Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
-
Upload
ana-paula-bittencourt -
Category
Documents
-
view
215 -
download
0
Transcript of Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
1/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
1
INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ
Luely MagalhãesMaria Bernadete dos Santos
Mariana TramujasRodrigo Prestes
Vinicius Matoso
RESUMO E ANÁLISES CRÍTICAS DO CAPÍTULO 3James Giacomoni - Orçamento Público - 15º Edição
Trabalho apresentado à matéria deOrçamento Público do curso de Gestão
Pública, do Instituto Federal do Paraná.
Orientador: Professor Adriano.
CURITIBA2016
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
2/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
2
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2. INGLATERRA ..................................................................................................................... 3
ANÁLISE CRÍTICA (Inglaterra) ................................................................................................ 4
3. FRANÇA .............................................................................................................................. 4
ANÁLISE CRÍTICA (França) ..................................................................................................... 5
4. ESTADOS UNIDOS ........................................................................................................... 5
ANÁLISE CRÍTICA (Estados Unidos) ..................................................................................... 7
5. O ORÇAMENTO NAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS ......................................... 8
ANÁLISE CRÍTICA (Orçamento nas Instituições Brasileiras) ........................................... 10
6. A PADRONIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS ................................................................. 11
ANÁLISE CRÍTICA (A Padronização dos Orçamentos) ..................................................... 13
7. MODERNIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA .......................................................................... 13
ANÁLISE CRÍTICA (Modernização orçamentária no Brasil) ............................................. 15
8. CONCLUSÃO ................................................................................................................... 16
9. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 17
10. ANEXO ........................................................................................................................... 18
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
3/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
3
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho focou-se no Capítulo 3 “Breve Histórico”, do livro
“Orçamento Público”, de James Giacomoni. Aqui conterá os resumos e
análises críticas dos temas abordados nos livros, ou seja, um Breve histórico
do orçamento público da Inglaterra, França, Estados Unidos, Brasil, além de
abordar também a Padronização e modernização do Orçamento.
Utilizamos, como método, além do Livro em que se baseia o trabalho, outras
bibliografias e também a pesquisa na internet.
2. INGLATERRA
O artigo 12 da carta magna de 1217 dizia que os tributos deveriam ser
instituídos pelo conselho comum, exceto quando o mesmo era de interesse do
rei. Carlos I queria independência em relação ao parlamento. A insistência
nessa questão culminou em sua morte. Somente era tributo legítimo, aquele
consentido pelo conselho comum. Com o tempo, foi compreendido que não
bastava apenas autorizar a criação de tributos, era necessário também
fiscalizar sua aplicação.
Depois da Revolução Gloriosa, que foi um novo conflito entre o Rei Carlos II
e o parlamento, o artigo 12 da Carta Magna de 1217, ficou mais claro,
estabelecendo diferenças entre finanças do reino e da coroa.
Em 1787, foi criada a Lei do Fundo Consolidado, que dizia que os impostos
direcionados às necessidades permanentes não seriam fiscalizados, enquanto
os excedentes poderiam ser analisados para verificar se não havia impostos
desnecessários. Graças ao fundo Consolidado, foi possível a publicação anual
de um relatório de finanças, entretanto, o início do Orçamento Desenvolvido,
dá-se em 1822, pois a partir daí o Chanceler do Herário passou a apresentar
ao parlamento as receitas e despesas de cada exercício.
Desde o princípio, a Câmara só aprovava as despesas oriundas da coroa, a
fim de fazer do Executivo, o responsável pelas finanças do estado. Enquanto
aprovar, rejeitar e controlar o orçamento cabia ao Legislativo.
Atualmente, na Inglaterra, o Gabinete caracteriza-se como uma espécie de
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
4/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
4
Comissão da Câmara dos Comuns, sendo que sua principal função é a
determinação do teto das despesas.
ANÁLISE CRÍTICA (Inglaterra)Compreende-se que em 1217, com a promulgação da carta Magna,
havia a regra que dizia que todos os todos os tributos tornar-se-iam legítimos,
se aprovados pelo conselho comum, entretanto quando o tributo era do
interesse do rei, essa regra poderia ser quebrada.
À ligação entre o representante e o representado é dado o nome de
mandato. Para Barracho (1983, p. 110), “a instrumentalização do processo
político ocorre através de mecanismos jurídicos, entre os quais se destaca o„mandato representativo‟”.
Percebe-se analisando o cenário político administrativo atual, que o
papel dos políticos, principalmente daqueles que fazem parte do Legislativo,
não é realizado com êxito, pois estes não representam o povo, mas agem
como marionetes daqueles que apoiaram suas candidaturas.
