Trabalho aaa

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Trabalho AAA

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Trabalho AAA

No Brasil, a visão do branco europeu e do racismo brotou no dilema de formar

uma nação através de um projeto de homogeneização. A luta para romper com o modelo da discriminação e por

uma vida mais digna da população negra é marcada por muito preconceito e

discriminação, um ideário de igualdade que resultou no “mito da democracia

racial”. Surgem movimentos para combater essa desigualdade. Um desses movimentos é dos afros descendentes, que buscam igualdade racial, acima de tudo. A Charge demonstra de maneira

clara esta forma de preconceito. Por que um negro não pode ser uma autoridade?

A cor da pele não pode ser determinante para se classificar o grau

de instrução de uma pessoa, sua índole, valores e nada, apenas que a pessoa tem

a cor negra.

Assim como a cor da pele, o corpo sempre foi motivo de exclusão. Na idade média, por exemplo, valorizavam-se as mulheres gordinhas e os homens fortes, pois viam nesses estereótipos a oportunidade de filhos maiores e mais fortes para as guerras

constantes. O corpo possui ligações com a cultura e a cultura com o corpo, O nosso corpo não só possui ligação com a cultura de um país, mas também, com a relação

entre a sociedade e a economia em vigor.Outra charge interessante quanto ao estereótipo do“trombadinha” ou “pivete”, a

forma como ele está vestido, a cor da pele, cabelos, tudo fez construir uma imagem negativa do menino. A crítica é bem construída, por se tratar de uma professora, carregada de valores e conceitos que precisam ser desconstruídos e trabalhados,

atrelando a teoria à sua prática.

Pode-se afirmar ainda mais, se o menino chegou já gritando: “fessora”... Por que não interpretar que o menino a conhecia e pudesse ser seu aluno? Por que quanto ao grau de escolaridade,

segundo o livro “A construção de uma Política de Promoção da Igualdade Racial: uma análise dos últimos 20 anos, em 2009, sabe-se que a evasão e repetência escolar é maior para a população

negra, demonstrando as poucas perspectivas em atingir um nível de escolaridade que os prepare para o ingresso no mercado de trabalho em igualdade com a população branca. Se fosse um

menino branco a professora não reagiria da mesma forma, por pressupor que um menino branco a chamando de”fessora” seria seu aluno.

Na passagem de uma sociedade na qual as diferenças constituem um valor, é imprescindível desconstruir todas as formas de opressão e lutar contra a homogeneização proposta pelos

modelos dominantes que eliminam as novas gerações o direito de afirmar identidades fora do padrão proposto socialmente. É extremamente necessário um processo educativo para o convívio e o respeito às diferenças sem que estas sejam cristalizadas em desigualdades. Pois, uma vez que,

excluídos da participação política e social de nosso país, sofrem com a discriminação e o preconceito.

Os problemas referentes ao preconceito não se resumem à discriminação racial. O preconceito acontece de múltiplas formas e se aproveita de fenômenos bem comuns, como a aparência física,

opção sexual, a noção de masculino e feminino. Tudo porque as pessoas, muitas delas, julgam pelo que veem. Abaixo uma crítica que foi amplamente divulgada nas redes sociais.

 

A sátira tornou público o que sabemos, estereotipamos as pessoas, tudo em nossa sociedade é rotulado. Uma mulher que tem o cabelo curto é masculinizada, um homem que pinta unha e faz

a sobrancelha é feminizado. O preconceito está sempre presente e rodeando negros, gays, deficientes, gordos etc. Não somente a cor da pele ou a opção sexual do indivíduo vem se destacando no ranking dos

preconceitos, mas também é cada vez maior e comum o preconceito contra o gordo. Principalmente no mercado de trabalho. O preconceito contra os gordos é mais evidente com as mulheres do que com os homens. Os gordos e gordas sofrem e são vítimas de preconceitos não só nas entrevistas e no emprego, (se for disputar uma vaga de trabalho, precisa torcer para que

nenhuma magra queira o mesmo posto),como também em: festas, lugares públicos, restaurantes etc.

Sabemos que vivemos numa sociedade diversificada, onde não se sabe conviver com as diferenças e não se faz nada para mudar esses hábitos que vem de muito tempo atrás e se

estendendo por estupidez e ignorância.Enfim cada um de nos deve fazer sua parte para que as formas físicas, cor, raça, condição

financeira, não sejam empecilho para a convivência com o outro, que carrega características e valores que por mais diferentes devem ser respeitadas.

O corpo e movimento tem importância em todas as ações e na aprendizagem estimulando na espontaneidade, para que se construa posturas de melhor conduta.

Respeito é a palavra chave para que a discriminação não desmereça nenhuma classe ou pessoas, pois será isso que determinará ou fará com que as convicções do outro sejam atacadas.

Devemos parar de julgar o que não agrada os nossos olhos. 

A charge acima mostra com clareza todos os pré-conceitos e preconceitos já internalizados em muitas pessoas e nós como educadores devemos mudar a realidade ao nosso redor ou pelo

menos no âmbito escolar e abrir os olhos para enxergar que não podemos cair no erro e sim aliar a teoria a prática dentro e fora da sala de aula.

Como pedagogos é nossa obrigação lutar contra a perpetuação de tal cultura; Frisando que tal comportamento nos frusta de crescer pessoalmente. Através destes preconceitos muitas vezes

vezes perdemos a chance de conhecer pessoas maravilhosas capazes de nós ensinar muito.