TOILETTE DE TRABALHO - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1912_01476.pdfengano em que...

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; :-"wr-- ¦ '«r. «.. v< "•& i* ANNO XV RIO DR 1ANRIRQ. i.S I^E SETEMBRO DE 1912 NUM. 147G O '.Va..' ., Periódico humorístico Illustrado bi-semanal J_ RaEDACÇÃO £ ESCRIPTOlttò VRÜA DO HOSPÍCIO N. 218 ^¦< tií ÍELÍPMONE 3.&1S R R O a/Ví í IXar0PC C°ntra a CO<ll'elUChC e bronchites- Cura qualquer tosse em 24 horas. —¦—»',vvwWV\AAAA/vvw.—- 2$000 m^^^^^^^^^^m^m^^^^^i TOILETTE DE TRABALHO esculnfí" ÍC:/aa""Í0 " ^r'")-P"d3o! Entrei sem pedir licença, pois não julgava encontral-a nessa toilette. K|'!'"A-.T n3° tüm qUC FCl!ir «kMp-s, cavallieir Queira ter a bondade de toilette de trabalho .allie.ro, porquanto sempre que vier.aqui ha de me encontrar assim mlidttt estou na minha" Elixir de Nogueira Do ptarmaceutico e chimíco JOÃO DA SILVA SILVEIRA ( PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL ) Grande depnrntlvo do sar,B„«. Cnlco que cura a "Sypfaiiia" VEXDE-SE EM TODAS AS PIUFMACIAS E DKOGARI .

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ANNO XV RIO DR 1ANRIRQ. i.S I^E SETEMBRO DE 1912 NUM. 147G

O'.Va. .' .,

Periódico humorísticoIllustrado bi-semanal

J_RaEDACÇÃO £ ESCRIPTOlttò

VRÜA DO HOSPÍCIO N. 218

^¦< tií ÍELÍPMONE 3.&1S

R R O a/Ví í Xar0PC C°ntra a CO<ll'elUChC e bronchites- Cura qualquer tosse em 24 horas.

—¦—»',vvwWV\AAAA/vvw.—-

2$000m^^^^^^^^^^m^m^^^^^iTOILETTE DE TRABALHO

esculnfí" ÍC:/aa""Í0 " ^r'")-P"d3o! Entrei sem pedir licença, pois não julgava encontral-a nessa toilette.

K|'!'"A-.T n3° tüm qUC FCl!ir «kMp-s, cavallieir

Queira ter a bondade detoilette de trabalho .allie.ro, porquanto sempre que vier.aqui ha de me encontrar assim mlidttt estou na minha"

Elixir de Nogueira Do ptarmaceutico e chimíco JOÃO DA SILVA SILVEIRA( PELOTAS - RIO GRANDE DO SUL )Grande depnrntlvo do sar,B„«. Cnlco quecura a "Sypfaiiia"

VEXDE-SE EM TODAS AS PIUFMACIAS E DKOGARI

Aí .

J_____h____jSJ>E SETEMBRO DE 1912— EXPEDIENTE —

ASSIGNATURAS

Aa"" 12S000 SemestreExterior, anno 20S000

Numero avulso, 100 réisNos Estados e 110 interior, 200 réis

7S000

Os

podem (k'M'mitnr 9 ,» *>tt

Agentes do Correio ou qualquer pessoa quenos enviar ; assignaturas com pagamento adeantado,¦ «le «MlllllIlittK-l».

Toda a correspondência, seja de que espécie for,deve ser dirigida ao gerente desta folha.

ANTOLHOS

T<

. Cecília Neves — a decantada "Cezilia Ncbes", pau-hteira, 728 annos, natural de Cacilhas (Portugal).Causa mortis : adulteramentos sáopedraticos amorososgomesados c silvados por paulitadellas dc prepucios eacasos da vida.

Montes, vulgo Amor Sem Olhos—apaixonado, 239annos, natural da republica dos Andes. Causa mortis";apaixonaçôes mariaticas de nevesonias despeitadas atodo o momento por doresinhas de cabeçorio.

Albertina Rodrigues — antoníosásada, 728 annos,natural de Tatibaitc ( Paraguai- ). Causa mortis: gani-biarradellas cachorrosas de liystherisaçôes habeascorpu-sadas por mandamentos medrosositicos e tenorinados.

Celeste Silva — a grande Celeste da Trama, sup-plentada, 3,418 annos, natural de Porcaria (Quarto dePensão ). Causa mortis: bonitaçòcs modosas cxaggera-ticas com amoramentos supplentados e albertaticoslerreirenses.

Guia SantVVnna — escrivôa, 7.777 annos, natural daGamboa (Rio dc Janeiro). Causa morlis: Protesta-mentos lidcüdosos a apaixonaçôes portuguezadas e amo-ramentos (itarados a ennantoradellas brazileirosas.

erç.vff.ira, [7 de Setembro de 1912. Horizontaesem toco: Violeta Maioral do Canteiro, Vidinha

Pellanca, Noemia Marangá e Emma .Madre Abbadessa.

Violeta, natural da Parvonia, foi desde criança umperfeito modelo do amorosa, ape.-.ar de ser bastante'fracado peito.

Foi uma noite ao quarto dc um estudante atrevido,que a requestava, e eiilregoa-se-lbe inteiramente, sem amenor sombra, de interesse.

Em 1899' chegou ao Rio de Janeiro, indo logo naprimeira noite da chegada dormir com um chaiigeiir,que mais tarde se fez seu amante.

Quem nascer hoje será relativamente feliz em ma-teria dc amor, mas com a condição de se não casar,porque si tal fizer, entrará inconlilteuti para o rol doscoitadinhos.

Essas prophecias nos são fornecidas pela famosafeiticeira nossa contratada, residente á rua Tobias Bar-reto 11. 669. Mini. Thiá Anna da consultas (horos-copos, lições de amor, btietia-dicha, lingnamentos, etc.)a 5$, aquelle ou aquella que se apresentar no seu cha-/«ra, levando um" exemplar d'0 lUo Ku, dos que naoceasião estiverem ã venda.

Falleceu ante-hontem ás tres horas e meia damanhã a conhecida '¦funçcionaria

Juvclina Maioral daLagoa da Pata Larga, amiga de ura pasteleiro, não sa-bemos dc que zona. -

A principal causa do passamento da horizontal foiuma paixão que a mesma nutria pelo Victorino, guarda-livros de uma casa commercial da rua do Ouvidor.

Os nossos pezames. .'''¦;'.¦

Os discípulos do conceituado professor dc.. . lin-gnas vivas Dr.; A. Maral offerecem-lhe hoje, terça-feira,17' do corrente, ás 12 horas da.noite, um esplendidopontapé, ua rua de Saiu'Anna, na Cidade Nova.

Náo sabemos as razões de tão grandioso otlereci-mento, mas podemos garantir que estão dispostos acomparecer a .elle todas as fnncehnarias e adoulorailosdas nossas zonas chies. '.

Correio dos "Antolhos" '

Amoroso — Quando se casar ha dc ter a prova doengano em que labora. Aquillo não se quer assim 1Deve-se primar .pela pouca atrapalhado.Mlle. Derretida— Palavra,de honra, que até es-tamos sentindo vontade de soltar uma estrondosa garga-lhada! Pois vocencia acredita que o homem...? Bemse vê que ainda é donzella... ingênua! O homem,

nesse sentido, é um monstro * Fura tudo !Dr. Joaquim Matadouro ile Pinhadas Castello llranco

1 tetra Magalhães Adveio Júnior — Safai que o seunome e ma:or do que o accento agudo que te costumapor no O dc avó 1 Mas não faça caso. Uma ou um oureletras, corno se deve chamar a essa gente, geralmentenao taz preço. Acceita a importância que se lhe der.