Conclui-se, portanto, que atualmente uma cultura é formada de cimapara baixo e transformada em política, através de decretos e leis, ou seja, na
verdade a representação política se torna algo utópico, pois visa representar
não o povo, mas sim setores isolados e os interesses pessoais dos próprios
representantes, os quais são tendenciosos, mas maquiados pela democracia.
3. FRANÇA
A instituição orçamentária surgiu depois da adoção do consentimento
popular do imposto outorgado pela revolução de 1789. Em 1815 a Assembleia
Nacional, decretou a lei financeira anual, sem controlar o detalhamento das
dotações. A partir de 1831, o controle parlamentar sobre o orçamento passou a
ser complexo.
Segundo Burkhead, o orçamento francês ajudou a consolidar algumas
regras aceitas até hoje, como a anualidade do orçamento, a votação do
orçamento antes do início do exercício, que o orçamento deve conter todas as
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
5/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
5
previsões financeiras para o exercício e a não vinculação de itens da receita a
despesas específicas.
ANÁLISE CRÍTICA (França)Nota-se no texto que a França teve alguns conceitos importantes no seu
orçamento, os quais se demonstravam maduros para época. Entretanto, essa
maturidade não surgiu de repente.
Buscando-se a história antes dos fatos apresentados acima, percebe-se
que já em 1313, havia uma assembleia formada por representantes da
nobreza, do clero e do povo, que concedeu a Taille, que era um imposto sobre
aqueles que não faziam parte da nobreza. Em 1377, outra assembleia, permitiua "gabela", que eram impostos cobrados sobre o sal e também algumas
vendas.
Analisando-se as regras que o orçamento Francês ajudou a consolidar,
destacamos a Anualidade do Orçamento. Sabe-se que o estado tem que fazer
com que a economia se estabilize, conferindo a estabilidade da moeda.
É errado acreditar que o Orçamento Anual, atrapalhe o planejamentoPlurianual. Segundo José Afonso da Silva “O princípio da anualidade sobrevive
e revive no sistema, com caráter dinâmico-operativo, porquanto o plano
plurianual constitui regra sobre a realização das despesas de capital e das
relativas aos programas de duração continuada, mas não é operativo por si,
mas sim por meio do orçamento anual”.
Conclui-se, portanto, que esse princípio é fundamental para o
planejamento orçamentário, pois sem a Anualidade orçamentária, formular uma
previsão de gastos seria bem mais difícil, já que a margem de erro se tornaria
mais ampla, logo, menos precisa.
4. ESTADOS UNIDOS
A revolução pela independência dos Estados Unidos, segundo alguns
autores é oriunda da indignação dos indivíduos em relação aos altos impostos
criados pelo rei sem consulta dos colonos.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
6/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
6
A comissão de Meios e Recursos foi criada em 1802 e assumiu as finanças
do governo até 1865. O Secretário do Tesouro apresentava anualmente a
necessidade de gastos do governo, enquanto a Comissão de Meios e
Recursos fazia o papel de planejamento. Porém, por volta de 1865, essa
comissão foi fragmentada, instaurando um período de grande desorganização.
A corrupção e os déficits mais frequentes fizeram com que em 1910 o
Presidente Taft criasse a Comissão de Economia e Eficiência, que tinha como
objetivo estudar e modernizar a Gestão Orçamentária.
Após dois anos de estudo, o presidente encaminhou ao congresso um
relatório que sugeria que a função do Presidente seria apresentar um programa
administrativo de trabalho, enquanto ao congresso, cabia à função de criar uma
lei que caberia ao presidente cumprir.·.
Para que o orçamento funcionasse como base da máquina pública, a
comissão recomendou que o administrador precisasse possuir dados que
reflitam em resultados e também habilidades para averiguar esses resultados.
O aumento da complexidade orçamentária e a pressão dos empresários em
relação aos tributos levou a câmara transformar em lei, em 1921, a adoção do
orçamento elaborado pelo executivo.·.
Até a década de 20, as reformas orçamentárias visavam distribuir as
funções de elaboração, aprovação, execução e controle orçamentário entre o
Executivo e o Legislativo, mas a partir de trinta, o foco orçamentário era
aproximar a técnica orçamentária ao planejamento. Isso gerou o Orçamento
Desempenho, proposto pela Comissão de Hoover, que buscava um orçamento
baseado em funções, atividades e projetos.·.
