Trabalho de Adm Finaceira e Orçamentaria
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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP.
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO JUAZEIRO-BA
ADMINISTRAÇÃO
ALUNOS (A):
FRANCISCA DEUSIANE CARVALHO SIPAÚBA – RA: 416446
ELIZABETE SILVA NASCIMENTO -- RA: 409340
MIRIAN SANTOS DA SILVA TORRES -- RA: 425702
ELAIZIA PEREIRA DA SILVA -- RA: 411030
MARCOS DANIEL ANDRADE SILVA -- RA: 418168
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA
PROFESSOR (A): WAGNER VILLALVA
JUAZEIRO-BA
SETEMBRO 2015
Sumario:
Introdução________________________________________________________________03
Administração financeira e orçamentária________________________________________04
________________________________________________________________________05
Resolução________________________________________________________________06
Risco e retorno____________________________________________________________07
Avaliação de investimentos__________________________________________________08
Avaliação de risco dos projetos_______________________________________________09
Conceito de avaliação de ações e títulos________________________________________10
________________________________________________________________________11
________________________________________________________________________12
Métodos de orçamentos de capital com risco____________________________________13
________________________________________________________________________14
Avaliação dos riscos nas tomadas de decisões dos ativos___________________________15
________________________________________________________________________16
Relatório de fechamento_____________________________________________________17
________________________________________________________________________18
Conclusão_______________________________________________________________19
Referencias Bibliografia____________________________________________________20
02
Introdução
O presente trabalho tem o objetivo de fornecer informações aos acadêmicos do curso
de Administração sobre a importância da Administração Financeira, bem como analisar os
riscos e os impactos da desvalorização da moeda em relação a taxas da inflação, risco e
retorno sobre investimentos e ser capaz de elaborar o controle administrativo-financeiro de
uma organização.
Trataremos de conceitos básicos que todo empreendedor individual, micro e pequeno
empresário deve saber. Nesta pesquisa, iremos mostrar algumas particularidades do
Planejamento que visa o futuro, está intimamente ligado à determinação dos objetivos da
Empresa, que de certa forma indica o que se pretende fazer. Levando em conta empresas já
em pleno funcionamento, encontraremos na maioria delas poucos controles financeiros
efetivos. E será sobre esse assunto de fundamental importância que iremos tratar.
03
Administração Financeira e Orçamentária
A Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade,
pode ser vista como uma forma de Economia aplicada, que se baseia amplamente em
conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises. No ambiente macro a
Administração Financeira enfoca o estudo das instituições financeiras e dos mercados
financeiros e ainda, de como eles operam dentro do sistema financeiro nacional e global. O
nível micro aborda o estudo de planejamento financeiro, administração de recursos, e capital
de empresas e instituições financeiras.
A inflação alta é prejudicial para a economia de um país. Quando alta ou fora de
controle, pode gerar diversos problemas e distorções econômicas. Taxas de inflação altas são
aquelas que ficam acima de 6% ao ano. Com a inflação elevada, a moeda vai perdendo seu
valor com o passar do tempo e os consumidores (trabalhadores) que não tem reajustes
constantes não conseguem comprar os mesmos produtos com o mesmo valor usado
anteriormente. O preço dos produtos sofre reajustes constantes. Uma inflação de 50% ao mês
(hiperinflação), por exemplo, corrói pela metade o salário dos trabalhadores. Outro problema
é que enquanto a moeda do país se desvaloriza, as outras (principalmente o dólar) faz o
movimento inverso. Se este país com inflação elevada é muito dependente de importações, os
produtos importados aumentam de preço, fato que alimenta ainda mais a alta da inflação.
Diminuição dos investimentos no setor produtivo. Num ambiente de inflação elevada,
muitos investidores preferem deixar o dinheiro aplicado em bancos (para que ocorra a
correção monetária) do que investir no setor produtivo. Embora dê uma falsa ideia de que o
dinheiro está “rendendo” muito, muitas pessoas preferem as aplicações financeiras. Um país
que sofre de inflação alta é visto no mercado internacional de forma negativa. Os grandes
investidores e empresas evitam fazer investimentos produtivos de médios e longos prazos
nestes países, pois sabem que a inflação alta é um indicativo de economia com problemas.
