Trabalho de português vida e obra de luís vaz de camões - andré fonseca nº1245 voc 2 b

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Vida e Obra de Luís de Camões TRABALHO REALIZADO POR: PROF: CARLOS SOUSA ANDRÉ VERÍSSIMO Nº1245 TURMA: VOC 2B DISCIPLINA: PORTUGUÊS MÓDULO: 7

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Vida e Obra de

Luís de CamõesTRABALHO REALIZADO POR: PROF: CARLOS SOUSA

ANDRÉ VERÍSSIMO Nº1245 TURMA: VOC 2B

DISCIPLINA: PORTUGUÊS MÓDULO: 7

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Introdução

• Com a realização deste trabalho sobre Luís Vaz de Camões espero pesquisar ao máximo sobre informações da sua vida e suas obras.

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Vida de Luís Vaz de Camões• Luís Vaz de Camões nasceu entre 1517 e 1525.

• A sua Família, de origem galega. Fixou-se no concelho de Chaves, na freguesia de Vilar de Nantes, e mais tarde mudou-se para Coimbra e para Lisboa, ambos os lugares reivindicam ser o local de nascimento de Luís de Camões.

• O pai de Camões chamava-se Simão de Camões e sua mãe Ana de Sá e Macedo.

• Luís de Camões era por via paterna trineto do trovador galego Vasco Pires de Camões e, por via materna, aparentado com o navegador Vasco da Gama.

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Vida de Luís Vaz de Camões• Através da sua ligação á casa do Conde de Linhares, a D. Francisco de Noronha, e

provavelmente como precetor do filho de D. António, em 1549 viajou para Ceuta, seguindo a carreira militar e por lá permaneceu até 1551.

• Foi em Ceuta que em combate perdeu o seu olho direito mas ainda assim manteve as suas potencialidades de combate.

• Quando regressou a Lisboa não demorou a voltar á vida boémia. São-lhe atribuídos vários amores, não só por damas da corte mas até a própria irmã do Rei D. Manuel I. Segundo Manuel de Faria e Sousa, o seu principal biógrafo e comentador, em 1550 Luís de Camões destina-se a viajar até á Índia.

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Vida de Luís Vaz de Camões

• No dia de Corpus Christi de 1552 Camões entrou numa rixa no Rossio onde feriu Gonçalo Borges, acabando preso.

• Assim, é preso na Cadeia do Tronco, em Lisboa, onde passou alguns meses, após os quais, obtendo o perdão do agredido, consegue também o indulto de D. João III.

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Cadeia a onde Luís de Camões esteve preso

Rua das Portas de Santo Antão ( Túnel do Pátio da Cadeia do Tronco)

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Árvore Cronológica

João Vaz de CamõesInês Gomes da Silva e Catarina Pires

João Vaz de CamõesBranca Tavares

Isabel Tavares Álvaro Pinto

Simão Vaz de Camões

Henrique Freitas

Pêro Vaz de Camões

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Vida de Luís Vaz de Camões

• Em 1553 é libertado por carta régia de perdão de 7.3.1552 e embarca para a Índia ao serviço do rei. Sabe-se que, em 1556, Luís de Camões exerce o serviço militar e alguns cargos administrativos na Índia.

• Na época teria surgido a público uma sátira anónima criticando a imoralidade e corrupção reinantes, que foi atribuída a Luís de Camões. Sendo as sátiras condenadas pelas Ordenações Manuelinas, terá sido preso por isso, Mas colocou-se a hipótese de a prisão ter ocorrido graças a dívidas contraídas. É possível que permanecesse na prisão até 1561, ou antes disso tenha sido novamente condenado, pois, assumindo o governo Dom Francisco Coutinho, foi por ele libertado, empregado e protegido.

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Vida de Luís Vaz de Camões• Em 1556 Luís de Camões partiu para Macau onde viveu numa gruta (hoje com o

seu nome) e onde continuou os seus escritos. É aqui que Luís de Camões terá escrito uma grande parte da sua obra “ Os Lusíadas ”.

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Homenagens de Macau para Camões

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Jardim de Luís de Camões em Macau

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Homenagens a Luís de Camões

• Macau foi uma Cidade que acolheu Luís de Camões de uma forma generosa, fazendo várias homenagens pelos seus feitos em Macau.

• Tais homenagens, como Museus, jardins, estátuas, ruas, etc…

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Homenagens a Luís de Camões em Portugal

Estátua do poeta na Praça Luís de Camões no Bairro Alto em Lisboa

Estátua do poeta no Jardim Luís Vaz de Camões em Leiria

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Homenagens a Luís de Camões em Portugal

Estátua do poeta em Constância Busto do poeta em Viseu

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Homenagens a Luís de Camões em Portugal

Monumentos dos Descobrimentos Luís Vaz de Camões

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Vida de Luís Vaz de Camões

• Luís de Camões naufragou na foz do rio Mekong, onde conseguiu conservar de forma heroica o manuscrito da sua obra, então já adiantada.

• No entanto, neste desastre morreu a sua companheira chinesa Dinamene, celebrada posteriormente numa série de sonetos.

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Vida de Luís Vaz de Camões

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Vida de Luís Vaz de Camões

• Em Agosto de 1560 regressou a Goa onde solicitou a proteção do Vice-Rei D. Constantino de Bragança num longo poema em oitavas.

