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ANO XCV N.º 4967 24 de janeiro de 2014 TORRES NOVAS E-MAIL: [email protected] www.oalmonda.net DIRETOR P. e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES SEMANÁRIO REGIONALISTA PREÇO: 0,50 € FUNDADO EM 1918 AUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS 1º Encontro vicarial de formação: A Igreja do Espírito em missão - Casa das Irmãs de S. José de Cluny, terça 28/01, às 21h. Págs. 6 e 7 Pág. 3 “Camponeses de Riachos” celebraram o seu 56.º aniversário Pág. 3 Bombeiros torrejanos têm novo Comandante Pág. 4 Pág. 5 Lar de Infância e Juventude do CBESZA abriu as portas há três anos Entrevista a Pedro Ferreira «Gostava de tornar a cidade de Torres Novas ainda mais bonita» Sinalética na Avenida Andrade Corvo para breve

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ANO XCV — N.º 496724 de janeiro de 2014

TORRES NOVASE-MAIL: [email protected]

www.oalmonda.netDIRETORP.e PEDRO MIGUEL CASTRO MARQUES

SEMANÁRIO REGIONALISTAPREÇO: 0,50 €

FUNDADO EM 1918

AUTORIZAÇÃO Nº DE00032010SNC/GSCCSAUTORIZAÇÃO N.º DE00252012SNC/GSCCS

1º Encontro vicarial de formação: A Igreja do Espírito em missão - Casa das Irmãs de S. José de Cluny, terça 28/01, às 21h.

Págs. 6 e 7

Pág. 3

“Camponeses de Riachos”celebraram o seu 56.º aniversário

Pág. 3

Bombeiros torrejanos têmnovo Comandante Pág. 4 Pág. 5

Lar de Infância e Juventudedo CBESZA abriu as portashá três anos

Entrevista a Pedro Ferreira

«Gostava de tornara cidade deTorres Novasainda maisbonita»Sinalética na Avenida

Andrade Corvo para breve

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EditorialDa nossa saúde

Aumenta o núme-ro de queixas em

relação às falhas no Serviço Nacional de Saúde. Sempre houve voz de descontenta-mento e muro de la-mentações. Mas parece que o número de vozes que se ergue reclaman-do merece reflexão-…e actuação. Hoje há denúncias de muitas carências, a todos os níveis, num serviço que já foi considerado

Associação de Imprensada Inspiração Cristã

Associação Portuguesa de Imprensa

REGISTO N.º 104004SEMANÁRIO REGIONALISTA

TORRES NOVASDiretor: P.e Pedro Miguel Castro Marques

Corpo Redatorial: Célia Ramos - [email protected], Luís Miguel Lopes - [email protected], Carla Morais, Eduardo J. Bento, Joaquim C. Rocha e Maria Helena Lopes Inês.Paginadores: Carla Morais, Joaquim Canais Rocha e Maria Helena Lopes Inês.

Colaboradores e Correspondentes: Acácio Ferreira Catarino, Adelino Bairrão Pinho, António Lopes dos Santos, António Mário Lopes dos Santos, Aurélio Fernandes Lopes, Bertino Coelho Martins, Cón. Carlos Pessoa Paes, Carlos Pinheiro, Carlos Ventura, Diogo Alves, Emanuel Lucas, Fernando Faria Pereira, Gracinda Gaspar, Hélio Bernardo Lopes, Isabel Vasco Costa, Jaime do Rosário, João Forjaz Vieira, Jorge Pinheiro, Joaquim Manuel Brites Moita, Jorge dos Santos Morte, José Augusto Paixão, José Branco, José Júlio Pessoa Ganhão, Josefina do Nascimento, Lúcia Perdigão, Madalena Monge, M. F. Assunção, Maria Adelaide Rodrigues, Maria Clotilde Alves Sentieiro, Maria Fernanda Barroca, Mariano Velez, Martinchelo (pseudónimo), Messias Martinho, Paulo Lopes dos Santos, Tiago Amado e Victor Pereira da Rosa.

Desporto: Joaquim Canais Rocha (Coordenador do Suplemento); Colaboradores: Carlos Branco, Matias Pedro, José Manuel Tuna, Prof. Raul, Tiago Sequeira, Francisco Sequeira, José Fragata de Sousa. Colaboração Especial: Casa do Benfica, Clube de Natação, Zona Alta, Clube de Judo, Núcleo Sportinguista, Clube de Karaté, Clube Desportivo, Atlético Riachense.

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Anual (52 números), 20,00 eSemestral (26 números),11,00 e

Depósito Legal N.º 222/82.

ATUALIDADE2 24/janeiro/2014

bom e aponta-se como causa primeira para esta situação os cortes fei-tos para poupar. Poupar nos recursos humanos e materiais, sem atender à pessoa que sofre e ne-cessita de cuidados de saúde. ( E preocupa-nos sobretudo os mais frágeis como os idosos, mais vul-neráveis e sem dinheiro para recorrer a consultas e para medicamentos).

Chegamos a uma si-tuação em que o utente

é obrigado a pagar cada vez mais e a qualidade dos serviços a que re-corre atinge um grau de deficiência alarmante. Há cortes que levam à desmotivação dos profis-sionais de saúde; há falta de material e de meios; há demora e restrição em exames urgentes. Quem necessita de um exame médico ou de uma cirur-gia muitas vezes é atirado para esperas que deses-peram e quem recorre

às urgências sabe bem o tormento por que passa.

Na nossa região mui-tos comparam o que foi um serviço de qualidade com o que hoje se passa nos nossos hospitais. Vive-se um corrupio de deslocações e de tor-mentosas esperas. E não queremos apontar para os profissionais que mui-tas vezes, com tanta di-ficuldade, excedem-se a fazer o melhor. Muitos, legitimamente, até vão

para o serviço privado, outros emigram ofere-cendo os seus préstimos a quem não investiu na sua formação.

Só temos que nos in-dignar com tudo isto. So-bretudo não queiramos que a saúde se reduza a um negócio. A saúde é um direito da pessoa e um dever do Estado. Estamos num tempo em que não podemos esban-jar, mas de racionalizar meios e recursos. A ver-

dade é que continuamos a malbaratar, a aplicar mal os escassos dinhei-ros públicos. Então…

Aqui trata-se de uma regressão em relação ao que já foi. Erguem--se muitas vozes que reclamam por melhor saúde pois parece que nalguns casos se está a morrer não da doença mas da falta de cura… Não se exige o ideal, mas não nos neguem o razoável.

A Santa Casa da Mi-sericórdia de Torres

Novas tem ao dispor da comunidade um Ga-binete de Alzheimer e Outras Demências, cujo nome do Projeto é "Cui-dar com Dignidade". A sua inauguração foi no dia 21 de dezembro de 2013.

O Gabinete tem como objetivos melhorar a qualidade de vida de pessoas com este tipo de demência e dos seus cui-dadores/familiares no respeito absoluto pelos

direitos fundamentais e liberdade e à autodeter-minação promovendo a sua autonomia e o seu desenvolvimento social.

A Equipa Técnica é constítuida pelos seguin-tes elementos: Técnica de Serviço Social e duas Psicólogas. Os serviços que presta são: Apoio Psicossocial; Apoio Psi-cológico; Encaminha-mento e articulação com outras respostas sociais; Informação / Formação ao cuidador e comuni-dade em geral; Avalia-

ção Inicial e Contínua da Doença; e Estimulação Cognitiva.

O horário de funcio-namento é de segunda a sexta-feira das 10h às 13h e das 14h às 17 ho-ras.

Está localizado no Centro de Dia de São Si-mão em Brogueira.

O Gabinete tem sido procurado quer por doentes, quer por cui-dadores, estando neste momento a prestar cui-dados e apoios especiali-zados a alguns casos.

Notícias da Misericórdia

Gabinete de Alzheimere outras demências

O Centro de Terceira Idade de Gondema-

ria, Ourém, inaugurou uma nova valência: a Es-trutura Residencial para Pessoas Idosas. Esta es-trutura com capacidade para receber 26 idosos, contou com uma com-participação camarária de 252.692,16€ (70% do valor total da obra) e representa mais um investimento na excelência social do Mu-nicípio de Ourém, como um dos principais pilares

Estrutura Residencial para Pessoas Idosas inaugurada em Ourém

de intervenção do atual executivo. A inauguração desta resposta social foi também aproveitada para a entrega do Certificado de Qualidade de Confor-midade pela norma ISO 9001:2008, ao Centro de Terceira Idade de Gon-demaria.

A população de Gon-demaria compareceu em força na inauguração des-ta obra e realizou uma vi-sita às novas instalações. Procedeu-se à bênção do

novo espaço e ficou de-monstrado o crescimento do Centro de Terceira Idade de Gondemaria que, fundado em 1999, congrega agora sete res-postas sociais: Compo-nente de Apoio à Família, Centro de Atividades de Tempos Livres, Serviço de Apoio Domiciliário, Refeições para o primeiro ciclo, Centro de Convívio, Centro de Dia e agora a Estrutura Residencial para Pessoas Idosas.

O Presidente do Conse-lho de Administração

da CCAM Ribatejo Norte e Tramagal, Arnaldo San-tos, foi reconduzido para um segundo mandato na Direção da FENACAM – Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrí-cola Mútuo. Este que é um dos mais importantes órgãos de representação das Caixas, tem vindo a reforçar a qualidade da prestação de serviços às caixas e, em simultâneo, a vertente de representativi-dade das mesmas nacional e internacionalmente.

No passado dia 14, na FIL, em Lisboa, teve lugar a tomada de posse dos órgãos sociais da FENA-CAM, que foram eleitos em Dezembro último para um mandato de quatro anos. A assistir a esta ceri-mónia, estiveram presen-tes várias figuras ilustres, como são exemplos disso, a Ministra de Estado e das Finanças, os ex-Ministros António Serrano e Silva Peneda, deputados, pre-sidente de Câmara de Vagos, Presidente da As-sociação de Bancos, Faria de Oliveira, presidente do Instituto de Seguros de Portugal, José Almaça, Secretário Geral da UGT, Carlos Silva, muitos diri-gentes e funcionários das Caixas Agrícolas e das em-presas do grupo e muitos outros responsáveis do setor económico e social.

O presidente da Dire-ção da FENACAM, Fran-

Arnaldo Santos em segundo mandato consecutivocomo Presidente do Conselho de Administração

CCAM Ribatejo Norte e Tramagal na direção da FENACAM

cisco Silva, referiu em traços gerais a evolução do Crédito Agrícola, en-quanto grupo financei-ro de cariz cooperativo, que foi dos poucos que conseguiu ultrapassar os últimos anos de profunda crise, sem ter necessidade de recorrer ao apoio do Estado, como aconteceu com a generalidade dos grupos financeiros portu-gueses. Sublinhou ainda a resiliência das Caixas, as quais continuam a apre-sentar vários indicadores de gestão com valores bastante interessantes e positivos, desde logo, o Rácio de Transformação, que se traduz numa enor-me capacidade creditícia.

Dos inúmeros objetivos definidos pela direção da FENACAM, para o mandato de quatro anos (2014-2017) que agora se inicia, aquele que no imediato se reveste como crucial e de capital impor-tância para as 87 Caixas, é mesmo a desejada revisão do Regime Jurídico do

Crédito Agrícola, à luz das profundas alterações que estão a acontecer no setor bancário, fruto da União Bancária Europeia.

A Ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, sublinhou as melhorias globais que vêm sendo registadas em vários indicadores Macro--Económicos, demons-trando esperança em que a retoma económica se confirme em 2014.

Na direção, para além do já mencionado Francis-co Silva, em representação da CCAM Azambuja, na qualidade de Presidente, irá manter-se em funções, Arnaldo Santos, enquan-to vice-presidente e em representação da CCAM Ribatejo Norte e Trama-gal, sendo que este órgão irá ser completado pe-los seguintes três vogais, a saber, César Ferreira (CCAM Vagos), João Saú-de (CCAM Albufeira) e António Louçã (CCAM São Teotónio).

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Noite de Fados no Salão de São PedroA Secção de Explora-

dores do Agrupamento 65 de Torres Novas vai realizar nesye sábado dia 25 de janeiro, no Salão de São Pedro, uma Noite de Fados, que terá início pelas 19:30 horas.

Pelo palco passarão os fadistas António Lourenço, Ana Dória, Elvira Roldão, Manuel da Costa, Faustino Pereira, António Nascimento, São Refinfa e Rita Inácio acompanhados à viola por Mário Maduro, na guitarra por Joaquim Rocha e no acordeão por Vítor Moedas. A reserva de bilhetes deve ser feita para o email [email protected] ou atra-vés dos números 912949628 ou 964925363. Esta atividade de angariação de fundos, que esta secção vai realizar tem por objetivo ajudar a custear parte da atividade regional - Desafio Final que se vai realizar de 2 a 8 de agosto, nos Picos da Europa.

Música ao Vivoem Pena e Casal da Pena

A direção do Centro Cultural e Recreativo de Pena e Casal da Pena vai organizar uma noite de Música ao Vivo no próximo dia 25 de janeiro.

O grupo convidado será os TDT Rock Covers e a atuação começará a partir das 21 horas. As entradas são gratuitas.

CUSMT quer debater a situaçãodos serviços públicos

A Comissão de Utentes da Saúde do Médio Tejo e o Secretariado do MUSP de Santarém vai organizar uma reunião pública, no próximo dia 27 de janeiro, a partir das 21 horas, no Montepio Nossa Senhora da Nazaré, a fim de abrir o debate em torno dos di-versos serviços públicos e sugerir a organização das populações através da constituição de Comissões de Utentes de Serviços Públicos.

28ª Estafeta Rio Maior – AlcanenaA 28ª edição da clássica estafeta entre Rio Maior

e Alcanena, uma organização conjunta das Câmaras Municipais de Alcanena e Rio Maior, realiza-se neste domingo, dia 26 de janeiro.

Alternando o sentido da corrida, que no ano passado se iniciou em Alcanena com chegada a Rio Maior, este ano a partida será em Rio Maior e a che-gada a Alcanena, numa distância de 33,3 km para o sector masculino, enquanto as equipas femininas correrão 17,7 Km, desde Alcanede até Alcanena, em ambos os casos com equipas de seis atletas.

ATUALIDADE 324/janeiro/2014

Atualmente no LIJ ha-bitam doze crianças

e jovens que, importante referir, acolheram as visi-tas que lhes “invadiram” a sua casa de uma forma extremamente simpática, educada e afetuosa.

O Almonda falou com Manuela Neves, presiden-te da direção do Centro de Bem Estar Social da Zona Alta acerca desta caminha-da difícil que a instituição tem feito nesta valência, mas também recheada de “muitas alegrias e mo-mentos muito felizes”.

Manuela Neves expli-cou que este era para ser inicialmente um Centro de Acolhimento Temporário para crianças a partir dos 0 anos e até aos 12 anos de idade, mas depois o de-safio da Segurança Social foi outro, e esta foi uma valência que o CBESZA as-sumiu com “muito gosto e apostando na qualidade”, afirmou.

Em relação aos três anos que estão para trás, Manuela Neves fala de um caminho feito com “sacrifício”.

“Começamos a gati-nhar e muitas vezes caía-mos para o lado. O espaço não estava preparado para receber esta faixa etária.

Hoje, a casa por muito boa que seja, é pequena para doze rapazes com idades entre os 12 e os 18 anos. Mas fomos caminhando e hoje temos muito orgulho nos nossos meninos. Fo-ram três anos de muitos desafios mas também de muitas alegrias”, disse Manuela Neves.

“Têm por aqui passado situações muito compli-cadas. Temos aqui jovens sem qualquer retaguarda familiar. Temos meninos que nem sequer têm onde passar o Natal.

Podemos contar com uma boa equipa de edu-cadores. São pais e mães que também têm filhos e estas crianças também não são muito diferentes dos seus”, afirmou a pre-sidente da direção.

O grupo de doze ra-pazes é acompanhado por seis educadores e por uma equipa técnica cons-tituída por um psicólogo, um assistente social e um professor.

Por outro lado, têm ain-da professores que se vo-luntariam para dar apoio aos jovens nos trabalhos escolares e os frutos estão à vista, uma vez que os re-sultados são motivo de or-gulho para os responsáveis.

Os doze rapazes que-rem muito adotar um ani-mal de estimação. Um cão faria as suas delícias, mas esta casa não oferece as condições ideais para o ter. Assim como faz falta um espaço que servisse de oficina para que aque-le grupo ali pudesse dar asas à sua imaginação, ou ainda um alpendre para guardar as bicicletas, foi--nos explicado pela res-ponsável.

Outra questão que aqui se coloca, é o destino a dar aos jovens que completam os 18 anos, idade limite de permanência no LIJ.

Uma segunda casa que servisse de complemento a este Lar seria na opinião da direção a solução ideal, onde também se poderiam acolher os jovens que con-cluem a sua passagem pelo LIJ. Um projeto pen-sado pelo CBESZA e que a direção espera que possa vir a ser uma realidade num futuro breve.

O LIJ é como lhe gosta de chamar Manuela Ne-ves, uma “casa dos afetos. O afeto é fundamental e é o suporte de toda a nossa vivência”, salientou.

“É uma casa com re-gras, naturalmente. Cada menino arruma o seu

Lar de Infância e Juventude do CBESZA abriu as portas há três anos

quarto e queremos que estejam preparados para o futuro. Têm a noção de que não podem ter tudo o que desejariam. De for-ma a perceberem que a vida tem dificuldades. Há muita disciplina, como em qualquer casa normal, mas há também muito afeto.

Temos muito orgulho no trabalho que temos realizado”, sublinha.

“Transformamos lágri-mas em sorrisos e frustra-ções em esperanças. É este o nosso lema”, concluiu.

Estes jovens são aca-rinhados de igual forma pelos vizinhos, que marca-ram também eles presença nesta noite de convívio, levando consigo doces e salgados para o lanche ajantarado.

Por outro lado, do convívio e participação com outras valências do CBESZA, surgem outras amizades, como é exem-plo disso mesmo os idosos do Centro de Dia que já estão aperfilharam jovens como seus netos empres-tados.

Mais um exemplo de que os afetos e a amizade são o que move esta ins-tituição.

Célia Ramos

O LIJ, Lar de Infância e Juventude, uma valência do Centro de Bem Estar Social da Zona Alta abriu as portas há três anos e quis celebrar mais este aniversário na presença de muitos amigos.

Localizada na Rua Arcebispo de Évora, em Torres Novas, esta valência do CBESZA esteve inicialmente projetada para acolher crianças com menos de um ano de vida, mas as necessidades do distrito nesta área apontavam para uma faixa etária mais alta, a partir dos 12 anos. Por essa razão o projeto foi alterado e a casa acolhe desde a sua abertura, crianças a partir dos 12 anos até aos jovens de 18, sendo que quem faz a triagem para o envio de crianças para a casa é a Segu-rança Social.

Na época a comissão de moradores já tinha

enviado uma carta à Câmara Municipal de Torres Novas, mas sem que tivessem obtido uma resposta favorável ao problema apresentado.

Há cerca de dois meses atrás, um grupo de moradores esteve novamente na Câmara Municipal e tornou a apre-sentar o mesmo problema.

“Pareceu-nos que quer o presidente da Câmara, Dr. Pedro Ferreira, quer o vere-ador do pelouro responsável, Dr. Paulo Tojo, ficaram sen-sibilizados para a questão. Eu que pouco acredito na palavra dos políticos, fiquei com a impressão de que realmente estavam preocu-pados com a situação”, disse a O Almonda, mais uma vez

Alfredo Conde, quando lhe perguntámos pela situação, passado um ano após a nossa primeira conversa.

Contactado pelo nos-so jornal, o presidente da Câmara Municipal de Tor-res Novas, Pedro Ferreira, respondeu da seguinte for-ma, quando o questionamos acerca do processo.

“A todo o momento e logo que as condições at-mosféricas o permitam, se-rão implantadas rampas e sinalética na Avenida An-drade Corvo.

O despacho a autorizar para o Departamento de Obras já foi formulado, pelo que dentro de pouco tempo todos testemunharemos a

eficácia ou não dessa medida.Continuaremos sempre

atentos e abertos a sugestões caso não venha a resultar tanto como todos gosta- ríamos”.

A implementação de ram-pas, mencionadas pelo autar-ca vêm assim dar resposta a um problema acrescido e introduzido nesta última reu-nião na Câmara Municipal.

João Domingos, vítima de um acidente ficou agar-rado a uma cadeira de rodas há três anos atrás. Mudou-se para um condomínio nesta Avenida para poder usufruir de uma maior comodidade, dadas as suas limitações. No entanto deparou-se com a ausência de rampas nos

Sinalética na Avenida Andrade Corvo está para brevepasseios e junto às passa- deiras.

“Os passeios são dema-siado altos. Consigo descer com a cadeira, mas não consigo subir. Por vezes esta situação obriga-me a andar alguns metros no alcatrão o que é um risco dada a veloci-dade exagerada com que os automobilistas aqui passam.

Quando se projetam as cidades, ainda há pouca sen-sibilidade para estas ques-tões da deficiência física. A falta de moblilidade é um problema que pode suceder a qualquer pessoa”, afirmou João Domingos.

Relativamente ao exces-so de velocidade com que os veículos circulam nesta

Avenida, também este é tes-temunha disso mesmo.

“Quem acaba por respei-tar mais os peões que que-rem atravessar a passadeira, são os veículos pesados. Chega a acontecer um destes veículos parar para dar pas-sagem, ao mesmo tempo que se colocam na faixa do lado outros que simplesmente ul-trapassam sem parar. Não há qualquer respeito”, acusou.

Ao que tudo indica, pode estar para breve a imple-mentação da sinalética que obrigue os automobilistas mais apressados a respeita-rem limites de velocidade e passadeiras para peões.

Célia Ramos

Passou um ano desde a data em que O Almonda pu-blicou as inquietações e preocupações dos moradores da Avenida Andrade Corvo que se queixam da exagerada velocidade a que os veículos passam naquela Avenida, “quase que como de uma via rápida se tratasse”.

Na altura falamos com Alfredo Conde que deu o seu testemunho em nome dos moradores desta Avenida onde a velocidade permitida por lei é de 50Km/Hora.

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4 24/janeiro/2014ATUALIDADE

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Na curta intervenção, tendo mesmo confessado ser um homem de poucas palavras, o comandante, dirigindo-se ao efetivo de bombeiros ali presente, disse: “o que sou hoje, quem sou como bombeiro e como homem, devo-o a vocês”.

Acrescentou ainda “dois beijinhos muito especiais à família que é privada da nossa companhia”, e em tantas situações de angús-tia dado o perigo que esta profissão abraça.

Numa cerimónia, tam-bém ela curta, Arnaldo Santos, presidente da dire-ção da Associação Huma-nitária dos Bombeiros Vo-luntários de Torres Novas, partilhou e recordou aos presentes a definição de bombeiro e de comandan-te.

“Bombeiro é ou pode ser uma profissão, mas é antes de mais uma postura, uma atitude, um ato de liberda-de e uma consciência de

Bombeiros Torrejanos têm novo comandante

cidadania. É a vontade de servir e o exemplo de soli-dariedade. Quero por isso, em primeiro lugar, felicitar cada um de vós, bombeiros, pelo vosso exemplo, pelo vosso trabalho e pela vossa disponibilidade”, afirmou Arnaldo Santos que pros-seguiu dirigindo palavras de estímulo ao novo co-mandante.

“Hoje, depois de cum-pridas as formalidades processuais, recebemos como comandante do nos-so corpo de bombeiros, o nosso bombeiro José Car-los.

Bombeiro há 26 anos. Iniciou a sua carreira aos 15 anos, ou seja foi alis-tado como cadete em 25 de maio de 1987. Dois anos mais tarde, passou a ser bombeiro a tempo inteiro com contrato de trabalho que celebrou com a nossa Associa-ção”, explicou o presi-dente da direção.

“Convosco tem parti-

lhado milhares de horas no cumprimento das mais diversas missões.

Fazer comandante um bombeiro, não tem sido hábito na nossa história.

O comandante José Carlos conhece bem a rea-lidade do nosso corpo de bombeiros porque a vive há 26 anos seguidos. Co-nhece cada um dos bom-beiros”, acrescentou.

Dirigindo-se em parti-cular ao novo comandante, o presidente afirmou estar

consciente da responsabi-lidade deste cargo, mas também com esperança nas suas qualidades para o desempenhar.

“A função que hoje as-sume de forma efetiva, de comandar o nosso corpo de bombeiros, sabemos que é exigente, que pede de si muita dedicação e muito empenhamento. Mas também sabemos que tem o perfil e as qualidades necessárias para atingir os objetivos.

Dedicou, por opção, a sua vida à causa dos bom-beiros e já provou ao longo da sua carreira, que merece a confiança que todos nós, Associação, corpo de bom-beiros e comunidade tor-rejana”, concluiu desejan-do as maiores felicidades ao novo comandante e ga-rantindo o total apoio por parte da direção.

Célia Ramos

Mais 12 bombeiros juntam-se ao efetivo

Ainda no decorrer des-ta cerimónia de tomada de posse do novo comandan-te, houve um momento de promoções e imposição de divisas a treze bombeiros, doze dos quais foram pro-movidos de estagiários a bombeiros de terceira.

Ass im, conforme o concurso de fevereiro de 2012 a 27 de setembro foi promovido a bombeiro de primeira, Bruno Miguel Pereira.

Logo em seguida foram promovidos a bombeiros de terceira, os doze esta-giários que iniciaram o curso de instrução inicial a Bombeiro, em 8 de janeiro de 2013 e concluíram com aproveitamento a fase de estágio em 29 de dezem-bro do ano passado.

São eles:Hugo Eduardo Gomes,

Mariana Leito Ferreira, Li-liana Filipa Azevedo, Ca-rolina Verónica Silva, Artur Alexandre Marto, Daniel André Godinho, Ângela Catarina Ribeiro, Sandra Sofia Silva, Carlos Miguel Neves, Rui Carlos Soares, Filipe Caracol Pinto e José Daniel Rodrigues.

O conferencista apelou ainda para as diferentes características presentes nas crianças e nos adoles-centes e neste sentido ex-plicou aos presentes o processo de desenvolvi-mento religioso da criança até à fase da adolescência.

Na chamada primeira infância, dos 0 aos seis anos de idade, a criança vive a experiência com Deus “ao seu jeito e à sua maneira. Por outro lado a presença dos pais é muito importante. É no coração das mães e dos pais que nasce Deus para os peque-ninos”.

Na segunda infância, na idade que compreende dos 6 aos 12 anos há “uma institucionalização da experiência religiosa. Esta faz-se através da ex-periência na comunidade. É muito importante que nestas idades, as crianças participem em alguma

Catequese e Paróquias convidaram à reflexão em torno da experiência religiosa

atividade dentro do espa-ço eclesial”.

No que se refere ao es-tádio da religiosidade na pré adolescência, (12-14 anos), nesta fase o ser hu-mano está a atravessar uma transformação global, foi explicado pelo orador, e isto tem muita influência na maneira como se res-ponde a Deus. “A relação com Deus torna-se nesta fase muito íntima e pes-soal”.

No espaço que vai dos 15 aos 21 anos, em plena adolescência, existe uma “problematização interna grande. A religiosidade, nesta fase está determina-da por toda a transforma-ção pela qual o adolescente está a passar. Surge o es-paço para a dúvida, a dúvi-da que por vezes afasta e evita o compromisso”.

Ao longo de todo este processo, é importante, nas palavras do orador,

não transmitir à criança informação que ela não possa entender e conse-guir estimular o seu enten-dimento pré-religioso através de atividades tais como, a dança, o drama e as canções. Nesta fase ini-cial, é também importante apostar na oração espon-tânea e levar as crianças a envolverem-se na celebra-ção das grandes festas cristãs.

Aos dez anos, o educa-dor ou o catequista deverá levar a criança a criar com-promissos com a comuni-dade e aos 12, é funda-mental contar histórias acerca de Deus, contar as histórias bíblicas dos pro-fetas, dos discípulos e de Jesus.

Quando se chega aos 14 anos, as crianças têm ne-cessidade de compreender Deus. As que abandonam a Igreja nesta fase, fazem- -no sem terem experimen-

tado verdadeiramente Deus.

“Existem manifestações

pieguinhas de Deus que não concorrem para que haja uma experiência ver-dadeira de Deus”, subli-nhou. “Não nos devemos fixar na religiosidade her-dada, mas antes acolher a riqueza da relação entre o homem e Deus. A educa-ção religiosa feita a partir de conceções pré-formata-das não funciona. Deixem as crianças sonhar Deus e deixem-nas mostrar o Deus que existe dentro de cada uma delas. A diferen-ça existente em cada uma delas é uma marca de Deus”, concluiu.

Terminada a exposição, houve ainda tempo para

um debate muito partici-pado, em que os presentes colocaram questões e in-quietações relacionadas com a educação religiosa ao orador, às quais este respondia com sabedoria.

O Padre Paulo Alves é licenciado em Teologia pela Universidade Católica do Porto. Fez o Mestrado em Psicologia Pedagógica pe la Univers idade de Coimbra e realizou o Dou-toramento em Psicologia do Desenvolvimento, pela mesma Universidade.

É ainda Reitor do Semi-nário Maior de Lamego.

Célia Ramos

Realizou-se no final da tarde do último sábado, dia 18 de janeiro, a cerimónia da tomada de posse do

novo comandante dos Bombeiros Voluntários de Tor-res Novas, José Carlos Pereira.

Visivelmente emocionado o agora empossado comandante afirmou que tudo fará para “manter este corpo de bombeiros organizado e disciplinado”.

“A experiência religiosa na infância e adolescência – desenvolvimento e desafios” foi o tema da confe-rência proferida pelo Padre Paulo Alves, na noite do dia 17 de janeiro, no Salão de São Pedro.

A iniciativa partiu das Paróquias de Torres No-vas e da Catequese e contou, apesar da noite fria, com algumas dezenas de educadores, pais e catequistas.

“ A experiência religiosa é a minha relação inti-ma e pessoal com Aquele em quem eu acredito. O princípio do encontro parte sempre de Deus. Deus que na sua natureza – Deus é amor – e no seu infinito amor revela-se à humanidade e esta humanidade res-ponde a Deus. Este é o circuito da experiência religio-sa. Um Deus que se dá e uma humanidade que res-ponde”, assim introduziu o tema o Padre Paulo Al-ves.

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ATUALIDADE 524/janeiro/2014

Patinagem Artística em destaque este sábado

Neste sábado, dia 25 de janeiro, o Palácio dos Desportos acolhe o evento de patinagem Play it! Skate it! Movie Sounds, a partir das 21 horas. A organização estará a cargo da secção de Pati-nagem Artística do Clube Desportivo de Torres Novas, da Juventude Ouriense e da Sociedade Fi-larmónica Ouriense.