Em 1950, foi criada a Lei de Processos do Orçamento e da Contabilidade,
que permitia o presidente autorizar as funções e atividades do orçamento.
Graças à lei, em 1955, a 2ª Comissão de Hoover, conseguiu analisar os
resultados alcançados com a nova técnica.·.
Em 1965, o Presidente Jhonson deu entrevista sobre uma nova técnica
conhecida como PPBS (Planning, programing and budgeting sistem) – Sistemade Planejamento, programação e orçamento.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
7/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
7
A PPBS foi dispensada formalmente, em 1970, pelo presidente Nixon, mas
continuou sendo estudada na área acadêmica. A proposta seguinte para o
orçamento foi o Base-Zero, que consistia num método de controle e avaliação
de custos indiretos, que foi amplamente utilizada por Jimmy Carter.
Em 1974, foi aprovada a Lei de Orçamento e Retenção de Recurso do
Congresso, o que fez com que o Congresso retomasse mais influência em
relação ao orçamento, função predominante do executivo desde 1921.
Em 1993, o Congresso aprova a Lei de Desempenho e resultados do Governo,
que visava estabelecer metas estratégicas, medir desempenho e relacioná-lo
com o orçamento, além de monitorar e reportar os progressos no alcance das
metas.
Com a nova lei, as agências governamentais passam a ser responsável por
executar planos estratégicos, preparar planos anuais de desempenho com
metas, reportar anualmente sobre desempenho.
A lei também foi pioneira em estabelecer planos pilotos em três áreas: A de
desempenho, de flexibilidade gerencial e de orçamento de desempenho.
Depois dos planos pilotos aplicados em cinco agências, o congresso deixou de
errar em relação à aplicação de uma grande mudança nas práticas
administrativas em um curto espaço de tempo.
ANÁLISE CRÍTICA (Estados Unidos)
Nota-se no texto, que a descentralização política administrativa ocorre em
dois momentos distintos. Primeiramente em relação à Comissão de Meios e
Recursos, que ao ser fragmentado, gerou desorganização em relação à
administração das taxas aduaneiras.
Num segundo momento quando o Presidente William Howard Taft, cria a
Comissão de Economia e Eficiência e implementa que a função do presidente
seria apresentar um plano administrativo de trabalho, enquanto ao congresso,
caberia a criação de uma lei para o presidente cumprir, ou seja, nesse caso,
em detrimento do primeiro, observamos o sucesso da descentralização de
tomadas de decisões por parte exclusivamente do executivo, pois fez com que
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
8/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
8
a ação por parte do congresso, tornasse-se um instrumento de controle e
administração para o chefe do executivo.
James D. Mooney, cita em seu livro “Princípios de organización”: “Hoje,
quando se fala em reorganizar uma empresa, é comum pensar emdescentralizá-la, isto é, reorganiza-se descentralizando. Se uma empresa vai
mal, uma das primeiras hipóteses para explicar suas dificuldades será
provavelmente à de que sua administração é excessivamente centralizada”.
Subentende-se, portanto, que a descentralização é positiva, entretanto exige
maturidade nos procedimentos administrativos.
Todavia não é coeso ignorar os benefícios da centralização. Observa-se
que com a centralização tem como principais vantagens o fato de as decisões
mais importantes serem tomadas por pessoas mais competentes, ser
necessário menor número de administradores de alto nível e uma uniformidade
de diretrizes e norma, qualidades que podem ser aplicadas no setor público.
Entretanto, nos moldes atuais, a descentralização torna-se mais vantajosa
por apresentar uma característica indispensável: aumenta o grau de
governabilidade. Percebe-se, portanto, que graças à descentralização politica,
é possível aumentar o grau de governabilidade do estado, aumentando assim,
a capacidade do Estado em implementar de forma eficiente as políticas
públicas.
5. O ORÇAMENTO NAS CONSTITUIÇÕES BRASILEIRAS
No período colonial, a Inconfidência Mineira tentou conquistar a soberania
do país usando como justificativa o descontentamento do povo com os tributos.
Com a vinda do rei D. João VI, ocorreu a abertura de portos e também a
necessidade de maior rigorosidade nos taxas aduaneiras, além disso, em 1808,
criou-se o Erário Público e o regime de contabilidade.
Em 1824 surgem exigências em relação ao orçamento, que segundo o art.
172 da constituição imperial, buscava-se um balanço de receita e despesa.