Confere.O encarregado

C. Silva.

As officinas d'0 BICHO. _ Sexta-feira, 1; do corrente, dia c data que os super-sticiosos consideram dc máo agouro, tivemos a supremaventura dc assistir a um espectaculo maravilhoso.

Os Srs. Henrique Tocci e Luiz Manzolillo, proprie-tarios do jornal "O Bicho", inauguraram as oficinaspara a confecção do mesmo, offercccndo

lunch" por essa ocea-sião um pequeno "lunch" ás pessoas presentes.A festa teve o caracter da mais franca intimidade,virtude singular dos bons espíritos, acostumados a vernos seus semelhantes o direito da igualdade e da cor-tezia.

A machina recebeu solemncmcnle o nome degloria—era homenagem a Nossa Senhora da Gloria,padroeira da empreza e da devoção desses laboriososcavalheiros. '

E ahi tim os amadores do popular sport um jornalde palpites feito com esmerado gosto e capricho, cmolHcinas próprias.Nâo dizemos mais alguma coisa sobre "O Bicho",

porque, sendo nosso amigo de cama e mesa, poderiamos maldizemos fazer algum juizo pouco airoso aos nos-sos brios.

BERLINDAManoel Machado

XV

O Machado nasceu além dos mares,Na terra desse audaz Paiva Couceiro;E no emtanto, apezar de mil pezares,\V manso c jovial como. um cordeiro.

Um turuna cm amores. Duma feitaArranjara um namoro co'a copeira ;E ella sempre contente c satisfeitaLhe tornava a existencia mais fagueira.

Dessas coisas de lingua sabe pouco,Carinhoso c porem e seducior ;'Assim, é que cm falar grosseiro c roucoElle trata á querida de — istapôr I

Certo dia propôs-lhe dar-lhe um veijo ;A pequena porém lhe deu um coiceEm vista desse cynico desejo,E o Machado amolado c triste... foi-se.

Tucano & C.=

L. Gan'te.

Mortos... recentesHospital Nacional de. Genle da. Trama Bem Em-

purrada11. 1; e ijdo co:

líeceram ucs:e hospital, nos dias ;ente, os seguintes ejü^-zur-.-? :

Noite de noivadoEstú á venda essa interessante novella amorosa, cm

que o seu auetor narra, com um naturalismo cvú, as pe-ripecias do noivado da Zézé, uma interessante creaturaque ingenuamente, numa noite só percorre toda a escalado amor.

Esse interessante Iivrínho, que se pódc conduzir nobolso, faz parte da Collecção Amorosa ecusta apenas

SOO réisna (-«pilai e 80» rtfU pelo Correio.

No avesso do mundo!^«[pressionado ainda com o celebre projecto da lei dc.divorcio, de que sou tão a favor, fui-mc deitarnaquella noite, antes da hora do costume. ' '

Adormeci rapidamente, mesmo sem sentir, mas ocaso é que, cansado, o meu cérebro começou a batalhare lá assisii mais uma vez á partida do meu eu para asregiões fantásticas do avesso do mundo.

Desta vez esse avesso se me apresentou sob aforma de um quarto de rapaz solteiro, rico e bem apre-sentado ; havia luxo por todos os cantos : uma cama demogno com cortinados de seda rendada, cadeiras e sofitambem de mogno, tapetes finos, espelhos de crystalcom molduras de ouro, quadros celebres, bugigangas,retratos, estatuetas, vasos japonezes, leques, etc.—umaverdadeira arte, dc gosto e de riqueza I

Um relógio de parede todo de prata bateu novehoras da manhã; o meu eu acordou, esfregou os olhos,espreguiçou-se, bocejou, levantou-se e principiou a fazera sua toilette com o vagar que o caractcriza.

Pensei que a coisa não iria passar a mais, e mesmoestava ate satisfeitíssimo com aquillo só.

Contemplava extasiado toda aquella riqueza em.que o meu eu, inditlerente, se via mergulhado e pen-sava em mil e uma futilidades a propósito, quando vientrar no quarto uma dama muito chie, muito bem ves-tida, e caminhar directamente para o meu eu.Oh ! mon petil-cheri!

Luiza! |Ambos cahiram nos braços um do outro, beija-

ram-se e depois puzeram-se a conversar: \Que idéa foi essa de vires ter commigo a estahora?—perguntou o meu eu.

Estava com saudades tuas —respondeu Luiza.—Queria abraçar-te, beijar-te, morder-te muito!

Comprehendi a malandragem. O maroto do meueu tinha um quarto de ricaço, uma amante bonita etambem rica e nada me dizia! Malvado! .

A conversa continuou;Mas tu não tens juÍko—dizia o meu eu.—Não

consideras que o passo é por demais arriscado?Não sei" em quel Eu te amo, quiz ver-te, bei-

jar-te, c, por isso, vim...Mas... teu marido?! íAquelle sonso? Pobre coitado! Como vive illu-

dido, o pobre homem!Não é isso o que eu quero dizer, Pergunto o

que seria de ti, si elle por acaso descobrisse que vieste áminha casa... < --

Nío te impressiones. Tu ainda não conheces aminha escola. Arranjei tudo dc uma fôrma excellente,que vae dar optimos resultados.

Olha: hoje de manhã acordei com umas saúda-des loucas de te ver. Quero passeiar comtigo. Vamos deautomóvel ao Leme, á Tijuca, ao Sumaré... Vamoscorrer todo o Rio jttotinlios... ¦Estás doida?! Não te disse já que teu marido...E tu a lhe dares com meu marido! Socega, quenão havemos de ser descobertos. Fiz uma fita com ohomem, que não ha de falhar, si Deus quizer.Mas conta, então... ''

Zanguei-me com cllc. Disse-lhe que ia fugir,que não voltaria mais á casa c prompto! Sahi c aqui-estou.

E agora?Agora i isto que se vê. Meu marido me pro-curará hoje por toda a parte, sem me encontrar. A' noite

volto para casa c elle ficará muito contente;, por ver quea zanga não tomou foros de seriedade... ;E's fértil cm estratagemas, não há duvida.Felizmente. Mas... ora! eu não; precisava dc

fazer estas coisas.Ora essa -

E' verdade. St meu marido descobrisse que soutua amante, pouco se me dava...

Continuas a nào ter juizo?!Acredita. O que cllc poderia fazer, nesse caso,era lançar mão do divorcio e eu que não o amo, gos-taria bem, porque depois...

.. .porque depois?—...porque depois tu casarias commigo,' não c

verdade?Casar comtigo?! -,

O meu eu soltou estrondosa gargalhada, fitou aamante e continuou com um sorriso cvníco:

—¦ Tem paciência, minha cara amiga, nus 11J0contes qtie eu possa ir nessa fitai Casar comtigo?! Poissim!

Essa agora! E por que não?!Porque.. '

E o meu eu sorrindo s.ircasiicamenie, encolheu oshombros e coneiuiu á meia voz:

Quem me diz que náo irias acabar depois porfazer commigo a mesma coisa?!

ZÍANTONE.

