Trabalho de Cíntia

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Montes Claros 2014 FACULDADE PRISMA - FAP GESTÃO COMERCIAL CINTHIA OLIVEIRA ALVES PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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Montes Claros2014

FACULDADE PRISMA - FAP

GESTÃO COMERCIAL

CINTHIA OLIVEIRA ALVES

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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Montes Claros2014

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Trabalho apresentado ao curso de Tecnólogo em Gestão Comercial da Faculdade Prisma de Montes Claros, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral.

Orientador:

CINTHIA OLIVEIRA ALVES

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ......................................................................................04

2. DESENVOLVIMENTO............................................................................06

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS .....................................................................13

REFERÊNCIAS 14

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1 INTRODUÇÃO

O trabalho tem como finalidade a realização de uma pesquisa

bibliográfica sobre os assuntos tratados nas disciplinas de Administração

Estratégica, Administração de Sistemas de Informação e Gestão de Negócios.

Tendo como objetivo geral: Realizar uma pesquisa bibliográfica. Tendo como

objetivos específicos: apontar as forças e fraquezas da empresa escolhida, bem

como ameaças e oportunidades; Realizar o diagnóstico; Diagnosticar o quanto a

empresa pesquisada se aproxima dos padrões de excelência empresarial; Montar

esquema de planejamento estratégico; Fazer uma proposta de intervenção; Falar

sobre as áreas comercial, financeira, materiais, logística e gestão de pessoas e Criar

uma proposta de PDTI.

A Análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito

utilizada pelas empresas como parte do plano de marketing ou do plano

de negócios. O termo SWOT representa as iniciais das palavras força,

fraqueza, oportunidades e ameaças.

O processo do planejamento estratégico é uma maneira de a

empresa se conhecer melhor, levando em consideração acontecimentos passados e

do presente como uma forma de “prever” o futuro dos ambientes interno e externo

da empresa. Este planejamento serve como base para definir ações que devem ser

realizadas no presente para que se atinjamos objetivos futuros da organização.

O fluxo de informações é um fator de integração da cadeia de

produção, abrangendo desde o contato com o cliente pelo setor de vendas que irá

captar as necessidades dos clientes em relação ao produto, percorrendo dentro da

empresa pelos demais setores, como marketing, finanças, projetos, planejamento,

recursos humanos, suprimentos e produção.

Abordamos sobre o PDTI sendo necessário conhecer os recursos e

necessidades de tecnologia e informação desta organização.

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2. APRESENTAÇÃO DA EMPRESA

A empresa Super Map iniciou suas atividades em 2000 em Montes

Claros-MG, com grande variedade em mercadorias, apesar de ser um comércio

pequeno. É uma loja de varejo organizada em departamentos que disponibiliza uma

ampla variedade de produtos de gênero alimentício, frios, laticínios, perfumaria,

produtos de limpeza, entre outros. Baseia-se na prática do autosserviço, onde os

produtos estão disponíveis em prateleiras de fácil acesso e as pessoas compram

sem a necessidade da ajuda de um vendedor.

Montes Claros, maior cidade do Norte de Minas, ocupa a 227ª

posição em um ranking de 5.565 municípios brasileiros relacionados pelo Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), divulgado pelo Programa das Nações

Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).  Na classificação estadual, a cidade ocupa

a 17ª colocação. O município é o mais bem colocado da região, com IDHM de

0,770.  A cidade está na faixa considerada de desenvolvimento humano alto, entre

0,700 e 0,799. O índice leva em conta três aspectos, longevidade, acesso ao

conhecimento e padrão de vida.  Em Montes Claros, os indicadores ficaram em

0,868; 0,744 e 0,707, respectivamente. 

Assim a cada ano vem surgindo o constante crescimento, buscando

constantemente o bem estar dos clientes, sendo assim a empresa foi ampliada e

passou a melhorar a cada dia.

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2 DESENVOLVIMENTO

Para que uma empresa consiga estipular e atingir suas metas de

visibilidade, crescimento, produção e aumento de lucros, é necessário analisar

diversas variáveis que, de modo direto ou indireto, estão ligadas a essa palavra e

podem contribuir para a evolução e o desempenho de um negócio. 

Existem várias ferramentas que servem de auxílio na hora de

planejar os passos do presente e do futuro da companhia. Uma delas é a Análise

Swot, que é utilizada durante a realização do planejamento estratégico para auxiliar

na compreensão do cenário em que se encontra a companhia.

A análise SWOT serve para a empresa identificar quais são os

seus pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e ameaças. Isso é colocado em

uma matriz, um gráfico com dois eixos e então a empresa pode analisar

estrategicamente o que deve melhorar no que deve investir para se posicionar

melhor no mercado.