Infelizmente, dificuldades da época impediram que esse plano fosse
executado.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
9/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
9
O decreto legislativo de 15 de fevereiro de 1830 é considerado o primeiro
orçamento brasileiro, que dizia que a função de executivo era elaborar a
proposta orçamentaria; A assembleia geral, aprovar e a câmara dos deputados
criar leis sobre impostos.
Depois da proclamação da república, com a constituição de 1891, o
orçamento tornou-se responsabilidade privativa do Congresso Nacional e
também foi instituído um Tribunal de contas, cabendo à câmara dos deputados
a iniciativa da lei orçamentaria.
Em 1922 foi criado o Código de contabilidade de União, que teorizava o que
na pratica já acontecia, ou seja, o governo envia a proposta de fixação
orçamentária para a câmara dos deputados e esses usam essa proposta como
base para a iniciativa da lei de orçamento.
Na constituição de 1891, os estados eram autônomos. Depois de 1930,
principalmente, a centralização das funções públicas é dada em nível federal.
Crises políticas fizeram surgir o Estado Novo, gerando a constituição de 1937,
que dava ao presidente da república a prerrogativa de instituir os governadores
e a esses a nomeação dos prefeitos.
A redemocratização do país gerou uma nova Constituição, a de 1946, que
fazia o orçamento voltar a ser do tipo misto, ou seja, o Executivo propunha o
orçamento e mandava para o legislativo, que através de emendas colaboravam
com a criação do orçamento.
Uma nova Constituição em 1967 estendeu a função de elaborar o
orçamento aos estados e retirou as prerrogativas do legislativo consoante a
emendas.
Nos anos 80, muita pressão política abriu espaço para campanhas de
conteúdo popular e para a convocação de uma Assembleia Nacional
Constituinte. Em 1988, o país recebeu a sétima constituição, a qual devolve a
prerrogativa do legislativo propor emendas e também obriga, anualmente, o
Executivo encaminhar ao legislativo projeto de Lei das diretrizes orçamentárias,
para orientar a elaboração da lei orçamentária.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
10/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
10
ANÁLISE CRÍTICA (Orçamento nas Instituições Brasileiras)
Nota-se que apesar de jovem consoante ao orçamento público, nosso país
já tem história ao longo das sete constituições. Faz-se claro que desde a vindada Família Real Portuguesa ao Brasil, necessidades burocráticas foram aos
poucos sendo percebidas e contempladas na legislação.
Após seis constituições, finalmente em cinco de Outubro de 1988, foi
instaurada a Constituição atual. Sem sombras de dúvida, o trunfo da Carta
Magna de 1988, refere-se ao planejamento, que evidencia três leis ordinárias
que são o Plano Plurianual (PPA), a lei de Diretrizes orçamentárias (LDO) e a
do Orçamento Anual (LOA). Cada qual com sua importância, focaremos nesta
análise o Plano Plurianual.
Esse avanço possibilitou uma previsão mais segura, visto que o
planejamento é feito antes da execução do plano, permitindo obter melhores
resultados em relação aos gastos públicos, o que é positivo, porém evidencia-
se que apesar de mais de 20 anos da promulgação da Carta Magna, ainda há
problemas em relação ao PPA.
Nota-se no artigo 165 da Constituição federal que o PPA será
regulamentado por lei complementar. Um dos pontos que eram pra ser
provisórios seria o fato do Plano Plurianual da Gestão anterior valer até o fim
do primeiro ano de mandato da nova gestão. Todavia, o que causa
estranhamento, é que a lei complementar em que essa questão se baseia, é a
lei nº 4.320, de 1964, estando totalmente defasada em relação à realidade
atual.
Analisando-se os termos políticos, é inaceitável que uma nova gestão tenha
de se orientar por um plano da gestão anterior, pois existem fortes expectativas
em relação à mudança gerada pelas campanhas eleitorais.
Conclui-se, portanto, que apesar de ser o costume em nosso país, não há a
menor possibilidade de se orientar o primeiro ano de governo com base nas
metas fixadas pelo governo anterior, pois o objetivo e o desejo tanto da
população quanto do candidato é a mudança. Por fim, é extremamente
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
11/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
11
necessário que se criem normas regulamentadoras atuais, para que mudanças
tragam novidades positivas para o processo de planejamento orçamentário.
6. A PADRONIZAÇÃO DOS ORÇAMENTOS
Em 1932, ao tentar consolidar a dívida externa brasileira, o governo
encontrou dificuldades, pois percebeu que havia diferenças de nomenclaturas e
títulos, além de falhas em procedimentos contábeis. As finanças públicas
estavam sem contabilidade nem estatísticas, os balanços eram fictícios, os
orçamentos elaborados arbitrariamente em cálculos baseados em conjecturas.