O aumento da especulação financeira, Muitos investidores externos, em busca de
rendimentos altos e rápidos, costuma fazer investimentos em países de inflação alta com o
objetivo de tirar vantagens das altas taxas de juros. Este capital especulativo é prejudicial para
a economia de um país, pois grandes somas de capital podem entrar e sair rapidamente,
causando instabilidade no mercado de câmbio. Muitos países usam o recurso da elevação da
taxa de juros como mecanismo de controlar a inflação. A lógica é simples: com juros elevados
04
o consumo diminui, forçando os preços a caírem. Porém, a alta dos juros desestimula a
tomada de financiamentos, prejudicando assim os investimentos internos no setor produtivo, o
mercado imobiliário e a venda de bens de consumo duráveis (veículos, eletrodomésticos,
etc.). Países que não conseguem baixar e controlar a inflação sofre, no longo prazo, com o
aumento das taxas de desemprego. Isso acontece, pois ocorre diminuição significativa nos
investimentos no setor produtivo.
Em 2014, a inflação no Brasil foi de 5,84% (IPCA). Vale lembrar que a meta
estipulada pelo governo brasileiro é de 4,5%, com margem de dois pontos para mais ou para
menos. Alguns consideram a função financeira e a contábil dentro de uma empresa como
sendo virtualmente a mesma. Embora haja uma relação íntima entre essas funções,
exatamente como há um vínculo estreito entre a Administração Financeira e Economia, a
função contábil é visualizada como um insumo necessário à função financeira – isto é, como
uma função da Administração Financeira. O Administrador financeiro está mais preocupado
em manter a solvência da empresa, proporcionando os fluxos de caixa necessários para honrar
as suas obrigações e adquirir e financiar os ativos circulantes e fixos, necessários para atingir
as metas da empresa
ORÇAMENTOS
Orçamento nada mais é do que colocar na frente aquilo que está acontecendo hoje.
Outra definição que pode ser dada é que o orçamento é a expressão quantitativa de um plano
de ação e ajuda à coordenação e implementação de um plano. O orçamento geral resume os
objetivos de todas as subunidades de uma organização – vendas, produção, distribuição e
finanças. Quantificam metas para vendas, produção, lucro líquido e posição de caixa e para
qualquer outro objetivo especificado pela administração. O orçamento geral normalmente
consiste num demonstrativo de lucro futuro esperado, num balanço, num demonstrativo de
receitas e despesas de caixa e em quadros de cálculos.
05
RESOLVA A SEGUINTE QUESTÃO
Um Investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%; outra ação
com o dobro dos riscos terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado o nível de risco,
realizar o ajuste dos retornos futuros.
Taxa de 6%
PERÍODO VP JUROS%VF= VP(1+R)³ VF TAXA DE JUROS
3 R$100.000,00 6% 100.000(1+0,06)³ 119.101,60= 19.101,60
Taxa de 12%
PERÍODO VP JUROS% VF=VP(1+R)³ VF TAXA DE JUROS
3 R$ 100.000,00 12% 100.000(1+0,12)³140.492,80 =40.492,80
Resposta: O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno
caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do
negócio e do retorno que se deseja alcançar.
O Que É Risco?
O risco é uma característica iminente a toda e qualquer atividade, principalmente nas
áreas que tratam diretamente com o patrimônio das empresas. Tudo o que é feito hoje,
visando a um resultado no futuro, está sujeito a algum grau de risco.
Com base em fatos conhecidos e informações adquiridas, podemos estabelecer meios
capazes de projetar os acontecimentos futuros. Esses acontecimentos poderão realmente
acontecer, mas não serão "exatamente" como havíamos projetado. Geralmente, o risco está
associado a algum fator negativo que possa impedir ou dificultar a realização do que foi
planejado. No mundo atual, a gestão de riscos em empresas é indispensável, pois um fato
econômico que acontece em qualquer lugar do mundo provoca reflexos imediatos na
economia brasileira. A gestão de riscos pode ser entendida como um processo onde são
tomadas decisões de aceitar um risco conhecido ou de minimizá-lo. Como risco pode destacar
duas modalidades:
Risco sistemático: que afeta as empresas em geral;
06
Risco sistemático: que afeta especificamente uma empresa ou um pequeno grupo de
empresas.
