Topico7.5-Enzimas
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7/24/2019 Topico7.5-Enzimas
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CINTICA ENZIMTICA
1. CONCEITO
As enzimas so protenas especializadas em catalisar
reaes biolgicas, ou seja, aumentam a velocidade de uma
reao qumica sem interferir no processo.
Elas esto associadas a biomolculas, devido as suas
e!traordin"ria especificidade e poder cataltico.
#.# $mport%ncia
&articipa das reaes qumica de processos
biotecnolgicos'
E!s'
#.(E)*E+A-/ A012/0$1A
3. /bteno de Enanti4meros
1
https://djalmasantos.files.wordpress.com/2011/10/03b.jpg -
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2. Histria
/ nome enzima provm de 5in 6easts5, no qual
suspeitava7se que as cat"lises biolgicas estavam envolvidas
com a fermentao do a8car em "lcool.
A primeira descoberta foi feita por &a6en e &ersoz em#9::, quando encontraram uma subst%ncia termol"bil que
convertia amido em a8car, denominada amilase.
&asteur em #9;< postulou que as enzimas esto
associadas = estrutura e a vida da clula.
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Em #9>> ?uc@ener obteve sucesso na e!trao de
enzimas de clulas de leveduras que catalisavam a
fermentao alcolica.
A enzima foi primeiramente isolada na forma cristalina,
mas isto foi compreendido mel@or quando ummer em #B3;
isolou urease de feijo e evidenciou que estes cristais
consistem em protenas.
Coje 3
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&ara um perfeito entendimento sobre a estrutura de uma
enzima e como esta funciona, devemos consider"7la tanto
como uma protena quanto um catalisador biolgico.
1omo uma protena a enzima apresenta blocos de
construo denominados amino"cidos.
Algumas protenas so constitudas apenas de
amino"cidos. /utras protenas, alm de amino"cidos, contDm
outros componentes e so as protenas conjugadas.
A peroxidase e a ata!aseso e!emplos de enzimas com
estrutura conjugada e que apresentam por"iri#a "$rriacomo
cofator.
*uitas enzimas so compostas de uma cadeia
polipeptdica simples. Este caso de enzimas como a
ribonuclease, tripsina, pepsina e algumas alfa amilases.
&orm, e!iste um grande n8mero de enzimas que so
compostas por mais de uma cadeia peptdica. E!.' lactato7
desidrogenase composta por quatro cadeias polipeptdicas.
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A repetio das cadeias polipeptdicas na construo de
uma macromolcula de protena caracteriza a estruturao
quatern"ria que esta pode assumir.
%. NOMENC&ATURA E C&ASSI'ICA()O *AS ENZIMAS+
A nomenclatura mais utilizada feita pela adio do sufi!o
aseao nome do substrato c@amada de +ome )ecomendadoF,
ou seja, a molcula na qual a enzima e!erce sua ao.
+este caso'
- A enzima ureasecatalisa a @idrlise da uria
em am4nia e 1/3G
- A arginasecatalisa a @idrlise da arginina emornitina e uria, e'
- A fosfatase catalisa a @idrlise de steres de
fosfato.
Entretanto, esta nomenclatura simples no tem se
mostrado pr"tica uma vez que muitas enzimas recebem
denominaes que so muito pouco informativos.
&or esta razo, e tambm devido = descoberta de novas
enzimas, foi proposta uma classificao sistem"tica
recomendada por uma comisso internacional de especialistas.
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/ novo sistema de classificao divide as enzimas em
Seis C!asses ,ri#ipais, nas quais esto inclusas subclasses
de acordo com o tipo de reao catalisada.
He acordo com esta sistem"tica, cada enzima
designada por'
- Im No-e Reo-e#dado, usualmente pequeno e
apropriado para o uso di"rioG
- Im No-e Siste-tio, o qual identifica a reao
catalisada eG
- Im N/-ero de C!assi"ia0o, o qual usado
quando uma identificao precisa necess"ria.