Para Martins (2006), “a análise SWOT é uma das práticas mais

comuns nas empresas voltadas para o pensamento estratégico e marketing, é algo

relativamente trabalhoso de produzir”. Contudo a prática constante pode trazer ao

profissional uma melhor visão de negócios, afinal de contas, os cenários onde a

empresa atua estão sempre mudando. A análise SWOT é uma ferramenta utilizada

para fazer análises de cenário (ou análises de ambiente), sendo usada como base

para a gestão e o planejamento estratégico de uma organização. “É um sistema

simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente

em questão”. (DAYCHOUW, 2007).

A Análise SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de

cenário (ou análise de ambiente), além de servir como base para gestão e

planejamento estratégico de uma corporação ou empresa. Em função de sua

simplicidade, pode ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a

criação de um registro publicado na internet (blog) à gestão de uma multinacional.

A análise do ambiente interno e externo, levantando-se os pontos fortes e pontos

fracos a as ameaças e oportunidades, é a base para a Matriz SWOT.

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Aborda Audy e Brodbeck que:

Organizações eficientes e eficazes concentram nas atividades e recursos. O foco e o rumo devem estar centrados, nos ambientes externo e interno em que a organização atua. Portanto, é necessário planejar suas ações presentes e futuras através de instrumentos de administração, permitindo uma flexibilidade de ajuste permanente as mutações do ambiente. (AUDY E BRODBEK, 2008, p. 23).

Para a realização do planejamento estratégico a empresa precisa

dispor de muita atenção para o ambiente onde a mesma está inserida, analisando

quais são suas oportunidades e ameaças, forças, fraquezas, e desta forma

auxiliando os sócios para que gerenciem sua empresa com melhor desempenho e

competitividade.

FORÇAS FRAQUEZAS

- Boa imagem;

- Qualidade do produto;

- Baixo custo;

- Parcerias;

- Distribuição;

- Liderança;

- Competência;

- Tecnologia própria.

- Falta de direção estratégica;

- Pouco investimento e inovação;

- Linha de produtos muito reduzida;

- Distribuição limitada;

- Custos altos;

- Problemas operacionais;

- Falta de experiência da administração;

- Falta de formação dos funcionários.

OPORTUNIDADES AMEAÇAS

- Rápido crescimento de mercado;

- Abertura aos mercados;

- Empresa rival enfrenta dificuldades;

- Encontrados novos usos do produto;

- Novas tecnologias;

- Mudanças demográficas;

- Novos métodos de distribuição;

- Diminuição da regulamentação.

- Recepção;

- Nova tecnologia;

- Mudanças demográficas;

-Empresas rivais adaptam novas

estratégias;

- Barreiras ao comércio exterior;

- Desempenhos negativos das empresas

associadas;

- Aumento da regulamentação.

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Após a realização da análise SWOT aplicamos o diagnóstico à

empresa. O diagnóstico estratégico é uma técnica utilizada para identificar as

ameaças e oportunidades, forças e fraquezas que as empresas enfrentam.

A avaliação estratégica realizada a partir da matriz SWOT é uma

das ferramentas mais utilizadas na gestão estratégica competitiva. Trata-se de

relacionar as oportunidades e ameaças presentes no ambiente externo com as

forças e fraquezas mapeadas no ambiente interno da organização.

Segundo Oliveira (2007), “o diagnóstico estratégico é a primeira fase

para o processo do planejamento estratégico de uma empresa”. É com ele que se

possibilita verificar em qual estágio está sua empresa quanto aos seus aspectos

internos e externos. Os gestores precisam ter habilidades e saber identificar as

oportunidades e as ameaças existentes no ambiente, para poder ter condições de

formular e programar as estratégias adequadas.

Para a realização do diagnóstico estratégico é necessário analisar os

aspectos externos e internos relevante para a empresa e também fazer uma análise

de sua missão, visão e valores para saber se estão alinhadas adequadamente.

Oliveira aborda que:

A fase do diagnóstico estratégico, que corresponde à análise, a auditoria dentro de uma empresa precisa ser executada de maneira mais realista possível, pois qualquer tomada de posição errada pode prejudicar todo o restante do processo de desenvolvimento e implementação do planejamento estratégico da empresa. (OLIVEIRA, 2007, p. 40)

O ambiente no qual a empresa está inserida possui um papel

importante em proporcionar oportunidades que devem ser aproveitadas e revelar

ameaças que devem ser evitadas. Para Laudon (2006) “a tecnologia da informação

é um fator de produção, como o capital e o trabalho”.

