Todos os direitos reservados. Este livro não pode ser ...ti, que ninguém te pode tirar (a não ser...

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Título: Rumo à Minha PlenitudeAutora: Isabel GonçalvesFoto da Autora: Júlio GonçalvesImagens Artísticas: Tiago Martins PardalPaginação e capa: César ÉvoraImpressão: LiberisISBN: 978-989-8865-43-4Depósito Legal: 444834/181ª edição: setembro 2018

EDIÇÕES MAHATMATelm: 967 319 952www.edicoesmahatma.ptemail: [email protected]: MahatmaEditora

Todos os direitos reservados. Este livro não pode ser reproduzido, no todo ou em parte, por qualquer processo mecânico, fotográfi-co, eletrónico, ou por meio de gravação, nem ser introduzido numa base de dados, difundido ou de qualquer forma copiado para uso público ou privado - além do uso legal como breve citação e críti-cas - sem prévia autorização do editor.

Isabel Gonçalves

RUMO À MINHA PLENITUDE

Programas para aprender a curar problemas de natureza psíquica

e emocional do quotidiano

Técnicas de Meditação & Mindfulness, Psicologia Positiva, PNL e Coaching

aplicadas à Auto-ajuda

ÍNDICE

pág. 9 Preâmbulo

pág. 11 Agradecimentos

pág. 13 Prefácio

pág. 17 Apresentação

pág. 19 I – Algumas conceções e princípios norteadores (ou como facilitar a comunicação com o leitor)

pág. 21 II – Ferramentas para os seus programas – Aprenda a conhecê-las e a praticá-las

pág. 23 1. As questões que importa ter sempre presente num Programa de Auto-ajuda pág. 23 1.1. Porque é que (só) a Autoajuda é que realmente acaba por resultar?

pág. 24 1.2. Porque é que é importante compreender a sua situação pessoal?

pág. 26 1.3. Porque é que compreender apenas não basta?

pág. 27 1.4. Porque é que (só) os exercícios simples é que funcionam mesmo?

pág. 28 1.5. Quando é que o seu empenho vai finalmente fruir e produzir resultados visíveis?

pág. 29 2. Ferramentas para a sua oficina – A: Quais?

pág. 30 2.1. Ferramentas técnicas – Meditação & Mindfulness; Técnicas da Psicologia Positiva (visualização criativa; afirmações positivas e trabalho com espelho; constelações sistémicas); Coaching

pág. 37 2.2 Ferramentas materiais – Equipamento necessário

pág. 38 3. Ferramentas para a sua oficina – B: Como praticá-las?

pág. 39 3.1. Meditação & Mindfulness vivencial: Compreender e criar as bases para a cura e transformação (Self-awareness & Self-Help Therapy)

pág. 39 a. Preceitos básicos de raiz filosófica e requisitos. Mitos e realidades.

pág. 42 b. Aprender a relaxar a tensão física e emocional colocando a atenção no corpo e na postura, na respiração, nas emoções, nos pensamentos

pág. 49 c. Aprender a desenvolver a visão clara e a melhorar os comportamentos: treinar a paciência, aceitação e tolerância; desenvolver a compaixão; criar resiliência

pág. 51 3.2. Técnicas da Psicologia Positiva: Limpar e reprogramar para preparar a via da plenitude (Self-Awareness & Self-Help Therapy)

pág. 59 3.3. Coaching: Assumir o comando das operações para o sucesso (Self-Help Coaching)

pág. 67 III –Programas para aprender a tratar problemas psico-emocionais do quotidiano

pág. 67 Stress e Ansiedade – Melhorar a sua compreensão e controlo (ou reaprender a ser Eu)

pág. 75 Distração e Alheamento – Aumentar o foco e a concentração (ou reduzir as “brancas”)

pág. 81 Depressão – Tratá-la por “tu” (ou aprender a amar-se realmente)

pág. 89 Doenças “físicas” – Preveni-las e tratá-las (ou ouvir sinais e escolher a saúde)

pág. 93 Conflitos – Melhorar as relações humanas (ou curar a relação consigo mesmo)

pág. 99 IV – Rumo à plenitude – Sem imitações nem limitações... (ou à laia de Fim)

pág. 103 Anexos – Fichas técnicas de trabalho

pág. 104 I – Ficha de Coaching (plano estratégico de mudança / crescimento)

pág. 109 II – Lista de pensamentos automáticos negativos

pág. 111 Bibliografia.

