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    CINTICA ENZIMTICA

    1. CONCEITO

    As enzimas so protenas especializadas em catalisar

    reaes biolgicas, ou seja, aumentam a velocidade de uma

    reao qumica sem interferir no processo.

    Elas esto associadas a biomolculas, devido as suas

    e!traordin"ria especificidade e poder cataltico.

    #.# $mport%ncia

    &articipa das reaes qumica de processos

    biotecnolgicos'

    E!s'

    #.(E)*E+A-/ A012/0$1A

    3. /bteno de Enanti4meros

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    https://djalmasantos.files.wordpress.com/2011/10/03b.jpg
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    2. Histria

    / nome enzima provm de 5in 6easts5, no qual

    suspeitava7se que as cat"lises biolgicas estavam envolvidas

    com a fermentao do a8car em "lcool.

    A primeira descoberta foi feita por &a6en e &ersoz em#9::, quando encontraram uma subst%ncia termol"bil que

    convertia amido em a8car, denominada amilase.

    &asteur em #9;< postulou que as enzimas esto

    associadas = estrutura e a vida da clula.

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    Em #9>> ?uc@ener obteve sucesso na e!trao de

    enzimas de clulas de leveduras que catalisavam a

    fermentao alcolica.

    A enzima foi primeiramente isolada na forma cristalina,

    mas isto foi compreendido mel@or quando ummer em #B3;

    isolou urease de feijo e evidenciou que estes cristais

    consistem em protenas.

    Coje 3

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    &ara um perfeito entendimento sobre a estrutura de uma

    enzima e como esta funciona, devemos consider"7la tanto

    como uma protena quanto um catalisador biolgico.

    1omo uma protena a enzima apresenta blocos de

    construo denominados amino"cidos.

    Algumas protenas so constitudas apenas de

    amino"cidos. /utras protenas, alm de amino"cidos, contDm

    outros componentes e so as protenas conjugadas.

    A peroxidase e a ata!aseso e!emplos de enzimas com

    estrutura conjugada e que apresentam por"iri#a "$rriacomo

    cofator.

    *uitas enzimas so compostas de uma cadeia

    polipeptdica simples. Este caso de enzimas como a

    ribonuclease, tripsina, pepsina e algumas alfa amilases.

    &orm, e!iste um grande n8mero de enzimas que so

    compostas por mais de uma cadeia peptdica. E!.' lactato7

    desidrogenase composta por quatro cadeias polipeptdicas.

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    A repetio das cadeias polipeptdicas na construo de

    uma macromolcula de protena caracteriza a estruturao

    quatern"ria que esta pode assumir.

    %. NOMENC&ATURA E C&ASSI'ICA()O *AS ENZIMAS+

    A nomenclatura mais utilizada feita pela adio do sufi!o

    aseao nome do substrato c@amada de +ome )ecomendadoF,

    ou seja, a molcula na qual a enzima e!erce sua ao.

    +este caso'

    - A enzima ureasecatalisa a @idrlise da uria

    em am4nia e 1/3G

    - A arginasecatalisa a @idrlise da arginina emornitina e uria, e'

    - A fosfatase catalisa a @idrlise de steres de

    fosfato.

    Entretanto, esta nomenclatura simples no tem se

    mostrado pr"tica uma vez que muitas enzimas recebem

    denominaes que so muito pouco informativos.

    &or esta razo, e tambm devido = descoberta de novas

    enzimas, foi proposta uma classificao sistem"tica

    recomendada por uma comisso internacional de especialistas.

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    / novo sistema de classificao divide as enzimas em

    Seis C!asses ,ri#ipais, nas quais esto inclusas subclasses

    de acordo com o tipo de reao catalisada.

    He acordo com esta sistem"tica, cada enzima

    designada por'

    - Im No-e Reo-e#dado, usualmente pequeno e

    apropriado para o uso di"rioG

    - Im No-e Siste-tio, o qual identifica a reao

    catalisada eG

    - Im N/-ero de C!assi"ia0o, o qual usado

    quando uma identificao precisa necess"ria.