Existem diversos fatores externos à organização que podem

interferir no seu desempenho, sendo que as mudanças neste ambiente representam

oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento de toda e qualquer organização.

As mudanças no ambiente externo afetam todas as empresas que

atuam na mesma região e no mesmo segmento de forma homogênea e por isso

significam oportunidades e ameaças iguais para todas as organizações. Embora

este ambiente esteja totalmente fora do controle das empresas é importante

monitorá-lo, pois desta forma é possível aproveitar as oportunidades de maneira

prática e eficiente e evitando as ameaças que podem estar surgindo.

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No ambiente externo existem forças que necessitam de uma análise

criteriosa, pois podem afetar a empresa dependendo do ambiente onde está

inserida. Algumas ferramentas são comumente utilizadas para análise deste

ambiente, uma delas é conhecida como as cinco forças competitivas de Porter. Para

efeito deste trabalho será analisado quatro destas forças, sendo estas, clientes,

fornecedores, concorrentes e novos entrantes. Com este diagnóstico a organização

poderá identificar oportunidades e ameaças e posicionar-se adequadamente no

mercado.

Para a empresa planejar da melhor forma possível seu caminho,

deverá levantar informações do ambiente interno, podendo assim identificar quais as

forças e fraquezas que estes oferecem para a organização.

As empresas esperam do planejamento estratégico; conhecer e

melhor utilizar seus pontos fortes, conhecer e eliminar ou adequar seus pontos

fracos, conhecer e usufruir as oportunidades externas, conhecer e evitar (ou

neutralizar) as ameaças externas, Ter um efetivo plano de trabalho.

Este estudo apresenta o Planejamento Estratégico segundo

Vasconcellos Filho e Pagnoncelli (2001), atuando, em todas as suas fases, como

uma ferramenta gerencial que direciona toda e qualquer decisão a ser tomada pela

empresa.

Esquema de planejamento estratégico

Objetivo: Interagir de forma geral com a organização, sendo em longo prazo

podendo ser confundidos com as políticas e normas da empresa.

Recursos necessários: Empresa de fácil acesso com infraestrutura apropriada e

grande espaço, tem entrada acessível, além de 15 funcionários. Quanto a estrutura

física, e bem apropriada.

Cronograma

04/11/14 - Convidar os funcionários para comparecer a sala na qual serão aplicados

os testes;

04/11/14 - Aplicações dos testes: Quati e Palográfico.

06/11/14 - Devolução dos testes para a empresa.

Planos de contingência

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Visa prover a empresa de procedimentos, controles, responsabilidades e regras,

permitindo a continuidade das operações de suas áreas de negócio após eventuais

ocorrências que impossibilitem a utilização parcial ou total.

O planejamento estratégico, segundo Oliveira (1991 p. 62), é um

processo gerencial que possibilita ao executivo estabelecer o rumo a ser seguido

pela empresa, com vistas a obter um nível de otimização na relação da empresa

com o seu ambiente.

Planejamento estratégico é um processo administrativo que

proporciona sustentação metodológica para se obtiver a melhor direção a ser

seguida pela empresa, visando ao otimizado grau de interação como ambiente e

atuando de forma inovadora e diferenciada.

[...] o planejamento estratégico é um instrumento de administração, com enfoque sistêmico, que se constitui numa ferramenta gerencial essencial para impor uma racionalidade central às decisões, estimular a convergência de esforços e focalizar a atenção dos decisores nos fatores-chave para o sucesso da organização. (FRITSCH 1996 p. 25).

Planejamento estratégico um processo que mobiliza a empresa

para escolher e construir o seu futuro.

Uma empresa com orientação para vendas era aquela que assumia

que os consumidores iriam resistir em comprar bens e serviços que não julgarem

essenciais. “Para subsidiar o trabalho dos vendedores as empresas começam a

anunciar seus produtos na expectativa de que os consumidores abriam suas portas

para receber os vendedores, principalmente, os da venda domiciliar de produtos”.

(KOTLER, 2006).

Proposta de intervenção

- Objetivo: Realizar uma avaliação psicológica minuciosa com todos os funcionários

da empresa no intuito de reconhecer os conhecimentos e habilidades e aptidões,

visando o desenvolvimento na empresa com o perfil da empresa.

- Método: A organização tem como desafio desenvolver e aprimorar as

competências para os líderes, e isso exige capacidade de avaliar, modificar e

orientar seu modo de pensar, sentir e agir para um caminho de resultados

crescentes a partir de mudanças em seus comportamentos gerenciais. Para tal faz-

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se necessário: auto percepção, automotivação, conhecimento e ação. A demanda

da intervenção da empresa está relacionada a proporcionar aos líderes desta

organização e orientação e o desenvolvimento de competências que os possibilitem

atuarem de forma integrada e comprometida para obtenção dos resultados.

