trabalho em conjunto

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Revista promocional - Ação e Reação

Transcript of trabalho em conjunto

  • Coleo AO E REAO

    Volume 01 - Maternal

    - Coordenao geral -Robert Michael Lay

    Harry Kasdorf

    - Coordenao e reviso pedaggica -

    Edile M. Fracaro Rodrigues

    - Orientao teolgica -

    Edile M. Fracaro RodriguesGleyds Silva Domingues

    - Equipe de produo -

    Carlos Roberto MouraEder Valentim Koglin

    Edile M. Fracaro Rodrigues Lincoln Camargo C. dos Santos

    - Reviso de texto -

    Ingrid Neufeld de Lima

    ISBN 978-85-7990-060-0 (Coleo)ISBN 978-85-7990-061-7 (Volume 01)

    2011

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida, armazenada em siste-ma de recuperao ou transmitido de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, de foto-cpias, gravao, ou outro qualquer, sem a permisso por escrito dos coordenadores do ministrio, salvo as

    pginas de recursos didticos no % nal desta revista, identi% cadas pela sigla RED.

    (...) digno o obreiro de seu salrio. Lc 10.7

  • A Revista do Maternal segue o currculo das de-mais faixas etrias. quadrimestral e trabalhado em temas mensais. Porm, necessrio esclarecer que feita uma seleo de textos e princpios bblicos, procurando adequ-los para atender s necessidades especfi cas dessa faixa etria. O Contedo Bblico e o versculo sero os mesmos durante o ms, apresen-tados de formas diferentes. O versculo reduzido e procuramos a verso que fosse mais simples para a criana. No necessria a memorizao da refe-rncia, por se tratar de nmeros e livros difceis de serem pronunciados.

    Ensino por princpio

    Signifi ca: origem, causa primeira, aquilo do que algo procede.

    No contexto de educao, princpio refere-se a um padro de pensamento, um referencial bsico.

    Jesus ensinava por princpio. Ele criava condies

    para os discpulos vivenciarem as verdades bblicas. Ele vivia (praticava), mostrava como fazer e per-mitia que os discpulos praticassem aceitando erros e acertos, para a partir da continuar o processo de ensino-aprendizagem.

    No evangelho de Mateus, nos versculos 22 a 33 do captulo 14, vemos um exemplo bem prtico da atuao de Jesus:

    Logo depois, Jesus ordenou aos discpulos que su-bissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora.

    Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fi m de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho.

    Naquele momento o barco j estava no meio do lago. E as ondas batiam com fora no barco porque o vento soprava contra ele.

    J de madrugada, entre as trs e as seis horas, Jesus foi at l, andando em cima da gua.

    Quando os discpulos viram Jesus andando em

    por meio da experincia, da observao e da ex-plorao de seu ambiente que a criana constri seu conhecimento, modi ca situaes, reestrutura seus esquemas de pensamento, interpreta e busca solues para fatos novos, favorecendo seu desenvolvimento.

    Perceber as caractersticas comuns de cada faixa etria e oferecer um ambiente agradvel que facilite que os princpios bblicos sejam conhecidos, sentidos e praticados ampliaro as possibilidades da criana desenvolver uma vida comprometida com Cristo.

    Esse ambiente no deve ser limitado igreja, mas tambm desenvolvido no lar e na clula. Por isso propomos o TRABALHO EM CONJUNTO entre a igreja, o lar e a clula, resgatando dessa forma os valores e princpios bblicos da responsabilidade paterna sobre a vida espiritual dos lhos.

    Entendemos que:

    Os pais so responsveis pela educao e acompa-nhamento de seus lhos;

    A igreja responsvel pela orientao e suporte dos pais para a educao de seus lhos;

    A clula responsvel pelo acompanhamento dos pais na educao de seus lhos.

    E s s e s t r s ambientes, que denominamos de trs pilares, constituem a base de nossa viso. na inte-rao nesses trs ambientes que os princpios bblicos sero re lac ionados com o dia-a-dia da criana. Desse modo, ela, alm de adquirir conhecimento, desenvolver seus valores, sua crtica e sua postura de vida.

    Nosso desejo que esse material possa ajud-lo no grande privilgio de ministrar aos pequeninos, bem como edi car sua vida.

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  • 0 a 18 meses

    Durante o primeiro ano, a criana passa por um grande crescimento e desenvolvimen-to fsico.

    Quer apanhar tudo o que v (aprendizagem por tocar, experimentar, sentir os objetos). Precisa de estmulos para desenvolver os sentidos e a escolha do brinquedo certo favorecer esse desenvolvimento. Opte por chocalhos e brinquedos de plsticos que possam ser levados boca para chupar e morder sem perigo. Os brinquedos no devem ter pon-tas afi adas, partes removveis, peas pequenas que pos-sam ser engolidas ou que quebrem com facilidade.

    A criana comea a explorar o seu meio ambiente e precisa de segurana, apoio e amor dos pais. A presena dos pais durante o encontro lhe trar segurana e aos poucos se acostumar com o novo ambiente. Gosta de ritmos simples e de cnticos. Cnticos calmos deixaro a criana menos agitada. Deixe uma msica ao fundo valorizando a descoberta do som.

    A partir de um ano pode folhear livros e revistas. D preferncia aos livros de pano ou emborrachado (EVA). A criana j reconhece animais e plantas. Faa-a descobrir a chuva, o sol, o vento, etc.

    A criana de um ano j consegue interagir com o brinquedo, montando, desmontando, encaixando, em-pilhando, empurrando, puxando. A aprendizagem ainda se d por tocar, experimentar e sentir os objetos. Brin-quedos educativos com cores fortes, formas diferentes e sons so ideais. Opte por grandes blocos de construir, baldinhos inquebrveis de diversos tamanhos, carrinhos de plstico fl exvel que fazem barulho, brinquedos musicais, bolas bem coloridas e bonecas de pano.

    Mais curiosa do que nunca, a ateno deve ser re-dobrada nessa fase. Precisa exercitar braos e pernas. Estimule a criatividade com massinha e argila, mas fi que de olho para as esculturas no virarem co-midinha.

    Como a criana est aprendendo a falar, a msica nessa fase pode ser ligada brincadeira. Cantar mar-cando o ritmo com palmas torna a criana atenta a essa atividade. Alm de prender a ateno da criana, enriquecer seu vocabulrio.

    18 meses a 2 anos

    A metade do segundo ano de vida da criana marca uma transformao importante, pois por volta dos dezoito

    meses comea a perceber que determinados sons tm signifi cado. Aos poucos, consegue ligar sons a pessoas, objetos e situaes.

    Uma criana de dois anos sente-se feliz movimen-tando o lpis sobre o papel (rabiscando). Ela no est desenhando, est apenas exercitando o controle dos movimentos. Est descobrindo a relao entre o mo-vimento das mos e o risco que aparece. A insistncia para que desenhe, copie ou pinte uma fi gura da forma que o adulto deseja poder prejudicar suas descobertas, seu raciocnio, trazer-lhe insegurana e interferir no seu desenvolvimento natural.

    A partir de 2 anos a criana tem mentalidade motora. Gosta de correr, subir e descer escadas sozinha, pode pular e saltar, efetuar giros rpidos.

    Expressa suas emoes de alegria danando, saltando, aplaudindo, gritando ou rindo. (Gomes, 1997, p.140).

    cima da gua, fi caram apavorados e exclamaram: um fantasma! E gritaram de medo.

    Nesse instante Jesus disse: Coragem! Sou eu! No tenham medo!

    Ento Pedro disse: Se o senhor mesmo, man-de que eu v andando em cima da gua at onde o senhor est.

    Venha! respondeu Jesus. Pedro saiu do barco e comeou a andar em cima da gua, em direo a Jesus.

    Porm, quando sentiu a fora do vento, fi cou com medo e comeou a afundar. Ento gritou:

    Socorro, Senhor!Imediatamente Jesus estendeu a mo, segurou

    Pedro e disse: Como pequena a sua f! Por que voc duvidou?

    Ento os dois subiram no barco, e o vento se acalmou.

    E os discpulos adoraram Jesus, dizendo: De fato, o senhor o Filho de Deus!Analisando o texto, percebemos que:Jesus deu o exemplo: foi andando em cima da gua.Deixou o discpulo experimentar: Venha!Acompanhou a vivncia: estendeu a mo.Conversou sobre a experincia: Por que voc

    duvidou?O princpio f foi compreeendido: De fato,

    o senhor o Filho de Deus!

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  • Entender o desenvolvimento fsico, reaes mais caractersticas e necessidades especfi cas da criana de zero at dois anos fundamental para o processo de aprendizagem.

    As expresses que o beb apresenta so sinais de comunicao. O choro, o sorriso, o toque so comuni-caes no verbais. Essa linguagem no verbal precisa ser entendida, atendida e favorecida. E, quanto mais confi ana ele tiver em suas formas de expresso, mais rapidamente e melhor se desenvolver.

    Situaes rigidamente estruturadas e conduzidas daro menos possibilidade de encontrar seu jeito de ser, sua vocao, sua afetividade. Exigir um desem-penho da criana comparando-a com outra ou at mesmo com nosso padro poder comprometer sua espontaneidade.

    Muitas vezes desperdiamos oportunidades precio-sas de aprendizagem quando no estimulamos a capa-cidade de expresso da criana. Tocar, cheirar, criar e expressar corporalmente to importante quanto falar, ouvir e ver. As crianas so especialmente ricas em gestos, em movimentos, atitudes, expresses corporais

    e criatividade. Em sua grande maioria, a criana capaz de se expressar livremente e de forma original.

    DICAS: No tome a criana dos braos dos pais. Espere

    at que a criana crie um vnculo afetivo com voc e estenda-lhe os braos. Enquanto isso no acontecer, convide os pais para fi car com voc. Isso trar segu-rana para as crianas enquanto aprendem sobre a Palavra de Deus.

    Deixe que as crianas contem as novidades da semana. Voc se surpreender com o desejo que elas tm em compartilhar.

    A brincadeira uma oportunidade de desenvolvi-mento e aprendizagem. Brincando, a criana experi-menta, descobre, inventa, exercita, enfi m, aprende com facilidade. Por meio da brincadeira podemos estimular a curiosidade, a iniciativa e a autoconfi ana. Por isso, o brincar precisa ser mais considerado e encarado como exerccios da relao afetiva com as pessoas, com os objetos e tambm com Deus.

    Toda criana tem uma necessidade imensa de ser incentivada, por isso precisamos estar atentos, pois olhos nos olhos e reforo positivo, tais como: obri-gada, continue assim, voc um amor..., etc ajudaro no desenvolvimento da sua auto-estima.

    A criana dessa faixa etria aprende uma idia ou conceito por vez de forma repetida e variada. A repeti-o necessria para fi xar o princpio bblico. Quando

    No tem interesse duradouro, embora se apresente mais independente e desenvolta. Continua a aprender com todos os sentidos, isto , tocando, experimentando tudo o que v. A ateno desta faixa etria governada pelas circunstncias, qualquer coisa pode distra-la. Sua compreenso limitada, porm entende mais do que consegue repetir. Seu vocabulrio pequeno, mas aprende com facilidade novas palavras.

