Trabalho de Portfolio - Inclusão Digital

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Goiânia2010

FRANCISCO ILTON PEREIRAKAMILLA MENDES MATOS

MYCHEL MARCOS MOREIRA MARTINSPAULYANE CHRISTINA MORAES E SILVA CUNHA

THAISE OLIVEIRA SANTANA

SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADOADMINISTRAÇÃO

INCLUSÃO DIGITAL

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Goiânia2010

INCLUSÃO DIGITAL

Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Filosofia.

Prof.ª Márcia Bastos de Almeida

FRANCISCO ILTON PEREIRAKAMILLA MENDES MATOS

MYCHEL MARCOS MOREIRA MARTINSPAULYANE CHRISTINA MORAES E SILVA CUNHA

THAISE OLIVEIRA SANTANA

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2 INCLUSÃO DIGITAL................................................................................................4

2.1 A IMPORTÂNCIA DAS EMPRESAS NA INCLUSÃO DIGITAL.............................5

2.2 SUGESTÕES PARA A EXPANSÃO DA INCLUSÃO DIGITAL.............................7

3 CONCLUSÃO...........................................................................................................8

REFERÊNCIAS...........................................................................................................9

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho foi elaborado para demonstrar que a inclusão

digital desempenha um papel de fundamental importância na vida dos seres

humanos, seja como ferramenta de interação, inclusão, socialização, perpetuação

da sociedade e informação. Atualmente, sem acesso às tecnologias de informação e

comunicação não há redução da pobreza e nem das desigualdades sociais,

resultando em exclusão social e marginalização dos indivíduos.

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2 INCLUSÃO DIGITAL

Inclusão digital é a popularização do acesso às tecnologias da

Informação, de forma que todos sejam introduzidos na sociedade da informação. Um

incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza o mundo digital para trocar e-

mails, mas aquele que usufrui desse suporte para melhorar as suas condições de

vida.

Alguns instrumentos são indispensáveis para que a inclusão digital

ocorra, são eles: computador ou aparelho similar, acesso à rede e o domínio dessas

ferramentas, pois não basta apenas o cidadão possuir um simples computador ou

qualquer outro aparelho conectado à internet, ele precisa saber o que fazer com

essas ferramentas. Pois, são inúteis as diversas invenções tecnológicas se as

pessoas não sabem utilizá-las. E esse é um dos maiores problemas para a

expansão das novas tecnologias, o analfabetismo digital.

Chamamos analfabetos àqueles que não sabem ler e escrever, com

a modernidade, esse conceito foi segmentado, surge então o analfabeto digital.

Independente de ser letrado ou não tal indivíduo não consegue por si só manipular

equipamentos e sistemas informatizados, resultando em sérias implicações sociais,

políticas, jurídicas e econômicas. Antes se falava que aquele que não fosse

devidamente alfabetizado, que não conseguisse interpretar e compreender um texto,

estava marginalizado, estigmatizado, não teria sua cidadania exercida plenamente,

estando fadado a um destino sem perspectivas, restando-lhe somente

subempregos.  No entanto, a exclusão agora é outra. Hoje, "navegar" é

imprescindível, sobretudo, dominar as tecnologias de informação. Sem obstáculos,

informação é poder. Diante de tais circunstâncias, é importante saber que a internet

e o computador são ferramentas imprescindíveis para quem quer se inserir no

mercado de trabalho. Isto porque, desde o balconista do supermercado até o

dentista ou o advogado, a todos se impõe o uso da informática. Qualquer

profissional precisa dominar as tecnologias de informação, seja ele quem for, esteja

ele onde estiver. Atualmente, sem informação não há comunicação, o que resulta

em exclusão, marginalização. Compreendida de maneira mais ampla do que o

simples acesso ao computador, a inclusão digital é um conceito que engloba as

novas tecnologias da informação e comunicação, promovendo a melhoria da

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qualidade de vida, garantindo maior liberdade social, gerando conhecimento, troca

de informações e a construção de uma cidadania criativa, participativa e

empreendedora. Alguns programas de inclusão social presentes no Brasil estão

sendo importantíssimos nesse processo. Um exemplo é o Projeto Casa Brasil, com

unidades funcionando em áreas de baixo índice de desenvolvimento humano, o

projeto leva às comunidades computadores e conectividade, e privilegia, sobretudo,

ações em tecnologias livres aliadas a cultura, arte, entretenimento, articulação

comunitária e participação popular.