1omo e!emplo do novo sistema de classificao,
considere a reao abai!o catalisada por uma enzima'
AT, reati#a A*, "os"oreati#a
/ +ome )ecomendado para esta enzima, que o
normalmente usado, creatininaquinaseeG
/ +ome istem"tico, baseado na reao catalisada,
ATP:creatina fosfotransferase. eu n8mero de classificao
EC 2.7.3.2, onde'
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- EC representa E#4-e Co--issio# o" t5e
I#ter#atio#a! U#io# o" 6io5e-istr4 a#d
Mo!e7!ar 6io!o84 9 IU6M6G
- / primeiro dgito, 2, a 1lasse transferaseFG
- / segundo dgito, 7, a ubclasse fosfotransferaseFG
- / terceiro dgito, 3, a ub subclasse em que a
fosfotransferase apresenta um grupo nitrogenado
como aceptor, eG
- / quarto dgito, 2, designa uma creatina quinase.
/ quadro abai!o relaciona os cdigos utilizados para a
aplicao do n8mero de identificao das enzimas.
1lassificao das Enzimas egundo a 1omisso de Enzimas1. Oxido-redutases reaes de o!idao7reduo ou
transferDncia de eltrons J Desidrogenasese OxidasesF
#.#.atuando em 1C7/C
#.3.atuando em 1K/
#.:.atuando em 1K/7
#.L.atuando em 1C7+C3
#.M.atuando em 1C7+C7
#.;.atuando em +AHC, +AH&C
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3. Transferases transferem grupos funcionais como amina,
fosfato, acil, carbo!il J Quinasese TransainasesF
3.#.grupos com um carbono
3.3.grupos aldedo ou cetona
3.:.grupos acil
3.L.grupos glicosil
3.>.grupos fosfatos
3.9.grupos contendo en!4fre
:.!idro"ases reaes de @idrlise de ligao covalente 7Pe#tidasesF
:.#.steres
:.3.ligaes glicosdicas
:.L.ligaes peptdicas
:.M.outras ligaes 17+
:.;.anidridos "cidosL.$iases catalisam a quebra de ligaes covalentes e a
remoo de molculas de "gua, am4nia e g"s carb4nico J
De%idratasese Descar&oxi"asesF
L.#. K1K1K
L.3. K1K/L.:. K1K+7
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M.'soerasesreaes de interconverso entre is4meros ticos
ou geomtricos 7 E#ierasesF
M.#.racemases;.$igases catalisam reaes de formao de novas molculas
a partir da ligao entre duas pr7e!istentes, sempre =s custas
de energia 7 (intetasesF
;.#. 17/
;.3. 17
;.:. 17+;.L. 171
:. CINTICA *A CAT&ISE ENZIMTICA
A cintica enzim"tica a parte da Enzimologia que estuda
a velocidade das reaes enzim"ticas bem como os fatoresque a influenciam.
/s princpios gerais da cintica das reaes qumicas
aplicam7se =s reaes catalisadas enzimaticamente.
Embora estas tambm mostrem um padro distinto que
no usualmente encontrado nas reaes no enzim"ticas'
Sat7ra0o o- o S7;strato.
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+o gr"fico abai!o podemos observar o efeito da
concentrao do substrato na ta!a de uma reao catalisada
por uma enzima.
(orma tpica de uma curva de cintica enzim"tica
Em bai!as concentraes de substrato, a velocidade da
reao aumenta = medida que aumenta a concentrao desubstrato, pois @" muita enzima livre para ligar o substrato.
Em concentraes elevadas de substrato, a velocidade da
reao atinge um patamar, pois os stios ativos da enzima
comeam a ficar saturados com molculas de substrato
comple!o EF.
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odas as enzimas apresentam o efeito da saturao,
porm variando consideravelmente no que diz respeito =
concentrao requerida para produzi7lo.
Esse efeito de saturao levou alguns pesquisadores a
estabelecerem a @iptese de que enzima e substrato reagem
reversivelmente para formar um comple!o.
Em #B#: a teoria da ao e cintica enzim"tica foi
desenvolvida por dois cientistas c@amados &. Mi5ae!is e M.
&. Me#te#, na qual uma reao enzim"tica pode ser e!pressa
pela seguinte equao'
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As molculas do substrato passam por uma srie de
formas geomtrica e eletricamente alteradas antes de
formarem produtos da reao.
As enzimas tDm muito maior afinidade por estes estados
de transio do substrato do que tDm por formas mais est"veis.