    A criana busca satisfazer seus prazeres e neces-sidades. No percebe as necessidades do outro e no partilha seus brinquedos. Pode pintar, ouvir histrias curtas, aprender frases curtas, ajudar a guardar os lpis, as cadeirinhas, os brinquedos, etc.

    J capaz de praticar princpios bblicos como: louvor, orao, gratido, respeito, etc.

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  • apresentamos vrias coisas ao mesmo tempo (muitas informaes), ou ento por tempo insufi ciente (muito r-pido) ou excessivo (montono), estamos desestimulando o estabelecimento de uma atitude de observao.

    Se quisermos que a criana aprenda a observar, se quisermos que ela realmente veja o que olha, teremos que escolher o momento certo para apresentar-lhe o brinquedo ou atividade, motivando-a e dando-lhe tempo sufi ciente para que perceba tudo que o objeto ou atividade pode lhe oferecer. Precisamos tambm respeitar o seu desinteresse. Se insistirmos quando a criana j est cansada, estaremos propiciando o apa-recimento de certas reaes negativas.

    Movimentos bruscos e sons muito altos podero assust-la. O tom de voz adequado, o carinho e depen-dncia do Esprito Santo contribuiro para um clima emocional e espiritual favorvel.

    Use palavras curtas e sentenas simples. Procure a melhor forma de expressar a ao da frase. Ex: Em vez de dizer: Joana estava alegre! diga: Joana pulava de alegria!, porque a criana expressa alegria pulando, vibrando, batendo palmas, etc.

    D entonaes diferentes para tornar o dilogo mais interessante.

    Evite falar errado ou de forma infantil para que a criana acostume com a pronncia certa das palavras. Oriente os pais e auxiliares a sentar atrs das crianas e evitar conversas paralelas. Este o momento oportuno de trein-los para entrar em rodzio quando seus fi lhos forem maiores. No aconselhvel que haja rodzio de facilitadores para essa faixa etria, pois a criana preci-sa de uma certa estabilidade para adquirir confi ana.

    A msica muito importante para o desenvolvi-mento da criana. Ela gosta de ritmos simples com palavras simples e fceis de cantar. Os cnticos com muitas estrofes e palavras difceis no so aconselh-veis. Varie os ritmos alegres e calmos de acordo com o momento proposto. Comece com os cnticos mais ritmados e alegres e passe para os cnticos mais lentos para acalmar as crianas.

    O local do encontro deve ser arejado e bem ilu-minado. O espao sugerido de um metro quadrado para cada criana e adulto. Escolha cores claras para as paredes, mveis e cortinas. Se houver condies, providencie um suporte (cabideiro) para ser fi xado na parede. Escreva o nome das crianas em cima de cada gancho ou parafuso. Prepare pequenas sacolas de retalhos de tecido ou TNT (Tecido No Tecido) para acomodar os objetos de uso pessoal da criana como chupetas, mamadeiras, lanche, etc. Essas saco-las devem sempre permanecer no local do encontro. Tenha algumas extras para os visitantes. (sacolas disponveis sob encomenda)

    Os mveis devem ser adequados ao tamanho das crianas e de preferncia com cantos arredondados para evitar acidentes. As crianas podero ser dispostas em formato de U para que o facilitador tenha acesso a todas as crianas. Quadros, materiais decorativos e espelho devem estar altura dos olhos das crianas. Evite usar muitos mbiles ou outros enfeites, pois isso poder desviar a ateno da criana. Um ou dois mbi-

    les para uma sala grande sero sufi cientes.

    Se voc tem pouco espao, prateleiras so uma b o a o p o para acomo-d a r c a i x a s com material de higiene e material para as atividades (descritas no programa, p. 10 e 11). Ou-tra alternativa para a falta de espao o uso de colchone-tes que podem ser empilha-dos. Procure

    deixar um espao livre com tapete e almofadas para as crianas sentarem, marcharem, brincarem, etc.

    AO E REAO 7 maternal

  • _____ /_____ /_____Data

    _______________________________Facilitador

    textotexto

    Filemom

    versiculo-chaveversiculo-chave

    (...) agradeo ao meu Deus (...). Filemom 1.4

    principio biblicoprincipio biblico

    O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus ir-mos de f.

    alvosalvos

    Saber: O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f.Sentir: Amor pelos seus irmos de f.Praticar: Demonstrar amor pelos seus irmos de f.

    breve estudo do textobreve estudo do texto

    Paulo sada Filemom e a igreja. O amor de Filemom sempre lembrado por Paulo.Ele demonstra a sua gratido a Deus pela vida de Filemom.Paulo deseja que a graa manifesta em Cristo seja comum a todos.Paulo faz um pedido especial a Filemom. Onsimo o motivo desse pedido. Paulo tem a certeza de que Filemom agir com sabedoria e misericrdia.Paulo se despede e os abenoa.

    A carta a Filemom a carta mais curta de Paulo (355 palavras em grego), segundo o Dicionrio de Paulo e suas cartas (2008, p. 543). Provavelmente foi escrita de Roma durante o primeiro aprisionamento, na mesma ocasio em que redigiu a car-ta aos colossenses. Chama a aten-o o fato de Paulo estar pre-so e mesmo assim continuar anunciando a boa notcia do evangelho. Mesmo prisioneiro, no estava perdido em meio depresso ou numa atitude de auto-piedade, mas agiu e reagiu de maneira completamente diferente. Ele cria que Deus tinha um ministrio para ele naquele local e comeou a testemunhar dentro da priso.

    Paulo foi grandemente usado por Deus, no apenas por causa da sua capacidade, mas principalmente por causa da sua disponibilidade. Ele procurava servir a Deus em todas as circunstncias. Mesmo em momento difceis, como na priso, ele pregava o amor de Deus. E foi dessa forma que Onsimo, o escravo de Filemom, foi alcanado.

    O apstolo escreve a Filemom para pedir um favor muito especial, que envolvia uma resposta direta e decisiva por parte de seu amigo. Paulo pede em favor de um escravo, Onsimo, que havia fugido para Roma. Ali na priso, Onsimo se encontrou com Paulo que o converteu a Cristo e o mandou novamente para Filemom levando consigo essa carta.

    Ao que tudo indica, Filemom era um homem que exercia liderana na igreja, tendo grande in/ uncia na congregao. Era tambm um cristo comprometido

    e possivelmente fazia parte da igreja em Colossos. Fi-

    lemom era um gran-de homem de Deus,

    dedicando parte de seu tempo ao servio do

    Senhor. Ele tambm se compadecia de seu

    Paulo pede emfavor de um

    escravo

    Onsimo querdizer til ouproveitoso

    informacao e devocionalinformacao e devocional

    Caminhar com Paulo torna-se novamente uma oportunidade mpar, pois observamos em suas cartas seu grande entusiasmo e convico em relao ao pla-no de Deus para o homem, soberania de Cristo e ao poder transformador do evangelho.

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  • prximo, ajudando e animando-o a prosseguir na ver-dadeira f, pois este o verdadeiro caminho que traz paz, amor e segurana vida do cristo.

    Paulo ressalta o valor de Filemom nos verscu-los 4 a 7. Ao lembrar

    seu amor e f, Paulo grato ao Senhor e ora

    para que Filemom possa continuar

    mostrando a sua f e crescendo em Cristo. Pois mesmo na

    priso Paulo teve alegria e coragem no amor de Filemom, vendo que ele sempre trabalhava para reanimar o povo de Deus (7).

    Apesar do carter pessoal da carta ela, faz parte do ensino apostlico a ser recebido pela igreja inteira. uma expresso autntica dos verdadeiros relacionamen-tos cristos. Nela podemos perceber:

    1. O carter de Paulo: ele corts (por isso a chamam a epstola da cortesia), amvel e humilde.

    2. A ttica de Paulo: Paulo cita as excelentes quali-dades de Filemom de forma ttica, graciosa e delicada. Assim fazendo, torna-se difcil para Filemom no exer-cer essas qualidades em perdoar Onsimo.

    3. Uma analogia da nossa redeno: Em Cristo, ns pecadores nascemos de novo e somos recebidos como lhos.

    Desejoso de tocar numa corda sensvel do corao de Filemom, Paulo menciona muitas vezes que ele era um preso (vv. 1 e 9). Muito a propsito, demora em citar o nome de Onsimo a m de preparar o esprito de Filemom. Paulo solicita que Filemom receba seu escravo fugitivo de volta no como um servo, mas como um irmo, e dois elementos so notveis nesse pedido:

    1. Paulo no usa de sua autoridade apostlica (v. 8 e 14). Ele no quer ordenar com a autoridade de aps-tolo, mas prefere rogar como um amigo muito ntimo. Ele apela conscincia de Filemom mostrando que o proceder do cristo o diferencia do modelo e regras impostas pela sociedade. A verdade que est em nossa vida em muito superior do mundo, pois Cristo, por meio de seu amor sacri cial, nos resgatou das trevas concedendo perdo e uma nova vida;

    2 . No pede a libertao de Onsimo. Com um ardente apelo, refere-se a Onsimo como seu lho (v. 10) na certeza de que Filemom o perdoe, ainda que o mantivesse como seu servo. Paulo reconhece o mal

    causado (v. 11) e promete restituir ou compensar o prejuzo (v. 18 e 19).

    A escolha cuidadosa das palavras chama a ateno. Para conseguir que Filemom voluntariamente aceitasse Onsimo, Paulo escreve com diplomacia e num clima alegre (BBLIA DE ESTUDOS NVI, 2003, 2089). Paulo diz que Onsimo pode ter sido afastado e no fugiu ou escapou. No usou nenhuma palavra que despertasse em Filemom o sentimento de zanga.

    Paulo descreve as mudanas visveis que aconteceram na vida de Onsimo, utilizando um feliz trocadilho (On-simo, no grego, quer dizer til ou proveitoso) e o par de antnimos intiltil evidencia transformao daquele que verdadeiramente teve um encontro com Jesus.

    A escravido era uma realidade econmica e social aceita no mundo romano. Um escravo era propriedade de seu mestre e no tinha direitos. De acordo com a lei romana, os escravos fugitivos poderiam ser severamente punidos e at mesmo condenados morte. As revol-tas dos escravos no sc. I resultaram em proprietrios temerosos e suspeitos. Mesmo a Igreja Primitiva no tendo atacado diretamente a instituio da escravi-do, reorganizou o relacionamento entre o mestre e o escravo. Ambos eram iguais perante Deus (Gl 3.28) e ambos eram responsveis por seu comportamento (Ef 6.5-9).

    A posio de Filemom no se referia apenas a ofe-recer desculpas, mas ao total esquecimento do erro, tornando restaurada a relao entre ele e Onsimo. como se estivessem iniciando uma nova caminhada e construindo uma parceria em prol da propagao do evangelho. Viver a prtica do perdo transforma e restaura relacionamentos.