O código dos interventores, percebendo a situação, determinou a
padronização do orçamento nos estados e municípios. Porém, essa lei nãopôde ser cumprida devido à falta de conhecimento.
Em 1938, secretários estaduais da fazenda aprovaram uma resolução que
atribuía ao Conselho técnico de Economia e Finanças a elaboração e estudo a
fim da padronização das normas e a classificação dos três níveis de
orçamento, já para o ano seguinte.
O conselho técnico, ao levantar as classificações em uso nos Estados e
municípios, descobriu que havia total desorganização, inclusive em relação às
despesas.
Em Outubro de 1939, realizou-se a 1ª Conferência de Técnicos em
Contabilidade Pública e Assuntos Fazendários, convocada pelo Governo
Federal a fim de discutir o projeto do padrão orçamentário elaborado pelo
conselho técnico de Economia e Finanças, entretanto sem o intuito de
padronizar também a União.
Prova disso foi o decreto lei n° 1804 de 24-11-1939, que aprovava o projeto
oriundo pela primeira Conferência, que padronizava o orçamento dos Estados
e Municípios, apenas.
Uma segunda comissão, em 1940, objetivava analisar os resultados obtidos
com a padronização, mas com a abrangência ainda para Estados e Municípios.
Do encontro foi criado o Decreto Lei n° 2416 de 17-7-1940.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
12/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
12
Em 1949, ocorre a 3ª Conferencia, a qual modifica algumas normas do
Decreto Lei n° 2416/40 para sua aplicação também à União. Essas novas
normas foram apresentadas à Câmara dos Deputados como projeto, as quais
foram aprovadas em 1952.·.
O pedido dos deputados, a Fundação Getúlio Vargas estudou sobre a
elaboração, votação, execução e controle do orçamento geral da União, que
em 1957 chegou a uma nova versão devida articulação com o Dasp, e também
por se fundir com o estudo que vinha sendo elaborado pelo Conselho Técnico
de Economia e Finanças para substituir o projeto proposto pela 3ª Conferência
de Contabilidade Pública e Assuntos Fazendários.
O resultado foi adotado pela Comissão de Estudos e Projetos
Administrativos – Cepa, que o apresentou, em 31/10/1961, em forma de
anteprojeto sobre a elaboração, execução e controle do orçamento da União.
No dia 17/03/1964, o Congresso aprovou a lei n° 4320, onde finalmente foi
adotado um modelo padrão para os três níveis de governo, implementando um
plano único de contas para as três esferas.
O principal anexo à lei é a Portaria n° 9, de 28/01/1974, onde se introduziu a
classificação funcional-programática de despesa orçamentária. A padronização
foi rompida em 1981, mas reestabelecida na Constituição de 1988, a qual
atribuiu ao Tribunal de Contas à fiscalização da aplicação, pelos Estados e
Municípios, dos recursos transferidos pela área Federal.
A Constituição de 1988 determina questões como: exercício financeiro,
prazos, vigência, elaboração e organização dos orçamentos, normas de gestão
financeira e patrimonial sejam disciplinadas por lei complementar. Por isso énecessário reformular a lei n° 4320/64, que é a principal.
O princípio da padronização ainda pode ser revisto, visto que o Estado e a
União podem legislar sobre esse tema. Prova disso é que a área federal adotou
a partir de 1990, uma classificação própria de despesa segundo a natureza dos
gastos, mas com poucas alterações da lei de 64.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
13/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
13
ANÁLISE CRÍTICA (A Padronização dos Orçamentos)
Não é fácil acreditar que a padronização é algo tão recente em nosso país.
Faz-se claro que sem a padronização, há desorganização e dificuldade de
comunicação entre os entes federados. A lei n° 4320/64, foi fundamental para a
implementação de tal conceito, mas mesmo após a Constituição de 1988,
percebemos ainda dificuldade de padronização, pois mesmo com todos os
elementos da nova carta, não havia o controle de execução dos gastos e
também não havia como avaliar o cumprimento de metas e objetivos traçados
por leis do orçamento.
Percebe-se que a Lei de Responsabilidade Fiscal é um exemplo bem
sucedido de padronização, a qual pressupõe ação planejada e transparenteprevenindo riscos e corrigindo desvios capazes de afetarem o equilíbrio das
contas públicas.
