Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

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Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes Rafael Aron Schmerling Slide do autor

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Page 1: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade dos Inibidores

de Checkpoint Imunes

Rafael Aron Schmerling

Slide do autor

Page 2: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Potenciais Conflitos de Interesse

Bristol-Myers Squibb Consultoria, honorários, pesquisa, patrocínio

Lilly Consultoria, honorários

Merck Sharp & Dome Consultoria, honorários, patrocínio

Novartis Consultoria, pesquisa

Pierre-Fabre/Array Consultoria, honorários, pesquisa

ROCHE Consultoria, honorários, pesquisa

Sanofi Honorários

UNITED Medical Honorários

Page 3: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Checkpoints Imunológicos

Linfócito TAntígeno

Célula

Apresentadora

de AntígenoSlide do autor

Page 4: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Camundongo deficiente de CTLA-4m

ioca

rdio

ncre

as

wt 50x -/- 50x -/- 100x

Waterhouse et al, Science 1995

Tivoli et al, Immunity 1995

Timo

Miocardio

Baço

Pulmão

Page 5: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Camundongo deficiente de PD1

Nishimura et al, Science 2001; 291:319-22

Page 6: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Slide do autor – Banco de imagens

Page 7: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Ipilimumabe – Toxicidade

Ascierto et al, Lancet Oncol 2017

Ipilimumabe 10mg/kg Ipilimumabe 3mg/kg

G1-2 G3 G4 G1-2 G3 G4

Qualquer evento 45% 27% 7% 45% 16% 2%

Rash 25% 1% 0 13% 1% 0

Prurido 22% 1% 0 22% 1% 0

Diarreia 27% 10% <1% 17% 6% 0

Colite 4% 5% <1% 3% 2% 0

Fadiga 10% 1% 0 8% 1% 0

AST/ALT 4/4% 2/2% 1/1% 1/1% <1/<1% <1%/0

Hipofisite 4% 2% <1% 1% 1% 1%

Page 8: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Ipilimumabe – Toxicidade

Ascierto et al, Lancet Oncol 2017

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

G1/2 G3 G4

Ipilimumabe 10mg/kg

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

G1/2 G3 G4

Ipilimumabe 3mg/kg

Page 9: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

anti-PD1 – Toxicidade em Melanoma

Wolchok et at N Engl J Med 2017; Robert et al N Engl J Med 2015; Schachter et al, Lancet 2017

Nivolumabe (CM 067) Pembrolizumabe (KN006)

Total G3-5 Total G3-4

Qualquer evento 86% 21% 77% 17%

Fadiga 36% 1% 23% 1%

Prurido 21% <1% 20% 0

Diarreia 21% 3% 17% 1%

Rash 23% <1% 17% 0

Hipotireoidismo 11% 0 8% 0

Artralgia 10% <1% 14% 0

AST/ALT 4%/4% 1%/1% 2% 2%

Pneumonite 2% <1% 2% <1%

Vitiligo 9% <1% 11% 0

Page 10: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

anti-PD1 – Toxicidade em Melanoma

Wolchok et at N Engl J Med 2017; Robert et al N Engl J Med 2015; Schachter et al, Lancet 2017

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

Fadiga Prurido Diarreia Rash HipoTir Artralgia AST/ALT Pneumonite Vitiligo

G1/2 G3/4 G1/2 G3/4

Nivolumabe Pembrolizumabe

Page 11: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Fadiga Prurido Diarreia Colite Febre Rash Mialgia Artralgia Pneumonite

G1/2 G3/4

Ipi/Nivo– Toxicidade em Melanoma

Larkin et at N Engl J Med 2015Nivolumabe Ipilimumabe/Nivolumabe G1/2 G3/4

Page 12: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

40%

45%

50%

Lipase Amilase HipoTir HiperTir Hipofisite AST ALT Descontinuação

G1/2 G3/4

Ipi/Nivo– Toxicidade em Melanoma

Larkin et at N Engl J Med 2015Nivolumabe Ipilimumabe/Nivolumabe G1/2 G3/4

Page 13: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Cinética dos Efeitos Adversos Imunes

Weber et al, J Clin Oncol 30; 2691, 2012

Page 14: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Cinética dos Efeitos Adversos Imunes