Feira das Antiguidades e Colecionismo este domingo

A Avenida Dr. João Martins de Azevedo aco-lhe neste domingo, dia 26 de janeiro, mais uma edição da Feira de Antiguidades e Colecionismo. A iniciativa decorre entre as 9 e as 17 horas.

Recolha de Sangue na Casa do Benfica este sábado

A Associação dos Dado-res de Sangue de Torres No-vas vai realizar uma recolha de sangue no próximo sába-do, dia 25 de janeiro, entre as 9 e as 13 horas, na Casa do Benfica em Torres Novas.

A recolha é organizada pela Associação, com a cola-

boração do Núcleo de Dadores da Casa do Ben-fica supra mencionada, e será efetuada por uma Brigada do Centro do Sangue e da Transplanta-ção de Lisboa do Instituto do Português do San-gue e da Transplantação IP.

Na recolha de sangue poderá igualmente efetuar doação de medula óssea.

“Entro.Culturas” – Orfeão do Entroncamento atua no Centro Cultural

Integrado no Progra-ma Entro.Culturas, o Or-feão do Entroncamento vai atuar neste domingo, dia 26 de janeiro, às 17 horas, no Centro Cultural.

Dirigido ao público em geral, o programa Entro.Culturas decorre nos segundos e quartos domingos, de cada mês, ao longo do presente ano e terá lugar em vários lo-cais da cidade.

O evento é organizado pela Câmara Munici-pal do Entroncamento.

Workshop sobre Pedagogia Sistémica na ESETN

No próximo dia 31 de janei-ro, na Escola Superior de Educa-ção de Torres Novas terá lugar um workshop com a temática de “Pedagogia Sistémica”, orienta-do pela psicóloga Maria Paula Matos.

O workshop realizar-se-á entre as 18 e as 20 horas.

Para participar deverá fazer inscrição en-viando um email com o nome e contacto para [email protected] até às 15 horas do dia 30 de janeiro.

Commedia Gourmet com Eduardo Ma-deira em Ourém

Eduardo Madeira, o famoso humorista au-tor de receitas de sucesso como “Os Contemporâ-neos”, “Estado de Graça” e “Anticrise”, apresenta no próximo dia 1 de fevereiro, às 21h30, no Cine--teatro Municipal de Ourém, o seu mais recente espetáculo Commedia Gourmet.

O espetáculo Commedia Gourmet estreou em julho de 2013 e percorreu os mais emblemá-ticos palcos do país, numa tornée que terminará em março deste ano. O“Chef” Eduardo Madeira define esta produção como “um menu de stand up comedy, música e redução de trufas, servido numa cama de fois gras e boa disposição. Um espetáculo para apreciadores de comédia gour-met.”

O espetáculo Commedia Gourmet está clas-sificado para maiores de 12 anos as reservas po-derão ser realizadas para os números 249 543 666 e 916 591 231, entre as 14h00 e as 20h00.

Fundado em 14 de ja-neiro do ano de 1958,

e passados 56 anos, “Os Camponeses” de Riachos continuam a dar provas da sua vitalidade e gar-ra no amor às tradições e às vivência do povo de Riachos transmitidas nas suas danças e cantares.

Assim foi demonstra-do ao longo da última semana, em que assinala-ram a passagem de mais um aniversário.

Joaquim Santana, o “chefe” como é carinho-samente chamado pelos componentes do grupo folclórico falou a O Al-monda acerca desta cami-nhada que tem sido feita, fiel à cultura do povo de Riachos.

“São 56 anos de muito trabalho, com algumas tristezas, mas também com muitas alegrias, ten-do percorrido Portugal e quase toda a Europa Cen-tral, assim como, outros países tais como Macau, Hong Kong e Cabo Ver-de.

“Os Camponeses” de Riachoscelebraram o seu 56.º aniversário

Tem sido um trabalho profundo na recolha de danças e cantares, assim como dos trajes e de toda a história de Riachos”, afirmou Joaquim Santa-na, ensaiador e fundador do grupo.

O Rancho Folclórico conta atualmente com cerca de 40 componentes, entre jovens e adultos, sendo que o componente mais velho tem 89 anos de idade.

Em relação à Escola de Folclore que não se encontra ativa, Joaquim Santana explicou que Riachos tem uma grande variedade de oferta para as crianças e jovens e deu alguns exemplos.

“Escolas de Música, Escolas de Futebol onde andam mais de cem crian-ças. A maior parte dos pais querem que os seus filhos sejam Cristianos Ronaldos. Há ainda vá-rias dezenas de crianças no atletismo. E ainda bem que assim é. No entanto, com tanta solicitação, é

natural que não haja tan-tas crianças na nossa Es-cola como no passado”, explicou o “chefe” dos Camponeses.

No entanto, encon-tram-se cerca de seis crianças a trabalhar jun-tamente com o rancho adulto, preparando-se para no futuro virem a dançar lado a lado com os mais crescidos.

Cerca de 300 pessoas marcaram presença no jantar de aniversário, du-rante o qual o Rancho fez várias atuações.

Presentes nesta noite de festa estiveram a Ve-readora da Cultura, do Desporto e das Coletivi-dades, Elvira Sequeira, assim como o presidente da Junta de Freguesia de Riachos Alexandre Simas, que dirigiram à direção do Rancho as maiores fe-licidades e êxitos para o grupo e deixaram expres-so o apoio que for possí-vel dar.

A vereadora em repre-sentação do Presidente da

Câmara Municipal, Pedro Ferreira, disse ainda que a Câmara vai atribuir no-vamente o subsídio cama-rário ao Rancho Folclóri-co de Riachos.

Joaquim Santana, que há já algum tempo, pro-metia uma saída da dire-ção do grupo, disse que poderá o grupo contar com a sua presença pelo menos por mais um ano, apesar das limitações de caráter familiar e de saú-de.

Pediu ainda aos pre-sentes para continuarem a apoiar “Os Campone-ses” de Riachos, como o têm feito ao longo destes 56 anos de vida.

Coube ao vice-presi-dente do grupo e tocador de clarinete ao longo de 54 anos, soprar as velas do bolo de aniversário.

Parabéns ao Rancho Folclórico “Os Campone-ses” de Riachos por mais um ano de vida.

Célia Ramos

Um retrato de “um longo trabalho de 30

anos”, o testemunho de professores e uma sala repleta de alunos e fun-cionários marcaram os 12 minutos de protesto con-tra o ministro Nuno Cra-to, na Escola Superior de Educação de Santarém, na quinta-feira, dia 16.

Com início às 16:00, a mesma hora em que em todas as escolas su-periores de educação do país as atividades letivas pararam durante 12 mi-nutos (o tempo que du-rou a entrevista em que o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, proferiu declarações so-bre a qualidade dos li-cenciados destas escolas), membros dos órgãos di-retivos da escola de San-tarém juntaram-se no au-ditório com a comunida-de académica, para mos-trar a sua “manifestação

“Orgulho” pelo trabalho de 30 anos marcou protesto contra Nuno Crato em Santarém

de desagrado” perante a comunicação social.

“Magoa o nosso tra-balho não ser conhecido e ser tratado com tanta leviandade por quem nos tutela”, afirmou Maria João Cardona, ex-direto-ra da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES), declarando o seu “orgulho” pelo “muito bom trabalho de 30 anos”.

Aos números apon-tados pelo atual diretor, Jean Campiche, para dar a dimensão do trabalho de-senvolvido na ESES, Maria João Cardona acrescentou “a grande tradição” des-ta escola no trabalho com África (nomeadamente na elaboração dos manuais escolares de São Tomé e Príncipe) e mais recente-mente com o Brasil.

As Escolas Superiores de Educação “não es-tão na infância, já deram muitas provas de muito

e bom trabalho”, frisou, realçando o desconhe-cimento por parte de Nuno Crato da realidade de uma formação muito próxima da das universi-dades. Outra das profes-soras, e subdiretora, He-lena Luís, lembrou que a estrutura curricular “é exatamente a mesma, tal como é a mesma agência que avalia os cursos”.

“Estamos aqui para mostrarmos quem so-mos, já que o ministro não sabe, desconhece a realidade”, afirmou Jean Campiche, mostrando os números de uma longa experiência de formação nas áreas da educação e do ensino, iniciada em Santarém em 1979.

Atualmente com 723 alunos e 62 professores (48% dos quais doutora-dos ou com o título de es-pecialistas e 31 em douto-ramento), a ESES leciona

cinco licenciaturas, oito mestrados, dois cursos de especialização tecnológica e duas pós graduações, frisando o diretor que são precisos cinco anos (licen-ciatura mais mestrado) para formar um professor.

A ação de reflexão rea-lizada hoje em todas as ESE do país insere-se no conjunto de iniciativas que a Associação de Re-flexão e Intervenção na Política Educativa das Escolas Superiores de Educação (Aripese) de-cidiu realizar em reação à entrevista do ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, à RTP, a 18 de dezembro, dia da pro-va de avaliação de conhe-cimentos e capacidades (PACC) dos professores, em que o responsável falou sobre o sistema de formação de professores e as licenciaturas não uni-versitárias.

O Rancho Folclórico “Os Camponesesde Riachos” celebrou o seu 56.º aniversário ao longo da semana que passou com dois ensaios abertos à comunidade e aos amigos que a este grupo se quiseram associar.No sábado, algumas centenas de pessoas juntaram-se no jantar de aniversário realizado no Solar de Santa Maria nos Riachos. Terminada a refeição, cantaram-se os parabéns e sopraram-se as velas do bolo. Parabéns aos Camponeses de Riachos pelos mais de 50 anos na defesa da cultura do povo riachense.

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ENTREVISTA6 24/janeiro/2014

P  –  Na  entrevista  a “O  Almonda”  em  julho passado  disse  que  a  gestão camarária foi requalifican-do  o  concelho  e  a  cidade, aproveitando os fundos co-munitários ao máximo, até «ao  último  cêntimo».  Esta política  é  para  manter? Pode  a  Câmara  concorrer a mais programas comuni-tários? E tem capacidade de endividamento?

As limitações finan-ceiras da Câmara, como de todas as autarquias, não serão motivo para não estarmos atentos e estrategicamente tirar-mos partido do quadro comunitário de apoio em curso, quer através de uma visão inter-regional através da Comunidade Intermunicipal do Mé-dio Tejo quer através de outros Programas como, a título de exemplo o PRODER para o desen-volvimento rural.

P  –  Há  então  investi-mentos  que  vão  depender da  Comunidade  Intermu-nicipal. Estamos a  falar de que tipo de equipamentos?

Todos os equipamen-tos, ou projectos imate-riais, que possam ter in-teresse intermunicipal e que de uma forma regio-nalista interesse a todos os municípios do Médio Tejo, integrando uma estratégia de interesse regional que a todos be-neficiará.

P  –  Essa estratégia ain-da está a ser delineada? 

Há largos meses que tem vindo a ser delinea- da e a curto prazo será analisado o que interes-sa valorizar e candida-tar em cada município, sempre numa visão de interesse regional para o Médio Tejo.

P  –  Mas  já  há  perspe-tivas de alguma coisa para Torres Novas?

O nosso concelho tem caraterísticas que não se podem apagar. A locali-zação geográfica e as vias rápidas de que beneficia,

«Gostava de tornar a cidade deApresentamos nesta edição a pri-

meira entrevista do Presidente da Câmara, Pedro Ferreira. O autarca, já com longa experiência como vereador, apresenta as suas principais ideias para o Concelho e dá-nos a conhecer as suas prioridades, que aparecem plasmadas nas respostas que deu a “O Almonda”. É uma entrevista revelado-ra, que apresenta as principais ideias do edil de Torres Novas.

obriga a uma visão es-tratégica para desenvol-ver o tecido empresarial e industrial. Também o tirar partido de outras componentes, que não parecendo tão importan-tes também o são, como o Turismo de Ambiente e de Atividades como o pedestrianismo, a espe-leologia ou a prática de BTT, ligados à Serra, ao Paúl do Boquilobo ou outros similares. Sem es-quecer todos os apoios que possamos captar para a reabilitação dos centros históricos.

P  –  Foi  aprovado  o  or-çamento  e  o  plano  pluria-nual  pela  Câmara  e  pela Assembleia  Municipal. Quais  as  principais  linhas condutoras  desses  docu-mentos? Já estão definidas as  obras  que  se  vão  fazer? Quais são as prioridades?

Perante os recursos fi-nanceiros e das possibi-lidades que temos, com os “pés bem assentes no chão”, há questões que são para nós cruciais con-cluir e que influenciaram o Plano de Atividades e Orçamento, como termi-nar as grandes obras em curso, como o Conven-to do Carmo, a Escola Visconde de S. Gião e a Praça Coberta da ex- -Garagem dos Claras. E a iniciar brevemente a grande obra de reabilita-ção da Escola Manuel de Figueiredo, paga a 100% pelo Estado e a obra de recuperação da antiga “Praça do Peixe” no cen-tro da cidade. Fizemos ainda constar nas Gran-des Opções do Plano um ou dois novos centros escolares na cidade, si-tuação de urgente ne-cessidade. Estou a falar de obras de vulto, claro. Obviamente que não fo-ram descuradas ações de índole social, cultural ou de outras intervenções imprescindíveis numa visão concelhia.

Também temos a von-tade de fazer o Parque Urbano Municipal, um projeto de interesse

regional, a construir na Várzea dos Mesiões, que faz parte do plano a quatro anos. Vai também começar a obra na Escola Manuel de Figueiredo, com financiamento total do Estado. Queremos também desenvolver uma estratégia turísti-ca, através do programa “Conquista-te”, que irá pegar em muitas coisas que Torres Novas já tem, promovendo o concelho com a sua identidade muito própria. Há con-celhos sem História, mas nós temos História desde a pré-história e nós pre-tendemos promovê-la.

P – Porquê a indefini-ção da construção de um ou dois Centros Escolares?

É uma decisão que merece uma grande reflexão e com dados concretos sobre a atual população escolar e a que se projetar para um futuro a médio prazo. Fazer um Centro Escolar não é como fazer um jar-dim. Tem custos associa-dos muito grandes em termos de manutenção, transportes, entre ou-tros. Em suma, o núme-ro de alunos é que ditará a imprescindibilidade de dois novos centros escolares. Estamos a atu-alizar dados para assu-mirmos com dados con-cretos a melhor solução.

Atendendo a que em 2014 e seguintes vamos assistir a muitas obras de saneamento e melhora-mentos na rede de abas-tecimento de água por via das ́ ”Águas do Riba-tejo”, empresa com capi-tal 100% público e onde o município possui 25%

do Capital, iremos apro-veitar essas intervenções para repavimentar por todo o concelho muitas estradas carenciadas de intervenção, assim como algumas ruas da cidade.

O u t r a d a s n o s s a s grandes preocupações passa também pela re-cuperação do Centro Histórico de Torres No-vas. Apesar de ao longo dos anos terem surgido diversos programas de apoio para a reabilita-ção de edifícios degra-dados e de incentivos ao comércio, ao apoio a arrendamentos, até a nascimentos no centro histórico, reconhecemos que não foi suficiente e teremos que criar uma nova estratégia. Criámos uma Unidade de Projeto com técnicos da autar-quia e será um tema a ser trabalhado por toda a vereação e por parceiros sociais que entendamos convidar para este im-portante projeto.

P  –  O  PAEL  (Progra-ma  de  Apoio  à  Economia Local)  chegou  no  dia  31 de  dezembro.  Com  a  sua aplicação  na  regularização das  contas  do  município  a quem é que fica a autarquia a  dever?  E  que  verba?  A médio,  longo  prazo,  como pensa manter as contas da autarquia “saudáveis”?

O PAEL (o mais frá-gil – menos penalizante) permitiu-nos desafogar a dívida, transforman-do-a de dívida de curto prazo para médio e lon-go prazo. O PAEL não nos veio dar nada nem foi uma cura automáti-ca. Aproveitámos uma medida governamental

para pagar valores sig-nificativos a fornecedo-res, Juntas de Freguesia e Coletividades, através de um empréstimo espe-cial com taxa de juro bo-nificada, designada por “taxa da república”, com prestações projetadas ao longo dos próximos 12 ou 14 anos.

Uma legislação recen-te denominada “Lei dos Compromissos”, é mui-to apertada e, a não ser que se queira incumprir a lei, não se pode fugir a regras muito rigorosas e que condicionam as aquisições e os investi-mentos à existência de fundos disponíveis. Esta operação do PAEL e de Saneamento Financeiro, veio permitir uma dis-ponibilidade maior dos fundos de tesouraria, as-segurando o normal fun-cionamento da Câmara e permitindo ainda fazer alguns investimentos.

Para manter as con-tas saudáveis, a medida principal terá que ser para lá da gestão corren-te da Câmara identificar o que é mesmo priori-dade. Não foi por acaso que como Presidente da Câmara assumi o pelou-ro das Finanças, pois en-tendo que nestes quatro anos, no meio da crise nacional, terá que haver especial atenção na ges-tão de naturais desafios, porém sem comprome-ter a estabilidade finan-ceira da autarquia.

P  –  Quando  se  candi-datou declarou que gostaria de  retomar  os  programas CHERE  e  REV  para  pro-mover a recuperação urba-na.  Agora  que  assumiu  a 

presidência o que é que jul-ga que será possível fazer?

Continuo a afirmar que gostaria, sublinho, “gostaria”, de retomar. Depende da situação financeira da Câmara. Há um grupo de traba-lho que estamos a criar, como disse anteriormen-te, dentro da Câmara e alargado a outras enti-dades para abordar com nova força o problema.

P  –  Mas  depois  a  Câ-mara   “choca”  com  as questões  legais,  não  tendo autoridade  para  intervir, acumulando-se  no  Centro Histórico  as habitações  em ruínas e devolutas, proble-mas  também  vividos  por outros  municípios  portu-gueses.  Já  não  seria  tempo da Associação Nacional de Municípios,  de  que  Torres Novas  faz  parte,  procurar influenciar os diferentes governos,  abrindo  uma  saída para o problema? 

Não é tão fácil como poderá parecer intervir no centro histórico. As casas têm dono, mui-tas vezes muitos donos fruto de heranças e nem todos colaboram na rea-bilitação necessária. Por outro lado a legislação permite que a Câmara se substitua aos donos na recuperação das casas em risco, mas a Câmara não tem meios financei-ros suficientes para tan-tas intervenções necessá-rias. Há ainda situações litigiosas, em tribunal cujos processos se arras-tam por anos até serem resolvidos. Por tudo isto, é um assunto muito sé-rio, que justifica uma análise técnica e de gran-

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724/janeiro/2014 ENTREVISTA

Torres Novas ainda mais bonita»de política social para se delinear uma estratégia de sucesso. Por isso fa-rão parte da Unidade de Projeto técnicos da au-tarquia ligados ao setor económico e social, ur-banismo, obras, juristas, entre outros.

P  –  Que  medidas  pode 

a Câmara adotar para aju-dar  ao  combate  do  desem-prego  e  que  medidas  pode fazer para apoiar a  criação de emprego?

Um dos maiores pro-blemas que o país atra-vessa será sem sombra para dúvidas o flagelo do desemprego. Uma das medidas que fize-mos constar nas Gran-des Opções do Plano foi orçamentar intervenções nas zonas industriais, sobretudo na zona in-dustrial de Riachos, em termos de completar as infraestruturas em falta. A localização pri-vilegiada do nosso con-celho deverá continuar a ser um desafio para o meio empresarial na-cional ou internacional. Continuaremos atentos à captação de empresas e já temos sinais positi-vos mesmo em tempo de crise, como a recente ins-talação de uma nova fá-brica na Zona Industrial de Torres Novas, nas ex-instalações dos Pré- -Fabricados Castelo, para produção de espuma para colchões e tela de plástico. De igual modo, em parceria com a ACIS e o NERSANT procura-remos ajudar no que nos for possível o comércio local por todo o concelho e núcleos industriais que existem por todo o con-celho e que constituem fontes de empregabili-dade extremamente im-portantes.

P  –  E  quanto  aos  de-sempregados do concelho?

Bastava haver apenas um para que estivésse-mos preocupados. Mas dentro do Médio Tejo so-mos dos concelhos com menos desemprego. Es-tamos com cerca de 1600 desempregados regista- dos no Centro de Em-prego e os números têm vindo a descer. Há quem minimize estes dados, dizendo que não corres-pondem à verdade, mas há também que perce-ber que são os dados oficiais que recebemos. Acabamos por fazer com regularidade o papel do Centro de Emprego ao procurarmos junto de empresas colocar casos sociais que nos chegam e que nos deixam preocu-pados. Ao mesmo tempo

vamos tirando partido dos programas de in-clusão social, e coloca-mos transitoriamente pessoas desempregadas em serviços municipais, mas que são programas importantes de manu-tenção de hábitos de trabalho de estabilidade emocional. E isso é mui-to importante. Fazemos o que é possível, é nossa obrigação. A Câmara não se pode demitir de casos de carência social.

P  –  Recentemente o Rio Almonda  andou  nas  pági-nas da imprensa pelas pio-res razões. O que falta para que  a  ambição  de  devolver o rio aos torrejanos se torne realidade?  Que  importân-cia tem a política ambiental para o município?

A política ambiental é obviamente de grande importância. Ponho-a em primeiro lugar, como com a parte social e um dos nossos “ex-libris” é o Rio Almonda. Teve re-centemente esse catastró-fico acontecimento que não foi bom. Nem para o rio, nem para a popula-ção, nem para a imagem do município nem para a própria “Águas do Riba-tejo” que viu a sua ima-gem ser afetada apesar da justificação técnica e legal publicamente apre-sentada pela empresa. Na qualidade de repre-sentante da Câmara no Conselho de Administra-ção da empresa critiquei severamente o sucedido. Felizmente que neste primeiro trimestre irá surgir nessa zona uma Estação Elevatória, já ad-judicada e que irá custar cerca de 450 mil euros e que irá definitivamente resolver a anomalia de saneamento nessa parte da cidade. No entanto, este incidente, provoca-do por uma anomalia numa estação elevatória, não pode, não deve, pôr em causa a importância desta empresa com 100% de Capitais Públicos e que está a fazer investi-mentos de vulto, sobre-tudo no nosso concelho, que totalizarão cerca de 30 milhões de euros em termos de abastecimen-to de água e saneamen-to. Já decorrem obras na Brogueira, Vale da Serra, Pé de Cão e seguirão por todo o concelho. A curto prazo toda a população sentirá melhorias signi-ficativas no campo am-biental.

P  –  Quando  os  inves-timentos  estiverem  con-cluídos,  qual  será  a  per-centagem  de  cobertura  do saneamento?

Cerca de 80%, o que

será extraordinário, óti-mo. Haverá aldeias que não irão ter ligação à rede de saneamento, mas não ficam sem saneamento. Essa decisão não partiu do município de Torres Novas, têm a ver com a escala do investimento, obedecendo a regras do financiamento comuni-tário.

P  –  A alteração de per-cursos do TUT  (Transpor-tes  Urbanos  Torrejanos) causaram  algum  descon-tentamento.  Porque  acon-teceram  as  alterações  de percursos?

Temos consciência que os TUT foram das princi-pais medidas da Câmara anterior. E queremos que continue a ser. Estamos a tentar melhorar o serviço de uma forma sustentá-vel, pois seria impruden-te mantermos algumas linhas que penalizavam financeiramente a autar-quia por insuficiência de utilizadores. As linhas “Amarela” e “Lilás” foram exemplo disso. Estamos numa fase de reapreciação de todos os circuitos, horários e a analisar todas as suges-tões que nos vão chegan-do. Temos consciência de que há muitos muníci-pes cuja dinâmica diária depende da utilização dos TUT que foram os primeiros a surgir em ci-dades médias a nível na-cional. Estamos a ponde-rar outra alternativa de âmbito alargado a todo o concelho, denominada “Transporte a pedido” e que tem vindo a ser testada no concelho de Mação. Oportunamente voltaremos a falar desta hipótese.

P  –  Também  nos  che-gou a informação de que os TUT  têm  muitos  dos  seus autocarros  avariados,  con-firma essa informação?

As viaturas, proprie-dade do município, têm--se aguentado bastante bem, face aos anos de existência. Mas os cus-tos de manutenção têm--se agravado pelo que pretendemos incluir no caderno de encargos do concurso, as viaturas virem a ser cedidas por quem ganhar o concurso deste serviço. Não nos interessa aumentar frota, não nos interessa contra-tar motoristas, mas sim melhorar o serviço, pro-curando o melhor preço no mercado da especia-lidade.

P   –   A i n d a   s o b re   a “Águas  do  Ribatejo”,  têm acontecido  algumas  recla-mações  sobre  a  forma  de 

atuar das brigadas de inter-venção  da  “Águas  do  Ri-batejo”.  Essas  reclamações têm origem no mau estado do  piso  que  deixam  como “imagem  de  marca”.  Que medidas  tomou  a  Câmara para contrariar estas recla-mações?

Antes de mais há que dizer que a “Águas do Ribatejo” contrata em-preitadas para as suas obras e para as repavi-mentações dos trabalhos executados. A empresa encarregada dessas repa-rações no nosso concelho tem falhado e a Câmara alertou as Águas do Riba-tejo para essas situações, chegando a propor subs-tituir-se nalguns casos ao empreiteiro, debitan-do o serviço camarário à “Águas do Ribatejo”. Face ao incumprimento por parte do empreitei-ro, foi denunciado o con-trato e entregue o serviço a outra empresa que já está no terreno a resolver todas essas anomalias

P  –  No plano desporti-vo  é  conhecida  há  muito  a ambição  de  que  o  Estádio Municipal  ganhe  um  se-gundo  campo,  um  campo sintético.  Pode  a  Câmara ir  ao  encontro deste desejo dos  clubes  praticantes  de futebol da cidade?

A Câmara não pode fi-car indiferente, nem está, a essa ambição. Já reuni-mos quatro vezes com os utilizadores do estádio e do campo de treinos. Torres Novas tem neces-sidade de um campo sin-tético. Será a forma ideal para melhorar a prática desportiva, de uma for-ma mais económica e poupando o relvado do nosso Estádio Munici-pal.

Um campo sintético custará cerca de 300 mil euros e nem deverá ha-ver candidaturas para esse investimento. Se houver iremos tirar par-tido. Mas se não conse-guirmos iremos tentar através do mecenato ou de outra forma. Tentar não custa. Entretanto iremos melhorar signi-ficativamente o piso do campo de treinos.

Mas gostava também falar do relvado do cam-po principal. Um relva-do de prestígio, onde já jogaram clubes da pri-meira divisão e a seleção nacional, está em risco de sobrevivência. Ainda há pouco tempo tivemos de apresentar o “sinal vermelho” por andar a ser duramente utilizado, com uso excessivo. São muitos utilizadores, dos escalões mais novos às equipas principais. Se o

relvado morre não serve a ninguém, pelo que os utilizadores deverão ser os primeiros vigilantes na defesa do mesmo.

P  –  E quanto às coleti-vidades, que apoios ou estí-mulos há?

São um tecido im-portantíssimo da nossa atividade cultural. Se a Câmara não olhasse para elas seria um es-cândalo. Algumas são centenárias e geram vida cultural e desportiva por todo o concelho. Conti-nuaremos a dar todo o apoio logístico possível para iniciativas das mais diversas e que represen-tam custos significativos anuais para a autarquia. A algumas cedemos ins-talações, a outras aju-damos na manutenção de espaços e a outras ainda iremos retomar o conhecido “Subsídio Institucional”, destinado às Bandas Filarmónicas, Ranchos Folclóricos e Corais. São cerca de 15 instituições que irão re-ceber mensalmente 200 euros que irão ajudar na dinâmica dessas colecti-vidades.

P  –  Tem  surgido  algu-ma  polémica  em  torno  da “taxa  de  utilização”  pelas coletividades  na  utilização dos  equipamentos  despor-tivos municipais. O que se passa?

O pagamento das ta-xas de utilização é obri-gatório, regulamentado e de acordo com a le-gislação em vigor. A lei é clara nisso. Dantes era diferente, não era obri-gatório, agora a legisla-ção é severa. Mas é tam-bém uma legislação que aponta para a transpa-rência. Todos soubemos de situações a nível na-cional, de clubes exage-radamente beneficiados por certos municípios. E tudo tem de ser transpa-rente e moralmente jus-to. Temos vindo a tentar equilibrar esses custos das coletividades com uma parte suportada pelo município.

P  –  Sabendo  das  re-clamações  que  acontecem no  plano  da  Saúde,  envol-vendo  Centro  de  Saúde, Hospital de Torres Novas e CHMT, que pode a Câmara fazer  para  que  sejam  pres-tados os melhores cuidados de  Saúde  aos  torrejanos? Tem algum receio de que o Serviço  Público  de  Saúde venha a sofrer alterações no concelho?

Ao nível dos cuida-dos primários de saúde, não estamos nada bem.

E apesar de não ser da responsabilidade da Câ-mara não nos podemos demitir dessa preocupa-ção. A falta de médicos agravou-se de novo com a saída dos médicos da Costa Rica e apesar da Unidade de Saúde Fa-miliar procurar dar o seu melhor, é urgente a contratação de mais mé-dicos quer de uma for-ma individual quer por prestação de serviços via empresa de especialida-de médica. O transtorno social nas zonas mais afetadas provocado pela falta de médicos origina maior afluxo de doentes às urgências do Hospital desequilibrando o fun-cionamento destas. Algo se terá que fazer e quer ao nível da autarquia quer ao nível da Comu-nidade Intermunicipal do Médio Tejo tem sido um assunto em perma-nente debate. Quanto ao nosso Hospital/Centro Hospitalar do Médio Tejo, muito se tem falado, num ou noutro caso com algum exagero, criando uma instabilidade no sistema. Informações oficiais muito recentes garantem a manutenção das urgências e que não estão em causa neste momento nem perspeti-vadas quaisquer priva-tizações no CHMT. Em sede da Comunidade Intermunicipal em reu-nião com o Administra-dor do CHMT vincámos as nossas preocupações e ouvimos sinais de me-lhores dias. Aguardemos vigilantes.

P  –  Também na sua en-trevista  de  julho  declarou que  os  diferentes  governos têm sabido «limitar as ver-bas»  às  autarquias,  mas que nunca conseguiram foi «limitar os sonhos». O que sonha então Pedro Ferreira para Torres Novas? 

Os sonhos são muitos. Mas para mim o grande sonho para Torres No-vas passa por reabilitar a cidade através do seu Centro Histórico. Outro sonho passa por conse-guir diminuir ainda mais o desemprego, dinami-zando o comércio e as zonas industriais. A par-te da assistência social já é boa por via da Rede Social e há de continuar a ser. Gostava ainda de tornar a cidade de Torres Novas ainda mais boni-ta, cultural e socialmente ainda mais apetecível, sobretudo para jovens casais apostarem no seu futuro.

