Trabalhador urbano durante a república (capítulo 16)

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TRABALHADOR URBANO DURANTE A REPÚBLICA História Wilton

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TRABALHADOR URBANO DURANTE A

REPÚBLICA HistóriaWilton

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CARÁTER INTERNACIONAL DAS MANIFESTAÇÕES OPERÁRIAS

Expansão Industrial (Século XIX) Articulação e a eclosão do Movimento Operário, que devido às péssimas condições de trabalho, combatem o Capitalismo e propõe novas formas de viver e de se organizar socialmente.

Ausência de Direitos Trabalhistas: organização do Internacionalismo, que divide o mundo entre “exploradores” e “explorados”, onde ocorreria a derrubada do Capitalismo e o mundo se dirigindo à uma sociedade igualitária.

Contra este Internacionalismo, havia a ideologia nacionalista do século XIX, que pretendia esvaziar a luta entre “exploradores” e “explorados”, a luta de classes.

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INÍCIO DO SÉCULO XX NO BRASIL Concentração de operários nas grandes cidades. Os principais organizadores do movimento eram os Imigrantes Europeus, que lentamente, o movimento operário começou a se organizar, na luta por seus direitos, utilizando para isso, o anarquismo e o socialismo. Até 1920 Prevalecem duas tendências: os trabalhistas e os anarcossindicalistas, esta última de caráter mais radical. Relações com as autoridades: repressão e violência. Autoridades sindicais = não eram reconhecidas. 1906 Organização do Primeiro Movimento Operário. Em defesa de seus interesses, os trabalhadores lançavam mão de sua principal arma: a greve. Como resposta e para conter a situação e evitar manifestações, o governo aprovou a Lei Adolfo Gordo, que autorizava a expulsão de estrangeiros que perturbassem a ordem pública. O auge do movimento operário foi em 1917, quando aconteceu a maior greve até então promovida.

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A DÉCADA DE 1920 Apesar da repressão, são aprovadas algumas

conquistas: leis sobre acidente de trabalho, férias, trabalho de menores, entre outros.

1920 2° Congresso Operário, onde a classe operária decide pela criação do Partido Comunista Brasileiro, que só ocorreria de fato, em 1922.

Os socialistas defendiam: jornada de oito horas, salário mínimo, entre outras coisas.

Apesar de organizar o Conselho Nacional do Trabalho, em 1923, com a função de apresentar estudos sobre a questão trabalhista.

Vitória da Revolução de 1930: Aprovada uma extensa Legislação Trabalhista, consolidando o papel do Estado como mediador das relações entre o capital e o trabalho.

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PERIODIZAÇÃO DO MOVIMENTO OPERÁRIO

Durante a I Guerra Início do processo de substituição das importações. Podemos dividir o movimento operário em:1ª fase 1910 - 1917 Tendências:

Trabalhistas/anarcossindicalistas

2ª fase 1917 – 1930 Tendências: trabalhistas, anarquistas e comunistas

3ª fase 1930 - Hoje Crescimento das posições trabalhistas e esvaziamento dos comunistas

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1ª FASE: TRABALHISTAS/ANARCOSSINDICALISTAS

Os Trabalhistas defendiam que os trabalhadores nada tinham “a ver com a política” e por isso, trocavam-se votos por favores políticos. Era forte entre os Servidores Públicos e os Portuários.

Anarcossindicalismo eram contrários ao Capitalismo, propondo uma sociedade sem classes, sem partidos e sem Estado. Colocam-se contra a “ação política” e propõem a “ação direta”.

Foram os responsáveis pela Greve Geral de 1917.

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2ª FASE:TRABALHISTAS/ANARQUISTAS/COMUNISTAS Depois da Revolução Russa Os Anarquistas

ficaram empolgados com a vitória de 1917, mas com o caráter anti-anarquista da Revolução Russa, passou a assumir uma postura antissoviética, antibolchevista e antiestalinista.

1922 = Organização do Partido Comunista do Brasil, que levaria o Brasil ao comunismo através da revolução, que destruiria o sistema capitalista.

Principais lideranças: José Oiticica, Edgar Leuenroth, Everardo Dias, Astrojildo Pereira, Agildo Barata e Luis Carlos Prestes.

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3ª FASE – DE 1930 ATÉ OS DIAS DE HOJE Após 1930, houve um crescimento das posições

trabalhistas e esvaziamento dos comunistas. GV utilizou das lutas operárias para aprovar

uma extensão legislação trabalhista. O Estado aparece como o mediador da relações

Capital-Trabalho. Os Sindicatos são corporações que recebem

“contribuição social”, que é obrigatória, e atuam como geradores de empregos, grupos de pressão e “aparelhos” de partidos políticos.