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Rumo à minha plenitude

PREÂMBULO

Este pequeno livro prático e despretensioso resulta de muitos anos de vida e de alguns anos consideráveis de prática terapêutica e de ensino. Resume alguma sabedoria e conhecimentos técnicos e empí-ricos que fui colhendo e assenta sobretudo no Amor que fui desco-brindo e desenvolvendo neste processo que é viver. É com base neste que radicou o desejo de partilha, refletindo assim a consciência de sermos todos um grande organismo vivo e, por essa razão, estarmos todos interligados.

Quando aceitei escrevê-lo, julguei tratar-se de uma tarefa fácil por já ter ao meu dispor muito material – as minhas crónicas e artigos na imprensa desde 2009, os manuais dos meus cursos, notas pessoais de cursos, reflexões… mas a ilusão gera falsa pretensão. De facto, quan-do me sentei para juntar e interarticular algum material escrito, em pouco me revi no que tinha em meu poder, talvez por me reinventar, morrer e renascer a cada momento.

E para que este pequeno “guia” não parecesse uma manta de reta-lhos, optei por “começar do zero”, deixando fluir a informação e a escrita, à medida que abordava os temas. Sempre que me sentava para escrever conectava-me com a fonte de sabedoria e alegria universal desejando que ela fluísse tentacularmente através de mim para todos os que leem estas palavras. Espero que goste dele tanto quanto eu gostei de o escrever.

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AGRADECIMENTOS

Em especial e em primeira mão, a quem sempre acreditou em mim e me desafiou para este exercício – à minha querida amiga Helena Mineiro, a mentora e responsável pelas Edições Mahatma: ela mere-ce o carinho e apoio do público pela forma como mantém, neste mundo cada vez mais digital, a esperança no veículo privilegiado do conhecimento e da comunicação de saberes e “formas de estares ou fazeres” – o livro impresso .

Em segundo lugar à minha mãe e ao meu marido-companheiro de trajeto por sempre me incentivarem a nunca desistir e a tentar auto-conceder-me o que consideram ser o meu justo valor; no universo espiritual e cultural em que cresci isto era considerado uma heresia…

E, “last but not least”, a todos os meus mestres vivos – aos meus familiares, aos meus amigos, aos meus alunos, aos meus clientes e coachees e a todos aqueles que se têm cruzado na minha vida (auto-res, instrutores,…) e que constituem a maior riqueza que consegui reunir enquanto fonte de aprendizagem do que eu sou e do que é realmente a vida.

A todos, e com muito amor, devo-vos tudo. Bem hajam.

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PREFÁCIO

A Plenitude Que Somos

Creio que a busca mais ou menos consciente da plenitude é a moti-vação fundamental, não só dos seres humanos, mas de todos os seres vivos, dos menos aos mais complexos. Cada um dos nossos pensa-mentos, palavras e ações, cada movimento do mais simples insecto, visa evitar o sofrimento e alcançar, manter ou aumentar o sentimento de felicidade. Não de forma fugaz, mas duradoura. É isso que desde sempre move e continuará a mover o mundo e a história humana.

Todavia, como bem sabemos, isso não garante que a plenitude ou a felicidade sejam encontradas ou mantidas, caso as experienciemos. Muitas vezes, a própria busca disso a que chamamos plenitude ou felicidade converte-se na mais crónica e extenuante forma de insatis-fação, frustração ou sofrimento, deixando-nos desencantados e cépti-cos acerca da possibilidade de um mínimo bem-estar poder ter lugar nas nossas vidas.