LML

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Conjunto Niger

Continuando a receber variadíssimas propostas, este nosso agrupamento musical tem assegurados os seguintes contratos: Hoje, dia 25, vai actuar no Baile de Finalistas do Instituto Vaz Serra, de Cernache do Bon-jardim; em 1 de Fevereiro, no Baile de Finalistas da Es-cola Industrial e Comercial de Abrantes; e no próximo Carnaval actuará durante 4 dias – 8, 9, 10 e 11 de Feve-reiro – no Clube Marinhen-se, da Marinha Grande, e no Café-Restaurante Típico Coruja, de Coruche.

Além disso, na passagem de ano actuou no Clube de Castelo Branco, e no dia 4 em Portalegre no Baile de Finalistas do Liceu Nacio-nal daquela cidade.

Continua portanto o Conjunto Niger a prestigiar Torres Novas e a merecer por isso de todos o maior carinho e amparo.

Rancho Folclórico

Luís Filipe e Vítor Ma-nuel, dois componente do nosso Rancho Folclórico, concorrentes ao concurso «A Melhor Voz do Ribate-jo», ficaram apurados para a final, na 1.ª eliminatória que se realizou no passado dia 11.

Para assistir à final que se realiza na próxima quarta--feira no Teatro Rosa Da-masceno, em Santarém, o Rancho Folclórico de Torres Novas está a organizar uma excursão em camioneta, para a qual desde já aceita inscrições.

Aspirações e projetos de Lapas

Lapas é uma terra anti-ga, com traça agradável e histórica. E muito orgulho das suas gentes. Francisco Duque Emílio de Oliveira é o presidente da autar-quia local e busca para a sua aldeia condições de habitabilidade, devolver o rio às pessoas, melhorar o campo de jogos, apoiar a SMUT e ver o Centro de Dia inaugurado. São muitas as ambições para o jovem autarca.

Monumento ao Bombeiro – Que se passa?

O que se passa com o Monumento ao Bombeiro? Com a inauguração pre-vista para 5 de Outubro e que nunca mais tem lugar. Depois de atrasos vários,

parece que a inauguração virá a ter lugar no decorrer da Feira de Caça e Pesca, de 25 de Fevereiro a 6 de Março.

Parque das Merendas em Pedrógão de Aire

Foi montado pela direc-ção do Parque Natural da Serra D´Aire e Candeeiros um “Parque de Merendas” numa zona privilegiada da Serra. São uma dúzia de me-sas distribuídas harmonio-samente, por entre pinheiros e eucaliptos, não faltando os respectivos bancos, as-sim como um local próprio onde fazer lume. Todo este conjunto mereceu o apoio da Junta de Freguesia de Pedrógão e da Câmara de Torres Novas, construído para proporcionar a todos a oportunidade de desfrutar as refeições ao ar livre.

Perspetivas

há 50 anos

há 20 anos

Mais uma vez me debruço sobre este assunto. Tanto escrevo que

pode ser que vozes mais altas me ouçam. Até agora nada de novo. O TUT da linha azul continua a sair do Centro de Saúde às meias horas, ao que devia sair de hora em hora, para levar os trabalhadores e os estudan-tes. Mas não, pensou erradamente

quem organizou esta mudança que o TUT da linha vermelha pode suportar tudo e todos. Completa-mente descabido. Mesmo se vê que não utilizam estres transportes. O autocarro da linha vermelha é dos mais pequenos e pertence à Câmara. Leva 16 pessoas sentadas e 8 de pé. Ora digam-me lá como é que é possível levar todas as pessoas de manhã e mais em dias de mercado? Impossível. Ainda esta semana pessoas que compram a vinheta todos os meses ficaram em terra. Provavelmente para uma próxima chamam um táxi e apresentam o recibo para a Câmara pagar.

Também não se percebe por que razão o TUT da linha vermelha quando sai da rodoviária às 11h50m para vir buscar as pessoas ao meio dia no Bairro da Cabrita, porque não sai 5m mais cedo e assim já transportava os passageiros de volta, já que o percurso e o gasto será o mesmo.

Não estamos contentes e também não nos vamos calar. Com educação e unidos esperamos chegar a um entendimento positivo.

Neste momento pagamos muito por os passes e bilhetes e somos mal atendidos.

Todos sabemos que a Autarquia tem dívidas, mas nós não podemos pagar os erros de quem os cometeu.

Precisamos dos TUT da linha vermelha em todas as horas, pelo menos, todas as horas da parte da manhã. Isso sim seria uma boa mudança.

Precisamos que o TUT da linha azul saia do Centro de Saúde de hora em hora. Será que custa assim tanto pensar em prol dos cidadãos e não apenas em números?

[email protected]

VÁRIA8 24/janeiro/2014

Na rota dos TUT

Por Madalena Monge

Ocorreu no passado dia 11 de janeiro de 2014 o II congresso regional da JSD de Santarém onde

se realizaram as eleições para os novos órgãos desta estrutura, tendo sido eleito Gonçalo Gaspar (Cartaxo) como novo presidente da comissão política regional e José Miguel Baptista (Entroncamento) como novo presidente da mesa do congresso regional. A JSD de Torres Novas esteve também presente, contando com 3 delegados e 2 observadores neste congresso.

Em relação a Torres Novas, Miguel Barroso Rainha, presidente da comissão política da JSD de Tor-res Novas foi eleito vogal efetivo da comissão política distrital e coordenador do gabinete de estudos e pro-dução política da JSD Regional de Santarém. David de Matos e David Antunes foram também eleitos como vogais suplentes da comissão política da JSD regional de Santarém. Desta forma a JSD de Torres Novas refor-ça a sua presença na estrutura regional da Juventude Social Democrata do distrito de Santarém.

JSD de Torres Novas reforça presença na estrutura regional da JSD do distrito de Santarém

Representação da JSD de Torres Novas no II congresso regional da JSD Regional de Santarém

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É neste período que a nossa crónica se entronca. Devido à sua extensão, optámos pela sua divisão em dois artigos.As relações locais com o deputado do círculo, António Rodrigues Sampaio, levam a Câmara a felicitá-lo pela sua ascensão a ministro do reino.

Louvores e Puxões de Orelha

Fases da vida na celebração dos bonsPor Victor Pereira

da Rosa

OPINIÃO 924/janeiro/2014

Património, História e Sociedade

O Ensino no Concelho de Torres Novasna 2ª metade do século XIX -11

1870-1871A

Por António Mário Lopes dos Santos

No período em análise, a Câmara Municipal, pre-sidida pelo bacharel João Paulo da Silva, vai dirigir a sua gestão na resolução de cinco objectivos essen-ciais: a construção de no-vas estradas; o conflito com o concelho da Golegã por causa da Charneca da Meia Via, que chegou, sob pro-testo, a ser incluída naquele concelho; o lançamento da construção da escola do en-sino primário elementar e complementar, a Escola do Conde de Ferreira; a criação dum novo liceu, na Casa da Enfermaria; novas propos-tas de escolas do ensino pri-mário.

O subsídio para a esco-la do Conde de Ferreira, que esta Câmara recuperara da desistência do execu-tivo anterior, fora em Ju-lho último, como vimos noutro artigo, aprovado e o projecto entregue a José Carlos da Lara Soverard.3

central.6 A 2 de Março, so-licita-se aos testamentei-ros o legado de 1:220$000, enviando-lhes cópia da acta em que aceitou aque-le e também o acórdão do conselho do distrito, que aprovou a a deliberação camarária.7 A 22 de Abril, o edital abre concurso para a respectiva constru-ção, marcando o dia 18 de Maio para o mesmo.8 Mas houve a necessidade dum orçamento suplementar para o efeito, no valor de 1.563.500, em que se pre-via para a construção e mobília 1.550$000 réis, e 13$500 para pagamento a João de Barros, engenhei-ro civil do Distrito, pela confecção do Orçamen-to.9 No dia indicado, pro-cede-se a arrematação, tendo sido postas de lado 5 propostas que não cor-respondiam ao solicitado. Foi arrematada a obra ao pedreiro Manuel Gomes,

O Governo ditatorial de Saldanha dura

pouco mais de três me-ses (19/5/1870-29/8/1870). Governo suprapartidá-rio, toma medidas im-portantes, mas que não vão adiante. A criação do Ministério da Instrução, a reforma administrativa descentralizada do mi-nistro do reino José Dias Ferreira. O da Instrução, D.António da Costa de Sousa Macedo, na sua reforma da instrução pri-mária, de 16 de Agosto, reconhece a sua fragilida-de «com uma população de 4.200.000 habitantes no continente e com 4.000 freguesias, tem Portugal apenas (segundo os últi-mos dados) 2.300 escolas oficiais e destas só 350 do sexo feminino». 1

Só que a acção parti-dária conduziu a 21 de Julho, a dissolução da Câmara dos Deputa-dos e a 29 de Agosto, à demissão de Saldanha, despachado para embai-xador em Londres, e à formação dum governo reformista com apoio avilista, presidido por Sá da Bandeira (29/8/1870- -29/10/1870), onde o mi-nistro da instrução é o

Bispo de Viseu, António Alves Martins. Só que, sem possibilidade de ge-rir a mudança dos car-gos de governadores ci-vis, administradores do concelho, regedores de freguesias, pressionado pelas eleições de depu-tados, realizadas a 18 de Setembro, conduzem a um novo governo, entre avilistas e reformistas, presidido por António José de Ávila (19/19/1870--13/9/1871), até ao regres-so de Fontes Pereira de Melo e dos regeneradores ao poder.

É neste período que a nossa crónica se entronca. Devido à sua extensão, optámos pela sua divisão em dois artigos.

As relações locais com o deputado do círculo, António Rodrigues Sam-paio, levam a Câmara a felicitá-lo pela sua ascen-são a ministro do reino. 2

A mudança gover-namental, na gestão do ministério da instrução do bispo de Viseu, no último governo de Sá da Bandeira, leva o executi-vo, dentro do espírito da nova reforma educativa, de caráter descentralizdo, a pedir à Câmara de De-putados a ampliação da Lei de 3 de Abril de 1839, para na Enfermaria se fa-zer um liceu, acabando--se com o litígio entra a Câmara, o Ministério da Fazenda e o da Guerra, empenhando nisso o de-putado pelo círculo, A. R. Sampaio4, projecto que foi apresentado em Cor-tes, a 20 de Outubro5.

No ano seguinte, logo em Janeiro, a 12, a Câ-mara delibera o local de-finitivo para a Escola do Conde de Ferreira: o largo do Quinchoso, que tem a área precisa, além de estar num sítio perfeito,

da Mata, pelo preço de 1.078$000 réis, ficando como fiador Luis António da Clara, pedreiro e pro-prietário, da vila.10

 1 MALTEZ, José Adelino, Tradição e Revolução, Uma Biografia do Portugal Polí-tico do séc. XIX ao XXI, 1º vol., (1820-1910), Tribuna, Novembro de 2004.

 2 Só que por muito pouco tempo, de 26 de Maio a 3 de Junho, tendo sido subs-tituído por José Dias Fer-reira.

 3 O ALMONDA, 10/1/2014. 4 ACT. CAM., Lº 228,

20/10/1870, fls. 94 v. 5 IDEM, Lº 229, 22/12/1870,

agradecimento ao deputa-do.

 6 IDEM, ibidem, 12/1/1871, fls 4 v.

 7 IDEM, ibidem, 2/3/1871, fls 9.

 8 COP. OF, Lº 286, 22 /4/18, fls 74.

 9 ARQ. MUN. T. N., Lº Orça-mento Receita / Despesa, Nº 611, 1852 /1873, fls 138.

1 0  A C T.   C A M . ,   i b i d e m , 18/5/1871, fls. 21 v..

O mês de Janeiro deve o seu nome a um

deus romano com duas faces. Jano vê a qualquer momento o passado e o futuro, as saídas e as entradas. É ele que nos sugeriu olhar 2013 em retrospectiva e tentar pre-ver como pode ser 2014.

Com o virar do ca-lendário, o início de um novo ano faz-nos sentir mais idosos. Não por termos 969 anos como o patriarca Matusalém, avô do Noé, pois ainda faltam umas décadas para que festejemos o centésimo aniversário. Na verdade, nunca desapareceu do nosso horizonte a sensa-ção do correr do tempo. É natural que tenhamos ajustado a forma de pen-sar, o relacionamento com os outros e até a ma-neira de vestir.

Reparamos que temos colegas que recusam acei-tar o facto de já não terem

quarenta anos. As mu-lheres fazem tratamentos com botox e operações plásticas, crendo que as-sim não perderão o fres-cor da mocidade. No que toca aos homens, a moda do crânio rapado à Yul Brynner resolveu o pro-blema dos calvos.

A maneira de falar no estilo da garotada é igualmente sintomático desta maleita. Também cometemos esta falta. Há trinta anos que saudamos por “jeune homme” um funcionário da instituição onde trabalhamos. Trata--nos com a mesma fórmu-la e ambos consideramos esta reciprocidade como um privilégio entre ami-gos.

Até data recente, distin-guiam-se as diferentes fa-ses da vida com os chama-

dos “ritos de passagem”. Ia-se às sortes, logo vinha o casamento, a maturida-de, a meia-idade e, por fim, o enterro. No presen-te, há quem quase resvale da pujança adolescente para o branquear dos ca-belos sem dar por isso.

Recordamos um filme clássico de Frank Capra (“Horizonte Perdido”, 1937). Num ambiente mís-tico, o protagonista retira a sua namorada do vale encantado de Shangri-La, onde a juventude é eterna. Contudo, na viagem de regresso ao mundo real, a jovem torna-se adulta e envelhece. Depois vêm a senectude e a morte.

Quando lemos que a cirurgia estética desco-briu um filão de ouro dis-farçando as marcas físicas do envelhecimento, vem-

-nos à mente Shangri-La e a realidade do que é ine-vitável. De facto, as ciên-cias médicas conseguem efectuar algumas repara-ções e, em consequência disso, a percepção da ida-de está a ficar mais vaga.

No meio há de tudo: imaturidade e ignorância, carunchos alegres e exis-tências sossegadas. Adia--se deste modo o descom-passo inexorável.

Estávamos nestas ru-minações, quando che-garam mensagens de ex--alunos dos Professores Silva Paiva e Oliveira. Desolados, comunicavam o falecimento da Amélia Cabeleira, esposa do Jor-ge Pinheiro. E, sem des-cortinar o porquê, pensá-mos de imediato em pares que ficaram célebres por serem cantores excepcio-

nais e que se ajudavam mutuamente quando apareciam no ecrã: Judy Garland e Vincent Min-nelli, Sonny e Cher.

Também o casal Amé-lia-Jorge se distinguia pelo talento. Por isso os homenageamos aqui. De-ram muito à comunidade torrejana. Desde bastante novos, partilharam com o cantinho onde nasceram o melhor dos seus dons. Todos ficámos mais ricos com esta generosa ofer-ta. Nestes desventurados momentos, resta ao Jorge continuar esse percur-so. Os seus numerosos amigos, admiradores e antigos companheiros de escola não lhe regatearão aplausos.

Temos uma vaga ideia de ter ouvido alguém di-zer que, além dos “lobos”

e dos “cordeiros” havia uma terceira categoria de pessoas: as “águias”. Sim, estamos perante um casal de águias a voarem alto na música, na escrita e na arte.

Na caminhada matinal, mirámos o rio com a su-perfície gelada mas com água a circular por baixo da capa branca. E pensá-mos que a vida é como o seu leito sinuoso. Dá umas curvas, porém se-gue para o destino. A re-flexão leva-nos a concluir que a existência é uma forma de vagabundagem bem temperada por emo-ções e amizades. Com os seus altos e baixos, como é costume dizer.

Para o Jorge e para os filhos, um afectuoso abra-ço. Compartilhamos a vossa tristeza.

Na caminhada matinal, mirámos o rio com a superfície gelada mas com água a circular por baixo da capa branca. E pensámos que a vida é como o seu leito sinuoso. Dá umas curvas, porém segue para o destino.

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Av.ª dos Congressos da Oposição Democrática,n.º 65 F, 3800-365 Aveiro

Telef. 234 425019 / Fax 234 429171CERTIFICO, para efeitos de publicação, que por escritura de

14 de Janeiro de 2014, outorgada no livro 146-G, deste Cartório, para efeitos de reatamento do trato sucessivo, FOI DECLARA-DO, por ELVIRA NOGUEIRA VENTURA, viúva, residente na Rua Arrais João Faustino, 22, na Torreira, do concelho da Murtosa; MARIA IRENE NOGUEIRA RODRIGUES DA CUNHA RA-MALHO, casada, residente na Avenida Fernandes Lavrador, lote 76, 1º direito, Urbanização Quinta da Barra, Praia da Barra, fregue-sia da Gafanha da Nazaré do concelho de Ílhavo e por MANUEL NOGUEIRA RODRIGUES DA CUNHA, casado, residente na Praceta Aires da Gama, nº 7, em Sines, que da herança aberta por óbito de Cristiano Rodrigues da Cunha, de quem são eles os únicos herdeiros, faz parte o seguinte imóvel: – Casa de rés do chão e primeiro andar, destinada exclusivamente a habitação, sita na Rua da Trindade, nºs 14/16, freguesia de São Pedro do concelho de Torres Novas, inscrito na matriz em nome do autor da herança, sob o artigo 1592, descrito na Conservatória do Registo Predial de Tor-res Novas, sob o número dois mil quinhentos e cinquenta, onde se acha inscrito pela Ap. mil setecentos e sessenta e três de dezasseis de Outubro de dois mil e treze, a favor de Emília da Conceição Silva, no estado de viúva, António da Silva e mulher Maria Emília Duarte da Silva, Jesuína da Silva e marido Jaime Ferreira, José da Silva, no estado de solteiro, maior, Manuel Gomes da Silva e mu-lher Aurora da Silva Cardoso, Maria José da Silva Vigário e marido João Gonçalves Vigário e ainda de Maria Rosa da Silva, solteira, maior, na proporção de metade para a titular Emília da Conceição Silva e de um/catorze avos para cada um dos restantes.

A restante fracção de um/catorze avos, está registada em co-mum e sem determinação de parte ou direito a favor dos titulares inscritos Emília da Conceição Silva e de Luís Augusto dos Santos, pela Ap. mil setecentos e sessenta e quatro de dezasseis de Outubro de dois mil e treze.

Que, o indicado prédio veio à posse do autor da herança Cris-tiano Rodrigues da Cunha, por escritura de compra e venda outor-gada no dia dezasseis de Julho de mil novecentos e setenta, no Primeiro Cartório da Secretaria Notarial de Torres Novas, iniciada a folhas vinte do livro de notas número B-Quarenta e sete, pela qual todos os titulares inscritos venderam ao referido autor da herança Cristiano Rodrigues da Cunha, o direito que tinham no indicado prédio.

Que a vendedora Maria Rosa da Silva, titular inscrita da frac-ção de um/catorze avos, adquiriu aquele direito ainda no estado de solteira, menor, por inventário orfanológico, número trezentos e onze / trinta e sete, que correu termos por óbito de seu pai, no Tri-bunal da Comarca de Torres Novas, cuja partilha foi homologada por sentença de um de Janeiro de mil novecentos e trinta e oito a qual serviu de base ao respectivo registo.

Mas, apesar das buscas efectuadas, não conseguiram encon-trar a partilha, celebrada por óbito de Manuel Maria Ramalho Alco-bia, marido da vendedora Maria Rosa da Silva, pela qual se adjudi-cou a esta o direito a um/catorze avos do imóvel, por ela alienado, já no estado de viúva, ao referido Cristiano Rodrigues da Cunha, através daquela escritura de compra e venda.

Aveiro, 14 de Janeiro de 2014.

O Técnico de Notariado,(Assinatura ilegível)

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A Câmara Municipal de Portalegre, em parceria com a Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre e

com a QUALIFICA – Associação Nacional de Municípios e de Produtores para a Valorização e Qualificação dos Produtos Tradicionais Portugueses, volta a organizar nos próximos dias 24,25 e 26 de janeiro de 2014, no Mercado Municipal de Portalegre, a tradicional Feira dos Porcos.

O Mercado Municipal de Portalegre acolhe esta Feira Ibérica, que contará com a presença de cerca de 25 exposito-res de salsicharia, presuntos, queijos, vinhos, azeite e azeito-nas, pão e doces tradicionais.

A animação não faltará, com a presença diária das as-sociações culturais do concelho e, no sábado, dia 25 de janei-ro, o concerto dos Adiafa. Também no sábado, destaca-se um evento especial, a recriação de uma matança do porco à ban-ca.

O programa incorpora ainda um Show Cooking, “As extremidades do Porco”, ministrado pelo Chef José Júlio Vintém, as tradicionais Tasquinhas com apresentação de pe-tiscos à moda da antiga Tasca do Marchão, e atividades de serviço educativo para os mais jovens.

No espaço da Feira, pode visitar também a PIG PARA-DE, organizada pela Associação FORMATUS, os espaços de diversões do Grupo de Forcados Amadores de Portalegre, uma exposição de porcos vivos e um espaço de venda de livros sobre as comidas do porco, da Colares Editora.

Semana Gastronómica do Porcoem Portalegre

Foi aprovado por unanimidade na reunião de Câmara do passado dia 21 de janeiro, o arrendamento de infraestru-

turas municipais para a implantação de unidades de mini-produção solar fotovoltaica para a produção de eletricidade.

A redução de pegada ecológica de cada pessoa contri-buirá sempre, para um planeta cada vez mais são. E se em vez da pessoa individual falarmos de um conjunto de pessoas ou de uma cidade, então poderemos olhar para benefícios a longo prazo que, podemos dizer, não têm preço.

O Município do Entroncamento reúne as condições, para promover e dinamizar a instalação de produção de ener-gia solar fotovoltaica, como uma forma de diminuir a “pega-da ecológica” do Concelho.

É apenas um princípio, mas poderá ser o início de um processo a nível do Concelho, liderado pela Autarquia, para mostrar a outras instituições da nossa cidade, que este cami-nho é um dos possíveis de seguir, de forma a contribuir para um planeta mais saudável.

A solução aprovada não tem custos para o Município, dado que se propõe que o arrendatário dos espaços faça o investimento do princípio ao fim do contrato. Com o arren-damento dos espaços municipais que reúnam as condições para o efeito, haverá mesmo uma receita para o município, que esperamos, possa igualmente ser extensível a outras ins-tituições da nossa cidade.

Produção de energia fotovoltaicano concelho do Entroncamento

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N.º 4 — 31.º Ano — 24-1-2014Suplemento da edição n.º 4967 do Jornal

[email protected]

Pág. II

Desportivo Coordenação  de:  Joaquim Canais Rocha

ATLETISMO | ZONA ALTA

Domingo, 26 de Janeiro (15 h.)

Torres Novas / U. de Tomar

Distrital 1.ª Divisão

CampeonatoDistritalJuniores

Pista Coberta

Pág. III

Que susto!…

Distrital | 1.ª Divisão(13.ª Jornada)

SUMÁRIO• Pontapé de Saída - p. IV

• Desporto Fora das Quatro Linhas - p.V

• Leiria com «humor» - p.VIII

Agenda do fim de semanaTorres Novas

***U. de TomarDomingo, 26

(15 horas)Estádio Municipal

Pág. VIII

Torres Novas, 2 – U. da Chamusca, 1

Marcadores:Sidy (1)Persi (1)

Marcador:Luís Alves (1)

Um jogo queparecia fácil,tornou-secomplicado

Foto: Hélder Duque

• Lanterna Mágica - p. VIII

• Patinagem - p.III

• Futebol Jovem - p.IV

Um derbyRiachense

***Alcanenense

Domingo, 26 (15 horas)Em Riachos

U. Abrantina***

AssentisDomingo, 26

(15 horas)Em Abrantes

25 . JANEIRO . 2014PALÁCIO DOS DESPORTOS | TORRES NOVAS

David SénicaCampeão dos 60 m

Joana OliveiraVice-Campeãnos 3000 m

Espetáculo de patinagem artística e música ao vivo de Banda Sonora de filmes

BASQUETEBOL | C. D. T. N.

Equipa Sub-18 masculinos

Escola de Triatlo de Torres Novasvenceu o 8.º Duatlo do Jamor

1.º Festival de Patinagem Artística da AAUB

Pág. II

Casa do Benfica em Torres Novas

Pág. IV

Pág. II

Equipade

Sub-11

21horas

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Página II 24 de janeiro de 2014

Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas

A Escola de Triatlo do Clube de Natação de Torres Novas, não poderia ter iniciado a época de 2014 da melhor maneira

possível, uma vez que na sua primeira participação desta época, venceu coletivamente o VIII Duatlo do Jamor, numa prova pon-tuável para o circuito Regional – Centro, realizada no domingo, dia 19JAN2014, no Estádio Nacional em Lisboa.

Uma prova em que participaram cerca de 300 atletas, este Duatlo serviu de preparação para a primeira prova pontuá-vel para o campeonato Nacional Jovem que decorrerá no dia 08FEV2014 em Vila Franca de Xira, o Duatlo das Lezírias.

Foi com alegria e desportivismo que os jovens triatletas torrejanos estiveram presentes neste Duatlo, muitos deles a te-rem o seu batismo, uma vez que participaram pela primeira vez numa prova deste tipo, em que todos a conseguiram concluir, contribuindo com o seu esforço para a vitória coletiva neste Duatlo.

A Escola de Triatlo de Torres Novas venceu o VIII Duatlo do Jamor

As provas começaram logo de manhã bem cedo, com a Prova Aberta às 9h30, aonde participaram os Cadetes, e em que o melhor atleta torrejano foi Ricardo Margarido que se classi-ficou em 6ºlugar na classificação geral, sendo 2º no escalão de Cadetes.

À tarde, a partir das 15h30, realizaram-se as provas para os escalões mais abaixo, com a participação dos atletas Benja-mins, Infantis, Iniciados e Juvenis.

Para Torres Novas, vieram medalhas para Duarte Santos (1º lugar em Infantis), Julian Espinoza e José Pedro Vieira (1º e 2 º lugares em Iniciados), Joana Miranda e Carolina Serra (2º e 3 lugares em Juvenis) e Ricardo Batista (3º lugar em Ju-venis).

Toda a Escola agradece também à EQUIPA de EVENTOS que também se estreou nesta prova, proporcionando aos atletas, pais e amigos um excelente convívio.

1.º lugar Duarte Santos

Joana Miranda e Carolina Serra

O CDTN/OAB foi perder por dezasseis pontos, com o IE-JOTA, em jogo realizado no passado domingo, dia 19-01-

-2014, pelas 15:30 horas, ao pavilhão do Instituto Educativo do Juncal, o primeiro jogo da Fase de Qualificação Sul.

Segundo a treinadora torrejana Paula Ruivo, o IEJOTA apresentou-se muito forte, e vai ser difícil dar a volta à elimina-tória, mas acredita, que com o apoio do nosso público e com a garra e ambição dos nossos atletas tudo é possível ainda!

O jogo da segunda volta é já no próximo domingo, às 16:00 horas, e o CDTN/OAB convida todos os amantes do bas-quetebol a deslocarem-se ao Palácio dos Desportos e a apoiar a sua equipa de Sub-18 masculinos.

Torres Novas no XXVI Campeonato Nacional

Sub 16 Masculinos!Fase de Qualificação – Sul A

Por lapso, após a eliminatória com o SIR Os Pimpões, demos como concluída esta fase de qualificação para o Campeo-nato Nacional, mas a vaga ainda não está preenchida, e para já vem aí mais uma jornada eliminatória com a Fundação Salesia-nos Évora, neste fim-de-semana.

Torres Novas no XVIII Campeonato Nacional Sub 18 Masculinos!Fase de Qualificação Sul

IEJOTA, 69 – CD Torres Novas/OAB, 53

Calendário de jogos:

XVIII Campeonato Nacional Sub-18 Masculinos - Fase de Qualificação Zona Sul:

CDTN/OAB – IEJOTA26-01-2014, 16:00 horas, Palácio dos Desportos de Torres Novas.

XXVI Campeonato Nacional Sub 16 Masculinos - Fase de Qualificação Sul A:

Salesianos - CDTN/OAB25-01-2014, 15:00 horas, Pavilhão D. Bosco, Évora;

CDTN/OAB – Salesianos26-01-2014, 14:00 horas, Pavilhão da Escola Secundária Artur Gonçalves.

Campeonato Distrital de Sub-12 Masculinos: Chamusca Basket Clube – CDTN/OAB

26-01-2014, 14:30 horas, Escola EB 2-3 da Chamusca.

Carlos Ventura Marques

1.º Festival de Patinagem Artística da AAUBI

A convite da Associação Académica da Universidade da Beira Interior (AAUBI) a Secção de Patinagem do CDTN deslo-

cou-se no passado Sábado, dia 18 de Janeiro de 2014, a Covilhã para participar no 1º Festival de Patinagem Artística da AAUBI. Esta iniciativa contou com a representação de 9 clubes, num total de 144 atletas.

Além do clube anfitrião a AAUBI participaram, o Clube Académico de Bragança, Associação Desportiva de Mira, Asso-ciação Académica de Coimbra, Clube aventura Motorizado do Pego atletas, Clube Desportivo de Torres Novas, Clube Hóquei “Os Tigres” - Almeirim, Os Leões de Santarém e o Clube “Os Unidos do Tortosendo”.

O CTN esteve representado com 2 esquemas:Esquema de Grupo iniciação: “You can Shine” com as

Atletas, Ana Maria Vieira, Beatriz Dias, Beatriz Conde, Bea-triz Antunes, Catarina Batista, Daniela Duque, Mariana Dias, Mariana Moreira, Rita Oliveira, Solange Vieira, Vanessa Dias, Mafalda Alves, Ana Rita Borga, Matilde Fernandes, Marta Oli-veira e Leonor Alfaiate.

Esquema de Grupo: “Flashdance” com as Atletas, Adria-na Sousa, Ana Clara Honorato, Bárbara Ramos, Inês Candeias, Inês Santos, Maria Louro, Maria Antunes, Sofia Oliveira e Su-sana Santos

Foi um magnífico espectáculo que se prolongou noite dentro, pelo que desde já agradecemos aos pais que acompa-nharam a nossa equipa, bem como as treinadora Florbela Ramos e Sara Lemos, que prepararam e acompanharam os seus atletas.

De agradecer o convite da Associação Académica da Uni-versidade da Beira Interior e o excelente espectáculo que nos proporcionaram não esquecendo ainda a Tuna da AAUBI que aqueceu o pavilhão numa noite muito fria.Motorizado do Pego com 18 atletas, o Clube Desportivo de Torres Novas com 27, o Clube Hóquei “Os Tigres” - Almeirim com, o Os Leões de Santarém com 12 e o Clube “Os Unidos do Tortosendo” com 15 atletas.

A Secção de Patinagem Artística do CDTNJorge Sousa

Basqueteboldo C.D.T.N.

CAMPEONATO DISTRITAL SUB-12 FEMININOS(2ª jornada)

Santarém Basket, 79 – CDTN, 30

Nave Desp. Santarém 18-01-2014, 16h30Jogaram e marcaram pelo CDTN: Aline Cabaço; Carolina

Lopes; Débora Roque; Inês Borges; Maria Beatriz Cruz; Maria João Martins; Sara Marques; Treinador: Isabel Mendes.