RISCO X RETORNO
Risco é o grau de incerteza de um investimento, quando dois investimentos têm o
mesmo retorno, calcula-se aquele que tem menor risco. Em finanças, o risco é mensurado pelo
grau de volatilidade ao retorno esperado e pelo prazo do investimento, pois o dinheiro perde
seu valor ao longo do tempo.
Análise Comparativa de Investimentos, Sendo dois investimentos, Poupança e CDB, os
investidores esperam retorno de R$ 1.800,00 e R$ 2.125,00 ao final de 3 anos. A taxa de
desconto da poupança é de 5% e do CDB 8%, portanto, os valores presentes descontados
são:
VPp = 1800_ + 2125 = R$ 3.059,22
(1,05)¹ (1,05)³
VPcdb = 1800_ + 2125 = R$ 3.353,17
(1,08)¹ (1,08)³
Cálculo de Juros Reais e Inflação
(1 + taxa nominal) = (1 + taxa real) * (1 + taxa de inflação)
(1 + 0,089) = (1 + r) * (1 + 0,065)
1,089 = (1 + r) * (1,065)
1,089 = 1,065 * 1,065r
1,089 – 1,065 = 1,065r
0,024 = 1,065r
r = 0,024/1,065
07
r = 0,0225
r = 2,25%
Avaliação do investimento em ações da empresa fictícia Companhia Água
Perido Aplicação Taxa de Juros RealValor futuro variação de retorno(%)
1 50.000,00 1,000 R$ 49.504,95 1%
2 50.000,00 2,030 R$ 49.014,80 2%
3 50.000,00 3,091 R$ 48.529,51 3%
4 50.000,00 4,184 R$ 48.049,02 4%
5 50.000,00 5,309 R$ 47.573,28 5%
6 50.000,00 6,468 R$ 47.102,26 6%
7 50.000,00 7,662 R$ 46.635,90 7%
8 50.000,00 8,892 R$ 46.174,16 8%
9 50.000,00 0,159 R$ 45.716,99 9%
10 50.000,00 1,464 R$ 45.264,35 9%
Total 500.000,00 40,259 R$ 473.565,23 53%
Retornos Esperados
Informativos das ações
Dividendos R$ 10,00 / ação
Preço das Ações ano corrente R$ 50/ação
Quantidade Invest. R$ 500.000,00
Preço da ação no ano anterior R$ 22,00/Ação
Taxa de Retorno mercado (Rm) 9,5% a.a
Taxa de retorno ibovespa( Rf) 6,5% a.a
Calcular o Risco deste investimento (beta)4,83
Retorno esperado usando probabilidades
Condições Economicas Retorno Efetivos(K) Probabilidade (P)R
Recessão 15% 0,4 0,06
Normal 25% 0,5 0,125
Expansão 35% 0,6 0,21
Probabilidades 0,395
Riscos e Retornos de titulos selecionados
Retorno anual
média(%) Desvio-padrão CV
Ações Preferenciais 16,5 36,5 2,21
Ações Ordinarias 12,7 21 1,65
Titulos Empresarias de Longo Prazo5,9 8,7 1,47
Titulos governamentais de Longo Prazo4,2 8,4 2,00
Obrigações do tesouro brasileiro 3,9 4,7 1,21
Coeficiente de Variância 8,55
Riscos e Retornos
Retorno Anual Desvio Padrão CV
Projeto A 280 170 0,61
Projeto B 280 130 0,46
Coeficiente de Variancia 1,07
Avaliação de risco dos projetos
Interpretar o balanceamento entre risco e retorno, usando os números, no qual os
desvios padrão são: 170 para o Projeto A e 130 para o Projeto B, considerando que o retorno
esperado para ambos é de 280. Calcular e avaliar qual dos projetos apresenta menor risco.
Para se chegar ao resultado do problema proposto recorre-se ao cálculo do Coeficiente
de variação - (CV), que é calculado simplesmente dividindo-se o desvio-padrão () de um
ativo pelo seu valor esperado (k) através da fórmula:
CV = / k
Projeto A: Projeto B:
CV= 170/280 CV= 130/280
CV= 0,6071 CV= 0,4642
09
Conceito Avaliação de Ações e Títulos.