    Paulo reconhecia que Filemom verdadeiramente estava unido a Cristo, pois foi tocado pelo seu grande amor e sua maravilhosa graa. Por essa razo, no sentiu di culdade em lhe fazer um pedido especial, pois File-mom era de Jesus e suas atitudes con rmavam isso.

    O texto mostra a ao regeneradora da graa de Deus, que o nico capaz de transformar vidas. A misericrdia e a graa de Deus so estendidas a todos os homens, sem distino, o que nos torna capazes de reagir mudando nossa histria mediante a reconciliao com o Pai Celestial.

    Em Cristo somos um. Fazemos parte de sua famlia, na qual no existe lugar para discriminao e diferenas, mas amor, apoio, companheirismo e ajuda mtua que so essenciais para o crescimento e desenvolvimento da f do corpo de Cristo.

    Filemom

    estava unido

    a Cristo

    AO E REAO 19 maternal

  • _____ /_____ /_____Data

    _______________________________Facilitador

    SEMANA 1

    dicasdicas

    A Revista Maternal segue o currculo das demais faixas etrias e apresenta temas mensais. A criana dessa faixa etria tem reaes caractersticas e necessidades espec cas, por isso procuramos desenvolver um pro-grama que as atenda da melhor forma.

    Voc encontrar dicas de como trabalhar especi -camente duas faixas etrias diferentes (0 a 12 meses e 12 meses at 2 anos) quando se zer necessrio. Para isso observe os rostinhos conforme a descrio da pgina 05.

    aberturaabertura

    Reproduza a cha RED e entregue-a para ser pre-enchida pelos pais. Assim eles se sentiro mais seguros ao deixar o lho na classe.

    Recepcione as crianas com bastante entusiasmo, pois hoje dia de muitas novidades. Estamos iniciando uma nova revista.

    Guarde os objetos de uso pessoal no cabideiro (veja explicao na p. 07) e deixe as crianas explorarem o ambiente.

    Expresse sua alegria pela presena de todas e apre-sente o visitante.

    caixa divertidacaixa divertida

    Prepare um cartaz conforme o modelo utilizando cartolina colorida ou EVA.

    Escreva o nome das crianas nos bolsos.Esse cartaz ser utilizado nos prximos encontros.

    cole as carinhas

    em um palito

    cole as carinhas

    em um palito

    Faa bonecos de cartolina colorida ou EVA utili-zando os moldes RED procurando caracteriz-los de acordo com as crianas e xe-os em palitos para serem encaixados nos bolsos do cartaz.

    cole as carinhas

    em um palito

    Faa suspense ao apresentar a caixa e xe o cartaz na parede.

    Leia o nome de uma criana e coloque seu boneco no cartaz dizendo: Onde est ____ (nome da criana)? Que bom que ____ (nome da criana) est aqui hoje! Como bom estar com o povo de Deus!

    Onde est ____ (nome da criana)? Que bom que ____ (nome da criana) est aqui hoje!

    Chame-a para colocar seu boneco no cartaz di-zendo: Que bom que ____ (nome da criana) est aqui hoje! Como bom estar com o povo de Deus!

    conteudo biblicoconteudo biblico

    Pinte com antecedncia o livro AMOR DE VER-DADE com cores vibrantes para chamar a ateno das crianas.

    Use a criatividade para deix-lo bem atraente. Se desejar, cole papel laminado, tecido ou emborra-

    chado para criar texturas diferentes. Leia a pgina 2 mostrando a pgina 3. Deus nos ama e mandou Jesus, seu Filho, para

    salvar _____ (nome das crianas). Como grande o amor de Deus. Que boa notcia! E porque Deus nos ama, amamos o povo de Deus.

    AO E REAOmaternal 20

  • momento do encontromomento do encontro

    Deus nos ama. Que boa notcia! Quem est ou-vindo (coloque a mo em concha sobre a orelha) essa boa notcia? Quem ouve essa boa notcia e convida Jesus para morar em seu corao faz parte do povo de Deus. Viva! Como bom fazer parte do povo de Deus. _____ (nome de uma criana) faz parte do povo de Deus?

    Busque a sabedoria do Esprito Santo para esse momento e ore com as crianas agradecendo o amor de Jesus e tudo o que fez por ns.

    vivenciavivencia

    Deus nos ama e por isso amamos o povo de Deus. Quem ama o povo de Deus? ____ (nome da criana) ama o povo de Deus e vai fazer um carinho nos amigos (aproxime a criana dos amigos para fazer um carinho). Como bom estar com o povo de Deus!

    Prossiga dessa forma chamando todas as crianas para fazer um carinho nos amigos.

    Faam uma roda de mos dadas e repitam a parlenda enquanto circulam:

    O povo de Deus est reunidoO povo de Deus est feliz!O povo de Deus est reunidoMais feliz quem me diz! (diga o nome de uma

    criana que ser aplaudida pelas demais)Prossiga dessa forma chamando por todas as crianas. Reforce que muito bom estar com o povo de

    Deus.

    momento do lanchemomento do lanche(Opcional) Prepare um lanche base de frutas e

    suco natural. Reforce que muito bom estarem todos juntos e ore

    agradecendo pelo lanche.

    momento do brinquedomomento do brinquedo

    (Opcional) Oferea a caixa de brinquedos (veja na p. 11) e deixe que brinquem livremente.

    Durante a brincadeira, reforce que os amiguinhos fazem parte do povo de Deus.

    Ns somos o povo de Deus! ______(nome de todas as crianas) so povo de Deus. Quem ama o povo de Deus? E por isso ns brincamos com o amigo emprestando o brinquedo, fazendo carinho... Como bom estar com o povo de Deus!

    Depois, chame as crianas para guardar os brin-quedos.

    momento do livromomento do livro

    (Opcional) Oferea os livros de pano (veja na p. 11). Voc pode confeccion-los utilizando TNT (Tecido No Tecido) e guardanapos decorativos, encontrados em casas de artesanato, ou tecidos decorativos. Em ambos os casos utilize cola para $ xar tecido para colar a $ gura no livro.

    Escolha temas de acordo com os temas propostos. Uma alternativa para os livros de pano so as caixas

    de histria. Faa colagens, bonecos de rolo de papel higinico etc.

    Deixe um CD tocando durante esse perodo. Depois de um tempo, recolha os livros ou as caixas.

    Consulte o site www.cidademusical.com.br ou entre em contato com essa empresa pelo telefone (41) 3356-9634 para adquirir CDs com cnticos apropriados para essa faixa etria.

    painelpainelUtilize cartolina, EVA (emborrachado) ou TNT

    (Tecido No Tecido) para a base do painel.Amplie os moldes do Painel do Tema 1 (os materiais

    citados tambm podero ser utilizados na preparao das $ guras).

    Prepare as $ guras de acordo com o nmero de me-ninas e meninos.

    A cada encontro as crianas vo $ xar um corao em sua $ gura.

    AO E REAO 21 maternal

  • Fixe a gura no painel chamando a ateno das crianas.

    Veja, ____ (nome de uma criana), ns somos o povo de Deus! _____ (diga o nome de todas as crian-as) so povo de Deus. Vamos sempre agradecer pelo povo de Deus.

    Chame uma criana de cada vez para xar a gura no painel.

    Quando todas as guras estiverem xadas, chame uma criana frente.

    Veja, ____ (nome de uma criana), ns somos o povo de Deus! (pea para ela dizer o nome dos amigos cujas guras esto no painel) Ns somos povo de Deus. Vamos sempre agradecer pelo povo de Deus.

    Proceda dessa forma chamando todas as crianas.

    Observao: nominar objetos e pessoas ajuda no desenvolvimento da memria da criana.

    memorizacaomemorizacao

    Lembre-se que nessa fase a repetio muito im-portante.

    Chame uma criana de cada vez e repita: (...) agradeo ao meu Deus (...). ____ (nome da criana)

    vai repetir comigo: (...) agradeo ao meu Deus (...). Vamos sempre agradecer pelo povo de Deus.

    Pea para as crianas sentarem e repetirem: (...) agradeo ao meu Deus (...).

    Pea para as crianas levantarem e repetirem: (...) agradeo ao meu Deus (...).

    Pea para as crianas baterem palmas e repetirem: (...) agradeo ao meu Deus (...).

    Vamos sempre agradecer pelo povo de Deus.

    reforcoreforco

    Utilize o cartaz da Caixa Divertida.

    Onde est ____ (nome da criana)? Que bom que ____ (nome da criana) est aqui hoje! (aponte a gura no cartaz) Como bom estar com o povo de Deus!

    Leia o nome de outra criana e prossiga da mesma forma at ter chamado por todas as crianas.

    Onde est ____ (nome de uma criana)? Chame-a para apontar seu boneco no cartaz. Onde est ____ (nome de outra criana)? Chame-a para apontar seu boneco no cartaz. Que bom que ____ (nome das crianas) esto

    aqui hoje! Como bom estar com o povo de Deus!

    Oferea dois brinquedos para brincarem em dupla.Chame mais duas crianas procedendo da mesma

    forma e assim sucessivamente.Durante a brincadeira em duplas, reforce como

    bom estar com o povo de Deus. Quem ama o povo de Deus? Por isso ns brincamos com o amigo empres-tando o brinquedo, fazendo carinho... Como bom estar com o povo de Deus!

    materialmaterial

    Fichas RED, Caixa Divertida, livro AMOR DE VERDADE, Painel e guras, livros de pano ou caixas de histria (opcional).

    AO E REAOmaternal 22

  • TEMA 1

    AO E REAOmaternal 71

  • SEMANA 1

    Nome da criana: Idade:

    Nome dos pais ou responsveis:

    Tipo de alimentao e horrio:

    Caractersticas para dormir (chupeta, fraldinha, dorme no colo, etc.):

    Medicamento usado no momento (horrio e modo de usar):

    FICHADACRIANAFICHADACRIANA

    Nome da criana: Idade:

    Nome dos pais ou responsveis:

    Tipo de alimentao e horrio:

    Caractersticas para dormir (chupeta, fraldinha, dorme no colo, etc.):

    Medicamento usado no momento (horrio e modo de usar):

    FICHADACRIANAFICHADACRIANA

    abertura: ficha maternal

    AO E REAOmaternal 75

  • SEMANA 1 caixa divertida: molde dos rostos

    AO E REAOmaternal 76

  • Coleo AO E REAO

    Volume 06 - Facilitador 1

    - Coordenao geral -

    Robert Michael LayHarry Kasdorf

    - Coordenao e reviso pedaggica -

    Edile M. Fracaro Rodrigues

    - Orientao teolgica -

    Edile M. Fracaro RodriguesGleyds Silva Domingues

    - Equipe de produo -

    Carlos Roberto MouraEder Valentim Koglin

    Edile M. Fracaro Rodrigues Lincoln Camargo C. dos Santos

    - Reviso de texto -

    Ingrid Neufeld de Lima

    - Colaboradores -

    Adriana Cristina MorelLiane Della GiustinaMarly Rempel Pires

    ISBN 978-85-7990-060-0 (Coleo)

    ISBN 978-85-7990-066-2 (Volume 06)

    2011

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida, armazenada em siste-ma de recuperao ou transmitido de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, de foto-cpias, gravao, ou outro qualquer, sem a permisso por escrito dos coordenadores do ministrio, salvo as

    pginas de recursos didticos no % nal desta revista, identi% cadas pela sigla RED.