• Em 1562 acabou por ser aprisionado por dívidas tendo dirigido súplicas em verso ao novo Vice-Rei, D. Francisco Coutinho, conde do Redondo, para ser libertado.

• É libertado pelo Vice-Rei e distinguido como seu protegido.

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Vida de Luís Vaz de Camões

• De regresso ao Reino, em 1568 fez escalada na ilha de Moçambique onde, passados dois anos, Diogo do Couto o encontrou. Durante esse período Camões viveu ás custas de amigos e trabalhou na revisão de “ Os Lusíadas “ e na composição de “ um Parnaso de Luís de Camões, com poesia, filosofia e outras ciências “, obra que foi roubada.

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Vida de Luís Vaz de Camões

• Diogo do Couto financiou-lhe o resto da viagem até Lisboa, onde Camões aportou em Abril de 1570, na nau de Santa Clara.

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Vida de Luís Vaz de Camões

• No ano de 1571 obteve licença da Santa Inquisição para publicar a sua obra, o que aconteceu no ano seguinte em 1572.

• Meses antes lera o poema a D. Sebastião.

Luís de Camões lendo os “ Lusíadas “ “ Lusíadas “ ( 1º edição fascimile)

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Vida de Luís Vaz de Camões

• A 28 de Junho de 1572 D. Sebastião concedeu ao poeta uma tença anual no valor de 15000 réis, recompensando-o pelos seus serviços no Oriente e pelo poema épico que entretanto publicara.

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Vida de Luís Vaz de Camões

• Em 1580, Camões assistiu em Lisboa á partida do exército português para o norte de África.

• No dia 10 de Junho desse mesmo ano Luís Vaz de Camões faleceu numa casa de Santana em Lisboa, sendo enterrado numa campa rasa numa das igrejas das proximidades.

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Vida de Luís Vaz de Camões

• D. Gonçalo Coutinho, um amigo de Camões, inscreveu na lápide da sepultura que reservava para o poeta:

• “ Aqui jaz Luís Vaz de Camões, príncipe dos poetas do seu tempo. Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu. “

• O seu túmulo perdeu-se com o terramoto de 1755, pelo que se ignora o paradeiro dos restos mortais do poeta, que não está sepultado em nenhum dos dois túmulos oficiais que hoje lhe são dedicados, um no Mosteiro dos Jerónimos e o outro no Panteão Nacional.

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Vida de Luís Vaz de Camões

Sepultura de Luís de Camões no Panteão Nacional

Sepultura de Luís de Camões no Mosteiro dos Jerónimos

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Luís Vaz de Camões

• No entanto, sobre a vida de Luís Vaz de Camões é difícil distinguir o que será mito, realidade e lenda romântica.

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As Obras de Luís Vaz de Camões

• Camões afirma-se sobretudo na poesia lírica (Rimas), com

grande variedade de géneros: Sonetos, canções, éclogas,

redondilhas, etc…

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As Obras de Luís Vaz de Camões• Apesar de ter escrito sobretudo, Luís Camões também se dedicou ao teatro e

escreveu algumas comédias, como por exemplo:

• Os Anfitriões, El-Rei Seleuco e Filodemo.

• Estas comédias ocupam um lugar à parte no teatro quinhentista, pois cada uma delas tinha uma dinâmica e um estilo próprios.

• Seguiram o estilo dos poemas de Luís de Camões e falavam essencialmente de problemas e da problemática amorosa.

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Obras de Luís Vaz de Camões

1595 - Amor é fogo que arde sem se ver 

1595 - Eu cantarei o amor tão docemente 

1595 - Verdes são os campos 

1595 - Que me quereis, perpétuas

saudades? 

1595 - Sobolos rios que vão 

1595 - Transforma-se o amador na cousa

amada 

1595 - Sete anos de pastor Jacob servia 

1595 - Alma minha gentil, que te partiste 

1595 - Mudam-se os tempos, mudam-se as

vontades 

1595 - Quem diz que Amor é falso ou

enganoso 

1587 - El-Rei Seleuco.1587 - Auto de Filodemo.1587 - Anfitriões 

Líricas Teatros

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Lusíadas

• Olhai que há tanto tempo que, cantando

O vosso Tejo e os vossos lusitanos,

A Fortuna me traz peregrinando,

Novos trabalhos vendo e novos danos:

.....

A troco dos descansos que esperava,

Das capelas de louro que me honrassem,

Trabalhos nunca usados me inventaram,

Com que em tão duro estado me deitaram

.....

• Vede, Ninfas, que engenhos de senhoresO vosso Tejo cria valerosos,Que assim sabem prezar, com tais favores,A quem os faz, cantando, gloriosos!"

“ Os Lusíadas “, Canto VII

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Conclusão

• Com a conclusão deste trabalho sobre uma das pessoas mais importantes de Portugal e por os locais a onde passou, Luís Vaz de Camões príncipe da poesia e um grande aventureiro, teve uma vida cheia de obras maravilhosas que qualquer poeta queria ter, ficará assim recordado como “ O Aventureiro, Destemido, Romântico e Sonhador Poeta de Portugal e Arredores”.

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FIMLUÍS VAZ DE CAMÕES