Ações são títulos. As ações são títulos de renda variável (não se sabe se vai haver
ganhado ou prejuízo) e os demais títulos (CDB, Debentures não conversíveis, Públicos etc.)
tem renda fixa (rentabilidade definida no vencimento) ou renda fixa variável (sujeitos a
pagamento de juros fixos + indexadores financeiros).
Não existe diferença, pois ação é também um título, só que de renda variável.
São as seguintes as operações realizadas nos mercados financeiro e de capital.
Nesses mercados são negociados títulos, valores mobiliários e ativos financeiros que, de
acordo com as características do ativo ou contrato objeto da operação, podem ser classificados
em dois grandes segmentos:
Mercado de Renda Variável.
Compõe-se de ativos de renda variável, quais sejam, aqueles cuja remuneração ou
retorno de capital não pode ser dimensionado no momento da aplicação. São eles as ações,
quotas ou quinhões de capital, o ouro, ativo financeiro, e os contratos negociados nas bolsas
de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.
Mercado de Renda Fixa.
Compõe-se de ativos de renda fixa aqueles cuja remuneração ou retorno de capital
pode ser dimensionado no momento da aplicação. Os títulos de renda fixa são públicos ou
privados, conforme a condição da entidade ou empresa que os emite. Como títulos de renda
fixa públicos citam-se as Notas do Tesouro Nacional (NTN), os Bônus do Banco Central
(BBC), os Títulos da Dívida Agrária (TDA), bem como os títulos estaduais e municipais.
Como títulos de renda fixa privados, aqueles emitidos por instituições ou empresas de direito
privado, citam-se as Letras de Câmbio (LC), os Certificados de Depósito Bancário (CDB), os
Recibos de Depósito Bancário (RDB) e as Debêntures.
Equiparam-se a operações de renda fixa, para fins de incidência do imposto de renda
na fonte, as operações de mútuo e de compra vinculada à revenda, no mercado secundário,
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tendo por objeto ouro, ativo financeiro, as operações de financiamento, inclusive box,
realizadas em bolsas de valores, de mercadorias e de futuros e as operações de transferência
de dívidas, bem como qualquer rendimento auferido pela entrega de recursos a pessoa
jurídica.
Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do
governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de
crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos
por ação no próximo ano.
Tx Lr + Beta ( Rm - TX Lr ) 9,75 + 1,5 . ( 14 - 9,75 ) 9,75 + 1,5 . ( 4,25 ) 9,75 + 1,5 . 4,25 =
6,37 9,75 + 6,37 = 16,12
Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título
do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de
crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos
por ação no próximo ano.
Tx Lr + Beta ( Rm - TX Lr ) 9,75 + 0,9 . ( 14 - 9,75 ) 9,75 + 0.9 . ( 4,25 ) 9,75 + 0.9 . 4,25 =
3,82 9,75 + 3,82 = 13,57
A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão a taxa de 18%
durante os próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de
apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%,
qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários?
D = $4 g = 18% / 7% Ks = 15% Vf = P (1 + i) Vf = 4 (1 + 0,18) = 4,72 P = Vf / (1 + i)
Ano Renda Taxa requerida de retorno15% VP da Renda
1 D1 = 4,72 (1 + 0,15)¹ $4,10 2 D2 = 5,57 (1 + 0,15)² $4,21 3 D3 = 6,57 (1 + 0,15)³ $4,32 P3
= 87,87 (1 + 0,15)³ $57,77
VP Total = $70, 41
11
Avaliar dois projetos industriais independentes, cujo investimento inicial para o projeto A é
de R$ 1.200.000,00 e para o projeto B é de R$ 1.560.000,00. A projeção é para 10 anos, com
taxa mínima de atratividade de 10,75% a.a. Calcular a viabilidade por meio do Valor Presente
Liquido, Taxa Interna de Retorno e Índice de Lucratividade dos Projetos.