A unidade Casa Brasil fica na Rua José Bonifácio Quadra. 01, Lote

09, no Jardim Dom Fernando e foi inaugurada em Goiânia no dia 26 de abril de

2007, no Instituto Dom Fernando, vinculado à Pró-Reitoria de Extensão e Apoio

Estudantil da Universidade Católica de Goiás.

O Instituto Dom Fernando é responsável pela Escola de Formação

de Juventude, um programa de extensão que desenvolve atividades de ensino e

pesquisa, partindo da perspectiva das Ciências Humanas e Sociais, atuando

preferencialmente nas áreas da infância, adolescência, juventude e família. 

Como em todas as outras unidades, o projeto em Goiânia será

administrado por um conselho gestor formado em sua maioria por membros da

comunidade, que terá a função de organizar as atividades da comunidade e decidir

de forma coletiva a utilização da infra-estrutura da casa, definindo também os cursos

locais que poderão ser aplicados por membros da comunidade.

Estruturada em módulos, a unidade Casa Brasil propicia a conexão

de múltiplos saberes. As atividades desenvolvidas nos espaços da Casa devem

articular temas e ações diversas e conta com um tele-centro com 20 computadores

conectados à Internet, oficinas temáticas, sala de leitura, auditório com 50 lugares e

equipamentos audiovisuais, laboratório de divulgação da ciência, laboratório de

informática, estúdio multimídia equipado com computadores, câmeras fotográficas e

de vídeo digitais, gravador digital portátil, mesa de som, reprodutor de VHS e SVHS

e microfones e oficina de rádio.

2.2 A IMPORTÂNCIA DAS EMPRESAS NA INCLUSÃO DIGITAL

Hoje em dia, comprar um produto ou serviço sem antes consultar a

internet é perder a chance de fazer uma negociação ainda melhor.

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As ofertas na web são altamente variadas e atrativas, estão

presentes na lista automóveis, medicamentos, roupas e acessórios de grife,

descontos em bares, leilões de arte, filmes, flores e cursos em diversas áreas do

conhecimento, ou seja, uma infinidade de mercadorias e serviços. Podemos

encontrar praticamente tudo na internet. É um shopping gigantesco formado por

milhares de empresas, com o que você imaginar.

Então, como localizar o que se deseja e ter a certeza de realizar um

bom negócio no mundo virtual? As ferramentas de busca também existem para isso.

Cerca de 88% das pessoas pesquisam na web antes de adquirem

quaisquer produtos ou serviços, pois isso facilita a seleção prévia de acordo com a

faixa de preço, localização, tamanho e todas as especificações do item que o

interessado buscar.

Com tudo isso, torna-se imprescindível conhecer as metodologias

para se fazer presente no mundo digital e ser encontrado nessas ferramentas de

busca. As empresas não podem mais se dar ao luxo de depender apenas da sua

comunicação tradicional, ou de e-mail marketing, por exemplo. Devem investir na

inteligência necessária para serem localizadas. Sandra Turchi (2010),

superintendente de marketing da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)

afirma que “o melhor não é ir atrás dos clientes, e sim, ser encontrado por ele”.

Essas novas metodologias e tecnologias de comunicação também

estão levando a educação a uma nova dimensão, à capacidade lógica de

informações nas inúmeras áreas do conhecimento. E esse acesso a tecnologia

colabora para a formação de cidadãos reduzindo a desigualdade social e

contribuindo para o aumento da competitividade do país.

Fabio Tagnin (2009), gerente de programas educacionais da Intel no

Brasil. disse: “a formação digital permite uma rápida evolução de idéias e

habilidades necessárias para enfrentar os desafios do século XXI”.

Com esses avanços do mundo digital, várias empresas de cursos de

formação técnica ou de graduação, sendo elas privadas ou públicas já estão

contribuindo para a educação voltada a inclusão digital. Podemos citar como

exemplo a Unopar, que através do Ensino à Distância (EAD) utiliza plataformas

informatizadas e outros recursos multimídias garantindo uma formação qualificada e

acessível a novos profissionais nas variadas áreas do conhecimento.

