Trabalho de Literatura - Os Sertões e Euclides da Cunha
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OS ALUNOS
Mayara, Harize, Willyan, Natalia, Maikon, Edilaine,
Jonathan e Lenita.
Apresentam:
EUCLIDES DA CUNHA Euclides Rodrigues da Cunha nasceu em
Cantagalo no dia 20 de janeiro de 1866 e morreu no Rio de Janeiro em 15 de agosto de 1909.
Foi escritor, sociólogo, repórter jornalístico, historiador, geógrafo, poeta e engenheiro brasileiro.
Euclides, que escrevia para o jornal “O Estado de São Paulo” , foi enviado para o local da guerra para cobrir os acontecimentos de canudos.
A casa da cultura de Euclides fica na cidade de Cantagalo.
OS SERTÕES
O livro “Os Sertões” foi publicado em 1902.
Ele se trata da Guerra dos Canudos (1896-1897), no interior da Bahia.
Pertence ao mesmo tempo a prosa científica e a prosa artística.
Pode ser entendido como um obra de Sociológica, Geográfica, Histórica e Crítica Humana.
ESTILO É considerado uma obra pré-modernista,
o estilo de “Os Sertões” é conflituoso, angustiado e torturado.
O autor faz uso de linguagem figurada, às vezes omite as conjunções (assindetismo), outras repete-as reiteradamente (polissindetismo).
Ocorre, com frequência, a mistura de termos de alta erudição tecno-científica com regionalismo populares e neologismos do próprio autor.
DETERMINISMO RACIAL Euclides deixou claro em “Os Sertões” seu ponto
de vista no que se refere ao racismo. Como a maioria da época, acreditava numa “raça superior”, e em sua íntima relação com os de pele clara.
O determinismo considerava o mestiço brasileiro um raça inferior, e Euclides compartilhava desta visão. Escreveu, por exemplo: “Intentamos esboçar, palidamente embora, ante o olhar de futuro historiadores, os traços atuais mais expressivos das sub-raças sertanejas do Brasil. E fazemo-lo porque a sua instabilidade de complexos, aliada às vicissitudes históricas e deplorável situação mental em que jazem, as tornam talvez destinadas a próximo desaparecimento ante as exigências crescentes da civilização.”
CONTRIBUIÇÃO ÀS CIÊNCIAS
Como contribuição às ciências sociais, encontra-se nesta obra de Euclides da Cunha a separação da nação brasileira entre os povos litorâneos e os interioranos.
"Os Sertões é uma obra de arte literária que aborda o avesso da modernização capitalista". Walnice Nogueira Galvão.
CONTEÚDO DO LIVRO
O livro se divide em três partes: A terra, O homem e A luta.
A TERRA:
Na primeira parte são estudados o relevo, o solo, a fauna, a flora e o clima da região nordestina. Euclides da Cunha revelou que nada supera a principal calamidade do sertão: a seca.
O HOMEM: O determinismo julgava que o homem é
produto do meio (geografia), da raça (hereditariedade) e do momento histórico (cultura). O autor faz uma análise da psicologia do sertanejo e de seus costumes.
A LUTA: Fala sobre o que foi a Guerra de Canudos
e explica com riqueza de detalhes os fatos dessa guerra que dizimou a população de Canudos.
Capa da primeira edição do livro Os Sertões, da Laemmert & C. Editores.
Filho(s):
Mauro, Manoel Afonso, Euclides da Cunha Filho (Quidinho), Solon da Cunha, Eudóxia
Influências:
Ernest Renan, Victor Hugo, Hippolyte Taine, Afonso Arinos, José de Alencar, Auguste Comte, Herbert Spencer, Castro Alves, Alexander von Humboldt
Influenciados:
Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Gilberto Freyre, Vicente de Carvalho, Alberto Rangel, Afrânio Peixoto, Darcy Ribeiro