Quando isso acontece, podemos ceder ao hábito ou tendência de culpar as circunstâncias externas ou os “outros”. Se for esse o caso, talvez seja o momento de desviarmos a atenção do exterior para o interior, olhando para o íntimo da nossa mente e perguntando-nos sinceramente que ideia ou imagem de plenitude, felicidade ou bem-estar alimentamos e atrás da qual corremos. Como é que conce-bemos a plenitude, a felicidade e o bem-estar? Com o que é que os identificamos? De que é que os consideramos dependentes?

Se colocarmos e respondermos honesta, lúcida e corajosamente a estas questões, podemos muitas vezes descobrir que identificamos a plenitude, a felicidade, o bem-estar ou a realização pessoal com o acesso a bens, coisas, situações, experiências ou relacionamentos que, por sua própria natureza, tanto podemos conseguir e conseguir manter, mas nunca para sempre, como podemos jamais alcançar ou, uma vez alcançados, perder. Seja o que for que desejemos e procu-remos possuir para estarmos bem e nos sentirmos felizes, completos e plenos, desde que seja algo exterior e sujeito à mudança, escapa e escapará sempre ao nosso controle. O que, mesmo quando momen-taneamente possuído, nos deixa sempre na insegurança de no fundo sabermos que mais tarde ou mais cedo – o mais tardar no momento da morte – teremos de o abandonar. E assim as próprias experiên-

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cias mais satisfatórias da nossa vida são intimamente maculadas pelo medo de as perdermos.

Qual a alternativa a esta situação, que a mentalidade e a cultura dominantes consideram normal, mas que no fundo é uma normose, uma patologia da normalidade, pois na verdade, em nome da feli-cidade, só gera sofrimento? A alternativa é a mensagem das milena-res sabedorias tradicionais da humanidade, expressa com diferentes linguagens: se buscas a felicidade é porque a trazes no fundo de ti; não busques então fora o que tens dentro; reorienta o olhar e a busca do exterior para o interior (e para além dos conceitos de “exterior” e “interior”) e descobre que desde sempre és o que procuras; descobre a plenitude, a felicidade e o prazer de ser e do infinito que há em ti, que ninguém te pode tirar (a não ser tu mesmo); descobrindo-o, poderás relacionar-te de forma harmoniosa e livre com as pessoas e os bens externos, apreciando-os na sua justa medida, sem a ilusão de que possam trazer-te a satisfação duradoura e plena que só podes encontrar na tua natureza profunda e numa relação aberta e amorosa com tudo quanto existe, sem medo, apego ou expectativa.

É esta mudança da direção do olhar e da busca que está a acontecer na vida de cada vez mais seres humanos e que pode, a seu devido tempo, trazer consigo uma mudança de civilização. É esta mudança que pode levar-nos à descoberta fundamental de que somos infinita-mente mais do que habitualmente imaginamos, que somos seres de plenitude e não de carência, que somos seres de dom e não de posse, que somos amor e não avidez. É nesta mudança que reside a essência de tudo o que hoje se designa como saúde, bem-estar, auto-cura e auto-desenvolvimento. E é para esta mudança que este livro de Isabel Gonçalves oferece propostas de caminhos, métodos e exercícios, a partir do seu percurso de aprendizagem e de prática quer da sabedo-ria tradicional da humanidade, quer das formas contemporâneas da sua redescoberta.

Aspiro a que este livro seja lido e posto em prática com a motivação e o empenho de quem busca a plenitude, não para a reter para si, mas para a partilhar com os outros, com todos os seres e com o cosmos do qual somos inseparáveis. Pois só assim há Plenitude verdadeira.

Paulo Borges

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DEDICATÓRIA

Uma menção especial aos meus netos enquanto futuro devir… se é que eles não trazem já consigo todas as chaves …

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APRESENTAÇÃO

Este projeto constitui-se como um apoio simples a processos de autocura e de autodesenvolvimento humano para quem busca reen-contrar-se com a sua própria essência, o seu próprio bem-estar e a sua própria felicidade. Entenda-se como apenas, e só, um contributo, uma janela de oportunidade quiçá diferente.