A partir deste modelo de reao proposto desenvolveu7se
uma equao que permite demonstrar como a velocidade de
reao varia em funo da concentrao do substrato'
vo a velocidade inicial para cada concentrao de substrato
Nma!a velocidade m"!ima
OP a concentrao de substrato
Q*a constante de *ic@aelis7*enten
Nma! o valor para o qual tende a velocidade = medida
que se aumenta a concentrao de substrato.
1orresponde = situao e!perimental em que todos os
centros ativos das molculas de enzima esto saturados de
substrato.
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Q* o valor de OP para o qual v oKNma!R3 e uma medida
da afinidade da enzima por um determinado substrato. S um
valor especfico de cada par de enzima7substrato.
/ quadro abai!o relaciona algumas enzimas e seus
respectivos Qm.
E#i-a S7;strato 1atalase C3/3 3MCo!oquinase Tlicose
(rutose
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&ode7se observar pelo quadro apresentado que os valores
de Q* no so fi!os e podem variar com a estrutura do
substrato, com o pC e com a temperatura.
&ara enzimas que atuam em mais de um substrato, cada
substrato tem um Q* caracterstico.
A constante de Mi5ae!is?Me#te# de uma enzima ,
portanto, uma caracterstica muito importante e fundamental,
no apenas matematicamente como tambm na avaliao da
atividade e na purificao das enzimas.
:. MECANISMO *A A()O ENZIMTICA
:.1. E#i-a o-o ata!isador
/ princpio de catalisador diminuir a energia de
ativao. A enzima se liga a uma molcula de substrato em
uma regio especfica denominada stio de ligao.
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Esta regio um encai!e que apresenta um lado
envolvido por cadeias de amino"cidos que ajudam a ligar o
substrato, e o outro lado desta cadeia age na cat"lise.
Em #9BL Emil (isc@er prop4s o modelo c@ave J
fec@adura para e!plicar a ao enzim"tica.
A enzima se encai!a com o substrato especfico no stio
ativo, como uma c@ave e fec@adura.
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anto a enzima quanto o substrato sofrem conformao
para o encai!e.
A enzima no aceita simplesmente o substrato, o
substrato distorcido para conformao e!ata do estado de
transio, o encai!e por induo, proposto por Qos@land
#BM9F.
Ao completar a reao cataltica a enzima libera o
produto e retorna a forma original. / processo ocorre em duas
etapas'
#F V E EW etapa reversvelF
3F E E V & etapa irreversvelF
W comple!o enzima7substrato
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:.2 'atores @7e I#"!7e#ia- #a e!oidade da Rea0o
E#i-tia+
#. emperatura ' Uuanto maior a temperatura, maior a
velocidade da reao, at se atingir a TEM,ERATURA
BTIMAG a partir dela, a atividade volta a diminuir, por
desnaturao da molcula.
3. pC ' $dem = temperaturaG e!iste um pH BTIMO, onde a
distribuio de cargas eltricas da molcula da enzima e,
em especial do stio cataltico, ideal para a cat"lise.
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:. 1oncentrao de enzima' a velocidade de transferDncia
de substrato em produto proporcional = quantidade de
enzima.
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:.3. I#i;i0o E#i-tia
*uitos tipos de molculas inibem as enzimas e podem
agir de v"rias formas. A principal distino entre i#i;i0o
reersDe! e i#i;i0o irreersDe!.
A forma que envolve ligaes no7covalentes reversvel,
atravs da remoo do inibidor.
X" a inibio irreversvel, a ligao molecular covalente.
o geralmente encontrados em reaes que apresentam
to!inas especficas.
:.3.1. I#i;i0o ReersDe!
E!istem v"rios modos que esto envolvidos com ligao
no covalente, eles diferenciam quanto ao mecanismo pelo
qual diminuem a atividade enzim"tica e como eles afetam na
cintica da reao.
A> I#i;i0o ReersDe! Co-petitia
Ima molcula apresenta estrutura semel@ante ao
substrato da enzima que se liga para realizar a cat"lise, ela
poder" aceitar esta molcula no seu local de ligao.
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*as no @aver" o processo cataltico, pois ocupando ostio ativo do substrato correto. &ortanto o inibidor compete
pelo mesmo local do substrato.