- Cronograma

Data Atividade Local Horário

04/11/13 Convidar os funcionários

para comparecer a sala

na qual serão aplicados

os testes.

Supermercado 10:0

0

04/11/13 Aplicações dos testes

Quati

Palográfico

Em uma sala individual 11:1

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06/11/13 Devolução dos testes

para a empresa.

Supermercado 09:

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- Pessoas envolvidas

Funcionários da empresa

- Indicadores

Gestores da empresa

- Resultados

Esperam-se grandes resultados com os testes.

O planejamento sempre é recomendado para qualquer tipo de

situação, ajudando a identificar as condições que o ambiente apresenta, pois quanto

mais complexo e incerto for o ambiente organizacional, maior a sua necessidade.

“Nos últimos anos, as atividades de planejamento vêm se tornando cada vez mais

importante tanto para a atuação dos governos como das empresas” (BETHLEM,

1999, p. 103), isso ocorre em função da complexidade do ambiente.

Principais processos de negócios da área comercial, financeira,

matérias, logística e de gestão de pessoas.

Área comercial: Vendas; Líder de caixa, Assistente comercial, Atendente e Auxiliar

de vendas.

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Área financeira: Setor de contas a pagar, Setor de contas a receber, Importação,

Faturamento e Controles logísticos.

Área materiais: Organização, Compras, Embalagens, Produtos e Processos de

produção.

Área logística: Programação de produção, Compras, Recursos, Planejamentos e

Equipamentos.

Área de gestão de pessoas: Processos de agregar pessoas, Processo de aplicar

pessoas, Processo de descrever pessoas, Processo de manter pessoas, Processo

de monitorar pessoas.

Supermercado é uma loja de varejo organizado em departamentos

que disponibiliza uma ampla variedade de produtos de gênero alimentício, frios,

laticínios, perfumaria, produtos de limpeza, entre outros. Baseia-se na prática do

autosserviço, onde os produtos estão disponíveis em prateleiras de fácil acesso e as

pessoas compram sem a necessidade da ajuda de um vendedor.

Las Casas (2008) explica que “a forma de comercialização foi

mudando de acordo com as variações ambientais”. Em certos momentos, a

produção foi mais valorizada do que outras área funcionais devido à falta de

produtos no mercado. Em outros momentos, a atividade de vendas foi mais

valorizada devido ao excesso de ofertas do mercado, e assim por diante.

Para uma empresa obter resultados satisfatórios, há necessidade

de tomadas de decisões diariamente. A existência de controles, em especial os

financeiros, é essencial para que essas atitudes sejam as mais corretas possíveis.

As contas a pagar são obrigações assumidas pela empresa, que

devem ser saldadas dentro do vencimento. Geralmente, as empresas trabalham

com vendas a prazo. Com isso se tornam competitivas e realizam mais vendas.

Atualmente a forma de pagamento a prazo é a mais requisitada pelos clientes. Para

financiar a continuidade das operações, a empresa necessita de recursos, sendo

que o caixa é o item que está disponível para a empresa no exato momento, não

necessitando de espera para que se torne disponível. Assim como o caixa, quando a

empresa possui saldos em contas de bancos, poderá utilizar os recursos

encontrados nessas contas para pagamentos imediatos, com a utilização de

cheques. O fluxo de caixa é um instrumento de controle que tem por objetivo auxiliar

o empresário a tomar decisões sobre a situação financeira da empresa. Consiste em

um relatório gerencial que informa toda a movimentação de dinheiro (entradas e

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saídas), sempre considerando um período determinado, que pode ser uma semana,

um mês etc.

O fluxo físico de materiais agrega valor. É ele que coloca o produto

no lugar certo, na hora certa, na quantidade correta solicitada pelo cliente. Este fluxo

deve estar em perfeita sintonia com o fluxo de informações, uma vez que o fluxo

físico de materiais agrega valor de informação com esta integração.

A logística vem sendo tratada como fator diferencial no aumento de

competitividade para as empresas, tendo influência na redução de despesas,

obtenção de lucros e na constante busca de se agregar valor às transações

comerciais.

Pela definição, Ballou (1993 p.24) diz que “a logística trata de todas

as atividades de movimentação e armazenagem, que facilitam o fluxo de produtos

desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo final, assim

como do fluxo de informações que colocam os produtos em movimento, com o

propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes a um custo

razoável”. Segundo Christopher (2007 p.3) logístico é o “processo de gerenciamento

estratégico da compra, transporte e da armazenagem de matérias-primas, partes e

produtos acabados (além do fluxo de informação relacionado)... de tal modo que a

lucratividade atual e futura sejam maximizadas mediante a entrega de encomendas

com o menor custo associado”.