';*«"i?-.

f^ Gambiarras ^=-^J^?25^L^?.*ÍlEÍEi\IBR0' DE >i9i_

V^JiIiGOU ir vez de começarmos a ler medo das mu-lliercs do Recreio .' Reunidas, resolveram todaslazer um abaixo assignado pedindo á policia para vir terconmosço e nos obrigar a declarar quem é que forneceas.noias sobre o pessoal da companhia Taveira.;; E o nosso medo dá para soltarmos gargalhadas'Janto mais que sabemos ser a Gina Sant'Anni, a autorada genial idéa, bem como a cabeça principal do comlúot I

. ot^.Enriqueceu subitamente a Palmyra Espiga Molledo S. Pedro; o seu Viciar dá-lhe dinheiro a rodo e auto-hiovel de luxo á disposição !'Mas o «muna está 'mal,

porque a familia, em Mi-nas, já sabe da mafasca e eslá se preparando para virbuscal-o pelas orelhas '. .~v,Diss.e',™-* ?J-\ A1*'cs bosque que a actriz Hei-mima Mama é doidinha por pragas, razão por que andacom vontade de trincar o Lagos Cupidinhó de Sebo.h boa ! Então, o Ligos... O' sen Alves, olhe queisso nao se deve dizer, porque não é sério IRecebemos uma cana do actor Carlos Leal, ondeeste nosso anngo nos diz que, subitamente atacado poruma íotk constipação a bordo, está fazendo uso de umfrasco de Mucusan que levava na mala, para mostrar ercconimcndar aos amigos, em Portugal.

Quem seria a melra que o poz naquelle estado ?loi vista a passeiar na Avenida Mem de Sá aLeonor do Rio Branco, levando comsigo a sombrinhaque ha tempos eiesappareccu do camarim da Carmen.^anta Maria.

E depois, sua Iramos,,, venha dizer-nos que não évocê que lem o chapéo da rapariga .'Alé que emfim o Albcrio Ferreira havia de dara entender que, ás vezes, também sente algumas do-icsinhas do....cabeça, quando os seus amores não cor-icm n medida dos seus desejos._ Aquella historia da piada da saia teve graça, masnao nos causou espanto, desde que conhecemos perfei-lamente o gigante... pelo dedo.

Cá te esperamos, amiguinho bom 1—- Está doente a Auzenda de Oliveira.Mas o Leitão vae fazel-a tomar A Saúde da Mulhere, deniro cm poucos .lias, a doença é un, „ que lhe di

„ r,X, V" °f"S VM. aS ™has com a Ma™ Amoro Gabriel Prata, do Recreio.O' homem, vé lá em que ficas ! Decide de umavez, que nos lazemos empenho de saber em que é quevera a parar essa coisa ^ 4

aos |-imo?|LCq"ard° H0m™ dC Estudo cor,ou ° rab°

Que malvado I Tão novinhos, os petizes, e ii nas-sarem por tamanha crueldade, pela parte do pae I— Que iria fazer um dia destes a Gina Sam'Annaa uma casa numero impar da rua do Senado '_ Isso desacredita. Essa casa - todo o Rio o sabe -nao c Já muito séria I

Ferreira^ ''""^ "" V"'" " N'"a Italiana e ° Albcr,°

Logo vimos. Os laços Íntimos e os beijinhos iáprendiam 05 corações de ambos «.ijinnos ja

^ sT AndaaIrapa>!>ado -°m o seu beneficio o Jonh

¦arnnhr h?hV« ^_°ccu^-° d° ''omemzinho é somentearranjar hbras, e tantas quer que alé já comprou iam-bem uni quano do beneficio que vae fazer certa actrizda mesma companhia.Que fome dc dinheiro !

s,rren7r°nde,fria-tlUC.a C'aris5c Mulhcr-Homcm foiarranjar aquella cgarreira de prata que deu á Carlota1-rcssureira, do Pavilhão «-anota' dos seusVcoi„s.ÍVCSSe

enCOntrad°''' n° bo,SO de *¦&»¦¦

l-,;„~ A-Pi;.ça &ta'."'«''", que está em scena no Pavi-ftao, continua a ser a mina de ouro do Paschoal S_-

As enchentes no theatrinho da Avenida são d cunhaiodas as noites. (rUníia

Q., .— Disseram-nos vários artistas do S. tose oue 1Silvma Poste da Light arranjou para amante un, homemque é um verdadeiro phenomeijO seu modo ie andarSi^K&r1"fala' Mc"tudo <— "TdSbf^,-1'-^^f^i™-^'tSospare-nhas» o que ainda vem causar maior furor 9ue tudo isso, porém, o que mais nos põe admin-dos é esta phrase, que não comprehcndcrnos !™Silvina lhe aura .-, todo o momento:-«Avelino 'deitamais água no bule, anda, iilhinho 1,, 'Será o Maríquinhas cozinheiro?- Pela primeira vez na sua vida, segundo con-HÔmenfZPp; í0i

tarX a cntradaLo°LÍ;„Homem de Estudo em um iheatro.

Barh™ n?"C i0 bL'ne,!d°,da a«™ Palmyra Bastos, oBarbosa poz-se duro e nao deixou o Homem de Fstudo» cumprimentar a beneficiada.

.wS" n Pervcrsi.dad,'-*. "•• Harbosa! Você pensa que oheatro Recreio é algum palacete... barata... da ruaItapirú? Ainda si o Leonardo fosse desconhecido

Muita graça teve a Marcellina quando, na noilede ia„.dissc adeus ao Tavares! Aquella phrase em cum-primento pareceu-nos antes uma espécie de offereci-mente, de passagem p'r'Oropa !

E quem nos vem dizer ò contrario?Diabo! Recebemos uma nota tão bonitinhasobre- o Antossio Sá e não podemos dizel-a porque opatrão concedeu o "habeas-corpus" a este nosso amigo !. Ma ruis partam os "habeas-corpus" e quem osinventou! 1-icaiiios sem jwdor cotumentai- o passeio querente,

U """ -Sa"l'A'™ "a noile ue 12 do cor-. . — Bravo,'seu Theodoro Santos, gostamos disso! Oamigo nao ura retratos em photographias brazileiras

porqi.e_ diz que nenhuma dellas siibo trabalhar comperleiçao mas vae ás pluinmcias nacionaes comprarfrascos do hlixir de Nogueira e metle-se a fazer uso(lesse depuralivn do sangue, que é mesmo uma 1,'lera'liem subíamos nós que você havia dc acabar porlazer isso mesmo. Andava com o sangue ião ruim...l-oi visto pelo Moines, ás 8 horas da manhã doma 12, o apaixonado da Medina de Souza comprandouma ata dc gazolina numa loja de ferragens da AvenidaKio Branco.

rlJ„^Ue7m,'"-' quc °''"'""í ''cz-se proprietário ouchauffcur de algum automóvel?!Disse-nos o Leonardo Homem de Estudo que o1-erraz anda dizendo com vaidade que ha dc ganhar 110seu beneficio um conto e oitocentos e tantos mil réisíortes.

Caramba! Isso é inacreditável! Certamente, odinheir I

tambem' como ° Johll> cora fome de

Ar, rT•i?-1' Ila ordcnl do <lia D as° dos quatro artistaseio favilliao, que não querem cumprir os contractos fir-mados com a Empresa daqueíle theatro, facio que temsido commentado por quasi toda a imprensa carioca.v E como a pohcia já entrou também na dansa, nósca ficamos esperando... até ver no que param as modas.— fcsqueceu-se de nos mandar desta vez as suascostumadas

ç interessantes quadrinhos o humorístico Xda revista Babaquara.Que pena 1 Perderam os leitores unia bella dose depno humor \

Posição impos$iveI.

João Ratão.

AU BijOU de Ia Mode— grande depositode calçados, poratacado e a varejo. Calçado nacional e estrangeiro parahomens, senhoras e crianças. Preços baratissimos, ruada Carioca n. So. Tclephone 3.660.