Taça Ribatejo Sub-16 Femininos (2ª Jornada)Tramagal, 37 – CDTN, 55

Pav. Tramagal, 18-01-2014, 09h00Jogaram e marcaram pelo CDTN: Beatriz Martins; Bár-

bara Rodrigues; Inês Sousa; Irina Roque; Joana Alves; Maria Nazário; Diana Marcolino; Marta Maia; Maria Faria; Sofia Aca-bado; Treinador: Prof. José Monteiro.

Campeonato Nacional Sub-19 Femininos Fase Qualificação (1ª Jornada)

ND Pombal, 53 – CDTN, 72

Mun. Pombal, 19-01-2014, 17h00Jogaram e marcaram pelo CDTN: Adriana Simões; Ana

Carla Marques; Flávia Cabaço; Diana Jorge; Maria Sousa; Ma-riana Pinheiro; Patrícia Martins; Rosa Veríssimo; Tânia Cabaço; Vânia Sengo; Beatriz Martins. Treinador: Prof. João Sousa.

Campeonato Nacional Seniores Femininos (15ª Jornada)LAC Melon, 80 – CDTN, 42

Mun. Lousada, 17-01-2014, 21h30Jogaram e marcaram pelo CDTN: Ana Carla Marques;

Daniela Pascoal; Leonor Cruz; Mariana Pinheiro; Patrícia Mar-tins; Brandie Hoskins; Maria Cotrim; Adriana Simões. Treina-dores: Prof. José Monteiro e Prof. João Sousa.

14ª JornadaAD Vagos, 87 – CDTN, 55

Mun. Vagos, 18-01-2014, 17h30Jogaram e marcaram pelo CDTN: Ana Carla Marques;

Daniela Pascoal; Leonor Cruz; Mariana Pinheiro; Patrícia Mar-tins; Brandie Hoskins; Maria Cotrim; Adriana Simões. Treina-dores: Prof. José Monteiro e Prof. João Sousa.

Calendário de Jogos

Campeonato Distrital Sub-12 Femininos25-01-2014, 15h00,

ESAG UDRZA – CDTN

Taça Ribatejo Sub-16 Femininos26-01-2014, 11h00, Palácio Desportos

CDTN – Vitória Mindense

Campeonato Nacional Sub-19 FemininosFase Qualificação – 2ª Jornada 24-01-2014,

21h30, Palácio Desportos

CDTN – ND Pombal

Taça Portugal Seniores Femininos25-01-2014, 17h30, Muni. Vagos

AD Vagos – CDTN

Campeonato Nacional Seniores Femininos26-01-2014, 18h00, Palácio Desportos

CDTN – GDESSA

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24 de janeiro de 2014 Página III

Atletismo / Zona AltaCampeonato distrital de juniores em pista coberta

- David Sénica campeão dos 60m- Joana Oliveira vice campeã nos 3000m

Por Prof. Raul Santos Basquetebol / Zona Alta

Na pista coberta de Pombal disputou-se durante o fim de semana o campeonato distrital de juniores da AAS.

Para além da Associação de Atletismo de Santarém estiveram presentes atletas de mais três associações distritais. A Zona Alta fez-se representar por Joana Oliveira e David Sénica que ganharam duas medalhas. Assim, David Sénica passa a ser o campeão distrital dos 60m em pista coberta e Joana Oliveira vice campeã dos 3000m.

Classificações:1500m - 5.ª Joana Oliveira60m – 1.º David Sénica3000m – 2.ª Joana Oliveira Resultados desportivos

Jogo realizado dia 18/1 – Campeonato Distrital – sub 12 feminino

Náutico Abrantes, 19 / Zona Alta, 53

Jogadoras Zona Alta: Matilde Domingos, Sofia Domin-gos, Ana Cassis, Daniela Marques, Raquel Bernardino, Ga-briela Sousa, Margarida Santana, Joana Rosa, Ana Beatriz

Treinador, João Paulo Ribeiro *** *** ***

Jogo realizado dia 18/1 – Campeonato Nacional – sub 14 feminino

Zona Alta, 70Juventude Basket Clube (Vila Real Sto. António ), 31

Jogadoras Zona Alta, Inês Freitas, Catarina Freitas, Te-resa Mota, Teresa Gomez, Mariana Nascimento, Ana Sen-tieiro, Carlota Pereira, Patrícia Rosa, Inês Domingos, Mar-garida Gonçalves, Diana Batáguas.

Treinador, prof. Paula Ruivo

*** *** *** Jogo realizado dia 18/1 – Taça Distrital – sub 16 femi-

ninoZona Alta 48 Náutico Abrantes 49

Jogadoras Zona Alta, Rita Marques, Débora Gomide, Ana Bicho, Renata Vieira, Francisca Pires, Leonor Baptista, Marta Teixeira, Marta Vital, Adriana Duarte, Rita Pereira.

Treinador, prof. Fernando Pereira *** *** ***

Próximos jogos: Campeonato Distrital – Sub 12 feminino – dia 25 às

15,00 horas Artur Gonçalves com CDTNCampeonato Nacional – sub 14 feminino – dia 26 às

14,30 horas em CarnideTaça Ribatejo – sub 19 feminino – dia 26 às 11,30 horas

em Abrantes Treinos captação para meninos e meninas nascidos

2004 a 2008 no pavilhão da Escola Artur Gonçalves às se-gundas e sextas feiras das 18,30 às 20,00 horas.

Treinos captação para meninas nascidas 2003 a 2000 no pavilhão da Escola Artur Gonçalves segundas, quartas e sextas feiras das 18,30 às 20,00 horas. Responsável técnico professor Fernando Pereira (Mané).

O CNTN participou nesta jornada de apuramento

com uma equipa composta por 14 infantis (escalão mais novo em competi-ção), Andreia Alves, Rita Morais, Diana Vital, Inês Cunha, Inês Novo, Inês Conde, Lúcia Dias, Leonor Gaudêncio, Nuno Simões, Pedro Alves, João Simões,

Clube de Natação de Torres Novas

Diogo Dias, Tomás Ribeiro, Filipe Ramos, acompanha-dos por 5 nadadores mais experientes, João Santos, Hatira Guseinova, Raquel Cruz, Matilde Santana e Soraya Matias.

Os nossos jovens nadado-res mostraram uma evolução apreciável neste percurso das suas carreiras desportivas

que ainda se encontra numa fase inicial, e em que a apren-dizagem é constante. Prova disso foram os 27 recordes pessoais obtidos.

Do lado dos nadadores mais experientes, destaque para as excelentes prestações do João Santos nos 200 esti-los e 100 mariposa e para a estreia positiva da Soraya

Matias nos 1500 livres, pro-va que nadou pela primeira vez, mas que geriu de forma exemplar.

A nossa preparação rumo aos campeonatos distritais, zonais e nacionais continua no bom caminho, e teremos mais competições para ava-liar o processo de treinos durante o mês de Fevereiro.

É sempre com prazer que o CNTN encara os con-

vites para a participação neste Torneio, prova bem organizada, com um calen-dário apelativo, e formato de eliminatórias e finais que proporciona importantes experiências aos nadadores.

A equipa do CNTN que se deslocou à Benedita era composta por 12 nadado-res; 8 Infantis (escalão mais novo em competição) João Carvalho, Henrique Cruz, Miguel Frade, Carolina Neves, Beatriz Reis, Bea-triz Simões, Marta e Rita Oliveira, 3 Juvenis (escalão seguinte), Lara Delgado, Marco Miguel e João Lopes; 1 Júnior, Guilherme Reis.

O Clube de Natação de Torres Novas esteve presente na Benedita para competir na IX ediçãodo Torneio de Natação da Benedita, evento que decorreu nos dias 11 e 12 de Janeiro.

22 finais, mínimos nacionais/zonais, 36 recordes pessoais!Apesar da juventude da

maioria dos nossos nadado-res em competição, o CNTN alcançou o 10º lugar colec-tivo (24 equipas em compe-tição), apurando-se para 22 finais, com destaque para o Guilherme Reis que parti-cipou em 2 finais principais (finais A para os 8 melhores tempos das eliminatórias), nas provas de 200 e 100 bru-ços, em que alcançou respe-tivamente os 4º e 5º lugares, e para a Beatriz Simões que alcançou o 7º lugar nos 200 mariposa.

Os nossos nadadores ainda alcançaram e/ou confirma-ram diversos mínimos para campeonatos zonais/nacio-nais, e 36 recordes pessoais,

mas o realce vai sem dúvida para o empenho e atitude da equipa, que apesar de se encontrar numa exigente fase de treinos, procurou fazer o melhor, e conseguiu sempre

A Associação de Natação do Distrito de Santarém organizou uma Jornada de Apuramento, que decorreu no dia 19 de Janeiro de 2014, nas piscinas de Santarém, e na qual o Clube de Natação de

Torres Novas participou.

Evolução positiva dos nossos nadadores com 27 recordes pessoais em 36 provas nadadas!

melhorar as prestações nas finais.

Na próxima semana ire-mos estar presente na Jor-nada de Apuramento em Santarém.

Actividades Desportivas e Sociais

Clube de Campismo Torrejano

NOITES “ANOS 60 “ em 1 de Fevereiro 2014

Em virtude da haver outras actividades em Torres Novas, ( Cine Teatro VIRGINIA ), o Baile de Fim do mês, ficou adiado para o próximo dia 1 de Fevereiro (sábado ),

Sábado dia 2 baile no Pavª do Parque "ALVORÃO"

Convidamos a população de Torres Novas a marcarem presença nas nossas Noites "Anos 60", nas quais não faltará boa música para dançar ( ao vivo ), com o Conjunto "SONS DO PARQUE", e outras agradáveis surpresas.

Há Parque de estacionamento privado e vedado.

CARNAVAL 2014 no Parque "ALVORÃO"

Como já é habitual iremos realizar Baile de Carnaval (Noites máscaras).

SEDE

A nossa SEDE está aberta às Quintas/feiras das 21 horas às 22.30 horas

P´Direcção A. Ferreira

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Página IV 24 de janeiro de 2014

Brandos Costumes

Apesar do País ter mu-dado nestes últimos

anos e com as mentali-dades a seguirem o seu rumo evolutivo, conti-nuamos a ser um País de Brandos Costumes em muitas áreas e como não podia deixar de ser o Fu-tebol também apanha por tabela.

Se a sociedade vai evo-luindo as leis disciplinares também têm que se adap-tar à realidade, correndo o risco de não servirem para nada. No Futebol o

o problema, quanto a nós e que é urgente resolvê--lo.

Na entrega das insíg-nias internacionais a 30 árbitros, Pedro Proença e o presidente da APAF saíram em defesa do ár-bitro Soares Dias por ter sido muito criticada pelos dirigentes portistas. E até foi afirmado pelo diri-gente da Associação de Árbitros que é necessário alterar as leis, tornando--as mais severas. E até deu um exemplo: o trei-

exemplo é mais flagrante na aplicação dos castigos a jogadores, treinadores e dirigentes. A questão da arbitragem por ser o sector mais sensível é aquele que sofre mais contestação da parte de todos.

Enquanto as declara-ções de um adepto são aceitáveis e naturais, dum presidente de um clube já têm um grau de mui-ta responsabilidade. E o que acontece na prática, pequenas multas e pouco mais. Ora aqui é que está

nador da equipa inglesa Liverpool foi multado em 10 mil euros por declara-ções que fez sobre o ár-bitro de um jogo. Esse é o caminho que se impõe para acabar de vez com declarações que põem em causa a arbitragem e os árbitros. Que vão conti-nuar a errar para um lado ou para o outro. Ou para os dois.

* Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

Futebol Jovemdo C.D.T.N.

Taça do Ribatejo de Juniores – 1/8 Final

Torres Novas, 0 – Núcleo Sportinguista de Rio Maior, 5

O Clube Desportivo de Torres Novas alinhou: João Mon-teiro. Eduardo, João Maia, Bubu e Tiago Leal. Filipe, Xavier, João Ferreira e Pisco. António Mendes e Tiago Martins.

Suplentes utilizados: Kiko e Adolfo.Supl. não utilizados: João Amaral (gr), Nuno Bernardo e

Pedro Ferreira.Treinador: Paulo MouraJogo difícil como se previa contra uma das melhores equipa

do distrito. Os torrejanos estiveram muito bem durante a primeira parte do encontro conseguindo por diversos momentos equilibrar o jogo dispondo mesmo de 2 ou 3 oportunidades de marcar sem contudo o não conseguir, chegando o intervalo a perder por uma bola a zero. Logo no recomeço da 2ª parte o adversário fez o segundo golo e a partir daí a equipa não conseguiu dar a mesma resposta que na primeira parte, tendo o resultado final sido um pouco exagerado. A equipa lutou com dignidade mas não conse-guiu travar a superior qualidade dos jovens de Rio Maior.

Campeonato Distrital de Juvenis – 13ª Jornada

Caxarias, 0 – Torres Novas, 3

O Clube Desportivo de Torres Novas alinhou: Fanan. Dio-go, Dias, Dinis e Bernardo Cerqueira. Bruno Martins, Edgar, Dani e Joshua. Bruno Lobo e André.

Suplentes utilizados: Henrique, Bernardo Tereno e Ma-nuel Moita.

Suplentes não utilizados: Henrique Antunes (gr), Alex, Miguel e Pedro Reis.

Golos: Bruno Lobo – 2 e André – 1.Treinador: António HenriquesTal como já tinha acontecido na passada semana, torna-

ram os nossos juvenis a efetuar uma excelente partida de fute-bol marcando três golos de belo efeito e outros tantos ficaram por marcar. Nota-se uma acentuada melhoria no seu futebol tal como já tínhamos previsto. A equipa joga um futebol apoiado e bem organizado tendo desta vez conseguindo materializar em golos a sua boa atuação, não tendo dado hipóteses ao seu oposi-tor de discutir a justiça do resultado.

Campeonato Distrital de Infantis Fut 7 – 2ª Fase – Nível II – Série B (4ª Jornada)

Montalvo, 6 – Torres Novas “A”, 0

O Clube Desportivo de Torres Novas alinhou: Tomás Monteiro (gr), Leonel Ferreira, Pedro Tiago, Gonçalo Ferrei-ra, Tomás Gomes, Pedro Reis, Simão Moita, André Morgado, Gabriel Gomes, Rodrigo Graça, Rodrigo Pedro (Guga), João Tomás e Guilherme Marques (gr).

Treinador: Francisco SequeiraMau início de jogo dos nossos jovens jogadores, que en-

traram muito nervosos e mostrando respeito a mais pelo seu va-loroso opositor sofrendo até ao intervalo três golos por falhas que não costumam acontecer. Na segunda parte a equipa não conseguiu reagir tendo criado poucas oportunidades para mar-car e continuando igualmente a dar facilidades. O resultado final não traduz o valor das duas equipas.

Campeonato Distrital de Infantis Fut 7 – 2ª Fase – Nível III – Série C (4ª Jornada)

Riachense, 7 – Torres Novas “B”, 2

O Torres Novas alinhou: Thomas Ferreira (gr), Guilherme Ferreira, Moisés Reis, Diogo Cordeiro, Alexandre Dias, Bernar-do Martins, João Violante, Francisco Maia, Bernardo Gonçal-ves, Afonso Silva, Luis Pacheco e João Seguro.

Golos: Alexandre Dias – 1 e Bernardo Martins - 1.Treinador: Luís Carlos Jogo dentro daquilo que esta jovem equipa nos tem dado

a mostrar, lutando com dignidade e mostrando valor que num futuro próximo dará os seus resultados. Há potencial na equipa que nesta época está a dar os seus primeiros passos e que ten-ta jogar bom futebol continuando no seu normal processo de aprendizagem.

Campeonato Distrital de Fut 7 – “Sub 10” – 2ª Fase – Nível II – Série A (4ª Jornada)

Mindense “A”, 0 – Torres Novas, 1

O Torres Novas alinhou: 1. João Miguel (gr) 2. Duarte 3. Bruno 4. Simão Pereira 5. Simão Gonçalves 6. Manuel Faria 7. Nuno Alves 8. João Francisco 9. Renato 10. Diogo 12. Vasco (gr).

Golo: Simão Gonçalves – 1.Equipa técnica: João Oliveira, Tozé e Vitor RosadoExcelente jogo de futebol realizado no passado sábado

em Minde em que os nossos jovens amarelitos realizaram uma belíssima partida tendo muito justamente alcançado uma difícil e saborosa vitória num ambiente um pouco difícil. Jogo muito bem disputado por ambas as equipas que tudo tentaram para vencerem o encontro. Resultado certo.

Pela Comissão Administrativado Clube Desportivo de Torres Novas

Jorge Domingos

PorCanais Rocha

Pontapé de Saída

A Casa do Benfica em Torres Novas, disputou este fim de semana, dia 18/01/2014, a 2ª jornada do campeona-

to Distrital de Fut 7 em SUB 11, 2º fase, em que defrontou no Campo Manuel Galrinho Bento, na Golegã, a equipa do Atlético Riachense, a qual venceu por 4 bolas a duas.

A Casa do Benfica alinhou com os seguintes jogadores:Na baliza: Martin na primeira parte, e Lourenço Pedro

na 2ª, na defesa: Joaquim Serrano, Daniel Caleiro, Rodrigo Pereira, meio campo: João Cardoso, João Maria, Tiago Lo-pes e João Borges. Avançados: Leonardo Pinto, André Costa, e Vasco Carmmo.

A equipa da casa do Benfica, realizou um jogo bastan-te agradável, registando-se alguma evolução competitiva, e qualidade de jogo, em relação ao que tem demonstrado des-de o início do campeonato, onde as coisas não têm corrido muito bem em termos de resultados, mas não por falta de empenho dos jogadores e técnicos, mostrando assim, que te-mos equipa para disputar esta 2ª Fase, com bons resultados.

Casa do Benfica em Torres NovasCampeonato Distrital de Infantis e SUB 11 em FUT 7 da AFS

No Banco estiveram: Delegado: João PauloTreinadores: José Vieira e Joaquim SerranoColaborador técnico: João Rodrigues, (entrada recente)Marcadores de golos: Vasco Carmo: 2 GolosLeonardo Pinto: 1André Costa: 1

Fut 7 / Sub-11

Riachense, 2 / C. Benfica, 4

2ª Fase, Nível II, Série B, Campeonato Distrital de INFANTIS (4ª Jornada)

CADE B, 1 – Casa Benfica T. Novas, 2

O campeonato Distrital de Infantis, 2ª Fase,

Nível II, vai já na sua 4ª jor-nada, e a Casa do Benfica de Torres Novas (CBTN) ocu-pa o 2º lugar, com 9 pontos, a um ponto do líder Montal-vo. Numa das deslocações mais difíceis desta fase, a deslocação ao CADE, que se encontrava, antes desta jornada, em igualdade de pontos com o CBTN, a ex-celente exibição da equipa torrejana, que demonstrou uma coesão, entrega total ao jogo, e um querer ven-cer do primeiro ao último minuto de jogo, foram ati-tudes que estiveram na base da conquista dos 3 pontos em disputa. Talvez o pon-to mais negativo deste jogo bem disputado, tenha sido o desconhecimento do jovem árbitro de algumas regras elementares que prejudica-ram a equipa do CBTN, com a anulação de um golo lim-po à Casa do Benfica. Mas como em todas as profis-sões, a experiência e conhe-cimento aprende-se com o

tempo, certamente que isso irá suceder a este árbitro que demonstrou uma educação extrema com os atletas, trei-nadores e dirigentes.

Mas voltando ao jogo, a equipa do CBTN dominou totalmente o jogo, chegando ao intervalo a vencer por 1 a 0, com golo do Artur Co-trim, mas que deveriam ter sido 2, não fosse outro golo mal anulado ao mesmo jo-gador. No início da 2ª parte o CADE empatou, numa das raras vezes que importunou o nosso Guarda Redes, mas o CBTN nunca baixou os braços e numa excelente jo-gada do Zé Faria, que fintou 3 adversários e ao entrar na área foi rasteirado, dando origem ao penalty conver-tido pelo mesmo Zé Faria, que deu origem ao 1-2 fi-nal, pese embora as muitas oportunidades falhadas pela equipa do CBTN, que teve pela frente um Guarda Re-des do CADE de bom nível, impedindo que o resultado fosse mais dilatado.

Para o público menos in-

formado, é de referir que são apuradas duas equipas de cada uma das séries A e B, que realizarão, entre si, um mini-campeonato a quatro equipas para apuramento do campeão distrital de nível II.

Uma nota final para o grande apoio dos pais e familiares, dirigentes do CBTN e simpatizantes desta equipa, que compareceram em grande número, como é hábito, constituindo uma excelente claque de apoio à equipa. A todos o nosso grande obrigado.

Constituição da equipa:

Equipa Guarda Redes: André

Lopes, Rui Pereira.Defesas: Tiago Ama-

do, Miguel Lopes e Dio-go Caleiro.

Médios: Bernardo Maia, Zé Faria, Paulo Valkulyuk, Henrique Vi-lão.

Avançados: Nuno Afonso, Artur Cotrim.

Treinadores: Júlio Ba-tista

Diretor: Jorge Amado

PARABÉNS AOS NOSSOS ATLETAS.

Informação Desportiva – Fim de Semana18 – 19 Jan 2014

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Mais um amigo que partiu...Mesmo assim o sr. Joa-

quim Pereira Júnior ainda por cá andou neste mundo dos vivos noventa e sete anos, o que não é vulgar. Melhor ainda a vida é regra-da e outras coisas mais. Era um amigo e dos bons com quem lidámos muito de per-to. O nosso Pai tinha uma ta-berna e ele de vez em quando passava por lá. Do que co-nhecemos dele era impecá-vel. Correto, alegre. Mas... quando lhe perguntávamos qualquer coisa dizia que não sabia ou não se lembrava. A partir de certa altura o sr. Joa-quim já não era o mesmo. Lá

fazia a sua vida como enten-dia. De qualquer maneira por isto ou por aquilo um belo dia o Desportivo recebia no Municipal Dr. Alves Vieira, não temos a certeza, ou era o Lusitano de Évora ou o Ju-ventude. Não estava previsto o que veio a acontecer. Mas... a certa altura as coisas não corriam bem e o árbitro tra-tou de bater com os calca-nhares e o jogo acabou mais cedo.

Lembramo-nos como se fosse hoje. Os custos ainda não eram tão poucos como isso e como se não chegas-se... vivia-se o vinte e cinco

de Abril e deu para ali colo-car a vedação que ali se en-contra. Mais ainda: cerca de meia dúzia de jogos fora de portas, jamais iremos esque-cer. O nosso grande amigo procurou-nos e disse: Amigo, conta comigo quanto mais não fosse para abrir os bura-cos. Sabes porquê? Um se-nhor qualquer desses que por aí andam estava na Praça Cinco de Outubro a fazer propaganda dizendo que tu foste o culpado. Obrigado, sr. Joaquim, pela informação.

Por isto e muito mais este amigo que agora partiu pode ser um exemplo. A amizade

não se compra, mas o Joa-quim, mais conhecido pelo Candonga, soube sempre, e bem, usá-la. Não parecendo ligar importância a certas coisas, já lá vão uns anos e só agora lhe damos um recado do Candonga. No Largo do Carmo onde passou parte do seu tempo, existe uma queda de água, mas para ver onde está. Palavras do sr. Joaquim. Para o meu grande amigo que agora partiu aquele abraço e que descanses em paz.

Para a Família enlutada as nossas sentidas condolên-cias.

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Instalações ElectromecânicasTubagens – Bombas - Serralharia Mecânica,

Sistemas Fabris – Projecto – Montagem - AssistênciaInstalações Eléctricas - BT - AT - PT - Substações

TECNOALMONDA, Lda.Equipamento Electrotécnico do Almonda, Lda.

Instrumentação Controle - PressãoTemperatura – Caudal - Meio Ambiente

Comunicações – CCTV - Detecção Incêndios - AlarmesMaterial Eléctrico - Gás – Aquecimento - Soldadura

Equipamento Segurança / Sinalização / EPIsExtintores / Fatos trabalho / Calçado SegurançaAVAC Aquecimento - Climatização e Ventilação

GÁS - BP – GALP – ESSO – REPSOL – SHELL

Classificação

J V E D G P

BENFICA 16 12 3 1 31-12 39

Sporting 16 11 4 1 35-10 37FCPorto 16 11 3 2 32-11 36Estoril 16 7 5 4 25-18 26V.Guimarães 16 8 2 6 17-13 26Nacional 16 6 7 3 23-17 25SCBraga 16 7 2 7 21-18 23RioAve 16 6 3 7 13-16 21Académica 16 6 3 7 12-20 21GilVicente 16 5 3 8 13-21 18Marítimo 16 4 5 7 24-30 17V.Setúbal 16 4 4 8 17-28 16Arouca 16 4 3 9 14-21 15Belenenses 16 2 6 8 9-19 12

Olhanense 16 3 3 10 10-25 12P.Ferreira 16 2 4 10 13-30 10

Olhanense 0-1 V. Guimarães Arouca 1-2 Sporting Académica 1-0 Gil Vicente Rio Ave 1-0 Belenenses SC Braga 1-1 P. Ferreira Benfica 2-0 Marítimo FC Porto 3-0 V. Setúbal Nacional 2-2 Estoril

Resultados da 16.ª Jornada

Estoril / AroucaSporting / AcadémicaGilVicente/BenficaMarítimo / FC PortoV. Setúbal / Rio Ave

P. Ferreira / OlhanenseV. Guimarães / NacionalBelenenses / SC Braga

Próxima Jornada: 17.ª

16.ªJornada

Classificação J V E D G PMOREIRENSE 25 13 9 3 40-15 48PortoB 25 13 5 7 30-22 44BenficaB 25 12 7 6 55-34 43Penafiel 25 11 10 4 25-15 43Portimonense 25 13 4 8 37-31 43SportingB 25 13 3 9 37-31 43Covilhã 25 12 4 9 27-24 40Aves 25 11 5 9 22-20 38Tondela 25 10 7 8 30-25 37MarítimoB 25 10 6 9 20-21 36Chaves 26 10 6 10 30-39 36Farense 25 9 7 9 27-23 34BragaB 26 10 4 12 30-34 34União 25 9 5 11 33-30 32Leixões 25 9 5 11 27-32 32Beira-Mar 25 8 7 10 28-31 31Académico 25 7 6 12 22-23 27Feirense 25 5 12 8 21-29 27SantaClara 25 7 4 14 20-28 25Trofense 25 5 10 10 22-37 25Oliveirense 25 5 7 13 31-50 22Atlético 25 4 7 14 15-35 19

Tondela 0-0 Académico Aves 2-0 Farense Trofense 1-1 Sporting B Moreirense 3-0 União SC Braga B 3-0 Covilhã Portimonense 0-2 BenficaB Penafiel 1-0 FC Porto B Santa Clara 0-2 Feirense Beira-Mar 3-2 Atlético Marítimo B 1-1 Chaves Leixões 2-3 Oliveirense

Resultados da 25.ª Jornada

Atlético / PortimonenseFarense / Santa ClaraBeira-Mar / Trofense

Porto B / AvesSporting B / LeixõesBenficaB/Penafiel

Oliveirense / MoreirenseUnião / Tondela

Académico / CovilhãFeirense / Marítimo BChaves, 1 / Braga B, 1

Próxima Jornada: 26.ª

19.ªJornadaLiga2Liga1

Desportivo24 de janeiro de 2014 Página V

Totobola

A «CHAVE» DO TOTOLOTO (Sábado)

A «CHAVE» DO TOTOBOLA

1. F.C. Porto-V. Setúbal ...................... 1 2. Benfica-Marítimo ........................... 1 3. Sp. Braga-P. Ferreira ...................... X 4. Rio Ave-Belenenses ....................... 1 5. Portimonense-BenficaB ................ 2 6. Penafiel-PortoB ............................. 1 7. Tondela-Ac. Viseu .......................... X 8. Trofense-Sporting B ....................... X 9. Aves-Farense .................................. 110. Chelsea-Manchester United ........... 111. Liverpool-Aston Villa .................... X12. Swansea-Tottenham ....................... 213. At. Madrid-Sevilla .......................... XSuper 14: Arouca, 1 - Sporting, M

EUROMILHÕES19 - 26 - 32 - 33 - 42 + 4 - 10

11 - 31 - 35 - 48 - 49 + 8

O NOSSO PALPITEConcurso n.º 05 / 02-02-2014

1. Marítimo-Porto .............................. 2 2. Sporting-Académica ...................... 1 3. Belenenses-Braga ........................... 2 4. V. Setúbal-Rio Ave ......................... 1 5. Sporting B-Portimonense ............... 1 6. Farense-Moreirense ........................ 1 7. U. Madeira-Sp. Covilhã ................. 1 8. BenficaB-Aves ............................. 1 9. Beira-Mar-Penafiel ......................... 110. A. Bilbau-R. Madrid ...................... 211. Juventus-Inter ................................. 112. Stoke C.-Manchester UTD. ............ 213. Hull-Tottenham .............................. 2

Concurso n.º 03/2014

LOTARIA NACIONAL1.º Prémio: 01 0092.º Prémio: 07 1433.º Prémio: 00 472

PorMatias Pedro

desporto fora das quatro linhas

Mais uma goleada...

Torreense, 5 / Riachense, 1

O Riachense começa bem os jogos, sofre golos de-masiado cedo, vem depois a empatar. Mas no 2.º tempo deita tudo a perder, a sofrer golos em número elevado. A equipa tem períodos bons, mas depois quebra.

SÉRIEF

Resultados da 17.ª Jornada:

Carregado, 2 – Fátima, 1Mafra, 7 – Portomosense, 2

Alcanenense, 0 – UD Leiria, 1Torreense, 5 – Riachense, 1

Lourinhanense, 1 – Caldas, 0

J V E D G P 1 MAFRA 17 12 5 0 34-11 41 2 UD Leiria 17 10 4 3 25-14 34 3 Alcanenense 17 8 5 4 22-13 29 4 Fátima 17 7 5 5 29-14 26 5 Lourinhanense 17 7 4 6 24-23 25 6 Caldas 17 6 4 7 17-16 22 7 Torreense 17 5 6 6 25-26 21 8 Carregado 17 4 5 8 22-26 17 9 Portomosense 17 2 4 11 17-40 1010 Riachense 17 1 4 12 12-44 7

Próxima jornada (18.ª - 26/01/2014):

Portomosense – CarregadoUD Leiria – Mafra

Riachense – AlcanenenseCaldas – Torreense

Fátima – Lourinhanense

Nacional Seniores

Classificação:

6 803 664

Torneio Abertura de Infantis Masculinos

C. A. Salvaterra de Magos, 17 / C. D. Torres Novas, 19CDTN – Tomás Tito; Rodrigo Calado, Rui Pereira

(6), Tiago Amado (3), Ricardo Domingues (3), Bernardo Ribeiro (6), Bernardo Maia (1), Bruno Marques, Henri-que Ferro (Ika), Tomás Taxa, João Maria

Aproximando-seapassos largosdofinaldeste torneio,odia de hoje foi de uma deslocação ao campo adversário,

onde os torrejanos nos brindaram commais um desafio degrande emotividade.