    (...) digno o obreiro de seu salrio. Lc 10.7

  • A imaginao da criana dessa faixa etria prodigiosa. Tem medo da escurido e dos rudos.Vive as emoes de forma intensa.Age e fala sem pensar, no organiza suas conversas

    e faz perguntas sem sentido.Comea a se interessar pelo que est ao seu redor,

    mas o egocentrismo ainda bastante acentuado. sicamente muito ativa.Possui grande desejo por destruir a obra que em-

    preendeu.Tem pouca habilidade para os trabalhos manuais.

    expansiva e tem muita energia.Reage positivamente diante de motivaes interes-

    santes.Tem o conceito de um, dois e muitos.Desenha e pinta.No se importa de deixar qualquer atividade por

    outra mais interessante.Est capacitada para atividades que impliquem

    ritmo, movimento etc.Executa trabalhos depois de observar modelos

    concretos.

    Ajude a criana a desenvolver um relacionamento ntimo com o Criador.

    Desa e-a a observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como cidad do Reino de Deus.

    Ajude-a a construir uma imagem positiva de si, para que atue cada vez mais independentemente, consciente de suas capacidades limitaes.

    Leve-a a estabelecer vnculos afetivos e de troca com adultos e outras crianas, ampliando suas potenciali-

    dades de comunicao e interao social.Ajude-a a ampliar cada vez mais as relaes sociais,

    para que aos poucos a criana articule seus interesses e pontos de vista com os demais, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaborao.

    Estimule-a por meio de brincadeiras, para que possa expressar emoes, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades.

    Ensine uma idia por vez, de forma repetida e variada.Estimule o relacionamento com outras crianas.

    AO E REAO 5 Facilitador 1

  • Assim como Deus agiu em nossa vida provocando uma reao favorvel de nossa parte, as cartas de Paulo a Timteo, Tito e Filemon so basicamente instrues de como devemos agir para provocar uma

    reao favorvel na vida das pessoas que nos cercam, proporcionando a oportunidade de conhecerem o evangelho de Jesus Cristo e se tornarem verdadeiros cristos.

    Ao ler as cartas de 1 e 2 Timteo, Tito e Filemom, observa-se que compem uma unidade de sentido e, porque no dizer, se referem a um mesmo propsito manifesto na preparao e no exerccio do ministrio pastoral frente Igreja de Cristo Jesus. Os temas abordados se assemelham no tocante estrutura e vocabulrio utilizados, cando muito difcil analis-las isoladamente. Denominadas Epstolas Pastorais desde o sculo XVIII, 1 Timteo, 2 Timteo e Tito so juntamente com Filemom cartas do corpus pau-lino endereadas a indivduos (DICIONRIO DE PAULO E SUAS CARTAS, 2008, p. 181).

    Um estudo minucioso dessas cartas permitir uma viso clara e de$ nida quanto ordem e disciplina eclesisticas, seleo dos o$ ciais da igreja, carter e deveres dos membros da comunidade crist, questo da liderana na apresentao de qualidades e deveres necessrios ao lder.

    A carta de Paulo a Filemom tem uma particularidade sui generis. A data da escrita apresentada por essa verso da Bblia 61 ou 62 d.C., provavelmente escrita perto do $ m do primeiro aprisionamento de Paulo em Roma. Segundo Martin (2005, p.153), essa carta o nico exemplar que pode ser chamado um bilhete pessoal e a considera a Carta Magna da verdadeira emancipao e da dignidade humana (MARTIN, 2005 p. 159).

    O objetivo de Paulo era espec$ co e certo: pedir um favor especial a Filemom em relao ao seu escravo, Onsimo. Martin ainda ressalta que a carta lana luz incomum sobre a conscincia crist a respeito da ins-tituio da escravido no mundo antigo (MARTIN, 2005 p. 158). Para a Bblia Vida Nova (1995, p. 322), a carta de Paulo a Filemom, fornece uma notvel analogia do relato evanglico da redeno.

    A Bblia de Referncia * ompson (1990, p.1418) apresenta as seguintes lies espirituais dadas por Paulo: (1) a importncia do interesse pelos desafortunados; (2) o dever dos crentes de obedecer lei e (3) a irmandade crist, a qual deve estar acima de todas as distines sociais e de classes.

    Segundo os costumes da poca, a lei romana exigia que quem fosse hospitaleiro com um escravo fugitivo deveria pagar ao senhor do escravo o valor relativo aos dias que o escravo permaneceu ocioso no servio. A lei atribua poderes ao senhor do escravo para nomear representantes na procura de seu servial e proceder sem piedade, impondo o castigo como se fosse seu pr-prio dono. Era tambm previsto pela lei que o escravo infrator deveria ser vendido se no quisesse retornar casa do patro.

    1 e 2 Timteo e Tito abordam problemas eclesisti-cos e tm como objetivo principal ajudar os pastores em seu trabalho, especialmente no ministrio de ensino e na vigilncia. Segundo Champlin (2002, p.360), no foram escritas meramente para o benefcio de dois ho-mens, Timteo e Tito, e sim, para que os Ministros do evangelho tivessem instrues regulamentadoras sobre como se deve agir nas igrejas locais.

    Em relao liderana da igreja, as Cartas Pastorais traam o per$ l do bom lder, o qual marcado pela autoridade, responsabilidade, quali$ cao, bom senso, vida digna e exemplar, compromisso, autonomia para nomeao de novos pastores, dentre outros. Critrios que ainda so utilizados nas igrejas de hoje na escolha, aprovao e eleio dos novos lderes.

    Paulo alerta aos jovens pastores, Timteo e Tito, acerca das heresias que eram difundidas naquela poca. Essas deveriam ser atacadas, pois estavam contaminan-

    AO E REAO 11 Facilitador 1

  • do a f e afastando o homem do centro da vontade de Deus e do seu encontro genuno com a verdade. O centro das heresias pairava sobre a lei, a circunciso, as lendas, as genealogias e principalmente, sobre a doutrina los ca do gnosticismo. O gnosticismo um termo geral para indicar uma fase de religio que apareceu no paganismo, no judasmo e no cristianismo; mas foi no cristianismo que o gnosticismo se tornou mais agressivo. Nas cartas pastorais, so negadas certas doutrinas gnsticas sobre a existncia de dois deuses, um maligno, que teria criado a matria, e o outro bon-doso, que teria criado os espritos; sobre a existncia de uma hierarquia de mediadores entre Deus e o homem (CHAMPLIN, 2002, p. 272).

    Paulo incisivo quanto a esses ensinos e convoca seus ministros para agirem com determinao, ousadia e dependncia no Senhor. Diante disso, no podiam cruzar os braos, mas ensinar comunidade de f com seriedade, mostrando pulso rme e, sobretudo, sinceridade, para que no pairasse dvida acerca da s doutrina de Deus. Admoestar a igreja era o primeiro passo para cham-la de volta ao verdadeiro caminho da f em Cristo Jesus. A nal, segundo Dowley (2007, p. 618), o melhor modo de contra-atacar as ideias erradas ensinar a verdade.

    A igreja crist ainda se reunia nos lares. No havia templos, portanto a tarefa de Timteo e Tito envolvia treinar os diversos pastores espalhados pelas pequenas congregaes. Essa tarefa requeria muita sabedoria, ousadia, determinao e convico do Evangelho. A construo dos templos s aconteceria 200 anos depois dos dias de Paulo, quando o imperador Constantino ps m perseguio contra os cristos.

    No ano de 64 d.C., a histria relata sobre o grande incndio de Roma que segundo tudo indica, foi provo-cado pelo imperador Nero. esse pano de fundo que serviu de base para a composio da segunda carta de Paulo a Timteo. A perseguio aos cristos foi o alvo maior da fria de Nero, pois esse imperador os acusou de atear fogo na cidade para desviar as suspeitas do seu prprio povo quanto a ser ele mesmo o autor do incndio. A fonte dessas informaes Tcito, um his-toriador romano. Ele sabia que os cristos no haviam participado desse feito, mas mesmo assim irrompe o mais sangrento e brutal desfecho dessa culpa, sendo os cristos aprisionados, perseguidos, torturados, ridi-cularizados e mortos para aliviar a conscincia de um imperador insano.

    A anlise apresentada na Bblia Viva (1981) acerca dessas cartas que:

    A carta de 1 Timteo foi escrita na Macednia, por volta de 63 d.C., durante o intervalo entre o primeiro e

    o segundo aprisionamento de Paulo em Roma. A carta Pastoral de 1 Timteo revela do princpio ao m o calor pessoal do grande apstolo em favor de seu lho na f e a nfase que ele dava sobre a grande quali cao do ministro cristo, a piedade;

    A carta de 2 Timteo tem um contedo rico e variado e inclui certo nmero de tocantes apelos, especialmente em vista da situao de Paulo (aprisio-namento, aguardando ao que parece sua execuo). A data provvel da escrita 64 d.C., e

    A epstola de Tito provavelmente foi escrita no ano 65 d.C. e teve como objetivo maior rea rmar os ob-jetivos da responsabilidade do ministrio, assim como da moral crist, para que se cumpram efetivamente as obrigaes da verdadeira f.

    Hale (1986, p.332) aponta que a primeira epstola a Timteo pode ser dividida em trs partes: a necessida-de de promover a s doutrina luz do erro e da heresia; a maneira ordenada para adorao pblica, atravs da organizao e o exemplo do ministro perante toda a igreja. Ele tambm apresenta a seguinte diviso da epstola a Tito: designao dos lderes da igreja; como aconselhar e trabalhar com diversos grupos sociais e exortaes gerais (HALE, 1986, p.336).

    Dowley (2007, p. 622) traz a seguinte observao: Paulo assinava as cartas por ele ditadas acrescentando de prprio punho as saudaes, caracterizando um tom pessoal s cartas. Nessas saudaes, Paulo retoma o seu objetivo e faz meno de companheiros que participam direta ou indiretamente de seu ministrio e conclui com a seguinte frase: Que a graa de Deus esteja com vocs, manifestando o seu profundo amor e cuidado para com os seus colaboradores de ministrio.

    1 Timteo 1.5 evidencia trs requisitos bsicos ou mesmo fundamentais para o exerccio do amor: Essa ordem est sendo dada a " m de que amemos uns aos outros com um amor que vem de um corao puro, de uma cons-cincia limpa e de uma f verdadeira. A congregao dos cristos precisa viver e evidenciar o verdadeiro amor, partindo do prprio indivduo para ser compartilhado com os seus semelhantes. Esse o amor que faz a dife-rena e que brota no corao puro, numa conscincia boa e se efetiva no pleno exerccio de uma f sincera. E o evangelho de Cristo Jesus a expresso mxima do amor de Deus. O verdadeiro cristo foi alcanado pela graa redentora de Deus, a qual traz libertao, transformao e novidade de vida, que transborda e irradia em sua vida, porque foi selado e separado para viver em santidade e em amor.