Infelizmente, atualmente a corrupção ainda está presente fortemente no
cenário atual, mas meios como esses apresentados, sem sombras de dúvidas
dificultam a ação de maus gestores, fornecendo um maior controle das
finanças públicas.
7. MODERNIZAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
O orçamento público serviu inicialmente como instrumento de controle,
tanto do Legislativo sobre o Executivo como desse sobre suas próprias
unidades integrantes.
Durante o império e em quase toda república velha a despesa orçamentária
era apresentada segundo dois critérios: os ministérios com suas
decomposições em unidades organizacionais; e o objeto da despesa, que
compreende os títulos pessoal e material, que eram desdobrados em itens e
subitens.
A aprovação do código de contabilidade da união em 1922 significou um
grande progresso inclusive para orçamento, mas foi pela onda de
modernização trazida pela Revolução de 1930 que o orçamento público
ganhou maiores cuidados.
O novo critério adotado em 1933 Decretos-lei n 23.150 determinou a
adoção de classificação das despesas dentro do orçamento, este não possuía
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
14/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
14
denominação, mas compreendia sete títulos configurando o que hoje
chamamos de função de governo.
Após a primeira e a segunda Conferencia, a terceira foi realizada em 1949 e
nela foi produzido um projeto de normas que deveriam substituir o Decreto-lei n
2.416, foram mantidos os dez serviços, porém com novo ordenamento, e o
objetivo principal era organizar as finanças estaduais e, municipais, utilizando
as normas padronizadoras.
Com a falta de preparo das pessoas envolvidas, o nível dessa experiência
não foi tão elevado, e assim desestimulou novas experiências mais avançadas.
Na década de 50, a reforma do orçamento federal foi objeto de diversos
estudos, mas a Comissão dos Estudos e Projetos Administrativos não propôs
nenhum tipo de classificação funcional.
Nesta época os estudos da Organização das Nações Unidas obtinham
grande notoriedade, mas foi o projeto da Cepa que recomendou a adoção da
classificação de despesas por Categorias Econômicas, o projeto não
prosseguiu, mas serviu para enfatizar o critério econômico.
Os debates em curso nos Estados Unidos a partir das recomendações das
Comissões Hoover serviam para estimular e impulsionar a realização de
experiências reformistas em alguns orçamentos estaduais, municipais e
mesmo federais.
A lei n 4.320 de 17/3/1964 chegou com o compromisso de consolidar a
padronização dos procedimentos orçamentários, para os diversos níveis de
governo. Ao lado dos critérios tradicionais de classificação de despesas a lei
adotou a classificação econômica e a classificação funcional.
A área federal, já a partir de 1967 passou a apresentar o orçamento com a
classificação funcional substituída por outra formada por programas esubprogramas.
Em 1967 o governo federal baixou um decreto que definia o planejamento
como um dos princípios fundamentais de orientação as atividades
administrativas federais, sendo que o orçamento programa anual era entendido
como um de seus instrumentos básicos.
A exigência voltada ao orçamento plurianual de que as receitas e as
despesas de capital deveriam se projetar trienalmente foi posteriormenteconsagrada na constituição de 1967e na emenda constitucional n1/69.79.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
15/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
15
Na área federal foram obtidas experiências com a utilização de classificação
por programas, projetos e atividades levou o ministério do planejamento e
coordenação a baixar a portaria n° 9 de 28-1-1974 coerente com a linha
padronizadora em curso, a portaria n 9/74 possibilitou a norma orçamentária
brasileira grande salto qualitativo na trajetória que visava à implantação do
orçamento programa.
No decorrer da década de 90 expectativas giraram em torno da aprovação
da lei complementar prevista no artigo 165, da constituição federal. De todos os
projetos apresentados no congresso nacional o PLC n° 135 elaborado pela
própria comissão mista de planos, orçamento público e fiscalização. Aprovado
na comissão de finanças e tributação da câmara dos deputados o projeto
encontra-se presentemente, na Comissão de Constituição e Justiça daquela
Casa.
Ao que diz respeito à modernização orçamentária a grande novidade
aconteceu no final da década, com a substituição da classificação funcional
programática pela classificação funcional e por programa.
ANÁLISE CRÍTICA (Modernização orçamentária no Brasil)
Nota-se claramente que o planejamento orçamentário, mais uma vez é
considerado fator importante para a modernização do orçamento. Percebe-se
também, que a classificação institucional impedia a visão global das finalidades
e também gerava rivalidades organizacionais.
A Classificação programática tem como principal função demonstrar as
realizações do governo e o resultado pretendido em prol da sociedade. Esse
critério surgiu visando permitir o cumprimento das novas funções do
orçamento, em especial a representação do programa de trabalho.
