Trabalho de Portfolio - Variações Linguísticas

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MYCHEL MARCOS MOREIRA MARTINS SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO ADMINISTRAÇÃO VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS: As influências das variações diatópicas e diastráticas em nosso dia a dia

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Goiânia2010

MYCHEL MARCOS MOREIRA MARTINS

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOADMINISTRAÇÃO

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS:As influências das variações diatópicas e diastráticas em nosso dia a dia

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Goiânia2010

VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS:As influências das variações diatópicas e diastráticas em nosso dia a dia

Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Comunicação e Linguagem.

Prof. Marcelo Silveira

MYCHEL MARCOS MOREIRA MARTINS

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2 VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS..................................................................................4

2.1 DIATÓPICA...........................................................................................................4

2.2 DIASTRÁTICA.......................................................................................................4

2.3 AS INFLUÊNCIAS DAS VARIAÇÕES DIATÓPICAS E DIASTRÁTICAS EM

NOSSO DIA A DIA.......................................................................................................5

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................6

REFERÊNCIAS...........................................................................................................7

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado para demonstrar que a

comunicação, seja ela escrita, verbal ou não, desempenha um papel de fundamental

importância na vida dos seres humanos, seja como ferramenta de interação,

integração, transmissão, socialização e perpetuação da sociedade.

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2 VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS

A língua é um fenômeno cultural, não é indivisível, ela pode ser

considerada como um conjunto de dialetos. Há várias línguas dentro da oficial.

Bechara (1999, p. 38) propõe ainda que “o sucesso da educação linguística é

transformar [o falante] num poliglota dentro de sua própria língua nacional”. Assim

sendo, a língua é sem dúvida, o código mais complexo da comunicação podendo

variar conforme as circunstâncias, grupo social, região e muitos outros fatores. A

estas variações damos o nome de variantes linguísticas, dentre elas, citaremos

apenas as variações diatópicas e diastráticas que são objetos deste estudo.

2.1 VARIAÇÃO DIATÓPICA

É a variação que ocorre em virtude do espaço geográfico. Referem-

se às diferentes formas de uma comunidade ou região eleger expressões próprias

para nomear seres ou situações.

Os elementos que compõem a palavra diatópica são:

“dia-“, prefixo grego que significa “através de, por meio de, por causa de”;

“topos”, radical grego que significa “lugar”;

“-ico”, sufixo grego, que forma adjetivos.

Quando a variação ocorre com sons diferentes, diz-se que ocorreu

uma variação diatópica fonética. Tal variação pode ser facilmente percebida no “s”

chiante do paraense ou no “r” retroflexo do goiano.

A variação que ocorre em função do vocabulário de uma

determinada região é denominada variação diatópica lexical. Por exemplo, a

tangerina que dependendo da região do Brasil recebe os nomes de bergamota,

mexerica ou mandarina.

Sendo a estrutura frasal o fator predominante, a variação recebe o

nome de variação diatópica sintática. Em algumas regiões brasileiras, é comum

dizer “sei não”, em lugar de “não sei”.

2.2 VARIAÇÃO DIASTRÁTICA

Outra variação que é bastante evidente é aquela referente ao grupo

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social do qual o indivíduo faz parte. Ocorre de acordo com a faixa etária, o estrato

social, profissão, religião e assim por diante.

Os elementos que compõem a palavra diastrática são:

“dia-“, prefixo grego que significa “através de, por meio de, por causa de”;

“estrato”, radical latino que significa “camada”;

“-ico”, sufixo grego, que forma adjetivos.

Assim como ocorre com a diatópica, a variação diastrática pode ser

fonética, lexical e sintática, dependendo do que seja modificado pelo falar do

indivíduo: falar “praca”, “adevogado”, é variação diastrática fonética. Usar “irado” em

vez de “legal” é variação diastrática lexical. Falar “Houveram menas percas” no lugar

de “Houve menos perdas” é variação diastrática sintática.

2.3 AS INFLUÊNCIAS DAS VARIAÇÕES DIATÓPICAS E DIASTRÁTICAS EM

NOSSO DIA A DIA

Dependendo da situação em que nos encontramos em nosso dia a

dia as variantes linguísticas podem influenciar de maneira positiva ou negativa. Se

viajarmos por diversas regiões do Brasil, onde não conhecemos as expressões

regionais, provavelmente cometeremos gafes. Em Brasília, cidade que morei por

dois anos é comum a expressões “arrochar” e “só o ouro”. De tanto ouvir as

expressões locais, acabei familiarizando-me com a região e entendendo que,

“arrochar” é simplesmente ser mais ágil e “só o ouro” algo muito bom.

Nessas minhas andanças acabei retornando para Goiás, o meu

estado natal, e percebi que aqui também as expressões regionais de outros estados

já se fazem presentes, inclusive aquelas mencionadas anteriormente. Entretanto,

devemos ter muito cuidado, em certas ocasiões, reuniões de negócios, elaboração

de documentos empresariais, e outros, não poderemos utilizar tais expressões,

cometer erros ortográficos ou de linguagem, tais deslizes podem ser prejudicais.

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3 CONCLUSÃO

Diante das reflexões e exemplos supramencionados, conclui-se que

a língua por sua riqueza e complexidade possui uma multiplicidade de formas

condicionadas pela situação de uso. Não se pode perder de vista que, segundo

Bechara (1999), devemos ser poliglotas em nossa própria língua, isto é, capazes de

lidar com as realidades linguísticas, sejam elas quais forem.

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REFERÊNCIAS

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 1999.

COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. São Paulo: Martins Fontes.

STRECKER, Heide, Comunicação e Linguagem: administração I. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

ZANERATO, Dirley Aparecida Zolletti. Algumas considerações sobre a variação linguística e a mutação semântica. Disponível em:<http://unirverde.org/artigos/ALGUMAS_CONSIDERACOES_SOBRE_A_VARIACAO_LINGUISTICA_E_A%20MUTACAO_SEMANTICA.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2010.

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