    Essas cartas de Paulo so mais do que relatos, experin-cias, conselhos ou regras. Demonstram a sublime misso do verdadeiro cristo que se dispe ao servio do Senhor,

    AO E REAOFacilitador 1 12

  • assumindo o compromisso e lutando com convico pela verdade do Evangelho, que traz luz ao corao e a certeza da vitria eterna em Deus, nosso Senhor.

    Sendo assim, oua esses conselhos com o corao e que eles provoquem uma reao favorvel na sua vida e nas pessoas que o cercam. Ouvir com o corao signi ca ser tocado profundamente. dizer sim von-

    tade soberana do Pai, andando na verdade revelada em Jesus, reconhecendo que ela a nica que pode trazer salvao e paz ao nosso esprito.

    E como disse Paulo: Faa todo o possvel para conseguir a completa aprovao de Deus, como um trabalhador que no se envergonha do seu trabalho, mas ensina correta-mente a verdade do evangelho (2 Tm 2.15).

    AO E REAO 13 Facilitador 1

  • A decorao deste quadrimestre est relacionada aos trs exemplos que Paulo utiliza sobre o servo de Deus , conforme 2 Tm 2.3-6.

    FESTA DAS PROFISSES (1. Bimestre)

    DECORAODecore a sala com cartazes com ! guras de pro! ssio-

    nais trabalhando.

    COMIDACanaps, bolo e refrigerante.Voc pode caracterizar as crianas com chapu de

    mestre cuca para servir os convidados.

    Uma sugesto para ampliar o desenho copi-lo em transparncia para retroprojetor e depois projet-lo em papel ! xado na parede.

    AO E REAOFacilitador 1 14

  • ATIVIDADEPea s crianas para trazerem um objeto que carac-

    terize a pro sso de seus pais.

    Envie um bilhete, pedindo que lhes auxiliem nessa tarefa.

    Ao receber os convidados, coloque os objetos em uma caixa.

    No momento apropriado, coloque a caixa no meio da ambiente e retire um objeto.

    A criana que o trouxe deve ir frente e falar sobre a pro sso de seus pais, explicando o que eles realizam no dia a dia.

    Enfatize que em qualquer pro sso podemos de-monstrar que somos verdadeiros cristos, sempre pron-tos para anunciar as boas novas em qualquer lugar.

    Leia 1 Timteo 1.12 e agradeam a Deus porque nos d foras para cumprir a nossa misso e por ter nos escolhido para servi-lo.

    ORAOChame os aniversariantes e convide os pais para

    orar por eles.

    A FESTA DAS AES QUE MARCAM

    (2. Bimestre)

    DECORAOPrepare etiquetas como os nomes das crianas e cole

    em pratos de papelo.

    Escolha uma das paredes do ambiente e xe os pratos na parede com rolinhos de ta crepe ou uma poro pequena de massa para modelar.

    COMIDASanduches naturais e gelatinas colorida.

    ATIVIDADE Leve tinta guache e passe nas mos das crianas para

    carimbarem seus pratos (que esto na parede) prepa-rando assim quadros com a marca de suas mos.

    Durante a festa, a marca secar e ao nal as crianas podero levar o prato como lembrana.

    Leia 1 Timteo 6.18 e explique: Paulo escreve a Timteo para que este oriente a

    igreja a fazer o bem, que sejam ricos em boas aes, que sejam generosos e estejam prontos para repartir com os outros aquilo que eles tm. Ns deixamos uma marca no meio em que vivemos atravs de nossas aes. Aes simples no dia a dia como a separao do lixo, o uso racional de papel, gua e energia eltrica e o consumo consciente causam uma reao favorvel do planeta e das pessoas com as quais convivemos.

    Desa e as crianas a citar outros exemplos de aes que causam uma reao favorvel do planeta e das pessoas com as quais convivemos.

    AO E REAO 15 Facilitador 1

  • ORAOCada criana pode dizer uma frase de agradeci-

    PASSEI NO TESTE(para todas as faixas etrias juntas)

    O programa especial uma oportunidade das crianas de todas as faixas etrias participarem de um momento de comunho e partilha do que aprenderam durante o quadrimestre.

    Leia 2 Timteo 2.15 e relacione as atividades sugeridas s atitudes do trabalhador (obreiro) que faz todo o poss-vel para conseguir a completa aprovao de Deus, como um trabalhador que no se envergonha do seu trabalho, mas ensina corretamente a verdade do evangelho.

    Atividade 1 Teste do Circuito

    Prepare um circuito com placas de trnsito. Aproveite a oportunidade para explicar a diferena

    entre as placas: Regulamentao (indicam as limitaes, proibi-

    es ou restries, que governam o uso das vias e cuja violao constitui uma infrao prevista no Cdigo de Trnsito Brasileiro. Elas so circulares, com exceo da placa de Parada Obrigatria, que octogonal, e a de D a Preferncia, que triangular. Tm o fundo branco, com ou sem tarja e borda em vermelho);

    Advertncia (indicam aos condutores os perigos que no lhes sejam perceptveis. Suas mensagens tm carter de recomendao. So de forma quadrada, nas cores amarela e preta);

    mento ao Senhor que age por meio de ns.Encerre orando pelos aniversariantes.

    Indicao (indicam direes, logradouros e pontos de interesse, entre outros, de forma a auxiliar o condutor no seu deslocamento, no constituindo uma imposio).

    Sugesto de atividades para as placas do circuito:1. Pedestre ande pela esquerda: Pular somente com

    o p esquerdo at a prxima placa. 2. Biblioteca: Falar em voz alta um versculo apren-

    dido neste quadrimestre.3. Redutor de velocidade: Andar devagar at a pr-

    xima placa. 4. Curva sinuosa esquerda: Andar em zigue-zague

    at a prxima placa.5. Sentido circular obrigatrio: Dar uma volta em

    torno de si mesmo e andar at a prxima placa.6. Centro Cultural: Cantar um cntico.7. Pedestre ande pela direita: Pular somente com o

    p direito at a prxima placa.8. rea com desmoronamento: Deitar de barriga

    AO E REAOFacilitador 1 16

  • no cho, pois h um deslizamento, e rastejar at a prxima placa.

    9. Zoolgico: Dar passos de elefante at a pr-xima placa.

    10. Passagem de pedestre: Seguir at a prxima placa andando de costas.

    Para as faixas etrias que j so alfabetizadas poderia ser colocada uma caixa com vrios papis com refern-cias bblicas dos livros deste ttulo (1 e 2 Timteo, Tito e Filemom) na placa Biblioteca. O participante deve procurar o versculo na Bblia para ento prosseguir no circuito.

    Cada faixa etria pode ter um colete de cor diferente. Este colete pode ser preparado com papel crepom ou TNT conforme o modelo.

    Um facilitador pode estar caracterizado como guarda de trnsito e acompanhar as faixas etrias para ver se cumprem as tarefas do circuito.

    Explique que o trabalhador que faz todo o possvel para conseguir a completa aprovao de Deus cons-ciente de que a lei deve ser obedecida. Sua vida exem-plar e ele d bom testemunho em tudo o que faz.

    Quem no cumprir, volta uma placa e faz de novo at acertar. Os outros membros da equipe podero ajudar.

    Atividade 2Teste de ateno

    O guarda poder dar sinais que correspondem a aes que devem ser realizadas pelas crianas. Exemplo:

    Mo para cima: repetir um versculoMo para um lado: bater trs palmas.Mos estendidas: cumprimentar um amigo.Guarda virado de lado: dar trs pulos. Quem no prestar ateno e se equivocar nas aes,

    sai da brincadeira.

    Variaes da brincadeira: Dar apitos que correspon-dem a aes que devem ser realizadas pelas crianas:

    1 apito breve: repetir um versculo2 apitos breves: bater trs palmas.1 apito breve e 1 longo: cumprimentar um amigo.2 apitos longos: Guarda virado de lado: dar trs

    pulos.

    O trabalhador que faz todo o possvel para conseguir a completa aprovao de Deus est atento e vigilante ao que a Palavra de Deus diz e submisso s autoridades.

    Atividade 3 Teste do detetive

    Para cada faixa etria, faa uma lista de objetos fceis de serem encontrados no local.

    Renem-se os participantes para avis-los do tempo disponvel e o nome do objeto que devem procurar.

    Ao sinal de um apito todos correm juntos para procur-lo e devem permanecer assim o tempo todo.

    Ao sinal de outro apito devem retornar todos juntos. Explique que o trabalhador que faz todo o possvel

    para conseguir a completa aprovao de Deus perma-nece unido com Cristo.

    Atividade 4 Entrevista com missionrio

    Convide um missionrio para testemunhar sobre seu trabalho no campo missionrio. Explique que o trabalhador que faz todo o possvel para conseguir a completa aprovao de Deus age com responsabilidade diante da misso con& ada por Deus.

    AO E REAO 17 Facilitador 1

  • Ore encerrando o encontro e entregue a carteira de obreiro aprovado.

    A cada quatro semanas as crianas formaro o rosto de um dos personagens deste quadrimestre. Ao todo sero quatro personagens (Filemom, Paulo, Timteo e Tito).

    No primeiro encontro, as crianas montaro o cubo que ser a base a colagem das faixas da Presena.

    AO E REAOFacilitador 1 18

  • _____ /_____ /_____Data

    _______________________________Facilitador

    textotexto

    Filemom 1.1-7

    versiculo-chaveversiculo-chave

    (...) sempre que eu oro, lembro de voc e agradeo ao meu Deus (...). Filemom 1.4

    principio biblicoprincipio biblico

    O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f.

    alvosalvos

    Saber: O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f.Sentir: Amor pelos seus irmos de f.Praticar: Demonstrar amor pelos seus irmos de f.

    breve estudo do textobreve estudo do texto

    Paulo sada Filemom e a igreja. O amor de Filemom sempre lembrado por Paulo.Ele demonstra a sua gratido a Deus pela vida de Filemom.Ele deseja que a graa manifesta em Cristo seja comum a todos.

    informacao e devocionalinformacao e devocional

    Caminhar com Paulo torna-se novamente uma oportunidade mpar, pois observamos em suas cartas seu grande entusiasmo e convico em relao ao pla-no de Deus para o homem, soberania de Cristo e ao poder transformador do evangelho.

    A carta a Filemom a carta mais curta de Paulo (355 palavras em grego), segundo o Dicionrio de Paulo e suas cartas (2008, p. 543). Provavelmente foi escrita de Roma durante o primeiro aprisionamento, na mesma

    ocasio em que redigiu a carta aos colossenses. Chama a ateno o fato de Paulo estar preso e mesmo assim continuar anunciando a boa notcia do evangelho. Mesmo prisioneiro, no estava perdido em meio depresso ou numa atitude de autopie-dade, mas agiu e rea-giu de maneira completamente diferente. Ele cria que Deus tin-ha um ministrio para ele naquele local e comeou a testemunhar dentro da priso.

    O apstolo escreve a Filemom para pedir um favor muito especial, que envolvia uma resposta direta e decisiva por parte de seu amigo. Paulo pede em favor de um escravo, Onsimo, que havia fugido para Roma. Ali na priso, Onsimo se encontrou com Paulo que o converteu a Cristo e o mandou novamente para Filemom levando consigo essa carta.