Weber J et al. J Clin Oncol 2017; 35:785-92

Page 15: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Horvat et al. J Clin Oncol 33:3193, 2015

Toxicidade e Eficácia

Page 16: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Horvat et al. J Clin Oncol 33:3193, 2015

Toxicidade e Eficácia

Page 17: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade e Eficácia – anti PD1

Freeman-Keller M et al. Clin Cancer Res 2015; 22:886-94

Page 18: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade e Eficácia - Vitiligo

Freeman-Keller M et al. Clin Cancer Res 2015; 22:886-94

Page 19: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade e Eficácia – anti PD1

Weber J et al. J Clin Oncol 2017; 35:785-92

Número

de eventos

Gravidade

dos eventos

Page 20: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade e Eficácia

Weber J et al. J Clin Oncol 2017; 35:785-92

Page 21: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Guia Geral de Manejo de Efeitos Adversos

Graduação da Toxicidade

Leve (G1)Moderado (G2) Grave (G3/4)

Melhor

Seguir com

Inib Checkpoint

Persistência

ou Piora

Sintomáticos-Medicação

-Suporte

-Monitoramento

Page 22: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Leve (G1) Moderado (G2) Grave (G3/4)

Corticoesteróides VO-1mg/kg Prednisona/Prednisolona

-1mg/kg (CTLA-4); 0,5mg/kg (PD1)

-Retirada lenta (30+ dias)Melhor

Segue com

Inib CheckpointVoltar ao tratamento com Ipilimumabe

assim que a toxicidade tenha se

recuperado (G1)

Persiste ou

PioraPersiste

Graduação da Toxicidade

Guia Geral de Manejo de Efeitos Adversos

Page 23: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Persiste ou

Piora

Grave (G3/4)

Corticoesteróides IV-Prednisolona

-1-2mg/kg

-Retirada lenta (30+ dias)Melhor

Interrompe-se

DEFINITIVAMENTE

Corticoesteróides VO-Prednisona/Prednisolona

-1mg/kg

-Retirada lenta (30+ dias)

Anti-TNF

Guia Geral de Manejo de Efeitos Adversos

Graduação da Toxicidade

Page 24: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Retomada PD1 após Toxicidade com Combo

Pollack et al. Ann Oncol. 2018 Jan 1;29(1):250-255.

Page 25: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Retomada PD1 após Toxicidade com Combo

Pollack et al. Ann Oncol. 2018 Jan 1;29(1):250-255.

Page 26: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade Cutânea

Rafael Schmerling

Page 27: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Dermatite com Nivolumab

tratado com prednisona

Rafael

Schmerling

Page 28: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Dermatite com Pembrolizumab

Rafael Schmerling

Page 29: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Vitiligo

Rafael Schmerling

Page 30: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade Gastrointestinal

Rafael Schmerling

Page 31: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade Gastrointestinal

Cortesia, Dr Rodrigo Guedes

Page 32: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Pneumonite

Naidoo et al. J Clin Oncol epub, ahead of print, 2016

Page 33: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Pneumonite

Naidoo et al. J Clin Oncol epub, ahead of print, 2016

Page 34: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Pneumonite

Naidoo et al. J Clin Oncol epub, ahead of print, 2016

Page 35: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Pneumonite

Cortesia Carolina Kawamura-Haddad

Page 36: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Pneumonite

Cortesia Carolina Kawamura-Haddad

Corticoterapia

Page 37: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Pneumonite

Cortesia Carolina Kawamura-Haddad

Diagnóstico de CMV

Tratamento com antiviral

Page 38: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Pneumonite Ipi/Nivo e Radioterapia

Ago/2018

Page 39: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Pneumonite Ipi/Nivo e Radioterapia

Out/2018

Page 40: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Miosite do m. reto ocular lat E

Cortesia Dr Buzaid

Page 41: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Miosite e Comprometimento Meníngeo

Arquivo Pessoal

abr/18 jul/18

Page 42: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Metástases cerebrais tratadas, Meninge+ V600K

s/p Ipi/Nivo x4

Page 43: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Vasculite

Cortesia – Dra Silvana do Vale

Page 44: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Encefalite

D1-D3 – Febre 38º C

D4 – Confusão Mental

RNM – normal

D5 – Ataxia, seguida de rebaixamento do Nível de Consciência

LCR – padrão “linfo-mononuclear”

Corticoterapia + Aciclovir

Page 45: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Conclusões – Inibidores de Checkpoints

Toxicidade Previsível, para a maior parte dos pacientes

Educação da equipe e do paciente

O aprendizado com o manejo de ipilimumabe facilitou o

tratamento das complicações de anti-PD1.