Terreno e Equipa já muito conhecidos, para além da di-ficuldade na obtenção de vitórias, amesma a conseguir-se,muitoescassa,oquesemostrarefletidonoresultado.

A ausência de alguns jogadores por lesão, acabou por permitir a utilização de outros atletas menos rodados. De refe-rir também a animação do público e familiares dos atletas que se encontravam presentes e muito animados. Desejamos desde já as rápidas melhores ao jogador lesionado (João Costa).

SE GOSTAS DE PRATICAR DESPORTO VEM

JUNTA-TE A NÓSTreino para rapazes ou raparigas nascidos entre 2005 e 2009 sábados às 11,30 h no Pavilhão da Escola Artur Gonçalves Treino às terças e quintas às 18,30 h no Pavilhão da Escola Artur Gonçalves para jovens nasci-dos entre 2001 e 2004.

Divisão Secundária

Andebol / O.A.A.

Tramagal / GoleganensePernes / Casa P. Pego

Mindense / AlferraredeSabacheira / Fer. do Zêzere

Atalaiense / Caxarias

Próxima Jornada: 13.º

Classificação

J V E D G PATALAIENSE 12 7 4 1 19-8 25CasaP.Pego 12 7 2 3 22-11 23Mindense 12 6 4 2 19-8 22Caxarias 12 6 2 4 18-16 20Fer.doZêzere 12 6 1 524-15 19Tramagal 12 5 3 4 22-24 18Goleganense 12 4 4 4 11-11 16Pernes 12 4 4 4 15-17 16Alferrarede 12 1 2 9 2-18 5Sabacheira 12 0 2 10 4-28 1

Goleganense 1-3 Pernes Casa P. Pego 0-1 Mindense Alferrarede 0-0 Sabacheira Fer. do Zêzere 1-1 Atalaiense Caxarias 2-3 Tramagal

Resultados da 12.ª Jornada

Série A

Casa P. Muge / U. Rio MaiorSport Glória / MoçarriensePorto Alto / Vale da PedraBarrosense / Sam. CorreiaU. Santarém / U. Almeirim

Próxima Jornada: 13.º

Classificação J V E D G PBARROSENSE 12 8 3 1 20-8 27U.Almeirim 12 6 4 2 18-9 22U.RioMaior 12 6 2 4 21-18 20PortoAlto 12 5 4 3 17-15 19U.Santarém 12 5 3 416-14 18Moçarriense 12 4 3 5 15-17 15Sam.Correia 12 4 2 6 17-22 14CasaP.Muge11 3 2 6 17-13 11SportGlória 11 3 1 7 13-20 10ValedaPedra12 3 0 9 14-32 9

U. Rio Maior 4-0 Sport Glória Moçarriense 3-1 Porto Alto Vale da Pedra 0-2 Barrosense Sam. Correia 1-0 U. Santarém U. Almeirim 0-0 Casa P. Muge

Resultados da 12.ª Jornada

Série B

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Página VI 24 de janeiro de 2014

A “ E x p o c e n t r o ” , e m P o m b a l , f o i m a i s

uma vez, o “palco” do Campeonato Regional de Juniores de Pista Coberta, da Associação de Atletismo de Santarém, que se realizou no passado fim de semana de 18 e 19 de janeiro do corrente ano, sob a organização desta Associação, em conjunto com as Associações Distritais de Leiria e Coimbra.

A Secção de Atletismo do Clube de Lazer, Aventura e Compet ição (CLAC-Entroncamento), fez-se re-presentar neste torneio com um grupo apenas de cinco atletas, à quem do esperado,

CLAC sobe ao pódiodo Campeonato Regional de Juniores

muito por culpa de algumas lesões, que confinaram al-guns dos atletas, que tinha maior expetativa de chegar ao mais alto lugar do pódio deste campeonato.

Ainda assim, este grupo de formação do CLAC tem outros grandes atletas, que tiveram ao seu melhor nível e que subiram ao pódio. Foi o caso de Diogo Farto, que no Salto em Altura, fez a sua melhor marca da época, com 1,65 metros e obteve o 3º lugar do pódio. Também Margarida Reis e Silva, nesta mesma disciplina, esteve ao seu melhor nível para esta época, alcançou mesmo 3º

lugar, entre os juniores fe-mininos.

Participaram ainda nes-te campeonato, Margarida Sécio (no Lançamento do Peso), Carlos Rocha (no Lançamento do Peso e nos 1500 metros) e João Espadinha, no Salto em Comprimento, 200 metros e 60 metros, tendo nesta última prova realizado o tempo de

7,73 segundos, a apenas 1 centésimo do seu recorde pessoal.

Restantes resultados em www.aasantarem.pt

Para mais informações

consulte www.clac.pt

Secção de Atletismo do CLAC

EsclarecimentoDo Dr. João Carlos Lopes, autor do livro «Amarelos –

Apontamentos para a história do Clube Desportivo de Torres Novas» (1989), recebemos a seguinte informação:

As “achegas” sobre os primórdiosdo futebol em Torres Novas

Publicou-se nesta página VII do suplemento desporti-vo, na edição da passada semana, a terceira parte da rubrica “Achegas – Primórdios do futebol em Torres Novas”, por Francisco Sequeira. Tratar-se-ia, para o leitor mais distraído, de uma pesquisa sobre a história do futebol em Torres Novas, da autoria do articulista que subscreve o artigo. Ora, na ver-dade, o texto publicado é totalmente transcrito das páginas 13 e 14 do livro “Amarelos – Apontamentos para a história do Clube Desportivo de Torres Novas”, publicado em 1989 e da autoria do signatário. Tal método havia sido seguido em pelo menos uma “achega” anterior, facto para que foi cha-mada a minha atenção por quem já conhecia estas matérias. Trata-se de uma prática de plágio que importa ser parada de imediato, pelas razões que se conhecem relativas a este tipo de procedimento.

João Carlos Lopes – Torres Novas

Campeonato de Tiro ao Arcoda Região do Oeste

Às 14:50 horas do pró-ximo dia 2 de Feverei-

ro, vai realizar-se na União Progressiva de Vale Covo, concelho de Bombarral, a 4ª prova de tiro ao alvo a 10 metros, com armas de ar comprimido nas disciplinas de CACR (cano articula-do), CACP (precisão) e PAC (pistola), a contar para o Campeonato de Tiro ao Alvo da Região Oeste 2013/2014.

Às 14:30 é feita a abertu-ra da sala para o equipamen-to dos atiradores e sorteio das linhas.

Este campeonato é orga-nizado pelas colectividades:

Casa do Benfica de San-tarem

União Desportiva Cultu-ral de S.Bernardino

União Progressiva de Vale Covo.

CALENdáRiO

2 de Fevereiro – Vale de Côvo

23 de Fevereiro – S. Ber-nadino

23 de Março – Santarém13 de Abril – S. Bernar-

dino18 de Maio – Vale Côvo8 de Junho – S. Bernar-

dino29 de Junho – Vale CôvoPrémios para todos os

atiradores: ouro, prata e tro-féus.

distrital / 1.ª divisão2.ª volta

14.ª Jornada26/01/14

U. Abrantina / AssentizTorres Novas / U. TomarPontével / U. Chamusca

Benavente / CartaxoAmiense / Emp. ComércioFazendense / Coruchense

15.ª Jornada09/02/14

Mação / U. AbrantinaAssentiz / Torres Novas

U. Tomar / PontévelU. Chamusca / Benavente

Cartaxo / AmienseEmp. Comércio / FazendenseCoruchense / Atl. Ouriense

16.ª Jornada6/02/14

U. Abrantina / Torres NovasPontével / Assentiz

Benavente / U. TomarAmiense / U. Chamusca

Fazendense / CartaxoA. Ouriense / E. Comércio

Coruchense / Mação

17.ª Jornada23/02/14

Mação / Torres Novas

U. Abrantina / PontévelAssentiz / BenaventeU. Tomar / Amiense

U. Chamusca / FazendenseCartaxo / Atl. Ouriense

Emp. Comércio / Coruchense

18.ª Jornada09/03/14

Pontével / Torres NovasBenavente / U. Abrantina

Amiense / AssentizFazendense / U. Tomar

Atl. Ouriense / U. ChamuscaCoruchense / Cartaxo

Emp. Comércio / Mação

19.ª Jornada16/03/14

Mação / PontévelTorres Novas / BenaventeU. Abrantina / AmienseAssentiz / Fazendense

U. Tomar / Atl. OurienseU. Chamusca / CoruchenseCartaxo / Emp. Comércio

20.ª Jornada23/03/14

Benavente / PontévelAmiense / Torres Novas

Fazendense / U. AbrantinaAtl. Ouriense / Assentiz

Coruchense / U. TomarEmp. Comércio/ U. Chamusca

Cartaxo / Mação

21.ª Jornada06/04/14

Mação / BenaventePontével / Amiense

Torres Novas / FazendenseU. Abrantina / Atl. Ouriense

Assentiz / CoruchenseU. Tomar / Emp. Comércio

U. Chamusca / Cartaxo

22.ª Jornada13/04/2014

Amiense / BenaventeFazendense / Pontével

Atl. Ouriense / Torres NovasCoruchense / U. AbrantinaEmp. Comércio / Assentiz

Cartaxo / U. TomarU. Chamusca / Mação

23.ª Jornada18/04/14

Mação / AmienseBenavente / FazendensePontével / Atl. Ouriense

Torres Novas / CoruchenseU. Abrantina

/ Emp. Comércio

Assentiz / CartaxoU. Tomar / U. Chamusca

24.ª Jornada27/04/14

Fazendense / AmienseAtl. Ouriense / Benavente

Coruchense / PontévelEmp. Comércio / T. Novas

Cartaxo / U. AbrantinaU. Chamusca / Assentiz

U. Tomar / Mação

25.ª Jornada04/05/14

Fazendense / MaçãoAmiense / Atl. OurienseBenavente / Coruchense

Pontével / Emp. ComércioTorres Novas / Cartaxo

U. Abrantina / U. ChamuscaAssentiz / U. Tomar

26.ª Jornada11/05/14

Atl. Ouriense / FazendenseCoruchense / Amiense

Emp. Comércio / BenaventeCartaxo / Pontével

U. Chamusca / T. NovasU. Tomar / U. Abrantina

Mação / Assentiz

A secção de patinagem artística do CDTN está a organizar o “Play it! Skate it! Movie Sounds” um espetáculo de

Patinagem Artística em conjunto com a Sociedade Filarmó-nica Ouriense e com o Juventude Ouriense, associações cul-tural e desportiva de Ourém, respetivamente.

Neste evento, com um formato inovador, a banda da So-ciedade Filarmónica Ouriense interpreta, ao vivo, temas de bandas sonoras de filmes conhecidos do grande público, em que os patinadores do CDTN, do Juventude Ouriense e dos clubes convidados dançarão.

O espetáculo será no próximo dia 25 de janeiro pelas 21h no Palácio dos Desportos.

A secção de patinagem artística do CdTN

BrevesHomenagem ao CR7 na Madeira

O Conselho do Governo Regional da Madeira propôs à Assembleia Legislativa a atribuição da Medalha de Mérito da Região Autónoma a Cristiano Ronaldo, que ali nasceu há 28 anos.

*** *** ***

Edi Maia bata recorde da vara

O sportinguista Edi Maia bateu o recorde nacional de pis-ca coberta de salto com vara, ao ser 3.º com 5,70 m. no Eli-te Perche Tour, em Orleans, França. A prova foi ganha pelo polaco Pawel Wojciechowski, com 5,76. O anterior recorde (5, 64) já pertencia a Edi Maia desde 2012.

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24 de janeiro de 2014 Página VIISAÚDE

PorDr.ª Corina Lopes

Portal daAmizade

Por motivos imprevistos não nos foi pos-sível desejar-vos um Bom Natal pois não

estamos convosco desde o início do passado mês de Dezembro. Assim, hoje começo por vos dizer o seguinte: Espero que todos te-nham passado um Natal em Paz e com, pelo menos, alguma Saúde e que este Ano de 2014 nos traga muitas felicidades.

Dia Mundialda Liberdade

(23 de Janeiro)

Posteriormente, a ONU propôs esta co-memoração a nível mundial e a UNESCO proclamou-a.

Mas o que é a Liberdade? A Liberdade é o conjunto de direitos reconhecidos ao indi-víduo, considerado isoladamente ou em grupo, em face da autoridade política e pe-rante o Estado; é o poder que o cidadão tem de exercer a sua vontade dentro dos limites que lhe faculta a lei.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos nos seus artigos I e II diz-nos: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em rela-ção uns aos outros com espírito de fraternidade” e “Todo homem tem capaci-dade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas nesta Declaração, sem dis-tinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição”.

Lamentavelmente, existem ainda algu-mas sociedades em que a opressão vigora e nas quais se violam os Direitos Humanos das formas mais bárbaras que se pode imaginar. No entanto, na maior parte dos países e cul-turas, as liberdades e garantias da pessoa humana são respeitadas. Nestes, a liberdade, como todos os direitos adquiridos, só é nota-da pela ausência, ou seja, dá-se por ela apenas quando não a temos.

Não posso deixar de transcrever aqui um poema sobre este tema, Liberdade.

“As mãosCom mãos se faz a paz se faz a guerra.Com mãos tudo se faz e se desfaz.Com mãos se faz o poema – e são de terra.Com mãos se faz a guerra – e são a paz.Com mãos se rasga o mar. Com mãos se lavra.Não são de pedras estas casas mas de mãos. E estão no fruto e na palavra as mãos que são o

canto e são as armas.E cravam-se no Tempo como farpas, as mãos

que vês nas coisas transformadas.Folhas que vão no vento: verdes harpas.De mãos é cada flor cada cidade.Ninguém pode vencer estas espadas: Nas tuas

mãos começa a Liberdade.”

(Manuel Alegre, O Canto e as Armas, 1967)

Estamos a meio de Janeiro pelo que já devíamos ter feito a nossa lista de objectivos e prioridades para 2014. Mas ainda não é tarde. É sempre bom pegarmos numa folha de papel e apontar o que gostaríamos de, daqui por um ano, ter realizado. Registar os nossos planos para mais tarde termos a pos-sibilidade de fazer o balanço. E não precisa-mos de grandes projectos. Pequenas coisas do dia-a-dia como, por exemplo, começar a fazer aquela caminhada diária, ou a tal dieta, ou simplesmente dizer bom dia àquela pessoa que não achamos nada simpática. Façamos um auto exame, pensemos nos aspectos que gostaríamos de melhorar e, mãos à obra, vamos tratar disso.

Claro que isto é um pouco teórico. São poucos os que conseguem fazer esta gestão. Eu, imaginem, sou uma das pessoas que… não, não a consigo fazer. Bem que escrevo, faço listas, mas depois… perco os papéis! J. Por vezes penso que não vale a pena fazer planos a longo prazo. Temos, isso sim, de viver o dia de hoje o melhor que podermos, com Paz e Harmonia connosco e com os outros.

Mas para este ano vou procurar fazer da Oração da Serenidade o meu lema. Assim, todos os dias ao acordar, ou, pelo menos, 2 vezes por semana, vou elevar o pensamento a Deus e dizer: “Concedei-me, Senhor, a Sere-nidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, Coragem para modificar aque-las que posso, e Sabedoria para distinguir umas das outras.”

Esta oração é usada por Grupos de Auto--Ajuda. É tão antiga que os primeiros registos encontrados são de Boecio, filósofo romano que viveu entre os anos 480 e 524. No entan-to, se analisarmos bem o seu conteúdo, en-contramos nestas três linhas o necessário para ser felizes.

Passemos agora para o tema de hoje, o Dia Mundial da Liberdade, que se comemo-ra a 23 de Janeiro. Neste dia, no ano de 1954, foram libertados cerca de 14 mil chineses feitos prisioneiros pelas forças comunistas, durante a “Guerra Civil Chinesa”. Foram rotulados com o título de “Mártires antico-munistas”, depois de terem desertado do Exército Popular da China. (Fonte: http://d i a s d e . c o m / 2 3 - d e - j a n e i r o /#ixzz2qKKhQJdh).

Comecemos então este ano de 2014 com as nossas mãos, a construir a Liberdade. Façamos com que “a nossa liberdade ter-mine onde começa a liberdade do outro”, como disse o filósofo inglês Herbert Spen-cer.

E para terminar deixo-vos aqui a Liber-dade vista por um grupo de jovens:

Liberdade é a vontade de vencerÉ sermos livres, todos iguaisÉ lutar até morrerPelos nossos ideais.

Liberdade é andar a pé,Dizer o que nos vai na alma,Liberdade é respeitarÉ amar com toda a calma.

Liberdade é falar o que nos vem à cabeçaÉ saber qual é o nosso lugarÉ ter quem nos aqueçaÉ desejar, navegar, cantar e amar.

Vítor Sepodes

ACUPUNTURA – LXII

Acupuntura, processopouco doloroso

ACUPUNTORLicenciado em Medicina TradicionalChinesa pelo Instituto Superior de M.T.C.Contacto - 964084148

Muitas pessoas ainda hoje têm alguma dificuldade em procurar profissio-

nais de Acupuntura por “acharem” que este processo é doloroso.

Há pouco tempo tratei 2 crianças com 11 e 12 anos, uma com sinusite e rinite alérgica e outra com dislexia e alterações do sono. A de 12 anos deixou-me colocar todas as agulhas que sugeri, em número de 14 havendo apenas 1 ou 2 que não gos-tava tanto por sentir desconforto. A de 11 anos deixou colocar metade das agulhas que sugeri, em número de 16 ou seja dei-xou colocar 8 e os restantes pontos fiz com lazer.

Como é evidente a sensibilidade às agulhas tem a ver com as zonas do corpo e com a sensibilidade de cada um. Na maioria dos casos a zona que mais im-pressiona é a cabeça e no entanto é a que os pacientes menos referem assim como nas costas, pernas, braços etc. pode acon-tecer em 20 agulhas 1 ou 2 serem coloca-das em pontos mais sensíveis e o paciente sentir desconforto. As zonas que normal-

mente podem apresentar algum descon-forto são as mãos, os pés ou seja em pon-tos cuja sensibilidade é maior.

O mesmo acontece em relação às ore-lhas. Enquanto alguns pacientes nada di-zem, outros referem sentir desconforto e assim podermos fazer um equilíbrio entre os pontos escolhidos para o tratamento.

É evidente que o lazer não faz o mes-mo efeito que a agulha mas caso aconteça uma situação como a que referi de uma das crianças, é preferível fazer com lazer do que não fazer nada.

Quanto á eletroestimulação, o apare-lho que ligamos às agulhas, tem botões de intensidade que vamos perguntando ao paciente se a estimulação não está a doer para que fique confortável durante o trata-mento.

Por essa razão também são utilizadas placas ou discos ECG que são colocados nos pontos ou zonas a tratar. Já aconteceu fazer vários tratamentos em que não foi necessário utilizar agulhas.

Se a Acupuntura fosse dolorosa não havia centenas e até milhares de pessoas em todo o mundo a procurar esta medici-na.

Acupuntura facial, em bebés e crianças, eletroestimulação com pastilhas e lazer

Um medicamento para uma doença rara e dois para o tratamento da

doença Crohn passam a ser disponibiliza-dos gratuitamente nos hospitais públicos que acompanham estas patologias, anun-ciou hoje o Ministério da Saúde.

Uma nota deste ministério dá conta da aprovação, de regimes de compartici-pação especial que permitem o acesso a medicamentos diferenciados para o trata-mento em ambiente hospitalar da hiper-fenilalaninemia (em crianças) e da doença de Crohn.

Um destes fármacos é um novo medi-camento para tratar a hiperfenilalanine-mia, causada pela fenilcetonúria (PKU) e a deficiência em tetrahidrobiopterina (BH4), doenças hereditárias autossómicas reces-sivas, consideradas raras, de prognóstico reservado, que interferem significativa-mente na qualidade de vida dos doentes.

Segundo o Ministério da Saúde, este

Três medicamentos para doença rara e de Crohn disponíveis gratuitamente no SNSTratam-se dos primeiros medicamentos biossimilares comparticipado

medicamento melhora consideravelmente o estado de saúde e qualidade de vida dos portadores desta doença, cujo diagnóstico tem de ser feito o mais precocemente pos-sível e o tratamento iniciado antes do pri-meiro mês de vida, a fim de se evitarem situações de atraso mental profundo e ir-reversível.

Para a doença de Crohn – patologia inflamatória intestinal crónica de etiologia desconhecida – o Ministério da Saúde passou a disponibilizar mais dois medica-mentos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

“Os novos medicamentos, de molé-culas biológicas já sem proteção de paten-te, são os primeiros medicamentos biossi-milares comparticipados por este regime especial”, lê-se na nota do Ministério da Saúde.

Lusa

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Tratava-se de uma partida que, à pri-

meira vista, seria fácil para as cores amarelas. As diferenças são mui-tas e os objectivos são outros. E tudo começou da melhor maneira para os torrejanos, a adian-tarem-se por dois golos quase seguidos. E as facilidades continua-ram, apesar dos joga-dores amarelos terem falhado golos que o mais difícil era não marcar.

Apesar das facilidades o guardião adversário, o conhecido Galrinho, continua a fazer a dife-rença e a mostrar que está cá para as curvas. Entretanto a U. da Cha-musca equilibrava a par-tida, com bola cá bola lá e o intervalo chegava

Página VIII 24 de janeiro de 2014Desportivo

• Sidy (6)• João Magalhães (5)• Persi (5)

Classificação

J V E D G P«O Coruchense» 13 8 4 1 24-8 28Fazendense 13 8 3 2 21-10 27Torres Novas 13 8 3 2 21-9 27Ouriense 13 7 4 2 21-15 25Amiense 13 5 4 4 20-17 19U. de Tomar 13 5 4 4 25-18 19Mação 13 5 3 5 13-14 18Pontével 13 5 2 6 15-21 17Emp. Comércio 13 4 3 6 20-18 15Benavente 13 4 2 7 16-20 14Assentis 13 3 4 6 17-27 13Cartaxo 13 2 7 4 12-16 12U. Chamusca 13 3 2 8 9-17 11U. Abrantina 13 1 1 11 11-35 4

Fazendense 3-1 Ouriense Amiense 0-2 «O Coruchense» Benavente 1-0 Emp. Comércio Pontével 0-0 Cartaxo Torres Novas 2-1 U. Chamusca U. Abrantina 1-2 U. Tomar Assentis 2-2 Mação

Resultados da 13.ª Jornada

U. Abrantina / AssentisTorres Novas / U. TomarPontével / U. Chamusca

Benavente / CartaxoAmiense / Emp. ComércioFazendense / Coruchense

Ouriense / Mação

Próxima Jornada: 14.ª

• Ayrton (2)• Jercy (1)

Árbitro: Pedro Ferreira (C.A. da A. F. de Santarém)Auxiliares: Vasco Caseiro e Daniel Godinho

Torres Novas Chamusca2 1David Barreiros 1Tiago Ferreira 16Ricardo Branco 5João Magalhães (90+5) 7Hugo Ferreira 18Nuni Veríssimo 10Persi 11Sidy 14Ayrton 15Décio (63) 19Catita 8

Galrinho 12Godinho (45) 3Banana 4Tiago Silva 5Joel 8Gonçalo (68) 14Luís Alves (80) 88André Madeira 20João Dias 25Nélson Ramos 37Rui Nalha 78

Treinadores

#

Fernando Costa Nando Costa

Campo: Estádio Municipal«Dr. Alves Vieira»em Torres Novas

Marcadores: Persi (21); Sidy (26).Disciplina: Veríssimo (16); Décio (18); Catita (90+6).

Marcador: Luís Alves (69).Disciplina: L. Alves (15); Madeira (31); Malha (37); Gonçalo (51); Tiago (59).

Ao intervalo: 2-0

Quaresma 24Malhão (90+5) 3Paulo Reis 13Joãozinho (63) 2Sudesh (80) 26Pisco 4Braçais 20

João Rodrigues 21Filipe Santos (80) 6Leandro (45) 9João Pires 18Timor 30Daniel Pires (68) 27

Marcadores:• Sudesh (1)• Décio (1)

Distrital / 1.ª Divisão (13.ª Jornada)Torres Novas, 2 – Chamusca, 1

Comentários de Matias Pedro

Leiriacom

«Humor»

José Manuel Tuna

858

Recentemente, liguei telefonicamente para um amigo e perguntei:

– Está. É o amigo Delgado?Do outro lado recebi a resposta:– Não, daqui fala o amigo grosso!Quem afinal recebeu a chamada, por engano

meu, foi o amigo Jaime do Rosário, distinto co-laborador de "O Almonda" pessoa que muito prezo e estimo há algumas décadas.

Pouco depois falei com o amigo Delgado, contei o sucedido e acabámos por sorrir os três com um episódio que não deixa de ter algum humor.

[email protected]

Cinema EspanholLanterna Mágica

Por C. R.

Foi uma partida interessante entre uma equipa candi-data e uma outra à procura de pontos para não des-

cer. Os valores, por isso, eram muito diferentes e talvez por essa razão os amarelos encararam este jogo com demasiada facilidade. Felizmente que teve um Final Feliz, mas a U. da Chamusca esteve a um passo de em-patar a partida, se aquele remate de Joel não tivesse acontecido daquela forma desajeitada.

Os amarelos chegaram à vantagem com facilida-de, depois de terem desperdiçado outras oportunidades. Mas acontece que em futebol 2-0 é um resultado peri-goso se porventura o adversário marcar um golo. Como aconteceu e Luís Alves – que sabe muito do ofício – a não desperdiçar. Gostámos da ver esta equipa de jo-vens, com um ou outro com larga experiência e a dar boa conta de si. É pena que esta equipa, com estes joga-dores, não ocupe um lugar melhor na classificação. A jogar assim vão subir de certeza…

R.

Pouco se conhece no cinema espanhol. De vez em quando houve-se falar deste ou daquele

filme e pouco mais. Quando se fala desta cinema-tografia é quase obrigatório referir o nome do rea-lizador Pedro Almodóvar, responsável por filmes que geraram sempre controvérsia. A obra «Saltos Altos» foi aquela que o notabilizou.

Mas hoje pretendemos falar um pouco sobre um realizador que foi importante no cinema espa-nhol: Carlos Saura. Alguns dos filmes que conhe-cemos deste cineasta, são: «A carga dos rebeldes», que foi apresentado no Festival de Berlim e tinha como intérpretes: Lino Ventura e Lea Massari; «Em três um é de mais», com Geraldine Chaplin e que teve muita aceitação pela crítica; «A Caça», que conquistou cinco prémios internacionais; «A Colmeia», com Geraldine Chaplin, também distin-guido em Berlim; «Ideia Fixa», com o mesmo ar-tista e aplaudido pela crítica; «Cria Corvos», com a mesma artista Geraldine e que era a preferida do realizador, filme este que conquistou um Prémio

Que susto!…

sem mais alteração do resultado.

No início da 2.ª parte e já se esperava por isso, a U. da Chamusca entrou com outra vontade e foi atrás do prejuízo. E não demorou muito a chegar ao golo. Após a marca-ção dum canto, o esféri-

Tinha 21 anos e chamava-se Marco Jesus. Era lançador de peso e do disco da Associação

Cristã da Mocidade, da Ilha Terceira. Faleceu no Estádio João Paulo II, depois de ter

caído inanimado após paragem cardíaca.

Mais um atletaque morre

em Cannes; e por fim «Carmen», que foi candidato a um Óscar em 1983 e conquistou dois Prémios no Festival de Cannes (1983).

Com uma longa carreira na realização foi, sem dúvida, um dos nomes que mais prestigiou o cinema espanhol na Europa e no mundo. Os seus filmes são ainda hoje motivo para esdudiosos e investigadores, pela sua actualidade social, cultu-ral e política.

Uma cena do filme«A carga dos rebeldes»

«A Caça», uma obra-primasegundo a crítica

co ficou solto na área e oportuno a surgir Luís Alves a rematar para golo. O jogo ganhou ou-tra dinâmica, com o Tor-res Novas à procura do golo e o adversário à procura do golo do em-pate. E esteve quase a acontecer, depois daque-la confusão na área tor-rejana, com o árbitro a assinalar um livre dentro da área. Aquela falta é

quase meio golo. Toda-via o jogador Joel rema-tou por alto quando o aconselhável era um re-mate forte rasteiro.

Após a marcação res-pirou-se de alívio e até final os amarelos domi-naram a situação para não complicar as contas.

A arbitragem muito bem na 1.ª parte, mas na 2.ª parte houve alguns lapsos.

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Memórias (145)

Por: Vitor Antunes

Lá entrei e o referido Paco deu à canção um ritmo mais lento do que estava no disco. Ou seja, permitiu-me que “declamasse” cantando, o belo poema do Lúcio Vieira. E o refrão era: “Bem sabes amigo/ que tudo se faz/ com as mãos abertas e actos de fé/ de sonhos nas-cidos/ em quem é capaz/ de se erguer e estar de pé/ … e assim magnífico até final.

PorJorge Pinheiro

OPINIÃO 1124/janeiro/2014

E foi mais um ano de Festival da Canção, em 1979, o IV Festival de

Torres Novas e o II do Ribate-jo organizado pela Comissão Pró-Bombeiros Voluntários Torrejanos. Foi mais um ano de muito trabalho musical, de muitos e bons poemas, de ensaios intensivos e da gra-vação de um LP, com as doze canções finalistas.

A canção que interpre-tei tinha música do maestro António Gavino e o poema era de António Lúcio Vieira, uma parceria vencedora em diversas ocasiões.

Houve nesse ano belas canções e eu estava conven-cido que a minha classifica-ção andaria aí por volta do quinto lugar, o que já não seria mau de todo. Foi o ano em que uma rapaziada de Fátima nos trouxe duas be-las canções e eram lideradas pelo velho amigo e belo mú-sico Jorge Gonçalves.

Canção “Sabes Amigo”Festival da Canção de Torres Novas

Também concorreram canções do Tramagal e Abrantes sendo as restantes cá da terra. A Maria Adelaide e o José Manuel Cunha como era hábito também concor-reram e eram como sempre favoritos.

O poema da canção “Sa-bes Amigo” era muito boni-to e falava de um emigrante que regressava ao seu país após a revolução de Abril.

A música de António Ga-vino era também muito linda e não se podia esperar outra coisa vinda de quem vinha.

Por coincidência na gra-vação do disco, a canção

abria a Face B do LP e seria a sétima de entre doze.

Havia favoritos já aponta-dos e o nervosismo era geral mesmo num Festival amador e com fins benemerentes.