Bonifacia ia caminho da- igreja, muito atrapalhada,pensando no modo por que havia de dizer ao confessoros seus peccados... Teria coragem de dizer tudo? E apobre Bonifacia tremia só com a idéa de contar a menordaqucllas coisas ao severo padre Roxo, um padre ter-™' ™i° olhar dc coruja punha um frio na alma dagente, h a desventurada ia quasi chorando de desesperoferia

' '" '""™ da W'. encontrou a comadre Qui-Abraços, beijos.., E lá ficaram ss duas, no meio dapraça, ao sol, conversando.

mnVrÍ!Ve"h° ''¦ i8rcÍa--- La nie confessei com opaare Roxo, que é um santo homem. .

vm, -Ai!..con,''d,'.c!-R™ieu a Bonifacia—tambemvou para Ia... e si soubesse com que medo! Nem sei

pXY,íradia dc dii;cr os mm- p^ados- - * wpadre u tao rigoroso. . .,p.;.~

Hi5l0rias. fomaiire, historias!-exclama a Qui-l?a' nXa

COm C°n,1-,an''"a e *'cia 1ue ° Pad'<-' Koxo não étao mao como se diz...sMas é que os meus peccados são grandes..n SrT,H V™ entao' filha? 01he: disse-os todos eo Sr. padre Roxo me ouviu com toda a indulgência 'Comadre Quileria, todo o meu medo é da peni-tenca que elle me ha de impor, comadre P-Qual penitencia, comadre.'—diz a outra, rindoÕiíer ITT'"' -T dle ""Põesão tão brandas..?m hrfr,

co,m-lh<- 1"e hontem o Zé Bigode me deúd-l^PoisXL0"' ' ' •'" Sr:mde P£CCad°' ™° é «r-deu?' Z, f

* P.enilra<:ia 1»'- o padre Roxo med? o'„Vh ,

díU"",e h-Car -0m •' boca dc m°lbo na piade água benta durante cinco minutos...— Ai! que estou perdida, senhora comadre' AÍI•ll,mtnem,Perdida!,-dC^a **<** B°"ifada- ™"P"Í»num pranto convulsivo. Ai I que estou perdida I

gar a om™ QUÍ,t'ria' esPan!ada' tema em vão soce-

«„ ~

Y*r--°_< comadre! Que tem? Então que é isso?Soccgue .'Penha modos! Que é isso ?...E a Bonifacia, chorando sempre:Ai, comadre! é que si elle me dá a mesmapenitencia que deu á senhora, não sei o que hei de

Por que, filha ? por que ?„,„

—Porque. porque... afinal de contas... euassX

C0""? & '¦'*-¦- hd de tomar um banho deassento na piai.,.

Clientela... de amorLICOR TIBAINA

O melhor purificador do sangueGRANADO & C.« - Rua 1° de Março, 14

Doutor, salve meu marido I Veja como ellepadece! '

Está nas vascas da morte, dentro em pouco tudoestará terminado I( Abraçando o medico ) — Ficar-lhe-ei eternamente

grata si o salvar, meu senhor](Beijando-a). Console-se .... .

_ —(Correspondendo o beijo com calor). Não possomais achar consolo sem elle no mundo !_ —(Descrente). Quem sabe ? Elle não sabia apre-ciar o thesouro que possuia, já era velho...(Chorando). Era forte... Bem se vê que odoutor não dormia com elle.

(Salvando as apparencias). Felizmente, minhasenhora....( Carinhosa ). Mas por que não o salva ?Não está em minhas mãos. Chegou-lhe o mo-mento; que poderei fazer ? Bem vé que me esforcei( Abar.donaudo.se completamente aos braços do me-dtco ). E eu lhe sou muito grata...Emfim, vou ruceitar.(Na sala, sentado). Por que não se senta nasminhas pernas?...(Sentando-se). Promettc-me salval-o ?Sim I Mas assim, não... Não se sente assim.Como então 1Frente para mim... Quero admirar-lhe a bellezacorrectissima do rosto oval...

( Condescendente. ). Faça tudo, comtanto que salvemeu mando...Vamos ver isso...Mão receita ainda ?Unamos os nossos lábios, erga-se um pouco,quero endireitar-me. Agora sim... prompto IO doutor è.. .1(Suspirando). Não tanto quanto eu desejava...Pôde escrever commigo assim sentada sobre si ?...Pois não I E aqui está a receita ! Asora... oueseios I.. r, 1

C Amorosa ). Insaciável!Sou I Podemos dar-nos as mãos... E agora vaeficar independente e senhora do seu nariz...Não I Scrtii.,. sempre... sua 1...

LlXGüARUDO.

Caixinha de estalosPonto & Viiígul. -Ahi vão os. dois quartetos doseu soneto intitulado Tentativa :

«Bem sei, oh.' minha flor, que estás zangadaCommigo, sem haver motivo justo ;Depois ei'eu obter, com tanto custo,Tu seres minha doce e terna amada.Bem sabes, minha fiór, que não é justo,Por motivo tào frivolo, ou caçuada,Traseres a minh'alma tristurada.. .Bem sabes, minha flor, que não é justo !...»-

Diga-nos agora si é justo considerar esse trabalhodigno de ser publicado. Mas não desanime : faça novatentativa e talvez produza coisa que se veja.Miragaia — Si mandar outra estopada igual á quenos mandou com o titulo de "Pesca do carapicú" so-mos obrigados a pedir um "habeas-corpus"

preventivolldades

na° " 10S m cadcia das suas nojentas boca-Ha muita gente da sua laia mas que tem ao menoso bom senso de não importunar os racionáes.Mimi-Titi —Fale com o nosso companheiro Lin-

gua de Prata que lhe pôde dar as melhores informaçõesQuanto as figuras que nos pede, encontra nos nossosÁlbuns de vistas .

No mais, D. Mimi-Titi, cá estamos ás suas ordens.Tucano &C.*« — Já sabíamos que só por motivomuito forte deixaríamos de ter sua bella collaboraçào.Nao ha que desculpar e ficamos immcnsameme satisfei-tos por ver que a illustre firma ainda faz... negocio na

praça. *

ãíjêrtITí^rLãdãíEmfim ! Já se acha á venda o colossa] romance de

arrosoA Cabeça do Carvalho . . ....

original do único no gene.-o, o nosso, muito nosso?;J«j|exclusivamente nosso Vagabundo

Preço, 2SOOO. Pc!o Correio, 2SSOO

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,< y/O RIO NU — iS DR SETEMBRO DR 19,2

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avulsos. — NOVIDADES POB TODOS OS VAPOKES.Braz Louria

RUA DO OUVIDOR, 1S1 - RIO DE JANEIROTelephone n. 4.677

O PORTENTO

-¦ Seu irmão é rapaz dc iiuclligcnciaQue lacilmeillc.çoinprcllcndc ludo;Dizem que faz progresso em seu estudo,lia de ser um luzeiro da sdencia.

Adoro o seu talento c a paciência ;l-aço-llle bom juizo e náo me ilhldo;A lebre tle saber tem por escudo,Quando fala é lorreme dc eloqüência.

liu perto delle fico envergonhada,Muito embora .sabendo ser amada,E ser-lhe uni coração dos mais lieis.

Thesouro-de saber c de poesia,Eu guardo com amplíssima alegriaOs versos que me fez de quatro pés. ..