/ efeito da reao modifica o Q*, mas no altera a
velocidade.
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6> I#i;idor ReersDe! #o Co-petitio
/corre quando um molcula ou on pode se ligar em um
segundo local na superfcie enzim"tica no no stio ativoF.
$sto pode distorcer a enzima tornando o processo
cataltico ineficiente.
/ inibidor no competitivo pode ser uma molcula que
no se assemel@a com o substrato, mas apresenta uma grande
afinidade com a enzima.
S o mecanismo inverso do inibidor competitivo, porque
inibe a ligao do comple!o E e no da enzima livre.
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/ efeito da reao modifica a velocidade e o Q*
permanece constante.
:.3.2. I#i;i0o IrreersDe!
Algumas subst%ncias se ligam covalentemente =s
enzimas dei!ando7as inativas.
ntese de prostaglandinas inibida.
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+a maioria dos casos a subst%ncia reage com o grupo
funcional no stio ativo bloqueando o local do substrato,
dei!ando a enzima catalticamente inativa.
$nibidores irreversveis podem ser e!tremamente
seletivos, pois so semel@antes ao substrato.
:.%. Co"atores
&ara alguns tipos de processos biolgicos, apenas a
cadeia protica no suficiente, por isso a protena requer uma
molcula denominada o"ator.
/ 1ofator pode ser uma pequena molcula org%nica,denominada oe#i-aou um on met"lico.
A cat"lise ativa enzima7cofator denominada
5o!oe#i-a, quando o cofator removido, fica a protena, a
qual catabolicamente inativa e denominada apoe#i-a.
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:.%.1. Coe#i-as
A molcula org%nica que se liga =s enzimas para ativar
uma reao, denominada coenzima, cada tipo apresenta uma
funo qumica particular, algumas so agentes o!i7redutoras,
outras transferidoras, etc.
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. TCNICAS EM,REFA*AS NO ESTU*O *AS ENZIMAS
.1. A#!ise de e!oidade de rea0o ata!Dtia
E!istem duas formas essenciais para o estudo da
cintica de uma enzima.
- &rimeiramente deve ser feito medies sob
condies na qual manten@a o estado de equilbrioG
- Hepois observar a aplicabilidade da equao de
*ic@aelis7*enten, e determinar a velocidade de
reao pela concentrao do substrato e da enzima.
.1.1 A#!ise do E@7i!D;rio de Rea0o
/ equilbrio de uma reao enzim"tica estabelecido em
segundos ou poucos minutos. Algumas tcnicas de avaliao'
A> Espetro"oto-etria
S um mtodo simples e apurado. S medido pela
absoro de luz na regio espectral do substrato ou produto
formado na reao.
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6> '!7oresG#ia
S similar a metodologia de espectrofotometria. /
substrato ou o produto deve emitir fluorescDncia neste
espectro.
A tcnica vantajosa por ser altamente sensvel, a
soluo a ser empregada deve estar e!tremamente diluda.
C> Tit7!a0o a7to-tia
S utilizada quando a reao produz ou consome "cido ou
base. itula7se na soluo "cido ou base para que o pC
continue constante. A quantidade de "cido ou base consumido o valor da reao cataltica enzim"tica.
*>.A#!ise Radioatia
S avaliado quando o substrato marcado com istopo
radioativo, o qual ser" perdido ou transferido durante a reao
a ser estudada. S um mtodo e!tremamente sensvel para
an"lise cintica enzim"tica.
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.2. A#!ises de rea0es o- a!ta e!oidade
.2.1 Stopped '!oJ
A enzima e o substrato so inicialmente separados em
seringas, que rapidamente libera seu conte8do at uma
c%mara misturadora e em seguida passa para a seringa que
para a reao.
+este instante um detector mede a absorb%ncia de luz ou
fluorimetria.
.2.2 Te-perat7re K7-p
/ processo ocorre quando a mistura de reao, que est"
em equilbrio numa emperatura #, rapidamente passada
uma temperatura 3.
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/ ponto de equilbrio mudar" e a reao deve ocorrer
para que a reao alcance um novo equilbrio.