Podemos perceber que o processo de evolução orçamentária pode ser
lento, mas deve ser contínuo, pois mudar é necessário para melhorar.
Percebemos todos os anos os gastos abusivos, no tocante a cargos
comissionados, excessos de benefícios por parte de alguns cargos, entre
tantas outras regalias.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
16/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
16
O que falta para o povo Brasileiro é perceber que quando o país vai mal,
a responsabilidade não é somente daquele que detém o poder de nos
representar, mas sim de cada cidadão. Temos que nos informar eleger
pessoas capazes de nos representar com competência e deixar de tratar, de
uma vez por todas, a política como um conceito distante que lembramos
periodicamente de anos em anos.
8. CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos o assunto Orçamento Público, baseado no
Capítulo 3, do Livro “Orçamento Público”, do autor James Giacomoni. Pudemos
perceber ao longo de seu desenvolvimento, que algumas características são
marcantes, não somente no passado, mas também hoje em dia. Um exemplo
disso são as revoltas, que quase sempre se iniciam devido aos altos impostos
cobrados por parte de quem detém o poder. É possível notar, que o Efeito
Limite, assunto abordado nas primeiras aulas, é essencial para a manutenção
da satisfação popular e que quando isso não acontece, gera o caos social.
O estudo deste capítulo foi muito importante, pois nós como alunos do
primeiro semestre de Gestão Pública, não imaginávamos quão longo e
complexo foi o caminho da evolução orçamentária até aqui. Outro fato
importante foi trazer os conhecimentos dos orçamentos de outros países,
fazendo um paralelo com o orçamento do Brasil, assim, teorizamos o que na
prática já tínhamos uma noção. Nosso país é atrasado no quesito
orçamentário. Não imaginávamos que a padronização começou a ser imposta
efetivamente apenas na década de 60.
Para entendermos como as coisas funcionam hoje, é necessário voltar alguns
anos, pois essa prática gera o conhecimento fundamentado, resultado em
saber como funciona e por que funciona dessa forma o orçamento público.
Sem sombra de dúvidas, os conhecimentos adquiridos aqui, serão levados
conosco ao longo da vida acadêmica, pois julgamos muito importante para o
nosso curso, conhecer não apenas como é hoje, mas também como se deu a
evolução orçamentária até alcançar os moldes atuais.
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
17/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
17
9. REFERÊNCIAS
1. Evolução do Orçamento Público no Brasil. Disponível em:
.
2. MENDES, M. (2008). Sistema Orçamentário Brasileiro: Planejamento,
Equilíbrio fiscal e Qualidade do Gasto Público. Brasília: Consultoria
Legislativa do Senado Federal. Fev. (Textos para Discussão, n. 39).
3. MOONEY, James. Princípios de organización. San Juan, Porto Rico:
Universidad de Puerto Rico, 1954.
4. Centralização e descentralização. Disponível em:
5. Pontos positivos de uma gestão descentralizada. Disponível em:
http://www.sobreadministracao.com/fatores-positivos-de-uma-
gestaodescentralizada/
6. Origens do orçamento público. Disponível em:
7. Visão de José Afonso da Silva. Harada, Kiyoshi. Direito financeiro e
tributário. 13ª edição. São Paulo: Atlas, 2004.
8. Conceito de mandato representativo. BARACHO, José Alfredo de
Oliveira. Teoria e prática do voto distrital. Revista de Informação
Legislativa, Brasília, ano 20, n. 78, abr/jun 1983.