Camisinha.

ruylCOMO ESTOU Cri-.

gosto? ° ta"umo!':ldo ° "l"1-'11- 'lu- esiA sentado, não é? Pois náo te gabo o

— Por que i IV mais bonito do que o teu, aquelle que se levantou do banco 'da mulher y,°y

'-" Vm':' my dissc 1ue ° homem 'llHJ ";i0 k™« dianteua muuier que ama nao presta para nada.

Nao ha nada mais estúpido do que ler um livro sem graça, sem espirito,sem interesse, e que muitas vezes custa um dinheirão. Tois nós vendemos o que"ha de mais alegre, interessante e espirituoso, pela ninharia de 25, 1S500, iS, etc.Rua do Hospicio n. 2:8.

Ay;y yyy-.••>_•-"':'-

ímêÊm

f/'WÊÊ:

Madame IViinetEslá no prelo esta interessante novella da lavra deLewis Edward, em que é narrada a historia de unia vir-Intuir senhora, que linha por costume fazer todas as con-cessões aos homens que a requestavam, náo lhes per-imitindo, porém, que chegassem ii gosar o seu amorsem lhe ministrarem o indispensável ãperiliva.Primorosamente impressa e illustrada com gravurasadequadas,

MADAME MINETconslitue o terceiro volume da apreciada COLLECÇÃOAMOROSA, cujos exemplares são vendidos pela insi-gnincante quantia de

SOO réisacerescida da de ;oo réis si o livro tiver dc ser enviadopelo Correio.

Sendo os romances dessa collecção muito procura-dos logo que são expostos á venda, avisamos aos nossosagentes c aos leitores do interior que acedamos desdeja as suas encomniendas.

Os pedidos de fora devem vir acompanhados darespectiva importância e ser dirigidos a A. VELLOSO,Rua do Hospicio n. 21S.

COMO ESTAVA

A collaboração neste jorrial é francares. Os trabalhos enviados, entretanto, sao juizo da redacção, que os publicará oo entender.

Em caso algum serão restituidos os c

Pomada Seccativa de São Lázaro _. -• ™í--> y quer feridsangue ; allivia qualquer dor, como a.erysipela e inhecida em todo o universo. Rua dos Andradas q<

Continua em pleno suecesso o estupenD. Villaflor, com S sugestivas

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Álbum de VistasESTÁ A VENDA

o li» numero dessa esplendida collecção de p-hoto-gravuras, justamente denominada Collecção deFogo, pois a contemplação das scenas nella estampa-das, tiradas do natural, e a leitura dos primorosos versosque as acompanham constituem um excitante dos maisenérgicos para os organismos depauperados, infiltrando,lhes no sangue uma lava incandescente capaz de re-ini-mar um defumo. ,

Accresce que o Álbum foi confeccionado demedo a caber no holso interno do paletoí.

ElLE - Quando chegarmos ao llio, podei-i conceder-me ¦ ira cntrcvisl.i ? Co-llhçço uma casa muno discreta onde nos codciemos encontrar sem o minimoperigo.

Ella — Eu sou uma muum logar .seguro, nr,o lhe con

r honesta c pero o guc ptíde. . .

ao previno-o dc que. náo sendo

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Atrua Japonezo- Não ha oulra que tonea pelle 11 .us macia. Ij.i so cabello a cór que se desejaE tônico, faz crescer o caix-Ilo e citirpa a caspa.—RuiHn'. A im'-:,v*k ci-

W^Jyê Ifv^- WT P

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jf^-Zy^-.-, p. * .y>%\'. poretij h.i inLund.i

do.s Antíradas <.);.1) r RIADO- Salve se depe-MO nospF.nr— Não h.i rvriijo:

tão nipt/Tti.lo, ijiic ,i .t»ua n;3ü lu dc !".ili.

kJki f-S-A-..^ .M^tl^Jt.

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\~___SItapera uni pouco. Id.llina. A praia aindaesta deserta: uao vás tomar banho já.Vou, sim: bem sabes que não gosto detomar a vista de iodo o mundo. ..

—- QlIc bcllas cõrcs! Sim, senhor: Pcmse vé o efTeito dos ares do campo!

— E do Peitoral de Angico Pelotense,meu caro ! Não fosse esse

'milagroso xa-. rope, e cu já teria balido com o... pé na

cerca !

A neurasthenia, moléstia que tem ?om-bado de todos os recursos da seiencia queíjarante o passaporte para o outro mundo,è lacilmente combatida com a leitura esti-mutante dos satânicos romances que ven-demos em nosso escriptorio ã rua doHospicio h. 2ltí.

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-O haiueo — Trouxcstc o tinteiro, mas esqueceste de trazer a caneta

.. _A jMUtHBK — ^:io é preciso ; podes metter mesmo o dedo. A tua canetaja nao funcaona...

II

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1 vi^^í,7:::;::^-*^lw\ e vias ur!narias. Praça Tiradentes n. 7, das 2 ás ;.

'3LMMÍM ~ ?"'beV

0.'"'';'-X''*;''-I;n apanhoii-me homem a geito c deu-me uma beijoca. ''ÍÚ>?&>Ê\\2 _,,. ,X ri M"

°S ' '"e dii ''";" '-"' ú c" ° P,ovo-'0' di-™ mesmo tres r.

ir.cend.u no hotel !11,' 1T1. ...... ¦._....

oixbsort- O' menino, pois vcvC". não sabe quantos fracos ,em ohomem f! Dois, seu burro I

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í -^ ...:-^^. .-iisa*i*i___„

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O RIO NU — tS DE SETEMBRO DE i9r2

O

Amor... de consolação__u deixara de ser amante de Ermelinda por causadeste meu sangue desgraçado, indomável, que iame tem pregado mais de uma partida.tra ella que eu desejava, por causa delia é que co-niccci a freqüentar a casa da Rosa, uma pensão de mu-.heres, ai, na Avenida Mem deSá; entretanto, umanoite, sem saber como, vi-me nos braços da Ziroca, emquero nunca pensara. '

Isto é, cu bem sei como isso se deu. Foi um dosmeus assomos sensuacs, a que não sei resistir, c que ellasouce provocar. >•_*..*Quando me tornei assiduo em casa da Rosa, todosperceberam logo que aquillo era volta de paixão.. Maspor qual ? Ninguém o sabia. o--.iu.is,Quando dou para amar não sou de confidencias

guardo segredo ate o ultimo momento e só depois quê•Im o cole na presa é que falo nisso. Não lia nada maisridículo do que um homem dar a conhecer que gosta deuma mulher antes de a ter conquistado._ Ora, havia nessa época, na casa da Rosa, tres rapa-risas ilisponn-e.s - isto é _ sem rabicho; ficaram todasires alerta para ver com quem era o meu plano. Anto-nictta, uma loura gorda e indolente, que se deixou ficara espera, sem grande interesse ; Ermelinda, que se con-icntou com observar-me, e Ziroca.

_ Esta era uma portuguezinha magra e pequenina •muito pequena e muito magra, com uma carinha bonita'mas um corpo raiudo, secco, iodo nervos, um corpo dêrapazola, quasi sem formas, denunciando hysterismo cdegcnerescencid, desequilíbrio nervoso.

Francamente, eu nunca seria capaz de me apaixonar£_,,

'' 'k * em. camara^gem, sympathia, mesmoporque a pobre rapariga não tinha sorle para amores eandava sempre desprezada.