Todos os processos de gestão de pessoas estão bastante

relacionados entre si, de tal maneira que se interpenetram e se influenciam

reciprocamente. Cada processo tende a favorecer ou prejudicar os demais, quando

bem ou mal utilizado. O equilíbrio na condução de todos esses processos é

fundamental. Quando um processo é falho, ele compromete todos os demais. Além

disso, todos esses processos são desenhados de acordo com as exigências das

influências ambientais externas e das influências organizacionais internas para obter

a melhor compatibilização entre si. Ele deve funcionar como um sistema aberto e

interativo. Trata-se de um modelo de diagnóstico de RH.

O PDTI tem como objetivo sistematizar o planejamento da gestão.

Ele é um rico conjunto de questionamento, reflexões e revisões. Assim podemos

citar: reflexão sobre a missão e visão de futuro da unidade a organização, a busca

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de respostas às oportunidades e ameaças externas e aos pontos fracos e fortes do

ambiente interno de modo a cumprir suas atribuições com efetividade etc.

Visa orientar uma organização no uso correto de seus recursos de

tecnologia da informação, levando-a focalizar nos processos de melhoria contínua

de governança.

O PDTI constitui uma ferramenta estratégica para direcionar e

gerenciar os recursos de tecnologia da informação em alinhamento com prioridade

estratégica de negócio da organização. Constitui um instrumento de diagnóstico,

planejamento e gestão de recursos e processos de TI que visa a atender as

necessidades de informação de um determinado período.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante as constantes mudanças que ocorrem no ambiente

organizacional, as empresas precisam estar preparadas para enfrentá-las e

consequentemente melhorar sua posição competitiva no mercado, sendo assim,

surge à necessidade de realizar um planejamento estratégico.

É através do planejamento estratégico que é possível analisar o

ambiente externo e interno da empresa no seu ramo de atuação, conhecendo o seus

pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças. A partir desta análise é possível

traçar os seus objetivos, selecionar as ações a serem seguidas e alocar os recursos

necessários para que seja possível alcançar os objetivos desejados pela empresa.

O planejamento estratégico é de fato um processo contínuo a ser

vivenciado pelas empresas nos dias de hoje, pois é preciso ser flexível as possíveis

mudanças que ocorrem a todo o momento no ambiente organizacional.

Quanto mais complexo e dinâmico o ambiente estudado, maior é a

quantidade de informações necessárias para a tomada de decisão. A execução da

estratégia e a gestão do desempenho organizacional devem fazer parte do processo

de planejamento estratégico, fornecendo informações importantes para as decisões

tomadas pela empresa.

É cada vez maior o número de empresas que diante da

complexidade no cenário empresarial e de tantas turbulências e incertezas, estão

buscando ferramentas e técnicas para que as auxiliem no processo gerencial. O

Planejamento Estratégico é uma dessas ferramentas

Esse trabalhou proporcionou a nós muito conhecimento, pois

através dele tivemos oportunidades de conhecer mais uma empresa.

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REFERÊNCIAS

AUDY, Jorge Luis Nicolas; BRODBECK, Ângela Freitas. Sistemas de informação: Planejamento e alinhamento estratégico nas organizações. Porto Alegre: Bookman, 2008.

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BETHLEM, Agrícola de Souza. Estratégia Empresarial: Conceitos, Processos e Administração Estratégica. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. Tradução: Mauro de Campos Silva. – 2. ed. - São Paulo: Thomson Learning, 2007. Tradução de: Logistics and supply chain management.

DAYCHOUW, Merhi. 40 ferramentas e técnicas de gerenciamento. 3ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2007.

FRITSCH, Rosângela. Planejamento estratégico: um instrumento de intervenção.Porto Alegre: Dacasa, 1996.

KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing: a Bíblia do marketing. Prentice Hall Brasil, 2006.

LAUDON, Kennetch. C; LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informações Gerenciais: Administrando a empresa digital. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

LAUDON, Kennetch. C; LAUDON, Jane Price. Sistemas de Informação Gerenciais. 9ª ed. São Paulo: Pearson Education, 2011.

LAS CASAS, Alexandre. Administração de marketing. São Paulo: Atlas, 2008.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Estratégia empresarial: uma abordagem empreendedora. 2. ed. São Paulo: Atlas,1991.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia, Práticas. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2007

VASCONCELLOS FILHO, Paulo de; PAGNONCELLI, Dernizo. Construindo estratégias para vencer. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001

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