E veio o espectáculo, acompanhado nesse ano pelo célebre Conjunto She-gundo Gallarza, com o pró-prio nas teclas, o Menezes na guitarra, não me lembro quem era o baixo e só me lembro do Paco Gallarza ter sido o bateria.

Lá entrei e o referido Paco deu à canção um ritmo mais lento do que estava no disco. Ou seja, permitiu-me que

“declamasse” cantando, o belo poema do Lúcio Vieira. E o refrão era: “Bem sabes amigo/ que tudo se faz/ com as mãos abertas e actos de fé/ de sonhos nascidos/ em quem é capaz/ de se er-guer e estar de pé/ … e as-sim magnífico até final.

Ora, com o ritmo a per-mitir-me “dizer” o lindo po-ema, isso veio a gerar uma votação sensacional e dilata-da, que me permitiu ganhar o meu primeiro Festival da Canção.

Depois um dos prémios era a gravação de um tele-disco e a publicação de uma

reportagem na revista “Mu-sicalíssimo”. E aqui é que foi o diabo. A editora não vinha preparada para fazer o teledisco daquela canção e teve que se improvisar, uma filmagem no jardim dos ba-loiços na Avenida, onde até o meu filho José Manuel en-trou e uma visita à estação de Riachos para filmar um com-boio e o regresso do emigran-te, que neste caso era eu.

Só aconteceu que a C.P. es-tava de greve geral todo esse dia e comboios nem vê-los.

Decidiu-se ir até ao En-troncamento, à Ponte An-tónio Dias Poitout, sobre

a linha férrea e filmar-me a andar e a cantar o “Sabes Amigo”.

Gostava de um dia poder ver esse teledisco só para me rir com a família e com os amigos.

E vou terminar este relato com a certeza de que esses Festivais, em muito levados a cabo por torrejanos amigos dos Bombeiros foram um ex-celente meio para cimentar imensas amizades que per-durarão até ao fim das nos-sas vidas.

P.S.- Peço licença aos lei-tores para dedicar este artigo à minha querida Melita, que seguramente o lerá no céu e ficará feliz e alegre como sempre o foi em vida.

[email protected]

Adepto dos valores trilhados pelo libe-ralismo, o ilustre

torrejano, sabia que se per-manecesse em solo luso, enfrentaria a prisão ou, em última instância, a morte. Anos antes, tinha vivido a humilhante experiên-cia de cativeiro, aquando o atentado da Bemposta, conhecido nos anais da história por Abrilada. Uma urdidura que tinha como objectivos depor o rei D. João VI e instaurar um pro-grama de afastamento dos opositores ao regime ab-solutista. Neste incidente, ocorrido a 30 de Abril de 1824, o infante D. Miguel mandou prender em mas-sa os liberais moderados, altos funcionários e mem-bros do governo. O golpe fracassou devido à inter-venção do corpo diplomá-tico estrangeiro que conse-guiu libertar o rei D. João VI, colocando-o no barco inglês, o Windsor Castle, onde assinou a carta régia que intimidava o seu filho a comparecer perante ele, a fim de o exonerar das fun-ções de generalíssimo dos exércitos, convidando tam-bém o infante D. Miguel a viajar durante algum tem-po pela Europa, num exílio forçado.

Da amarga situação pas-sada no cárcere, fala Ber-nardino Lago no seu livro “Cinco anos de Emigração na Inglaterra, na Bélgica e na França”, Imprensa Nacional, Lisboa, 1834, na carta número nove, datada de Londres, a 8 de Maio

O exílio de um torrejano no reinado de D. Miguel

de 1829. Uma obra que re-sultou da compilação das missivas escritas no estran-geiro para a sua esposa. Oi-çamo-lo:

“Fazem hoje cinco anos, quão longe eu estava daqui! Sepultado em um escuro cala-bouço da fortaleza de Peniche, com tantas ilustres vítimas do horroroso atentado de 30 de Abril de 1824, nem escrever-te, me permitia aquele que em vez de General para algoz ser-via, o que faço aqui livremen-te. Então eu teria sido, com os meus companheiros, imolado à mais infame ambição, que al-guém tinha de reinar, e à mais negra vingança, sem ter um governo que me protegesse, senão fosse (que vergonha!...)

a intervenção dos ministros estran-geiros” (pág. 65).

Com o regres-so de D. João VI ao paço e expulso o príncipe, o reino vive um largo pe-ríodo de acalmia. Até que, com a morte do monar-ca, e após a tem-porária governa-ção da infanta D. Isabel, D. Miguel assume a regência do reino. A partir desta altura, o país é palco de várias convulsões políticas, na ten-tativa, por parte da figura régia, de instaurar um executivo de pen-dor absolutista. O que acontece no fatídico 11 de ju-lho de 1828 que,

segundo o ilustre torreja-no, representa o “dia de que datam desgraças e crueldades para Portugal” (pág. 4). Dia em que, com o assento dos três Estados, exortou-se as outras nações a aceitarem a legitimidade do direito de D. Miguel de sucessão à coroa.

Para não atraiçoar a sua consciência, António Ber-nardino Lago vê-se força-do a “abandonar a pátria, família, emprego e bens” (pág. 4). O que o faz com grande mágoa, mas con-servando algo que para ele era valiosíssimo: a sua ”honra”.

Apesar de tudo, o exílio

revelar-se-ia um mal menor, pois pôde “ conhecer o carácter, cos-tumes, governo, obras, e estabelecimentos de dife-rentes povos” (pág. 4). Numa viagem que o le-vou a viver e a estudar, durante alguns anos, a história e cultura de três países europeus.

Dotado de um espí-rito meticuloso e obser-vador (consequência da sua profissão de en-genheiro), as descrições feitas pelo ilustre torre-jano, ainda hoje cau-sam um envolvimento espontâneo, fruto da seriedade colocada nas pesquisas sobre os lugares visitados. Tam-bém o estilo coloquial e irónico da prosa de Bernardino Lago torna agradável a leitura do livro.

Nele vamos acompa-nhando as suas incisivas análises acerca dos as-pectos positivos e menos bons da Inglaterra, França e Bélgica. Estas descrições, por vezes, são feitas con-trastando com o estado mi-serabilista vividos na eco-nomia, indústria e rede de transportes em Portugal.

Segundo Bernardino Lago, uma das razões do imobilismo e atraso da pá-tria, prendia-se com o seu sistema político, assente no despotismo e na tirania. Para ele, só os ventos do liberalismo poderiam var-rer a letargia e o marasmo em que vegetavam o sector económico e financeiro do país. Salienta que a boa organização e o progresso em Inglaterra resultaram, em grande parte, da im-plementação do sistema liberal.

Após a estada em solo britânico, a viagem leva-o a Paris, onde escreve à esposa, no dia 30 de Maio de 1929. No trajecto para a

capital francesa depara-se com uma outra realidade: transportes menos cómo-dos, ruas sujas, sem lajea-mento e maior desorgani-zação social. Uma primeira impressão sobre o país que lhe causa nojo e estranheza (pág. 101-102).

Ultrapassada esta nega-tiva experiência, Bernar-dino Lago descreve Paris como a terra de prazeres, dada a inúmera quantida-de de divertimentos que proliferam na capital (pág. 127). Os palácios e museus causam-lhe uma enorme admiração.

Nesta sua estada não se esquece de visitar, em Montmorency, a casa onde viveu o autor do “Contrato Social”, onde ainda se en-contram os objectos de Jean Jacques Rousseau (pág. 172-173). Outros locais de interesse turístico e cultural na França são referenciados no livro. A mesma sensação de fascínio assola a alma do ilustre torrejano.

Do território gaulês viaja para Bruxelas. No dia 8 de

Setembro de 1929, escreve à sua esposa exultando o Povo civilizado, hospita-leiro e livre que encontra na capital da Bélgica (pág. 261). No país visitado, faz novamente a abordagem da sua história, cultura, co-mércio e indústria. Apro-xima o temperamento do seu povo ao de França.

No final da terceira mis-siva, escrita em Bruxelas, desabafa acerca do estado de tristeza em que se en-contra, ao estar longe da pátria e dos seus. Não en-contrando nos divertimen-tos do país consolo capaz de sarar a profunda sauda-de que sentia (pág. 282).

António Bernardino Lago teve que esperar mais alguns anos, antes do seu desejado regresso à pá-tria amada. Desta inesque-cível aventura no exílio, escreveu uma das obras do século XIX europeu (litera-tura de viagens), onde po-demos reflectir sobre o que nos aproxima e o que nos diferencia dos outros po-vos do velho continente.

No dia 5 de Novembro de 1828, o oficial do exército português, An-tónio Bernardino Pereira do Lago (1777-1874), desembarca em Fal-mouth, no condado inglês de Cornwell, vindo no paquete Sandwi-ch. Um longo exílio espera-o, fruto da instabilidade política vivida em Portugal. A tomada de poder por parte dos absolutistas, tendo à cabeça o rei D. Miguel, originaria uma época de repressão san-grenta, em que foram eliminados ou presos, indiscriminadamente, os defensores da Carta Constitucional.

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Questões Sociais

Para uma economia diferenteAcácio F. Catarino

Pode afirmar-se que tudo se encaminha a

favor do peso crescente do «capitalismo selvagem», não regulado e opressor. O que se referiu nos artigos an-teriores aponta nessa di-recção, e deixa patente que «o sistema social e econó-mico é injusto na sua raiz (...)» (Exortação Apostóli-ca «Evangelii Gaudium» – A Alegria do Evangelho – n.º 59). Contudo, e limi-tando-nos à abordagem estritamente humana, há três fortes motivos de espe-rança: o povo laborioso; os

progressos na democracia; e as potencialidades de transformação do próprio sistema.

O povo laborioso luta dia-riamente pela subsistência e pelo desenvolvimento; não deixa de lutar, mes-mo debaixo da opressão. Os progressos na democracia apontam, cada vez mais, para um sistema social e económico diferente, mes-mo no meio de enormes divergências. E as potencia-lidades de transformação do sistema actual acham-se di-fundidas por toda a parte; note-se que a complemen-taridade da economia de

proximidade, da intermé-dia e da transnacional, re-feridas no artigo anterior, podem tender para um sistema diferente.

É muito importante o con-tributo da doutrina social da Igreja (DSI) neste domínio, embora sem se imiscuir na defesa de um determi-nado sistema (cf. o n.º 43 da Encíclida de João Pau-lo II «Centesimus Annus» – CA). Desde longa data, essa doutrina rejeita o «ca-pitalismo selvagem» e vem estimulando a economia de mercado regulada, a economia de mercado vin-culada, ao bem comum, e a

democracia económica. A aceitação, pela DSI, da eco-nomia de mercado regu-lada encontra-se expressa, por exemplo, nos n.os 42-43 da CA e nos n.os 35-36 da Encíclica «Caritas in Veri-tate» – CV – de Bento XVI. A aceitação, e até a defesa, da economia de mercado vinculada ao bem comum figuram esçpecialmente nos n.os 59-67, da Encícli-ca de João XXIII «Mater et Magistra». E a abertura à democracia económica surge, em especial, nos n.os 38 e 66 da CV.

(Continua)

À Mesa da PalavraAno A 26 de janeiro de 2014 I Leitura Isaías 8, 23b-9, 3 (9, 1-4)

Leitura do Livro de IsaíasAssim como no tempo passado foi humilhada a

terra de Zabulão e de Neftali, também no futuro será coberto de glória o caminho do mar, o Além do Jordão, a Galileia dos gentios. O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz se levantou. Multiplicastes a sua alegria, aumentastes o seu contentamento. Reju-bilam na vossa presença, como os que se alegram no tempo da colheita, como exultam os que repartem des-pojos. Vós quebrastes, como no dia de Madiã, o jugo que pesava sobre o povo, o madeiro que ele tinha sobre os ombros e o bastão do opressor.

Palavra do Senhor.

Salmo Responsorial 26 (27), 1.4.13-14 (R. 1a) Refrão:  O Senhor é minha luz e salvação.RefOu:  O Senhor me ilumina e me salva.Ref O Senhor é minha luz e salvação: a quem hei-de temer? O Senhor é protector da minha vida: de quem hei-de ter medo? Uma coisa peço ao Senhor, por ela anseio: habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para gozar da suavidade do Senhor e visitar o seu santuário. Espero vir a contemplar a bondade do Senhor na terra dos vivos. ConfianoSenhor,sêforte. TemconfiançaeconfianoSenhor.

II Leitura 1 Coríntios 1, 10-13.17Leitura da Primeira Epístola do Apóstolo

São Paulo aos Coríntios Irmãos: Rogo-vos, pelo nome de Nosso Senhor

Jesus Cristo, que faleis todos a mesma linguagem e que não haja divisões entre vós, permanecendo bem unidos, no mesmo pensar e no mesmo agir. Eu soube, meus irmãos, pela gente de Cloé, que há divisões entre vós, que há entre vós quem diga: «Eu sou de Paulo», «eu de Apolo», «eu de Pedro», «eu de Cristo». Estará Cristo dividido? Porventura Paulo foi crucificado por vós? Foi em nome de Paulo que recebestes o Baptismo? Na verdade, Cristo não me enviou para baptizar, mas para anunciar o Evangelho; não, porém, com sabedoria de palavras, a fim de não desvirtuar a cruz de Cristo.

Palavra do Senhor.

Aclamação antes do Evangelho cf. Mt 4, 23

Refrão: Aleluia. Repete-se.frão: Jesus proclamava o Evangelho do reinofrão: e curava todas as doenças entre o povo. Refrão

Evangelho (forma breve) São Mateus 4, 12-17

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Mateus

Quando Jesus ouviu dizer que João Baptista fora preso, retirou-Se para a Galileia. Deixou Nazaré e foi habitar em Cafarnaum, terra à beira-mar, no território de Zabulão e Neftali. Assim se cumpria o que o profeta Isaías anunciara, ao dizer: «Terra de Zabulão e terra de Neftali, estrada do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios: o povo que vivia nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam na sombria região da morte, uma luz se levantou». Desde então, Jesus come-çou a pregar: «Arrependei-vos, porque o reino de Deus está próximo».

Palavra da Salvação.

III DOMINGO DO TEMPO COMUM

ECLESIAL12 24/janeiro/2014

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

Formação Cristã na Vigararia de Torres NovasLocal: Antigo Colégio de Santa Maria

Hora: 21h

CRESCER NA FÉ - SERVIR A PESSOA28 de janeiro – “A Igreja do Espírito em missão” (Livro dos Atos)04 de fevereiro – “A Fé, luz para o caminho de vida” (Enc. Lumen Fidei)11 de fevereiro – “A Glória de Deus é o homem vivo” (Gaudium et Spes)

Divulgue, Convide, Participe...Entrada Livre!

Festa de S. João Bosco na paróquia de Lapas

No dia 31 de janeiro, o Grupo de Amigos de Avós e Netos promove uma celebração no dia S. João Bosco,

grande apóstolo da juventude, com o seguinte programa:

Às 16.30 horas, Missa na Igreja Paroquial de Lapas, seguida de um lanche na sede da instituição.

Os cristãos de todo o mundo foram chama-

dos a partir de 18 de janeiro a celebrar uma semana de oração pela unidade, con-siderada a maior iniciativa ecuménica anual, que se assinala com várias inicia-tivas também em Portugal.

Representantes das Igrejas Católica, Lusitana, Presbiteriana, Metodista e Ortodoxa (Patriarcado Ecu-ménico de Constantinopla) vão assinar no próximo dia 25, em Lisboa, uma decla-ração de reconhecimento mútuo do Batismo.

A assinatura vai acon-tecer durante a celebração ecuménica nacional, na catedral Lusitana (Igreja Anglicana) de São Paulo, com início marcado para as 18h00, na presença de D. Manuel Clemente, pa-triarca de Lisboa e presi-dente da Conferência Epis-copal Portuguesa, que vai propor uma reflexão após a Liturgia da Palavra.

O tema do Oitavário, ‘Estará Cristo dividido?’, a partir do primeira carta de São Paulo aos Coríntios, é proposto pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos (Santa Sé) e a Comissão Fé

e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas.

O guião da Semana des-te ano foi preparado pelo Centro Canadiano para o Ecumenismo e o Centro ‘La Prairie’ para o Ecume-nismo, partindo da expe- riência “num país marcado pela diversidade da língua, da cultura e mesmo do cli-ma”.

No próximo dia 25, o Papa Francisco vai presidir na Basílica de São Paulo fora de muros, em Roma, a um momento de oração para o qual estão convi-dados representantes de todas as Igrejas e comu-nidades cristãs da capital italiana.

O ‘oitavário pela unida-de da Igreja’, hoje com ou-tra denominação, começou a ser celebrado em 1908, por iniciativa do norte-americano Paul Wattson, presbítero anglicano que mais tarde se converteu ao catolicismo.

O ecumenismo é o con-junto de iniciativas e ativi-dades tendentes a favore-cer o regresso à unidade dos cristãos, quebrada no passado por cismas e ru-turas.

As principais divisões

entre as Igrejas cristãs ocor-reram no século V, depois dos Concílios de Éfeso e de Calcedónia (Igreja copta, do Egito, entre outras); no sé-culo XI com a cisão entre o Ocidente e o Oriente (Igre-jas Ortodoxas); no século XVI, com a Reforma Pro-testante e, posteriormente, a separação da Igreja de Inglaterra (Anglicana).

A comunidade católica integra hoje perto de 1200 milhões de fiéis; a segunda Igreja mais representativa, a ortodoxa, atinge os 250 milhões.

Luteranos (75 milhões), calvinistas/presbiterianos (80 milhões) e anglicanos (77 milhões) são as princi-pais comunidades das cha-madas ‘Igrejas tradicionais’

provenientes da Reforma, a que se juntam 60 milhões que se encontram ligadas ao metodismo.

O período tradicional, no hemisfério norte, para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos vai de 18 a 25 de janeiro, datas propostas em 1908 por Paul Watson porque cobriam os dias entre as festas dos apóstolos São Pedro e São Paulo.

No hemisfério sul, onde janeiro é tempo de férias, as Igrejas escolhem outros dias para celebrar a Sema-na de Oração, como, por exemplo, por volta da sole-nidade de Pentecostes.

OC (Agência Ecclesia)

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ECLESIAL 1324/janeiro/2014

SEMANA CRISTÃ

15h - Formação de Leitores no auditório da Catequese. 19,30h - Noite de fados nos salão de S. Pedro (CNE). II Domingo do Tempo comum (missas vespertinas) Sáb 25/01 6h - Missa no Carreiro da Areia. 18h - Missa na Igreja de S. Pedro. 19h - Missa em Alcorriol e Rodrigos.

III Domingo do Tempo comum 9h - Missa na Casa das Irmãs de S. José de Cluny e no Bonflorido. 9.30h - Missa no Mosteiro das Irmãs Beneditinas.Dom 26/01 10.30h - Missa no Carmo, Marruas e Carvalhal da Aroeira. 12h - Missa na igreja de S. Pedro (Festa da Palavra). 18h - Missa na igreja de Santiago.

Seg 27/01 21h - Início das Catequeses do Caminho Neocatecumenal no Salão de Santiago

Ter 28/01 21h - Encontro vicarial de formação: CRESCER NA FÉ - SERVIR A PESSOA - "A Igreja do Espírito em missão" (Livro dos Atos dos Apóstolos), na Casa das Irmãs de S. José de Cluny.

Qua 29/01 21,30h - Reunião da direção da Catequese no auditório.

Sex 31/01 21,15h -Ensaio do coro interparoquial, na igreja de S. Pedro.

«Eles deixaram logo as redes e seguiram-n’O» (Mt 4, 17)

24/01 - 31/01 Quando a sua meta somos nós!

Pregador itinerante, Jesus não tem sede nem gabinete para receber… Ele próprio se mete a caminho e a sua meta somos nós! A sua morada é a casa daqueles que o convi-dam, ou a casa daqueles de quem Ele faz convidado, surpreendendo os circunstantes, que no seu íntimo ficam a pensar que Ele se mete más companhias… A esses Ele explica, com benevolência, por palavras e por pará-bolas, que foi enviado pelo Pai, para procurar e salvar os pecadores.

É nesses encontros de intimidade do-méstica ou de convivência ocasional, seja em casa de Marta, seja metendo conversa com a Samaritana junto ao poço de Jacob, que Ele se vai revelando, de forma surpreendente, cativando e atraindo a si os futuros discípu-los, que não conseguem esquecer esse en-contro que lhes aquece o coração com uma ardência até aí desconhecida e lhes oferece perspectivas de vida inesperadas e irrecusá-veis. Os tais encontros que, na definição que Bento XVI para a fé, «são encontros que mu-dam a vida e lhe oferecem novos rumos».

Atenção que Ele continua a andar por aí e um dia destes é capaz de bater à tua porta!

“A lei natural é a nascente de onde brotam, juntamente com os direitos fundamentais, também imperativos éticos que é necessário respeitar. (…)

A legislação torna-se com frequência apenas um compromisso entre diversos interesses: procuram-se transformar em direitos interesses particulares ou de-sejos que contrastam com os deveres derivantes da responsabilidade social”.

O discurso já não é novo, mas a lição magistral que o agora Papa emérito deixou há quase sete anos sobre a relevância da lei moral natural está longe de perder a atualidade, mormente num momento em que o país discute um eventual referendo sobre a ado-ção e coadoção nos casos de uniões do mesmo sexo. Bento XVI retoma uma argumentação que poderia estar mais presente nas posições assumidas por quem de direito, em nome da Igreja Católica.

Por norma, as intervenções dos responsáveis eclesiais sobre estas questões são “guetizadas” ou “ro-tuladas”, normalmente com a justificação de que esta-mos perante opiniões que nascem de convicções reli-giosas e que o Estado tem de legislar a partir de outros pressupostos.

(Mantenho, a este respeito, uma preocupação sobre o que se entende por liberdade religiosa - não estamos a falar de uma liberdade de culto, privada, mas de um conjunto de condições jurídicas que se estendem à educação, ao direito de associação, à pro-fissão pública da fé, com consequências na vida con-creta e no comportamento, na organização da vida social. Respeitar a consciência é respeitar as suas es-colhas e convicções, também do ponto de vista reli-gioso).

A Carta Pastoral da Conferência Episcopal Por-tuguesa a propósito da ideologia do género antecipa-va algumas das questões que estão agora a dominar o debate parlamentar, mas é justo dizer que não basta um documento, por mais explícito que seja, para dei-xar tornar relevante (e iluminadora) a posição da Igre-ja a este respeito, a partir do chão comum de humani-dade e civilização que a une a outros, independente-mente das suas convicções religiosas.

Como vimos com a trágica crise dos últimos anos, acima da dignidade humana têm estado valores económicos, jogos políticos e interesses particulares.

Recordando Bento XVI, mais uma vez, fazem-se votos de que a Igreja Católica em Portugal ajude a re-cordar o “valor inalienável que a lei natural possui, para um progresso real e coerente da vida pessoal e da ordem social”.

Octávio Carmo

Uma liçãode Bento XVI Foi precisamente a ONU

(Organização das Nações Unidas) que, em 1954, insti-tuiu este Dia, a pedido de Ra-oul Folllereau, a fim de que, ao menos uma vez por ano, se alertasse a população mun-dial para as condições de so-frimento e de miséria em que viviam os cerca de 25 milhões de pessoas atingidas pela do-ença de Hansen. Tal era o nú-mero de doentes de Lepra que existia nessa altura em todo o mundo.

A celebração do D.M.L. mantem-se actual, mesmo que o número de Leprosos tenha diminuído significati-vamente nas últimas décadas, conforme o lema de Raoul Follereau, “combater a Lepra e todas as lepras”, isto é, todas as lepras entendia o grande Humanista e o Apóstolo do Leprosos, como todas as cau-sas de sofrimento e de exclu-são social.

Apesar da redução do núme-ro de Hansenianos, a doença não foi erradicada, em tantos países pobres, onde as popu-lações vivem abaixo do nível de dignidade, em especial, pela desnutrição, falta de água potável e de padrões de higiene, educação e formação. Nestas condições continua a alta prevalência da doença, de sofrimento e de exclusão so-cial.

Raoul Follereau (1903/1977) começou a sua acção de solidariedade aos 15 anos de idade (1918), promovendo a angariação de meios para aju-dar os mutilados e desempre-gados, os órfãos e as viúvas e todas as vítimas da I Grande Guerra.

61.º Dia Mundial dos Leprosos26 de janeiro de 2014

Na sua profissão de jorna-lista, numa viagem de repor-tagem por África, em 1935, conheceu os primeiros Leprosos. Verificou que estavam aban-donados na floresta, sem qualquer tratamento nem as-sistência, à espera da última hora. Este caso emocionou Raoul Follereau e ele jamais o esqueceu, antes pelo contrá-rio, passou a orientar a sua acção de solidariedade prefe-rentemente a favor das víti-mas da terrível doença, pro-movendo o seu tratamento e cura, a sua reabilitação e rein-serção na família, na socieda-de e no trabalho. Fundamen-talmente a sua dignidade, pois tratava-se de doentes apenas, como quaisquer ou-tros, e não de criminosos.

Hoje existem mais de 130 associações noutros tantos paí-ses, que pautam a sua activi-dade de solidariedade pela mensagem de Raoul Follere-au: “combater a doença da lepra e todas as causas de exclusão social”.

A Lepra é uma doença dermatológica que se mani-festa através de pequenas manchas que, não sendo tra-tadas atempadamente, po-dem transformar-se em gran-des úlceras, afectam o sistema nervoso periférico, provocam a queda irreversível dos dedos das mãos e dos pés, podem causar a cegueira e a morte.

Actualmente existe trata-mento para esta doença, ou seja, desde a década de oiten-ta, o que tem ajudado a salvar muitos milhões de pessoas e permite pensar na erradicação da enfermidade, desde que outras condições, como a ali-

mentação, a água potável e a higiene acompanhem os tra-tamentos às populações sus-ceptíveis. O Leprólogo espa-nhol (Dr. Terêncio de Las Águas) afirma que a médio prazo é possível erradicar a Le-pra, basta que as pessoas dis-ponham de “comida, água e sabão”.

Realmente são as graves carências nestas áreas as res-ponsáveis pelo aparecimento

de cerca de 250.000 novos ca-sos de Lepra por ano em todo o mundo.

A celebração do 61º D.M.L, no dia 26 de Janeiro de 2014, será, certamente, um grande conjunto de actividades de in-formação e formação, de refle-xão e de solidariedade a favor dos milhões de Leprosos e vítimas de outras doenças, da fome e da pobreza, da injusti-ça e da marginalização social.

“No próximo dia 1 de fevereiro o Secretariado Diocesano da Catequese irá promover mais um Encontro Diocesano de Catequistas, com o tema “Conhecer Cristo-Cuidar do Irmão”.

O Padre Francisco Ruivo estabelecerá uma relação entre a Caridade e a Palavra de Deus e a dr.ª Vera Costa (da Sociedade de S. Vicente de Paulo) fará uma abordagem sobre a Catequese e a Caridade.

O nosso bispo está no momento da abertura e presidirá à oração da manhã.”

Horário das Missas durante a Semana2ª; 3ª, 5ª, 6ª e 1ºSábado – 9,30h: Igreja de Santiago

3ª, 5ª e 6ª - 19h: Igreja de Santiago4ªfeira - 9,30h: Igreja do Salvador

Atendimento de Cartório3ª feira: das 10,30h às 12,00h e 6ªfeira: das 17h às 18,45h:

Igreja de SantiagoAdoração do Santíssimo Sacramento

5ª Feira – Igreja de Santiago das 10,00h às 19h

Atendimento Espiritual – Confissões Quarta-feira – 11h às 12h – Igreja de Santiago (Pe. Tozé)

Sexta-feira - 10h às 11h - Igreja de Santiago (Pe. Frutuoso) Quinta-feira - 18h às 19h - igreja de Santiago (Pe. Pedro)

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PUBLICIDADE14 24/janeiro/2014

Agência Funerária Correia, Lda.Rua Comandante Ilharco, N.º 2

2350-784 Torres Novas

Contribuinte n.º 505816679Registada na D.G.A.E. com o n .º 220

Telf. 249824123 / Fax. 249812942Telm. 914519211

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Funerária, Transladações, Flores Naturais e Artificiais

FUNERÁRIA TORREJANA, UNIPESSOAL, LDATel. 249 823 933 - Fax: 249 822 303 - Tem. 932 638 030 / 932 638 031Trav. do Hospital Civil, 6A 2350-813 Torres Novas

N. C. 508 321 360D.G.A.E. n.º 1496Mat. C.R.C.T.N. 508 321 360

Há 30 Anos a servir com honestidade e competênciaRiachos – Rua Bênção do Gado, 43 - Tel. 249 829 180 - Reg. DGAE Nº 2495

Torres Novas – Largo das Forças Armadas, 48 - Tel. 249 812 395 - Reg. DGAE Nº 1402 Zibreira – Rua Conselheiro Real, 24 A - Tel. 249 820 545 - Reg. DGAE Nº 2730

Telemóveis - 917 227 505 * 919 873 131 * 965 806 860 * 964 248 266 Fax. 249 812 571 - Email: [email protected]

Contribuinte. 505 340 208 * Matricula C.R.C. T. Novas Nº 1750

RIACHOSEmília Silva RosaPassagem do 1.º Aniversário

A 23 de Janeiro de 2013Uma luz se apagouCansada de tanto sofrerA nossa Mãe nos deixou

Descansa em Paze olha por nósQuerida Mãe

Dos teus filhos

TORRES NOVASJoaquim Pereira Júnior (Candonga)

FALECIMENTO

Nasceu a: 28/08/1916 – Faleceu a: 17/01/2014

Seus filhos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifes-taram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

CASAL DA PINHEIRACasimira de Oliveira Santo

FALECIMENTO

Nasceu a: 25/02/1927 – Faleceu a: 13/01/2014

Seu marido, filhos, netos, bisnetos e restantes familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acom-panharam a sua ente querida à sua últi-ma morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

TORRES NOVASMaria de Jesus Lopes Maurício

FALECIMENTO

Nasceu a: 11/07/1931 – Faleceu a: 17/01/2014

Seus familiares, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida no decorrer da sua doença e à sua última morada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

OUTEIRO PEQUENOJúlia de Jesus

FALECIMENTO

Nasceu a: 13/04/1918 – Faleceu a: 16/01/2014

Sua filha, netos e bisnetos, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente querida à sua última morada, ou que de qualquer outro modo ma-nifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem haja.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Correia, Lda – Telef. 249824123 / Telm.: 914519211

BrogueiraFALECEU

Carlos Manuel dos ReisPereira

Sua esposa, filhos, noras, genros, netos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompa-nharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qual-quer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 22.11.1943 – Fal. 18.01.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

Lamarosa

FALECEUMaria de Fátima Pestana

da Silva

A família vem por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam a sua ente queri-da à sua última morada, ou que de qualquer outro modo mani-festaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 13.05.1958 – Fal. 15.01.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

TORRES NOVASMaria Manuela Mota Canais Rodrigues Pinheiro

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 03/03/1950 – Faleceu a: 15/01/2014

A família participa o falecimento da sua ente querida e agradece reco-nhecidamente a todos quantos a acompanharam à última morada ou que de outra forma demonstraram o seu pesar.

