Toyotismo - Primeira Parte

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Universidade Federal da Paraíba Campus I – Centro de Tecnologia Curso de Graduação em Engenharia de Produção Prof. MSc. Marcel de Gois Pinto Profª. MSc. Mariana Moura Nóbrega Toyotismo

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Universidade Federal da ParaíbaCampus I – Centro de TecnologiaCurso de Graduação em Engenharia de ProduçãoProf. MSc. Marcel de Gois PintoProfª. MSc. Mariana Moura Nóbrega

Toyotismo

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Nas aulas anteriores vimos...

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Nas aulas anteriores vimos... Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de

produção artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)Artesanal

Manufatureiro

Fabril

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Nas aulas anteriores vimos... Séc. XVIII – XIX: transição dos modos de

produção artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)Artesanal

Manufatureiro

Fabril

Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica

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produção artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)Artesanal

Manufatureiro

Fabril

Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica Manufatureiro: há grande número de trabalhadores reunidos, especializados por função, mas SEM MÁQUINAS

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produção artesanal e manufatureiro para o fabril (Rev. Industrial)Artesanal

Manufatureiro

Fabril

Artesanal: faz praticamente tudo, detendo conhecimento completo sobre o produto e a técnica Manufatureiro: há grande número de trabalhadores reunidos, especializados por função, mas SEM MÁQUINAS Fabril: UTILIZAÇÃO DAS MÁQUINAS EM SUBSTITUÍÇÃO AO TRABALHO HUMANO

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Nas aulas anteriores vimos... Início do séc. XX: desenvolvimento da

produção em massa (taylorismo-fordismo)

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produção em massa (taylorismo-fordismo)

Artesanal

Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em

massa

Fabril

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Variedade de produtos

Produção em

massa

Fabril

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Toyotismo

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ToyotismoO Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa

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ToyotismoO Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa

Artesanal

Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em

massa

FabrilProdução

enxuta

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ToyotismoO Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa

Artesanal

Manufa-tureiro

Volume de produção

Conteúdo do trabalho

Qualificação da MDO

Versatilidade ferramentas, máquinas e equipamentos

Variedade de produtos

Produção em

massa

FabrilProdução

enxuta

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ToyotismoO Toyotismo procura combinar as vantagens da produção artesanal com as da produção em massa

Artesanal

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Variedade de produtos

Produção em

massa

FabrilProdução

enxuta

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ToyotismoA gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)

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Toyotismo

1926: Sakichi Toyoda funda a Toyoda Spinning & Weaving e a Toyoda Automatic Loom Works Ltda.

1937: Kiichiro Toyoda (filho de Sakichi) funda a Toyota Motor Co. Caminhões de guerra Propósito: produção em larga escala de carros de passeio e

caminhões comerciais 1942: a Toyoda Spinning & Weaving foi dissolvida. 1943: Taiichi Ohno foi transferido para a Toyota Motor

Company. 1945: a produtividade dos trabalhadores americanos era

cerca de 10 vezes superior à produtividade dos japoneses.

A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)

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Toyotismo

A Toyota Motor Co. tentou por vários anos, sem sucesso, reproduzir a organização e os resultados da Ford.

Pressionada pela depressão do pós-guerra, demitiu 25% de sua força de trabalho, gerando uma enorme crise. Pedido de demissão do presidente, Toyoda Kiichiro. Novo modelo de relação capital-trabalho (emprego

vitalício, promoções por antigüidade e participação nos lucros).

1950: Eiji Toyoda (primo de Kiichiro) e Taiichi Ohno passaram 3 meses na fábrica Rouge da Ford. 7.000 veículos/dia (Rouge) X 2.685 veículos/ano (Toyota)

De volta ao Japão, concluíram: “A produção em massa jamais funcionaria no Japão”.

A gênese do Toyotismo (Produção Enxuta)

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no

Japão”

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no

Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no

Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no

Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

Limitado (volume relativamente baixo) Demandas variadas (alta variedade de produtos)

Carros de luxo: autoridades Grandes caminhões: transporte de mercadorias Pequenos caminhões: pequenos agricultores Carros pequenos: baixo consumo de combustível p/ as cidades populosas

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Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no

Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

Os japoneses não estava mais dispostos a ser tratados como peça intercambiável. Plano Marshall: novas leis trabalhistas

O poder de barganha dos sindicatos foi grandemente reforçado. O direito à demissão foi rigidamente restrito.