    1omo e!emplo do novo sistema de classificao,

    considere a reao abai!o catalisada por uma enzima'

    AT, reati#a A*, "os"oreati#a

    / +ome )ecomendado para esta enzima, que o

    normalmente usado, creatininaquinaseeG

    / +ome istem"tico, baseado na reao catalisada,

    ATP:creatina fosfotransferase. eu n8mero de classificao

    EC 2.7.3.2, onde'

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    - EC representa E#4-e Co--issio# o" t5e

    I#ter#atio#a! U#io# o" 6io5e-istr4 a#d

    Mo!e7!ar 6io!o84 9 IU6M6G

    - / primeiro dgito, 2, a 1lasse transferaseFG

    - / segundo dgito, 7, a ubclasse fosfotransferaseFG

    - / terceiro dgito, 3, a ub subclasse em que a

    fosfotransferase apresenta um grupo nitrogenado

    como aceptor, eG

    - / quarto dgito, 2, designa uma creatina quinase.

    / quadro abai!o relaciona os cdigos utilizados para a

    aplicao do n8mero de identificao das enzimas.

    1lassificao das Enzimas egundo a 1omisso de Enzimas1. Oxido-redutases reaes de o!idao7reduo ou

    transferDncia de eltrons J Desidrogenasese OxidasesF

    #.#.atuando em 1C7/C

    #.3.atuando em 1K/

    #.:.atuando em 1K/7

    #.L.atuando em 1C7+C3

    #.M.atuando em 1C7+C7

    #.;.atuando em +AHC, +AH&C

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    3. Transferases transferem grupos funcionais como amina,

    fosfato, acil, carbo!il J Quinasese TransainasesF

    3.#.grupos com um carbono

    3.3.grupos aldedo ou cetona

    3.:.grupos acil

    3.L.grupos glicosil

    3.>.grupos fosfatos

    3.9.grupos contendo en!4fre

    :.!idro"ases reaes de @idrlise de ligao covalente 7Pe#tidasesF

    :.#.steres

    :.3.ligaes glicosdicas

    :.L.ligaes peptdicas

    :.M.outras ligaes 17+

    :.;.anidridos "cidosL.$iases catalisam a quebra de ligaes covalentes e a

    remoo de molculas de "gua, am4nia e g"s carb4nico J

    De%idratasese Descar&oxi"asesF

    L.#. K1K1K

    L.3. K1K/L.:. K1K+7

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    M.'soerasesreaes de interconverso entre is4meros ticos

    ou geomtricos 7 E#ierasesF

    M.#.racemases;.$igases catalisam reaes de formao de novas molculas

    a partir da ligao entre duas pr7e!istentes, sempre =s custas

    de energia 7 (intetasesF

    ;.#. 17/

    ;.3. 17

    ;.:. 17+;.L. 171

    :. CINTICA *A CAT&ISE ENZIMTICA

    A cintica enzim"tica a parte da Enzimologia que estuda

    a velocidade das reaes enzim"ticas bem como os fatoresque a influenciam.

    /s princpios gerais da cintica das reaes qumicas

    aplicam7se =s reaes catalisadas enzimaticamente.

    Embora estas tambm mostrem um padro distinto que

    no usualmente encontrado nas reaes no enzim"ticas'

    Sat7ra0o o- o S7;strato.

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    +o gr"fico abai!o podemos observar o efeito da

    concentrao do substrato na ta!a de uma reao catalisada

    por uma enzima.

    (orma tpica de uma curva de cintica enzim"tica

    Em bai!as concentraes de substrato, a velocidade da

    reao aumenta = medida que aumenta a concentrao desubstrato, pois @" muita enzima livre para ligar o substrato.

    Em concentraes elevadas de substrato, a velocidade da

    reao atinge um patamar, pois os stios ativos da enzima

    comeam a ficar saturados com molculas de substrato

    comple!o EF.

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    odas as enzimas apresentam o efeito da saturao,

    porm variando consideravelmente no que diz respeito =

    concentrao requerida para produzi7lo.

    Esse efeito de saturao levou alguns pesquisadores a

    estabelecerem a @iptese de que enzima e substrato reagem

    reversivelmente para formar um comple!o.

    Em #B#: a teoria da ao e cintica enzim"tica foi

    desenvolvida por dois cientistas c@amados &. Mi5ae!is e M.

    &. Me#te#, na qual uma reao enzim"tica pode ser e!pressa

    pela seguinte equao'

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    As molculas do substrato passam por uma srie de

    formas geomtrica e eletricamente alteradas antes de

    formarem produtos da reao.

    As enzimas tDm muito maior afinidade por estes estados

    de transio do substrato do que tDm por formas mais est"veis.