Aluguei um quarto na casa da Rosa, um quartoque ficava exactamente entre o da Ermelinda e o da™7,Y

™dei,rae Para «> '««'vido a tingir indiffe-rença durante algum tempo, para deixar passar a curió-sidade e tratar então da minha vida.Ingenuidade de apaixonado. A escolha do quarto.ornou claro que o que eu queria era com a Ermelindaou a _iroca.Ora, como esta ultima não parecia digna de inspirarsentimentos ardentes, hcou evidente que o objecto dcmeus sonhos era Ermelinda.Estava descoberto o meu segredo... e isso fez com

que a rapariga prevenida e certa de que era amada cor-lasse de cima, fazendo-se manto de seda, altiva c orau-lhosa. sPercebi que ella estava disposta a judiar commigo cabusar da paixão que inspirara e exigir toda a sorte desacrifícios para ceder.Fiquei furioso. Si ella nada soubesse, eu levaria ascoisas de tal geito que ella havia de cahir como uma

or U SCm I"-'rcebe'' 1uc cu «mbem estava mono

Mas assim... ella sabendo tudo, ia-se fazer rodadaevitar os momentos de perigos e obrigar-me a pedn- '

Dei o desespero, pensei até em deixar, renunciar aconquista .. mas metteu-se-nie em cabeça que eu haviadc possuil-a, e quando me dá fome de uma mulhertí o diabo 3Fiquei, mas não dei o braço a torcer. Não me atireilogo Ao contrario, para moel-a um pouco, para fazel-aduvidar da paixão c quebrar um pouco o orgulho, paraver si era amado, s, chegava, simulei a mais completaindifferença para com ella e estabeleci grande intimidadecom a Ziroca.Note-se porém, que tive o cuidado de mostrarbem claro a /..roca que não tinha sobre ella nenhumaintenção... de amor; que era camarada e nada mais..1:11a acecitou esse accordo tácito; mas por queacecitou a velhaca f HFingiu lambem que nâo esperava de mim nenhumamani.estaçao de desejo, que se contentava com a minhaamizade sem interesse, e deu para me contar a sua vida

E__taX„"com arK rcsis"ados"- «» ¦«-brolhar!

""^ ° la<Jr3o2Ínho- e eu L> *>ue ¦*« deitei em-

F.-.^J^10 a P°b-rí r''pf'S-' Passava u™ vida triste.1-ora casada, o marido a abandonara. Ficando só e semrecursos, .receitou propostas dc um advogado elegante

que j.i no tempo do marido a seqüestrava. Mas o advo-gado em pouco tempo a deixara também.

Ziroca fora forçada a acceitar outro amante, depoisoutro, outro mais: até que cahiu na casa da Ros.i.Ia vivendo. Não se podia queixar por outro lado'-no fim da semana sempre tinha com que pagar a pensãoe ainda lhe sobrava para se vestir decentemente... Maso que a ralava era ver que as outras tinham amanteslixos, rapazes que se prendiam, que as amavam.., aopasso que ella só tinha amantes dc passagem. Nin-gueni se prende a mim... eu não sei como é que asoutras fazem. '

Ella dizia tudo isso sem mostras de tristeza cx;i"e-rada e sorrindo até, mas de modo tão duvidoso... °l-azia pena. Afinal devia ser humilhante para ellaver as outras adoradas e ella tratada com desprezoreduzida no pape! de raitchina de goso que o homema

junta contra si no momento do espasmo, mas lo"oabandona sem uma recordação, sem uma palavra dcternura.Levávamos assim horas inteiras a conversar Euinteressado por aquella miséria sentimental, ella satisfeita

por encontrar emfim uma pessoa amiga que a ouvisseque se compadecesse de suas magoas... Pelo menosera o que cila dma.

Eu, por mim, juro que, mesmo quando ficava apalestrar no quarto delia até ás tantas, nunca me veiu ácabeça a idéa de provar o sabor de seu corpo.

Emfim, exactamente por isso, ainda mais pena eutinha delia,Ziroca me contava agora todos os incidentes de suavida, até as suas aventuras passageiras, a preco lixoAssim, um bello sabbado, cu soube que cila du-rante toda a semana não tinha tido,., hospedes. An-dava por ahi nos theatros, nas ruas, mas ninguém aseduzia, ou por outra, cila não conseguia seduzirninguém. °

Havia baile nos Democráticos. Todo o pessoal dapensão ia. Fui também.

Estava um baile esplendido. O salão cheio, muitaalegria muitas mulheres!... Como me convinha pa-recer dcsprcoccupado, dansei muito e cahi na pandeeacomo um louco. 6Eram ji quasi duas horas da madrugada quando eu

que andando aqui e ali, só tinha olhos pata Ermelinda!dei com a minha camarada Ziroca encostada ao recantode-uma janella, sozinha, olhando para a rua.„,. T Üiil' 'iuc é 1ue esta fazendo aqui tão quieta 'JSao dansa '

Ella voltou-se e calmamente, sem revolta nemrancor, respondeu:Ninguém me tira.

Era natural. Nào faltavam mulheres nessa noite nosDemocráticos... A rapaziada atirava-se ás outras e dei-xava-a para um cinto. Tive um impulso de dedicação.Pois vou cu dansar comtigo.Ah I Si vocês vissem o olhar de gratidão com queella acceitou! E o ar radiante, orgulhoso com que ellasahiu a passear .pelo salão ao meu braço ! A banda dcmusica tocou um maxixe... começamos a dansar. Eraa primeira vez que cu pegava o corpo de Ziroca ; ellaenlaçou-se cm mim como cipó num tronco. Nunca vidansar agarrando ao homem com tanto estreitamentoO seu rosto parecia em êxtases; com os olhos semi-cerrados, a boca entreabena, as faces coradas, ella pa-recia gozar immensamente a volúpia daquella dansacaprichava e ondeava, torcia o corpo todo, conservando-ósempre tao ligado ao meu, que eu sentia o calor de suacarne na minha, presa entre as suas.

De repente, senti Ziroca cambalear, o seu corpopesou fortemente em meus braços... Parei, puxei-apara um lado, sahindo com dificuldade do meio dospares em movimento... Ella continuava segura a meushombros, apertando-me furiosamente... Depois comum longo suspiro, deixou cahir a cabeça.

Havíamos chegado á sacada, sentei-me a um banco,e ella ficou arquejante, oceultando o rosto nas mãos.Indaguei inquieto :Que foi ? Que é que está sentindo ?

Ella respondeu com voz entrecortada, palavrasso.tas: rVocê não imagina ! Nunca me aconteceu isto.tu me excitei tanto... dansando... que não me pudeconter... rConter o que? Diz o resto, rapariga... Aca-baste... a confissão? bAcabei... —murmurou ella, com o rosto es-condido — foi quando você parou... Náo calculascomofiquei... tenho as pernas bambas.,.

_ h a sua respiração sibüava arquejando. Fiquei estu-pefacto. Como tstava aquelle corpo exaltado, como esta-vam aquelles nervos sedentos de goso.. . para ella fazeruma coisa daquellas no meio do salão, só por dansarum maxixe...

Ao mesmo tempo senti-me lisonjeado.Que diabo! Excitar uma mulher desse modo., iiiera honroso.' 'fiquei a observal-a. Outras pessoas vieram tambémver o que era aquillo, mas logo voltaram a dansar.Entretanto, Ziroca continuava sentada c tão abatida

que comecei a me assustar seriamente. Estava extrema-mente ^ pallida, com as mãos geladas e o seu rostoexprimia um cansaço estremo...Estás melhor ?— perguntei com um sorrisomalicioso.Ah ! agora, acalmei-me — disse ella corando.—Alas que coisa sem graça! estou que mal posso memexer. *Você deve tomar um cálice de vinho do Poito.Nao; o que eu preciso é ir para cisa. Voumandar chamar um carro.Está doida ? Voei não pódc ir sozinha,Mas que è que eu hei de fazer t Náo possoesperar pelas outras.