Bem Hajam. Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

Mata

FALECEUAdriano Henriques

de Oliveira

Seus filhos, genro, nora, netos e restante família vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada, ou que de qual-quer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.

Nas. 08.05.1921 – Fal. 17.01.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

ALCOROCHELLeonor Antunes Delgado

AGRADECIMENTO

Nasceu a: 18/03/1921 – Faleceu a: 16/01/2014

A família vem por este meio agra-decer a todos quantos acompanharam a sua ente querida à sua última mora-da ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pesar.

A todos o nosso bem hajam.Que a sua alma descanse em paz.

A cargo da Agência Funerária Torrejana, Unipessoal, Lda — Telef. 249 823 933 / Fax: 249 822 303

CARVALHAL DE AROEIRAAugusto de Sousa Alves

20.º ANIVERSÁRIO

Faleceu a: 21/01/1994

Esposa, filha, genro, netos e restante família recordam com saudade o aniversário do seu ente querido.

Por sua alma será celebrada Missa na Igreja de Carvalhal de Aroeira, dia 26 de Janeiro, pelas 10.30 horas.

Que a sua alma descanse em paz.

Bonflorido – Torres Novas

FALECEUMaria Rosa

A família vem por este meio agradecer a todas as pes-soas que acompanharam a sua ente querida à sua última mo-rada, ou que de qualquer outro modo manifestaram o seu pe-sar.

A todos o nosso bem ha-jam.

Nas. 12.10.1923 – Fal. 20.01.2014

Agência Amado, Lda. – 249 812 395 - 249 829 180 - 249 820 545

VALE DA SERRARicardo Manuel da Silva Alho

24-01-2014

Para ti, Ricardo Amigo que nos deixaste saudades, aqui mais uma vez te recordamos.

Tantos anos já passaram desde a tua partida, mas as tuas lembranças continuam vivas e na nossa mente temos a tua imagem querida.

Os anos passam, a vida continua e neste mundo dos mortais continuamos chorando a dor da tua ausência.

O amor inesquecível da tua juventude permanecerá sempre nos nossos corações.

“As coisas visíveis são passageiras, as invisíveis são eternas”

Da tua Mãe e Irmã

24.º Ano de Eterna Saudade

LAPAS – TORRES NOVASCesário Silvino Ferreira

15.º ANIVERSÁRIO

Esposa, filhos e restante família recordam com mui-ta saudade a passagem do 15.º aniversário do faleci-mento do seu ente queri-do.

Que a sua alma descanse em paz.

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PorCanais Rocha O caudal do rio Almonda

Foi sempre assim e será sempre assim, ser

mais fácil criticar do que elogiar. Raramente acon-tece elogiar alguém que teve a coragem e as con-dições para levar a cabo uma obra que, anos mais tarde, veio a demonstrar os benefícios que trouxe para a cidade torrejana. Como tratou-se duma obra que não se vê, facil-mente as pessoas esque-cem a importância que teve esse trabalho e que hoje todos nós constata-mos.

Perguntará o nosso leitor do que estamos a falar. Simplesmente da grande obra feita que foi o assoreamento do rio Al-monda, do mandato de António Rodrigues e sua Equipa. A beleza do rio Almonda pela sua largura e fundura permitiu que as águas corressem normal-mente e não como antes acontecia. As inundações da área do Jardim das Rosas, do Jardim Munici-

pal, a zona da antiga Casa Nery e mesmo junto aos correios. Era um flagelo todos os anos e mais se-ria agora pela abundante água que tem caído.

Já nos tinha passado pela cabeça escrever algo sobre o rio Almonda, to-davia pessoa amiga fez--nos essa conversa sobre as inundações de outrora no Jardim Municipal. Foi o pretexto para o tema da nossa crónica desta semana. Existem obras pela sua grandeza jamais serão esquecidas. Temos

como exemplo a Biblioteca Municipal, as Piscinas Mu-nicipais, o Palácio dos Des-portos e o próprio Viaduto, entre outras, claro. Quer se goste ou não se goste elas aí estão a marcar um período de grande cres-cimento da nossa cidade. O assoreamento do rio Al-monda foi outra grande obra, mas que não apa-rece nas fotografias. Mas apesar disso não pode ser esquecido pelos torreja-nos que gostam da sua cidade, como nós gosta-mos.

Crónica do Quotidiano…

Meia Via Da nossa memória colectiva Para a história do teatro em Meia Via – 5

O Mário Lima

Tradicionais Festas em Honra de S. Brás - Dias 1 e 2 de fevereiro de 2014

Vila do Paço

REGIÃO 1524/janeiro/2014

Com as chuvas que têm caído nos últimos dias, dá prazer apreciar o caudal do rio Almonda, de águas límpidas na zona do Jar-dim Municipal. E ver os pescadores da cidade ou da região beneficiar des-tas excelentes condições e onde o sector piscícola é bastante abundante.

Ainda no passado do-mingo (dia 19) tivemos o privilégio de ver um pescador apanhar um Barbo de boa dimensão e que até confundimos com uma carpa que tem outra largura. Belo exemplar e que merecia ter sido fo-tografado como registo para a história.

Há muito peixe no rio Almonda e com a chega-da das chuvas muitas es-pécies subiram para esta área.

Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico.

Na nossa terra, assumi-ram estas responsabi-

lidades, os senhores José Maria Gregório, na Tuna, e Manuel Maria Maia, na SFEM, já anteriormente re-cordados, como ensaiado-res de dedicação e mérito.

E decerto houve algu-mas outras pessoas mas, os seus nomes não ficaram nas memórias, talvez por-que, sem o mesmo cariz, ou a mesma persistência e constância, ou por outras razões.

Apontei ainda um ou-tro nome que se afirmou na década de 1930, como importante dinamizador nas artes de palco em Meia Via: O senhor Mário Lima.

Dele me falou a Dona Júlia E. Cruz, agora com 97 anos, que me relatou alguns pormenores da sua presença entre nós. E, por isso, lhe dou a palavra:

«Eu tinha 13 a 14 anos. Estava a terminar a déca-da de 1920, e ultimavam--se os acabamentos da nova Sociedade Filarmó-

nica. Casa para o teatro, para o ensaio da banda e para outras actividades culturais, oferecida bene-meritamente pela Casa Velez (Casal da Juge).

Por esse tempo chegou à Meia Via, uma família, segundo alguns dizem, de parcos recursos. Homem, mulher e quatro filhos.

Ele chamava-se Mário Lima, e trazia consigo e com os seus a arte de re-presentar e o empenho em o demonstrar.

Bem acolhidos pela po-pulação, logo se integra-ram na comunidade e o Mário Lima começou a co-laborar, ajudando nas pin-turas finais da Sociedade, sobretudo a dos camarotes, do palco e da boca de cena. Já no final desses trabalhos, o Mário Lima acidentou--se gravemente e o senhor Maia e a Dona Gertrudes Velez, esposa do senhor Dr. Evaristo, socorreram--no, suportando as des-pesas, e dando-lhes casa e meios de subsistência.

Não sendo casado com Joaquina a sua compa-nheira, a Dona Gertrudes e o Senhor Maia, propuse-ram-lhes que se casassem pela Igreja. E casaram. Depois disso ainda tive-ram dois filhos. Um deles chamava-se Evaristo e o padrinho foi o Joaquim Constantino.

Um dos filhos de Mário Lima, o Luís, no tempo em que os filhos do se-nhor Maia estudavam em Santarém ainda chegou a andar lá no seminário, mas desistiu.

Logo que recuperou do acidente, tomou então iniciativas e ensaiou belos espectáculos de teatro que levou à cena na nova casa da Sociedade.

E por cerca de dez anos, com a sua alma de artista, o Mário Lima in-cutiu num bom grupo de Meiavienses, o gosto de representar, e atraiu à sala da SFEM, muitos outros para assistirem a dramas, récitas e outras activida-des culturais - A vida de Santo António; A vida de Santa Marta; A Festa do Espírito Santo em teatro”, foram algumas das mui-tas peças que ensaiou…

Entre as pessoas, então jovens cá da terra, que se entusiasmaram, estavam a Emília Rato, a Bita, a Clementina Sapateira, o Joaquim Zagalo, a Maria Constantina, a Maria Mar-chante, o Toino Tagarra, o Joaquim Barrão, o Toino Rocha… e não sei quan-

tos mais, além do próprio Mário Lima, a mulher e os filhos”.

Depois o Mário Lima e a família foram para Avei-ro».

Referiu-me a Dona Jú-lia que, durante alguns anos ainda houve notí-cias do Mário Lima e da sua família, porque o se-nhor Manuel “mona”, um Meiaviense empregado da CP, que lá morava e traba-lhava, as trazia quando vinha de visita à sua famí-lia, e também porque, não pagando comboio, várias vezes, veio a Torres Novas tratar de assuntos dele.

E, em jeito de remate, a Dona Júlia disse-me, con-victamente, que ele nun-ca foi esquecido dos que, como ela, viveram esses tempos. E que, depois de ele se ter ido embora, houve outros bons ensaia-dores e fizeram-se muitas coisas bonitas, mas para ela… não apareceu mais nenhum como o Mário Lima.

Também o senhor Antó-nio Jerónimo, de 86 anos, me referiu que o Mário Lima participou nos aca-bamentos do Teatro Maria Noémia, onde ensaiou e levou à cena, como disse em anterior texto, pelo menos, “O Zé do Telhado” em 18.12.1932, ano em que o teatro Maria Noémia, foi inaugurado.

José Lúcio

Referenciei em anterior texto, a existência de folhetos com a programação de dramas, comédias, variedades, etc., representadas entre 1936 e 1953, na “TUNA”, pelo Grupo Recreio Musical Meiaviense.Documentos interessantes que confirmando ou complementando as memórias dos nossos mais velhos, também indicam títulos, datas, nome de intérpretes, papéis desempenhados, ensaiadores, e fazem até recordar outros que, na sombra, lideraram, orientaram e na sombra, garantiram todos os pormenores para levar à cena cada um deles.

Mais um ano passou e com este chega mais

uma vez a tradicional Fes-ta em Honra de S. Brás, padroeiro de Vila do Paço.

Aproveito a oportuni-dade de a divulgar através deste nosso amigo “O Al-monda”, e ao mesmo tem-po fazer o convite a todos os naturais e amigos de Vila do Paço, que por ra-zões várias se encontram longe da sua terra natal, sendo esta uma ocasião propícia para fazerem uma visita às suas famílias, amigos e à nossa querida terra, que por todos deve ser amada e respeitada.

É uma festa de mui-ta tradição, já os avós dos nossos avós festejavam o S. Brás. Tem mais de um século de existência, facto que é uma honra para to-dos nós dar-lhe continui-dade e assegurá-la, por muito trabalho e respon-sabilidade que tenham os “festeiros” e suas famílias.

É uma homenagem que se repete todos os anos àqueles que a iniciaram. O passado deve estar pre-sente no futuro e em tudo o que dignifique o nome de Vila do Paço e dos nossos antepassados.

S. Brás vai ser festejado com a honra e dignidade que merece, com o seguin-te programa:

Sábado – 1 fevereiro9h – Alvorada 9h:05min – Chegada dos

Gaiteiros de Carregueiros – Tomar – que irão cumpri-mentar todos os habitantes de Vila do Paço.

14h – Tradicional corte-jo com as carroças enfeita-das onde levarão o vinho e os tremoços, que serão dados a todas as pessoas

e aos amigos que nos visi-tarem.

20 h – Abertura do servi-ço de restaurante.

22h – Baile com o con-junto “A`PART ” – Tomar

Domingo – 2 fevereiro9h – Alvorada14h – Celebração da

Santa Missa na Capela de Vila do Paço

15h – Procissão com a imagem de S. Brás pelas ruas da aldeia acompanha-da pela Banda Filarmóni-ca do Centro Recreativo e Musical do Outeiro Gran-de.

17h – Concerto dado pela mesma Banda Filar-mónica.

19h – Abertura do res-taurante.

20h – Baile com o con-junto “RQZ - Música e Mo-vimento” de Torres Novas

Não vão faltar os tradi-cionais bolos de massa ou de cabeça e os licores da nossa terra.

Compareça e traga um amigo, será bem recebido!

Clotilde Sentieiro

Com o objetivo de melhorar a segurança dos feirantes e cidadãos que frequentam o mercado semanal, bem

como garantir uma correta utilização do espaço e a co-brança de dívidas em atraso, a Câmara Municipal e a Po-lícia de Segurança Pública celebraram um Protocolo de Colaboração.

Desde o dia 4 de janeiro, o serviço assegurado por uma empresa privada passou a ser realizado por agentes da PSP, acompanhados por funcionários municipais.

No período de funcionamento procedem, nomeada-mente, à abertura e fecho do recinto, identificam viaturas e condutores que entram no espaço, identificam titulares dos terrados, pagamento e correta ocupação, bem como a limpeza no final do mercado.

Até final de janeiro, a intervenção do Município tem carácter pedagógico, no sentido de sensibilizar e alertar para o cumprimento do Regulamento do Mercado Semanal.

Em resultado desta reorganização, já foram realiza-dos 16 acordos de pagamento de dívidas em atraso.

Município aposta na segurança e eficácia do mercado semanal

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REGIÃO16 24/janeiro/2014

À minha amiga Amélia PinheiroQuis Deus que os maravilhosos olhos verdes

de Amélia Pinheiro se fechassem para sempre. Amélia, após doença irresistivelmente mortal e

de lutas bravamente, não aguentou o sofrimento e des-cansa junto de Deus.

Éramos amigas íntimas e fazíamos festa quando nos encontrávamos. Também como coralista no Choral Phydellius a nossa amizade foi sempre perene. Pintora de grande sensibilidade, os torrejanos podem-no recor-dar nos trabalhos que nos doou.

Neste momento Amélia está junto de Deus que cer-tamente a recebeu com os braços do amor.

Senhora dos olhos mais lindos de Torres Novas, Amélia foi exemplo de esposa, mãe e avó.

Doença irresistivelmente mortal levou Amélia para

o descanso eterno. Tenho a certeza que o povo de Tor-res Novas a choram de saudade. Amélia, minha que-rida, nunca me esquecerei de ti principalmente como coralista. A tua voz de soprano fazia ouvir-se encanta-damente.

Amélia, peço a Deus que te receba na sua infini-ta misericórdia e que a tua alma pura seja o insentivo para os teus familiares que te choram; o teu marido Jor-ge Pinheiro, os teus filhos e os teus netos.

Descansa em paz minha querida.

Da tua amiga

Maria Zabeleta

No âmbito do Projeto “Abrindo Caminho para a Igual-dade”, da Federação Nacional das Associações Juve-nis (FNAJ), esteve em Alcanena, no passado dia 14 de

janeiro de 2014, na Praça 8 de Maio, em Alcanena, a Carrinha da Igualdade.

Durante o dia em que esteve em Alcanena, a Carrinha da Igualdade recebeu a visita de vários jovens que usufruíram de sessões através da educação não formal, de uma exposi-ção itinerante, de mesas interativas, de vídeos e de diverso material na área da diversidade e contra a discriminação, no-meadamente nas seguintes áreas: género, orientação sexual, origem étnica, origem racial, deficiência, idade e religião ou crença.

Este projeto aposta na componente local de divulgação, trabalhando com jovens na sensibilização para a igualdade e não discriminação, promovendo a desconstrução de estere-ótipos e de preconceitos sociais, o exercício de cidadania e a construção de uma cultura de paz e não-violência.

Dia da Bandeirana Escola Secundária

Assinalou-se a 15 de janeiro de 2014, na Escola Secundá-ria de Alcanena, sede do Agrupamento de Escolas de Alcane-na, o Dia da Bandeira, iniciativa no âmbito das Comemora-ções do Centenário da Fundação do Concelho de Alcanena.

A iniciativa teve início às 10:00h, na entrada da Escola Sede, com o Descerramento das Placas de identificação da Escola/Agrupamento e da Câmara Municipal. Teve, depois, lugar o Hasteamento das Bandeiras, seguido de um Momen-to Musical, pelos alunos do ensino especializado de Música, e Hino do Agrupamento.

A comitiva dirigiu-se, depois, para o Pavilhão Biblioteca, onde foi recebida com mais um momento musical, pelos alu-nos do ensino especializado de Música.

Às 10:40h teve lugar, no auditório da Escola Secundária, a assinatura dos protocolos entre o Agrupamento de Escolas e as diversas entidades, presidida pela Presidente da Câmara Municipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira.

Foram assinados os seguintes protocolos:- Câmara Municipal de Alcanena (âmbito: Centro para a

Qualificação e o Ensino Profissional – CQEP);- União das Freguesias de Alcanena e Vila Moreira (âm-

bito: Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional - CQEP);

- Junta de Freguesia dos Bugalhos (âmbito: Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional - CQEP / Apoio alunos Desporto Escolar);

- União das Freguesias de Malhou, Louriceira e Espi-nheiro (âmbito: Centro para a Qualificação e o Ensino Pro-fissional - CQEP);

- Junta de Freguesia de Minde (âmbito: Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional - CQEP);

- Junta de Freguesia de Serra de Santo António (âmbito: Centro para a Qualificação e o Ensino Profissional – CQEP);

- CAORG (âmbito: Conservatório Jaime Chavinha - En-sino Artístico Especializado e Orquestra do Agrupamento / Museu Roque Gameiro - Projeto: O Museu vai à Escola);

- Instituto Politécnico de Tomar (âmbito: Rede de Forma-ção Tecnológica e Profissional do Médio Tejo);

- Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados - Cen-tro de Saúde de Alcanena (âmbito: saúde escolar).

A finalizar esta iniciativa esteve um beberete, que decor-reu na biblioteca da Escola Secundária de Alcanena.

Para além das presenças da Presidente da Câmara Mu-nicipal de Alcanena, Fernanda Asseiceira e do Diretor do Agrupamento de Escolas de Alcanena, Frederico Nunes, as comemorações do Dia da Bandeira contaram também com a presença da Vereadora Maria João Gomes, dos Presidentes das Juntas de Freguesia de Bugalhos (José Luis Ramos), Min-de (António Fresco), Serra de Santo António (Paulo Ribeiro), da União de Freguesias de Alcanena e Vila Moreira (António Frazão) e do Tesoureiro da União de Freguesias de Malhou, Louriceira e Espinheiro (Luís Saca), da Presidente da Direção do CAORG (Maria Alzira Roque Gameiro), da Coordenadora da Unidade de Cuidados de Saúde Especializados de Alca-nena (Maria José Nunes), do presidente do Instituto Politéc-nico de Tomar (Eugénio Pina de Almeida), do Diretor-Geral do CTIC – Centro Tecnológico das Indústrias do Couro (Al-cino Martinho), do Comandante dos Bombeiros Municipais de Alcanena (Jorge Frazão), assim como de representantes da comunidade escolar e de instituições locais.

Notícias de Alcanena

Carrinha da Igualdade passou por lá

Janeiras na Meia ViaFinalmente chegámos ao fim de uma romaria que já

deixa saudades. Agradecemos a todos quantos nos abriram a porta, em pijama, fato do trabalho, ou no quentinho do seu lar, que ano após ano são mais.

Tudo revela o carinho pela associação e a preserva-ção de um propósito cultural que queremos continuar a manter na nossa freguesia e através dos nossos can-tares.

Bem haja a todos que tornaram possível mais umas JANEIRAS na Meia Via.

Fátima Rosa

Encontram-se já em funcionamento as Piscinas Mu-nicipais do Entroncamento, após se terem verifi-

cado graves problemas no aquecimento da água dos tanques.

Atendendo à situação, a Câmara Municipal intro-duziu importantes melhorias nos sistemas de aqueci-mento da Água, realizando a substituição de 3 caldei-ras e de outros componentes obsoletos deste sistema, através de empresa especializada.

Investimento significativo, demorado mas necessá-rio há muito tempo e nalgumas situações, corretivo de erros de origem.

Com o objetivo de melhorar progressivamente as condições de conforto e sustentabilidade das Piscinas Municipais do Entroncamento a autarquia irá prosse-guir com diversas outras intervenções.

Piscinas Municipais do Entroncamentoreabrem ao público

O Núcleo NER-SANT de Ourém vai avançar no

início do próximo mês de fevereiro, com mais uma ação de Formação Inicial para Empreendedores, curso de especialização que permite a aquisição de conhecimentos bási-cos para a gestão de uma empresa. A formação é gratuita e direcionada especialmente a desem-pregados com ideias de negócio.

Entre os dias 3 de 28 de fevereiro, o Núcleo NER-SANT de Ourém vai levar a efeito mais uma ação de Formação Inicial para Empreendedores, cur-so de especialização que tem como objetivo munir os que nele participem,

Curso totalmente gratuito inicia em fevereiro em Ourém

Empreendedores aprendem a ser empresários através de formação da NERSANT

com ferramentas essen-ciais à gestão de qualquer negócio.

A formação, gratui-ta, é composta por cinco ações de formação certi-ficadas que a NERSANT entendeu ser as mais adequados aos empre-endedores e futuros em-presários. Os módulos da Formação Inicial para Empreendedores são, as-sim, ‘Administração das organizações’ (25 horas), ‘Qualidade - instrumen-tos de gestão’ (25 horas), ‘Técnicas de Marketing’ (25 horas), ‘Sistemas or-ganizacionais e introdu-ção à gestão’ (50 horas) e ‘Noções de economia de empresa’ (50 horas). A todos os formandos que cumpram as 5 ações

propostas, para além do certificado de forma-ção profissional que está em conformidade com a legislação, a NERSANT emitirá um certificado de frequência da Formação Inicial para Empreende-dores.

A ação de Formação Inicial para Empreende-dores vai realizar-se no Centro de Negócios de Ourém, de segunda a sex-ta-feira, em horário labo-ral (9h às 13 e das 14h às 17h30). Embora qualquer interessado possa fazer a sua inscrição neste tipo de formação, este tipo de ação é direcionada espe-cialmente para desem-pregados que pretendam iniciar um negócio. Mais informações ou inscrições

podem ser obtidas junto do Núcleo NERSANT de Ourém, através dos con-tactos: [email protected] ou 249 544 211.

Para além de Ourém, a Formação Inicial para Empreendedores encon-tra-se a decorrer em toda a região de Santarém, devendo os interessados consultar o plano des-ta formação no Sítio do Empreendedor (www.si-tiodoempreendedor.ner-sant.pt). O Departamento de Formação e Qualifica-ção da NERSANT é quem coordena toda a formação da associação, pelo que os interessados podem con-tactar o mesmo através dos contactos [email protected] ou 249 839 500.

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No âmbito do Projeto Comenius “The European teenagers between culinary

tradition and fast food”, na semana de 12 a 17 de janeiro de 2014, a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Manuel de Figueiredo rece-beu os seus parceiros de Espanha, Itália, Polónia, Roménia e Turquia (18 alunos e 16 professores), a que se juntaram alunos e professores portugueses num grupo de 52 pessoas. Desta vez coube aos alunos portugueses alojarem os seus colegas em suas casas. Embora o tempo, durante esta semana, não tenha sido o nosso melhor amigo, as visitas e as atividades progra-madas foram realizadas com muita parti-cipação e grande entusiasmo de todos. Os nossos convidados tiveram a possibilidade de conhecer um pouco de Torres Novas e da sua história: Biblioteca Municipal, onde foram recebidos pelo senhor Presidente da Autarquia e a vereadora da Educação; Igreja da Misericórdia, Castelo, Museu Carlos Reis (onde os alunos do Choral Phydellius nos presentearam com atua-ções de canto, clarinete e saxofone de grande qualidade artística que foram reco-nhecidas e elogiadas por todos), assim como outros locais visitados: Fátima e a grandiosidade das suas catedrais, Alcoba-ça e o seu Mosteiro, Nazaré e a magnífica vista panorâmica do “Sítio”, Mira de Aire e as suas grutas (que provocaram expres-sões de grande espanto, nos rostos dos nossos parceiros), Bairro (com as Pegadas dos Dinossauros) e Golegã, com o museu de Fotografia Carlos Relvas e o Centro

projecto, os alunos apresentaram, aos seus parceiros, os resultados dos inquéritos aplicados sob a temática “Be Active” (a cabo dos alunos André Cruz e Ivo Lobo), assim como a preparação de três menus tradicionais. A escolha dos nossos alunos incidiu nos “Bolinhos dos Santos”, apro-veitando a preparação destes pelos alunos do Jardim de Infância das Tufeiras (tarefa dos alunos Beatriz Pereira e Bernardo

1724/janeiro/2014 ESCOLAS

A formação musical na infância tem um efeito

positivo e duradouro na for-ma como o cérebro processa o som na idade adulta, suge-re um estudo publicado na revista Journal of Neuros-cience.

À medida que envelhe-cem, as pessoas sofrem alte-rações no cérebro que com-prometem a audição. A resposta a alterações bruscas de som, importante para a interpretação do discurso, é feita de forma mais lenta pelo cérebro dos idosos.

Contudo, estudos anteriores desmon-taram que este declínio associado à idade não é inevitável, a formação musical pode compensar estes e outros declínios cogni-tivos.

Neste novo estudo, os investigadores da Universidade de Northwestern, nos Estados Unidos da América, decidiram avaliar se a formação musical na infância estava associada à forma como cérebro respondia ao som, anos mais tarde.

Para o estudo, os investigadores con-taram com a participação de 44 adultos saudáveis que tinham entre 55 e 76 anos de idade. Os participantes escutaram a sí-laba «da» a partir de uma voz sintetizada, enquanto lhes era medida a atividade elé-trica através dos potenciais evocados au-ditivos do tronco encefálico. Esta é a re-gião cerebral que processa o som, estando também envolvida na função cognitiva, sensorial e na função de recompensa.

O estudo apurou que apesar dos par-

Formação musical na infânciacontinua a ter benefícios anos mais tardeEstudo alerta para a importância que a educação musical na infância

pode ter na saúde décadas mais tarde

ticipantes não terem tocado, nos últimos 40 anos, qualquer instrumento, os que ti-nham recebido formação musical entre os quatro e os catorze anos de idade respon-diam mais rapidamente aos sons, na or-dem dos milésimos de segundo.

«Ser um milésimo de segundo mais rápido, não parece muito, mas o cérebro é muito sensível ao tempo e um milésimo de segundo em milhões de neurónios pode fazer diferença na vida das pessoas», revelou, em comunicado de imprensa, Michael Kilgard, investigador.

«Este estudo alerta para a importância que a educação musical na infância pode ter na saúde décadas mais tarde», disse uma das autoras do estudo, Nina Kraus.

Por outro lado, estas descobertas tam-bém confirmam que o investimento que as pessoas fazem na infância ao nível ce-rebral continua a ser benéfico anos mais tarde.

Maria João Pratt

“Deverão ser auscultados especialistas, instituições de ensino superior, organiza-ções representativas de pro-fessores, pais e encarregados de educação, de pessoas com deficiência, de instituições particulares e cooperativas de educação especial, dos órgãos de administração e gestão de escolas, e outras entidades com reconhecido trabalho nesta área”, afirma em comunicado o Ministério da Educação e Ciência (MEC).

O ministério assume que se “tornou evidente” a necessidade de realizar uma análise “abrangente e sustentada” da edu-cação especial, das dimensões que implica e mobiliza, tendo em conta a avaliação dos diversos intervenientes.

O grupo de trabalho tem um prazo de três meses para apresentar um relatório e propostas de alteração às normas em vi-gor.

O despacho que formaliza a criação do grupo é assinado pelos Secretários de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, do Ensino e da Administra-ção Escolar, João Casanova de Almeida, e da Solidariedade e da Segurança Social, Agostinho Branquinho, tendo sido publi-cado na quarta-feira em suplemento do Diário da República.

O MEC recorda as medidas que to-mou nesta área, elencando a criação, em relação a 2011, de “mais 29 Unidades de

Legislação da educação especialvai ser revista

O Governo anunciou a criação de um grupo de trabalhoque fará um estudo e apresentará propostas, dentro de três meses,

para rever a legislação que regula a educação especial

Apoio Especializado (Multideficiência e Surdo cegueira Congénita) e mais 35 Uni-dades de Ensino Estruturado (Autismo)”.

A introdução de enunciados de provas e exames adaptados a alunos cegos, com baixa visão ou daltónicos, a acreditação de mais 22 Centros de Recursos para a Inclu-são, relativamente aos que já existiam (68) e o “reforço de professores de educação especial no quadro (um quarto das vagas do concurso de vinculação extraordinária foi para docentes desta área)”, estão entre as medidas destacadas pelo MEC.

Na semana passada, a Associação Na-cional de Empresas de Apoio Especializa-do (ANEAE) acusou a Segurança Social de bloquear os processos de atribuição de subsídio às famílias de crianças com defi-ciência e de querer transferir responsabili-dades médicas para técnicos de educação.

Lusa

Visita a Torres NovasEscola Manuel Figueiredo

Hípico ANTE, o local de excelência para mostrar os dotes na arte de bem cavalgar toda a sela. Mais uns que outros, claro!

As atividades realizadas, desde o cir-cuito de orientação no âmbito do Projeto “GO” (com a colaboração dos professores Gonçalo André, João Sousa e Paulo Mou-rão), à preparação de bolos tradicionais (com a simpatia de Carla Aguiar, em Ribeira Ruiva, onde alunos e professores assisti-ram e participaram na preparação do tão conhecido e delicioso “Bolo de Cabeça” que levaram consigo como presente), ao tiro com arco (sob a orientação do profes-sor José Reis), ao atelier de música (com o entusiasmo contagiante das professoras Ana Bernardo e Madalena Teixeira e de todos os que nele participaram), ao atelier de azulejaria (realizado na escola Maria Lamas, com os alunos do 12.º ano, e a su-pervisão das professoras Cristina Nasci-mento, Conceição Marujo, Regina Bouça e Graça Miranda), em que os alunos dese-nharam e pintaram o seu próprio azulejo tendo-o levado consigo como recordação; ao Karaoke, onde mostraram os seus dotes de cantores e, para finalizar, à prática de exercício físico e de dança sob a temática “Be Active” com a colaboração de Vanda Lima, João Heleno e Aline Sebastião da Urban Corps, foram as atividades mais significativas. As expressões de grande satisfação estampadas nos rostos dos nos-sos convidados e os comentários feitos durante esta semana de grandes vivências e experiências tidas, foram a prova de que esta visita a Portugal tinha valido a pena.

Os momentos de refeição partilhados, ao almoço, na Escola Secundária Maria Lamas, com alunos e professores e os jan-tares, entre professores, em restaurantes da cidade, constituíram-se, igualmente, como momentos de grande animação e divertimento onde a alegria e boa disposi-ção foram uma constante.