    A partir deste modelo de reao proposto desenvolveu7se

    uma equao que permite demonstrar como a velocidade de

    reao varia em funo da concentrao do substrato'

    vo a velocidade inicial para cada concentrao de substrato

    Nma!a velocidade m"!ima

    OP a concentrao de substrato

    Q*a constante de *ic@aelis7*enten

    Nma! o valor para o qual tende a velocidade = medida

    que se aumenta a concentrao de substrato.

    1orresponde = situao e!perimental em que todos os

    centros ativos das molculas de enzima esto saturados de

    substrato.

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    Q* o valor de OP para o qual v oKNma!R3 e uma medida

    da afinidade da enzima por um determinado substrato. S um

    valor especfico de cada par de enzima7substrato.

    / quadro abai!o relaciona algumas enzimas e seus

    respectivos Qm.

    E#i-a S7;strato 1atalase C3/3 3MCo!oquinase Tlicose

    (rutose

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    &ode7se observar pelo quadro apresentado que os valores

    de Q* no so fi!os e podem variar com a estrutura do

    substrato, com o pC e com a temperatura.

    &ara enzimas que atuam em mais de um substrato, cada

    substrato tem um Q* caracterstico.

    A constante de Mi5ae!is?Me#te# de uma enzima ,

    portanto, uma caracterstica muito importante e fundamental,

    no apenas matematicamente como tambm na avaliao da

    atividade e na purificao das enzimas.

    :. MECANISMO *A A()O ENZIMTICA

    :.1. E#i-a o-o ata!isador

    / princpio de catalisador diminuir a energia de

    ativao. A enzima se liga a uma molcula de substrato em

    uma regio especfica denominada stio de ligao.

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    Esta regio um encai!e que apresenta um lado

    envolvido por cadeias de amino"cidos que ajudam a ligar o

    substrato, e o outro lado desta cadeia age na cat"lise.

    Em #9BL Emil (isc@er prop4s o modelo c@ave J

    fec@adura para e!plicar a ao enzim"tica.

    A enzima se encai!a com o substrato especfico no stio

    ativo, como uma c@ave e fec@adura.

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    anto a enzima quanto o substrato sofrem conformao

    para o encai!e.

    A enzima no aceita simplesmente o substrato, o

    substrato distorcido para conformao e!ata do estado de

    transio, o encai!e por induo, proposto por Qos@land

    #BM9F.

    Ao completar a reao cataltica a enzima libera o

    produto e retorna a forma original. / processo ocorre em duas

    etapas'

    #F V E EW etapa reversvelF

    3F E E V & etapa irreversvelF

    W comple!o enzima7substrato

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    :.2 'atores @7e I#"!7e#ia- #a e!oidade da Rea0o

    E#i-tia+

    #. emperatura ' Uuanto maior a temperatura, maior a

    velocidade da reao, at se atingir a TEM,ERATURA

    BTIMAG a partir dela, a atividade volta a diminuir, por

    desnaturao da molcula.

    3. pC ' $dem = temperaturaG e!iste um pH BTIMO, onde a

    distribuio de cargas eltricas da molcula da enzima e,

    em especial do stio cataltico, ideal para a cat"lise.

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    :. 1oncentrao de enzima' a velocidade de transferDncia

    de substrato em produto proporcional = quantidade de

    enzima.

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    :.3. I#i;i0o E#i-tia

    *uitos tipos de molculas inibem as enzimas e podem

    agir de v"rias formas. A principal distino entre i#i;i0o

    reersDe! e i#i;i0o irreersDe!.

    A forma que envolve ligaes no7covalentes reversvel,

    atravs da remoo do inibidor.

    X" a inibio irreversvel, a ligao molecular covalente.

    o geralmente encontrados em reaes que apresentam

    to!inas especficas.

    :.3.1. I#i;i0o ReersDe!

    E!istem v"rios modos que esto envolvidos com ligao

    no covalente, eles diferenciam quanto ao mecanismo pelo

    qual diminuem a atividade enzim"tica e como eles afetam na

    cintica da reao.

    A> I#i;i0o ReersDe! Co-petitia

    Ima molcula apresenta estrutura semel@ante ao

    substrato da enzima que se liga para realizar a cat"lise, ela

    poder" aceitar esta molcula no seu local de ligao.

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    *as no @aver" o processo cataltico, pois ocupando ostio ativo do substrato correto. &ortanto o inibidor compete

    pelo mesmo local do substrato.