Três princípios nortearam este trabalho, os quais o acompanham transversalmente em todos os capítulos:

– lembrar as pessoas do que elas reconditamente já sabem para se (re)empoderarem daquilo para o qual já estão capacitadas, encorajan-do-as ao resgate pessoal do seu próprio curador interno e da sabedo-ria intrínseca a cada um;

– relacionar, sempre que possível, ciência e espiritualidade, abor-dando algumas questões da sabedoria universal para a felicidade e bem-estar humano com algum conhecimento disponível de base científica, em linguagem não académica, pretendendo reforçar atra-vés do paradigma científico a sabedoria ancestral oculta que tantas resistências encontra ainda...

– disponibilizar alguma informação sobre processos e meios hábeis, simples e eficazes, para ajudar a alcançar de novo esse patamar onde todos finalmente se libertam e “curam” de crenças, limitações e mal-estar.

Assim, este livro não é mais do que uma “caixinha de ferramentas” ou um “livrinho de receitas” que pode usar (se/quando/como quiser) para o ajudar a tratar ou a crescer em alguma área da sua vida de acordo com os temas em que está organizado.

Em anexo, disponibilizarei algumas peças que poderão interes-sar-lhe, tais como fichas técnicas para o seu trabalho e algumas das muitas referências bibliográficas em que me inspiro.

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I. ALGUMAS CONCEÇÕES E PRINCÍPIOS NORTEADORES

Ou como facilitar a comunicação com o leitor

Para estabelecer uma ponte de entendimento com os que leem este livro, considero importante listar alguns “conceitos” (prefiro chamar-lhes conceções) inerentes aos 3 planos da obra – cura e desenvolvi-mento humano e pessoal. Pessoalmente entendo:

– a “cura” como um processo de regresso ao equilíbrio e à harmo-nia integrada das partes do Ser (isto é, dos planos mental, emocional e físico do indivíduo), favorecendo desta forma processos de homeos-tase interna nessa interação perfeita; quando esse reequilíbrio ocorre e as funções (cognitivas, comportamentais, fisiológicas, metabólicas, etc.) se restabelecem, boa parte do que chamamos de “doenças” natu-ralmente deixa de se manifestar;

– o “desenvolvimento humano” como o processo (independen-temente dos pressupostos filosóficos em que assenta, do caminho percorrido e do ritmo em que ocorre) em que o indivíduo vai apro-fundando o conhecimento e a consciência de si mesmo e - inerente e consequentemente - vai reconquistando o autorrespeito, a autoesti-ma, a confiança em si mesmo e nas suas capacidades à medida que vai melhorando a forma como se relaciona com o seu mundo “exterior” e resgatando a sua paz interior e qualidade de vida no seu dia-a-dia e nas várias esferas da sua vida;

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– o “desenvolvimento pessoal” como um conjunto de “ferramen-tas” (conhecimentos, recursos e técnicas) que permitem o crescimen-to do potencial humano.

Note que, em meu entender, as duas primeiras dimensões (cura e desenvolvimento humano) são processuais, isto é, vão ocorrendo e evoluindo a um determinado ritmo mercê das circunstâncias em que se vão gerando, enquanto a terceira (o desenvolvimento pessoal) pode ser adquirida e desenvolvida através do treino e da prática, fatores determinantes na integração dos conhecimentos para que a mudança possa ocorrer.

Em paralelo, existe em todo este livro uma “filosofia” inerente cujo conteúdo bebe em múltiplas fontes. Louise Hay, no seu método Heal Your Life®, retoma de forma magistral os principais princípios orien-tadores dessa filosofia, que passo a citar e que há muito pautam a minha vida. Refiro-os – não para que os adote (essa decisão é sua), mas para melhor compreender a mensagem presente neste trabalho.

Apresento-os de forma resumida em 6 grandes linhas de força:1. Tudo o que damos recebemos de volta;2. O que pensamos acerca de nós torna-se verdade para nós;3. Cada pensamento que alimentamos cria o nosso futuro;4. Cada um cria as suas experiências de vida através dos seus pensa-

mentos e sentimentos;5. Amar-se a si mesmo é a base de toda a mudança positiva;6. Podemos perdoar a nós mesmos e aos que nos prejudicaram para

libertar o passado.

Eles ressoam consigo?