    Ao que tudo indica, Filemom era um homem que exercia liderana na igreja, tendo grande in+ uncia na congregao. Era tambm um cristo comprometido e possivelmente fazia parte da igreja em Colossos. Filemom era um grande homem de Deus, dedican-do parte de seu tempo ao servio do Senhor. Ele tambm se compadecia de seu prximo, ajudando e animando-o a prosseguir na verdadeira f, pois este o verdadeiro caminho que traz paz, amor e segurana vida do cristo.

    Paulo ressalta o valor de Filemom nos versculos 4 a 7. Ao lembrar seu amor e f, Paulo grato ao Senhor e ora para que Filemom possa continuar mostrando a sua f e crescendo em Cristo. Pois mesmo na priso Paulo teve alegria e coragem no amor de Filemom, vendo que ele sempre trabalhava para reanimar o povo

    de Deus (7).Apesar do carter pes-soal da carta ela, faz parte do ensino apos-

    tlico a ser recebido pela igreja inteira.

    uma expresso autn-tica dos verdadeiros

    SEMANA 1

    AO E REAO 21 Facilitador 1

  • relacionamentos cristos. Nela podemos perceber:1. O carter de Paulo: ele corts (por isso a chamam

    a epstola da cortesia), amvel e humilde.2. A ttica de Paulo: Paulo cita

    as excelentes qualida-des de Filemom de

    forma ttica, graciosa e delicada. Assim fazen-

    do, torna-se difcil para Filemom no

    exercer essas qualida-des em perdoar Onsimo.

    3. Uma analogia da nossa redeno: Em Cristo, ns pecadores nascemos de novo e somos re-cebidos como # lhos.

    Paulo reconhecia que Filemom verdadeiramente estava unido a Cristo, pois foi tocado pelo seu grande amor e sua maravilhosa graa. Por essa razo, no sentiu di# culdade em lhe fazer um pedido especial, pois File-mom era de Jesus e suas atitudes con# rmavam isso.

    Em Cristo somos um. Fazemos parte de sua famlia, na qual no existe lugar para discriminao e diferenas, mas amor, apoio, companheirismo e ajuda mtua que so essenciais para o crescimento e desenvolvimento da f do corpo de Cristo.

    aberturaabertura

    Receba as crianas expressando sua alegria pelo en-contro e pelo incio de mais uma revista.

    Ore buscando a bno de Deus para o encontro de hoje.

    visitantesvisitantes

    Apresente o visitante e convide todas as crianas para se saudarem enquanto cantam uma msica de boas-vindas.

    troca de experienciastroca de experiencias

    Providencie uma foto da sua famlia (voc com seus pais e irmos ou voc com seu cnjuge e # lhos). Rena as crianas e faa suspense dizendo que voc tem algo para mostrar para elas.

    Mostre a foto e fale sobre ela. Em seguida pergunte sobre a famlia das crianas.

    Direcione para que cada criana compartilhe al-guma coisa.

    Quem tem irmo? Quem tem irm? Quem tem amigo? Quem brinca com seu (a) irmo ou amigo? Quem ama seu (a) irmo ou amigo?

    Observe se as crianas tm irmos, ressaltando o amor entre eles. Caso a criana no tenha irmos, procure saber se tem primos, amigos ou vizinhos com os quais se relaciona.

    Continue o dilogo com as crianas, ressaltando algumas coisas que fazem quando esto com os fa-miliares e amigos. Pergunte sobre o que gostoso e o que triste ou ruim. Ressalte que quando convidamos Jesus para morar no nosso corao, nos tornamos uma famlia bem grande, de muitos irmos, fazemos algumas coisas juntos, nos amamos e acreditamos nas mesmas coisas.

    dicasdicas

    Somos pessoas diferentes e por isso nos diferencia-mos tambm na maneira que queremos ser amadas. Basicamente necessitamos dar e receber amor. Segundo Gary Chapman (As cinco linguagens do amor Edi-tora Mundo Cristo), h cinco maneiras diferentes de demonstrarmos amor e tambm de nos sentirmos amados. So elas: palavras de a# rmao; ajuda prtica; presentes ou pequenas lembrancinhas; contato fsico (abrao, cafun etc.); passar tempo a ss com o a crian-a. Procure demonstrar amor em todas as linguagens, pois cada criana com certeza sentir o seu amor em uma ou mais linguagens.

    conteudo biblicoconteudo biblico

    Prepare os fantoches Paulo, Filemom e Onsimo (Figuras Coloridas F.1, F.2 e F.3).

    Eles sero reutilizados no prximo encontro. Recorte um pedao de papel para representar a carta

    de Paulo. Coloque os dedos nos fantoches e, no momento

    indicado, pegue um lpis e desenhe alguns rabiscos na carta.

    Narrador: Paulo era um grande servo de Deus (apresente o fantoche) e sempre, sempre, por onde andava espalhava a boa notcia do evangelho.

    Paulo: Minha misso falar do amor de Deus. At mesmo quando estive na priso, no deixei de falar do amor de Deus e tudo o que Jesus fez para nos dei-xar pertinho de Deus. Mas preciso escrever uma carta para meu grande amigo Filemom. Tenho ouvido que

    AO E REAOFacilitador 1 22

  • ele anda fazendo o bem e eu tenho um pedido muito especial para fazer. Meu amigo mora na cidade de Colossos e a igreja se rene na casa dele. Sempre que eu oro, lembro dele e agradeo a Deus porque tenho ouvido falar do amor dele por todo o povo de Deus e da f que ele tem no Senhor Jesus (faa de conta que o fantoche est escrevendo). Pronto! Onsimo, leve a carta a Filemom (Paulo entrega a carta a Onsimo).

    Onsimo: Mas ser que ele vai me receber?Paulo: Tenho certeza que sim.(Paulo sai de cena e Onsimo caminha)Onsimo: Como serei recebido? Filemom deve

    estar muito bravo comigo. Paulo disse que ele me re-ceberia, mas depois de tudo o que " z... Eu era escravo de Filemom e fugi.

    Filemom: O que voc est fazendo aqui?Onsimo: Eu sou uma nova pessoa porque Jesus

    mora em meu corao. E estou arrependido de tudo o que " z. Veja (Onsimo entrega a carta a Filemom), Paulo escreveu uma carta.

    Filemom: (lendo a carta) Que a graa e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vocs! Meu caro Filemom, sempre que eu oro, lembro de voc e agradeo ao meu Deus porque tenho ouvido falar do seu amor por todo o povo de Deus e da f que voc tem no Senhor Jesus. Peo a Deus que a f que une voc a ns faa com que compreendamos mais profundamente todas as bnos que temos recebido na nossa vida, por estarmos unidos com Cristo. Meu caro irmo, o seu amor tem me dado grande alegria e muita coragem, pois voc tem animado o corao de todo o povo de Deus.

    Narrador: Mas e o pedido especial que Paulo disse que faria a Filemom? O que ser que vai acon-tecer com Onsimo? Ser que Filemom vai perdoar Onsimo? Quem ama de verdade perdoa?

    vivenciavivenciaProvidencie um aparelho de som e um CD com

    cnticos alegres. Paulo demonstrou amor por Filemom? O ver-

    dadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f. Paulo era um verdadeiro cristo. Vamos fazer como Paulo e demonstrar amor para o nosso irmo?

    A brincadeira demonstre amor pelo seu amigo. Explique que cada vez que a msica parar, as crianas

    vo fazer alguma coisa que demonstre o seu amor pelos amigos (dar um abrao, dar um beijo, fazer carinho, dar as mos e pular, fazer um elogio etc.).

    Pare a msica vrias vezes e prossiga com a brinca-deira enquanto as crianas estiverem participando.

    Seja sensvel direo do grupo e termine quando

    achar que o momento.Durante a semana as crianas podem demonstrar

    amor pelas pessoas que as cercam de muitas maneiras como ajudando a mame, dividindo brinquedos com o irmo, cuidando dos bichinhos de casa.

    presencapresencaFaa expectativa em relao presena do qua-

    drimestre.A cada quatro semanas as crianas formaro o rosto

    de um dos personagens deste quadrimestre (veja pgina 19). Ao todo sero quatro personagens (Filemom, Paulo, Timteo e Tito). O personagem do ms Filemom.

    Distribua o cubo (Revista da Criana) para as crian-as pintarem as faces com as " guras da capa da revista e do ttulo e tambm escreverem os nomes.

    O cubo s ser montado no ltimo encontro.Nas prximas semanas as crianas comearo a

    colar as faixas para montar os retratos (Revista da Criana).

    memorizacaomemorizacaoAmplie o desenho RED e trans" ra o molde para

    EVA ou papel cartaz para confeccionar uma criana orando.

    AO E REAO 23 Facilitador 1

  • Leia o versculo todo diretamente da Bblia e repita a parte que as crianas iro memorizar: (...) sempre que eu oro, lembro de voc e agradeo ao meu Deus. Filemom 1.4.

    Converse com as crianas sobre orao explicando: O que ? Onde devemos orar? Pelo que podemos orar? Por que fechamos os olhos quando oramos? Por que pedimos em nome de Jesus?

    Repita o versculo com as crianas enquanto abre e fecha os olhos da " gura.

    momento do encontromomento do encontro

    Converse com as crianas sobre orao, o que , onde e como fazer, sobre o que orar.

    Compartilhe alguns motivos de gratido e pedidos

    e orem juntos. Ressalte que Deus est sempre nos ouvindo.

    reforcoreforco

    Distribua folhas de papel para as crianas e relembre que Paulo escreveu uma carta para seu amigo. Oriente as crianas para pensar nos irmos ou amigos que elas amam. Pea a elas para escolher um deles e fazer um desenho bem bonito e colorido para entregar como carta.

    materialmaterial

    Foto, fantoches, aparelho de som e CD, " gura de criana orando e folhas de papel.

    anote aqui as ideias que surgiram

    ao preparar este encontro:

    como

    eu Agi:

    como as

    crianas reagiram:

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    RREEAAOOTIMTEO, TITO E FILEMOM

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    1Criana 1 ao e reao

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    2Criana 1 ao e reao

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    3Criana 1 ao e reao

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    4Criana 1 ao e reao

  • sem

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    5Criana 1 ao e reao

  • Coleo AO E REAO

    Volume 08 - Facilitador 2

    - Coordenao geral -

    Robert Michael LayHarry Kasdorf

    - Coordenao e reviso pedaggica -

    Edile M. Fracaro Rodrigues

    - Orientao teolgica -

    Edile M. Fracaro RodriguesGleyds Silva Domingues

    - Equipe de produo -

    Carlos Roberto MouraEder Valentim Koglin

    Edile M. Fracaro Rodrigues Lincoln Camargo C. dos Santos

    - Reviso de texto -

    Ingrid Neufeld de Lima

    - Colaboradores -

    Liane Della Giustina

    ISBN 978-85-7990-060-0 (Coleo)

    ISBN 978-85-7990-068-6 (Volume 08)

    2011

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida, armazenada em siste-ma de recuperao ou transmitido de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, de foto-cpias, gravao, ou outro qualquer, sem a permisso por escrito dos coordenadores do ministrio, salvo as

    pginas de recursos didticos no % nal desta revista, identi% cadas pela sigla RED.