A mudana r"pida de temperatura obtida por uma
e!ploso de corrente eltrica nos eletrodos imergidos na
mistura de reao.
/ tempo de rela!amento entre a mudana de
temperatura medido por absorb%ncia ou fluorescDncia.
.3. A#!ise @7a#titatia da atiidade e#i-tia
&ara obteno de uma an"lise quantitativa necess"riosaber'
- oda estequiometria de uma reao catalticaG
- e a enzima requer adio de cofatores como um on
ou coenzimaG
- A dependDncia da enzima sob a concentrao do
cofator ou substratoG
- / pC timoG
- A temperatura pela qual a enzima est" est"vel e
apresenta alta atividade.
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- / procedimento para determinao do aparecimento e
desaparecimento do substrato de um produto de
reao.
A an"lise quantitativa confirmada quando o substrato
ou o produto colorido ou absorvido em luz ultravioleta.
/ valor de aparecimento ou desaparecimento do produto
ou substrato absorvido por luz pode ser analisado pelo
espectrofot4metro.
Alm do produto ou substrato pode 7 se analisar o
intermedi"rio aquele que serve como ponte para o
desencadeamento de outra reaoF.
.3.1. ,7ri"ia0o e#i-tia
As enzimas so encontradas na natureza em misturas
comple!as, geralmente as clulas apresentam centenas ou
mais diferentes enzimas, para um estudo aprofundado deve7se
purificar a enzima a ser estudada.
Em alguns casos possvel atravs da aplicao de
mtodos especficos utilizar enzimas nos estado impuro, mas
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na maioria dos casos, a presena de outras enzimas interfere
nos substratos desviando as reaes especficas.
.3.2. M$todos de p7ri"ia0o
1) este J primeiramente faz7se uma an"lise quantitativa
da atividade da enzima a ser estudada. A enzima deve
ser isolada utilizando 7 se o teste de atividade em
diferentes fraes, sendo mais importante que a
e!atido do mtodo.
2) &rocedimento Teral J definio da unidade
enzim"tica, concentrao e atividade especfica.
3) /rigem enzim"tica J determinao do local tecidoF de
maior quantidade, geralmente a r"pida centrifugaoadquire enzimas mitocondrial.
4) E!trao J necess"rio ter a enzima em soluo e,
portanto, a ruptura de membranas. Heve Jse utilizar
um tampo, pois ao romper o tecido pode ocorrer
liberao de subst%ncias "cidas que degradam a
enzima. /s mtodos utilizados so o mec%nico com
partculas de areia, nitrogDnio lquido, 5s@aYer5 em alta
velocidade, ondas de ultrassom e solventes como
acetona.
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.3.3 U#idade de atiidade e#i-tia
S definida pela quantidade que causa transformao de
# mmol de substrato por minuto a 3MZ1 sob condies timas.
A atividade especfica o n8mero de unidade de enzimas
por miligrama de protena, mede a pureza da enzima.
A atividade molar ou molecular ou n8mero de 5turnover5,
o n8mero de molculas do substrato transformado por uma
8nica molcula de enzima ou 8nico stio de ligao em um
minuto, quando a enzima est" no valor de limite.
A atividade molar pode ser calculada pela velocidadem"!ima.
A nova unidade internacional da atividade enzim"tica
determinada pela 51omisso da Enzima5 o 5Yatal5, o qual
definido como a transformao do substrato em # mol por
segundo.
.3.%. M$todos de 'raio#a-e#to
/ e!trato de enzimas apresenta in8meras subst%ncias
com diferentes pesos moleculares e de acordo com seu
interesse de estudo utilizam7se diferentes mtodos'
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1) &recipitao por diferena de pC
2) Hesnaturao por aquecimento
3) &recipitao com solventes org%nicos etanol,
acetonaF
4) &recipitao por sais sulfato de am4niaF
5)Adsoro
6) 1romatografia 7 o mecanismo de separao depende
da adsoro, troca i4nica, afinidade especfica para
imobilizar ligantes especficos ou efeitos de
peneiramento molecular.
7) Eletroforese 7 a mobilidade das protenas causada
por campo eltrico
8) 1ristalizao9) 1oncentrao J reduo de volume atravs de
evaporao do solvente ou congelamento.