    / efeito da reao modifica o Q*, mas no altera a

    velocidade.

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    6> I#i;idor ReersDe! #o Co-petitio

    /corre quando um molcula ou on pode se ligar em um

    segundo local na superfcie enzim"tica no no stio ativoF.

    $sto pode distorcer a enzima tornando o processo

    cataltico ineficiente.

    / inibidor no competitivo pode ser uma molcula que

    no se assemel@a com o substrato, mas apresenta uma grande

    afinidade com a enzima.

    S o mecanismo inverso do inibidor competitivo, porque

    inibe a ligao do comple!o E e no da enzima livre.

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    / efeito da reao modifica a velocidade e o Q*

    permanece constante.

    :.3.2. I#i;i0o IrreersDe!

    Algumas subst%ncias se ligam covalentemente =s

    enzimas dei!ando7as inativas.

    ntese de prostaglandinas inibida.

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    +a maioria dos casos a subst%ncia reage com o grupo

    funcional no stio ativo bloqueando o local do substrato,

    dei!ando a enzima catalticamente inativa.

    $nibidores irreversveis podem ser e!tremamente

    seletivos, pois so semel@antes ao substrato.

    :.%. Co"atores

    &ara alguns tipos de processos biolgicos, apenas a

    cadeia protica no suficiente, por isso a protena requer uma

    molcula denominada o"ator.

    / 1ofator pode ser uma pequena molcula org%nica,denominada oe#i-aou um on met"lico.

    A cat"lise ativa enzima7cofator denominada

    5o!oe#i-a, quando o cofator removido, fica a protena, a

    qual catabolicamente inativa e denominada apoe#i-a.

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    :.%.1. Coe#i-as

    A molcula org%nica que se liga =s enzimas para ativar

    uma reao, denominada coenzima, cada tipo apresenta uma

    funo qumica particular, algumas so agentes o!i7redutoras,

    outras transferidoras, etc.

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    . TCNICAS EM,REFA*AS NO ESTU*O *AS ENZIMAS

    .1. A#!ise de e!oidade de rea0o ata!Dtia

    E!istem duas formas essenciais para o estudo da

    cintica de uma enzima.

    - &rimeiramente deve ser feito medies sob

    condies na qual manten@a o estado de equilbrioG

    - Hepois observar a aplicabilidade da equao de

    *ic@aelis7*enten, e determinar a velocidade de

    reao pela concentrao do substrato e da enzima.

    .1.1 A#!ise do E@7i!D;rio de Rea0o

    / equilbrio de uma reao enzim"tica estabelecido em

    segundos ou poucos minutos. Algumas tcnicas de avaliao'

    A> Espetro"oto-etria

    S um mtodo simples e apurado. S medido pela

    absoro de luz na regio espectral do substrato ou produto

    formado na reao.

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    6> '!7oresG#ia

    S similar a metodologia de espectrofotometria. /

    substrato ou o produto deve emitir fluorescDncia neste

    espectro.

    A tcnica vantajosa por ser altamente sensvel, a

    soluo a ser empregada deve estar e!tremamente diluda.

    C> Tit7!a0o a7to-tia

    S utilizada quando a reao produz ou consome "cido ou

    base. itula7se na soluo "cido ou base para que o pC

    continue constante. A quantidade de "cido ou base consumido o valor da reao cataltica enzim"tica.

    *>.A#!ise Radioatia

    S avaliado quando o substrato marcado com istopo

    radioativo, o qual ser" perdido ou transferido durante a reao

    a ser estudada. S um mtodo e!tremamente sensvel para

    an"lise cintica enzim"tica.

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    .2. A#!ises de rea0es o- a!ta e!oidade

    .2.1 Stopped '!oJ

    A enzima e o substrato so inicialmente separados em

    seringas, que rapidamente libera seu conte8do at uma

    c%mara misturadora e em seguida passa para a seringa que

    para a reao.

    +este instante um detector mede a absorb%ncia de luz ou

    fluorimetria.

    .2.2 Te-perat7re K7-p

    / processo ocorre quando a mistura de reao, que est"

    em equilbrio numa emperatura #, rapidamente passada

    uma temperatura 3.

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    / ponto de equilbrio mudar" e a reao deve ocorrer

    para que a reao alcance um novo equilbrio.

    A mudana r"pida de temperatura obtida por uma

    e!ploso de corrente eltrica nos eletrodos imergidos na

    mistura de reao.