    (...) digno o obreiro de seu salrio. Lc 10.7

  • Gosta de saber o porqu das coisas e de cooperar. bem humorada. Possui maior concentrao no seu trabalho.Grande observadora e imitadora do que observa.Pensa antes de falar.Gosta da rotina porque faz sempre o mesmo.Comea a cooperar com as demais.Agrada-lhe fazer as coisas sua maneira, mas tambm

    quer agradar ao adulto e fazer as coisas bem feitas.Comea a distinguir o real do imaginrio e s vezes

    sabe que est enganada.

    Comea a interiorizar o sentido da obedincia, mas nela nem tudo doura e obedincia.

    Tem interesse por experincias imediatas. Empreende aquilo que est dentro das suas possi-

    bilidades.Usa a imaginao para pintar, criar etc. capaz de trabalhar individualmente quando lhe

    do os meios necessrios. capaz de participar em atividades dirigidas.Gosta de explicar o seu prprio trabalho para receber

    a aprovao dos adultos que estima.

    Ajude a criana a desenvolver um relacionamento ntimo com o Criador.

    Desafie-a a observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como cidad do Reino de Deus.

    Ajude-a a construir uma imagem positiva de si, para que atue cada vez mais independentemente, consciente de suas capacidades limitaes.

    Leve-a a estabelecer vnculos afetivos e de troca com adultos e outras crianas, ampliando suas po-tencialidades de comunicao e interao social.

    Ajude-a a ampliar cada vez mais as relaes so-

    ciais, para que aos poucos a criana articule seus interesses e pontos de vista com os demais, desen-volvendo atitudes de ajuda e colaborao.

    Estimule-a por meio de brincadeiras, para que possa expressar emoes, sentimentos, pensamen-tos, desejos e necessidades.

    Estimule-a a fazer associaes (quantidade a nmeros conceitos de muito, pouco, grande, pequeno).

    Exercite a sua coordenao motora (martelando, parafusando, encaixando, escovando os dentes, amarrando, varrendo, arrumando etc.).

    AO E REAO 5 Facilitador 2

  • _____ /_____ /_____Data

    _______________________________Facilitador

    textotexto

    Filemom 1.1-7

    versiculo-chaveversiculo-chave

    (...) sempre que eu oro, lembro de voc e agradeo ao meu Deus (...). Filemom 1.4

    principio biblicoprincipio biblico

    O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f.

    alvosalvos

    Saber: O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f.Sentir: Amor pelos seus irmos de f.Praticar: Demonstrar amor pelos seus irmos de f.

    breve estudo do textobreve estudo do texto

    Paulo sada Filemom e a igreja. O amor de Filemom sempre lembrado por Paulo.Ele demonstra a sua gratido a Deus pela vida de Filemom.Ele deseja que a graa manifesta em Cristo seja comum a todos.

    informacao e devocionalinformacao e devocional

    Caminhar com Paulo torna-se novamente uma oportunidade mpar, pois observamos em suas cartas seu grande entusiasmo e convico em relao ao pla-no de Deus para o homem, soberania de Cristo e ao poder transformador do evangelho.

    A carta a Filemom a carta mais curta de Paulo (355 palavras em grego), segundo o Dicionrio de Paulo e suas cartas (2008, p. 543). Provavelmente foi escrita de Roma durante o primeiro aprisionamento, na mesma ocasio em que redigiu a carta aos colossenses. Chama a

    ateno o fato de Paulo estar preso e mesmo assim con-tinuar anunciando a boa notcia do evangelho. Mesmo prisioneiro, no estava perdido em meio depresso ou numa atitude de autopie-dade, mas agiu e reagiu de maneira comple tamente diferente. Ele cria que Deus tinha um ministrio para ele naquele local e comeou a testemunhar dentro da priso.

    O apstolo escreve a Filemom para pedir um favor muito especial, que envolvia uma resposta direta e decisiva por parte de seu amigo. Paulo pede em favor de um escravo, Onsimo, que havia fugido para Roma. Ali na priso, Onsimo se encontrou com Paulo que o converteu a Cristo e o mandou novamente para Filemom levando consigo essa carta.

    Ao que tudo indica, Filemom era um homem que exercia liderana na igreja, tendo grande in+ uncia na congregao. Era tambm um cristo comprometido e possivelmente fazia parte da igreja em Colossos. Filemom era um grande homem de Deus, dedican-do parte de seu tempo ao servio do Senhor. Ele tambm se compadecia de seu prximo, ajudando e animando-o a prosseguir na verdadeira f, pois este o verdadeiro caminho que traz paz, amor e segurana vida do cristo.

    Paulo ressalta o valor de Filemom nos versculos 4 a 7. Ao lembrar seu amor e f, Paulo grato ao Senhor e ora para que Filemom possa continuar mostrando a sua f e crescendo em Cristo. Pois mesmo na priso Paulo teve alegria e coragem no amor de Filemom, vendo que ele sempre trabalhava para reanimar o povo de Deus (7).

    Apesar do carter pessoal da carta ela, faz parte do

    ensino apostlico a ser recebido pela

    igreja inteira. uma expresso autntica dos

    verdadeiros relacio-namentos cristos.

    SEMANA 1

    AO E REAOFacilitador 2 22

  • Nela podemos perceber:1. O carter de Paulo: ele corts (por isso a chamam

    a epstola da cortesia), amvel e humilde.2. A ttica de Paulo: Paulo cita as excelentes qua-

    lidades de Filemom de forma ttica, graciosa e delicada. Assim fa-

    zendo, torna-se difcil para Filemom no

    exercer essas qua-lidades em perdoar

    Onsimo. 3. Uma analogia da nossa redeno: Em

    Cristo, ns pecadores nascemos de novo e somos re-cebidos como $ lhos.

    Paulo reconhecia que Filemom verdadeiramente estava unido a Cristo, pois foi tocado pelo seu grande amor e sua maravilhosa graa. Por essa razo, no sentiu di$ culdade em lhe fazer um pedido especial, pois File-mom era de Jesus e suas atitudes con$ rmavam isso.

    Em Cristo somos um. Fazemos parte de sua famlia, na qual no existe lugar para discriminao e diferenas, mas amor, apoio, companheirismo e ajuda mtua que so essenciais para o crescimento e desenvolvimento da f do corpo de Cristo.

    aberturaabertura

    Estamos comeando uma nova revista e o seu entu-siasmo dar o tom do prximo quadrimestre.

    Cumprimente cada criana com uma expresso amorosa, agradecendo pela sua presena.

    Ore buscando a bno de Deus para o encontro de hoje.

    Sabem por que o ttulo da nossa revista AO E REAO? Porque as cartas de Paulo a Timteo, Tito e Filemom mostram como devemos agir, como devemos viver, de maneira que aqueles que esto nossa volta percebam que somos de Jesus, que somos verdadeiros cristos. Quem de Jesus?

    presencapresenca

    Faa expectativa em relao presena do quadri-mestre.

    A cada quatro semanas as crianas formaro o rosto de um dos personagens deste quadrimestre (veja pgina

    19). Ao todo sero quatro personagens (Filemom, Paulo, Timteo e Tito). O personagem do ms Filemom.

    Distribua o cubo (Revista da Criana) para as crianas pintarem as faces com as $ guras da capa da revista e do ttulo e tambm escreverem os nomes.

    O cubo s ser montado no ltimo encontro.Nas prximas semanas as crianas comearo a colar

    as faixas para montar os retratos (Revista da Criana).

    visitantesvisitantes

    Providencie cpia do desenho de menina ou menino RED. Prepare um varal num canto da sala para que o visitante pendure seu desenho.

    O varal ser utilizado no momento do visitante du-rante todo o quadrimestre.

    O visitante poder pintar o desenho enquanto as ou-tras crianas estiverem executando a tarefa da Presena.

    Providencie tambm prendedores de roupa e oriente o visitante a escrever o nome e a data no lugar indicado.

    conteudo biblicoconteudo biblico

    Prepare os fantoches Paulo, Filemom e Onsimo (Fi-guras Coloridas F.1, F.2 e F.3).

    Eles sero reutilizados no prximo encontro. Recorte um pedao de papel para representar a carta

    de Paulo. Coloque os dedos nos fantoches e, no momento indica-

    do, pegue um lpis e desenhe alguns rabiscos na carta.

    Narrador: Paulo era um grande servo de Deus (apresente o fantoche) e sempre, sempre, por onde andava espalhava a boa notcia do evangelho.

    Paulo: Minha misso falar do amor de Deus. At mesmo quando estive na priso, no deixei de falar do amor de Deus e tudo o que Jesus fez para nos deixar pertinho de Deus. Mas preciso escrever uma carta para meu grande amigo Filemom. Tenho ouvido que ele anda fazendo o bem e eu tenho um pedido muito especial para fazer. Meu amigo mora na cidade de Colossos e a igreja se rene na casa dele. Sempre que eu oro, lembro dele e agradeo a Deus porque tenho ouvido falar do amor dele por todo o povo de Deus e da f que ele tem no Senhor Jesus (faa de conta que o fantoche est escrevendo). Pronto! Onsimo, leve a carta a Filemom (Paulo entrega a carta a Onsimo).

    Onsimo: Mas ser que ele vai me receber?Paulo: Tenho certeza que sim.(Paulo sai de cena e Onsimo caminha)Onsimo: Como serei recebido? Filemom deve

    estar muito bravo comigo. Paulo disse que ele me rece-

    AO E REAO 23 Facilitador 2

  • beria, mas depois de tudo o que z... Eu era escravo de Filemom e fugi.

    Filemom: O que voc est fazendo aqui?Onsimo: Eu sou uma nova pessoa porque Jesus

    mora em meu corao. E estou arrependido de tudo o que z. Veja (Onsimo entrega a carta a Filemom), Paulo escreveu uma carta.

    Filemom: (lendo a carta) Que a graa e a paz de Deus, o nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo estejam com vo-cs! Meu caro Filemom, sempre que eu oro, lembro de voc e agradeo ao meu Deus porque tenho ouvido falar do seu amor por todo o povo de Deus e da f que voc tem no Senhor Jesus. Peo a Deus que a f que une voc a ns faa com que compreendamos mais profundamente todas as bnos que temos recebido na nossa vida, por estarmos unidos com Cristo. Meu caro irmo, o seu amor tem me dado grande alegria e muita coragem, pois voc tem animado o corao de todo o povo de Deus.