Com effeito ella não estava em condições de sahirdo baile sozinha... mas insistiu...Não faz mal! O que eu preciso é descansar,

ficar socegada. Vou muito bem no carro._ — Mas lá não ha ninguém. Você pó.ie ter algumacoisa. n

Não tenho nada. Não le incommodes commigo...Não — protestei eu — não podes ir assim...( fc mesmo por humanidade, porque não tenho almapara abandonar uma creatura doente, resolvi de repente)-Eu te acompanho...

Não é preciso — exclamou Ziroca sinceramente.iltiicra por me incommodar... Você não ha de deixaro baile... por minha causa.Havia nesta ultima phrase uma tal humildade, umlal desprezo por si própria, que fiquei commovido.

. Coitada! Ella própria não se julgava digna da 'minha attençao. Isso ainda deu mais força á minha idiaPobre rapariga ! Ninguém fazia caso delia. Pois ia euleval-a.

i No carro ella foi todo o caminho quieta. Por cor-tezia instmctiva, ou pelo habito de andar de carro ànoite com mulheres. , . passei o braço pela sua cinturapara araparal-a dos solavancos. Ella' aconchegou-se, eassim fomos immoveis até sua casa.

A' porta cila me disse que voltasse dali mesmo eeu, para mostrar generosidade, para mostrar que nãoazia questão de perder tempo com ella, insisti emleval-a até o quarto.Mas ahi fiquei sem saber como me retirar. Era

grosseria deixal-a assim, para voltar ao baile.De repente, ella atirou-se vestida sobre o leitonum accesso de pranto súbito, inexplicável. 'Era de certo um phenomeno nervoso, a reacção daexaltação de ha pouco. Mas eu não posso ver umamulher chorar... Não está em mim. Nem que eu saiba

que o choro é falso... fico numa afflicção terrível IDemais eu sabia aquella rapariga tão infeliz,., Procureiconsolal-a.— Que é isso, filha ? Que tolice I Por que chorasassim ^Ella não respondia, e chorava cada vez maisTomei-a nos braços, acariciei-a como uma criançaUlla continuava a chorar, mas deixou-se cahir sobremim, quieta, apertando-me convulsivamente.Eu não sabia o que lhe dizer. .. então beijei-a,Aquc le corpo de mullier, tão gracil, tão miúdo, aban-donado sobre mim, causava-me dó, e de ha muilotempo levantava em minha carne um incentivo subtil.

,u. i ,,' Â'? ° mc,hor consolação... Por que nãolh a dar ?! Ella havia de ficar tão feliz com isso, tãoorgulhosa... Beijei-a intensamente, puxei-a para mimElla vibrou ioda, procurou febrilmente a minhaboca, murmurando :— Ah I meu Deus ! lu I... Ha tanto tempo que eutc quero!.., '

No dia seguinte, toda .-, pensão sabia que cu eraamante de Ziroca.

'Li. Fidelis.EDITAL,

Dc ordem da autoridade competente, fazemos sei-ente ao respeitável publico em geral e aos amigos doRio Nu cm particular, que estão á venda os ns. t, 3,3 e _ do Álbum de Vistas, a i$ooo cada um!

Mada_eMinet^-ç-n^-_aque brevemente os noivos lei-tores terão o prazer de apreciar. E' uma interessantehistoria de uma diva que, para ceder em m.ucria deamor, exige grandes sacrifícios de seus adoradores. Por

emquanto só podemos adiantar que a impressão vae seresmerada juntamente com algumas gravuras de apuradogosto, pe.a módica quantia de 500 réis.

Em nosso escriptoriô vendem-se os clichês servidosna folha.

ii\*.;-

•*#&'' fifâ^m.tip

Bibliotheea d'0 RIO NUAcham-se á venda em nosso escriptorio os seauin-tes romances: 8A CABEÇA DO CARVALHO - Pvrainidal traba-lho do bestunto do incomparavel Vagabundo, 2J000 •

pelo Correio, 2S500.SCENAS DE ALÇO VA - Interessantíssimos episo-dios da vida de um pobre copeiroque acaba como patrãoda patroa, tSsoo; peio Correio, 2Sooo.AMORES DE UM FRADE (> edição, n. , da« Collecção Amorosa ») - Escandalosas peripécias deamor prohibido, acompanhado de interessantes gravurasVerdadeiras scenas dignas da antiga Roma. Preço, sooreis. Pelo Correio, Soo réis. 'NOITE DE NOIVADO (n. 2 da «Collecção Amo-rosa) —Ep.sod.os picantes entre um casal recem-unido

pelos laços do matrimônio, contados por Matliusalém50o reis; pelo Correio, 800 réis. '

ÁLBUNS DE VISTAS - Collecção deFogo, contendo cada um oito gravuras tiradas do na-tural, impressas em papel coucU de t* qualidade e acom-panhadas ue bellos versos explicativos de cada scenarepresentada. Estão publicados os ns. I, 2, 3 e 4 Preçode cada um, 1S000; pelo Correio, iSjoo.

Todo» na livro» acima citado, .«a» .Ilustra,do» con. gravara, tirada*, do notara..O DONZEL — Aventuras de um moço acanhado e

que as circums-ancias íi/.eram o maior conquistador doRio, iS; peio Correio, i5,co.UMA CEIA ALEGRE-Engracadissi.ua parodia á«Leia dos Cardeaes», em versos brejeiros. Tres respeita-vais padres contam suas aventuras amorosas, numa lin-

guagem de alcova, sem peias... Preço, 500 réis. PeloCorreio, Soo réis.

Os pedidos dirigidos ao nosso escriptorio, que de-vem vir, acompanhados da respectiva importância, emvaies postaes, ordens cornmsrclaes, dinheiro ou sellosdo Correio, serão utlendidos no mesmo dia e devem serendereçados aA. VELLOSO, Rua do Hospício n. 21S.

J3RIQ NU — iS DE SETEMBRO DE 1912^"jna das tardes da semana passada a EmmaMadre Abbadessa recebeu a visita de uma "feiticeira"

que levava uni balaio na cabeça, dentro do qual vimosos preparos para a feitiçaria que pretende essa esbreguebotar no hespanhol de pernas tortas com o fim deavançar no arame que o mesmo arranja na gaveta dopatrão. °

Cuidado, sua Madre Abbadessa I Olhe que suecedecom elle o mesmo que aconteceu com o Dario 1Contaram-nos que a Zézé Não Estou Acostu-mada vae tomar o Elixir de Nogueira do chimico Sil-vena, para purificar o seu sangue estragada pelo excessodas cavações nocturnas.Acostume-se e cure-se depressa, sua funccionaria IA Diana, bella e formosa como nunca, voltou

para "as zonas", aboletando-sc na zona Praça dosArcos 3S. *Brevemente teremos alguém armando novas fitas .

pohciaes fCreme das Naiades — Infallivel paracurar sardas, manchas c todas as aficecões da pelle. A'venda em todas as perfumafias.Anda furioso o guarda-livros Victorino com asnotas que temos publicado sobre elle e a jovelina PataLarga.