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2.2 SUGESTÕES PARA A EXPANSÃO DA INCLUSÃO DIGITAL

Em Goiânia (GO), dados interessantes provindos da pesquisa do

Instituto Ipsos Marplan – EGM, realizada em 2009 são revelados.

Conforme aponta a pesquisa 50% da população da região

metropolitana pertencem à classe C, sendo que 70% desta fatia não possuem

computador em casa.

As principais razões apontadas para a falta de acesso à web em

casa foram o preço elevado, a falta de interesse, ou necessidade, e isso é um

reflexo da baixa escolaridade e a pouca habilidade com o computador.

Os jovens devem crescer conectados, para assim tornarem-se mão

de obra preparada para as exigências do mercado de trabalho, além de serem

pessoas que saibam interagir com outras culturas. A utilização de livros digitais, os

e-books, é uma das possíveis soluções, pois não só permite a inclusão digital dos

estudantes, como reduz gastos com material didático e consumo de papel.

Algumas sugestões tornam-se relevantes para a expansão da

inclusão digital em Goiânia, são elas:

1. Democratizar o acesso às tecnologias de informação e comunicação é

contribuir para a redução da pobreza e das desigualdades sociais. Segundo o

Banco Mundial, “a inclusão de dez assinantes de banda larga pra cada 100

habitantes é capaz de aumentar a riqueza per capita em 1,38%.”

2. O menor custo da banda larga e o incentivo para compra de computadores

são medidas que devem ser colocadas, urgentemente em prática. Além disso,

é necessário entrar de forma maciça com a internet nas escolas.

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3 CONCLUSÃO

Diante das reflexões e exemplos supramencionados, conclui-se que

a inclusão digital é de extrema importância no mundo globalizado. Não se pode

perder de vista que, um incluído digitalmente não é aquele que apenas utiliza essa

nova linguagem, que é o mundo digital, para trocar e-mails, participar de jogos on-

line ou participar de redes sociais, mas aquele que usufrui desse suporte para a

melhoraria da sua condição de vida. No entanto, isso só é possível com a

democratização do acesso às tecnologias de informação e comunicação.

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REFERÊNCIAS

INCLUSÃO Digital. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. 2010. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Inclus%C3%A3o_digital>. Acesso em: 12 de set. de 2010.

PULGA, Fernando. Analfabetismo digital. Florianópolis, 2009. Disponível em: <http://blog.cronicanet.com.br/analfabetismo-digital/>. Acesso em: 12 de set. de 2010.

IBDI – INSTITUTO BRASILEIRO DE DIREITO DA INFORMAÇÃO. O analfabetismo digital. Recife, 2003. Disponível em: <http://www.ibdi.org.br/site/artigos.php?id=159>. Acesso em: 12 de set. de 2010.

BRASIL. Ministério da Ciência e Tecnologia. Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social. Casa Brasil, Conhecimento e cidadania morando juntos. O que é o Casa Brasil. Brasíla, 2008. Disponível em: <http://www.casabrasil.gov.br/index.php? option=com_content&task=view&id=275&Itemid=74>. Acesso em: 15 de set. de 2010.

TURCHI, Sandra. A empresa que não for encontrada na internet não existe. Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, São Paulo, 2010. Disponível em: <http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI16109217141,00A+EMPRESA+QUE+NAO+FOR+ENCONTRADA+NA+INTERNET+NAO+EXISTE.html>. Acesso em: 15 de set. de 2010.

TAGNIN, Fabio. Grupo de empresas e institutos brasileiros busca trabalho único no processo de identificação de metas globais e regionais de uso de TIC na educação. Estados Unidos, 2010. Disponível em: <http://blogs.intel.com/educacaodigital /2009/06/grupo_de_empresas_e_institutos.php>. Acesso em: 20 de set. de 2010.

FERREIRA, Sônia. Pesquisa aponta que 50% está na classe C. Goiânia, 2010. Disponível em: <http://www.goiasnet.com/economia/eco_report.php?IDP=18102>. Acesso em: 20 de set. de 2010.

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