaginal 3, 6, 7. A inflamação por Trichomonas vaginalis foi responsável por 3% do total dos diagnósticos. De todas as faixas etárias a inflamação foi mais prevalente entre 22 a 45 anos, sendo 3% dos diagnósticos.
A Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) são lesões precursoras do carcinoma do colo do útero. Que são classificadas em: NIC I, que corresponde a displasia leve; NIC II, displasia moderada; e NIC III, que engloba a displasia grave e o carcinoma in situ (CIS). A presença do HPV é indispensável, mas não suficiente para o desencadeamento da NIC, pois há necessidade de co-fatores, tais como tabagismo, fatores hormonais, idade, carga viral, oncogenicidade do vírus e, principalmente, deficiência imunológica do hospedeiro 7,
8. A infecção por HPV é comum em mulheres jovens sexualmente ativas, todavia, em
geral, é transitória e resolve-se espotaneamente em até 90% dos casos, em 24 a 36 meses. A infecção persistente pode ocorrer em mulheres com idade acima de 35 anos e estar relacionada à carcinogênese no colo do útero 8, 10.
As taxas de sensibilidade diagnóstica do esfregaço colpocitológico variam de 29 a 80%. Apesar de não detectar todas as lesões precursoras e o câncer invasivo, pois 10 a 30% dos exames são falso-negativos, ainda é o método de escolha, devido as custo relativamente baixo e sua fácil execução 8,10.
Em nosso estudo, as pacientes na faixa etária de 16 a 21 anos obtiveram 3% do total dos diagnósticos, como NIC II. E as mulheres acima de 45 anos tiveram 2%, sendo que 1% foi NIC II e 1%, NIC III. Mas a porcentagem no total dos diagnósticos em todas as faixas etárias não foi significativa.
6. Metodologia
O estudo foi do tipo exploratório e retrospectivo, numa abordagem quantitativa, realizado numa Unidade de Saúde da Família (USF) da área 2.7, onde se desenvolve o Programa de Saúde da Família (PSF), no município de Boa Vista, localizada no Bairro Buritis. A opção por esta unidade decorreu pelos altos índices de Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) e pela precocidade de resultados alterados.
Os dados foram obtidos a partir de um levantamento de 318 exames citológicos da Unidade de Saúde da Família em análise, realizados no período de janeiro de 2009 a agosto de 2009. A coloração utilizada pelo laboratório para a leitura das lâminas, tanto
![Page 7: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/7.jpg)
para a citologia quanto para a microbiologia, foi a coloração de Papanicolau. Foram analisados todos os Laudos Citológicos, dentro do período acima descrito, de pacientes acima de 14 anos, que apresentaram algum tipo de alteração nos resultados.
O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi o livro de registro dos resultados dos exames do Papanicolau, da Unidade de Saúde da Família em estudo. Os resultados foram analisados quantitativamente.
7. Justificativa
Considerando que o preventivo é um exame o qual além de detectar as neoplasias precocemente, é também capaz de detectar algumas outras doenças do trato genital feminino, faz-se necessário o levantamento dos resultados com estratificação de idade para posterior conscientização da população.
8. Cronograma de execução
Setembro Outubro NovembroLevantamento de bibliografia sobre o tema X
Coleta e análise de dados X
Confecção do trabalhoX
9. Resultados Esperados
O estudo em questão preocupa-se em detectar as principais afecções do trato genital inferior feminino, detectadas através do Papanicolau, incentivando assim a mulher na realização deste tipo de exame assim como a prevenção do câncer cérvico-uterino.
O trabalho evidencia também a maioria dos exames foram realizados pela segunda vez pelas pacientes, ressaltando a importância dos profissionais da Unidade de Saúde da Família da área 2.7 e dos Programas desenvolvidos no âmbito da promoção da saúde e prevenção de agravos da comunidade assistida. Dessa forma, acredita-se que é de grande influência tais ações:1. Realização de palestras e eventos educativos com as usuárias;2. Orientação quanto à importância do uso do preservativo, quando necessário, e a importância da higiene genital;
![Page 8: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/8.jpg)
3. Incentivo à mulher para a realização do exame ginecológico com regularidade, para detecção de afecções ginecológicas e doenças sexualmente transmissíveis e prevenção do câncer cérvico-uterino.4. Estímulo a mulheres quanto a procurar a Unidade de Saúde da Família, quando apresentar alguma alteração vulvo-vaginal.
Assim, espera-se contribuir para a detecção das principais afecções ginecológicas, abordando a principal doença em cada faixa etária. 10. Referências bibliográficas
1. Almeida GM, Eleutério Junior J. Contagem de morfotipos de Mobiluncus sp e concentração de leucócitos em esfregaços vaginais de pacientes com vaginose bacteriana. Rev Bras Ginecol Obstet 2004; 26:111-6;
2. Buffon, Andréia. Avaliação de Lesões Intra-Epiteliais Escamosas e Microbiologia em exames citológicos realizados em um Laboratório de Porto Alegre, RS. Rev Bras Anal Clin 2006 38(2): 83-85; 3. Freitas, Fernando. Rotinas em Ginecologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Artmed. 2005;
4. Martins, Márcia Carolina Luque; Boer, Cinthia Gandolfi; Svidzinsk, Terezinha Inez Estivalet . Avaliação do método de Papanicolau para triagem de algumas infecções cérvico-vaginais. Ver Bras Anal Clin 2007 vol. 39(3): 217-221;
5. MINISTÉRIO DA SAÚDE. www.saude.gov.br outubro, 2009;
6. Oliveira, Adriana Borges. PREVALÊNCIA DE GARDNERELLA E MOBILUNCUS EM EXAMES DE COLPOCITOLOGIA EM TOME-AÇU, PARÁ. Rev Bras Ginecol Obstet 2005; 31:95-7;
7. Peipert JF, Montagno AB, Cooper AS, Sung CJ. Bacterial vaginosis as a risk factor for upper genital tract infection. Am J Obstet Gynecol.1997; 177:1184-7;
8. Prado, Antonio. Atualização Terapêutica - Diagnóstico e Tratamento - 2005. 22ªed. Rio de Janeiro: Artes Médicas. 2005;
9. Ricci, Marcos Desidério. Oncologia ginecológica: aspectos atuais do diagnóstico e do tratamento. 1ª ed. São Paulo: Manole. 2008.
10. Valore E et al. Antimicrobial components of vaginal fluid. Am J Obstet Gynecol 2002; 187:561-568.
![Page 9: TRabalho IESC](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022062315/55cf96c4550346d0338da334/html5/thumbnails/9.jpg)
11. Walker P. et al. “International terminology of colposcopy: na updated report from the International Federation for Cervical Pathology and Colposcopy”. Obstet Gynecol. 101: 175-5, 2003.