Não se metta a... sebo, seu coisa; olhe que nós játivemos cm nosso poder as cartas escriptas por si á PataLarga, nas quaes você lhe promettia casamento. *Cuidado com a linguinha, do contrario transcre-veremos alguns trechos das mesmas !Disse-nos a Cora, ex-directora do Senado, queo Leal nada tem a ver com os seus passeios com a suainquilina Judith Esbregue.Agora é que a encrenca é... preta 3Ainda continua atacado da neiiraslheiiia o RamiroChapelc.ro. ,Seria bom que a Zázá, da zona Riachuelense 7, lheapphcasse uns banhos de páo de marmcllciro e umasIncçOes de mão na cara afim de ver si o Ttagndo nãoconta tantas rodellas 1

Continua o Ghira, aquelor creador do humo-nsnío no Rio de Janeiro, a fazer suas filas dizendo quequebra a penha do Zéantonc.

Tome juizinho, seu pateta 1 Pois não vé que quantomais você se ralar mais espinafrado será ?

VIMOS..... .a Zézé fazendo uma fila com um zinho nas esca-

das da casa da zona Praça dos Arcos 3S......a Emma Madre Abbadessa, na quarta-feiraultima, comprando um vidro de tintura para tingir oscabellos...... o figaro Almeida acompanhado da sua mãezirtha.Kosita Carangueijo, na zona Mem de Sá..... .0 Ramiro Chapeleiro ameaçando dar com a carana mão do Frei Mahomet, nas escadas dos "Exccn-

tricôs '. . .'.. .a Amélia da. zona Mem de Sá fazendo fitas nazona Lapa....-¦.¦¦¦¦' . ..a Mariquínhas Quinhentos Réis beijocando umbarbeirinho...

.. .na zona Carioca a Annita Russinha...

.. .a Maria Babona atuando o Horacio Páod'Agua...

.. .a Amélia Resto dos Outros furiosa com as notasda secção "Nas zonas"...

.. .a Emma Madre Abbadessa, na zona Evaristo daVeiga, perseguindo.o pequeno hespanhol...

Vé Tudo.

ALTA CAVAÇÃO

Nas Zonas... Concurso chie

\_J figaro Almeida, depois que a Marlauna Ranzinzalhe amarrou o lalãõ, atirou-se aos braços daKosita Carangueijo, levando certas vantagens que não

podia levar com a outra.já é ser descarado, seu moço !A Maria Babona, da zona Mem'de Sá ti, pr0.metiçu ao Pimentel as "caricias" de seu "tótò" casoelle deixasse a Marianna, o que conseguiu.Continue a dar essas "caricias", sua funccionaria,.

mas tome cuidado com a Ranzinza, porque ella temmáo gênio !A Eintiia Madre Abbadessa, da zona Praça dosArcos 42, arranjou agora um hisnèle, não dando uma(olga no pequeno hespanhol, que além de iodos osdeieitos tem as pernas tortas.

,A.° „1U0 dizem, a Madre Abbadessa só Ihcdá as"caricias" do seu velhusco "cachorrinho" e nas horasde folga algumas variações de clarineta.Só mesmo com essas "caricias" é que você, suavelhusca, poderia arranjar um moço 1Por que será que o Ricardo vae iodas as noitescom a L.ua do "Canteiro"

para os lados do Caitete ?Será com medo da Mariquínhas Paulista!

. _ — Viiò entrar cm uso da .-( Saúde da Mulher asIimccionarias Mariazinha Canaveie e Marianna para for-titiciirem os uteros enfraquecidos, devido aos excessosdo recado que cultivaram por muito tempo.Que tirem bom proveito...A Zézé Não Estou Acostumada, da zona Praçados Arcos 58, é uma cavadeira rival das ajuifi. Alunccionari.i cava a vida p'ra burro, até de madrugada.V oçe assim acaba na espinha e o dinheiro não lhesalva l

A Pequenina Cegonha iodas as noiles vae ágarage esperar o Didimo para passearem.no Leme.Isso assim prejudica muito o maplu du ehaulleursua funccionaria I

A Mariquinhas Quinhentos Réis voltou pura aszonas com uma mania esquisita : — a todos que passampe.a porta da casa da Alice Cavallo de P.io, a funecio-nana tira-lhes o chapéo.

O pessoal1 ainda não afrouxou na cavação paraprovar "qual é a casa de modas mais chie e melhorfreqüentada nas zonas"

Até o dia 16 do corrente, recebemos votos para asseguintes casas:

Mére Louisc, Copacabana—58 ; Rosinha,.Hospício-;I9 — 45 I Mathilde, Uiachuelo 9 —38 ; Dolores, Hos-picio 214—31 ; Margarida, Senhor dos Passos 84—29-Marocas, SanfAnna 119 — 22; Rosa Fernandes, Memde Sa 55 — 19 ; Nenem, Mem de Sá 6; — 16 ; Leoiior,Rua Formosa 213 — 8 ; Libania, Hospício 235 — 6.

Continuamos a receber os votos para esse concursoe para isso basta preencher os claros do coupou abaixo eenvial-o ;'. nossa redacção, yité o dia 30 do corrente, aomeio-dia, afim de fazermos a apuração gerai.A "casa de modas" que maior numero de votosobtiver será premiada com um "habeas-corpus" per-petuo,

Um pouco de historiaQuando Napoleão invadiu a Rússia com o seuexercito que tantas humilhações já havia feito, estavalonge de suppor que o gelo daqucllas paragens pudesseoftuscar. o brilho de sua estrelia.E os tempos se passaram rapidamente, e aquellevulto magestoso que governara quasi todos os thronos

da Europa, morreu prisioneiro de guerra, longe da pa-tría e despido de seus ouropéis.Nós não tivemos nunca as glorias de Napoleão, mas

podemos garantir que não lia gelo que olfusque a nossaestrelia de palpiteiros, nem ha general que nos possavencer na lucta pela vida.

Vejam os resultados das ultimas extracções :Dia 11—Antigo, Vacca, 199; Moderno, Co-ora, S34; Rio, Cachorro, 11S; Salteado, Ve-ado; 2» prêmio, Cavallo, 142.Dia 12—Antigo, Urso, 992; Moderno, Cai--

neiro, 425;, Rio, Gallo, 352; Salteado, Ma-caco; 2« prêmio, Cabra, 723.Dia 15 — Antigo, Burro, 509; Moderno, Ele-

phante, 245; Rio, Gato, 154; Salteado, Co-bra ;

'2° prêmio, Porco, 272.

Palpites do João Benguela

941—42—344m530—29—931

1KF272—70—169 StJ—13-

$BA "casa de modas" mais chie e melhor fre-

quentada é a de

Rua.

SS7—60—45S 706—05 — 108

Madame Josephine

Cobra Macaco Touro Perüi33 66 83 80

Língua de Prata.

Loterias da Capital FederalSabbado, 21 do corrente

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Liv— o iio:-.is-;o i'.;

s acostumadas /-.'.A.eua está novamente fazendo

om 11 Maria Babona do "Can-

Coisns. .. Jl- páo d\igua '.— Muito d-a-sgostosa anda ultimamente a Adelaide,'

por «usa Ju ausência da vjesughl Augura.Quer ura conselho, im. Adelaide ? Procure aOlinda e. . . cimsAe-.e cor., ei'.i I

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597—99—200â

753—55—r-já

2-21-924 996—93—294 iS—20—117

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Madaj.e.': Xakalalak.

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O RIO N_j__-__- 18 DE SETEMBRO DE 1912

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A mulher - Que tem isso? Ao menos elles gabarão o teu bom gosto e terão inveja Je ti, que és o dono da mulher e do cachorr

ls ae Está á vendi este extraordinário e vibrantissimo romance deD. Villaflor. com 8 gravuras impressas em papel assetinado, ondeo seu autor pinta scenas vivas, com a verve que lhe é peculiar.••reco. isnoa. r„|„ Correio, t$»M