    / tempo de rela!amento entre a mudana de

    temperatura medido por absorb%ncia ou fluorescDncia.

    .3. A#!ise @7a#titatia da atiidade e#i-tia

    &ara obteno de uma an"lise quantitativa necess"riosaber'

    - oda estequiometria de uma reao catalticaG

    - e a enzima requer adio de cofatores como um on

    ou coenzimaG

    - A dependDncia da enzima sob a concentrao do

    cofator ou substratoG

    - / pC timoG

    - A temperatura pela qual a enzima est" est"vel e

    apresenta alta atividade.

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    - / procedimento para determinao do aparecimento e

    desaparecimento do substrato de um produto de

    reao.

    A an"lise quantitativa confirmada quando o substrato

    ou o produto colorido ou absorvido em luz ultravioleta.

    / valor de aparecimento ou desaparecimento do produto

    ou substrato absorvido por luz pode ser analisado pelo

    espectrofot4metro.

    Alm do produto ou substrato pode 7 se analisar o

    intermedi"rio aquele que serve como ponte para o

    desencadeamento de outra reaoF.

    .3.1. ,7ri"ia0o e#i-tia

    As enzimas so encontradas na natureza em misturas

    comple!as, geralmente as clulas apresentam centenas ou

    mais diferentes enzimas, para um estudo aprofundado deve7se

    purificar a enzima a ser estudada.

    Em alguns casos possvel atravs da aplicao de

    mtodos especficos utilizar enzimas nos estado impuro, mas

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    na maioria dos casos, a presena de outras enzimas interfere

    nos substratos desviando as reaes especficas.

    .3.2. M$todos de p7ri"ia0o

    1) este J primeiramente faz7se uma an"lise quantitativa

    da atividade da enzima a ser estudada. A enzima deve

    ser isolada utilizando 7 se o teste de atividade em

    diferentes fraes, sendo mais importante que a

    e!atido do mtodo.

    2) &rocedimento Teral J definio da unidade

    enzim"tica, concentrao e atividade especfica.

    3) /rigem enzim"tica J determinao do local tecidoF de

    maior quantidade, geralmente a r"pida centrifugaoadquire enzimas mitocondrial.

    4) E!trao J necess"rio ter a enzima em soluo e,

    portanto, a ruptura de membranas. Heve Jse utilizar

    um tampo, pois ao romper o tecido pode ocorrer

    liberao de subst%ncias "cidas que degradam a

    enzima. /s mtodos utilizados so o mec%nico com

    partculas de areia, nitrogDnio lquido, 5s@aYer5 em alta

    velocidade, ondas de ultrassom e solventes como

    acetona.

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    .3.3 U#idade de atiidade e#i-tia

    S definida pela quantidade que causa transformao de

    # mmol de substrato por minuto a 3MZ1 sob condies timas.

    A atividade especfica o n8mero de unidade de enzimas

    por miligrama de protena, mede a pureza da enzima.

    A atividade molar ou molecular ou n8mero de 5turnover5,

    o n8mero de molculas do substrato transformado por uma

    8nica molcula de enzima ou 8nico stio de ligao em um

    minuto, quando a enzima est" no valor de limite.

    A atividade molar pode ser calculada pela velocidadem"!ima.

    A nova unidade internacional da atividade enzim"tica

    determinada pela 51omisso da Enzima5 o 5Yatal5, o qual

    definido como a transformao do substrato em # mol por

    segundo.

    .3.%. M$todos de 'raio#a-e#to

    / e!trato de enzimas apresenta in8meras subst%ncias

    com diferentes pesos moleculares e de acordo com seu

    interesse de estudo utilizam7se diferentes mtodos'

    31

  • 7/24/2019 Topico7.5-Enzimas

    32/32

    1) &recipitao por diferena de pC

    2) Hesnaturao por aquecimento

    3) &recipitao com solventes org%nicos etanol,

    acetonaF

    4) &recipitao por sais sulfato de am4niaF

    5)Adsoro

    6) 1romatografia 7 o mecanismo de separao depende

    da adsoro, troca i4nica, afinidade especfica para

    imobilizar ligantes especficos ou efeitos de

    peneiramento molecular.

    7) Eletroforese 7 a mobilidade das protenas causada

    por campo eltrico

    8) 1ristalizao9) 1oncentrao J reduo de volume atravs de

    evaporao do solvente ou congelamento.