Sítio da doença pode ter influência na toxicidade

Não hesitem em usar esteróides!!!

Page 46: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Toxicidade dos Inibidores

de BRAF/MEK

Rafael Aron Schmerling

Page 47: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF

Page 48: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF

Page 49: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF

Page 50: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF

Page 51: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF

Page 52: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Vemurafenibe e Cobimetinibe vs. Vemurafenibe

Larkin et al, N Engl J Med 2014;371: 1867-76

Page 53: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Vemurafenibe e Cobimetinibe vs. Vemurafenibe

Larkin et al, N Engl J Med 2014;371: 1867-76

Page 54: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Vemurafenibe e Cobimetinibe vs. Vemurafenibe

ESMO, 2014

Eventos Adversos presents em mais de 20% dos pacientes

Page 55: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Vemurafenibe e Cobimetinibe vs. Vemurafenibe

ESMO, 2014

Eventos Adversos de interesse especial

Page 56: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Dabrafenibe e Trametinibe vs. Dabrafenibe

Long et al, Lancet 2015

Page 57: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Dabrafenibe e Trametinibe vs. Dabrafenibe

Long et al, Lancet 2015

Page 58: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Dabrafenibe e Trametinibe vs. Dabrafenibe

Long et al, Lancet 2015

Page 59: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Dabrafenibe e Trametinibe vs. Dabrafenibe

Long et al, Lancet 2015

Page 60: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF e MEK

Page 61: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF e MEK

Page 62: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF e MEK

Page 63: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF e MEK (+ anti-PD1?)

Page 64: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF e MEK

Page 65: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Inibidores de BRAF e MEK

Page 66: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Conclusões – Inibidores de BRAF e MEK

Toxicidade Previsível, para a maior parte dos pacientes

Manejo de toxicidade habitual, envolvendo interrupções e redução de dose.

Eventos mais “cotidianos”, mais frequentes, mas menos graves.

Reversíveis

Interações medicamentosas frequentes!!!!

Page 67: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Obrigado!

@MelanomaSarcoma

Page 68: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Ipilimumabe e Autoimunidade prévia

Johnson et al. JAMA Oncol 2:234-40, 2016 Material destinado exclusivamente à profissionais de saúde habilitados a prescrever e/ou dispensar medicamentos – Agosto/2018

Page 69: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Anti PD-1 e Auto-Imunidade Prévia

FLARE em Autoimunidade prévia (n:52)

Reumático 52% AR, PM, SCL, Sjg, Art.Psor

Dermatológico 38% Psoríase

Gastro-Intestinal 0

Neurológico 0

Endócrino 25% Graves

Respiratório 0

Hematológico 100% PTI

FLARE conforme status

Ativo 60%

Inativo 30%

Com Imunossupressor 50%

Sem Imunossupressor 10%

FLARE conforme Medicação

Corticoesteróides 21%

Outros Imunossupressores 12%

Corticóides + outros 4%

Ig IV 2%

Toxicidade Habitual

Não 71%

Sim 29%

G1-2 20%

G3 10%

Menzies et al. Ann Oncol, 2016

Page 70: Toxicidade dos Inibidores de Checkpoint Imunes

Anti PD-1 e Toxicidade prévia a Ipilimumabe

Tratamento Necessário

Sintomáticos 9%

Corticoesteróide oral 15%

Outros Imunossupressores 1%

Corticoesteróide IV 6%

Corticoesteróide + Outros 3%

Recorrência (N:67)

Não 97%

Sim 3%

Menzies et al. Ann Oncol, 2016

Outros EA

Não 66%

Sim 34%

G1-2 13%

G3 18%

G4 3%