250.000,00 = 250.000,00 = 225.733,63
(1 + 0.10,75 )¹ 1.1075
250.000,00 = 250.000,00 = 203.815,42
(1 + 0,1075)² 1.2266
250.000,00 = 250.000,00 = 184.040,05
(1 + 0.10,75 )³ 1.3584
250.000,00 = 250.000,00 = 166.179,21
( 1 + 0.10,75 ) 1.5044
250.000,00 = 250.000,00 = 150.042,01
(1 + 0.10,75 )¹ 1.6662
250.000,00 =250.000,00 = 135.479,32
(1 + 0.10,75 )¹ 1.8453
250.000,00 = 250.000,00 = 122.333.14
( 1 + 0.10,75 )¹ 2.0436
250.000,00= 250.000,00 = 110.458,18
250.000,00 _ = 250.000,00 = 99.736,69
( 1 + 0.10,75 )¹ 2.5066
12
250.000,00 = 250.000,00 = 90.057,64
( 1 + 0.10,75 )¹ 2.7761
Total = 1.487.875,29 - 1.200.000,00 = 287.875,29
1.200.000,00 CHS G CFJ
250.000,00 G CFJ
10 G Nj i F Irr = 16, 19
4,21 3 D3 = 6,57 (1 + 0,15)³ $4,32 P3 = 87,87 (1 + 0,15)³ $57,77
VP Total = $70, 41
Métodos De Orçamentos De Capital Com Risco
Projeto com máximo de retorno possível e com menor risco de prejuízo
Risco é outra expressão para incerteza e instabilidade. Um investimento é chamado
livre de risco se o seu retorno é estável e confiável.
Em orçamento de capital, não há projetos livres de risco. Os fluxos de caixa futuros de
um projeto, inesperadamente, podem aumentar ou diminuir. Existem muitos fatores que
podem reduzir os fluxos de caixa esperados: perda de participação no mercado, aumento no
custo dos produtos vendidos, novas regulamentações ambientais, aumento no custo de
financiamento. A principal tarefa dos analistas de investimento é selecionar projetos sob
condições de incerteza.
A análise de sensibilidade mensura as mudanças no VPL, na TIR e em outros
indicadores de lucro ou risco, como vendas, custos, taxa de desconto, ou outras variáveis. O
propósito é descobrir o grau de sensibilidade do VPL ou da TIR as mudanças em uma dada
variável. Entre dois projetos, aquele mais sensível a uma mudança é considerado portador do
maior risco.
O CAPM calcula a taxa requerida de retorno para um projeto. As taxas requeridas de
13
retorno para um projeto. As taxas requeridas de retorno são calculadas pelo o uso da equação
normal do CAPM; de dois projetos, aquele com o maior beta é considerado o mais arriscado.
Se um projeto é similar a outros investimentos da companhia, o beta da ação da companhia
pode ser usado como o beta do projeto. Caso contrário, o beta médio de um grupo de
companhias com projetos similares deve representar o beta do projeto.
Inflação é uma alta generalizada de preços numa economia. Quando a inflação
aumenta, o valor real dos fluxos de caixa esperado diminui. Portanto, as técnicas de
orçamento de capital que ignoram a inflação estão sempre desajustadas.Como tratar com a
inflação em orçamento de capital? A resposta é que se deve ajustar tanto o fluxo de caixa
como a taxa de desconto à taxa anual de inflação.
O custo de capital é adotado como um método de medição de propostas de
investimentos, ou seja, um critério correto de aceitação-rejeição das decisões financeiras.
O risco total de um ativo pode ser avaliado em duas partes: sistemático e
diversificável. A parcela do risco sistemático é determinada por fatores conjunturais e de
mercado que atingem todas as empresas. Esse risco permanece na carteira independe da
diversificação, sendo relevante para todo investidor. Exemplos de risco sistemático são: crise
cambial, crise política, guerras, inflação etc.
Para um investidor, a taxa livre de risco deve expressar o correto cumprimento da
obrigação de pagamento, por parte do devedor, do principal e encargos financeiros, em
conformidade com seus respectivos vencimentos. Em outras palavras, uma taxa livre de risco
não pode revelar incerteza alguma com relação ao inadimplemento (“default”) de qualquer
obrigação prevista no contrato de emissão do título.