    Narrador: Mas e o pedido especial que Paulo disse que faria a Filemom? O que ser que vai acontecer com Onsimo? Ser que Filemom vai perdoar Onsimo? Quem ama de verdade perdoa?

    troca de experienciastroca de experiencias

    O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f. O verdadeiro cristo aquele que tem Jesus no corao e pratica a Palavra de Deus. Paulo, em suas oraes, sempre se lembrava de Filemom e agradecia a Deus pela sua vida. Filemom era reconhe-cido por suas atitudes de amor. Assim tambm deve ser conosco. Como as pessoas podem saber que as amamos? Como podemos demonstrar amor verdadeiro para as pessoas que esto nossa volta? possvel amar sem experimentar o amor de verdade, o amor que vem de Deus? Como podemos saber que Deus nos ama? Foi por amor que Deus entregou seu Filho para pagar a dvida do nosso pecado. Foi por amor que Jesus se entregou para morrer na cruz.

    vivenciavivenciaPrepare um chapu de papel conforme o modelo.

    dobre para dentro

    pegue umafolha de jornal

    dobre ao meio

    depois dobre para cimanos dois lados conforme

    mostra a figura

    dobre para dentro

    pegue umafolha de jornal

    dobre ao meio

    depois dobre para cimanos dois lados conforme

    mostra a figura

    As crianas formam um crculo e marcham ao com-passo de um cntico, uma atrs da outra.

    O chapu deve ser passado ao companheiro que marcha na frente.

    Quando a msica cessar repentinamente, a criana que estiver com o chapu deve dizer o que signi ca amar.

    A brincadeira prossegue de maneira que todas as crianas possam participar expressando o que amar.

    memorizacaomemorizacao Quem ama de verdade perdoa. Quem ama de ver-

    dade elogia. Quem ama de verdade anima o corao dos irmos da f. Quem ama de verdade... (fale os exemplos que as crianas deram no momento da Vivncia). Uma maneira de o verdadeiro cristo demonstrar amor pelos seus irmos de f orar por eles. Vejam o que Paulo escreve a Filemom: (...) sempre que eu oro, lembro de voc e agradeo ao meu Deus (...). Filemom 1.4. Paulo orava por Filemom.

    Forme um crculo novamente e proceda como na Vivncia, s que agora quem car com o chapu repete o versculo.

    momento do encontromomento do encontro

    Prepare coraes de papel de acordo com o nmero de crianas.

    Escreva o nome delas nos coraes conforme o modelo.

    nonono

    AO E REAOFacilitador 2 24

  • Orar tambm uma maneira de demonstrar amor? Ento, uma criana de cada vez vai retirar um corao para desenhar um Recadinho do Corao para a criana cujo nome est no corao.

    Na prtica, essa dinmica como um Amigo Se-creto.

    O Recadinho do Corao pode ser expresso de sentimentos ou observaes sobre as atitudes dos ir-mos da f (Exemplo: Desenhar o amigo jogando bola, pois essa uma atividade que ele faz muito bem).

    Chame uma criana de cada vez para mostrar o que desenhou e orar pelo irmo da f.

    Voc pode preparar um corao maior para xar os coraes que as crianas prepararam.

    reforcoreforco

    Oriente as crianas a pintar, recortar e dobrar a atividade para ver o que aparece (Revista da Criana). Reforce que o verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f.

    dicasdicas

    Voc sabe o que lapbook? O lapbook uma fer-ramenta que voc pode usar com suas crianas em lugar de folhas de trabalho soltas. composto por vrias atividades (com dobras, minilivros, envelopes, colchete de presso etc.).

    A Revista da Criana pode ser transformada em um lapbook. Use sua criatividade para transformar a Revista da Criana em um lapbook.

    Para isso, recorte cartolinas em quatro partes para fazer as abas nas Revistas da Criana. A cada encontro as crianas podem colar a atividade do dia no lapbook.

    materialmaterial

    Fantoches, chapu, aparelho de som, CD, coraes e cpias RED (Visitante Semana 1).

    anote aqui as ideias que surgiram

    ao preparar este encontro:

    como

    eu Agi:

    como as

    crianas reagiram:

    AO E REAO 25 Facilitador 2

  • SEMANA 1 VISITANTES: figuras para o mural

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    AO E REAOFacilitador 2 83

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    1Criana 2 ao e reao

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    2Criana 2 ao e reao

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    5Criana 2 ao e reao

  • Coleo AO E REAO

    Volume 10 - Facilitador 3

    - Coordenao geral -

    Robert Michael LayHarry Kasdorf

    - Coordenao e reviso pedaggica -

    Edile M. Fracaro Rodrigues

    - Orientao teolgica -

    Edile M. Fracaro RodriguesGleyds Silva Domingues

    - Equipe de produo -

    Carlos Roberto MouraEder Valentim Koglin

    Edile M. Fracaro Rodrigues Lincoln Camargo C. dos Santos

    - Reviso de texto -

    Ingrid Neufeld de Lima

    - Colaboradores -

    Cristina Elena Kowaleski SaucedoLiane Della Giustina

    Patrcia Azevedo Vicente

    ISBN 978-85-7990-060-0 (Coleo)

    ISBN 978-85-7990-070-9 (Volume 10)

    2011

    Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida, armazenada em siste-ma de recuperao ou transmitido de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrnico, mecnico, de foto-cpias, gravao, ou outro qualquer, sem a permisso por escrito dos coordenadores do ministrio, salvo as

    pginas de recursos didticos no % nal desta revista, identi% cadas pela sigla RED.

    (...) digno o obreiro de seu salrio. Lc 10.7

  • A coordenao mo-olho est j bem estabelecida, o que torna as atividades de desenhar e pintar mais atrativas.

    Seus desenhos espontneos so mais realistas.Brinca at estar completamente exausta. Pensa antes de agir e falar.Concretiza e interioriza a estrutura espao-tempo.Gosta de fazer coisas e colaborar.Aprecia colees.Tem memria fantstica.

    Quer fazer tudo sua maneira.Costuma reter o choro.Anseia por elogio e aprovao.Gosta de exageros.Tem noo do certo e errado.Meninos e meninas comeam a car separados. Precisa de responsabilidades compatveis com sua

    capacidade. sensvel aos desacordos entre a famlia.

    Ajude a criana a posicionar-se de maneira cr-tica e responsvel em relao a um compromisso com Cristo.

    Ajude-a a desenvolver um relacionamento ntimo com o Criador.

    Desa e-a a observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como cidad do Reino de Deus.

    Ajude-a a construir uma imagem positiva de si, para que atue cada vez mais independentemente, consciente de suas capacidades limitaes.

    Leve-a a estabelecer vnculos afetivos e de troca com

    adultos e outras crianas, ampliando suas potenciali-dades de comunicao e interao social.

    Ajude-a a ampliar cada vez mais as relaes sociais, para que aos poucos a criana articule seus interesses e pontos de vista com os demais, desenvolvendo atitudes de ajuda e colaborao.

    Proporcione-lhe um ambiente agradvel e aberto para que possa expressar emoes, sentimentos, pen-samentos, desejos e necessidades.

    D abertura s crticas e ensine-as a fazer crticas construtivas.

    Des e-a a praticar o que aprendeu.

    AO E REAO 5 Facilitador 3

  • _____ /_____ /_____Data

    _______________________________Facilitador

    textotexto

    Filemom 1.1-7

    versiculo-chaveversiculo-chave

    (...) sempre que eu oro, lembro de voc e agradeo ao meu Deus (...). Filemom 1.4

    principio biblicoprincipio biblico

    O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f.

    alvosalvos

    Saber: O verdadeiro cristo demonstra amor pelos seus irmos de f.Sentir: Amor pelos seus irmos de f.Praticar: Demonstrar amor pelos seus irmos de f.

    breve estudo do textobreve estudo do texto

    Paulo sada Filemom e a igreja. O amor de Filemom sempre lembrado por Paulo.Ele demonstra a sua gratido a Deus pela vida de Filemom.Ele deseja que a graa manifesta em Cristo seja comum a todos.

    informacao e devocionalinformacao e devocional

    Caminhar com Paulo torna-se novamente uma oportunidade mpar, pois observamos em suas cartas seu grande entusiasmo e convico em relao ao pla-no de Deus para o homem, soberania de Cristo e ao poder transformador do evangelho.

    A carta a Filemom a carta mais curta de Paulo (355 palavras em grego), segundo o Dicionrio de Paulo e suas cartas (2008, p. 543). Provavelmente foi escrita de Roma durante o primeiro aprisionamento, na mesma

    ocasio em que redigiu a carta aos colossenses. Chama a ateno o fato de Paulo estar preso e mesmo assim continuar anunciando a boa notcia do evangelho. Mesmo prisioneiro, no estava perdido em meio depresso ou numa atitude de autopie-dade, mas agiu e rea-giu de maneira completamente diferente. Ele cria que Deus tin-ha um ministrio para ele naquele local e comeou a testemunhar dentro da priso.

    O apstolo escreve a Filemom para pedir um favor muito especial, que envolvia uma resposta direta e decisiva por parte de seu amigo. Paulo pede em favor de um escravo, Onsimo, que havia fugido para Roma. Ali na priso, Onsimo se encontrou com Paulo que o converteu a Cristo e o mandou novamente para Filemom levando consigo essa carta.

    Ao que tudo indica, Filemom era um homem que exercia liderana na igreja, tendo grande in+ uncia na congregao. Era tambm um cristo comprometido e possivelmente fazia parte da igreja em Colossos. Filemom era um grande homem de Deus, dedicando parte de seu tempo ao servio do Senhor. Ele tambm se compadecia de seu prximo, ajudando e animando-o a prosseguir na verdadeira f, pois este o verdadeiro caminho que traz paz, amor e segurana vida do cristo.

    Paulo ressalta o valor de Filemom nos versculos 4 a 7. Ao lembrar seu amor e f, Paulo grato ao Senhor e ora para que Filemom possa continuar mostrando a sua f e crescendo em Cristo. Pois mesmo na priso Paulo teve alegria e coragem no amor de Filemom, vendo que ele sempre trabalhava para reanimar o povo

    de Deus (7).Apesar do carter pes-soal da carta ela, faz parte do ensino apos-

    tlico a ser recebido pela igreja inteira. uma

    expresso autntica dos verdadeiros rela-

    SEMANA 1

    AO E REAO 21 Facilitador 3

  • cionamentos cristos. Nela podemos perceber:1. O carter de Paulo: ele corts (por isso a chamam

    a epstola da cortesia), amvel e humilde.2. A ttica de Paulo: Paulo

    cita as excelentes q u a l i d a d e s d e

    Filemom de forma ttica, graciosa e delicada.

    Ass im fazendo, torna-se d i f c i l

    para Filemom no exercer essas qualidades em perdoar

    Onsimo. 3. Uma analogia da nossa redeno: Em Cristo,

    ns pecadores nascemos de novo e somos recebidos como # lhos.

    Paulo reconhecia que Filemom verdadeiramente estava unido a Cristo, pois foi tocado pelo seu grande amor e sua maravilhosa graa. Por essa razo, no sentiu di# culdade em lhe fazer um pedido especial, pois Filemom era de Jesus e suas atitudes con# rmavam isso.

    Em Cristo somos um. Fazemos parte de sua famlia, na qual no existe lugar para discriminao e diferenas, mas amor, apoio, companheirismo e ajuda mtua que so essenciais para o crescimento e desenvolvimento da f do corpo de Cris