9. Classificação Funcional e Programática:
http://www.lrf.com.br/mp_op_classificacao_funcional_programatica.html
10. Classificação funcional e progrática:
http://www12.senado.gov.br/orcamento/glossario/classificacao-funcional-
e-programatica>
11. O Estado novo: disponível em:
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos3745/PoliticaAd
ministracao/Constituicao1937
http://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/HistoricoBrasilhttp://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/HistoricoBrasilhttp://www.bresserpereira.org.br/papers/1963/63-centralizacao_descentralizacao.pdfhttp://www.bresserpereira.org.br/papers/1963/63-centralizacao_descentralizacao.pdfhttp://www.sobreadministracao.com/fatores-positivos-de-uma-gestaodescentralizada/http://www.sobreadministracao.com/fatores-positivos-de-uma-gestaodescentralizada/http://www.lrf.com.br/mp_op_classificacao_funcional_programatica.htmlhttp://www.lrf.com.br/mp_op_classificacao_funcional_programatica.htmlhttps://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos3745/PoliticaAdministracao/Constituicao1937https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos3745/PoliticaAdministracao/Constituicao1937https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos3745/PoliticaAdministracao/Constituicao1937https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/anos3745/PoliticaAdministracao/Constituicao1937http://www.lrf.com.br/mp_op_classificacao_funcional_programatica.htmlhttp://www.sobreadministracao.com/fatores-positivos-de-uma-gestaodescentralizada/http://www.sobreadministracao.com/fatores-positivos-de-uma-gestaodescentralizada/http://www.bresserpereira.org.br/papers/1963/63-centralizacao_descentralizacao.pdfhttp://www.bresserpereira.org.br/papers/1963/63-centralizacao_descentralizacao.pdfhttp://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/HistoricoBrasilhttp://www2.camara.leg.br/atividadelegislativa/orcamentobrasil/cidadao/entenda/cursopo/HistoricoBrasil
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
18/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
18
10. ANEXO
PERGUNTAS SOBRE OS TEMAS
1- No ano de 1802 foi criada uma Comissão de Meios e Recursos. Qual
era o papel dessa comissão e quais problemas sua fragmentação
gerou?
Resposta desejada: O papel da Comissão era se preocupar com o
planejamento dos gastos do governo. Em 1865, essa comissão foi
fragmentada, gerando problemas em relação à organização e ao planejamento.
2- O que gerou o Orçamento Desempenho? Qual Comissão o propôs e o
que era buscado?
Resposta desejada: Foi o objetivo de aproximar a técnica orçamentária ao
planejamento. Quem propôs foi a Comissão de Hoover, que buscava um
orçamento baseado em funções, atividades e projetos.
3- A partir de qual momento o Governo determinou a padronização dos
orçamentos?
Resposta desejada: Em 1932, na tentativa de consolidar a divida externabrasileira, o governo encontrou dificuldades devido às diferenças de
nomenclatura, títulos e falhas contábeis em uso.
4- Qual foi a principal alteração que aconteceu decorrente da 3ª
Conferência? Por que houve um espaço de nove anos entre a 2ª e a
3ª?
Resposta desejada: Foi gerado um anteprojeto de revisão do Decreto-lei nº
2416/40, com modificações necessárias à sua aplicação também pela união,
ou seja, atingiria as 3 esferas. O espaço de tempo entre uma e outra
conferência foi decorrente ao envolvimento do país na Segunda Guerra
Mundial e a redemocratização.
5- Quais os princípios básicos do orçamento que foram originados na
França e que segundo Burkhead servem como base para o orçamento
público até hoje?
-
8/18/2019 Trabalho Análise Crítica Capítulo 3 Professor Adriano
19/19
Curso Superior em Gestão PublicaCampus Curitiba
Resposta desejada: As regras que segundo Burkhead são aceitas até hoje são
a anualidade do orçamento, a votação do orçamento antes do início do
exercício, o orçamento deve conter previsões financeiras para o exercício e a
não vinculação de itens da receita a despesas especificas.
6- Qual é o decreto considerado o primeiro orçamento brasileiro? O que
ele dizia?
Resposta desejada: O decreto legislativo de 15 de fevereiro de 1830 é
considerado o primeiro orçamento brasileiro, que dizia que a função de
executivo era elaborar a proposta orçamentaria; A assembleia geral, aprovar e
a câmara dos deputados criar leis que têm vigência sobre impostos.
7- Sobre o que abordava o Código de contabilidade da União e em qual
ano ele foi criado?
Resposta desejada: Teorizava o que na pratica já acontecia, ou seja, o governo
envia a proposta de fixação orçamentária para a câmara dos deputados e
esses usam essa proposta como base para a iniciativa da lei de orçamento. O
Código de Contabilidade da União foi criado no ano de 1922.
8- No que consistia o orçamento Base Zero? Este orçamento foiimplantado e amplamente utilizado por quem?
Resposta desejada: Consistia num método de controle e avaliação de custos
indiretos, que foi amplamente utilizado por Jimmy Carter.
9- O que determinou o Decretos-lei n 23.150 de 1933?
Resposta desejada: determinou a adoção de classificação das despesas
dentro do orçamento, compreendendo sete títulos, configurando o quechamamos hoje de função do governo.
10- Qual era o principal intuito da lei n 4.320 de 17/3/1964?
Resposta desejada: Era consolidar a padronização dos procedimentos
orçamentários, para os diversos níveis de governo, ou seja, municipal, estadual
e federal.