Ausência de imigrantes temporários, dispostos a enfrentar condições de trabalho precárias.

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Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

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Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Devastada pela guerra. Impossibilidade de compra das tecnologias de produção ocidentais mais recentes.

Economia japonesa

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Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Economia japonesa

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no

Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

As “3 Grandes”: Ford, GM e Chrysler (95% das vendas em 1955) Difusão da produção em massa na Europa: Citroen, Renault e Fiat. Ansiosos por operar no Japão. Dispostos a defender seus mercados contra as exportações japonesas.

Economia japonesa

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Toyotismo“A produção em massa jamais funcionaria no

Japão”Mercado doméstico

Concorrência externa

Força de trabalho

Reação do governo japonês: Proibiu investimentos externos diretos na indústria automobilística. Impôs elevadas tarifas alfandegárias. Tentou estimular o modo de produção em massa, dividindo o mercado entre as empresas, mas foi desafiado.

Economia japonesa

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de

décadas a partir de uma série de experiências práticas.

O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de

décadas a partir de uma série de experiências práticas.

O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.Taiichi Ohno (1912-

90)

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de

décadas a partir de uma série de experiências práticas.

O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.Taiichi Ohno (1912-

90) 1912: nascido na Manchuria, China. 1935: graduou-se na Nagoya Technical High School e começou a trabalhar na Toyota. 1943: Gerente de produção da Toyota Motors.1955: início da parceria com Shigeo Shingo (consultor).

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de

décadas a partir de uma série de experiências práticas.

O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.Taiichi Ohno (1912-

90) 1975: tornou-se Vice Presidente Executivo da Toyota início da década de 1980: aposentou-se da Toyota e tornou-se presidente de uma subsidiária e fornecedora (Toyota Gosei). 1990: faleceu na Toyota City.

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de

décadas a partir de uma série de experiências práticas.

O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.Shigeo Shingo

(1909-90)

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de

décadas a partir de uma série de experiências práticas.

O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.Shigeo Shingo

(1909-90)1909: Nascido em Saga, Japão. 1930: formou-se Engenheiro de Produção e foi trabalhar na Taipei Railway Company. 1943: Gerente de produção da Amano Manufacturing Plant – aumentou a produtividade em 100%.

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décadas a partir de uma série de experiências práticas.

O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.Shigeo Shingo

(1909-90)1946: tornou-se consultor da Japanese Management Association (JMA).

1955: início da parceria com a Toyota.1959: abriu sua própria empresa de consultoria.1990: trabalhou até o final de sua vida.

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Toyotismo A Produção Enxuta foi moldada ao longo de

décadas a partir de uma série de experiências práticas.

O objetivo era contornar as restrições para viabilizar a produção industrial com alta variedade de produtos.Shigeo Shingo

(1909-90) Escreveu 14 livros e centenas de artigos importantes sobre produção. Em sua homenagem foi criado o Shingo Prize, concedido a empresas por excelência operacional. Juntamente com Taiichi Ohno, é considerado o pai do Toyotismo.

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

PREÇO = CUSTO + LUCRO LUCRO = PREÇO – CUSTO

Fixado pelo

mercado

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

PREÇO = CUSTO + LUCRO LUCRO = PREÇO – CUSTO

Fixado pelo

mercadoReduzir CUSTO

Maximizar

LUCRO

Eliminar PERDAS

TUDO QUE GERA CUSTO, MAS NÃO ADICIONA VALOR

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

O verdadeiro objetivo da Produção Enxuta é aumentar os lucros através da eliminação das perdas.

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Técnica de gestão utilizada para alcance do objetivo da Produção Enxuta: aumentar os lucros através da eliminação das perdas. Cada processo deve ser suprido com os itens certos, no momento certo, na quantidade certa e no local certo. Shingo:

Just-in-time (senso de urgência) Just-on-time (sem atropelos)

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Jidoka = automação A máquina pára automaticamente quando:

atinge a quantidade programada ocorre alguma anomalia

Permite que um operador supervisione mais de uma máquina. O conceito estende-se às operações manuais. Shingo: prefere chamar de pré-automação, pois a correção é deixada a cargo do operador. Juntamente com o JIT, compõe os 2 pilares da Produção Enxuta.