O custo de oportunidade de capital, indicativo da taxa de retorno mínima que o
investidor exige em suas decisões financeiras, é definido pela maioria dos analistas de
mercado e acadêmicos pelo modelo do CAPM. Apesar das críticas à sua simplicidade e
eficiência quando aplicado a determinados ambientes econômicos, o modelo é quase um
consenso na avaliação econômica, não se identificando nenhum outro disponível na literatura
financeira que responda satisfatoriamente a todas as críticas formuladas.
Os principais problemas presentes na realidade brasileira, limitando a qualidade das
informações do modelo são: o mercado acionário brasileiro é pouco expressivo em termos de
companhias de capital aberto participantes do mercado acionário e em quantidade de papéis e
volume de negociações; contata-se reduzida participação de ações ordinárias nas negociações
de mercado.
14
Os negócios são baseados, em sua maior parte, em ações preferenciais, sem direito a voto e
com prioridade nos dividendos, não incorporando em conseqüência o prêmio pelo controle.
Esses títulos não evidenciam, de forma mais rigorosa, o efetivo desempenho e valor
econômico agregado pelas empresas; em sua ampla maioria, o capital das empresas é
controlado por pequenos grupos de investidores, determinando uma reduzida liquidez dos
papéis. Com isso, os negócios são concentrados nas mãos de poucos participantes do
mercado; existência de qualidade precária de informações e, muitas vezes, irreais. Não há
maiores exigências pelas informações contábeis, deixando os demonstrativos financeiros com
deficiente poder analítico e informativo e, forte volatilidade das informações, determinada
principalmente pela inflação, desvalorizações da moeda nacional, taxas de juros elevadas,
risco-país, entre outras características de um mercado emergente. Essa volatilidade tem
eliminado a representatividade das médias de mercado e a consistência do comportamento das
taxas para projeções de tendências futuras, conforme constatação em testes estatísticos
efetuados neste estudo.
Avaliação Dos Riscos Nas Tomadas De Decisões Dos Ativos
1. Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de
caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos e R$ 130.000,00 para
os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três
primeiros anos e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado
se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?
PROJETO X
ANO FLUXO DE CAIXA
1 R$ 70.000,00
2 R$ 70.000,00
3 R$ 70.000,00
4 R$ 130.000,00
5 R$ 130.000,00
PROJETO Z
ANO FLUXO DE CAIXA
1 R$ 180.000,00
2 R$ 180.000,00
3 R$ 180.000,00
4 R$ 130.000,00
5 R$ 130.000,00
PROJETO VPL A 10% VPL A 14% Percentual de variação VPL
X R$ 341.991,16 R$ 305.402,60 - 10,70 %
Z R$ 615.544,88 R$ 560.782,13 - 8,90 %
Comparando-se os valores, pode-se observar que a variação percentual no VPL do
projeto X é -10,70%, enquanto a do projeto Z é -8,90%. Portanto, o projeto X é mais sensível
a uma alteração na taxa de desconto, ou seja, no projeto X, o risco é mais acentuado do que no
projeto Z, se a taxa de desconto se alterar no futuro.
2. Supor que você deseja encontrar o VPL de um projeto, mas não tem ideia de qual taxa de
desconto utilizar. Você sabe, entretanto, que o beta da companhia é 1, 5, a taxa livre de risco é
8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Você acredita
também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o
nível de risco para esse investimento.
Kp = Rf + B x (Km – Rf)
Kp = 0,08 + 1,50 x (0,16 – 908) = 20
1º passo
1,50 x 0,08
2º passo
0,08 + 0,12
0,20%
O nível de risco para esse investimento é 20%.
16
Calcular a viabilidade que a companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os
projetos X, Y, e Z.
Projetos da Companhia Doce Sabor
ANO PROJETO X PROJETO Y PROJETO Z
VPL Desvio Padrão VPL Desvio Padrão VPL Desvio Padrão
1 200 12 150 34 250 10
2 300 17 300 41 380 35
3 400 21 450 27 430 54
4 500 20 550 30 640 68
5 600 33 670 20 720 62
PROJETO VPL médio simulado Desvio Padrão Médio Coeficiente de Variação simulado
X 400 20,6 5,15%
Y 424 30,4 7,17%
Z 484 45,8 9,46%
Os resultados da tabulação mostram que o coeficiente de variação (CV) simulado no projeto
X é menor que dos projetos Y e Z. Portanto, o projeto X possui um CV menor baseado na
compensação risco-retorno.