No âmbito das atividades previstas no

Soares), “Sopa da Pedra” (cujos cozinhei-ros de serviço foram a Maria João Conten-te, a Isabel Rosário e o Ricardo Canais) e, por fim, o “Bacalhau Espiritual” (apresen-tado pelos alunos Nuno Sénica e Filipa Cruz).

Na preparação e divulgação da visita dos nossos parceiros contámos com a co-laboração dos alunos Maria João Conten-te, Isabel Rosário, Daniela Lopes, Inês Fa-ria, João Mota e Sara Santos na apresentação de vídeos sobre Portugal, na elaboração de um slideshow sobre Torres Novas, num folheto de divulgação do pro-grama da visita e ainda de um folheto in-formativo, em Inglês, sobre “As Pegadas dos Dinossauros”.

A reunião de trabalho com os profes-sores do projeto, realizada na tarde de quarta-feira, dia 15 de janeiro, teve como objetivo principal proceder à definição do formato do “Granny’s Recipes Book”, à definição de prazos para o envio das recei-tas para os parceiros polacos (20 de feve-reiro) e do “Granny’s Recipes Book” para os italianos (8 de março). Igualmente ficou acordado o envio, para a coordenadora romena, de propostas de fichas de avalia-ção do projeto para professores, alunos e famílias (até 15 de fevereiro), assim como a realização do 3º relatório de atividades que deverá ser enviado, para a coordena-dora romena, até ao final do mês de feve-reiro e colocado no “Blog” do Projeto na pasta “Diary”.

A próxima e última visita para avalia-ção do projeto, será à Polónia, de 31 de março a 4 de abril, na qual participarão os alunos Bernardo Soares, Beatriz Pereira e Ricardo Canais.

Aqui fica um agradecimento muito especial a todos os professores pela dispo-

nibilidade e colaboração demonstradas que tornaram possível concretizar as ativi-dades programadas, incluindo neste gru-po o colega Jorge Emídio que foi o nosso fotógrafo de serviço permanente. Um agradecimento também especial aos pais que acolheram os alunos estrangeiros e que, mais uma vez, responderam pronta-mente a tudo o que lhes foi solicitado.

A coordenadora do projetoGabriela de Azevedo

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18 CARTAZ CulTuRAl 24/janeiro/2014

Sala 1

Sala 3

no TorreShopping

* Sessão válida: Sex. e Sáb.***Sessão válida:Qui., Sex.e Seg. a Qua.

Sala 2

O Lobo de Wall Street - Digital M/16 - Sessões: 15.00; 18.15; 21.30

A visitar

Museu Municipal Carlos Reis

Em permanência: “Tvrres - História Local”, “O Canto de Avita” (arqueologia), “A intemporalidade de uma pintura por-tuguesa” (pintura de Carlos Reis), “Ima-

gens do Homem, Idades de Deus” (Arte Sacra). - terça a sexta, 9-12.30h / 14-17.30h. Fim-de-semana, 14-17.30h. Encerra às segundas e feriados. Contacto: 249 812 535

Museu Agrícola de Riachos

Em permanência: Exposição de objec-tos do quotidiano, ligados a antigas profissões e à etno-grafia local (alfaias agrícolas, oficina do sapateiro e do oleiro, médico da aldeia, transportes,

o vinho, etc.) - segunda a sexta, 9-12.30h / 14-17h. domingo, 14-17.30h. sábado só com marcação.Contacto: 249 820 499

Casa MemorialHumberto Delgado

Na aldeia do Boquilobo, Broguei-ra, encontra-se a casa onde nasceu Humberto Delgado, espaço muse-ológico dedicado à memória do militar e político, morto no comba-te pela democracia. - terça a sábado, 14-18h. Encerra aos feriados.Para visitas de grupo: 249 835 567

Castelo de Torres NovasFortaleza medieval integrante da linha defensiva do Tejo desde a ocupação islâmica. Vítima de sucessivas destruições ao longo da História, o monumento conserva o traçado gótico deixado pelas reconstruções fer-nandinas (pós invasões castelhanas - séc. XIV), bem como a memória de Gil Paes, seu intrépido alcaide.

Ruínas Romanasde Vila CardílioAlvo de sucessivas inter-venções de conservação, esta antiga “pedreira” passou a sítio arqueológi-co por ação de Afonso do Paço, a partir da década de 60. Trata-se de uma parte urbana do séc. I a IV, zona residencial dos proprietá-rios do que terá sido um importante centro de exploração agrícola romano. - segunda a sexta, 9 -12.30h / 13.30-17h. Encerra aos feriados. Para visitas guiadas: 966 967 100.

Grutas das Lapas

Localizam-se a 2 Kms da cidade, na aldeia de Lapas e são caracterizadas por formações labirínticas. As suas origens são desco-nhecidas, porém, embora se acreditasse que podiam ser originárias de tempos pré- -históricos, estudos recentes datam-nas da Época Romana.As galerias hoje abertas ao público e classificadas como Imóvel de Interesse Público são apenas parte de uma rede mais vasta que percorria quase todo o morro onde assenta a povoação. A geologia do solo – calcário mole conhecido por “tufo” – explica a relativa facilidade com que, em tempos, a mão do homem talhou esta singular preciosidade arqueo-lógica.Localização - Lg. das Catacumbas, Lapas - Torres Novas - Aberto todos os dias das 9h00 às 18h00.

Frozen: O Reino do Gelo - VP- Digital - M/6 - Sessões: 12.40; 15.10; 17.15; 19.15

12 Anos Escravo- Digital - M/16 - Sessões: 12.40***; 15.30***; 18.20***; 21.20; 00.10*

Golpada Americana - Digital - M/16 - Sessões: 13.00; 15.40; 18.30; 21.40; 00.20*

25 janeiro sábado 21h30Teatro Virgíniadança • M 6 anos • 1h20

Depois de ter apresentado vá-rios dos seus espetáculos, Pau-lo Ribeiro regressa agora ao Teatro Virgínia com Jim, um espetáculo de dança inspirado nas músicas de Jim Morrison, mítico vocalista dos The Doors, e dedicado a Bernardo Sassetti.Seduzido pela força da poética de Jim Morrison, um dos ícones mais irreverentes da década de 60, e pelo seu An American Prayer, disco póstumo, o core-ógrafo Paulo Ribeiro deixou-se conduzir pelas palavras e pelaespiritualidade do músico, para refletir sobre o lugar de cada indivíduo na relação com o mundo e sobre o lugar da dança. Cúmplice de Morrison, mas emancipado no jogo dos corpos, Paulo Ribeiro contraria o que chama de aniquilamento interior, provoca a apolo-gia do coletivo e semeia alguns acidentes benévolos, bem ao jeito da sua dança orgânica e ativa.Para o nosso querido Bernardo Sassetti...Com um pensamento muito terno!Paulo Ribeiro// Conversa no final do espetáculoCoreografia Paulo RibeiroMúsica The Doors, Bernardo SassettiVídeo Fabio Iaquone e Luca AttiliiDesenho de Luz Nuno MeiraFigurinos José António TenenteInterpretação Anna Réti, Carla Ribeiro, Leonor Keil, Sandra Rosado,Jácome Filipe e Pedro RamosParticipação Especial Paulo RibeiroCoprodução Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura,Teatro Nacional de São João e São Luiz Teatro Municipal

1 fevereiro sábado 21h30PEDROGÃO . Centro Escolarda Serra de Aireteatro • M 12 anos • 1h15

Num lugar improvável esta-ciona uma Rulote comercial. Este é o pretexto banal para que personagens vindas do escuro da noite, figuras er-rantes do quotidiano e do sonho, se cruzem numa ine-briante série de situações e interações em que o comum se transforma no insólito, o quotidiano no absurdo, a vida na poesia.Um projeto de forte intera-ção com a comunidade local, com a qual os atores se relacionam e no seio da qual o espetáculo vai nascer: o teatro a coabitar com a vida. Formula-se um olhar sobre o indivíduo, sobre a vila e sobre o mundo; há uma intervenção num espaço que é o próprio labora-tório de onde nasce o espetáculo.É o primeiro espetáculo integrado em Virgínia Sai de Casa. Uma vez por tri-mestre uma freguesia do concelho recebe um espetáculo programado pelo Te-atro Virgínia e cabe à freguesia de Pedrógão dar o arranque!// Conversa no final do espetáculo// Veja como participar na página 50Dramaturgia e encenação Nuno Nunes Cenografia e figurinos Ana Limpinho Assistente cenografia e figurinos Patrícia Maravilha Desenho de Luz Alexan-dre CostaDesenho de Som Tiago Cerqueira Atores Carolina Bettencourt, David Granada, Hugo Sovelas, João Miguel Mota, Rita Lucas Coelho, Sofia Dias, Vítor Nunes, 10 participantes da comunidade local e um grupo tradicional de canto/dançaProdução Propositário Azul Coprodução FIAR – Centro de Artes de RuaParceria Palco Oriental

Jimuma coreografia de Paulo Ribeirocom música dos The Doors

RuloteUm espetáculo da PropositárioAzul ao ar livre

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AGENDA / PASSATEMPO 19

MISSAS

TELEFONESÚTEIS

CIDADE:Câmara MunicipalBiblioteca Mun. ............ 249 810 310Cemitério Mun. ............ 249 812 563Estádio Mun.................. 249 812 908Geral .............................. 249 839 430Linha Verde ................... 800 252 628Mercado......................... 249 812 870Museu Mun. ................. 249 812 535Palácio Desportos ........ 249 812 190Piscinas Mun. ............... 249 839 177Posto Turismo ................ 249 813 019Águas do Ribatejo......... 964255111Teatro Virgínia ............... 249 839 300Juntas de FreguesiaS. Pedro / Stª Maria / Salvador e Santiago................... 249 813 939Serviços PúblicosC. Emprego ................ 249 830 630Cons. Reg. Comerciale Predial...................... 249 824 473Cons. Reg. Civil.......... 249 824 670Rep. Finanças ............. 249 822 535Trib. Judicial ................ 249 810 060Correios ...................... 249 830 152Rodoviária Tejo........... 249 810 700Táxis (Praça) ............... 249 822 612EDP DistribuiçãoContratos.................... 800 505 505Avarias ........................ 800 506 506Leituras....................... 800 507 507TelecomGeral ........................... 249 500 500Informações ............................ 118Avarias .................................16 208SaúdeHosp. Distrital ............ 249 810 100Centro Saúde ............. 249 822 345Deleg. Saúde .............. 249 813 535

Serviços SociaisAGIR........................... 249 813 166C. B. E. - Z. Alta.......... 249 839 130CRIT............................ 249 819 060Liga dos Combatentes NúcleoT. Novas - Telef./Fax... 249 822 038Mont. N. S. Nazaré .... 249 836 451Seg. Social .................. 249 822 511Santa C. Misericórdia– C. Repouso ............. 249 823 468– Centro Dia.............. 249 824 570– Lar Rap. .................. 249 822 259– Secretaria................ 249 822 541

SegurançaBomb. Vol. ................... 249 839 550GNR............................ 249 839 340PSP.............................. 249 810 020

EnsinoC. And. Corvo ............ 249 830 600J. Esc. João Deus.......... 249 822 364J. Inf. Stª Maria ........... 249 812 050J. Inf. S. Pedro ............. 249 812 431C. M. C. Phydellius...... 249 826 129E. Prát. Polícia............. 249 812 304E. P. Manuel F. ........... 249 819 300E. Visconde S. Gião .... 249 812 417E. Prof. T. N. ............249 812 311/4E. S. Artur Gon. ......... 249 830 690E. S. Mª Lamas ........... 249 839 120E. S. Educação ............ 249 824 892E. S. Ch. Barroso......... 249 839 560

Paróquias de Torres Novas..................................... 249 823 042Secret. Catequese....... 249 820 962

OutrosACIS............................ 249 822 151ARPE .......................... 249 813 580B. Op. Torrejana.......... 249 812 891C. do Benfica .............. 249 812 438Ch. Phydelliuse Conservatório.......... 249 826 129Cl. Campismo ............ 249 825 556Cl. Desp. T. N. ............ 249 822 430Columbófila T. ........... 249 823 288Nersant....................... 249 839 500U.D.R.Z. Alta .............. 249 836 786

Comunicação SocialTorres N. FM............... 249 826 821J. «O Almonda».......... 249 812 499J. «Torrejano».............. 249 812 807

CONCELHO

Juntas de FreguesiaAlcorochel .................. 249 822 095Assentis ...................... 249 790 368Brogueira .................... 249 835 966Chancelaria ................ 249 813 775Lapas .......................... 249 836 709Meia Via ...................... 249 821 652Olaia ........................... 249 982 525Paço............................. 249 791 776Parceiros Igreja ........... 249 835 889Pedrógão..................... 249 831 421Riachos ....................... 249 829 115Ribeira Branca ............ 249 831 869Zibreira ....................... 249 831 380

Serviços PúblicosCor. Riachos ............... 249 817 727CP Serv. Informativo . 808 208 208

SaúdeP. Alcorochel............... 249 835 725P. Assentis................... 249 790 128P. Brogueira................. 249 835 266P. C. Igreja................... 249 790 202P. Chancelaria............. 249 813 977P. Lamarosa ................ 249 982 139P. Meia Via .................. 249 821 614P. Parc. Igreja............... 249 835 349P. Pedrógão ................. 249 831 355P. Riachos.................... 249 829 298P. Ribeira Ruiva .......... 249 831 300P. Zibreira.................... 249 831 434

Serviços SociaisC. D. Assentis ............. 249 790 644C. D. Brogueira........... 249 835 128

FarmáciasAlcorochel .................. 249 835 127Casais Igreja ............... 249 790 114Chancelaria ................ 249 813 915Riachos ....................... 249 829 295Soudos........................ 249 791 084

Horário das Eucaristiasna Cidade

Durante a semanaIgreja de S. Tiago2.ª, 3.ª, 5.ª e 6.ª-feira e sábado 9.30 h.3.ª, 5.ª e 6.ª-feira..................... 19.00 h.Domingo ............................... 18.00 h.Igreja de S. PedroMissa VespertinaSábado................................... 18.00 h.Domingo ................................ 12.00 h.Igreja de Salvador4.ª-feira ................................... 9.30 h.Igreja do CarmoDomingo ................................ 10.30 h.Casa de S. José de ClunyDomingo ................................ 9.00 h.2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Mosteiro S. BentoDomingo ................................ 9.30 h.Igreja da Misericórdia2.ª a 6.ª-feira ........................... 18.00 h.Hospital Rainha St.ª Isabel5.ª-feira ................................... 16.00 h.Horário das Eucaristiasnas AldeiasAlcorriol (sábado) ................ 19.30 h.Bonflorido ............................. 9.00 h.Carreiro da Areia (sábado) . 16.30 h.Carvalhal da Aroeira .......... 10.30 h.Marruas ............................... 10.30 h.Rodrigos (sábado) ................ 20.00 h.Alcorochel............................. 12.00 h.Brogueira .............................. 16.00 h.Casais de Igreja.................... 11.00 h.Casais Castelos .................... 9.00 h.Chancelaria........................... 12.00 h.Lapas ...................................... 12.15 h.Liteiros................................... 11.30 h.Meia Via ................................ 12.00 h.Olaia - 1.º domingo do mês . 10.45 h.Paço ........................................ 11.00 h.Parceiros de Igreja............... 10.30 h.Pedrógão ............................... 12.00 h.Riachos .................................. 11.00 h.Ribeira Branca...................... 9.30 h.Zibreira.................................. 10.00 h.

24/janeiro/2014

FARMÁCIASDE SERVIÇO

Sexta-feira, 24; PALMEIRA 249 821 078.

Sábado, 25; HIGIENE 249 819 540.

Domingo, 26; NICOLAU 249 830 180.

Segunda-feira, 27; LIMA 249 822 067.

Terça-feira, 28; ALIANÇA 249 813 592.

Quarta-feira, 29; CENTRAL 249 822 411.

Quinta-feira, 30; PALMEIRA 249 821 078.

OFERTASDE EMPREGO

Centro de Empregode Torres Novas

Torres Novas, Técnico de Elec-tromecânica; Torres Novas, Encar - Trab de const civil e ob púb; Tor-res Novas, Carpinteiro de tosco; Torres Novas, Pedreiro; Entronca-mento, Cabeleireiro; Torres Novas, Ajudante familiar; Torres Novas, Engenheiro mecânico; Torres No-vas, Electricista-mont int de bai tensão; Torres Novas, Outros técni-cos de electricidade; Torres Novas, Electricista-mont de inst de bai tensão; Torres Novas, Engenheiro mecânico; Entroncamento, Moto-rista de automóv ligeiros-mercado-ria; Torres Novas, Canteiro; Alcane-na, Cortadores de carnes verdes; Torres Novas, Motorista de veíc pesados - mercadorias; Torres No-vas, Serralheiro civil; Torres Novas, Pintor - construção civil; Vila Nova da Barquinha, Técnico de turismo; Vila nova da Barquinha, Ajudante de cozinha; Torres Novas, Desenha-dor ilustrador; Torres Novas, Fiel de armazém; Torres Novas, Técni-co de vendas; Torres Novas, Aju-dante de farmácia; Torres Novas, Motorista de veíc pesados - merca-doria; Torres Novas, Encar - trab de const civil e ob púb; Torres No-vas, Servente-const civil e obras públicas; Entroncamento, Ministro de culto; Torres Novas, Outros cozi-nheiros e trabalhadores similares; Entroncamento, Engenheiro elec-trotécnico; Torres Novas, Emprega-do de serviços de expedição e rec; Alcanena, Motorista de veíc pesa-dos - mercadorias.

Contactar:Centro de EmpregoTORRES NOVAS

CULINÁRIA

Ingredientes (5 pessoas):

• 600 g de abóbora• 350 g de batatas• 1 cebola• 1 dl de azeite• 1/2 chouriço de carne• 250 g de couve de caldo

verde• Sal q.b.

Preparação:

1 – Descasque a abóbora, as batatas e a cebola, corte tudo em pedaços e lave-os. Leve ao lume uma panela com 1,5 l. de água e metade do azeite, deixe ferver, junte as batatas, a abóbora, a cebola e o chouriço e deixe cozinhar durante 20 minutos.

2 – Lave a couve de caldo

Caldo verdede abóboraDetidos por Furto de Pinhas

Na segunda-feira, dia 20, a GNR de Coruche procedeu à detenção em flagrante delito de dois homens por furto de pinhas mansas.

Os suspeitos de nacionalidade portuguesa, com 21 e 30 anos de idade e residentes no concelho de Benavente, encontravam-se no inte-rior de uma herdade, sita no concelho Coruche e traziam consigo cerca de 30 kg de pinhas.

Foi contatado o proprietário que confirmou tratar-se de um furto, tendo desde logo manifestado procedimento criminal. Contatada a Procuradora Adjunta do Tribunal Judicial da Comarca de Coruche foi confirmada a detenção e determinado que os suspeitos fossem presen-tes naquele Tribunal. De acordo com a Legislação em vigor, a apanha de pinhas dos pinheiros mansos (Pinus Pinea) é permitida no período de 15 de dezembro a 1 de Abril, pelo que, a sua apanha sem autorização dos proprietários é considerado crime de furto.

Jovem ferida com gravidade em atropelamento em Santarém

Uma jovem ficou ferida gravemente, na terça-feira, dia 21, ao ser atropelada quando atravessava a passadeira numa das ruas mais movi-mentadas do centro de Santarém, disseram fontes da Proteção Civil.

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro, o atrope-lamento ocorreu cerca das 18:10, tendo a jovem sido assistida no local pelos bombeiros municipais e pela equipa da viatura médica de emer-gência e reanimação do hospital de Santarém. O atropelamento ocorreu quando a jovem atravessava a passadeira.

verde e deixe-a escorrer. Reti-re o chouriço da panela, redu-za o conteúdo a puré, leve de novo ao lume, deixe ferver, junte a couve, tempere com sal e deixe cozer durante mais 10 minutos.

3 – Depois sirva bem quente com o chouriço cor-tado em rodelas e regado com o resto do azeite.

Ingredientes (10 pessoas):

• 180 g de açúcar + 3 colhe-res (sopa) de açúcar

• 5 bananas• 5 ovos• 5 dl de leite• 1 lata de leite condensado• 2 colheres (sopa) mantei-

ga• 2 colheres (sopa) de vinho

moscatel∞ 1 colher (sopa) farinha∞ 1 colher (chá) de erva-doce

em pó∞ Caramelo líquido q.b.

Preparação:

1 – Ligue o forno a 180ºC e unte uma forma de pudim com caramelo. Descasque quatro bananas e reduza-as a puré.

2 – Numa tigela, bata bem os ovos com os 180 g de açú-car e a farinha até ficar homo-géneo. Junte depois o leite condensado e o puré de ba-nana e envolva. Adicione en-tão o leite e a erva-doce, mis-ture muito bem, verta para a forma e leve ao forno, em ba-nho-maria, durante 50 minu-tos ou até ficar bem cozido.

Retire do forno e deixe arre-fecer dentro do banho-maria.

3 – Entretanto, leve uma frigideira ao lume com a manteiga, deixe derreter, jun-te a restante banana cortada em rodelas e deixe saltear um pouco. Polvilhe com as 3 co-lheres (sopa) de açúcar, adi-cione o vinho moscatel e dei-xe cozinhar até caramelizar.

4 – Desenforme o pudim, corte-o em fatias, distribua-as por taças, junte a banana ca-ramelizada por cima e sirva decorado a gosto.

Pudim de bananae erva-doce

Figuinhos com Pimenta

JAIME DO ROSÁRIO(jaimesrosá[email protected]

um… “buracão”, onde as via-turas se afundam e se estra-gam, principalmente as Am-bulâncias que por lá têm que circular. Portanto se roga à nossa Edilidade que, se não for possível o seu alargamen-to e sobretudo alcaltroamen-to, pelo menos que tapem os buracos como deve ser… para já!

E como os Portugueses esperavam e não só eles (à excepção da francesada), ga-nhou a Bola de Ouro quem mais a mereceu ou seja o “nosso Cristiano Ronaldo”, que é pois o orgulho de toda uma Nação, da Europa e também do resto do mundo. E foi com total merecimento, pois que além de extraordi-nário Jogador, é uma pessoa humilde, 100% dedicado à sua Profissão, amigo de seu amigo e para quem a sua Fa-mília e o seu País estão à frente de tudo. Portanto e por tudo isto Portugal deve sen-tir-se honrado por ter tal filho e particularmente a Madeira, pelas constantes alegrias que recebem. Mas é claro que um tal de… Platini, antipático que se farta, queria que o premiado fosse um tal de… Ribery, bom jogador não há dúvida, mas que e a todos os níveis, ficou muito aquém do Cristiano Ronaldo. Portanto a

francesada do costume com a tal… “dor de corno”!…

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Já aqui posso ir anunciando e em seguimento do enorme su-cesso a todos os níveis da Noite de Passagem de Ano – 2013/14 – com casa cheia, muito e boa animação musical, muita e exce-lente comida (jantar e ceia) e, claro está, a boa prestação do Conjunto “Sons do Parque”, que haverá mais uma Noite Anos 60 em 01.02.2014 – Sábado, pelas 21,30 horas, no Pavilhão do Par-que de Campismo (ao Alvorão), com o mesmo Agrupamento. O ambiente é extraordinário e, va-mos lá, façam-nos o especial fa-vor de encher o Pavilhão!

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Continuo completamente abismado, atónito e mesmo sem entender o completo mau gosto de tantas pessoas, à inex-

plicável aderência ao escabroso Programa(?) Casa dos Segre-dos, agora em mais uma versão: “Casa dos Sgredos-2 – Desafio Final”. É claro que me basta olhar uma vez e de relance, para constatar a porcaria de tudo aquilo, sobretudo com os comportamentos dos concor-rentes e sobretudo com a sua linguagem de… “carroceiros”. E, para completar o ramalhete, a gordinha e anafada Apresen-tadora(?), até já repete pala-vrões por contágio!…

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Senhora D. Autarquia aqui estou uma vez mais a pedir a vossa melhor atenção para a Estrada(?) Municipal de terra batida, que atravessa o “Casal Garcia Mogo” até ao Guadiana (Meia Via) e que, sobretudo até ao novo Lar da “Fundação Ma-ria da Conceição e Humberto Horta”, de tantos buracos que tem, acaba por ser somente

Resolva o Problema

A solução do problema número 145 é: A escala é 1:25000.

Alice Martins – [email protected]

Problema N.º 146 – Quanto tempo demora a encher o recipiente?

O nível de água alcançado num recipiente depende do tempo em que a torneira está aberta. Sabe-se que em cada minuto o nível da água sobe 6 mm. Se o recipiente tiver 15 cm de altura, quanto tempo demora a encher?

Page 28: TORRES NOVAS ANO N.º E-MAIL: geral@oalmonda.net e …oalmonda.net/wp-content/plugins/downloads-manager/... · necessita de um exame ... desta resposta social foi ... cisco Silva,

ÚLTIMAPÁGINA O regime sírio torturou até à morte

mais de 11 mil prisioneirosuma «matança à escala industrial»

Por esta estrada…

Passeandopela Avenida

Eduardo Bento(Professor de Filosofia)

Vou pelo passeio tranquilo, com os castanheiros à espera dos calores da

primavera para, de novo, se vestirem de folhas. Lá no alto o castelo, vigilante, espreita, não venham aí os mouros. Mal sabe ele que os perros mouriscos já por aí andam à descarada e vão-nos exigin-do a bolsa e a vida. O rio leva um gordo caudal que enche os olhos de contenta-mento. Chego junto do açude e ali a ru-morosa cascata não é a mijarela de fins de verão. Então, uns envergonhados fiozitos de água doente alimentam uma corrente que parece ir em breve finar-se se a chu-va não vier depressa. Agora o Almonda fala grosso e o rumor das águas constrói um silêncio que enche todo o espaço em derredor. Aproprio-me da tranquilidade deste lugar onde antigos choupos vigiam a paisagem. E, olhando as altas árvores, vejo os corvos marinhos, que ultimamen-te têm feito aqui morada.

Nestas criaturas negras que poisam lá no alto, nos ramos secos dos choupos, com seus bicos de pato e pescoços de es-ticados gargalos, há qualquer coisa de si-nistro. É a comezaina que os congregou aqui. Eles são de longe, vêm lá das arribas marinhas. É o peixe do rio que os atrai. Mas alguém pensa que eles se atiram ao peixe graúdo? É próprio dos corvos res-peitarem os grandes porque não podem com eles. Só o peixe pequeno lhes serve.

Coitados dos peixes pequenos que ficam sempre para trás quando alguém atira migalhas às águas. São sempre es-magados pelos peixes grandes, e agora até do alto lhes vem o perigo. Teme-se que em breve as águas do rio Almonda fiquem despovoadas de seus habitantes naturais.

Mas, apesar do mau encontro, os corvos não comprometeram a deambula-ção pelas margens do rio. É preciso olhar para compreender. Então, não é da natu-reza dos corvos serem eles corvos?

NB (a propósito)Leio nos jornais desta semana que, no

mundo, o fosso entre ricos e pobres é cada vez maior. Os 85 mais ricos têm tanto como 3,5 mil milhões de pobres.

Qual é coisa, qual é ela,que antes de o ser,

já o era? O que é?

É o ex-candidatoà presidência da República,

Prof. Marcelo!

Poderá parecer um projeto de caridade, mas trata-se es-

sencialmente de um itinerário de fraternidade esta proposta das paróquias de Torres Novas. Nascendo no âmbito do grupo de ação social paroquial, mas agregando voluntários de vá-

rios grupos paroquiais e não paroquiais, assessorado por algumas técnicas, o projeto Faz-te próximo! tem como objetivo encurtar distâncias e romper os isola-mentos das pessoas idosas que se podem encontrar em situação de maior solidão. Assim, a partir do início do mês de fevereiro, um grupo de voluntários vai iniciar um conjunto de visitas a pessoas idosas para estabele-cer um primeiro contacto e fazer a apresentação desta proposta. Trata-se de um projeto humanitário e frater-

O NAR comemorou no domingo, dia

16, na “Garagem das Artes”, junto ao Museu Agrícola de Riachos, o seu 4º aniversário. A associação juntou os amigos e colaboradores numa festa onde foram “rainhas” as demons-trações das diferentes atividades culturais desenvolvidas pela as-sociação.

A festa decorreu em clima familiar e os ar-tistas locais puderam sentir o carinho do público, recebendo fre-quentes salvas de palmas nas suas intervenções e atua-ções.

António Pereira Jorge, dirigente do NAR, deu con-ta do plano de atividades para 2014, para as diversas áreas. Na escrita pretendem continuar com a realiza-ção de um encontro mensal de poesia e prosa poética em que serão analisados e estudados poetas nacionais e poetas do NAR, estando nos seus planos comemorar o Dia Mundial da Poesia. Para além da atividade “nor-mal”, de intercâmbio com outros grupos semelhantes, pretendem também proceder ao lançamento de uma coletânea de poesia e prosa poética de autores mem-bros do NAR.

A participação em mostras e exposições, bem como

Faz-te Próximo

Núcleo de Arte de Riachos comemorouaniversário com a “Prata da Casa”

no, não havendo por isso qualquer sobreposição relati-vamente aos cuidados que algumas instituições pode-rão prestar a estas pessoas. Inspirados no Evangelho e nas recentes palavras do papa Francisco, decidimos partir para esta periferia, procurando os afastados e os que estão sós. Muitos são os medos, as desconfianças e os preconceitos que impedem uma proximidade franca e aberta entre todos. Mas se nos descobrirmos irmãos, se estivermos ativamente empenhados neste trabalho exigente da fraternidade, experimentaremos encontros e momentos que nos resgatam do banal, do artifício e do peso dos dias. Caso te queiras juntar a nós, em bre-ve daremos mais notícias e detalhes. Por agora, vamos «sem ouro nem prata» (At 3, 6), ao encontro dos nossos irmãos. Teremos um cartão que nos identifique nestas visitas e esperamos o bom acolhimento de todos. Faz--te Próximo!

a participação em feiras de artesanato é para continuar e no “Atelier de Artesanato” ou na “Garagem das Artes NAR” será realizada uma mostra de artesa-nato na Páscoa e outra no Natal. A Área das Artes Plásticas – quer continuar a partici-par em exposições em Riachos e fora de Ria-chos. À semelhança do que está a decorrer se-rão realizados outros workshops de desenho e pintura, de forma a valorizar técnica e ar-

tisticamente cada um dos artistas deste Grupo, caso continue a haver interessados em participar.

As áreas de fotografia, vídeo e música vão continuar a desenvolver a sua atividade, realizando exposições, dentro e fora de Riachos, procurando ir ao encontro das pessoas. Na Gastronomia – O grupo para além do apoia que continuará a prestar a outras instituições, irá estudar formas de criar novos pratos de forma a enri-quecer a gastronomia riachense e da região. Irá insti-tuir um dia para a realização de um Jantar Anual do NAR para angariação de fundos.

LML