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Emprego vitalício (até a aposentadoria) Remuneração por tempo de serviço Participação nos lucros Treinamento e desenvolvimento dos funcionários Multifuncionalidade Certo grau de autonomia Envolvimento e comprometimento com os resultados Trabalho em equipe

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

Taylorismo-fordismo

Toyotismo

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

A produção é uma rede de processos e operações. Processo

Caminho pelo qual a matéria-prima é transformada em produto. Composto por operações.

Operações Ações efetuadas sobre o material pelos trabalhadores e máquinas. 4 tipos: Processamento, Inspeção, Transporte, Estocagem

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

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Toyotismo Bases da Produção Enxuta

Princípio do não custo

Just-in-time - JITAutonomação

Envolvimento da força de trabalhoProcesso X Operação

“Para maximizar a eficiência da produção, analise profundamente e melhore o processo antes de tentar melhorar as operações.”

Shigeo Shingo

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Considerada a categoria de desperdício mais grave, pois gera estoque e esconde as demais.

Produzir demais (superprodução por quantidade)

Produzir antes que o cliente necessite (superprodução por antecipação)

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário Processo

fornecedorProcesso

clienteEstoque

tempo

Suprimento de água

tempo

Consumo de águaRepresa

Processofornecedor

Processocliente

Estoque

tempotempo

Suprimento de água

tempotempo

Consumo de águaRepresa

A função básica dos estoques é equilibrar fornecimento e consumo

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Desperdício financeiro, uma vez que prejudica a taxa de giro de capital. No entanto, os estoques têm a capacidade de “aliviar” os problemas de sincronia entre os processos. Redução gradativa dos estoques com o intuito de expor os problemas que geram a necessidade de se manter estoques. Assim, pode combater a fonte de sua necessidade.

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Espera do homem: por exemplo quando o operador tem que permanecer junto à máquina acompanhando o processamento. Espera da máquina: quando a máquina pára por atraso no suprimento de materiais ou por desbalanceamento do processo. No Japão a espera do homem é considerada mais grave devido ao custo/hora da mão-de-obra (3 a 5 vezes superior ao custo/hora das máquinas).

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Buscar eliminar a necessidade (layout)

Esgotadas as possibilidades desta natureza, implementar melhorias na operação de transporte em si

Ex: aplicação de esteiras rolantes, transpor-tadores suspensos, braços mecânicos, etc. Atenção: automação nem sempre é o mais indicado. Dispositivos simples e que, por exemplo, utilizam a gravidade também devem ser considerados.

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Orientação por tecnologia(orientação funcional)

Orientação por produto(orientação por processo)

AB

CD

AB

CD

AB

CD

A

DC

B

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(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Referem-se aos movimentos desnecessários realizados pelos operadores. A otimização pode ser obtida a partir de:

Estudo dos métodos (Tempos e Movimentos). Mecanização. No entanto, só é recomendada após o primeiro estudo ter sido realizado.

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

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(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

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(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

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(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Refere-se à geração de produtos ou serviços que não atendem à sua especificação e que, portanto, geram retrabalho ou sucateamento.A geração de defeitos pode atingir:

O preço de venda A capacidade de atendimento O prazo de entrega O cliente externo

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Toyotismo As 7 categorias de perdas ou desperdícios

(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Poka Yoke Poka (erros inadvertidos) + Yokeru (evitar) Dispositivo a prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos

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(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

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(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Uma bandeja de instrumentos cirúrgicos com depressões que sinalizam a ausência dos instrumentos. O médico só fechará uma incisão quando todas as depressões estiverem preenchidas.Tiras de papel envolvendo as toalhas limpas e vasos higienizados em hotéis, evitando que o funcionário saia dos quartos sem que o serviço tenha sido efetuado.Em um formulário eletrônico em que o cliente deve preencher seus dados cadastrais, os campos possuem quantidade e tipo de caractere pré-determinados (ex: número de CPF: 11 caracteres numéricos).

Poka-Yoke em serviços

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(MUDA)SuperproduçãoEstoqueEsperaTransporteMovimentaçãoDefeitoProcessamento desnecessário

Refere-se a etapas do processo que poderiam ser eliminadas sem prejuízos para as características e funções do produto ou serviço. Melhorias estão associadas à análise do que é “valor” para o cliente.

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Toyotismo

Críticas ao Toyotismo

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