Relatório De Fechamento.
O orçamento de capital refere – se aos métodos para avaliar, comparar e selecionar
projetos que obtenham o máximo retorno ou a máxima riqueza para os acionistas. O máximo
retorno é mensurado pelo o lucro, e a máxima riqueza reflete – se no preço das ações.A taxa
média de retorno é um método muito simples que mede a lucratividade de um projeto, mas
ignora os fluxos de caixa e o valor do dinheiro no tempo. O método do período de
recuperação do investimento é largamente utilizado para calcular quanto tempo demora até
um capital original, ou investimento inicial, seja recuperado. Esse método não é recomendado
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por duas razões: do mesmo modo que a taxa média de retorno, não leva em conta o valor do
dinheiro no tempo, nem serve como medida de lucratividade. O valor presente líquido e o
índice de lucratividade são métodos confiáveis para avaliar um projeto ou para comparar dois
ou mais projetos. O método do VPL compara o valor presente de fluxos de caixa futuros de
um projeto com o seu custo inicial por meio de um critério simples: qual é o maior valor? O
método do IL compara as mesmas quantias, porém na forma de uma razão. Se o IL for igual
ou maior que 1, então aceita – se o projeto. Se o IL for menor que 1, rejeita – se o projeto. Os
analistas financeiros, na avaliação de projetos, devem ser muito cautelosos na escolha da taxa
de desconto mais adequada. A taxa interna de retorno TIR é um método popular no
orçamento de capital. A TIR é uma taxa de desconto que torna o valor presente de fluxos de
caixa previstos igual ao investimento inicial. Entretanto, quando usar a TIR, você deve se
assegurar de que a TIR calculada não é muito diferente de uma taxa de reinvesti mento
realista. Orçamento de capital com risco: risco é uma outra expressão para a incerteza e
instabilidade. A abordagem equivalente à certeza converte os fluxos de caixa esperados em
fluxos de caixa certos e desconta – os à taxa livre de risco. A análise de sensibilidade mensura
as mudanças no VPL, na TIR e em outros indicadores de lucro ou risco, como vendas, custos,
taxa de desconto, ou outras variáveis. O propósito é descobrir o grau de sensibilidade do VPL
ou da TIR as mudanças em uma dada variável. Entre dois projetos, aquele mais sensível a
uma mudança é considerado portador do maior risco. A simulação mede o risco e o retorno de
um projeto. Há vários aplicativos disponíveis atualmente para processar simulação visando à
seleção de projetos. O custo de capital é a taxa requerida de retorno que uma empresa deve
obter a fim de cobrir o custo de captar fundos no mercado. Baseando – se na avaliação do
risco de cada empresa, os investidores só fornecerão novos fundos a uma empresa se esta
remunera - los pela taxa requerida de retorno, compensando – os pelo o risco investir em suas
ações e títulos. Sendo o custo de capital a taxa requerida de retorno que a empresa deve pagar
para captar fundos. Quando há diferenças no grau de risco entre uma empresa e suas divisões,
deve – se utilizar a abordagem da taxa de desconto ajustada ao risco para determinar as suas
rentabilidades. A administração financeira visa a uma maior rentabilidade possível sobre o
investimento efetuado pelos sócios ou acionistas, através da melhor utilização de recursos.
Por isso, todos os aspectos de uma empresa estão sob a ótica da administração financeira. A
administração financeira é uma área muito desafiadora e compensadora.
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CONCLUSÃO
Portanto, concluímos que em nosso trabalho conseguimos almejar nosso objetivo
conhecendo melhor os métodos de avaliação, métodos de orçamento de capital com risco e
sem risco podendo fazer análises e avaliações de determinados projetos sem prejuízos futuros.
Não é difícil concluir que, para enfrentar essa situação, é necessário um planejamento
muito cuidadoso, para traçar o plano, caso contrário, os riscos de prejuízos são muito grandes.
Assim podemos concluir que a realização do Planejamento Financeiro e Orçamentário
faz se um requisito de suma importância para que os Planos Financeiros obtenham êxito e
desempenhem um papel relevante para operação e continuidade da Empresa, dando uma
maior segurança, e maior liquidez em suas operações financeiras.
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